Estudo pessoal Próteses

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  • 8/6/2019 Estudo pessoal Prteses

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    Estudo pessoal AV2 Prteses

    Amputao a retirada total ou parcial de um membro. o procedimento cirrgico mais antigo, ondeas amputao eram realizadas com guilhotinas, os pacientes eram embriagados com bebidasalcolicas para anestesiar o locar, e a ferida era cauterizada com ferro ou leo quente, levando a umprognostico quase sempre de morte.

    As principais causas eram vasculares, principalmente idosos e em membros inferiores, traumticas,

    principalmente jovens por diversos motivos, neuropticas, principalmente em pacientes com hansene diabticos, tumorais, no caso de cncer nos ossos por exemplo, e infecciosas que podem serevadas por traumas.

    Toda amputao a retirada de um membro, mas pode ser uma desarticulao onde no h cortesseo, ou uma trans, onde o osso cortado, por esse motivo, todo desarticulado amputado, masnem todo amputado um desarticulado.

    A amputao tambm pode ser eletiva, ou seja, se pode agendar uma datapara a cirurgia e at mesmo escolher fazer ou no, como no caso de uma m

    formao congnita como a polidactilia. A eletiva pode sertrans ou desarticulao.

    O individuo pode tambm nascer amputado ou com mformao congnita apresentando a deficinciaesqueltica congnita. Esta pode ser do tipo transversal oulongitudinal.

    Na deficincia esqueltica congnita transversal pode ocorrer a Amlia ou agnesia,quando no h formao de um ou at 4 membros, e peromelia , quando o membrose forma incompleto, e o coto normal com motricidade, sensibilidade e

    coordenao motora.

    Na deficincia esqueltica congnita longitudinal ocorre a focomelia, que a m formaoongitudinal, e quase sempre o membro mau formado no funcional e como no tem sensibilidade,para evitar ulcerao, o focomlico pode optar pela amputao eletiva

    Cirurgia de amputao:

    Na amputao trans, o mdico precisa raspar ou disperiostizar 2 cm do peristeo a fim de no formarespculas que o processo de tentativa de recuperao do osso devido ao efeito piezo eltrico, paraento poder colocar prtese e o paciente colocar carga.

    Os vasos grandes so ressuturados e revascularizados, e os pequenos so cortados com bisturieltrico, que cauteriza no corte.

    Os nervos so puxados e cortados trao gentil e por terem caractersticas elsticas , invaginamevitando a formao de neuroma superficial desencadeando dores, mas vai formar os neuromasnternamente o que normal.

    Retalhos mecnicos:

    Proporcionam estabilidade muscular. O mdico realiza:

    1- Ocluso miofascial, com pequenos pontos entre a fascia e o msculo, evitando que a fasciaretraia; se no for feito vai favorecer uma cicatriz aderida.

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    2- Mioplastia, suturando agonista com antagonista;

    3- Miodese, suturando tudo no osso. Este o que oferta melhor propriocepo. Somente pessoasidosas no so recomendadas de passarem por essa etapa devido a fragilidade do osso.

    Cicatriz operatria:

    Pode ser anterior, posterior ou terminal. Na anterior, o mdico puxa a pele para frente, na posterior,para trs, e na terminal, para o centro. Esta ltima melhor para o mdico, mas complicado para afisioterapia dificultando colocar carga precoce. O mdico estica bastante a pele pois o coto vai

    edemaciar. preciso tomar cuidado para no sobrar pele ou orelhas de cachorro, caso haja, opaciente tem de ser orientado a realizar a higiene desse local. A forma do coto dada pela forma do

    enfaixamento, que precisa ser cnico.

    Cotos problemticos:

    Retrao cicatricial (no proporciona bom contatodo coto com a prtese), espculas, lceras, cotodeformado por enfaixamento errado ou circular.

    Nveis de amputao:

    1- Interfalangianas: desarticulao da falange

    2- Metatarsofalangianas: desarticulao dometatarso

    3- Trasnmetatarsiana: corte sseo. No tem carga axial e por isso no encomoda a formao deespculas, e por isso, o mdico no precisa desperiostizar.

    4- Lisfranc: desarticula o antip, restando o retrop;

    5- Chopart: preserva o retrop em diante;

    6- Syme: desarticula o tornozelo, porm precisa desperiostizar por causa da diferena do malolomedial e lateral;

    7- Pirogoff: igual a symem porm o calcneo artrodesado na tbia e fbula, aumentando obrao de alavanca. Nesse caso no feito a desperiostizao. Para o idoso, no recomendado devido fragilidade do osso

    8- Transtibial: pode ser longo, mdio ou curto. A longa perde 4 cm da tbia, a media o corte no

    meio, e a curta preserva 4 cm da tbia. Esta ltima pssima para a cirurgia e para aprotetizao.

    9- Desarticulao do joelho: um excelente nvel de amputao, porm pssimo para protetizar.Faz somente a miodese.

    10-Transfemural: idem a transtibial;

    11-Desarticulao do quadril: no tem coto, como acontece na hemipelvectomia (cirurgiahiginica) e a hemicorporectomia L4-L5, preservando somente as cristas ilacas, ocorrendotambm por motivos oncolgicos.

    Cuidados com o amputado