Estudos Descritivos

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ESTUDOS DESCRITIVOS Epidemiologia Geral - 2009

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ESTUDOS DESCRITIVOS

Epidemiologia Geral - 2009

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Classificação prática de estudos Estudo de caso Série de casos Estudo de incidência Estudo de prevalência Estudo transversal Estudo de caso-

controle Estudo de coorte Ensaio clínico

randomizado Estudo ecológico

Descritivos

Base Individual

Base populacional

Analíticos

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Estudos descritivos

Estudo de caso X Série de casos• Não há número fixado, porém, se

estabelece na prática• Estudo de caso: de 1 a 9 pacientes• Série de casos: mínimo de 10

pacientes• Não há grupo controle

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Estudo de Casos

Exerce avaliação inicial de problemas ainda mal conhecidos, cujas características necessitam de detalhamento;

A observação de um ou mais casos procura traçar perfil comum a partir dos principais achados na descrição dos casos

Série de Casos A abordagem qualitativa (descrição) é

combinada com a quantitativa (epidemiológica), compondo quadro mais completo de estudo.

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Vantagem:

Relativamente fácil e de baixo custo, pode levantar hipóteses e sugerir explicações.

Limitações:

- falta de controle

- número pequeno de indivíduos sob observação (leva a se ter cuidado ao generalizar conclusões)

Estudo de Casos

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Estudo Descritivo Transversal

Sinônimos: “seccional” e “prevalência” Feito em determinado tempo estático

(foto); Pesquisador define o momento; Não há segmento posterior para

investigar desfecho Variáveis (dados) são coletadas num

mesmo momento

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Levantamentos Epidemiológicos de SB no Brasil

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Relatório SB Brasil 2003

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Estudo Descritivo Longitudinal

Termos “coorte”, “prospectivo”, “incidência” e de “seguimento” (follow up) podem ser sinônimos ou não, dependendo do rigor metodológico.

“Estudo de incidência” é normalmente aplicado para investigação em que há determinação do número de casos, entre expostos ao risco, em certo período (filme), sem formação de grupo controle.

Procura identificar mudanças nos indivíduos com o passar do tempo.

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Estudo Controlado:• Controle dos fatores que confundem a

interpretação;• Existe formação de grupo-controle.

Vantagem: testa melhor a hipótese, exerce comparação.

Estudo controlado X não-controlado

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Estudo transversal X longitudinal

Transversal não-controlado (descritivo ou de prevalência). Ex.: prevalência de crianças cárie-ativas numa creche.

Transversal controlado (ou analítico) – associação de dois eventos. Ex.: crianças cárie-ativas e hábito da chupeta.

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Longitudinal não-controlado (descritivo ou de incidência). Ex.: Adultos que desenvolveram periodontite em dado período de tempo.

Longitudinal controlado (ou analítico) – é o estudo de coorte. Ex.: Pessoas tabagistas que terminam apresentando doença periodontal (ou não).

Estudo transversal X longitudinal