Estudos Das Cores

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O estudo das cores requer uma abordagem interdisciplinar vide Kandinsky e Goethe. O autor utiliza a Semiótica da Cultura: Três tipos de códigos de comunicação que constituem aspectos da construção da informação: Os códigos primários são a base uniforme para a predisposição humana de reconhecer cores. Conseguimos extrair padrões universais e sistemas de regras hereditariamente determinados a partir da construção físico-química dos estímulos à percepção e cognição da informação cromática. A percepção da cor como um sistema de regras no que se refere aos códigos primários é praticamente invariável. Os códigos secundários ou a linguagem das cores estabelecem relações a partir das características dos códigos primários, e se dá de forma totalmente arbitrária. A cor depende de contexto: é necessário um elemento diferenciador para que a escolha paradigmática seja feita. A informação veiculada em um produto de comunicação requer o mínimo de ambiguidade possível e é de responsabilidade do produtor da informação conhecer e aplicar o repertório a ser compartilhado e do pesquisador encontrar as estruturas mais profundas contidas na informação construída. Sucintamente, os arranjos viáveis entre os códigos são: os primários (estímulos físicos) que interferem nos

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Para a disciplina de Laboratório 3.

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O estudo das cores requer uma abordagem interdisciplinar vide Kandinsky eGoethe. O autor utiliza a Semitica da Cultura: r!s tipos de cdigos de comunica"#o que constituem aspectos da constru"#oda in$orma"#o:Os cdigos prim%rios s#o a base uni$orme para a predisposi"#o humana dereconhecer cores. Conseguimos e&trair padr'es universais e sistemas de regrashereditariamentedeterminadosapartirdaconstru"#o$(sico)qu(micadosest(mulos*percep"#o e cogni"#o da in$orma"#o crom%tica.+ percep"#o da cor como um sistema de regras no que se re$ere aos cdigosprim%rios , praticamente invari%vel. Os cdigos secund%rios ou a linguagem das coresestabelecem rela"'es a partir das caracter(sticas dos cdigos prim%rios- e se d% de $ormatotalmente arbitr%ria.+ cor depende de conte&to: , necess%rio um elemento di$erenciador para quea escolha paradigm%tica se.a $eita.+ in$orma"#o veiculada em um produto de comunica"#o requer o m(nimo deambiguidade poss(vele, de responsabilidadedo produtor dain$orma"#oconhecer eaplicar o repertrio a ser compartilhado e do pesquisador encontrar as estruturas maispro$undas contidas na in$orma"#o constru(da.Sucintamente- os arran.os vi%veis entre os cdigos s#o: os prim%rios/est(mulos $(sicos0 que inter$erem nos secund%rios /cor como linguagem e informao0-comoemumasitua"#odesepara"#oentrecores detons $rios etons quentes. Osprim%rios- por sua vez- in$luenciam os terci%rios /ou cdigos culturais0 de maneira queconseguimosestabelecerrela"'essimblicascomest(mulosdanatureza1arela"#oentre medo e a cor preta , um e&emplo dado pelo autor. Os cdigos secund%rios tamb,magemnos prim%rios quandoagrupamoscorescomoovermelhoeoverdeetemosumapercep"#odi$erentedaquelaquandoisoladas. +o passo que quando mane.amos a in$orma"#o crom%tica de um agrupamentode cores e surgemin$orma"'es simblicas- podemos observar como os cdigossecund%rios interv!m nos cdigos terci%rios. 2or $imos cdigos terci%rios motivamtanto os prim%rios quanto ossecund%rios 1 como o ac3mulo de in$orma"'es de uma determinada cultura age sobrerepostas de cunho biolgico /o simbolismo contido na cor azul que traz tranquilidade0seria o primeiro caso- e quando agrupamos cores para criar sistemas de identi$ica"#oseriam os cdigos terci%rios atuando nos secund%rios.