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    Holstica 2004: Fitoterapia Em Cinco Movimentos

    Fitoterapia Em Cinco Movimentos

    FITOTERAPIA EM CINCO MOVIMENTOS

    Segundo diversas culturas milenares, as ervas so smbolos de tudo o que harmonizante evivificante, restauram a sade, a virilidade, a fecundidade, o parto e a riqueza. Foram osdeuses quem descobriram suas propriedades teraputicas, o que ilustra a crena universal

    que o equilbrio s pode vir de uma ddiva divina, como tudo o que ligado vida. Para oscristos, as ervas deviam a sua eficcia por terem sido encontradas pela primeira vez nomonte do Calvrio.

    anterior humanidade o uso teraputico das plantas, pois os animais, instintivamente,sabem quais e quanto das ervas devem comer para melhorarem de seus distrbios. O serhumano, cada vez mais se isolando da Natureza, foi perdendo esta capacidade depercepo. Mas, em algumas culturas, como as orientais e a indgena, mantiveram-se astradies da utilidade atribuda a cada planta, muitas vezes transmitidas oralmente pormilnios, havendo, ainda, tratados escritos em civilizaes mais sofisticadas, como era ocaso da chinesa e da egpcia.

    As tradies possuem milhares de anos de bons servios prestados humanidade e devemser levadas a srio. As lendas e histrias sobre cada planta encerram uma sabedoria muitomais profunda que suas anlises qumicas atuais, e tem muitas informaes sobre suasutilidades teraputicas. Os antigos observavam as caractersticas de "personalidade" decada erva e j sabiam, por analogia, a que tipo de pessoa que ela auxiliaria por ressonncia,independentemente de quais fossem seus sintomas fsicos. Isso vem sendo resgatado nosdias atuais nas Terapias Florais. J os antigos chineses, alm destas analogias, faziam a

    anlise do sabor de cada planta, classificando-a dentro dos Cinco Movimentos e, porconseqncia, j ficavam sabendo para que serviriam. Comparados entre si, os "cincosabores" so: amargo - evacuante e purgativo - "endurecedor"; doce ou inspido - diurtico,sudorfico, dissipante, relaxante; picante - sudorfico, dissipante, dispersante; salgado -ecacuante, purgativo, "suavisante" e cido - evacuante, purgativo e retrtil. A estaspropriedades iniciais, podemos acrescentar quatro tipos de "energia": fria, quente, fresca emorna. Alm disto, h quatro "densidades" diferentes de "energia" que daro o "sentido" daao teraputica: ascendente (yang - alto), expansivas (yang - exteriot) - obtidas pelas ervasyang e descendentes (yin - baixo) e introspectivas (yin - interior) - obtidos pelas ervas yin.

    Em cada meridiano existe uma raz yin e outra yang. A funo yang da Madeira mobiliza epe em movimento, o que estimulado pelo sabor cido; entretanto, a absoro excessiva

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    do cido, que, por vocao yin e retrtil, levaria ao efeito contrrio, uma "paralisia",estimulando a raiz yin da Madeira. A funo yang do Metal retrair, secar, condensar, secar;j sua funo yin dissipar e humidecer; o picante, por sua vocao yin, se absorvido emexcesso estimular a funo yin do Metal. A funo yang do Fogo ascenso e crescimento,enquanto que seu lado yin endurecer; o amargo, por sua tendncia yang, favorecer afuno de ascenso. A funo yin da Terra estruturar, modelar, controlar instintos eemoes, humidecer, enquanto a yang pode levar a idias fixas, rigidez; por sua tendnciayin, o doce favorecer a raz yin da Terra (observao: o doce industrializado "quente",portanto, yang, com efeito contrrio ao doce natural). A funo yin da gua amolecer,abrandar, enquanto que seu lado yang o de endurecer; a tendncia do salgado favorecera raiz yin da gua.

    Simplificando, as plantas seriam classificadas pelo sabor + energia quente ou fria (yang ouyin), o que possibilita incontveis combinaes de efeitos teraputicos, graas, ainda, s leisde Gerao e de Dominncia.

    Os antigos Terapeutas Holsticosno cultivavam suas plantas medicinais, pois sabiam quese o vegetal espontaneamente escolhesse seu local de nascimento porque aquele solo oideal, capaz de proporcionar-lhe um mximo de vitalidade e, por conseqncia, de efeitoteraputico. Na China Milenar, um dos critrios de avaliao da serventia de uma planta era aobservao de seus sabores, cores, formatos, poca de florao e de suas caractersticas de"personalidade". Analisemos uma planta por critrios subjetivos: o Dente-de-Leo vemconseguindo se desenvolver espontaneamente nas grandes cidades como So Paulo,apesar da poluio e das condies nada naturais deste ambiente. Nem por isso a plantadeixou de participar da harmonia da Natureza, sendo, pois, indicada para toda pessoa queesteja "estressada", com dificuldades de sobrevivncia, esgotada e intoxicada, a qualpoder, literalmente, "beber" da sabedoria deste vegetal e sobreviver nesta "selva de pedra".

    A escolha das ervas pode ser feita de acordo com os desequilbrios descobertos pelo exameauricular. Baseando-se nos Cinco Movimentos, saberemos quais sabores seroteraputicos. Entretanto, o mtodo mais eficiente de seleo das ervas pelo V.A.S. (SinalAutnomo Vascular, percebido na pulsao...). De posse de vrias amostras de ervas,aproxime de cada ponto auricular detectado, pequenos pedaos de cada uma delas comuma pina (se a planta estiver sob a forma de extrato lquido, use um conta-gotas). Aquelasque provocarem reaes de V.A.S. mais evidentes so as que melhor atuaro sobre odesequilbrio correspondente a cada ponto. Este mtodo tem se mostrado imbatvel na

    prtica de consultrio. Como ningum exatamente igual a outro, no adeqado a escolhadas ervas baseando-se apenas nas estatticas sobre a utilidade de cada uma delas.Usando-se a pulsologia, resgatamos a capacidade inconsciente que h em cada um de saberexatamente aquilo de que necessita, tal qual faz o animal quando est na selva. Se,infelizmente, o humano moderno no percebe conscientemente quando est diante do quelhe remdio ou veneno, o pulso, entretanto, ainda reage perante esta escolha e nspodemos nos valer deste recurso para ter a certeza de estarmos escolhendo as melhoreservas para aquele indivduo, naquele momento...

    OS CINCO MOVIMENTOS CHINESES

    Toda a teraputica chinesa baseia-se nos mesmos princpios do Taosmo e do I Ching, cujo

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    conhecimento toma-se indispensvel para que se compreendam as regras da acupuntura, dafitoterapia e de outras tantas tcnicas, orientais ou no.

    O Tao no pode ser definido, s podendo ser compreendido atravs de percepo direta,pois est alm do alcance do racional. Tudo o que for escrito sobre ele no o Taoverdadeiro, mas, mesmo assim, torna-se necessria a tentativa frustrada de explic-lo. Otermo apareceu primeiramente no Tao Te King (O Livro do Tao e Sua Virtude), de Lao Ts:"...o Tao Todo em tudo. Princpio e fim de toda a -existncia, est em ns, assim comoestamos nele... olhando, no visto: nomeado o Invisvel; escutando, no ouvido: nomeado o Inaudvel; tocando, no sentido: nomeado o Impalpvel... pode-se dizer que Forma sem forma; Figura sem figura. o Indeterminado. Indo ao seu encontro, no se vsua face; seguindo-o, no se vem suas costas. O Tao eterno, no tem nome...

    Por ser "Todo em tudo", o Tao indivisvel e seu movimento que nos ilude de que existemobjetos separados e distintos uns dos outros. Compreendendo o movimento do Tao, os

    sbios distinguiram duas categorias bsicas a que nomearam Yin e Yang, movimentosopostos, mas que no existem um sem o outro e mais ainda: um nasce do outro evice-versa, em eterna mutao. Originariamente, o termo Yin designava o lado escuro damontanha e Yang, o lado iluminado pelo sol. Conforme este se desloca, gradativamente, olado escuro se ilumina, e o claro enegrece, ou seja, Yang se transforma em Yin e Yin emYang, mostrando a relatividade dessas palavras. Desse modo, nada s Yin ou s Yang, ano ser quando comparados entre si. Por exemplo: o positivo Yin e Yang. O negativotambm Yin e Yang; entretanto, quando comparados entre si, podemos dizer que opositivo Yang, e o negativo Yin, relativamente. Observem o smbolo do Tao: cada lado vaicrescendo e quando atinge o seu auge, d nascimento ao seu oposto, o qual igualmentecresce e ao atingir o seu auge, tambm d nascimento ao seu contrrio. Na Natureza, tudoobedece a esse ciclo. Isso fica muito claro se observarmos o dia e a noite. A zero hora,inicia-se o clarear, com o sol atingindo o pico s 12 horas, quando comea a anoitecer, coma escurido mxima s 24 horas, quando, ento, recomea a clarear, e assim infinitamente.Ou seja, dia e noite, que na viso ocidental so opostos, para o Taosmo, alm de nopoderem existir um sem o outro, ainda um se transforma no outro. Masculino no existe semo feminino e um se transforma no outro e vice-versa, o bem no existe sem o mal, um setransforma no outro e vice-versa. A Fsica chegou mesma concluso. Energia e matria,antes opostos irreconciliveis e distintos entre si, hoje so vistos como no existentesisoladamente e em constante transformao uma na outra. O mesmo se deu com a teoriaque levou Niels Borh a ganhar o prmio Nobel da Fsica. Seu conceito de

    complementaridade considera a representao tanto como partcula quanto como onda(dois "opostos"), duas descries complementares da mesma realidade, sendo cada umadelas parcialmente correta e ambas necessrias para se obter uma descrio integral darealidade atmica. Tanto ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher umbraso de armas para a sua famlia, adotou o smbolo do Yin-Yang, com a inscrio: "OsOpostos So Complementares."Em suma, tudo pode ser resumido aos movimentos do Tao: Yin e Yang. Entretanto, essasimplificao quase que absoluta da realidade precisou ser mais elaborada para facilitar otrato com a multiplicidade aparente das coisas, surgindo, assim, variados "tipos" deYin-Yang. Um, cujo movimento ascendente, ganhou o nome de Fogo (as chamas sempresobem); outro, descendente, ao qual chamou-se gua (os lquidos dirigem-se normalmentepara baixo); ainda outro, centrfugo (de expanso, do centro para a periferia), denominou-se

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    Madeira (as plantas crescem e se expandem). J um movimento centrpeto (de contrao, daperiferia para o centro), Metal ou Rocha (ambos so densos, contrados). Por ltimo, umequilbrio de direes, a Terra (slida, estvel, equilibrada). So os chamados CincoMovimentos, em geral traduzidos erroneamente como "cinco elementos". Se conhecessem oTao, saberiam que ele indivisvel, no podendo, pois, ter "elementos" (partes isoladas).Classificando-se todas as coisas nesses cinco smbolos, podemos inter-relacion-las de ummodo bastante dinmico e preciso. Por exemplo, tudo o que ascendente ou lembre fogo,classifica-se como tal: meridianos do Corao, Intestino Delgado, Circulao e Sexo, TriploAquecedor (com seus respectivos horrios de pico energtico), excitao (muito fogo),apatia (pouco fogo), o vermelho (cor de fogo), o sabor amargo, o cheiro de queimado, calor,vero, a direo Sul, a nota musical L, o tato, etc. A mesma coisa se d com os outrosMovimentos. Vrias conexes ligam-nos entre si, das quais se destacam a Lei da Gerao,ou Me e Filho: da gua nasce a Madeira, ou seja, a primeira me da segunda; a Madeiraalimenta o Fogo, que gera a Terra (cinzas), de onde nasce o Metal ou Rocha, da qual seextrai a gua (o metal pode se liquefazer ou da rocha brotar uma fonte de gua) e a Lei da

    Dominncia ou Dominante e Dominado: a gua domina o Fogo, pois o apaga, este derrete oMetal, que corta a Madeira (ou, ainda: na Rocha no nascem as plantas), esta consome aTerra, a qual, por sua vez, absorve a gua.

    Graas a essas relaes, muitas hipteses teraputicas podem ser traadas. Exemplos:conforme a hora em que os sintomas se manifestam com mais intensidade, j se sabe qualMovimento pode estar desequilibrado. Se o mal-estar se der entre 5 e 7 horas, horrio domeridiano do Pulmo, deve haver um desequilbrio energtico Metal. A atrao ou repulsodemasiada por um sabor, cor, nota musical, estao do ano, etc., j designa uma desarmoniano respectivo Movimento. A recusa ou, ao contrrio, o desejo de doce, pode significarproblema de Terra. Adorar o azul, ou o preto, distrbio gua, e assim por diante. Como noTaosmo, o fsico, o psquico e o Cosmos formam uma unidade, isto nos leva suposio dequais seriam as emoes por trs de cada sintoma. Se algum tem desequilbrios gua, taiscomo queda de cabelo, dor citica, ossatura, etc., porque suas questes ntimasrelacionadas com o medo, ou com a fora, ou com a libido, no esto totalmente resolvidas.Alis, quanto mais inconscientes tentamos manter uma emoo, mais ela somatiza. A Lei daGerao, por sua vez, nos mostra como a Me pode passar um desequilbrio para o Filho, ouvice-versa. Um problema de Pulmo pode prejudicar o seu Filho, o Rim. Pela Lei daDominncia, o Dominante pode agredir o Dominado. O Pulmo pode agredir o Fgado: oMetal domina a Madeira. Quanto s emoes: do medo ou da fora (gua), nasce a raiva ou aextroverso (Madeira), que do origem excitao ou apatia (Fogo), que levam reflexo, ou

    s dvidas, ou insatisfao (Terra), gerando tristeza, introverso ou alegria serena (Metal),as quais fecham o circuito da Lei da Gerao, sendo mes das emoes gua. Pela Lei daDominncia, o medo ou a fora (gua) podem apagar a excitao e a apatia (Fogo), as quaisderretem a tristeza e a alegria serena (Metal) que cortam a extroverso e a raiva (Madeira),que consomem as dvidas, a insatisfao e a reflexo (Terra), que absorvem as emoesgua, fechando, assim, o pentagrama.

    A observao do sentido e da direo dos Movimentos nos conduz teraputica. Exemplos:algum com tenses musculares (insuficincia de movimento de expanso, Madeira) podeser tratado por estmulos Terra, cuja estabilidade e neutralidade acalmariam o seuDominante (Madeira). Assim sendo, usaramos ou o sabor doce (ervas ou alimentos), ou acor amarela (cromoterapia), ou o perfume adocicado (aromaterapia), ou a nota Mi

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    (musicoterapia), ou os pontos de acupuntura Terra, etc. No usaramos, porm, estmulosMetal, pois o seu sentido de contrao, o que pioraria os sintomas. Para casos de raiva(Madeira, movimento expansivo), ou outro, de tristeza (Metal, movimento de interiorizao),poderiam ser trabalhados alguns tipos de estmulos Fogo (ele consumiria a sua Me, aMadeira, e derreteria o seu Dominado, o Metal, equilibrando a situao, levando-os paracima).

    Obviamente, a prtica muito mais complexa do que o pouco que foi passado neste texto,mas a observao atenta do mapa dos Cinco Movimentos poder fornecer ao leitorexplicaes para vrias situaes fsicas e psquicas, comprovando a eficcia e a belezadesta que foi a primeira abordagem psicossomtica de que se tem notcia.

    A planta,de modo geral, simboliza a energia solar condensada e manifesta, um prisma,decompondo o espectro solar em cores variadas. Captam, tambm, as foras gneas daterra. Enquanto manifestao de vida, so inseparveis das guas, que representam o no

    manifesto, portadoras de todos os germes, das potencialidades, as latncias, sendo asplantas a representao do manifesto, da criao csmica. Por acumularem estas foras, osantigos sempre viram nos vegetais propriedades saudveis ou venenosas, da o seuemprego tambm na magia. Quase todas as divindades femininas grego-romanas protegema vegetao: Demter (deusa das alternncias entre a vida e a morte, bem como das terrascultivadas), Afrodite (Vnus, deusa da fecundidade), Artemis (Diana, selvagem deusa danatureza), alm de algumas entidades masculinas como Ares (Marte, que simboliza a forabruta, , tambm, protetor das colheitas, um dos deveres do guerreiro) e Dioniso (Baco,smbolo das foras de dissoluo da pesonalidade, deus da fecundidade, da vegetao, dasvinhas). No sincretismo afro-brasileiro, Ossim o responsvel pelas ervas teraputicas esagradas, sendo seus iniciados conhecedores de suas serventias, bem como das palavrasritualsticas necessrias para libertar o ax (poder potencial) de cada planta. Aqueles quetrabalhavam com as ervas em quase todas as culturas viam as plantas como smbolos vivosde entidades invisveis, tais como deuses, elementais e espritos, os quais deveriam serevocados ou aplacados com o uso de palavras mgicas ou sacrifcios. O respeito naturezaos levava a no cultivar suas ervas, mas sim ir ao encontro das que nasceramespontaneamente na mata. Ainda hoje, os adeptos de Ossim (orix do sincretismoafrobrasileiro) costumam deixar uma vela verde em troca das plantas que colhem, paramanter inalterado o equilbrio do local.

    Henrique Vieira FilhoCRT 21001Terapeuta Holstico

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    ID de soluo nico: #1076Autor: SINTE SINDICATO DOS TERAPEUTASltima atualizao: 2007-05-30 14:56

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