Estudo Musical

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 1 ESTUDO MUSICAL CURSO BÁSICO DE REGÊNCIA SÃO JOSE DO RIO PRETO/2010

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ESTUDO MUSICAL

CURSO BÁSICO

DE REGÊNCIA

SÃO JOSE DO RIO PRETO/2010

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  I N T R O D U Ç Ã O

O presente trabalho, tem como objetivo colaborar noaprimoramento e elevação do nível de regência de nossos encarregados deorquestra, no que diz respeito a interação entre, regência, interpretação ecomunicação. No entanto, a abordagem didática de uma matéria como

 Regência Musical é bastante difícil, não só pela complexidade da atividadeem si, mas pelo mistério que a verdadeira condução musical encerra, frutode pura vocação, muito conhecimento e longa experiência. Portanto, não é de surpreender que a literatura existente no mundo a respeito desse temaseja tão escassa, sobretudo no Brasil, onde praticamente inexiste.

“Uma coisa é reger e outra bem diferente é dar aula de regência. É  preciso muito mais do que ser um bom músico para ser regente.” 

 A regência é o ato de transmitir a um conjunto instrumental ou

vocal por meio de gestos convencionais, o conteúdo rítmico e expressivo de

uma obra musical. A necessidade de se manter em uniformidade rítmica e

expressiva, todos os planos sonoros de uma obra musical, fez surgir à

 figura do Regente.

Os autores

 ÍNDICE 

1. Capa......... ...................................................................

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2.Introdução.....................................................................

3.Indice.............................................................................

4. Notação Musical - Música.............................................

5. Som................................................................................

6.Altura, Duração-Intensidade-Timbre-Compasso e F.C......

7. Compasso Simples-Compostos-Acent.-Tom-Tonalidades...

8. Afinação-Andamento......................................................

9. Noções de Repouso.........................................................

10. Cadência-Regência-Profundidade-Liderança...................

11. A independência dos braços............................................

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12. Recomendações-Diagramas.............................................

13. Diagramas......................................................................

14. Diagramas......................................................................

15. Diagramas-Dos Gestos: Preventivos.................................

16. Preventivos.....................................................................

17. Entradas-Cortes-Aquecimento-Postura............................

18. Atitude-Comunicação Regente/Orquestra........................

19.O Compositor-O Regente-A Batuta..................................

20. Exercício p/Independência dos braços.............................

21.Os Gestos: Ritmicos, Preventivos e Expressivos................

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22. Biografia dos Professores................................................

23. Bibliografia....................................................................

 NOTAÇÃO MUSICAL

Conjunto de sinais usados na

escrita musical.

 MÚSICA

  É a arte de combinar os sons de modo

agradável ao ouvido;( fala ao sentimento, alegra ocoração e comove a alma). Dividi-se a música emtrês partes: harmonia, melodia e ritmo.

 HARMONIA

Uma combinação simultâneo de sons, isto é, pronunciado em uma só emissão de voz ,( oacorde). É doutrina e ciência, pois, concorre para

 formação e encadeamento dos acordes.

 Exemplo abaixo:

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 MELODIA

Uma combinação sucessiva de sons, isto é,um após o outro. Pode ser ampla ouTemática.Ampla, porque se apresenta de maneira

mais abrangente e temática, pois, pode ter um oumais temas.

 RITMOS 

 Sucessão regular de valores, dentro de cada

 frase, impondo ao compasso, a acentuação que oespecifica. Existem três tipos de ritmos:

Tético,Protético ou Anacrústico e Epitético,

acéfalo ou decapitado.

 RITMO TÉTICO

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 É quando o ritmo tem inicio no tempo forte.

(1º tempo).

 Ex.

 RITMO PROTÉTICO OU ANACRÚSICO

Protético ou Anacrustico quando o compasso tem início no

tempo fraco, isto é, notas que

antecedem ao tempo forte, quese realizam no ar.

 As Anacruzes, diferem do

Protético, por suas formas de

aplicação(8). Preferimos usar 

apenas duas delas, para não

complicar muito: a inteira e a

fracionada, que veremos no

momento oportuno.

 RITMO EPITÉTICO, ACÉFALO OU 

 DECAPITADO

  Desenho musical que não tem nota nocomeço do compasso. O tempo forte é omisso, ou

inicia-se no tempo fraco ou com pausa;

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 SOM 

 Resulta de movimentos vibratórios de um

meio elástico qualquer. Atribui-se ao som, 4 

 propriedades: (altura, duração, intensidade e

timbre)

 ALTURA

 É a ordem a que obedecem as notas dentro de

cada escala, isto é, sons graves, médios e agudos.

 Ex.

 

 DURAÇÃO

Tempo em que o som ao ser produzido, se

 prolonga, normalmente representados pelas figuras

de valores.

Figuras de valor e pausas correspondentes,

vide figura abaixo.

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 INTENSIDADE 

O maior ou menor grau de força que se

imprima ao agente sonoro.

TIMBRE 

(s,m.do lat.Timbre).Fator determinante da

origem do som, isto é, nos permite distinguir dois

sons da mesma altura e intensidade produzidos por 

vozes ou instrumentos distintos.

COMPASSO

s.m. (de com+passo). É na música, a divisão de

valores em 2, 3, 4, 5 e 7 movimentos iguais a que

chamamos tempo, cuja reunião forma o compasso.

Tempos que se distinguem pela acentuação especial 

que se atribui ao primeiro tempo de cada um deles.

COMPASSO SIMPLES 

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  A )Se caracteriza por uma figura simples

representando a unidade de tempo (U.T.).

b) Pelos numeradores: 2,3,4,5, e 7 são movimentos

iguais a que chamamos tempos de cuja reunião

surge o compasso .

FÓRMULA DOS 

COMPASSOSSIMPLES MAIS USADOS 

Compassos binários simples,

abaixo Ex.

 

Compassos ternários simples

 

Compasso quaternário simples

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COMPASSOS COMPOSTOS 

a)Se caracterizam por uma figura pontuada

como unidade de tempo.(U.T.)

b) Pelos numeradores – 6,9,12,15,21.

FÓRMULA DE COMPASSOS 

COMPOSTOS 

Compasso Binário Composto

 

Compasso Ternário Composto

 

Compassos Quaternários

Compostos

 ACENTUAÇÃO MÉTRICA

Grau de intensidade atribuída ao tempo forte

ou parte forte do compasso;

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 ACENTUAÇÃO RÍTMICA

Golpe inicial de cada frase ou período

musical (entradas);

TOM 

As vezes se usa essa palavra para designar o

intervalo de uma 2ª maior e o semitom, 2ª menor.

 Definição: Tom, é o grau sobre o qual repousa a

tônica de qualquer escala ou acorde .Ex.:

2ª Maior 

 

 

2ª Menor 

TONALIDADE 

  É a interdependência existente entre os

diferentes graus da escala

AFINAÇÃO

s.f. Ajustamento de dois sons, de duas cordas dum

instrumento, de dois instrumentos entres si, por em

exata relação de concordância os instrumentos de

uma orquestra, as vozes de um orfeão, etc.

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Como é do conhecimento de todos, a

afinação correta é a primeira coisa que o

 Encarregado deve procurar ao iniciar o ensaio,

afinando primeiro cada categoria de instrumentos,

lembrando sempre dos naipes das cordas que

 precisam ser afinados todas as (4) quatro cordas

conforme a seguinte sugestão da corda grave para

a corda aguda:

- Violinos: Sol, Ré, Lá e Mí 

- Violas: Dó, Sol, Ré e Lá- Violoncelos: Dó, Sol, Ré e Lá

- Rabecão: Mi,Lá,Ré e Sol(curiosidade).

  Normalmente as cordas são afinadas em

cordas “dobles” soltas (quinta justas), entretanto

 pode se escolher entre dar o tempo para a afinação

individual em quintas justas ou se preferir afinação  por corda para todos do mesmo naipe, este

  procedimento (no ensaio) é melhor pois é mais

  prático para se afinar e garante a afinação dos

instrumentos de cordas de uma só vez tendo como

base o apoio do órgão para cada corda.

  Após proceder a afinação de todas ascategorias de instrumentos dá-se a afinação geral,

através da “Nota Lá”. Normalmente isto é o

bastante, entretanto se antes de começar a ensaiar 

os hinos, o Encarregado quiser confirmar a

afinação, ele pode pedir que a orquestra execute

uma escala qualquer, pois é comum, ao se iniciar o

ensaio, aparecer algum instrumento desafinado.

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  Em principio, qualquer escala serve, mas como

sugestão recomenda-se a “escala de Dó Maior” por 

ser mais fácil execução sem partitura.

  Durante a afinação o Encarregado deve

observar que quando for solicitada a escala em “Dó

 Maior” toda a orquestra soe em uníssono seguindo

a correspondência abaixo:

 Hinário/Instrumento Escala

 Em “Dó” Dó Maior (Natural)

 Em “Sib” Ré Maior (2#)

 Em” Mib” Lá Maior (3#)

 ANDAMENTO

s.m. Marcha ou movimento

 Índice de grau de velocidade ou lentidão que se

imprime à execução de um trecho de música.

( do grego kine = movimento), também

chamada de agógica (ou agoge) é a parte da música

que estuda a velocidade ou andamento com que

uma peça musical ou um hino deve ser executado.

 Resumindo, o andamento é o grau de lentidão ou

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 Etimologicamente, o termo “agógica” tem as

suas raízes no verbo grego “ago” que significa:

conduzir, andar, levar. Contudo, este termo, como

hoje nós o conhecemos, foi criado pelo musicólogo

alemão Karl Wilhelm Julius Hugo Riemann (1849-

1919), em 1884, e que designa as flutuações de

tempo introduzidas na execução de uma

composição musical, com o fim de deixar uma

margem à expressão.

  As indicações de andamento maiscorriqueiras, do mais lento para o mais rápido, são

as seguintes:

• Gravíssimo: Menos de 40 batidas por minuto

(bpm). Extremamente lento;

• Grave: de 40 a 48 bpm. Muito lento; grave;

sério; demasiadamente vagaroso;• Largo: de 48 a 58 bpm. Lento, muito

vagaroso;

• Larghetto: de 59 a 65 bpm. Um pouco mais

rápido que o largo;

• Adagio: de 66 a 72 bpm. Devagar; calmo;

lentamente;• Andante: de 73 a 80 bpm. Em passo

tranqüilo; andando;

• Andantino: de 80 a 95 bpm. Um pouco mais

rápido que o andante;

• Moderato: de 96 a 104 bpm. Velocidade

moderada; moderadamente;

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• Allegretto: de 105 a 120 bpm. Mais rápido

que o moderato e mais lento que allegro;

• Allegro: de 121 a 140 bpm. Depressa;

rápido;

• Vivace: de 141 a 168 bpm. Vivo; com

vivacidade;

• Presto: de 169 a 180 bpm. Muito depressa;

muito rápido;

• Prestíssimo: de 181 a 208 bpm. O mais

depressa possível.

 NOÇÕES DE REPOUSO

 É uma das maneiras de representar na música, a

acentuação e pontuação utilizados na gramática,

 portanto, repouso é 

descanso, imobilidade, final de frase, períodomusical e cadência.

CADÊNCIA, s.f. (do lat. Cadentia). Ato de

repouso que, musicalmente, corresponde à

  pontuação do discurso. Assim considerada, a

cadência divide-se naturalmente em melódica que a

síntese da acentuação fraseológica e harmônica,

que dividiremos em oito espécies diferentes:

Perfeita, Imperfeita, Suspensiva,

  Interrompida, Evitada, Plagal, Picarda e Frigia

cuja representação se dará pelo encadeamento dos

acordes. Ex. Da Perfeita, o encadeamento do

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acorde da Dominante para a Tônica, ambas no

estado fundamental.(Terminantemente conclusiva).

 NOÇÕES SOBRE REGÊNCIA

 Regência é o ato de transmitir a um conjunto

instrumental ou vocal, por meio de gestos

convencionais, o conteúdo rítmico e expressivo de

uma obra musical. A necessidade de se manter em

uniformidade rítmica e expressiva todos os planos

sonoros de uma obra sinfônica, fez surgir a figurado Regente. XI 

 A complexidade de detalhes que encerra uma

 partitura moderna, com seus ritmos profusos, suas

harmonias dissonantes, e sua exuberante dinâmica,

exige do Regente, outrora um simples batedor de

compasso, conhecimentos amplos de músicaaliados a qualidade de comando.

NOÇÕES DE 

 PROFUNDIDADE 

 É sabido que muitos regentes conduzem uma banda

de música ou orquestra, orientando-se unicamente pela idéia principal que é a melodia e que supera as

demais vozes de uma partitura instrumental.

  Incorre, com este procedimento, em grave erro.

 Abandonam as minúcias da partitura instrumental,

  julgando a idéia melódica fator principal de

atenção e ignorando as demais vozes do conjunto,

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as quais devem, igualmente, ser objeto de estudos

 profundos.

 DA LIDERANÇA DO REGÊNTE 

(Nata , Adquirida ou Imposta)

1.A formação do Regente como bem

 patrimonial.

 Ser um bom músico não é suficiente para se

tornar um bom Regente. Pode até acontecer, mas a

regência é arte que exige uma vocação e

conhecimentos diversos para a saudável e

estimulante relação com o grupo liderado.

2.Patrimônio próprio e Patrimônio adquirido.

 Se considerarmos a formação de um regente como

um bem patrimonial, podemos dividi-lo em duas

naturezas distintas: em patrimônio próprio e em

 patrimônio adquirido.

- Próprio: bem inalienável, intransferível, que

quando se tem, não se pode perder. Quando não se

tem , não se pode obter.

3.Patrimônio próprio: bens espirituais e genéticos.

O Patrimônio próprio

é constituído de talentos e inclinações que já

deverão existir na pessoa como matéria e

inclinações para a regência. São atributos básicos

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que podemos sintetizar em liderança, talento

musical.

4.Patrimônio Adquirido: acumulado por cultivo.

O Patrimônio adquirido é responsável por tudo o

que o regente, ao longo de sua formação técnica ou

de sua vida profissional, consegue aprender e

armazenar em termos de conhecimentos e práticas

que lhe tragam expansão e crescimento em sua

arte, que pode ser dividida em: formações musicais,intelectuais.

 A INDEPENDÊNCIA DOS BRAÇOS 

 A Regência tem nos braços do Regente os

 principais intérpretes de suas intenções. Operando

simultaneamente com dois gestos básicos – os de

condução e os de expressão -, os braços necessitam

de absoluta independência entre si para atuarem

com precisão na emissão das mensagens. Somente

esta clareza possibilita o entendimento imediato e

empático por parte dos músicos.

- Gestos de condução: trazem a natureza rítmicada obra.

- Gestos de expressão: indicam o conteúdo e a

maneira da condução.

 RECOMENDAÇÕES 

O encarregado de Orquestra deve

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fazer-se admirado pelos músicos, para isso deve

observar alguns requisitos: deve ser amoroso,

humilde, simples, submisso aos ensinamentos e

 possuir conhecimentos compatíveis com o

ministério que exerce.

 DIAGRAMAS DE REGÊNCIA XII 

O diagrama de regência, de fato, o foco deste

trabalho, busca mostrar ao leitor musical a

aplicação de expressões, sentimentos, tempo,

  perfume (analise a metáfora) colocados nas

 partituras através dos autores. Módulo Italiano Simples

(sem expressão)

 

Usamos o modo italiano para fazer leitura

rítmica ou solfejo dos hinos ou bona.

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 Módulo Frances Simples

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   MÓDULO ALEMÃO, COMPASSOS BINÁRIO

 SIMPLES 

 Pouco expressivo    Inexpressivo

 Expressivo

 

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Binário Composto Inexpressivo

 

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Compasso Binário Composto

 Expressivo

 

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Ternário Simples Inexpressivo 

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Ternário Simples Expressivo

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Ternário Composto

 Inexpressivo

 

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Quaternário Simples

 Inexpressivo

4/2, C, 4/4, 4/8

 

Quaternário Simples Inexpressivo

4/2, C, 4/4, 4/8

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Quaternário Simples Pouco

 Expressivo

C, 4/2, 4/4, 4/8

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  Quaternário Simples

 Expressivo

  C, 4/2, 4/4, 4/8

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  Quaternário Simples

 Expressivo

C, 4/2, 4/4, 4/8

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Quaternáraio

Composto Inexpressivo

 

12/4 e 12/8

 DOS GESTOS E SUA APLICAÇÃO

(Preparatório ou preventivo expressivo e não

expressivos ligados e não ligados).

Os gestos devem ser capazes de indicar 

claramente às diferentes articulações, recriando um

tecido sonoro vivo para a expressão musical,

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transmitida a orquestra sob seu comando. As

diferentes articulações: staccato, legato, detaché e

marcato, por exemplo, são formas de se obter 

diferentes texturas sonoras.

Classificação

1- Ligado a)- Continuo

b)- Articulado

2- Destacado a) -Acentuado

b)-Leve

a)-Legato

3- Subdividido b)-Continuo

c)-Articulado

4- Destacado a)-Acentuado

b)-Leve

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5- Isolado

ão dos Gestos

 

6- Stacato

GESTOS PREVENTIVOS 

 Não é só com relação ao primeiro tempo do

compasso que se aplica o gesto preventivo. Este é 

empregado, também, para o ataque em qualquer tempo ou fração deste compasso ou seja pode

ocorrer no início do Hino ou no decorrer quando

houver uma interrupção causada por pausas,

 fermatas, cadências, mudanças de movimentos, etc.

Um breve exemplo é do Hino Nacional 

 Brasileiro.

 Ataque no 2º Tempo

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 Ataque no 3º Tempo

 ENTRADA OU ATAQUE (ACENTUAÇÃO

 RITMICA)

 Entrada ou ataque é o início da música. A

entrada tem que ser uniforme, ou seja, todos os

músicos devem iniciar tocando no mesmo

momento.

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FECHO OU CORTE 

 A finalização da música é tão importante

quanto à entrada. Os músicos devem fechar juntos.

 Não deve sobrar e nem faltar tempo.

 AQUECIMENTO E ALONGAMENTO FÍSICO

 SOMENTE PARA CONHECIMENTO.

 Antes de reger qualquer partitura, é muito

importante fazer exercícios de aquecimento, com o

alongamento dos braços e das mãos, isto a ajudará

a evitar fadigas fora de hora. Estique os braços,

 para frente, para trás,puxar o cotovelo (no peito e

atrás da cabeça), enfim; várias ações de

aquecimento de braços, mãos, etc.

 Lembre-se sempre:

- Na frente do espelho, para aquecer, tirar a

"ferrugem" faça uma regência 4/4, 12/8.

- Use roupas leves, um blazer que não seja

curto ou não limite seus movimentos, tenha os

braços livres.

 POSTURA

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 A posição do corpo do Encarregado à frente

do conjunto musical, influi na execução.

a) Corpo ereto, sem as características da

 posição militar de sentido.

b) Braços acima da cintura arqueados e em

sentido horizontal, movimentando-se livremente

 para a direita e esquerda, e ainda para cima até a

altura da cabeça.

c) O tórax poderá acompanhar os

movimentos dos braços, porém jamais deverá ser 

curvado para frente em atitude de quem quer tocar 

as mãos no chão ou inclinado para trás com as

mãos para cima como em atitude de quem quer 

tocar o teto.

d) Constante relaxamento muscular dos

braços, pescoços e tórax para fácil flexibilidade dos

movimentos graciosos circulares e leves.

e) Dissociação de movimentos simultâneos

dos braços.

 Advertência:    As gesticulações exageradas

causam cansaço proveniente das constantes

elevações dos braços, além de deselegante prejudica

a autoridade de comando, fazendo com que os

músicos se esforcem aleatoriamente para tocar 

  juntos e indiferente aos gestos do Encarregado,

cujo comportamento é repreensível e

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comprometedor para a orquestra, e isto

não .é  .reger  .uma .orquestra.

 ATITUDES 

 Sóbria, educada, sem exagero ou descontrolada,

com autoridade e respeito. Uso das mãos e da

batuta, na independência dos braços. A regência

em si, é transmitida através das mãos. Uma delas

marca o compasso e a outra, as indicações, a

dinâmica e etc.

COMUNICAÇÃO DO REGENTE FRENTE A

ORQUESTRA

Os meios de expressões de que o

 Encarregado dispõe para comunicar-se com os

músicos são três:

- O gesto.- A mímica.

- A palavra.

 A expressão mais completa e importante é o

 gesto.

 A mímica, nem sempre produz o efeitodesejado.

 A palavra, obviamente deverá ser usada

somente nos ensaios, porém instruindo no essencial 

referente a determinado detalhe da composição

musical.

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 ESTUDO DO COMPOSITOR

O COMPOSITOR, por mais hábil ou

conhecedor que seja de sua arte, nunca poderá

representar na escrita musical os múltiplos sinais

que lhe seriam precisos para indicar a expressão

exata do que sentiu ao criar sua obra.

O REGENTE 

  É ao Regente que compete compreender,

adivinhar até se possível for o conteúdo rítmico e

expressivo do compositor. É dentro de si, no mais

  profundo de sua alma que o regente há de

encontrar os meios de expressão necessários à

interpretação da peça musical.

 A BATUTA

 Acessório com que os diretores e regentes de

 grandes conjuntos musicais marcam o compasso, o

ritmo, o movimento, e dão ainda outras indicações

à boa interpretação da peça a ser por ele conduzida

 A BATUTA POR SI SÓ, JÁ É UM SÍMBOLO DE 

 AUTORIDADE.

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Uma batuta deve ser selecionada como um

instrumento musical do Encarregado e não deve

ser de qualquer forma improvisada.

 Para verificar o balanceamento e equilíbrio

de uma batuta deve-se segurar na batuta e verificar 

o ponto onde se cruza o dedo indicador com

o polegar. Após a localização deste ponto,

coloca-se a batuta atravessada sobre o dedo

indicador esticado exatamente no ponto de “Grip” 

 ponto do cruzamento dos dedos indicador e polegar. A Batuta balanceada mantém equilibrada

sobre o dedo indicador sem pender nenhum dos

lados para baixo.

 LEVEZA DA BATUTA

Uma boa batuta deve ter o mínimo de peso ou

quase sem peso.

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BIOGRAFIA DOS  PROFESSORES 

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BIBLIOGRAFIA

- Tratado de Regência – autor Rafael Batista

- Apostila de Regência – autor Enelruy Freitas

Lira

- Regência Livre – autor Wellington Cardoso da

Silva

- Dicionário Edição Cosmo – autor Tomaz Borba

e Fernando Lopes Graça.

- Elemento Fundamentais da Musica – autor 

Florêncio de Almeida Lima