Estudo: Matrizes energéticas

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MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL Estudo

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Através de uma pesquisa prévia, observamos os termos mais usados pelos usuários dentro do Twitter, Facebook, Blogs e afins para se expressar sobre o tema Matrizes energéticas.

Transcript of Estudo: Matrizes energéticas

MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL

Estudo

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Introdução.......................................................................03

Ainda falta luz no brasil...................................................04

Evolução do consumo.....................................................07

Belo Monte......................................................................08

Plataformas.....................................................................16

Aplicabilidade..................................................................17

Metodologia....................................................................17

Ficha técnica...................................................................18

Índice

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O Banco Central publicou no final de janeiro a estimativa do crescimento do PIB brasileiro em 2010. O número

divulgado, que ficou em 7,3%, é fruto do bom momento em que o país se encontra e influencia diretamente na vida de

todos os cidadãos. Isso porque o crescimento econômico é interdependente do desenvolvimento urbano e, caso a

infraestrutura não acompanhe a expansão das cidades, a população sente na pele as consequências.

Recentemente, as chuvas na região serrana do Rio de Janeiro demonstraram como a falta de planejamento — e

também de fiscalização — podem resultar em tragédia. A maioria das localidades afetadas pertencia a áreas de risco e

a ausência de um sistema de alerta preciso e da atenção devida às previsões meteorológicas aumentaram as

dimensões do acontecimento.

MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL

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A dor irreparável dos amigos e parentes agora se une ao processo de reparação da infraestrutura das cidades

atingidas, que sofrem com a falta de mantimentos, luz, água e combustível, além dos danos às redes de esgoto e

telefonia. Os prejuízos são incalculáveis para os comerciantes e agricultores que não conseguem retomar suas

atividades devido à falta de abastecimento de luz elétrica.

Como se vê, no caso de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, a falta de energia configura ainda um empecilho para

a volta da rotina. Agora, imagine o quanto esses problemas são amplificados quando, além de uma tragédia natural,

temos uma falha de abastecimento elétrica generalizada, capaz de interferir na vida de milhões de pessoas.

Os famosos ―apagões‖ ganharam a imprensa após a virada do século, quando o Brasil sofreu com um longo período de

falta de chuvas, o que ocasionou o esvaziamento de várias represas e impossibilitou a geração de energia, visto que

mais de 90% da nossa eletricidade provém de fontes hidráulicas. A estiagem foi controlada através de racionamentos e

teve fim em fevereiro de 2002, quando a situação pluvial se estabilizou.

De lá pra cá, ocorreram alguns casos esparsos, sendo o mais famoso relativo ao desligamento total da usina de Itaipu

em 10 de novembro de 2009, fato que atingiu 18 estados brasileiros e ocasionou algum tipo de transtorno para quase

60 milhões de pessoas.

Ainda falta luz no Brasil?

Tendo em vista que a imprensa nem sempre noticia faltas temporárias de luz e pequenos cortes de abastecimento,

resolvemos usar outra fonte para obter dados sobre o assunto: as redes sociais. Porém, como mensurar as

manifestações sobre problemas com energia elétrica?

Através de uma pesquisa prévia, observamos os termos mais usados pelos usuários dentro do Twitter, Facebook,

Blogs e afins para se expressar sobre o assunto. Dessa forma, passamos a monitorar o conteúdo mais relevante, ou

seja, interações envolvendo ―faltou luz‖, ―falta luz‖, ―sem luz‖ e ―apagão‖ dentro dos canais.

Confira os gráficos abaixo sobre a repercussão surpreendente do tema nas redes, que contaram com quase 9.000

menções sobre os termos em apenas 5 dias:

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Interações por palavras-chave – plataforma postX

Interações por período – plataforma postX

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A concentração das mensagens veio principalmente do Rio de Janeiro e, de maneira geral, muito mais da

capital do que das regiões afetadas pelas recentes enxurradas. As quedas frequentes de luz são reportadas

pelos usuários, que estão sempre relacionando a recorrência da situação e os problemas causados pelos

apagões.

No dia 28, ápice das interações, houve um problema em uma subestação da Light no bairro de Piedade, que

deixou vários bairros do Rio de Janeiro sem energia elétrica.

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Além dos casos acima, há também perfis, como o @LeiSecaRJ e @RadarBlitz, que foram responsáveis pela irradiação

dos alertas — vários usuários já mandam mensagens diretamente para estes perfis, esperando que os perfis repassem

a informação para seus milhares de seguidores:

O aborrecimento da população com esse tipo de situação é claro, sendo que, na falta de solução ou resposta

adequada, os usuários não hesitam em esbravejar nas redes sociais. No entanto, a maioria dos problemas reportados

que se relacionam com energia elétrica, tem raiz em subestações ou em questões de infraestrutura das próprias

cidades.

Consumo de energia: evolução

Segundo Mauricio Tolmasqui, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), existe a estimativa de que o

consumo de energia elétrica suba em 5,4% em 2011 perante 2010 e mantenha uma média anual de crescimento

superior a 5% até 2020. A alta de 2010, 7,8%, foi a maior dos últimos 15 anos, equiparando-se à porcentagem de

1995. Observe o quadro abaixo, com dados a partir de 2003:

Fonte: EPE — Empresa de Pesquisa Energética

CONSUMO (GWh) 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

BRASIL 306.987 330.598 345.512 357.514 378.359 392.688 388.688 419.016

RESIDENCIAL 76.162 78.470 82.644 85.784 89.885 94.746 100.776 107.160

INDUSTRIAL 136.221 155.054 159.838 164.565 175.701 180.049 166.181 183.743

COMERCIAL 47.531 49.686 53.035 55.369 58.647 61.813 65.255 69.086

OUTROS 47.073 47.389 49.995 51.796 54.125 56.079 56.477 59.027

CRESCIMENTO (%) 4,7 7,7 4,5 3,5 5,8 3,8 -1 7,8

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Diante desses números, surge também a preocupação governamental em conseguir acompanhar e suprir a demanda

de energia elétrica ao longo dos anos. Após a crise de 2001 e 2002, que envolveu longas campanhas de racionamento

de energia, iniciou-se um planejamento para construção de mais 15 usinas hidrelétricas no país. Dentre elas, estava a

controversa retomada da Usina de Belo Monte, no coração da Amazônia.

A bola da vez: Belo Monte

A história da Belo Monte é longa, quando os estudos sobre a viabilidade hidráulica do local começaram, em 1975. O

auge da tensão foi em 1989, quando uma índia da região, em sinal de protesto, ameaçou o então presidente da

Eletronorte com um facão. Do lado dos indígenas, os ambientalistas sempre foram muito críticos sobre o projeto

hidrelétrico no local, argumentando sobre as graves consequências que a obra trará à fauna e flora local.

Em 20 de abril 2010, após um processo turbulento cercado por recursos e intervenções, foi realizado um leilão para

definir as empresas envolvidas na construção da Usina de Belo Monte. A vitória foi do Consórcio Norte Energia, que

conseguiu também uma licença do Ibama, em 26/01/2011, para dar início às primeiras etapas da construção. A obra, já

atrasada, faz parte das prioridades do PAC e deve custar quase R$ 20 bilhões até 2019.

Contudo, a desaprovação da obra por parte da população é recorde. Entre ONGs, políticos, jornalistas e celebridades,

são muitas mobilizações contra a construção da hidrelétrica. Realizamos um monitoramento acerca do termo ―Belo

Monte‖ durante cinco dias nas redes sociais para observar a repercussão que o assunto vem ganhando no mundo

virtual. Para vias de comparação, também monitoramos as palavras-chave ―Itaipu‖, ―Hidrelétrica‖ e ―Termelétrica‖.

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Interações por palavras-chave – plataforma postX

A licença provisória concedida pelo Ibama para o início da instalação do canteiro de obras em Belo Monte foi a

principal motivação para a repercussão do assunto nas mídias sociais, gerando uma média de quase 1.500

interações diárias. Acompanhe a seguir o teor das manifestações, a partir de uma amostra de 10% do

conteúdo total capturado.

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Tonalidade por Palavra-chave “Belo Monte” – plataforma postX

Uma reprovação em massa foi captada nas menções envolvendo a construção da usina. A maioria do

conteúdo neutro veio de RT’s de manchetes e também posts imparciais em blogs.

Os internautas que apoiaram a causa da hidrelétrica no período monitorado representaram um volume

bastante tímido de interações. Suas manifestações apontavam para o crescimento econômico e o

desenvolvimento da região que a usina proporcionará.

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Progresso ou Retrocesso

Entretanto, o engajamento na causa de Belo Monte pode ser considerado uma verdadeira mobilização. A hashtag

#parebelomonte e diversos outros apelos circularam amplamente pelo boca a boca online. Confira alguns exemplos de

citações:

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Observe na sequência uma nuvem de tags formada sobre o tema ―Belo Monte‖, gerada a partir das interações no

Twitter:

Fonte: TweetCloud

A presidente Dilma Rousseff e a senadora Marina Silva (@silva_marina), além de Plínio de Arruda (@pliniodearruda,

com menos exposição) aparecem junto aos principais conceitos-chave do embate: Ibama, licença, hidrelétrica,

construção, usina e Xingu.

Com força, a expressão ―PareBeloMonte‖ é a mais citada no período, depois da própria palavra ―Belo‖. Alguns termos

como ―Brazilian‖, ―promises‖ e ―president’s‖ mostram a dimensão internacional que a discussão continua tomando, já

que, no passado, celebridades como o diretor James Cameron, o cantor Sting e a atriz Sigourney Weaver se

envolveram na luta contra a implantação da usina.

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O Brasil precisa mesmo de Belo Monte?

Veja abaixo o ranking das 25 maiores usinas hidrelétricas do Brasil, incluindo a projeção de potência da Belo Monte

quando terminada:

*Usina bi-nacional, 50% da potência pertence ao Brasil e 50% ao Paraguai.

**Compreende as usinas Paulo Afonso I a IV e Moxotó.

Usina Município – UF Rio Potência (MW)

1 Itaipu* Foz do Iguaçu - PR Paraná 14.000

2 Belo Monte Altamira - PA Xingu 11.233

3 Tucuruí Tucuruí - PA Tocantins 8.370

4 CHE Paulo Afonso** Delmiro Gouveia - AL São Francisco 4.280

5 Ilha Solteira Ilha Solteira - SP Paraná 3.444

6 Xingó Canindé de S. Francisco - SE São Francisco 3.162

7 Itumbiara Itumbiara - GO Paranaíba 2.124

8 Porto Primavera Anaurilândia - MS Paraná 1.980

9 São Simão Santa Vitória - MG Paranaíba 1.710

10 Foz do Areia Pinhão - PR Iguaçu 1.676

11 Jupiá Castilho - SP Paraná 1.551

12 Itaparica Glória - BA São Francisco 1.480

13 Itá Itá - SC Uruguai 1.450

14 Marimbondo Fronteira - MG Grande 1.440

15 Salto Santiago Saudade do Iguaçu - PR Iguaçu 1.420

16 Água Vermelha Indiaporã - SP Grande 1.396

17 Serra da Mesa Cavalcante - GO Tocantins 1.293

18 Furnas Alpinópolis - MG Grande 1.270

19 Segredo Mangueirinha - PR Iguaçu 1.260

20 Salto Caxias Cap. Leon. Marques - PR Iguaçu 1.240

21 Emborcação Cascalho Rico - MG Paranaíba 1.192

22 Machadinho Piratuba - SC Pelotas 1.140

23 Salto Osório Quedas do Iguaçu - PR Iguaçu 1.078

24 Sobradinho Juazeiro - BA São Francisco 1.050

25 Estreito Rifaina - SP Grande 1.050

TOTAL (incluindo a parte paraguaia de Itaipu) 52.437

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Como se vê, a Usina de Belo Monte, quando concluída, seria a segunda maior do Brasil e, consequentemente, a

terceira maior do mundo. O preço para o meio ambiente, no entanto, será alto. A licença prévia concedida pelo IBAMA

já aprova a destruição permanente de uma área de 238,1 hectares.

Quando cruzamos os argumentos das duas realidades - necessidade de suprir a demanda de energia versus

preservação da natureza - chegamos a uma única conclusão: a de que é possível investir em fontes alternativas de

energia. O investimento em energia eólica ou bioenergia é considerado a melhor saída no quesito sustentabilidade.

De acordo com números do setor, até o final dessa década, se toda a biomassa de cana disponível for aproveitada, a

bioeletricidade gerada será equivalente a um volume de energia próximo ao da usina hidrelétrica de Itaipu.

Observe abaixo o panorama de monitoramento das redes sociais dentro dos termos relacionados a fontes sustentáveis

de energia:

Interações por palavras-chave por período – plataforma postX

Foram 2.675 notícias no período e, assim como nas redes sociais, as questões de Belo Monte e hidrelétricas

foram assuntos muito debatidos pela imprensa.

O que chama atenção é que as palavras-chave ―energia limpa‖, ―bioenergia‖, ―biomassa‖ e ―biocombustíveis‖

estão bem mais em pauta nas notícias do que em redes sociais, justamente pela participação mais crítica de

jornalistas sobre o assunto.

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Um dado que chama a atenção quando se compara a matriz energética brasileira com a dos demais países do mundo

é a baixa participação de usinas termelétricas. Enquanto cerca de 46% de toda a geração de energia elétrica no

planeta é originada do carvão, apenas 1,2% da nossa energia vem desse tipo de fonte.

Às vésperas da inauguração da usina termelétrica Candiota 3, Sereno Chaise, presidente da Companhia de Geração

Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), defendeu o investimento: ―As nossas jazidas de carvão são inesgotáveis. Se

fizermos toda nossa energia oriunda a carvão, temos energia para mais de 500 anos. O combustível está aí, os

financiamentos internacionais estão batendo na nossa porta. Então, por que não fazer?‖.

Para Chaise, a energia oriunda do carvão hoje pode ser considerada limpa, devido aos instrumentos e tecnologias

usadas para minimizar os impactos ambientais. Entretanto, a visão do Greenpeace é outra.

Segundo um relatório publicado pelo movimento no COP 16, a termelétrica será responsável por pouco mais de 0,5%

da geração de energia brasileira e contribuirá com um aumento de 10% nas emissões de poluentes do setor elétrico.

Outra consideração do escrito aponta que o potencial de energia eólica, solar e de biomassa poderia, através de um

planejamento sustentável e combinado com o atual parque hidrelétrico, suprir em 100% as necessidades elétricas do

Brasil ao longo das próximas décadas.

A presidente Dilma Rousseff, que considera o assunto energético como uma das prioridades do governo, não foi à

inauguração da usina Candiota 3 (onde se encontravam manifestantes do Greenpeace) e ainda não falou de maneira

pública e exclusiva sobre Belo Monte — embora demonstre, em pequenas declarações, ser favorável a obra.

Do outro lado, as pressões, protestos e petições contra a construção da usina só aumentam, principalmente devido às

irregularidades que vêm ocorrendo em licitações e licenças. Por fim, para um histórico de mais de 35 anos, é difícil

imaginar um fechamento sem turbulências e possíveis reviravoltas para o tema.

A velocidade com que as informações se espalham na rede é surpreendente e assim também é a capacidade de

mobilização da população perante algumas causas. Aliando às redes sociais, o site Avaaz.org já conseguiu 400.000

assinaturas contra o projeto Belo Monte.

Sustentabilidade hoje não é apenas um assunto em alta e sim uma preocupação universal.

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Comentários sobre as plataformas - postX

Através do monitoramento do postX foi possível observar a posição ocupada pelos internautas nas opiniões sobre um

tema tão relevante para o país, reforçando a importância das mídias sociais para a sociedade atual. As avaliações

possibilitadas pela plataforma ajudaram a demonstrar e contabilizar as considerações da população neste estudo de

amostragem, estabelecendo cruzamento sobre diversas vertentes apropriadas ao tema.

Comentários sobre as plataformas – Clipping Express

O serviço de monitoramento do Clipping Express foi utilizado para embasar o conteúdo apresentado sobre o tema,

além de quantificar as notícias publicadas na imprensa a respeito do assunto no período. Estabelecendo comparativos

numéricos sobre a veiculação na imprensa e a repercussão nas mídias sociais, compreendendo a influência dos

veículos de massa na opinião pública.

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Aplicabilidade do Estudo

O monitoramento de mídias online e mídias sociais, além de filtrar informações relevantes às empresas, marcas e

temas de maneira funcional, possibilita um acompanhamento contínuo do feedback, mensuração da resposta do

público e capacidade de aplicação de ações preventivas e corretivas de forma ágil e efetiva.

Metodologia

As mídias sociais representam uma área movimentada para qualquer debate, principalmente quando se fala em

questões ambientais. Para analisar o buzz gerado pelo internauta, realizamos um monitoramento de cinco dias nas

mídias sociais envolvendo as palavras-chave de referência. Utilizando a plataforma postX como ferramenta de

rastreamento, conseguimos uma cobertura do Twitter, Facebook, YouTube, Blogs, Fóruns e Sites de Reclamação.

As mídias online foram utilizadas para mensurar a representatividade do tema estudado perante mais de 3500 veículos

de comunicação monitorados, através da plataforma Clipping Express. A plataforma permitiu embasar o conteúdo

apresentado como cenário atual sobre o tema e mensurar seu reflexo quantitativo nas mídias online por palavra-chave.

Os dados coletados para este estudo de apresentação são quantitativos e qualitativos, revelando em números o quanto

a palavra-chave teve repercussão nas mídias sociais e mídias online.

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Ficha Técnica

Plataforma postX:

Período monitorado: 27/01/2011 a 31/01/2011.

Total de interações: 20.477.

Interações por palavra-chave:

Apagão: 1.372.

Falta Luz: 1.477.

Faltou Luz: 2.017.

Sem Luz: 3.989.

Belo Monte: 7.310.

Hidrelétrica: 1.951.

Itaipu: 658.

Termelétrica: 255.

Etanol: 587.

Energia Solar: 341.

Energia Limpa: 260.

Energia Eólica: 114.

Bioenergia: 58.

Biomassa: 45.

Biocombustível: 43.

Plataforma Clipping Express:

Período monitorado: 27/01/2011 a 31/01/2011.

Total de notícias: 2.675 notícias.

Notícias por palavra-chave:

Belo Monte: 526.

Biocombustível: 84.

Bioenergia: 97.

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Biomassa: 133.

Energia Eólica: 116.

Energia Limpa: 146.

Energia Solar: 65.

Etanol: 346.

Hidrelétrica: 729.

Itaipu: 341.

Termelétrica: 92.

Esse estudo foi desenvolvido pela MITI Inteligência.

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