Estudos em stress e métricos

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ESTUDOS EM STRESS Indicações: - Avaliar rupturas ligamentares - Demonstrar instabilidades (Forçando o ligamento) ESTUDO DO JOELHO - Gavetos Ligamentos: Colaterais : medial e lateral Rotação interna e externa Cruzados : anterior e posterior Flexão e extensão Incidência de face do joelho Pressão: - Ligamento colateral medial : aspecto lateral do joelho para dentro, e no aspecto medial da perna para fora - Ligamento colateral lateral : aspecto lateral do joelho para fora, e no aspecto medial da perna para dentro. Incidência de perfil do joelho Pressão: - Ligamento cruzado anterior : aspecto anterior do joelho para dentro, e no aspecto posterior da perna para fora - Ligamento cruzado posterior : aspecto posterior do joelho para fora, e no aspecto anterior da perna para dentro. ESTUDO DO TORNOZELO Ligamento da face lateral - Astrágalo-peroneal anterior - Astrágalo-peroneal posterior - Calcâneo-peroneal) Ligamento menos afectado : Deltóide Varo – stress com inversão do pé (forçar o pé para dentro; ângulo talar maior) Valgo – stress com eversão do pé (ângulo talar menor) Ângulo talar – formado pela linha que passa na superfície articular da tíbia e a que passa na superfície do astrágalo. ESTUDOS MÉTRICOS

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Page 1: Estudos em stress e métricos

ESTUDOS EM STRESS

Indicações:- Avaliar rupturas ligamentares- Demonstrar instabilidades(Forçando o ligamento)

ESTUDO DO JOELHO - Gavetos

Ligamentos:Colaterais: medial e lateral

Rotação interna e externaCruzados: anterior e posterior

Flexão e extensão

Incidência de face do joelho

Pressão:- Ligamento colateral medial: aspecto lateral do joelho para dentro, e no aspecto medial da perna para fora- Ligamento colateral lateral: aspecto lateral do joelho para fora, e no aspecto medial da perna para dentro.

Incidência de perfil do joelhoPressão:

- Ligamento cruzado anterior: aspecto anterior do joelho para dentro, e no aspecto posterior da perna para fora

- Ligamento cruzado posterior: aspecto posterior do joelho para fora, e no aspecto anterior da perna para dentro.

ESTUDO DO TORNOZELO

Ligamento da face lateral- Astrágalo-peroneal anterior- Astrágalo-peroneal posterior- Calcâneo-peroneal)

Ligamento menos afectado:Deltóide

Varo – stress com inversão do pé (forçar o pé para dentro; ângulo talar maior)Valgo – stress com eversão do pé (ângulo talar menor)

Ângulo talar – formado pela linha que passa na superfície articular da tíbia e a que passa na superfície do astrágalo.

ESTUDOS MÉTRICOS

Indicações:- Coluna vertebral: desvios anormais da coluna (escoliose….)- Membros inferiores: encurtamento dos membros; desvios anormais (varismo ou valgismo).- Membros superiores: avaliar encurtamentos

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ESTUDO RADIOLÓGICO DA COLUNA VERTEBRAL NA TOTALIDADE

Particularidades:- Distância foco-filme de 2m (todos os segmentos da coluna têm de estar incluídos e o mais real possível)- Protecção gonadal (até 18 anos)- Grelha anti-difusora- Filtros de compensação/ écrans graduais/ ou digitalização de imagem- Apneia respiratória

Telerradiografia de faceEstudo de escleoses.Chassi: extralongo (30x90cm) (|) ou suporte para chassis (3 chassis 35x43cm)Distância foco-filme: 2mCom grelhaFoco: finoProjecção: APÉcrans graduais (no chassi extralongo)kV:mA:mAs:

Posicionamento:Ortostatismo. Membros superiores ao longo do corpo. Extensão dos membros inferiores (apoio simétrico).

Colimar à região de interesse.Raio central perpendicular a incidir a meio do chassi.Apneia respiratória

Critérios de boa realização:- Boa visualização de toda a coluna de face e centrada com o centro de colimação (em casos de escoliose é frequente haver rotação das vértebras, logo nem todas vão estar de face)- Ausência de rotação- Visualização das cristas ilíacas (importante para avaliar o crescimento ósseo nas crianças. Em casos de escoliose é comum haver atraso do crescimento ósseo)- Valores de exposição adequados: não sobre-exposição e nem sub-exposição de nenhum dos segmentos

Telerradiografia de perfil

Chassi: extralongo (|) ou suporte para chassis (3 chassis 35x43cm)Distância foco-filme: 2mCom grelhaFoco: finoProjecção: lateralÉcrans graduaiskV:mA:mAs:

Indicações: Estudo de cifoses e hiperlordoses

Posicionamento: Lateral em ortostatismo. Membros superiores elevados a formar um ângulo de 90º com o corpo. Extensão dos membros inferiores (apoio simétrico).

Colimar à região de interesse.

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35 cm

43 cm

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Raio central perpendicular a incidir a meio do chassi.Apneia respiratória

Critérios de boa realização:- Boa visualização de toda a coluna de perfil e centrada no centro da colimação- Ausência de rotação- Valores de exposição adequados: não sobre-exposição e nem sub-exposição de nenhum dos segmentos

ESTUDO GONOMÉTRICO DOS MEMBROS INFERIORES

Telerradiografia de face (estudo bilateral)

Particularidades:- Distância foco-filme: 2m- Protecção gonadal (até 18 anos)- Grelha anti-difusora- Filtros de compensação/ écrans graduais/ ou digitalização da imagem- Apneia respiratória

Finalidade:- Determinação de desajustes em varismo ou valgismo (chassi extralongo (30x90cm ou 30x120cm), obrigatoriamente)- Avaliação de situações de encurtamento dos membros (chassi extralongo ou suporte para chassis (3 chassis 35x43cm, com as janelas orientadas todas para o mesmo lado))

Posicionamento:Ortostatismo. Membros superiores ao longo do corpo. Ligeira abdução dos membros inferiores e apoio simétrico dos mesmos. Pés em posição anatómica.

Raio central perpendicular a incidir a meio do chassi.

Nota: Em doentes em que não é possível fazer o exame em ortostatismo, faz-se em decúbito dorsal. Pode colocar-se um chassi extralongo em cima da mesa de exames ou divide-se um chassi 35x43cm em 3 porções iguais, para estudar as 3 principais articulações do membro inferior: coxo-femural, joelho, tornozelo.Começa-se por dividir o chassi em 3 porções e depois não se pode mexer no colimador longitudinal. Pode mexer-se apenas no colimador transversal, na mesa e na ampola. O posicionamento do doente é o adoptado normalmente para cada articulação.

1 - Articulações coxo-femurais: Raio central perpendicular a incidir 2,5cm a meio e abaixo da linha que une as EIAS à sínfise púbica

2 – Articulações do joelho: Raio central a incidir a meio da linha que une o ápice de ambas as rótulas

3 – Articulações do tornozelo: Raio central a incidir a meio da linha que une os maléolos de ambos os membros

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