Estudo sobre os óleos essenciais

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  • O USO DE LEOS ESSENCIAIS NA TERAPUTICA

    Mari Gema Fontelles De La Cruz

    UNIVAG Av. D. Orlando Chaves, 2665 Vrzea Grande - MT

    Instituto Centro de Vida R 3 n 85 Boa Esperana 78068 375 Cuiab - MT

    [email protected]

    1. Introduo

    O uso de plantas aromticas (inteiras ou suas partes como folhas, cascas,

    sementes e seus produtos extrativos como as resinas), to antigo quanto a

    histria da humanidade, sendo empregadas na medicina, na cosmtica e em

    cerimnias religiosas. Os relatos mais antigos

    snscrito dos Ayurvedas (h mais de 2.000 A.C.), onde h descries de tcnicas

    rudimentares que os hindus utilizavam para a obteno de produtos destilados,

    provavelmente lcoois aromticos de espcies de capins do gnero Cymbopogon

    (capim limo e citronela) e mirra entre as mais de 700 substncias aromticas

    citadas.

    Figura 1 - antigo aromatizador ambiental, onde se queimavam substncias

    aromticas para perfumar o ar.

    O Egito parece ser o bero da arte de obteno de leos essenciais atravs da

    destilao, apesar de existirem poucas referncias atuais disso. Os egpcios

    utilizavam os leos essenciais em massagens para embelezar e proteger a pele

    do clima rido e para embalsamar os mortos, mostrando que conheciam suas

    propriedades antispticas. Estes conhecimentos espalharam-se para os antigos

    gregos e destes para os romanos, que eram timos perfumistas.

  • O uso de plantas e leos aromticos na teraputica pelos chineses muito antigo,

    h relatos em obras de 2700 a.C. O livro de medicina interna do antigo Imperador

    Amarelo da China, fala sobre o uso de plantas aromticas como o gengibre,

    muitos destes empregados tambm em cerimnias religiosas.

    No sculo XII, durante o perodo das Cruzadas, o conhecimento sobre plantas

    cas, especiarias e perfumes difundiu-se do Oriente Mdio para a Europa. A

    tcnica de obteno, desenvolvida pelos alquimistas rabes atravs do uso da

    "serpentina" para refrigerao dos produtos destilados tambm foi difundida.

    o eram os leos essenciais propriamente ditos e sim

    solues aquosas e alcolicas. Com a difuso do conhecimento, jardins de ervas

    passaram a ser cultivados nos mosteiros, onde monges e freiras preparavam

    medicamentos a partir destas. A medicina de Hipcrates difundiu-se e muitas

    obras mdicas foram traduzidas.

    Foi somente durante os sculos XVI e XVII que os leos essenciais receberam

    suas primeiras aplicaes e sua introduo no comrcio. A partir disso a

    aromaterapia cresceu rapidamente ao redor do mundo. No sculo XVIII, vinagres

    aromticos e guas perfumadas tornaram-se populares, especialmente a gua de

    Colnia utilizada por Napoleo, que a considerava um elixir da vida

    O termo "aromaterapia" teria sido criado por um qumico francs, Maurice Ren de

    Gattefoss em 1937, que aps ter queimado as mos em um acidente em seu

    -as, acidentalmente, em um tanque contendo leo essencial

    de lavanda, pensando que fosse gua. Para sua surpresa a dor passou e ocorreu

    cicatrizao do ferimento sem infeco. A partir deste evento passou a

    pesquisar as atividades teraputicas dos leos essenciais, que eram usados com

    finalidade cosmtica e como odorizante (HUDSON, 1999)

    Nas duas guerras mundiais os leos essenciais foram muito utilizados para o

    tratamento de ferimentos. A Frana tornou-se pioneira nestes trabalhos, evoluindo

    para a prescrio individual de leos essenciais, adequada s particularidades do

    -1968), bioqumica criou um mtodo de a

  • dos leos pela massagem, selecionando-os de acordo com as caractersticas

    fsicas, mentais e emocionais de seus clientes. Atualmente, h faculdades de

    medicina que possuem a matria "aromaterapia" como opcional (HUDSON, 1999)

    O uso de leos essenciais tem duas grandes reas de atuao: a nvel fisiolgico,

    uma vez que as substncias constituintes so absorvidas pelo organismo via oral,

    cutnea, respiratria, injetvel (aplicada somente por profissionais de sade

    graduados), etc.; a nvel psicolgico, onde os leos atuam sobre o estado

    emocional e mental trazendo equilbrio pela estimulao ou sedao.

    Com o desenvolvimento da indstria qumica, os leos sintticos comearam a ser

    produzidos em larga escala, tornando-se mais acessveis economicamente. Se

    por um lado o uso de leos essenciais na teraputica passa a ser mais divulgado

    (atravs do marketing das industrias qumicas), por outro ocorre um prejuzo, pois

    produtos sintticos no podem ser comparados a produtos naturais em seus

    uticos. Para o uso farmacutico, somente os leos naturais so

    permitidos pela farmacopia (SIMES et al., 1999).

    Pesquisas demonstraram que o leo essencial (constitudo por um conjunto de

    substncias) apresenta uma melhor atividade teraputica do que a s

    isolada que representa sua principal composio, por exemplo: o leo essencial

    de Eucaliptus globulus tem atividade antissptica maior do que o seu principal

    constituinte ativo isolado, o cineol ou eucaliptol (representando 80% da

    composio). Um leo essencial apresenta uma composio complexa, algumas

    vezes, de centenas de diferentes compostos qumicos, onde eles apresentam

    ao sinrgica ou complementar entre si, modalizando sua atividade.

    leo essencial um termo que designa substncias aromticas, geralmente de

    odor agradvel e intenso, na maioria em forma lquida, encontradas em diferentes

    rgos vegetais, so solveis em solventes polares, por exemplo leos fixos e

    com solubilidade limitada em gua, por isso as guas aromticas (hidrolatos)

    apresentam o aroma da essncia. Evaporaram rapidamente, quando expostos ao

    ar temperatura ambiente, por isso tambm so chamados de leos volteis ou

    etreos. Apresentam sabor acre (cido) e picante; quando extrados

  • recentemente so incolores ou ligeiramente amarelados (poucos apresentam leo

    como o leo essencial de camomila que azul, devido ao alto teor de azulenos);

    no so muito estveis, alterando-se principalmente na presena de ar, luz, calor

    umidade e metais. Frequentemente o aroma se modifica pela ao do ar e da luz,

    tornando-se menos agradvel: nesta circunstncia a cor tambm se torna mais

    escura, a fluidez diminui, adquire reao cida e por vezes, chega a resinificar-se,

    alterando-se profundamente (FARM BRAS. II). O leo de copaba e a es

    terebentina sofrem resinificao com o passar do tempo. Sua composio

    complexa e seus constituintes variam desde hidrocarboneteos terpnicos, lcoois

    simples e terpnicos, aldedos, cetonas, fenis, steres, xidos, perxidos.

    orgnicos, cumarinas, at compostos com enxofre (SIMES et

    al.,1999)

    Figura 2 leo essencial caractersticas fsicas mais frequentes: lquido,

    transparente de colorao amarelada.

  • Os leos essenciais tambm exercem uma funo ecolgica na espcie que o

    produz, especialmente como inibidor de germinao de outras espcies vegetais

    que venham a competir pelo solo, luz e gua; na proteo contra predadores; na

    e polinizadores, na proteo contra a perda de gua, entre outras

    (CRAVEIRO e MACHADO, 1986). As abelhas e borboletas so insetos que so

    atrados por aromas, por exemplo plantas com polinizao noturna, exalam um

    forte cheiro (como a Dama da Noite) com o objetivo de atrair insetos (como as

    Mariposas), pois sem luz o estmulo visual da flor no funciona como atrativo.

    Desta forma os leos essenciais apresentam uma forte interao no meio

    ambiente.

    O Brasil, mesmo produzindo um nmero pequeno de leos essenciais como

    palma rosa, citronela, cravo da ndia, eucalipto e citriodora, hortel pimenta, pau

    rosa, os ctricos (principalmente a laranja, bergamota, lima, limo siciliano e tahiti),

    copaba (leoresina), capim cidreira, cabreva e petitgrain, o maior produtor

    mundial dos leos ctricos e pau rosa. Produz tambm leos carreadores como

    girassol, castanha do Par, andiroba, etc. (AROMALNDIA, 2002).

    Os leos essenciais vm apresentando uma importncia econmica crescente nas

    cos e medicamentos. Na rea de farmcia as

    plantas medicinais ricas em leos essenciais so utilizadas naturalmente, no

    Existem espcies no cerrado que so aromticas e que apresentam uso medicinal

    e potencial em aromaterapia, entre elas podemos citar: hortel do campo (Hyptis

    cana Pohl), sucupira branca (Ptedoron pubescens Benth.), tapera velha (Hyptis

    suaveolens Poir), cedro rosa (Cedrela odorata Linn.), copaba (Copaifera

    langsdorffii Desf.), arnica ou candeia (Lychnophora ericoides Less, laranjinha do

    cerrado (Styrax ferrugineus Ness & Mart.) e rvore de espinho ( Xylopia aromatica

    Mart.) (DE LA CRUZ, 1997; ALMEIDA et al., 1998). Outras espcies no so

    nativas mas se adaptaram s condies climticas da regio Centro Oeste e so

    facilmente encontradas em jardins e hortas caseiras como: alecrim (Rosmarinus

  • officinalis L), alfavaca (Ocimum basilicum L.), alfavaca cravo (Ocimum gratissimum

    L.), Colnia (Alpinia speciosa Schum.), erva cidreira (Lippia alba (Mill.) Brown),

    capim cidreira (Cymbopogon citratus Stapf.), gengibre (Zingiber officinale Rox.),

    hortel rasteira (Mentha villosa Huds.), vique (Mentha arvensis L.), funcho

    (Foeniculum vulgare Miller), etc. (DE LA CRUZ, 1997)

    2. Fatores que alteram os leos essenciais

    A composio de um leo determinada pela espcie vegetal que o produz e pela

    parte do vegetal em que se encontra (folhas, casca, sementes, etc.) e pode variar:

    pelo estgio de desenvolvimento da espcie: a concentrao de cada um dos

    constituintes do leo essencial pode variar durante o desenvolvimento do

    vegetal, no coentro (Coriandum sativum L.), por exemplo, o teor de linalol e

    50% maior nos frutos secos do que nos verdes; a camomila (Matricaria

    recutita) quando colhida pela manh, apresenta maior teor em alfa-bisabolol,

    seu principal princpio ativo como antiinflamatrio. Porm se colhida ao fim da

    tarde, apresentar somente vestgios.

    pelas condies ambientais: temperatura, umidade relativa, tempo de

    exposio ao sol e ventos afetam os vegetais cuja parte que contm

    mais externas como as folhas e flores, como exemplo temos o leo de menta

    (Mentha x piperita L.) que produzido em maior quantidade quando os dias

    pelas condies de colheita: geralmente, deve ser bem cedo pela manh, pois

    o calor do sol pode levar a perdas quantitativas. O ilangue-ilangue (Canada

    odorata ) colhido bem cedo pois apresentam maior teor de leos essenciais.

    Rosa centifolia e R. damascena), so

    submetidas ao processo de extrao utilizando as ptalas frescas, outras

    espcies como zimbro (Juniperus comumnis) necessitam que seus frutos

    sejam desidratados.

  • pela forma de obteno: o mtodo de extrao varia conforme a localizao do

    leo essencial na planta e com o tipo de uso (medicinal, ali

    cosmtico). Os mtodos mais utilizados so:

    enflorao - extrao do leo das ptalas de flores de laranjeira e rosas,

    que so colocadas sobre uma camada de gordura durante um perodo de

    tempo, aps so substitudas por outras, quando a gordura estiver saturada

    ela tratada com lcool para retirar o leo essencial.

    Por arraste com vapor dgua: o leo arrastado pelo vapor e depois

    separado. A gua que resulta conhecida como hidrolato.

    Extrao com solvente: as plantas so colocadas em um tambor com

    solvente, que dissolve o leo, depois de filtrada a soluo, ela

    concentrada e destilada at a obteno do leo puro.

    Prensagem: indicado para obteno de leo de frutos ctricos, as cascas

    so prensadas at soltar o lo, a camada superficial separada e depois

    destilado.

    Extrao por dixido de carbono supercrtico: a forma mais eficiente, o

    CO2 sob alta presso torna-se lquido e o leo se dissolve nele, depois ao

    retornar a presso normal ele se torna gs e tem-se o leo puro.

    3. Adulterao e falsificao de leos esseciais

    A ausncia de qualidade de um leo essencial pode acarretar conseqncias

    negativas para a sade do usurio e, portanto, especial ateno deve ser

    reservada a esse tipo de problema. Tipicamente, os seguintes procedimentos so

    usados para falsificar leos volteis:

    - adio de compostos sintticos, de baixo preo diferentes ou iguais

    - mistura do leo essencial com outros leos da mesma espcie de qualidade

    inferior, aumentando o rendimento;

    - diluio em um veculo, geralmente um leo carreador (utilizado para diluir os

  • 4. Cuidados na aquisio de leos essenciais

    - Os leos essenciais so fotossensveis portanto no devem ser adquiridos em

    embalagem transparentes, pois em contato com a luz oxida-se com facilidade,

    perdendo ento suas propriedades teraputicas. Ao ser adquirido deve estar

    conservado em frascos de cor mbar (mais comum) ou azul cobalto.

    - Raramente os leos essenciais possuem cores fortes, se isto ocorrer porque

    foram adicionados corantes. O leo de camomila apresenta colorao azulada,

    -se o azuleno. Os leos de tangerina,

    laranja e organo tm a cor alaranjada, os leos de pachouli, casca de canela

    e vetiver a cor marrom e o cedro de Himalaia e a bergamota a cor esverdeada.

    A maioria dos leos apresenta cores que vo alm do transparente e do

    amarelo claro.

    - Todo leo essencial apresenta odor caracterstico e produtos com cheiros

    alterados, com odor de lcool ou leo utilizado na

    milho, girassol) esto adulterados ou em decomposio e no devem ser

    utilizados. Caso o leo essencial venha diludo, por ser muito caro, como o

    leo de rosas, deve ser informada na embalagem, a concentrao do leo

    essencial no leo carreador.

    - leos naturais tem custo superior (e tambm a qualidade) aos leos sintticos.

    A variao do preo de um leo essencial depende tambm do teor de leo

    que a espcie apresenta e consequentemente seu rendimento durante o

    processo extrativo. Por exemplo, para conseguir-se 1 litro de leo de

    Eucaliptus globulus, so necessrios aproximadamente de 30kg de folhas. Por

    outro lado, para conseguir-se a mesma quantidade de leo de rosas, utilizam-

    se de 1 a 3 toneladas de ptalas, o que equivale a 1 hectare de plantao de

    rosas.

    - Os leos naturais duram mais tempo na pele, quando empregados como

    perfumes ou quando utilizados na massagem, contrrio aos sintticos que no

    permanecem s vezes mais do que poucas horas.

  • - Ao adquirir um leo essencial deve-se verificar sua procedncia e a idoneidade

    do fornecedor (s vezes no rtulo pode constar o nome cientfico da espcie,

    induizindo que o leo seja natural e ele sinttico). Os rtulos do produto

    devem conter informaes como o nome cientfico da espci

    de organo, por exemplo, pode tratar-se de Origanum vulgare L. var. viride (

    Boiss. ) Hayak, se sua origem for a Grcia, de Corydothymus capitatus ( L. )

    Reichenb., se for da Espanha, Lippia graveolens H. B. K., se for do Mxico, ou

    de Origanum onites L., se for da Turquia (BRUNETON, 1993); a parte usada,

    por exemplo, da casca da canela apresenta maior concentrao em aldedo

    -75%), substncia que pode causar queimaduras na pele e que

    tem ao sudorfera e estimulante, enquanto o leo extrado das folhas

    apresenta maior teor de eugenol (70-90%) com propriedades antispticas, j o

    leo retirado das razes, ter altos teores em cnfora, que possui propriedades

    estimulantes na circulao; o pas de origem; mtodo de extrao: data de

    envasamento ou colheita, quando houver quimiotipos para a mesma espcie

    vegetal (um exemplo o Alecrim que s na Frana possui dois quimiotipos

    diferentes, um cultivado no Sul e outro no Norte).

    5. Cuidados na Armazenagem

    De acordo com HUDSON (1999), a validade da maioria dos leos de dois anos,

    os ctricos devem ser usados at um ano a partir de sua data de fabricao,

    quando diludos em leos carreadores, sua validade de alguns meses (deve-se

    observar alteraes na colorao e no odor).

    A deteriorao de um leo essencial reduz seu valor comercial, um fenmeno.

    Para garantir a qualidade do produto, devem ser:

    guardados em frascos de pequeno volume, em embalagens neutras, a mais

    comum o vidro mbar tipo I ou de borosilicato, completamente cheios e

    hermeticamente fechados;

    rotulados, indicando a proporo da diluio, a data em que ocorreu e o tipo de

  • devem ser estocados em baixas temperaturas, quando armazenados por longo

    tempo, (podendo solidificar mas voltaro ao estado lquido quando em

    temperatura ambiente). Para uso dirio guardar em local fresco (18C).

    Os recipientes plsticos apresentam problemas de permeabilidade e adsoro dos

    componentes dos leos essenciais. Alm disso, o plstico cede substncias para

    do-o .

    6. Vias de administrao dos leos essenciais e formas de uso

    Na aromaterapia, a via de administrao mais comumente utilizada a cutnea,

    mas a escolha de outras vias tais como a oral, parenteral, retal, vaginal,

    sublingual, cutnea ou nasal depende da indicao de um profissional habilitado

    como mdicos, farmacuticos, odontlogos e enfermeiros e depende da indicao

    clnica ou da forma farmacutica em que est incorporado o leo essencial ou das

    condies do paciente, havendo, portanto, uma via

    adequada para cada caso. A via cutnea a mais utilizada pelos

    aromateraputas, e a indicao por via oral deve ser muito cuidadosa, visto que

    so substncias muito ativas em baixas dosagens e alguns leos so txicos

    como o de erva de Santa Maria (Chenopodium ambrosioides L.), que possui

    ascaridol e apenas gotas podem levar a morte ou causar convulses.

    A percepo dos leos essenciais mais difundida atravs do olfato, ele que

    conecta mais diretamente ao centro emocional do creb

    psicologicamente. A massagem com leos essenciais uma das formas de uso

    mais difundido, pois alm da ao farmacolgica das substncias que o leo

    contm, o toque estabelece uma forma de comunicao no verbal trazendo

    empatia e compreenso pelo usurio. Os leos essenciais tambm podem ser

    utilizados externamente atravs de compressas quentes ou frias (coloca-se 6

    gotas em 1 litro de gua na temperatura desejada) utilizando toalhas molhadas e

    colocando-as no local por 10 a 20 minutos e em banhos de imerso(a quantidade

    de leo depende do tamanho da banheira 1 gota cada 10 litros). Em inalaes,

    so utilizados quando o local de ao as via respiratria, utiliza-se de 1 a 6 gotas

  • em meio litro de gua fervente, inalando o vapor por 5 a 10 minutos. Para purificar

    o ambiente basta diluir 2 gotas em 500 ml de gua fria e colocar em borrifador

    aspergindo no local ou ento utilizar um difusor que com auxlio de uma vela, o

    leo essencial evapora e o aroma se espalha pelo ambiente. Po

    podem ser acrescentados em chs e xaropes, e tambm ser utilizados na

    alimentao: em sucos (1 litro de suco de abacaxi com 1 gota de leo de hortel),

    em pes e bolos (5 a 8 gotas de leo essencial de laranja ou limo em uma receita

    de bolo), como tempero, por exemplo o alho, alm de dar maior sabor aos

    alimentos, utilizando 2-5 gotas, tambm auxilia no combate ao colesterol; o

    gengibre em sopas e pastas para pes (2-4 gotas).

    7. Usos teraputicos

    A atividade farmacolgica de uma determinada essncia depender de sua

    composio qumica. Genericamente, as essncias demonstram atividade sobre

    mucosas, secrees, msculos lisos e sistema nervoso central (SNC).

    Possuem ao carminativa (contra gases intestinais) e purificadora por

    apresentarem propriedade anestsica sobre a Crdia (abertura superior esofgica

    de estmago) que relaxa e permite a sada de ar. Atuam sobre os msculos lisos e

    terminaes nervosas, diminuindo a motilidade do estmago e intestinos

    conferindo deste modo a propriedade antiespasmdica, por isso so usadas em

    clicas (camomila, macela, funcho, erva-doce e slvia). H ainda, efeito

    estimulante sobre as secrees naturais do aparelho digestivo justificando a ao

    digestiva da hortel, melissa, gengibre e zimbro.

    Algumas essncias (canela, aafro) possuem atividade especfica sobre o

    msculo liso do tero sendo utilizadas na dismenorria (menstruao irregular).

    Em doses altas podem provocar o aborto.

    No SNC seu efeito complexo. Atua de diversas formas, por exemplo, como

    tnicos e estimulantes (leos que contm cnfora como o alecrim), enquanto que

    a melissa, camomila, hortel, capim limo e valeriana so depressores (utilizados

  • como sedativos). Alguns podem causar convulses como leo essencial de

    Os leos essenciais que apresentam substncias com hidroxilas fenlicas

    apresentam atividade anti-sptica e bactericida podendo ser utilizadas,

    topicamente, no tratamento de ferimentos e na preveno das cries (por exemplo

    l de cravo). Alguns leos so eliminados do organismos pelas vias

    respiratrias e urinrias determinando sua indicao como antispticos destas

    Eucalyptus globulus Labil) e o mentol da Mentha

    piperita L so utilizados na assepsia das vias respiratrias a essncia de sndalo

    e a leo resina de copaba como desinfetante do aparelho genito-urinrio.

    Podem atuar, tambm, sobre o corao e os vasos aumentando o ritmo e a

    presso sangunea como a cnfora.

    Estimulam as secrees brnquicas atuando na musculatura lisa sendo, assim,

    utilizados como expectorantes: eucalipto e terebentina.

    Estimulam a diurese: slvia e sassafrs, que em doses elevadas podem causar

    Sudorficos: erva doce, canela, slvia, hortel.

    Anestsicos locais: cnfora, mentol, cravo.

    Anti-helmntico: erva de Santa Maria (quenopdio).

    Antiinflamatrio: leos essenciais contendo azuleno, como por exemplo o de

    camomila

    8. Toxicidade

    Os leos essenciais so produtos de extrao de uma espcie vegetal e portanto

    mais concentrados, apresentam toxicidade mais elevada que a da planta de

    origem (SIMES, 1999). O uso abusivo e sem orientao no aconselhado. A

    toxicidade pode ser aguda ou crnica e ainda pode existir tambm a interao

    medicamentosa entre os inmeros componentes do leo com certos

    medicamentos utilizados pelo indivduo.

  • O grau da toxicidade depender da dose utilizada de leo essencial, em alguns

    casos baixas dosagens acarretam intoxicaes devido a sensibilidade individual,

    provocando desde sensibilizao num primeiro contato (exemplo: leo de canela),

    alergias (por contato consecutivos) e reaes de fotossensibilidade (exemplo: leo

    de bergamota que contm furocumarina) at problemas mais graves,

    principalmente quando utlizados por via oral.

    Alguns leos ricos em tujona (losna e slvia), fenchona (funcho), cnfora so

    neurotxicos em altas doses, podendo provocar convulses, distrbiossensoriais e

    1) Mantenha os leos essenciais fora do alcance das crianas e animais;

    2) No use um leo essencial internamente, somente com prescrio de

    profissional qualificado;

    3) No utilize leos puros diretamente sobre a pele;

    4) No esfregue os leos aps usar um leo, lave bem as mos

    5) Durante a gravidez alguns leos devem ser evitados. Consulte um mdico,

    farmacutico ou aromateraputa. A diluio deve ser baixa (menor que 1%);

    6) Epilpticos devem usar leos com cuidados. Verificar as advertncias do leo;

    7) Os leos ctricos aumentam a sensibilidade ao sol, deve-se evitar exposio

    8) Alguns leos so incompatveis com medicamentos homeopticos,

    principalmente aqueles que contm cnfora ou mentol em sua composio;

    9) Evitar o uso prolongado de um leo essencial (mximo 1 ms).

    10) Mantenha ntegro o rtulo do leo, no confie na identificao pelo odor, pois

    pode haver confuso.

    10. Indicaes teraputicas (AROMALNDIA, 2002; HUDSON, 1999). A

    variedade de leos existentes grande, abaixo so citados alguns leos mais

    fceis de serem encontrados e de menor custo.

    Aparelho digestrio

    Digesto difcil: laranja, lavanda (alfazema), alecrim, hortel pimenta

  • Clica intestinal: laranja, erva doce, hortel pimenta

    Gases intestinais: erva doce, camomila

    Azia: laranja

    Gastrite: limo, copaba, alecrim

    Enjo e nuseas: gengibre, hortel pimenta

    Falta de apetite: laranja, canela, cravo, limo, lavanda

    Constipao (priso de ventre): laranja, capim limo, manjerona, alecrim

    Intoxicao por bebida alcolica: lavanda, hortel pimenta, alecrim, rosa

    Sistema circulatrio

    Varizes: hortel pimenta, cnfora, cipreste, pinheiro silvestre

    Colesterol alto: limo, alho

    Hipertenso: lavanda, mirto, colnia, melissa, capim limo, erva cidreira,

    Hipotenso: alecrim, cnfora

    Hidropsia (reteno de lquido): laranja, limo, erva-doce, funcho

    Sistema esqueltico-tegumentar-muscular

    Artrite, reumatismo, tendes inflamados: organo, citronela, capim limo,

    gengibre

    Dor muscular: eucalipto, camomila alem, gengibre, manjerona, alecrim

    Verrugas e calosidades: cravo da ndia

    Alergias de pele: camomila, lavanda, hortel

    Acne: bergamota, camomila romana, lavanda, capem limo, tea tree, gernio

    Cicatrizao e queimaduras: lavandas, pau rosa, camomila

    Micoses e cndida: tea tree, cravo da ndia, tomilho vermelho, organos

    Cortes, pequenos fermentos, furnculos: gernio, lavanda, camomila, tea tree,

    bergamota, organo, tomilho, canela, cravo da ndia

    Queimaduras pequenas: gernio, camomila lavanda, tea tree

    Picadas de insetos: camomila, lavanda ,tea tree (podem ser usados puros

    sobre a picada)

  • Sistema respiratrio

    Tosse: eucalipto glbulos, poejo, alecrim, copaba, tea tree

    Sinusite: eucalipto glbulos, hortel pimenta, alecrim, tea tree, slvia, pinho,

    lavanda

    Bronquite: eucalipto glbulos, poejo, alecrim, copaba, tea tree

    Amigdalite: alecrim, eucalipto

    Aparelho genito-urinrio

    Cistite: bergamota, gernio, zimbro, laranja, tea tree, copaba, eucalipto

    Infeco vaginal: gernio, zimbro, laranja, copaba, tea tree

    Tenso pr-menstrual: gernio, lavanda, camomila romana

    Clica menstrual: lavanda, erva cidreira, capim limo, melissa, erva doce,

    funcho, camomila romana

    Cndida vaginal: tea tree, manuka, bergamota

    Leucorria: slvia, tea tree, bergamota

    Sistema nervoso

    Estimulante para o cansao mental: alecrim, cnfora, hortel pimenta

    Sedativo para insnia, agitao e ansiedade: lavanda, camomila romana, ylang

    ylang, laranja

    Estresse: camomila romana, zimbro, lavanda, capim limo, manjerona, laranja

    Tristeza, apatia e depresso: bergamota, laranja, ylang ylang, camomila

    romana, melissa, zimbro, manjerona

    Raiva e dificuldade em perdoar: camomila romana, ylang ylang, rosa

    Medo (diversos): canela, gernio

    Sensao de falta de liberdade: louro, eucalipto glbulos, hortel pimenta,

    lavanda

    Falta de persistncia nas coisas: pachouli

    Nostalgia excessiva: canela cascas

    Meditao (facilitadores): sndalo, mirra

  • Outros

    Dor de cabea: camomila romana, eucalipto, rosa, lavanda, alecrim

    Afrodisaco: ylang ylang, cravo, canela, jasmim

    Piolho: capim cidreira, canela folhas, alecrins, louro, lavanda, gernio, tea tree

    Caspa e seborria: limo, alecrim, laranja, tangerina, capim cidreira, gengibre

    Crescimento capilar (estimular): manjerico, slvia, cnfora, hortel pimenta,

    alecrim

    Chul: tea tree, citronela, eucalipto

    11. leos carreadores e misturas de leos essencias

    So veculos, utilizados para a diluio dos leos essenciais, utilizados nas

    massagens aromateraputicas, banhos e cosmticos. Podem ser facilmente

    encontrados em supermercados como os de amndoas, girassol, soja e uva ou

    adquiridos em farmcias como o de cenoura, jojoba, a

    Eles podem ser utilizados sozinhos ou misturados, de acordo com o tipo de pele e

    com o grau de penetrao e nutrio pretendida.

    leos para pele seca leos para pele normal leo para pele oleosa

    leo de amndoas

    leo de rcino

    leo de amendoim

    Azeite de oliva

    leo de milho

    leo de gergelim

    leo de soja

    leo de canola

    leo de jojoba

    leo de semente de uva

    leo de girassol

    Quadro 1 Indicao de leos carreadores de acordo com o tipo de pele

    (AROMALNDIA, 2002)

    A formulao de uma mistura de leos essenciais atende a trs regras bsicas:

    1) Prepare a diluio do leo essencial no leo carreador na quantidade que vai

    ser utilizada. Para uma massagem de corpo inteiro so necessrios

    aproximadamente 20 ml, para o rosto bastam 10 ml, possvel preparar maiores

    quantidades mas deve-se estar atento ao prazo de validade;

  • 1) Doses mnimas: quanto menos melhor, uma mistura fraca de leos,

    geralmente apresenta melhor odor e evita riscos de intoxicao, a concentrao

    vai de 1% a 2,5%. O volume de uma gota 0,05 ml, portanto para preparar 20 ml

    da diluio do leo essencial a 1% no leo carreador so necessrias 5 gotas. Se

    a diluio for a 2,5% (20 ml) so necessrias 10 gotas. Para crianas, bebs e

    -se 1 gota para cada 10 ml. Pode ser feito um teste de

    alergia colocando 1 gota do leo essencial diludo a 2,5% sobre a parte interna do

    pulso e cobrir com um pedao de esparadrapo, por 12 horas;

    3) A escolha dos leos essenciais que compe uma mistura deve obedecer ao

    critrio de sinergia e complementaridade , isto , as indicaes no devem ser

    opostas (por exemplo, utilizar um leo excitante e um calmante);

    4) No indicado haver uma mistura de mais de trs leos, pois assim so

    mantidas as concentraes mnimas necessrias ao fisiolgica. Todas as

    boas misturas combinam trs notas: nota alta (d o aroma inicial), nota mdia (so

    o corpo do aroma), nota baixa ( o aroma que se fixa por ltimo).

    Exemplo de mistura anti-estresse:

    Diluio a 2,5%: 20 ml de leo de semente de uva e 10 gotas de leos

    essenciais;

    leos essenciais: 5 gotas de sndalo, 3 gotas de lavanda, 2 gotas de laranja

    12. Preparo de leo medicinal

    O leo medicinal obtido atravs da macerao da planta aromtica com um

    ue ter a funo de veculo para as substncias que existem na

    planta, principalmente o leo essencial. A concentrao de substncias ativas de

    um leo preparado desta forma menor do que se houvesse a diluio direta do

    leo essencial no leo carreador. O leo medicinal preparado deixando a planta

    em contato com leo de uva ou leo de girassol (este mais barato), por um

    tempo prolongado. Preparao: Pesar 200 g de planta aromtica seca (se for

    fresca utilizar o dobro do peso) e moda e colocar em um pote de boca larga,

    adicionar 100 ml de lcool de uso farmacutico, deixar macerando por 12 horas e

  • a seguir colocar um litro de leo carreador, deixar em contato por um ms em um

    local mais quente, agitando todos os dias. Coar usando um pano limpo e guardar

    ao abrigo da luz e do calor. Se o frasco for transparente cobri-lo com papel. 13. Ficha tcnica de leos essenciais

    Alecrim Rosmarinus officinalis L. folhas e flores

    Figura 3 - Alecrim

    Composio qumica principal: pineno, cineol, cnfora, canfeno, acetato e

    bornila, borneol

    Emoes e mente: revigorante e estimulante. Massagem do corpo e rosto

    Corpo: estimula a circulao, alivia as dores reumticas e musculares, alivia

    sintomas de resfriados, diminui a congesto nasal, melhora a digesto,

    antisseptico, antifngico e antibacteriano, acne, cabelos oleosos, diminui a

    caspa

    Camomila Romana Chamaemelum nobile flores

    Camomila Alem Matrvcaria recutita - flores

    Figura 4 - Camomila

    Emoes e mente: ansiedade, insnia, dores de cabea, TPM

    Corpo: alivia dores musculares, articulaes inflamadas, clicas intestinais,

    digesto difcil, acne, eczema, psorase, alergias, assaduras

    Aroma: Penetrante, fresco, herbreo. Nota: baixa,

    mdia, alta.

    Advertncias: Evitar durante a gravidez, presso alta

    e epilepsia.

    Aroma: Pungente, Herbcea, de fruta. Nota: mdia.

    Composio qumica principal: camazuleno, alfa

    bisabolol, steres, pineno, linalol. Camomila Romana

    tem concentrao maior de ster, Camomila Alem

    tem maior concentrao de azuleno.

  • Laranja Citrus auranthium. casca

    Figura 5 - Laranja

    Composio qumica principal: limonemo, mirceno, citral, citronelal

    Emoes e mente: Tnico geral, revigorante, ansiedade, indicado para

    Corpo: antiespasmdica (alivia clicas), indigesto, priso de ventre,

    adstringente suave, melhora a vitalidade da pele

    Bergamota Citrus bergamia cascas

    Figura 6 - Bergamota

    Composio qumica principal: acetato de linalila, limonemo, linanol,

    bergapteno

    Emoes e mente: calmante, antidepressivo, diminui ansiedade e aflies

    Corpo: cistite (banho com leo diludo a 1%), acne, ferimentos, abcessos,

    Lavanda Lavanda angustifolia/ Lavanda officinalis. flores

    Figura 7 - Lavanda

    Emoes e mente: sedativo e calmante, combate a insnia

    Corpo: analgsico, antiespasmdico, dores musculares, dor de cabea

    (massageia delicadamente as tmporas), gripes e resfriados, bronquite,

    Aroma: Fresco, ctrico, seco. Nota: alta.

    Advertncias: evite tomar sol, pode provocar alergias.

    Aroma: Fresco, vivo, ctrico. Nota: mdia, alta.

    Advertncias: Evitar exposio ao sol.

    Aroma: doce, floral, herbreo, penetrante. Nota:

    baixa, mdia, alta

    Composio qumica principal: acatato de linalina, linalol, cariofileno, cetato de lavandulina, cineol, geraniol

  • amigdalite, cortes, ferimentos, queimaduras leves, acne,eczema, picadas de

    insetos

    Hortel pimenta Mentha piperita folhas

    Figura 8 Hortel pimenta

    Composio qumica principal: mentol, mentona, cineol

    Emoes e mente: melhora a teno e alivia dores de cabea

    Corpo: descongestionante em resfriados (massagem ou inalao), digestivo,

    gases intestinais, clicas intestinais.

    Capim Limo Cymbopogon citratus. folha

    Figura 9

    Capim Limo

    Composio qumica principal: citral, linalol, geraniol, mirceno

    Emoes e mente: sedativo, alivia fadiga mental

    Corpo: antiespasmdica (alivia clicas), massagem corporal, aps exerccio

    Eucalipto Eucalyptus globulus. folha

    Figura 10 Eucalipto

    Composio qumica principal: cineol, limoneno, pineno

    Aroma: mentolado, capim, balsmico, fresco. Nota:

    Advertncias: use em diluies a 1%, incompatvel com medicamentos homeopticos. Uso prolongado perturba o sono.

    Aroma: limo, capim, fresco seco. Nota: alta, mdia,

    baixa.

    Advertncias: pode causar irritao na pele, usar

    Aroma: cnfora, doce, amadeirado. Nota: alta.

    Advertncias: usar em baias diluies, no usar

    com medicamentos homeopticos.

  • Corpo: antissptico das vias respiratrias, expectorante

    Tea Tree Melaluca alternifolia. folha

    Figura11 Tea Tree

    Composio qumica principal: terpineno, cineol, cimeno, pineno.

    Corpo: amigdalite, tosse, congesto (inalao), cistite (banho de assento),

    Candida albicans (banho de assento), acne (1 gota na espinha)

    Manjerona Origamum majorana. folha

    Figura 12 Manjerona

    Composio qumica principal: metilcavicol, terpineol, eugenol, linalol

    Emoes e mente: insnias, desgaste mental

    Corpo: dores reumticas, msculos tensos, fadiga muscular, resfriados, dor de

    cabea, bronquite, sinusite, clicas menstruais

    Gernio Pelargoium graveolens. partes areas

    Figura 13 Gernio

    Composio qumica principal: geraniol, linalol, citronelol

    Emoes e mente: antidepressivo, relaxante

    Corpo: Candida albicans (banho de assento), acne

    Rosa Rosa centifolia / Rosa damascena. flor

    Aroma: temperado fresco, medicinal. Nota: mdia,

    baixa.

    Advertncias: em peles sensveis usar baixas

    Aroma: cnfora, doce, quente. Nota: mdia, baixa.

    Advertncias: usar em baixa diluio, no usar com

    medicamentos homeopticos, no usar na gravidez.

    Aroma: doe, redondo, floral, herbceo. Nota: alta, mdia,

    baixa.

    Advertncias: usar em baixa diluio.

    Aroma: intenso, lento, floral. Nota: alto, mdia, baixa.

    Composio qumica principal: citronelol, geraniol,

    nerol, linalol, citral, eugenol, lcool feniletlico

  • Figura 14 Rosa

    Emoes e mente: antidepressivo, melhora a ateno, bons sonhos

    Corpo: ressaca, TPM, alergias na pele, antissptico, dor de cabea, inflamao

    14 Referncias Bibliogrficas

    ALMEIDA, S. P.; PROENA, C. E.; SANO, S. N.; RIBEIRO, J. F. Cerrado.

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    CRAVEIRO, A . A. ; MACHADO, M. L. L. De aromas, insetos e plantas.

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    DE LA CRUZ, M. G. F. Plantas medicinais utilizadas por raizeiros: uma

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    SIMES, CM. & SPITZER, V. leos essenciais. In: SIMES, C. M. O.;

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    planta ao medicamento. Porto Alegre/ Florianpolis. Ed. UFRGS/UFSC,

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