Estufas controle climático

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Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Armindo J. G. Rosa Armindo J. G. Rosa Patacão/Faro Patacão/Faro (2001) (2001) Estufas Estufas - - Controlo Controlo Climático Climático (versão longa) (versão longa)

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Armindo J. G. RosaArmindo J. G. Rosa

Patacão/FaroPatacão/Faro(2001) (2001)

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ClimáticoClimático(versão longa)(versão longa)

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Introdução

Nas últimas décadas a horticultura sofreu alterações de vária ordem, e o consumidor tornou-se mais exigente, o que obrigou a alterações profundas nos sistemas tradicionais de cultivar os produtos hortícolas.

Assim é hoje possível, mediante técnicas de forçagem obter uma vasta gama de produtos ininterruptamente ao longo do ano, simultaneamente com aumentos de produtividade e melhoria na qualidade .

Passamos pois de um sistema onde a época de cultivo e colheita dum determinado produto estava bem demarcada no tempo, existindo umaépoca própria para o tomate, as alfaces, o melão etc., para outro em que “há de tudo durante todo o ano”.

Tal situação é possível porque passamos a utilizar estruturas cobertas, mais ou menos elaboradas, no interior das quais se podem cultivar diversas culturas.

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Introdução

No caso da região algarvia estas mudanças começaram a ter maior incremento a partir de finais da década de sessenta inícios da de setenta, numa altura em que se começou também a vulgarizar o uso de plásticos na agricultura.

Iniciava-se assim a produção de hortícolas em abrigos altos, de construção rústica, feitos a partir de estruturas construídas com madeira de eucalipto e coberta com plástico, cuja finalidade principal era a obtenção de colheitas fora da estação normal, o que possibilitava a obtenção de melhores preços no mercado.

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1. Estufas

Entre nós os abrigos altos são genericamente designados por estufas, podendo entender-se que :

“ Estufa é uma construção alta, mais ou menos perfeita, com estrutura e forma diversa, coberta com materiais transparentes, cujo ambiente pode ser controlado e debaixo da qual se cultivam espécies hortícolas e ornamentais”

As estufas criam um clima artificial , elevando a temperatura a humidade e protegendo as plantas do vento e do frio, situação que permite obter vantagens em relação ás culturas de ar livre, sendo de destacar as seguintes:

• Precocidade das colheitas;

• Aumento da produção e melhoria na qualidade;

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1. Estufas

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1. Estufas

• Possibilidade de obter produtos fora da época normal;

• Poupança de água;

• Possibilidade de obter mais que uma colheita no mesmo local e no mesmo ano;

• Protecção contra chuvas, geadas, granizo etc.;

• Possibilidade de realizar trabalhos com tempo de chuva (apanhas, podas, tratamentos fitossanitários etc..

Para obtenção destes resultados o horticultor deve saber explorar da melhor maneira a estufa devendo ter presente alguns princípios fundamentais, que são:

• Controlo adequado do meio ambiente, em especial a temperatura ehumidade;

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1. Estufas

• Emprego de variedades e cultivares seleccionadas, próprias para a cultura em estufa;

• Adequadas técnicas culturais, nomeadamente, regas, fertilização, controlo de pragas e doenças etc.

Por outro lado não se deve esquecer a exigência de :

• Investimentos elevados;

• Especialização do horticultor,

• Riscos mais elevados no caso de algo correr mal;

• Em certos caos é necessário recorrer a apoio técnico especializado etc.

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1.1. Tipos de estufa

Os modelos de estufas existentes no mundo é imenso, dependendo principalmente do clima onde se localizam e das finalidades a que se destinam.

Dado que não podemos abordar todo o tema, iremos dar especial destaque às estufas cobertas com materiais plásticos, abordando em especial as questões relacionadas com as estruturas, os materiais de cobertura e o Controlo ambiental .

Para definir o tipo de estufa podemos ter em atenção vários critérios, em especial os materiais de construção e as formas, podendo assim admitir-se a seguinte classificação:

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1.1. Tipos de estufa

Em função do materialEm função do material

da estrutura, estufas deda estrutura, estufas de

Madeira

Metálicas

Estrutura mista

Em função do material

de cobertura, estufas de

Plástico

Vidro

Cobertura mista

Lâmina ou filme

Semi-rígido

Rígido

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1.1. Tipos de estufa

Em função da Em função da mobilidade, estufas mobilidade, estufas

Fixas

Móveis

Em função da existência, ou não, de aquecimento, estufas

Frias (até 15 º C)

Temperadas (15 ºC a 20 ºC)

Quentes (20 º C a 30º C)

Levantamento da estrutura

Sobre Carris

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1.1. Tipos de estufa

Em função da Em função da forma, estufas forma, estufas

Capela

De uma

só aba

Semicilíndricas

Estufas túnel

Arco abatido ou asa de cesto

Ogivais

Semielípticas

Insufladas

De 2 abas iguais

De 2 abas

desiguais

Rectilíneas ou poligonais

Dente de serra

Assimétrica com arejamento permanente

Arredondadas

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1.1.1. Forma das estufas

A classificação em função da forma é a maneira mais generalizada de diferenciar as estufas e por isso a ela nos referimos com mais pormenor.

A forma duma estufa é condicionada, de maneira mais ou menos vincada, pelos materiais da estrutura e da cobertura.

• Assim os materiais rígidos, usados na cobertura, obrigam a formas rectilíneas em capela, com abas iguais ou desiguais;

• Já as coberturas semi- rígidas e flexíveis, proporcionam a construção de estufas não só rectilíneas mas também arredondadas, mais favoráveis à recepção da luz e mais resistentes à acção do vento;

• Na região algarvia começaram por se utilizar formas rectilíneas poligonais, porque o material de construção era a madeira;

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1.1.1. Forma das estufas

A partir de determinada altura, começaram a utilizar-se também as formas arredondadas, possíveis devido ao uso de ferro galvanizado na sua estrutura, bem como à utilização de filmes de plástico para uso na cobertura;

Vejamos então alguns aspectos mais pertinentes das diferentes formas das estufas usadas na região.

a) Formas rectctineas

Quando o ângulo de incidência da radiação luminosa com a cobertura é de 90 º a fracção de luz reflectida por essa cobertura, ronda os 20 a 30 %, aumentando este valor sucessivamente até alcançar valor máximo, quando o ângulo de incidência da radiação com a cobertura atinge os 180º.

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1.1.1. Forma das estufas

• Este facto, se verificado, poderia levar a concluir que as coberturas das estufas rectilíneas, quando horizontais, seriam as mais vantajosa;

• Porém, no Inverno, quando as plantas mais necessitam de luz, devido à inclinação do sol, esta não é a posição mais favorável e, coberturas nessa posição não dariam escoamento às águas da chuva, destruindo as estufas;

• Estes factos, aliados a outros que a seguir se apontarão vêm alertar para o facto de não ser indiferente a inclinação que devem ter as abas do tecto das estufas.

Estufas de abas iguais - Genericamente designadas por estufas em “capela”, são a forma mais vulgar das estufas, quer quando se utiliza madeira quer quando se usa ferro na construção da estrutura.

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1.1.1. Forma das estufas

• É uma forma que permite um aproveitamento máximo do solo e a sua maior ou menor aptidão para receber a luz depende fundamentalmente da orientação da estufa e da inclinação das abas do tecto;

• Assim conviria que o angulo do tecto, com o plano horizontal, fosse superior a 22º;

• Nestas condições além duma razoável recepção de luz facilita-se o escoamento das águas da chuva e das gotas de água condensada quese formam, durante a noite, na parte interior da cobertura do tecto, evitando-se que pinguem sobre as plantas.

Estufas de duas abas desiguais ou assimétricas - Também conhecidas por dente de serra, estas estufas, quando isoladas, no Outono/Inverno, ou em zonas de pouca luminosidade, são preferíveis às de abas iguais, pois podem receber mais luz.

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1.1.1. Forma das estufas

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1.1.1. Forma das estufas• De facto, se a aba mais longa for virada a sul fazendo com o plano

horizontal um ângulo de 25 º e a outra aba, mais pequena virada a norte

fizer um ângulo de 55 º, esta estufa pode receber cerca de mais 10 % de

luz do que outra com a mesma área, de abas iguais inclinadas 35º

sobre a horizontal;

• Assim estas estufas serão orientadas com a aba menos inclinada

virada a Sul. Porém se em bateria, a orientação deve ser exactamente a

inversa;

• Aponta-se a estas estufas o inconveniente de terem uma grande

altura, em relação à largura, o que encarece a construção e aumenta a

resistência ao ar, incrementado com isso os riscos de destruição pelo

vento;

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1.1.1. Forma das estufas

• Estas estufas podem apresentar ainda outro aspecto, muito difundido

entre nós em que as abas estão colocadas em planos diferentes, de tal

modo que entre elas existe uma abertura zenital que acompanha todo o

comprimento da estufa, ficando permanentemente aberta.

Estufas de uma só aba - É a menos comum e só se utiliza quando se

pretende aproveitar espaços em zonas inclinadas, armadas em

socalcos.

• A inclinação deve obedecer ao já referido e, a aba voltada a sul,

sempre que possível.

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1.1.1. Forma das estufas

b) Formas arredondadas

Menos difundidas, até há algum tempo atrás, começam a pouco e

pouco a povoar a nossa paisagem .

Na sua estrutura emprega-se o ferro galvanizado e a cobertura é

sempre em material plástico, semi-rígido ou filme.

Estufas semi-cilíndrica - É uma estufa com forma bem concebida, que

lhe permite receber muita luz além de resistir bem ao vento e facilitar o

escoamento das águas da chuva.

• O principal inconveniente refere-se ao deficiente aproveitamento do

terreno junto às paredes laterais;

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1.1.1. Forma das estufas

Estufas asa de cesto ou arco abatido - Quando se procura atenuar o

inconveniente apontado às estufas semi-cilíndricas, eleva-se nesse

ponto a estrutura, mantendo ou aumentando a altura máxima e largura,

obtendo-se então um arco abatido que dá o nome à estufa.

Estufa semi-elíptica - Semelhante à anterior, variando as dimensões, na

relação largura / altura 1 de acordo com os comprimentos do eixo de

uma elipse.

Estufas ogivais - É outra forma aconselhável especialmente para

estufas de grandes dimensões, isoladas, com larguras superiores a 10

m e altura de 4 a 4.5 m .

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1.1.1. Forma das estufas

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1.1.1.1. Influência da forma das estufas na penetração da luz

A quantidade de luz que chega a uma estufa, a chamada “luminosidade

potencial”, depende da latitude do lugar e da posição do sol acima do

horizonte, mais concretamente da posição geográfica do , local onde a

estufa se instala.

• Esta “luz potencial”, porém, não é aquela que de facto atravessa a

cobertura da estufa, não só porque uma fracção se perde por reflexão

do próprio material de cobertura, mas ainda pela nebulosidade do

ambiente;

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1.1.1.1. Influência da forma das estufas na penetração da luz

• A fracção de luz potencial que penetra na estufa é conhecida por

luminosidade real e, além dos factores apontados anteriormente como

redutores, pode acrescentar-se também a forma da estufa;

• Os estudos e ensaios efectuados no Instituto Agronómico de

Gemboux (Bélgica) por Nisen levaram este professor a diversas

conclusões que esquematicamente se resumem no gráfico que a seguir

se apresenta, referente a estufas isoladas.

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1.1.1.1. Influência da forma das estufas na penetração da luz

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1.2. Partes constituintes da estufa

É importante que o horticultor se familiarize com determinados termos técnicos utilizados para designar as diferentes partes que constituem a estufa.

Assim tomando como referência as estufas utilizadas na nossa horticultura protegida, passaremos de seguida a comentar um glossário, com apoio de imagens, onde se assinala designação correcta dos principais elementos que constituem as estufas.

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Partes constituintes da estufa

Varas dotecto

Prumos

Cumeeira

Frechal

Vão da estufa

Varas detravamento

TopoTopos

Varas detravamento

Estruturada estufa

Paredelateral

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Partes constituintes da estufa

Tecto da estufa / Plástico da cobertura

Varas de sustentaçãoe esticamento do plástico

nas estufas de madeira

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Partes constituintes da estufa

Estufas contíguas Modulo de estufa

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Partes constituintes da estufa

Estufas em bateria

Arejamento zenital(janelas no tecto)

Arejamento Lateral(janelas no topo

e paredes laterais)

Caleiras paraescoamentodas águas

Caleiras paraescoamentodas águas

Pé direito daestufa

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1.2.1. Estrutura das estufas

Vamos considerar a estrutura, como a parte da estufa que serve de suporte, não só à cobertura, mas também aos arames de sustentação dos tutores das plantas e aos sistemas de ventilação.

Na nossa região os materiais utilizados para esse fim são a madeira e o metal.

Madeira - O horticultor algarvio começou por utilizar varas de madeira de eucalipto, principalmente pelo seu baixo custo e disponibilidade no mercado local (Monchique), apresentando todavia o inconveniente de se estragar com muita facilidade.

Mais tarde, para obviar este inconveniente, optou-se por utilizar os prumos, que contavam com o chão, em pinho tratado com produtos que lhe aumentam a vida útil, mantendo-se as outras partes em madeira de eucalipto.

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1.2.1. Estrutura das estufas

• Hoje em dia a maioria das estufas são construídas com madeira de pinho tratado. A madeira de eucalipto, quando utilizada, resume-se às varas para sustentação e esticamento do plástico.

• Ao fazer estufas em madeira de eucalipto, o horticultor fazia em geral um investimento a curto e médio prazo, procurando investir poucocapital e recuperar rapidamente o dinheiro investido;

• Estas estufas ficavam geralmente 3 a 4 anos no mesmo local e, quando a estrutura se degradava, mudava-se de local;

• Embora pouca racional este modo de actuar tinha a vantagem de evitar um uso demasiado intensivo dos solos. Como é evidente esta práctica obrigava à existência de muitos terrenos disponíveis;

• As estufas assim construídas eram em geral baixas o que originava graves problema ao nível da ventilação e dos trabalhos a executar;

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1.2.1. Estrutura das estufas

• Quando se pensa em construir estufas em madeira para investimentos a 5 10 anos, o mais correcto é trabalhar com madeira de pinho tratada e varas de eucalipto, ou mesmo só com madeira tratada;

• Dentro das dimensões da madeira disponível no mercado, o normal será usar nos prumos madeira tratada com 8 a 10 cm Ø, e madeira tratada com 6 a 8 cm Ø, no frechal e nas cumeeiras;

• Relativamente ao comprimento destas madeiras (Quadro I), recomenda-se o uso de madeiras que possibilitem construir uma estufa com as seguintes dimensões:

• Altura mínima do frechal 2.30 m;• Altura mínima da cumeeira 3.80 m;• Afastamento máximo entre prumos 3.00 m;• Profundidade mínima de enterramento dos prumos 0.70 m;

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1.2.1. Estrutura das estufas

• No caso das varas de eucalipto, usadas para sustentação e esticamento do plástico da cobertura, aparecem no mercado varas com 4 a 6m de comprimento e 5 a 7.5 cm Ø na parte mais grossa, medidas suficientes para o tipo de estufas usualmente construídas na região;

• Queremos ainda referir que estas estruturas, em madeira, só possibilitam a construção de tectos planos, que como já vimos, nem sempre são os melhores na captação de energia (luz e calor) e não permitem a instalação de mecanismos e automatizações para Controlo da ventilação.

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1.2.1. Estrutura das estufas

Relativamente às estruturas metálicas, que adiante veremos, a madeira apresenta as seguintes vantagens:

• Material mais barato, o que permite um investimento inicial mais baixo;

• Material renovável e abundante no mercado ;

• Possibilidade de construção de estruturas simples por pessoal não especializado;

• Facilidade de colocação das coberturas, em plástico, por pessoal não especializado;

• Fraca condutibilidade térmica , evitando que pela estrutura se registem perdas de calor.

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1.2.1. Estrutura das estufas

Por outro lado apresenta alguns inconvenientes sendo de assinalar os seguintes:

• Menor duração, o que origina maiores encargos com a construção;

•Proporciona menor iluminação no interior das estufas;

• Muita sensibilidade à humidade , o que ocasiona deformações e diminui a duração;

• Estruturas que exijam perfeição, nomeadamente para colocação de vidro ou materiais rígidos, são difíceis de executar;

• As dimensões dos prumos existentes no mercado é limitada.

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1.2.1. Estrutura das estufas

Postes de madeira de pinho tratado com premunol(prémunizados) ou com creosote (creosotados)

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1.2.1. Estrutura das estufas

Metal e mistas - As estruturas metálicas asseguram uma elevada

duração ao abrigo, estando por isso aconselhadas para

investimentos a médio e longo prazo.

A sua construção está fora do alcance do horticultor, pelo que a

maioria das estufas são fabricadas e montadas por firmas

especializadas.

Na construção das estufas podemos usar tubos ou perfis não se

pondo, ao contrário do que acontecia com a madeira, dificuldades

técnicas quando se pretende construir estufas com a altura e

largura mais adequada a cada situação, bastando para tal calcular

com rigor as cargas a que as estruturas vão ser sujeitas;

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1.2.1. Estrutura das estufas

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1.2.1. Estrutura das estufas

• Em geral estruturas em tubo destinam-se a receber coberturas de filme plástico, sendo por isso conveniente usar tubos de ferro galvanizado e proteger, por meio de pintura ou material isolantetérmico, as partes da estrutura em contacto com o filme a fim de lhe aumentar a duração;

• As estrutura metálicas construídas com perfis de ferro (ou alumínio) destinam-se em geral a receber placas de vidro ou de plástico rígido e têm quase sempre a forma de capela;

Além de possibilitarem a obtenção de tectos com a forma mais conveniente para cada caso (arredondadas ou outras), permitem autilização de calhas de aperto evitando a tradicional ripa pregada para fixação dos filmes plásticos da cobertura.

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1.2.1. Estrutura das estufas

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1.2.1. Estrutura das estufas

Menos frequente é a utilização de estruturas mistas, onde o metal e a madeira podem ser usadas conjuntamente, nomeadamente:

• Estufas metálicas, sem utilizar calhas de aperto, com ripas de madeira aparelhada sobre a estrutura nos locais onde se efectua a fixação do plástico. Estas ripas são aparafusadas à estrutura e sobre elas, com fitas e agrafos ou recorrendo à tradicional ripa e prego, é então fixado o filme plástico;

• Estufas com prumos em madeira de pinho tratado e arcos em ferrogalvanizado. Pode então utilizar-se calhas de aperto ou o sistema descrito acima;

• Estufas tipo “parral” ainda hoje vulgares na região de Almeria-Espanha, utilizando em perfeita sintonia o ferro, sob a forma de arames, na parede superior para sustentação da cobertura, e madeira de pinho tratado para os prumos, onde se apoia o resto da estrutura.

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1.2.1. Estrutura das estufasEm comparação com as estruturas de madeira, as estruturas metálicas apresentam a desvantagem de:

• Em primeiro lugar, sendo mesmo o factor que mais contribui para a sua menor divulgação entre nós, um preço mais elevado;

• É um bom condutor, absorvendo grande parte do calor armazenado no interior da estufa;

• Durante o dia o ferro aquece deteriorando os plásticos que sobre ele assentam;

• É atacado pela corrosão, problema que diminui de importância se utilizarmos material galvanizado de boa qualidade ou alumínio.

Em nossa opinião, todavia, as vantagens são superiores e, não fora o preço mais elevado, este seria o material de eleição para as estruturas.

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1.2.1. Estrutura das estufas

De entre as muitas vantagens, as mais importantes são:

• Duração e resistência mais elevadas;

• Permite construir estruturas mais ligeiras, o que melhora a iluminação das plantas no interior da estufa;

• Permite construir estruturas com tectos de diferentes formas bem como possibilita a obtenção de estufas com maior altura e largura;

• Possibilidade de construir estruturas mais perfeitas, com boa estanquicidade, e onde o vidro assenta na perfeição;

• Facilidade em instalar janelas laterais ou zenitais com abertura e fecho automatizado, melhorando de forma notória o Controlo ambiental;

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1.2.2. Cobertura das estufas

Na cobertura das estufas devem usar-se materiais que durante o dia deixem passar a luz e calor, emitidos pelo sol e, durante a noite, evitem a saída da energia assim acumulada ou fornecida por intermédio de sistemas de aquecimento.

Por outro lado os materiais utilizados não devem provocar alterações desfavoráveis nas radiações do espectro solar que o atravessam.

Outros aspectos a considerar na escolha do material de cobertura são:

• A permeabilidade à radiação ultravioleta (UV);

• Manter a permeabilidade à luz e à radiação ao longo do tempo;

• Resistência às intempéries;

• Não deixar formar gotas de água que depois caiam sobre as plantas.

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1.2.2. Cobertura das estufas

Entre nós, na cobertura das estufas, são os filmes de polietileno os materiais que fundamentalmente se usam.

Todavia outros materiais plásticos e mesmo o vidro, em certas condições, poderão ser a opção do horticultor.

Vejamos então alguns aspectos e características que podem levar a optar por uns ou por outros.

O Vidro - Foi o primeiro material conhecido a reunir a maioria das características antes referidas e por isso o que inicialmente secomeçou a usar na cobertura de estufas.

Com o aparecimento dos plásticos perdeu grande parte da sua importância, muito embora apresente algumas vantagens, nomeadamente:

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1.2.2. Cobertura das estufas

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1.2.2. Cobertura das estufas

É mais permeável à radiação global e à luz;

• É menos permeável à radiação térmica de ondas longas (I.V. ), emitida pelo solo durante a noite;

• Mantem-se inalterável ao longo do tempo, não sofrendo danos provocados pela radiação solar e outros agentes atmosféricos;

• É incombustível.

As maiores desvantagens do vidro, além do preço elevado, são a sua fragilidade, peso e dificuldades no transporte e manuseamento.

• 1 m2 de chapa de vidro com 2.5mm a 3mm de espessura, o normal para as estufas, pesa cerca de 6.5 Kg, obrigando à utilização de uma estrutura forte, capaz de suportar não só o peso da cobertura como as sobrecargas climáticas;

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1.2.2. Cobertura das estufas

Na cobertura de estufas aconselha-se o uso de vidro martelado que, ao difundir a luz, origina a sua repartição em várias direcções, permitindo assim uma melhor e mais uniforme distribuição da luz no interior das estufas.

Os materiais plásticos - Com a vulgarização dos plásticos, nomeadamente os filmes de polietileno e outros, deu-se a grande revolução da horticultura algarvia, que conduziu a um rápido aumento do número de pessoas que passou a dedicar-se à horticultura forçada.

Os materiais destinados à cobertura de estufa aparecem no mercado sob a forma de chapas e filmes, sendo estes últimos pela facilidade de manuseamento, o material por excelência adoptado na região.

Sob a designação “plásticos” englobam-se uma vasta gama de materiais que embora com características próprias reúnem propriedades comuns. De entre elas salientam-se:

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1.2.2. Cobertura das estufas

a) - Leveza

Esta é uma característica comum a todos os materiais plásticos usados em cobertura, o que constitui sempre uma vantagem pois, além de facilitar o transporte e manuseamento, permite a sua colocação em estruturas simples e leves.

b) - Durabilidade e envelhecimento

A principal causa do envelhecimento e degradação dos plásticos édevida aos efeitos da luz, particularmente a radiação ultra-violeta.

• No caso do Algarve, onde radiação é elevada, este problema temespecial importância;

• Para atenuar este problema existem no mercado plásticos, aos quais se adicionam “adjuvantes” que absorvem os raios ultra-violeta, aumentando a sua duração;

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1.2.2. Cobertura das estufas

c) - Resistência ao frio e calor

De um modo geral os plásticos, utilizados na cobertura de estufas, apresentam boa resistência a fortes oscilações da temperatura, não correndo o risco de se romperem quando utilizados nas condiçõesnormais do nosso clima.

d) - Resistência a agentes químicos

De um modo geral os plásticos apresentam inércia química, ou seja, não são atacados pelos produtos químicos normalmente utilizados na agricultura.

e) - Permeabilidade a líquidos e gases

Os plásticos usados na cobertura de estufas são impermeáveis aoslíquidos.

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1.2.2. Cobertura das estufas

Relativamente aos gases há plásticos mais permeáveis que outros,dependendo também do gás considerado.

f) - Inflamabilidade

Todos os materiais plásticos ardem, havendo uns, como por exemplo o poliester, que ardem com bastante facilidade.

O polietileno, o mais usados entre nós, arde com alguma dificuldade, podendo a chama auto-extinguir-se por acção dos fumos que liberta.

g) - Imputrescibilidade

Ao contrário de outros materiais os plásticos não apodrecem sob acção da humidade e da água, podendo considerar-se de duração ilimitada se forem protegidos da luz.

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1.2.2. Cobertura das estufas

h) - Propriedades ópticas

É de todos conhecido a importância da luz no desenvolvimento das plantas, mediante o fenómeno da fotossintese.

• Um plástico para cobertura deve pois ser permeável à luz do soldeixando passar o máximo de radiação que sobre ele incide. Esta propriedade denomina-se “Transparência”;

• Um material ideal para cobertura de estufas deve deixar passar a radiação compreendida entre os 300 nm e os 3000 nm e ser opaco às radiações de maior longitude de onda (radiação infravermelha I.V.) emitida pelo sol e plantas, entre os 2500 nm e os 70.000 nm.

A luz que chega a um material de cobertura pode ser: - reflectida, absorvida ou transmitida.

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1.2.2. Cobertura das estufas

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1.2.2. Cobertura das estufas

A radiação não é absorvida ou transmitida de maneira uniforme pelos diferentes materiais de cobertura;

• O ideal é evitar que a radiação benéfica às plantas seja reflectida ou absorvida, pois neste caso não chega até elas;

• Refira-se também que a radiação transmitida de forma directa provoca sombras no interior da estufa, ao passo que a radiação indirecta dá lugar a uma luz difusa com sombras débeis;

• A sujidade e a espessura do plástico bem como o ângulo de incidência da luz sobre a cobertura influem igualmente na radiação que chega às plantas;

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1.2.2. Cobertura das estufas

i) - Eficácia fotossintética

A radiação visível entre os 380 nm e os 760 nm é aquela que mais influi

na fotossintese.

• A maioria dos materiais usados na cobertura de estufas não

apresenta poder de reflexão e absorção elevados a esta radiação,

razão pela qual têm boa eficácia fotossintéctica .

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1.2.2. Cobertura das estufas

j) - Condensação de água

Determinadas condições de temperatura e humidade, como acontece durante a noite ou final da tarde, são propícios à ocorrência da condensação do vapor de água existente no ar, mais quente e húmido existente no interior da estufa, formando-se então gotas de água sobre inferior da cobertura.

• A gravidade deste problema aumenta no caso da estufa estar hermeticamente fechada;

• Nos plásticos as gotas deslizam pelo tecto e, à medida que aumentam de tamanho, caiem sobre as plantas;

• Este problema é variável consoante o material podendo, em certos casos, ser benéfica por se opor á saída do calor que à noite se liberta do solo.

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1.2.2. Cobertura das estufas

Plásticos usados em cobertura de estufas - A lista de plásticos usados para este fim é extensa, pelo que apenas abordaremos os que podem ter aplicação prática no momento actual ou a médio prazo na horticultura do Algarve.

a) - Polietileno de baixa densidade

É o material plástico mais utilizado, a nível mundial e regional, para a cobertura de estufas.

• Apresentam-se no mercado sob a forma de filme ou manga flexível , enrolado em bobines, de comprimento variável em função das necessidades;

• Para a cobertura das estufas usam-se em geral espessuras de 180 a 200µ;

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1.2.2. Cobertura das estufas

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1.2.2. Cobertura das estufas

Os tipos de filme de polietileno que actualmente se utilizam são:

- Polietileno normal;- Polietileno de longa duração (U.V.);- Polietileno térmico;

• O filme de “polietileno normal”“polietileno normal” não leva qualquer adjuvante e em não leva qualquer adjuvante e em geral tem uma duração curta, menos de um ano em climas soalheirogeral tem uma duração curta, menos de um ano em climas soalheiros s como o nosso;como o nosso;

•• A radiação ultraA radiação ultra--violeta, bem como as elevadas temperaturas que se violeta, bem como as elevadas temperaturas que se originam nas zonas de contacto do plástico com as estruturas metoriginam nas zonas de contacto do plástico com as estruturas metálicas álicas degradadegrada--o com facilidade;o com facilidade;

•• Para evitar a degradação incorporamPara evitar a degradação incorporam--se durante o processo de fabrico se durante o processo de fabrico inibidores dos ultrainibidores dos ultra--violetas, que actuam como absorventes desta violetas, que actuam como absorventes desta radiação;radiação;

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1.2.2. Cobertura das estufas

•• ObtêmObtêm--se assim os chamados se assim os chamados “Polietilenos de longa duração (U.V.)” “Polietilenos de longa duração (U.V.)” que podem permanecer sobre as estruturas 2 a 4 anos sem se degraque podem permanecer sobre as estruturas 2 a 4 anos sem se degradar dar ou perder propriedades ópticas;ou perder propriedades ópticas;

•• Estes plásticos têm boa transparência à radiação U. V, à radiaçEstes plásticos têm boa transparência à radiação U. V, à radiação ão visível e infravermelhos curtos o que permite uma boa recepção dvisível e infravermelhos curtos o que permite uma boa recepção da luz e a luz e um aquecimento rápido das estufas durante o dia;um aquecimento rápido das estufas durante o dia;

•• Todavia, durante a noite deixam escapar as radiações emitidas pTodavia, durante a noite deixam escapar as radiações emitidas pelo elo solo o que origina o arrefecimento das estufas onde está instalasolo o que origina o arrefecimento das estufas onde está instalado,do,

•• Esta contrariedade é atenuada pela condensação que, em certos Esta contrariedade é atenuada pela condensação que, em certos casos, se forma no tecto da estufa, mas tal situação pode trazercasos, se forma no tecto da estufa, mas tal situação pode trazerproblemas fitossanitários para as plantas;problemas fitossanitários para as plantas;

•• Face a esta situação a industria química desenvolveu um Face a esta situação a industria química desenvolveu um “filme de “filme de polietileno com características térmicas”polietileno com características térmicas”, que acumula com longa , que acumula com longa duração (2 a 3 anos);duração (2 a 3 anos);

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1.2.2. Cobertura das estufas

•• Comparando o Comparando o “filme normal”“filme normal” com o com o “filme térmico” “filme térmico” observaobserva--se que o se que o primeiro deixa passar 60 % a 70 % da radiação emitida pelo soloprimeiro deixa passar 60 % a 70 % da radiação emitida pelo solo, ao , ao passo que o segundo deixa escapar somente 15 % a 18 % dessa passo que o segundo deixa escapar somente 15 % a 18 % dessa radiação;radiação;

•• Por outro lado no polietileno normal a difusão da luz é fraca Por outro lado no polietileno normal a difusão da luz é fraca (10 % a (10 % a 15 %) provocando sombras, ao passo que no térmico esse valor vai15 %) provocando sombras, ao passo que no térmico esse valor vai aos aos 50 % o que possibilita uma melhor distribuição da luz;50 % o que possibilita uma melhor distribuição da luz;

Aos filmes de polietileno Aos filmes de polietileno (normal e longa duração(normal e longa duração), quando usados para ), quando usados para cobertura de estufas, apontamcobertura de estufas, apontam--se as seguintes vantagens:se as seguintes vantagens:

-- Boa adaptação a qualquer tipo de estrutura;Boa adaptação a qualquer tipo de estrutura;

-- Grande resistência ao rasgamento;Grande resistência ao rasgamento;

-- Preço mais baixo;Preço mais baixo;

-- Bom comportamento óptico; Bom comportamento óptico;

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1.2.2. Cobertura das estufas

•• A ambos se aponta o deixarem esfriar a estufa durante a noite eA ambos se aponta o deixarem esfriar a estufa durante a noite e, ao , ao “filme normal”“filme normal” a sua duração limitada;a sua duração limitada;

•• Se o Se o “filme é térmico” “filme é térmico” podemos ainda acrescentar as vantagens de:podemos ainda acrescentar as vantagens de:

-- Bom efeito térmico, Bom efeito térmico,

-- Boa difusão da luz;Boa difusão da luz;

-- Maior duração;Maior duração;

-- Excelentes propriedades mecânicas;Excelentes propriedades mecânicas;

•• O filme térmico é mais caro, mas aconselhaO filme térmico é mais caro, mas aconselha--se o seu uso face aos se o seu uso face aos benefícios apontados, em especial a redução dos riscos de inversbenefícios apontados, em especial a redução dos riscos de inversão ão da temperatura no interior da estufa, durante a noite, devido ada temperatura no interior da estufa, durante a noite, devido ao o melhor efeito térmico;melhor efeito térmico;

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1.2.2. Cobertura das estufas

b) b) -- Polimetracrilato de metil ( P.V.C.) Polimetracrilato de metil ( P.V.C.)

Este material é conhecido por PVC, e pode aparecer no mercado soEste material é conhecido por PVC, e pode aparecer no mercado sob a b a forma de placas rígidas ou de filme flexível , não sendo de momeforma de placas rígidas ou de filme flexível , não sendo de momento nto muito divulgado entre nós.muito divulgado entre nós.

•• As espessuras variam entre os 0.03 mm e os 0.250 mm para o filmAs espessuras variam entre os 0.03 mm e os 0.250 mm para o filme e e e superiores a 0.25 mm para as placas;superiores a 0.25 mm para as placas;

•• As laminas são muito permeáveis às radiações solares, deixando As laminas são muito permeáveis às radiações solares, deixando passar 80 % a 90 % da radiação global, e opacos às radiações do passar 80 % a 90 % da radiação global, e opacos às radiações do solo, solo, transmitindo só 20 % a 30 %, do que resulta um bom efeito de esttransmitindo só 20 % a 30 %, do que resulta um bom efeito de estufa;ufa;

•• Ao contrario do Polietileno, flexível por natureza, o PVC requAo contrario do Polietileno, flexível por natureza, o PVC requer a er a adição de plastificantes para a obtenção de laminas flexíveis. Sadição de plastificantes para a obtenção de laminas flexíveis. Se a e a plastificação é incorrecta o degradaplastificação é incorrecta o degrada--se rapidamente por acção da se rapidamente por acção da radiação UV e pela extracção do plastificante pela água;radiação UV e pela extracção do plastificante pela água;

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1.2.2. Cobertura das estufas

•• Se bem fabricado a sua duração e boa, podendo durar 2 a 4 anos Se bem fabricado a sua duração e boa, podendo durar 2 a 4 anos sobre as estufas, em climas como o nosso; sobre as estufas, em climas como o nosso;

•• Ao envelhecer o PVC perde transparência, tornaAo envelhecer o PVC perde transparência, torna--se ligeiramente se ligeiramente colorido e começa a apresentar fragilidade mecânica;colorido e começa a apresentar fragilidade mecânica;

•• Os principais obstáculos à sua maior utilização para a coberturOs principais obstáculos à sua maior utilização para a cobertura de a de estufas são:estufas são:

-- Preço muito mais elevado que o do polietileno;Preço muito mais elevado que o do polietileno;

-- Dificuldade em obter filmes com largura elevada;Dificuldade em obter filmes com largura elevada;

-- Pouca resistência ao rasgamento; Pouca resistência ao rasgamento;

-- Quebradiço a baixas temperaturas;Quebradiço a baixas temperaturas;

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1.2.2. Cobertura das estufas

c) c) -- Copolimeros Copolimeros -- ( Plástico E.V. A.)( Plástico E.V. A.)

São obtidos com base no etileno e no acetato de vinilo. DependeSão obtidos com base no etileno e no acetato de vinilo. Dependendo ndo da % deste último elemento assim se obtêm plásticos com da % deste último elemento assim se obtêm plásticos com propriedades distintas.propriedades distintas.

•• Aumentando a % de vinilo elevaAumentando a % de vinilo eleva--se a resistência ao impacto, mas se a resistência ao impacto, mas diminui a resistência ao rasgamento;diminui a resistência ao rasgamento;

•• Para cobertura de estufas usamPara cobertura de estufas usam--se plásticos EVA com 12 % a 18 % se plásticos EVA com 12 % a 18 % de acetato de vinilo;de acetato de vinilo;

•• E relação ao polietileno, estes filmes são mais flexíveis e resE relação ao polietileno, estes filmes são mais flexíveis e resistentes istentes a temperaturas baixas temperaturas, mais opacos às radiações a temperaturas baixas temperaturas, mais opacos às radiações emitidas pelo solo, (melhor efeito de estufa) e mais resistentesemitidas pelo solo, (melhor efeito de estufa) e mais resistentes ao ao rasgamento; rasgamento;

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1.2.2. Cobertura das estufas

•• Têm comportamento térmico mecânico superior ao PVC; Têm comportamento térmico mecânico superior ao PVC;

•• Em climas como o nosso podem durar 2 a 3 anos;Em climas como o nosso podem durar 2 a 3 anos;

•• A sua aplicação está pouco divulgada e o seu preço é superior aA sua aplicação está pouco divulgada e o seu preço é superior ao do o do Polietileno.Polietileno.

d) d) -- Poliester Poliester -- Fibra de vidroFibra de vidro

O poliester apresentaO poliester apresenta--se no mercado em placas reforçadas com fibra de se no mercado em placas reforçadas com fibra de vidro e apresenta como principal propriedade um grande poder de vidro e apresenta como principal propriedade um grande poder de difusão da luz, criando no interior da estufa uma iluminação unidifusão da luz, criando no interior da estufa uma iluminação uniforme.forme.

•• Na práctica funcionam como um bom substituto do vidro e a sua Na práctica funcionam como um bom substituto do vidro e a sua flexibilidade permite adaptaflexibilidade permite adapta--las a estruturas curvas onde podem ser las a estruturas curvas onde podem ser cravadas ou aparafusadas; cravadas ou aparafusadas;

•• Sendo pouco transparente às radiações nocturnas permitem obter Sendo pouco transparente às radiações nocturnas permitem obter um um efeito de estufa quase tão bom como o vidro; efeito de estufa quase tão bom como o vidro;

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1.2.2. Cobertura das estufas

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1.2.2. Cobertura das estufas

•• Estas placas têm boa resistência a sobrecargas e podem ser seEstas placas têm boa resistência a sobrecargas e podem ser serradas rradas ou cravadas;ou cravadas;

•• Todavia, sendo pouco transparentes aos raios U.V. as plantas quTodavia, sendo pouco transparentes aos raios U.V. as plantas que e vivem debaixo destas coberturas podem ter problemas se exigentesvivem debaixo destas coberturas podem ter problemas se exigentes em em radiação deste tipo;radiação deste tipo;

•• Além disso os raios U.V. atacam também este material produzindAlém disso os raios U.V. atacam também este material produzindoo--lhe lhe modificações na cor e degradandomodificações na cor e degradando--lhe as propriedades ópticas;lhe as propriedades ópticas;

•• O vento, a chuva, o pó, o granizo trabalhando em conjunto ajudaO vento, a chuva, o pó, o granizo trabalhando em conjunto ajudam m também à sua degradação, dando origem a desgaste da superfícietambém à sua degradação, dando origem a desgaste da superfície, ao , ao aparecimento das fibras e ao escurecimento, o que depois provocaaparecimento das fibras e ao escurecimento, o que depois provocaperda de transparência e reduz a difusão da luz;perda de transparência e reduz a difusão da luz;

•• O preço elevado e a exigência de estruturas rígidas tem sido umO preço elevado e a exigência de estruturas rígidas tem sido umobstáculo à sua generalização, que em geral, se limita aplicaçõeobstáculo à sua generalização, que em geral, se limita aplicações na s na cobertura de estufas para plantas ornamentais, flor de corte e vcobertura de estufas para plantas ornamentais, flor de corte e viveiros;iveiros;

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1.2.2. Cobertura das estufas

e) e) -- Polimetacrilato de metil Polimetacrilato de metil

É vulgarmente conhecido por “Plexiglass” ou “Vidro acrílico”, dÉ vulgarmente conhecido por “Plexiglass” ou “Vidro acrílico”, devido à evido à sua elevada pureza óptica e grande transparência à luz, que se sua elevada pureza óptica e grande transparência à luz, que se assemelha ao cristal, transmitindo cerca de 90 % da luz solar. assemelha ao cristal, transmitindo cerca de 90 % da luz solar.

•• Tem uma resistência à ruptura sete vezes superior à do cristal,Tem uma resistência à ruptura sete vezes superior à do cristal, para para igual espessura, do que resulta ser muito resistente a golpes;igual espessura, do que resulta ser muito resistente a golpes;

•• O seu peso é cerca de metade do do vidro, possibilitando uma O seu peso é cerca de metade do do vidro, possibilitando uma utilização de estruturas mais ligeiras e económicas;utilização de estruturas mais ligeiras e económicas;

•• ApresentaApresenta--se em placas rígidas e o seu emprego é semelhante ao do se em placas rígidas e o seu emprego é semelhante ao do vidro, podendo substituir esse material, em certos casos, com vidro, podendo substituir esse material, em certos casos, com vantagem; vantagem;

•• A sua transparência às radiações do solo é praticamente nula, A sua transparência às radiações do solo é praticamente nula, logo o logo o efeito de estufa é bom;efeito de estufa é bom;

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1.2.2. Cobertura das estufas

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1.2.2. Cobertura das estufas

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1.2.2. Cobertura das estufas

Além disso possui grande resistência aos agentes atmosféricos e Além disso possui grande resistência aos agentes atmosféricos e é é inatacável pelos raios de U.V..inatacável pelos raios de U.V..

Resumidamente, as vantagens do “vidro acrílico” são:Resumidamente, as vantagens do “vidro acrílico” são:

-- Resistência aos agentes atmosféricos;Resistência aos agentes atmosféricos;

-- Não se deteriora por acção da radiação U.V.;Não se deteriora por acção da radiação U.V.;

-- Grande transparência à radiação solar global;Grande transparência à radiação solar global;

-- Boa opacidade à radiação emitida pelo solo;Boa opacidade à radiação emitida pelo solo;

-- Permite o uso de estruturas mais ligeiras do que as usadas Permite o uso de estruturas mais ligeiras do que as usadas para coberturas com vidro;para coberturas com vidro;

O preço elevado, superior ao do vidro, a exigência de estruturasO preço elevado, superior ao do vidro, a exigência de estruturas rígidas rígidas e o deixare o deixar--se riscar por instrumentos metálicos fazem com que o seu se riscar por instrumentos metálicos fazem com que o seu uso agrícola seja por enquanto bastante limitado.uso agrícola seja por enquanto bastante limitado.

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1.3. Materiais diversos

Além dos materiais da estrutura e cobertura utilizamAlém dos materiais da estrutura e cobertura utilizam--se muitos outros, se muitos outros, sendo de referir os seguintes:sendo de referir os seguintes:

a) a) -- Pregos Pregos

Os pregos usamOs pregos usam--se nas estufas de madeira como elemento de fixação se nas estufas de madeira como elemento de fixação das diferentes partes da estrutura (prumos, frechal, cumeeira, vdas diferentes partes da estrutura (prumos, frechal, cumeeira, varas aras etcetc.) .) e também para fixação das coberturas.e também para fixação das coberturas.

•• Normalmente usamNormalmente usam--se pregos quadrados, cujo tamanho e diâmetro se pregos quadrados, cujo tamanho e diâmetro variam com a espessura das madeiras a ligar; variam com a espessura das madeiras a ligar;

•• Para fixação dos plásticos da cobertura utilizamPara fixação dos plásticos da cobertura utilizam--se os de menor se os de menor tamanho, geralmente “4 x 14” ou “13 x 15”, pregados sobre ripa tamanho, geralmente “4 x 14” ou “13 x 15”, pregados sobre ripa de de madeira.madeira.

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1.3. Materiais diversos

Prego quadradoPrego quadrado------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Comprimento Designação Diâmetro ØComprimento Designação Diâmetro Øpolgspolgs mm (craveirmm (craveira BWG)a BWG)

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------8 200 Cavilha 8 8 200 Cavilha 8 3 3 7 175 Cavilha 7 7 175 Cavilha 7 446 150 Cavilha 6 6 150 Cavilha 6 555 125 Cavilha 5 5 125 Cavilha 5 664 100 Telhado 4 100 Telhado 883 1/2 90 1/2 Telhado 3 1/2 90 1/2 Telhado 99

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3 75 Galeota 3 75 Galeota 10 10 2 1/2 65 1/2 Galeota 2 1/2 65 1/2 Galeota 11112 1/4 60 2 1/4 60 SetiaSetia 12122 50 Fasquiado 6 2 50 Fasquiado 6 1313

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1 3/4 45 Fasquiado 5 1 3/4 45 Fasquiado 5 13 1/213 1/21 1/2 40 Fasquiado 4 1 1/2 40 Fasquiado 4 14141 1/4 30 Fasquiado 3 1 1/4 30 Fasquiado 3 15 15 1 25 Fasquiado 2 1 25 Fasquiado 2 1515

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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1.3. Materiais diversos

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1.3. Materiais diversos

b) b) -- Arames Arames

É utilizado para suporte dos tutores, escoramento dos prumos, paÉ utilizado para suporte dos tutores, escoramento dos prumos, para ra sustentação do plástico da cobertura (estufas parral) sustentação do plástico da cobertura (estufas parral) etcetc..

•• O arame utilizado na nossa horticultura é em geral arame redondO arame utilizado na nossa horticultura é em geral arame redondo o redondo de aço macio;redondo de aço macio;

•• Este arame , além de outras vantagens, tem uma duração mais elEste arame , além de outras vantagens, tem uma duração mais elevada evada que o arame normal e não enferruja;que o arame normal e não enferruja;

•• Em geral para suporte dos tutores é suficiente um arame com EsEm geral para suporte dos tutores é suficiente um arame com Estes tes arames vão suportar todo o peso das plantas e frutos, devendo poarames vão suportar todo o peso das plantas e frutos, devendo por isso r isso ter Ø adequado (2.5 mm a 3.0 mm de Ø) e ficar bem fixados de modter Ø adequado (2.5 mm a 3.0 mm de Ø) e ficar bem fixados de modo a o a evitar que as plantas caiam ao chão, com todos os problemas daí evitar que as plantas caiam ao chão, com todos os problemas daí resultantes;resultantes;

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1.3. Materiais diversos

Modo correcto de colocar os arames de suporte dos tutoresModo correcto de colocar os arames de suporte dos tutores

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1.3. Materiais diversos

c) c) -- Redes, tecidos de ráfia, toldos energéticosRedes, tecidos de ráfia, toldos energéticos

As redes e malhas de plástico são materiais utilizados em cortaAs redes e malhas de plástico são materiais utilizados em corta--ventos e ventos e para sombreamento das estufas em determinadas épocas do ano.para sombreamento das estufas em determinadas épocas do ano.

•• A densidade de malhas destes materiais é maior ou menor consoanA densidade de malhas destes materiais é maior ou menor consoante te se quer mais ou menos sombra no interior da estufa ou se quer umse quer mais ou menos sombra no interior da estufa ou se quer uma a maior ou menor superfície de exposição ao vento, consoante se trmaior ou menor superfície de exposição ao vento, consoante se trate de ate de redes sombresdoras ou redes corta redes sombresdoras ou redes corta --ventos.ventos.

Em algumas situações é também usual a utilização de plásticos deEm algumas situações é também usual a utilização de plásticos depolipropileno (PP), vulgarmente conhecidos por “tecidos de ráfiapolipropileno (PP), vulgarmente conhecidos por “tecidos de ráfia” os ” os quais se utilizam na cobertura de estufas para fruteiras (uva dequais se utilizam na cobertura de estufas para fruteiras (uva de mesa) mesa) bem como nas saias e janelas de algumas estufas de horticultura.bem como nas saias e janelas de algumas estufas de horticultura.

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1.3. Materiais diversos

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1.3. Materiais diversos

•• A ideia que preside à sua utilização reside no facto de se tratA ideia que preside à sua utilização reside no facto de se tratarem de arem de tecidos com alguma permeabilidade, que pode permitir uma ligeiratecidos com alguma permeabilidade, que pode permitir uma ligeiracirculação do ar, diminuindo as condensações de água, podendo acirculação do ar, diminuindo as condensações de água, podendo ainda inda atenuar as inversões térmicas no interior da estufa;atenuar as inversões térmicas no interior da estufa;

Na floricultura e horticultura, principalmente nos climas mais Na floricultura e horticultura, principalmente nos climas mais frios e frios e estufas aquecidas utilizamestufas aquecidas utilizam--se tecidos de Nylon, folhas de alumínio e se tecidos de Nylon, folhas de alumínio e muitos outros, semimuitos outros, semi--opacos ou opacos, que evitam a saída das opacos ou opacos, que evitam a saída das radiações térmicas durante a noite.radiações térmicas durante a noite.

•• Estes materiais colocados no interior das estufas, deslizando sEstes materiais colocados no interior das estufas, deslizando sobre obre calhas horizontais, funcionam como calhas horizontais, funcionam como “toldos energéticos” que se que se colocam durante a noite e recolhem durante o dia, para que as plcolocam durante a noite e recolhem durante o dia, para que as plantas antas possam receber a luz do sol;possam receber a luz do sol;

•• Entre nós tem pouca utilização por serem sistemas muito caros eEntre nós tem pouca utilização por serem sistemas muito caros e a sua a sua aplicação exigir estruturas metálicas.aplicação exigir estruturas metálicas.

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1.3. Materiais diversos

d) d) -- Ripas e calhas de aperto Ripas e calhas de aperto

São utilizadas para fixar os plásticos da cobertura à estrutura São utilizadas para fixar os plásticos da cobertura à estrutura da estufa.da estufa.

•• As ripas são feitas normalmente de desperdícios de outras madeiAs ripas são feitas normalmente de desperdícios de outras madeiras, ras, têm cerca de 2.5 cm a 4 cm de largura, 0.5 cm a 1 cm de altura têm cerca de 2.5 cm a 4 cm de largura, 0.5 cm a 1 cm de altura e e comprimento variável ao redor de 1m a 2 m de comprimento;comprimento variável ao redor de 1m a 2 m de comprimento;

•• São utilizadas em estufas com estufas, com estrutura de madeiraSão utilizadas em estufas com estufas, com estrutura de madeira ou ou mistas, às quais são pregadas por cima do plástico com pregos demistas, às quais são pregadas por cima do plástico com pregos depequeno tamanho intervaladas de 10 cm a 20 cm;pequeno tamanho intervaladas de 10 cm a 20 cm;

•• As calhas de aperto são usadas em estruturas metálicas e, As calhas de aperto são usadas em estruturas metálicas e, possibilitam fixar a cobertura à estrutura, sem furar o plásticopossibilitam fixar a cobertura à estrutura, sem furar o plástico..

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1.3. Materiais diversos

Calhas de aperto Calhas de aperto

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1.4. Dimensionamento das estufas

As estufas podem ser formadas por módulos isolados, ou conjuntosAs estufas podem ser formadas por módulos isolados, ou conjuntos de de módulos unidos uns aos outros, formando baterias.módulos unidos uns aos outros, formando baterias.

Ao dimensionar uma estufa devemos analisar a Ao dimensionar uma estufa devemos analisar a “Altura”, “Largura” e “Altura”, “Largura” e “Comprimento”“Comprimento”, sendo também importante considerar a , sendo também importante considerar a “Área e “Área e Volume”Volume”, , bem como a melhor relação entre estes elementos, de modo a bem como a melhor relação entre estes elementos, de modo a poder tirar o melhor partido da estufa tendo em vista conseguir poder tirar o melhor partido da estufa tendo em vista conseguir um um eficiente Controlo climático no seu interior.eficiente Controlo climático no seu interior.

a) Módulos isoladosa) Módulos isolados

AlturaAltura -- Tanto nas estufas de abas rectilíneas como nas de abas curvas Tanto nas estufas de abas rectilíneas como nas de abas curvas a altura das paredes laterais (pé direito) deve ser superior a a altura das paredes laterais (pé direito) deve ser superior a 2. 3 m, e a 2. 3 m, e a parte mais alta, ao centro (altura da cumeeira) uma altura acimaparte mais alta, ao centro (altura da cumeeira) uma altura acima dos 3.8 dos 3.8 m.m.

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1.4. Dimensionamento das estufas

•• Estufas baixas dificultam o controlo climático e tornam difícilEstufas baixas dificultam o controlo climático e tornam difícil o o trabalho no interior da estufa;trabalho no interior da estufa;

•• Assim o ideal seria ter estufas mais altas, mas isso irá aumentAssim o ideal seria ter estufas mais altas, mas isso irá aumentar o ar o custo da estufa por um lado e por outro resulta maior a superfíccusto da estufa por um lado e por outro resulta maior a superfície de ie de exposição ao vento.exposição ao vento.

LarguraLargura -- A largura da nave está dependente da dimensão dos prumos A largura da nave está dependente da dimensão dos prumos centrais e laterais bem como do ângulo de inclinação do tecto, centrais e laterais bem como do ângulo de inclinação do tecto, o qual o qual não deveria ser inferior a 20º.não deveria ser inferior a 20º.

•• No caso das estufas de madeira estará ainda dependente da dimeNo caso das estufas de madeira estará ainda dependente da dimensão nsão da madeira existente no mercado;da madeira existente no mercado;

•• Tendo em conta a experiência práctica bem como informação recolTendo em conta a experiência práctica bem como informação recolhida hida pensamos que a largura mínima nunca deverá ser inferior a 3 m nepensamos que a largura mínima nunca deverá ser inferior a 3 m nem m superior a 12 metros;superior a 12 metros;

•• Nas nossas estufas de madeira trabalhamos geralmente com largurNas nossas estufas de madeira trabalhamos geralmente com larguras as de 7. 5 a 8. 5 m.de 7. 5 a 8. 5 m.

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1.4. Dimensionamento das estufas

ComprimentoComprimento -- As estufas muito compridas dificultam as operações As estufas muito compridas dificultam as operações culturais, nomeadamente podas, tratamentos fitossanitários, culturais, nomeadamente podas, tratamentos fitossanitários, dificultam as apanhas, impedem uma boa ventilação etc.dificultam as apanhas, impedem uma boa ventilação etc.

Porém, se muito curtas, aumentam os encargos de construção.Porém, se muito curtas, aumentam os encargos de construção.

•• O investimento com os topos é igual quer a estufa tenha 20m, 50O investimento com os topos é igual quer a estufa tenha 20m, 50m, m, 100m ou mais metros de comprimento;100m ou mais metros de comprimento;

•• Equipamentos para comando (motores, sondas, quadros eléctricos,Equipamentos para comando (motores, sondas, quadros eléctricos,etcetc, ) tanto comandam uma estufa mais curta como uma mais , ) tanto comandam uma estufa mais curta como uma mais comprida;comprida;

•• Para uma mesma área bruta o aproveitamento do terreno é menor Para uma mesma área bruta o aproveitamento do terreno é menor com estufas curtas;com estufas curtas;

Assim a título orientativo aconselhamos estufas com 25 m a 30 m Assim a título orientativo aconselhamos estufas com 25 m a 30 m de de comprimento, não sendo recomendável ultrapassar muito estes comprimento, não sendo recomendável ultrapassar muito estes valores.valores.

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1.4. Dimensionamento das estufas

b) Estufas em bateriab) Estufas em bateria

A altura e comprimento dos módulos das estufas em bateria são idênticas às referidas para os módulos isolados.

Em contrapartida, no caso de estufas em bateria, a largura total será em geral múltipla da largura de uma estufa isolada.

Dependendo do tipo de estufa teremos ainda que contar com cerca de 0.5 m mais por cada caleira (escoamento das águas) intercalada entre dois módulos seguidos.

Se a ventilação é feita mediante janelas colocadas nas paredes laterais, sem apoio de ventilação forçada, então será importante que a largura não exceda os 25 m a 30 m, de modo a não prejudicar um eficaz arejamento da estufa.

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1.4. Dimensionamento das estufas

No caso do arejamento ser feito pelos topos (linhas de cultura orientadas no sentido da largura da bateria) o comprimento poderá ir sem problemas aos 100 m ou mesmo mais, sem problemas de maior.

O importante, com a finalidade de facilitar o arejamento, é instalar as linhas de cultura perpendicularmente às janelas laterais, não devendo então a largura ou o comprimento, consoante os casos, exceder os25 m a 30 m .

Área e volumeÁrea e volume

A área ideal de uma estufa depende de numerosos factores, nomeadamente, topografia e espaço disponível para instalar a estufa.

Podemos todavia indicar algumas regras que nos podem auxiliar nadecisão a tomar.

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1.4. Dimensionamento das estufas

• Para a mesma área de estufa, a partir de 500m2- 600m2 , é preferível instalar uma bateria, com módulos curtos do que utilizar um único módulo com 50 m ou mais;

• Estufas pequenas, com área de 200 m2 a 300 m2 aquecem rapidamente, ao raiar o sol, mas por outro lado perdem esse calor logo que o sol se põe, caso a temperatura exterior seja baixa;

• Estufas com grandes áreas, em dias muito frios, quando o sol está oculto, demoram mais tempo a aquecer todo o volume de ar , em especial ao nível das plantas;

• É mais barato cobrir uma mesma área de terrenos com uma bateriade estufas de grande dimensão do que instalar na mesma área vários módulos de reduzida área, agrupados em estufas contíguas;

• Igualmente resulta um melhor aproveitamento do solo, no caso das estufas em bateria, em comparação com os módulos contíguos.

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1.4. Dimensionamento das estufas

Tendo em atenção o que acabamos de referir, bem como algumas regiões de Espanha com clima semelhante ao nosso, recomenda-se que as estufas tenham uma área compreendida entre os 2000 m2 a 5000 m2.

• Tendo em conta as nossas estufas de madeira estas áreas, para estufas com módulos de 25 m a 30 m de comprimento, possibilitarão construir baterias de estufas com 80 m a 160 m de largura, ou seja conjuntos de 10 a 20 módulos com 7.5 m a 8 m de largura individual.

Em qualquer dos casos o volume de ar correspondente a cada m2 deve ser ser igual ou superior a 3 m3 (relação Volume / Área coberta = > a 3).

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1.4. Dimensionamento das estufas

• Estufas assim construídas, têm um volume de ar adequado, que

aquece o suficiente durante a maioria dos dias e, à noite, demora mais

tempo a arrefecer possibilitando um melhor efeito de estufa;

• Por outro lado o arejamento é melhorado (linhas no sentido do

menor comprimento), facilitam-se os trabalhos no interior da estufa e

melhoram-se as condições de trabalho para os trabalhadores.

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2. Controlo climático

A estufa é, como vimos, uma construção agrícola que tem como

objectivo a produção sistemática e fora de estação de produtos horto-

frutícolas.

É no entanto indispensável conhecer os mecanismos que nos

permitem controlar climáticamente a estufa.

O objectivo desta acção é sensibilizar os horticultores para os meios

ao seu dispor para melhorar as condições climáticas de forma a obter

“melhores produções com melhor qualidade”.

Os elementos climáticos que mais influenciam o desenvolvimento das

plantas no interior das estufas são:

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2. Controlo climático

• Radiação solar;Radiação solar;

••Temperatura do ar;Temperatura do ar;

•• Temperatura do solo; Temperatura do solo;

•• Humidade do ar;Humidade do ar;

• CO2CO2

2.1. Radiação solar

Vamos considerar duas componentes da radiação solar, à quais para

simplificar, vamos chamar: - LUZ e ENERGIA.

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2. Controlo climático

a) a) -- LuzLuz

A luz (radiação de comprimento de onda na zona do visível ( 0.3 a 0.7

micrómetros) é um elemento imprescindível à vida das plantas verdes

(função fotossintética).

Através da fotossintese as plantas produzem as substâncias que

utilizam para o seu crescimento e que posteriormente são

armazenadas nos orgãos de reserva e de reprodução (frutos).

Quando se trabalha com estufas altera-se a relação Luz / Temperatura,

o que contribui para o aparecimento de vários desequilíbrios nas

plantas.

Para as principais culturas hortícolas não se conhecem problemas

graves por excesso de luz.

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2. Controlo climático

Porém , quando em falta, podem ocorrer problemas graves,

nomeadamente:

• Estiolamento;

• Diminuição do rendimento;

• Diminuição da qualidade,

Podemos minimizar este problema recorrendo a:

Orientação da estufaOrientação da estufa - A orientação das estufas isoladas no sentido

Este - Oeste (Nascente Oeste) permite uma maior entrada de luz.

Quando se constróem estufas em bateria, verifica-se que a estrutura

produz uma grande sombreamento no seu interior, sendo por isso

aconselhável a orientação Norte - Sul.

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2. Controlo climático

Inclinação do tecto da estufaInclinação do tecto da estufa - A construção de tectos pouco

inclinados, quase (quase horizontais) dá origem a que grande parte da

luz, que chega à cobertura, seja reflectida, ou seja, o plástico funciona

como um espelho.

• Este fenómeno é mais importante no Outono - Inverno, período em

que o sol atinge uma menor altura durante o dia;

• Como norma recomenda-se que o tecto tenha uma inclinação

superior a 18º (33 %);

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2. Controlo climático

Evitar o excesso de madeira no tecto da estufa Evitar o excesso de madeira no tecto da estufa - Nas estufas de

madeira, quando se utilizam demasiadas varas para prender o plástico

no tecto estamos a diminuir a luminosidade no interior da estufa.

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2. Controlo climático

Orientação das linhas de cultura N Orientação das linhas de cultura N -- SS - Nas culturas tutoradas esta

orientação permite que o sol ilumine directamente o lado nascente da

linha durante a manhã e o lado poente durante a tarde

• Este facto reflete-se numa melhoria notória da qualidade;

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2. Controlo climático

Evitar compassos apertadosEvitar compassos apertados -- EEm especial no Outono- Inverno é

preferível espaçar mais as linhas de cultura e deixar maior distância

entre as plantas na linha, como forma de melhorar a iluminação das

plantas no interior da estufa.

• Assim nesta época são totalmente de evitar a plantação de culturas

em linhas duplas;

Evitar o desequilíbrio entre a luz e a temperaturaEvitar o desequilíbrio entre a luz e a temperatura -- Existe a ideia de

que quanto mais calor houver na estufa maior a produção e mais

precoce a colheita.

• Esta ideia está certa em relação à precocidade, mas o mesmo não se

pode dizer em relação ao aumento de produção;

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2. Controlo climático

•Todas as espécies têm valores de temperatura óptima, que originam

os mais altos rendimentos, desde que não haja outro factor limitante;

• Ora, quando se fecha a estufa num dia de céu nublado, o factor

limitante é a luz;

• Assim aumentamos a temperatura e a humidade, dando melhores

condições ao desenvolvimento das doenças do que às plantas,

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2. Controlo climático

Iluminação artificialIluminação artificial -- A iluminação artificial é pouco usual nas estufas

da região algarvia e a sua aplicação restringe-se a algumas culturas

ornamentais que possam absorver os custos deste investimento.

Devemos considerar nesta técnica duas vertentes ou campos de

aplicação:

- ILUMINAÇÃO FOTOSSINTÉCTICA

- ILUMINAÇÃO FOTOPERIÓDICA

A “iluminação fotossintéctica” consiste na utilização de fortes

quantidades de energia (lâmpadas de maior potência) para aumentar a

iluminação das plantas e potenciar a fotossintese.

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2. Controlo climático

Na iluminação fotossintéctica utilizam-se lâmpadas de diversos tipo:

• Lâmpadas de alta pressão de mercúrio;

• Lâmpadas de halogéneo ;

• Lâmpadas de vapor de sódio;

• Lâmpadas Xenon;

• Lâmpadas de descarga;

• Lâmpadas de baixa pressão de sódio;

• Lâmpadas mistas com balão fluorescente;

A iluminação fotossintéctica aplica-se na produção de plantas jovens

(craveiros, crisântemos). Para tirar o máximo rendimento desta técnica

é conveniente a incorporação de CO2, no interior da estufa.

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2. Controlo climático

A “iluminação fotoperiódica” é uma técnica que se realiza com luzes de baixa intensidade tendo em vista modificar as pressões fisiológicas das plantas, no sentido de as adiantar ou atrasar.

O fundamento desta técnica de iluminação consiste em alargar o número de horas de luz do dia, encurtando assim as horas em que as plantas permanecem no escuro.

Esta técnica aplica-se muito no cultivo de crisântemos, possibilitando

assim a produção de flores durante todo o ano.

• A sua instalação não é difícil, exigindo gastos de energia

relativamente baixos;

• A potência das lâmpadas a instalar é da ordem dos 5 a 30 W / m2 de

modo a obter 50 - 100 lux.

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2. Controlo climático

Na “iluminação fotoperiódica” empregam-se os seguintes tipos de lâmpadas:

• Lâmpadas de incandescência (as mais correntes);

• Lâmpadas fluorescentes, tubulares ou mistas;

Entre as múltipla aplicações desta técnica podemos destacar:

• Plantas de dia curto (para impedir a floração);

• Crisântemos (para produção de plantas mãe, enraizamento e flor de corte);

• Begónias ( para impedir o desenvolvimento dos tubérculos e favorecer a floração);

• Poinsetias ( para assegurar a coloração das brácteas no Natal);

• Craveiros ( para indução floral em épocas de muita procura);

• Dálias ( para antecipar a floração);

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2. Controlo climáticoa) a) -- EnergiaEnergia

A energia solar é a grande responsável pelo aquecimento da estufa.

Ao abordar a temperatura do ar veremos como actua esta componente da solar.

Temperatura do arTemperatura do ar

A temperatura do ar é importante porque influência toda a activiA temperatura do ar é importante porque influência toda a actividade dade da planta.da planta.

•• As plantas têm um pontos de temperatura óptimos, acima e abaixoAs plantas têm um pontos de temperatura óptimos, acima e abaixodas quais, as planta diminuem o seu desenvolvimento e, em certosdas quais, as planta diminuem o seu desenvolvimento e, em certoscasos, morrem;casos, morrem;

•• A estufa permite elevar a temperatura durante o dia, embora duA estufa permite elevar a temperatura durante o dia, embora durante rante a noite seja difícil manter por muito tempo temperaturas mais ela noite seja difícil manter por muito tempo temperaturas mais elevadas evadas que as de ar livre;que as de ar livre;

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2. Controlo climático

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CULTURACULTURA TEMP. MINTEMP. MIN TEMP. MINTEMP. MIN TEMP. OPTIMATEMP. OPTIMA TEM. MÁXIMATEM. MÁXIMA

(letal) (biológica) Noite (letal) (biológica) Noite Dia (biológica)Dia (biológica)----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Alface Alface -- 2 a 0 4 a 6 10 a 15 15 a 20 2 a 0 4 a 6 10 a 15 15 a 20 25 a 3025 a 30

Tomate 0 a 2 8 a 10 13 a 16 22Tomate 0 a 2 8 a 10 13 a 16 22 a 26 26 a 30a 26 26 a 30

Beringela 0 a 2 10 a 12 17 a 22 22 Beringela 0 a 2 10 a 12 17 a 22 22 a 27 40 a 50a 27 40 a 50

Pimento 0 a 4 10 a 12 16 a 18 22 Pimento 0 a 4 10 a 12 16 a 18 22 a 28 28 a 32 a 28 28 a 32

Melão 0 a 2 12 a 14 18 a 21 2Melão 0 a 2 12 a 14 18 a 21 24 a 30 30 a 344 a 30 30 a 34

Melancia 0 a 2 11 a 13 Melancia 0 a 2 11 a 13 23 a 28 30 a 3423 a 28 30 a 34

Pepino Pepino 0 a 2 10 a 12 18 a 21 20 a 25 300 a 2 10 a 12 18 a 21 20 a 25 30 a 34a 34

Courgette 0 a 2 8 a 10 Courgette 0 a 2 8 a 10 25 a 30 35 a 40 25 a 30 35 a 40

Feijão V. 0 a 3 8 a 10 16 a 20 Feijão V. 0 a 3 8 a 10 16 a 20 18 a 30 35 a 4018 a 30 35 a 40

Morango Morango -- 2 a 0 4 a 6 10 a 15 18 a 25 2 a 0 4 a 6 10 a 15 18 a 25

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2. Controlo climático

Quando as temperaturas são baixas provocam:Quando as temperaturas são baixas provocam:

•• Paragem do desenvolvimento das plantas;Paragem do desenvolvimento das plantas;

•• Problemas no vingamento das flores; Problemas no vingamento das flores;

•• Diminuição da rentabilidade;Diminuição da rentabilidade;

•• Morte das plantas ou de parte da planta; Morte das plantas ou de parte da planta;

Se as temperaturas são altas provocam:Se as temperaturas são altas provocam:

•• Paragem no desenvolvimento das plantas;Paragem no desenvolvimento das plantas;

•• Abortamento de flores;Abortamento de flores;

•• Diminuição da qualidade; Diminuição da qualidade;

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2. Controlo climático

Como forma de minimizar os problemas relacionados com as baixas Como forma de minimizar os problemas relacionados com as baixas temperaturas do ar é importante atender aos seguintes aspectos:temperaturas do ar é importante atender aos seguintes aspectos:

Escolha do localEscolha do local -- Evitar zonas baixas, com má drenagem atmosférica, Evitar zonas baixas, com má drenagem atmosférica, onde os riscos de geada são maiores.onde os riscos de geada são maiores.

•• Ter consciência de que se isso não for possível, se devem redobTer consciência de que se isso não for possível, se devem redobrar rar os cuidados para evitar esses estragos.os cuidados para evitar esses estragos.

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2. Controlo climático

Dimensões da estufaDimensões da estufa -- Vimos já no capítulo anterior, estufas baixas de Vimos já no capítulo anterior, estufas baixas de

pequena dimensão, aquecem e arrefecem rapidamente.pequena dimensão, aquecem e arrefecem rapidamente.

Assim é preferível construir estufas altas (>2.3 m no frechal Assim é preferível construir estufas altas (>2.3 m no frechal e >3.8 m e >3.8 m

na cumeeira) com média dimensão (2000 m2 a 5000 m2) com módulosna cumeeira) com média dimensão (2000 m2 a 5000 m2) com módulos

curtos (25 m a 30 m) visto terem maior inércia térmica.curtos (25 m a 30 m) visto terem maior inércia térmica.

•• Significa isto que durante o dia aquecem de forma gradual e Significa isto que durante o dia aquecem de forma gradual e

arrefecem mais devagar durante a noite;arrefecem mais devagar durante a noite;

•• Deste modo consegueDeste modo consegue--se temperaturas mínimas ocorram mais tarde se temperaturas mínimas ocorram mais tarde

e sejam mais altas, e que as máximas não atinjam valores tão e sejam mais altas, e que as máximas não atinjam valores tão

elevados que possam ser prejudiciais às culturas.elevados que possam ser prejudiciais às culturas.

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Tipo de coberturaTipo de cobertura -- Dos plásticos existentes no mercado, recomendaDos plásticos existentes no mercado, recomenda--

se usar aqueles que têm efeito térmico (Polietileno Térmico), dase usar aqueles que têm efeito térmico (Polietileno Térmico), dado do

terem melhor efeito aos nível das temperaturas mínimas.terem melhor efeito aos nível das temperaturas mínimas.

•• Em ensaios efectuados temos verificado aumentos de temperatura,Em ensaios efectuados temos verificado aumentos de temperatura,

em relação ao ar livre, entre 0.5 º e 2 º centígrados;em relação ao ar livre, entre 0.5 º e 2 º centígrados;

•• Esta diferença depende da altura da estufa, do estado de Esta diferença depende da altura da estufa, do estado de

desenvolvimento e condução da cultura, do tipo de cobertura do sdesenvolvimento e condução da cultura, do tipo de cobertura do solo olo

e das condições climáticas nocturnas. e das condições climáticas nocturnas.

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Tecto duploTecto duplo -- A utilização de um filme de plástico colocado paralelo à A utilização de um filme de plástico colocado paralelo à cobertura ou, por cima da cultura, paralelo ao solo, possibilitcobertura ou, por cima da cultura, paralelo ao solo, possibilita um a um aumento de temperatura do ar, em relação ao ar livre, entre 0.5aumento de temperatura do ar, em relação ao ar livre, entre 0.5 º a 2 º º a 2 º graus centígrados na temperatura mínima.graus centígrados na temperatura mínima.

•• O duplo tecto pode ser utilizado como um meio de luta antiO duplo tecto pode ser utilizado como um meio de luta anti--geada, geada, podendo fazerpodendo fazer--se a sua colocação provisória sobre os arames das se a sua colocação provisória sobre os arames das linhas de cultura.linhas de cultura.

Nas estufas com aquecimento, usamNas estufas com aquecimento, usam--se se ” Écrans Térmicos “ ” Écrans Térmicos “ feitos feitos com tiras de alumínio ou outro material que retenha o calor, cujcom tiras de alumínio ou outro material que retenha o calor, cuja a função é a mesma dos duplos tectos (conservar o calor durante a função é a mesma dos duplos tectos (conservar o calor durante a noite).noite).

•• Estes écrans não deixam passar a luz solar pelo que exigem um Estes écrans não deixam passar a luz solar pelo que exigem um sistema automatizado que facilite a sua recolha durante o dia.sistema automatizado que facilite a sua recolha durante o dia.

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Orientação das linhas de culturaOrientação das linhas de cultura-- As linhas de cultura orientadas na As linhas de cultura orientadas na

direcção Norte direcção Norte -- Sul, possibilitam aquecer o solo nas entreSul, possibilitam aquecer o solo nas entre--linhas linhas

durante o dia, libertandodurante o dia, libertando--se depois, lentamente o calor durante a noite.se depois, lentamente o calor durante a noite.

Cobertura do soloCobertura do solo-- A cobertura do solo com filme plástico aumenta a A cobertura do solo com filme plástico aumenta a

temperatura deste o que contribui também para aumentar a temperatura deste o que contribui também para aumentar a

temperatura do ar no interior da estufa.temperatura do ar no interior da estufa.

•• Em igualdade de condições quanto mais alta a temperatura do solEm igualdade de condições quanto mais alta a temperatura do solo o

maior a temperatura do ar.maior a temperatura do ar.

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O fecho da estufaO fecho da estufa -- Nos dias em que se prevê a ocorrência de geada Nos dias em que se prevê a ocorrência de geada

(céu limpo, com vento norte e humidade relativa do ar baixa ao c(céu limpo, com vento norte e humidade relativa do ar baixa ao cair da air da

tarde) deve fechartarde) deve fechar--se a estufa mais cedo mantendo, se possível, o solo se a estufa mais cedo mantendo, se possível, o solo

húmido.húmido.

•• Este expediente permite aumentar a temperatura do solo o qual, Este expediente permite aumentar a temperatura do solo o qual,

durante a noite, funciona como um radiador de calor;durante a noite, funciona como um radiador de calor;

•• Nestes dias, mesmo com a estufa fechada, a humidade do ar é baiNestes dias, mesmo com a estufa fechada, a humidade do ar é baixa xa

no interior da estufa, não se potenciando assim a ocorrência dno interior da estufa, não se potenciando assim a ocorrência de e

doenças (botritis doenças (botritis etcetc.) nas plantas..) nas plantas.

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Sistema antiSistema anti--geada com rega por aspersãogeada com rega por aspersão -- A rega antiA rega anti--geada geada

consiste em regar a cobertura da estufa, aplicando 2 l a 4 l / consiste em regar a cobertura da estufa, aplicando 2 l a 4 l / m2 / hora. m2 / hora.

•• A água, mais quente que a temperatura ao ar livre, não só funciA água, mais quente que a temperatura ao ar livre, não só funciona ona

como isolante (efeito semelhante ao plástico térmico) mas tambémcomo isolante (efeito semelhante ao plástico térmico) mas também

liberta calor para o interior da estufa;liberta calor para o interior da estufa;

•• A vantagem deste sistema reside na sua simplicidade de montagemA vantagem deste sistema reside na sua simplicidade de montagem e e

baixo custo, podendo utilizarbaixo custo, podendo utilizar--se aspersõres ou miniaspersõres;se aspersõres ou miniaspersõres;

•• Como desvantagem podemos apontar a disponibilidade em água e o Como desvantagem podemos apontar a disponibilidade em água e o

encharcamento do solo nas áreas envolventes.encharcamento do solo nas áreas envolventes.

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Mangas de águaMangas de água -- A utilização de mangas de Polietileno, com 50 cm Ø A utilização de mangas de Polietileno, com 50 cm Ø

cheias de água, funciona como moderador da temperatura cheias de água, funciona como moderador da temperatura

armazenadoarmazenado--a durante o dia e libertandoa durante o dia e libertando--a à noite.a à noite.

•• Em estudos realizados no Centro de Experimentação do Patacão Em estudos realizados no Centro de Experimentação do Patacão

verificamos aumentos, na temperatura mínima do ar, da ordem dos verificamos aumentos, na temperatura mínima do ar, da ordem dos 2º 2º

a 3º graus ºC, em relação a outra estufa sem mangas de água;a 3º graus ºC, em relação a outra estufa sem mangas de água;

•• Este sistema pode ser usado para aumentar a precocidade e Este sistema pode ser usado para aumentar a precocidade e

qualidade das culturas;qualidade das culturas;

•• Igualmente tem efeitos positivos, em dias muito frios de céu liIgualmente tem efeitos positivos, em dias muito frios de céu limpo, mpo,

funcionando como meio de luta antifuncionando como meio de luta anti--geada.geada.

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2. Controlo climático

Aquecimento do arAquecimento do ar -- O aquecimento do ar é o processo mais seguro O aquecimento do ar é o processo mais seguro de protecção contra as baixas temperaturas, infelizmente também de protecção contra as baixas temperaturas, infelizmente também o o mais caro.mais caro.

•• Ensaios realizados no CEHFP, utilizando as estufas de madeira Ensaios realizados no CEHFP, utilizando as estufas de madeira tradicionais na região, levamtradicionais na região, levam--nos a concluir que os encargos com a nos a concluir que os encargos com a compra dos equipamentos, sua manutenção e funcionamento não se compra dos equipamentos, sua manutenção e funcionamento não se reflectiram de forma significativa em aumentos de produção e reflectiram de forma significativa em aumentos de produção e qualidade, quando aplicados a uma cultura de tomate;qualidade, quando aplicados a uma cultura de tomate;

•• É possível que para outras culturas, em épocas especiais, se É possível que para outras culturas, em épocas especiais, se justifique utilizar o aquecimento do ar;justifique utilizar o aquecimento do ar;

Pensamos todavia que a utilização de aquecimento das estufas só Pensamos todavia que a utilização de aquecimento das estufas só se se deverá efectuar em estufas de estrutura metálica, com outras deverá efectuar em estufas de estrutura metálica, com outras condições ao nível da estanquicidade e controlo ambiental.condições ao nível da estanquicidade e controlo ambiental.

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2. Controlo climático

Assim caso se justifique, o aquecimento das estufas poderá efectAssim caso se justifique, o aquecimento das estufas poderá efectuaruar--se recorrendo a um dos seguintes sistemas:se recorrendo a um dos seguintes sistemas:

Aquecimento com água quenteAquecimento com água quente

Um dos métodos tradicionalmente utilizados é o aquecimento por Um dos métodos tradicionalmente utilizados é o aquecimento por intermédio de tubos.intermédio de tubos.

•• A água é aquecida numa caldeira e circula depois numa rede de A água é aquecida numa caldeira e circula depois numa rede de tubos que se ramifica pela estufa;tubos que se ramifica pela estufa;

•• Estes tubos, que podem ser em ferro ou em plástico, podem irEstes tubos, que podem ser em ferro ou em plástico, podem ir pelo pelo ar ou ser enterrados no solo ;ar ou ser enterrados no solo ;

•• Podem ainda circular no interior de bancadas, aquecendo o Podem ainda circular no interior de bancadas, aquecendo o substrato, método que pode ser interessante para o enraizamento substrato, método que pode ser interessante para o enraizamento de de estacas, plantas envasadas etc.;estacas, plantas envasadas etc.;

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2. Controlo climático

Aerotermos (ventiladores de ar quenteAerotermos (ventiladores de ar quente) )

É um sistema misto em que o veiculo transmissor do calor é a águÉ um sistema misto em que o veiculo transmissor do calor é a água a (raramente vapor) e onde o ar , impulsionado por um ventilador, (raramente vapor) e onde o ar , impulsionado por um ventilador, é é obrigado a atravessar um colector (radiador) onde aquece, sendo obrigado a atravessar um colector (radiador) onde aquece, sendo depois difundido pela estufa.depois difundido pela estufa.

•• Se o sistema for mal concebido ou mal montado a distribuição doSe o sistema for mal concebido ou mal montado a distribuição docalor é irregular;calor é irregular;

Aquecimento com ar quente Aquecimento com ar quente

É um sistema mais simples e económico, (investimento inicial) eÉ um sistema mais simples e económico, (investimento inicial) em m que o custo de instalação é menor que o dos sistemas anteriores.que o custo de instalação é menor que o dos sistemas anteriores.

•• O ar aquecido por meio de geradores, é tomado directamente do O ar aquecido por meio de geradores, é tomado directamente do interior da estufa, sendo depois convenientemente distribuído;interior da estufa, sendo depois convenientemente distribuído;

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•• Em certos casos usamEm certos casos usam--se mangas de grande diâmetro, em plástico se mangas de grande diâmetro, em plástico flexível, e providas de orifícios para saída do ar;flexível, e providas de orifícios para saída do ar;

Para aquecer as estufas podem usarPara aquecer as estufas podem usar--se diversos combustíveis se diversos combustíveis (gasóleo, fuel, gás, electricidade, madeira, cascas de frutos s(gasóleo, fuel, gás, electricidade, madeira, cascas de frutos secos ecos etcetc, , sendo mais comuns os dois primeiros.sendo mais comuns os dois primeiros.

As necessidades calorificas As necessidades calorificas (Q) (Q) -- em Kcal / hora em Kcal / hora -- duma estufa podem duma estufa podem

calcularcalcular--se, de forma simplificada mediante a seguinte equação : se, de forma simplificada mediante a seguinte equação :

Q = K x S (Ti Q = K x S (Ti -- Te)Te)K = 7 (coeficiente global de dispersão do calor)K = 7 (coeficiente global de dispersão do calor)

s = superfície total de cobertura (tecto + paredes) em m2s = superfície total de cobertura (tecto + paredes) em m2

ti = Temperatura desejada na estufa;ti = Temperatura desejada na estufa;

te = Temperatura mte = Temperatura míínima prevista para o exteriornima prevista para o exterior..

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Placas tPlacas téérmicasrmicas

São placas de alumSão placas de alumíínio (ou material plnio (ou material pláástico) laminado, em cujo stico) laminado, em cujo

interior circula uma resistência elinterior circula uma resistência elééctrica, e são muito prctrica, e são muito prááticas para ticas para

aquecer bancadas de enraizamento de pequena dimensão (5 m2 a 20 aquecer bancadas de enraizamento de pequena dimensão (5 m2 a 20

m2), em que a temperatura ronda os 20 a 25 m2), em que a temperatura ronda os 20 a 25 ººC.C.

•• Trabalham a 220 V e normalmente estão dimensionadas para 120 a Trabalham a 220 V e normalmente estão dimensionadas para 120 a

150 W / m2;150 W / m2;

•• O controlo da temperatura O controlo da temperatura éé feito por intermfeito por interméédio de um termostato dio de um termostato

fornecido com o sistema;fornecido com o sistema;

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2. Controlo climático

Neste caso podemos calcular o valor da potência (P) a instalar Neste caso podemos calcular o valor da potência (P) a instalar

aplicando a faplicando a fóórmula seguinte: rmula seguinte: P = 8 (P = 8 (TsTs -- Ta) S Ta) S em que:em que:

P =P = Potência a instalar (W);Potência a instalar (W);

TsTs = = Temperatura mTemperatura mááxima a manter no substrato (xima a manter no substrato (ººC);C);

Ta = Ta = Temperatura mTemperatura míínima do ambiente (nima do ambiente (ººC);C);

S = S = SuperfSuperfíície a aquecer (m2);cie a aquecer (m2);

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2. Controlo climático

Vejamos o que fazer caso a opcVejamos o que fazer caso a opcçção seja o controlo das temperaturas ão seja o controlo das temperaturas elevadas, situaelevadas, situaçção que pode ocorre nos meses de Maio a Setembro.ão que pode ocorre nos meses de Maio a Setembro.

Arejamento da estufaArejamento da estufa -- O arejamento, O arejamento, estestáático pelas janelas lateraistico pelas janelas laterais, , éé a a forma mais simples de controlar as temperaturas no interior da eforma mais simples de controlar as temperaturas no interior da estufa.stufa.

PorPoréém, muitas vezes, não se utiliza este processo da melhor forma, m, muitas vezes, não se utiliza este processo da melhor forma, sendo importante para aumentar a eficsendo importante para aumentar a eficáácia do arejamento ter em cia do arejamento ter em atenatençção os seguintes pontos:ão os seguintes pontos:

•• ÁÁrea de arejamentorea de arejamento -- DeverDeveráá ser no mser no míínimo de 20 % da nimo de 20 % da áárea coberta;rea coberta;

•• DirecDirecçção das linhas de culturaão das linhas de cultura -- Em culturas tutoradas deverEm culturas tutoradas deveráá ser ser perpendicular perpendicular ààs janelas para que haja o menor atrito s janelas para que haja o menor atrito àà passagem do passagem do vento ao longo das linhas de cultura;vento ao longo das linhas de cultura;

•• Comprimento da estufa Comprimento da estufa -- Quando se ultrapassam os 16 m entre Quando se ultrapassam os 16 m entre janelas verificajanelas verifica--se uma considerse uma consideráável diminuivel diminuiçção da ventilaão da ventilaçção na estufa. ão na estufa. Por isso, na prPor isso, na práática, recomendatica, recomenda--se não ir alse não ir aléém dos 25 a 30 m entre m dos 25 a 30 m entre janelas laterais.janelas laterais.

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2. Controlo climáticoArejamento superiorArejamento superior -- Quando se pensa em procurar qualidade temos Quando se pensa em procurar qualidade temos que jogar com a ventilação superior (Zenital).que jogar com a ventilação superior (Zenital).

A conjugação dos dois modos arejar, lateral e zenital, é a melhA conjugação dos dois modos arejar, lateral e zenital, é a melhor or forma de controlar as altas temperaturas no interior da estufa.forma de controlar as altas temperaturas no interior da estufa.

•• Se houver uma abertura no tecto da estufa o ar quente sai com Se houver uma abertura no tecto da estufa o ar quente sai com facilidade e cria uma corrente de ar entre o exterior e o interifacilidade e cria uma corrente de ar entre o exterior e o interior da or da estufa (efeito de chaminé), que permite um eficiente controlo daestufa (efeito de chaminé), que permite um eficiente controlo datemperatura;temperatura;

•• O arejamento zenital é ainda mais importante em dias de calmariO arejamento zenital é ainda mais importante em dias de calmaria;a;

•• No caso de não haver janelas zenitais podemos abrir orifícios dNo caso de não haver janelas zenitais podemos abrir orifícios de e arejamento na parte superior dos topos, que ajudam a remover o arejamento na parte superior dos topos, que ajudam a remover o ar ar quente, conseguindoquente, conseguindo--se então um efeito semelhante, ao se então um efeito semelhante, ao anteriormente referido;anteriormente referido;

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2. Controlo climático

Ventilação forçada (com ventiladores)Ventilação forçada (com ventiladores) -- Este tipo de ventilação, ligeiro Este tipo de ventilação, ligeiro e muito eficiente, é utilizado quer em estufas de vidro quer em e muito eficiente, é utilizado quer em estufas de vidro quer em estufas estufas de plástico.de plástico.

Quando se usam ventiladores devem respeitarQuando se usam ventiladores devem respeitar--se determinadas se determinadas regras:regras:

•• Usar ventiladores com velocidade lenta, cerca de 450 voltas / mUsar ventiladores com velocidade lenta, cerca de 450 voltas / min;in;

•• A eficiência de um ventilador não vai além dos 60 m a 80 m;A eficiência de um ventilador não vai além dos 60 m a 80 m;

•• O número de ventiladores por estufa deve ser escolhido de modo O número de ventiladores por estufa deve ser escolhido de modo a a obter 30 a 40 renovações horárias de volume de ar;obter 30 a 40 renovações horárias de volume de ar;

•• Se tal não for possível respeitar a regra de como mínimo 12 Se tal não for possível respeitar a regra de como mínimo 12 renovações / hora e como máximo 50 a 69 renovações / hora;renovações / hora e como máximo 50 a 69 renovações / hora;

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2. Controlo climático

Em geral estes ventiladores são comandados automaticamente Em geral estes ventiladores são comandados automaticamente mediante a instalação de “termostatos”.mediante a instalação de “termostatos”.

O sistema mais corrente de funcionamento é em “Depressão”, isto O sistema mais corrente de funcionamento é em “Depressão”, isto é, é, os ventiladores extraem ar da estufa criando uma depressão, queos ventiladores extraem ar da estufa criando uma depressão, queobriga o ar fresco de exterior a entrar na estufa através de alhobriga o ar fresco de exterior a entrar na estufa através de alhetas etas móveis.móveis.

Por vezes, para melhorar a distribuição do ar fresco, pode tornaPor vezes, para melhorar a distribuição do ar fresco, pode tornarr--se se vantajoso ligar às entradas de ar, que são providas de ventiladovantajoso ligar às entradas de ar, que são providas de ventiladores, res, mangas de polietileno perfuradas e de diametro conveniente, que mangas de polietileno perfuradas e de diametro conveniente, que ficarão suspensas da estrutura da estufa.ficarão suspensas da estrutura da estufa.

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2. Controlo climático

Ventilação forçada (Ventilação forçada (CoolingCooling--SystemSystem)) -- Com este sistema há Com este sistema há possibilidades de baixar a temperatura e controlar a higrometriapossibilidades de baixar a temperatura e controlar a higrometria(humidade) no interior das estufas.(humidade) no interior das estufas.

O funcionamento do sistema baseiaO funcionamento do sistema baseia--se no principio de que a se no principio de que a evaporação da água provoca um abaixamento da temperatura ambientevaporação da água provoca um abaixamento da temperatura ambiente.e.

Como Funciona:Como Funciona:

•• Numa das paredes da estufa colocaNuma das paredes da estufa coloca--se um painel de material poroso se um painel de material poroso que se possa molhar e que se mantenha sempre húmido;que se possa molhar e que se mantenha sempre húmido;

•• Na extremidade oposta colocamNa extremidade oposta colocam--se ventiladores,se ventiladores,

•• O ar quente do exterior, passando através do painel molhado é O ar quente do exterior, passando através do painel molhado é aspirado pelos ventiladores e sofre um abaixamento de temperaturaspirado pelos ventiladores e sofre um abaixamento de temperatura em a em virtude da absorção do calor pela água que se evapora;virtude da absorção do calor pela água que se evapora;

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2. Controlo climático

•• Cada m2 de painel húmido deve permitir a entrada de +Cada m2 de painel húmido deve permitir a entrada de +-- 3000 m3 de ar 3000 m3 de ar por hora;por hora;

•• O ar, sob acção dos ventiladores, atravessa a estufa a uma veloO ar, sob acção dos ventiladores, atravessa a estufa a uma velocidade cidade de +de +-- 1 m / segundo;1 m / segundo;

•• O sistema é tanto mais eficaz quanto menor for a humidade relatO sistema é tanto mais eficaz quanto menor for a humidade relativa do iva do exterior, devendo a distribuição de água no painel molhado de seexterior, devendo a distribuição de água no painel molhado de ser r uniforme uniforme -- cerca de 2 l / min / m2;cerca de 2 l / min / m2;

•• O sistema pode trabalhar automaticamente, estando o arranque liO sistema pode trabalhar automaticamente, estando o arranque ligado, gado, simultaneamente a um termostato simultaneamente a um termostato -- que comanda os “ventiladores / que comanda os “ventiladores / extractores” extractores” -- e a um humidóstato e a um humidóstato -- que comanda o fornecimento de que comanda o fornecimento de água ao painel húmido;água ao painel húmido;

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2. Controlo climático

Corte de energia solarCorte de energia solar -- Esta forma de controlar as temperaturas Esta forma de controlar as temperaturas

máximas tem por base a criação de uma barreira à entrada da enermáximas tem por base a criação de uma barreira à entrada da energia gia

para o interior da estufa.para o interior da estufa.

•• A barreira á entrada da energia solar pode ser feita com pinturA barreira á entrada da energia solar pode ser feita com pintura da a da

cobertura (com cal branca) ou utilizando redes de sombra;cobertura (com cal branca) ou utilizando redes de sombra;

•• No Algarve é uma No Algarve é uma prácicaprácica comum, tanto em floricultura como em comum, tanto em floricultura como em

viveiros e mesmo em hortícolas, a partir dos meses de Maio / Juviveiros e mesmo em hortícolas, a partir dos meses de Maio / Junho, nho,

quando a temperatura e a luz ultrapassam o recomendável para a quando a temperatura e a luz ultrapassam o recomendável para a

cultura.cultura.

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2. Controlo climático

Temperatura do soloTemperatura do solo

A temperatura do solo , que como já foi referido acaba por ser A temperatura do solo , que como já foi referido acaba por ser influente influente na temperatura do ar, influência também a actividade radicular.na temperatura do ar, influência também a actividade radicular.

•• Nas estufas não aquecidas, o solo aquecido durante o dia, acabNas estufas não aquecidas, o solo aquecido durante o dia, acaba por a por ser a única fonte importante de calor na estufa ao longo da noser a única fonte importante de calor na estufa ao longo da noite. Daí ite. Daí que seja importante conseguir aumentar a temperatura do solo durque seja importante conseguir aumentar a temperatura do solo durante ante a época fria;a época fria;

•• Os principais problemas ligados á temperatura do solo surgem noOs principais problemas ligados á temperatura do solo surgem noinverno e têm como consequência a diminuição da actividade radicinverno e têm como consequência a diminuição da actividade radicular, ular, o aparecimento de carências nutritivas, a diminuição da precocido aparecimento de carências nutritivas, a diminuição da precocidade e ade e da qualidade.da qualidade.

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2. Controlo climático

Os processos usados para aumentar a temperatura do solo, em muitOs processos usados para aumentar a temperatura do solo, em muitos os

casos, são os mesmos que já referimos quando abordamos a casos, são os mesmos que já referimos quando abordamos a

temperatura do ar, uma vez que estes processos estão interligadotemperatura do ar, uma vez que estes processos estão interligados. s.

Assim para aumentar a temperatura do solo podemos recorrer a:Assim para aumentar a temperatura do solo podemos recorrer a:

Orientação das linhas de culturaOrientação das linhas de cultura -- As linhas de cultura orientadas no As linhas de cultura orientadas no

sentido Nortesentido Norte--Sul permitem que a energia solar aqueça directamente o Sul permitem que a energia solar aqueça directamente o

solo.solo.

Cobertura da estufaCobertura da estufa -- O uso de plástico térmico na cobertura da estufa O uso de plástico térmico na cobertura da estufa

reflectereflecte--se num aumento de temperatura no solo, da ordem dos 1 a 2 se num aumento de temperatura no solo, da ordem dos 1 a 2

graus centígrados.graus centígrados.

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2. Controlo climático

Cobertura do soloCobertura do solo -- A cobertura do solo com plástico negro aumenta a A cobertura do solo com plástico negro aumenta a

temperatura do solo na ordem dos 2º C a 3º C e 5º C a 7º C stemperatura do solo na ordem dos 2º C a 3º C e 5º C a 7º C se usarmos e usarmos

plástico transparente.plástico transparente.

A utilização de um ou de outro está condicionada pelas infestanA utilização de um ou de outro está condicionada pelas infestantes;tes;

•• Desde que não haja problemas com o aparecimento de infestantes Desde que não haja problemas com o aparecimento de infestantes

pode utilizarpode utilizar--se plástico transparente;se plástico transparente;

•• Se são de temer as infestantes é preferível utilizar plástico nSe são de temer as infestantes é preferível utilizar plástico negro, uma egro, uma

vez que as ervas, passado pouco tempo após o seu aparecimento, nvez que as ervas, passado pouco tempo após o seu aparecimento, não ão

permitem o aquecimento do solo.permitem o aquecimento do solo.

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2. Controlo climático

Limpeza das infestantesLimpeza das infestantes -- As infestantes no interior da estufa As infestantes no interior da estufa

constituem uma barreira natural ao aquecimento do solo devido aoconstituem uma barreira natural ao aquecimento do solo devido ao

sombreamento que provocam. sombreamento que provocam.

•• Uma estufa com infestantes, nos caminhos e nas linhas de culturUma estufa com infestantes, nos caminhos e nas linhas de cultura, tem a, tem

temperaturas do solo 2º C a 3º C mais baixas que uma estufa litemperaturas do solo 2º C a 3º C mais baixas que uma estufa limpa;mpa;

•• Esta diferença de temperaturas pode ser, em noites de geada negEsta diferença de temperaturas pode ser, em noites de geada negra, ra,

responsável pelos diferentes prejuízos que ocorram numa e noutraresponsável pelos diferentes prejuízos que ocorram numa e noutra

situação.situação.

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2. Controlo climático

Rega do soloRega do solo -- Manter o solo húmido (sem ser encharcado) contribui Manter o solo húmido (sem ser encharcado) contribui

para melhorar a condução e acumulação de calor no solo.para melhorar a condução e acumulação de calor no solo.

•• Um solo húmido consegue, durante o dia, acumular mais calor emUm solo húmido consegue, durante o dia, acumular mais calor em

profundidade e durante a noite ceder esse calor à estufa, contriprofundidade e durante a noite ceder esse calor à estufa, contribuindo buindo

para aumentar a temperatura do ar;para aumentar a temperatura do ar;

•• Um solo seco aquece mais à superfície mas, arrefece rapidamenUm solo seco aquece mais à superfície mas, arrefece rapidamente te

logo que o sol se põe.logo que o sol se põe.

Fecho da estufaFecho da estufa -- Só será de aconselhar o fecho da estufa mais cedo Só será de aconselhar o fecho da estufa mais cedo

quando haja condições para a ocorrência de geadas.quando haja condições para a ocorrência de geadas.

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2. Controlo climático

Humidade do arHumidade do ar

A humidade do ar no interior da estufa é um elemento importantíA humidade do ar no interior da estufa é um elemento importantíssimo ssimo pois influência a evapotranspiração da água do solo, a transpirapois influência a evapotranspiração da água do solo, a transpiração das ção das plantas, o seu desenvolvimento tendo também uma acção marcada naplantas, o seu desenvolvimento tendo também uma acção marcada napropagação e desenvolvimento de doenças e pragas.propagação e desenvolvimento de doenças e pragas.

Este último aspecto é um dos que mais preocupa o horticultor, deEste último aspecto é um dos que mais preocupa o horticultor, devido vido aos graves estragos que que pode provocar .aos graves estragos que que pode provocar .

As principais causas da humidade do ar no interior das estufas, As principais causas da humidade do ar no interior das estufas, para para além da humidade do ar no exterior, são a evaporação de água do além da humidade do ar no exterior, são a evaporação de água do solo e solo e a evapotranspiração das culturas, sendo a humidade do ar no intea evapotranspiração das culturas, sendo a humidade do ar no interior da rior da estufa quase sempre mais alta do que no exterior.estufa quase sempre mais alta do que no exterior.

As plantas têm exigências diferentes em humidade do ar:As plantas têm exigências diferentes em humidade do ar:

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2. Controlo climático

Valores de humidade do ar (óptimos, Valores de humidade do ar (óptimos, máximos e mínimos) para algumas máximos e mínimos) para algumas

culturas hortícolas em estufaculturas hortícolas em estufa------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------CulturaCultura mínimomínimo óptimoóptimo máximomáximo------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TomateTomate 4040 5050 6060PimentoPimento 5050 6060 7070BeringelaBeringela 4545 5555 7070PepinoPepino 7070 7575 9090CourgetteCourgette 6565 7070 8080MelãoMelão 6060 6565 7575Feijão verdeFeijão verde 5050 6565 8080MorangoMorango 6060 6565 8080--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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2. Controlo climático

A humidade do ar em excesso provoca:A humidade do ar em excesso provoca:

•• Aumento das doenças;Aumento das doenças;

•• Fecundação deficiente;Fecundação deficiente;

•• Diminuição do desenvolvimento vegetativo;Diminuição do desenvolvimento vegetativo;

•• Aparecimento de carências;Aparecimento de carências;

Quando e deficiência provoca:Quando e deficiência provoca:

•• Aumento do consumo de água;Aumento do consumo de água;

•• Menor desenvolvimento vegetativo;Menor desenvolvimento vegetativo;

•• Diminuição do vingamento das flores;Diminuição do vingamento das flores;

•• Desidratação dos tecidos;Desidratação dos tecidos;

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2. Controlo climático

O controlo da humidade do ar é difícil de efectuar, contudo, podO controlo da humidade do ar é difícil de efectuar, contudo, podemos emos recorrer a várias soluções que minimizam os graves problemas recorrer a várias soluções que minimizam os graves problemas derivados do excesso ou falta deste elemento.derivados do excesso ou falta deste elemento.

Assim para diminuir a humidade no interior das estufas, podemos Assim para diminuir a humidade no interior das estufas, podemos actuar nos seguintes pontos:actuar nos seguintes pontos:

ArejamentoArejamento -- O arejamento é, tal como para o controlo da temperatura, O arejamento é, tal como para o controlo da temperatura, o processo mais económico de controlar a humidade do ar, sendo o processo mais económico de controlar a humidade do ar, sendo o o modo de actuar idêntico ao já referido anteriormente, ao falar dmodo de actuar idêntico ao já referido anteriormente, ao falar da a temperatura, sendo além disso importante atender a dois aspectostemperatura, sendo além disso importante atender a dois aspectos : : --abertura e fecho das estufas.abertura e fecho das estufas.

Abertura das estufasAbertura das estufas -- De manhã, ( em dias sem geada), devem abrirDe manhã, ( em dias sem geada), devem abrir--se se as janelas o mais cedo possível (ao nascer o sol ou mesmo um pouas janelas o mais cedo possível (ao nascer o sol ou mesmo um pouco co antes) para eliminar o excesso de humidade do ar, evitando a antes) para eliminar o excesso de humidade do ar, evitando a condensação de água no tecto (que depois goteja sobre as plantascondensação de água no tecto (que depois goteja sobre as plantas).).

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2. Controlo climático

•• Quando não se abre a estufa logo de manhã cedo, como a humidadeQuando não se abre a estufa logo de manhã cedo, como a humidade é é elevada, à medida que o sol aquece a estufa ocorre condensação elevada, à medida que o sol aquece a estufa ocorre condensação nas nas superfícies frias, nomeadamente plástico do tecto, frutos e folhsuperfícies frias, nomeadamente plástico do tecto, frutos e folhas das as das zonas que se encontram mais sombreadas;zonas que se encontram mais sombreadas;

•• Quando a ventilação é deficiente as plantas podem ficar molhadaQuando a ventilação é deficiente as plantas podem ficar molhadas, s, durante todo o dia, criando condições ideais ao aparecimento de durante todo o dia, criando condições ideais ao aparecimento de doenças;doenças;

•• Em dias de céu nublado, não se devem fechar as estufas, pois coEm dias de céu nublado, não se devem fechar as estufas, pois como já mo já vimos há pouca luz e a humidade do ar é alta, criando condições vimos há pouca luz e a humidade do ar é alta, criando condições ideais ideais para o desenvolvimento de fungos;para o desenvolvimento de fungos;

•• Deixar , uma abertura de 20 cm a 25 cm, evitando fechar totalmDeixar , uma abertura de 20 cm a 25 cm, evitando fechar totalmente as ente as janelas, (excepto em dias de geada) não influi negativamente na janelas, (excepto em dias de geada) não influi negativamente na temperatura mínima do ar e evita a condensação ao nascer do sol.temperatura mínima do ar e evita a condensação ao nascer do sol.

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2. Controlo climático

A ventilação da estufa está dependente do desenvolvimento da culA ventilação da estufa está dependente do desenvolvimento da cultura:tura:

•• Se as plantas são pequenas, evapotranspiram pouco, podendo Se as plantas são pequenas, evapotranspiram pouco, podendo então deixarentão deixar--se as janelas mais tempo fechadas;se as janelas mais tempo fechadas;

•• Se as plantas estão muito desenvolvidas libertam grande Se as plantas estão muito desenvolvidas libertam grande quantidade de vapor de água, devendo então aumentaquantidade de vapor de água, devendo então aumenta--se a se a ventilação;ventilação;

Fecho da estufaFecho da estufa -- Fechar a estufa muito cedo propicia o aparecimento Fechar a estufa muito cedo propicia o aparecimento de problemas fitossanitários (de problemas fitossanitários (BotrytisBotrytis).).

Só em casos especiais, quando a humidade do ar exterior é muito Só em casos especiais, quando a humidade do ar exterior é muito baixa, e ocorrem condições propicias ao aparecimento de geadas, baixa, e ocorrem condições propicias ao aparecimento de geadas, se se justifica o fecho das estufas mais cedo (15 h a 16 h no Outono /justifica o fecho das estufas mais cedo (15 h a 16 h no Outono /Inverno);Inverno);

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2. Controlo climático

Arejamento superior (zenital)Arejamento superior (zenital) -- A existência de janelas ou aberturas na A existência de janelas ou aberturas na parte superior da estufa, conjugada com o arejamento lateral cparte superior da estufa, conjugada com o arejamento lateral cria uma ria uma corrente de ar ascendente que facilita a remoção do ar húmido nocorrente de ar ascendente que facilita a remoção do ar húmido nointerior da estufa .interior da estufa .

Ventilação forçadaVentilação forçada -- É um meio óptimo, tanto para baixar a temperatura É um meio óptimo, tanto para baixar a temperatura do ar como para retirar humidade da estufa, mas é caro e de difído ar como para retirar humidade da estufa, mas é caro e de difícil cil adaptação às estufas de madeira da região.adaptação às estufas de madeira da região.

Cobertura do soloCobertura do solo -- A cobertura do solo, independentemente da cor do A cobertura do solo, independentemente da cor do plástico, diminui drasticamente a quantidade de água que se evapplástico, diminui drasticamente a quantidade de água que se evapora ora do solo, diminuindo por isso a humidade do ar.do solo, diminuindo por isso a humidade do ar.

Tecto duploTecto duplo -- A grande vantagem do tecto duplo é evitar que a água A grande vantagem do tecto duplo é evitar que a água que se condensa no tecto da estufa caia sobre as plantas.que se condensa no tecto da estufa caia sobre as plantas.

•• O plástico a usar no tecto duplo será o mais fino possível (O plástico a usar no tecto duplo será o mais fino possível (0.25 a 0.25 a 0.35 µ de espessura) para diminuir o corte de luz.0.35 µ de espessura) para diminuir o corte de luz.

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Plantar em linhas simples)Plantar em linhas simples) -- Plantações em linha dupla são mais Plantações em linha dupla são mais económicas pois permitem poupar no sistema de rega.económicas pois permitem poupar no sistema de rega.

•• Contudo as plantas criam um tufo de folhagem entre as linhas qContudo as plantas criam um tufo de folhagem entre as linhas que ue impede uma eficaz remoção do ar, saturado de humidade, ai existeimpede uma eficaz remoção do ar, saturado de humidade, ai existente. nte.

A necessidade de aumentar a humidade do ar no interior da estufaA necessidade de aumentar a humidade do ar no interior da estufa, é , é uma situação menos frequente, que ocorre quando as plantas têuma situação menos frequente, que ocorre quando as plantas têm m que permanecer dentro da estufa na Primavera / Verão (plantaçõesque permanecer dentro da estufa na Primavera / Verão (plantações em em Julho/Agosto, viveiros, floricultura, bancadas de enraizamento eJulho/Agosto, viveiros, floricultura, bancadas de enraizamento etc.) .tc.) .

Nestes caso pode recorrerNestes caso pode recorrer--se a:se a:

Rega das culturas e entre linhas (caminhos)Rega das culturas e entre linhas (caminhos) -- Quando se fazem Quando se fazem plantações na época quente podemos regar as culturas e os camiplantações na época quente podemos regar as culturas e os caminhos nhos (microasperssão) de modo a que a água ao evaporar(microasperssão) de modo a que a água ao evaporar--se, baixe a se, baixe a temperatura e aumente a humidade do ar.temperatura e aumente a humidade do ar.

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Rega da coberturaRega da cobertura -- Quando se rega por cima da cobertura obtemos um abaixamento da temperatura do ar e uma elevação da humidade do ar.

• É um processo pouco eficiente que todavia poderá ter interesse se o horticultor tiver instalado um sistema de luta anti-geada (rega por aspersão ou microaspersão),

Sistema “((CoolingCooling) ) ” - Este sistema, referido anteriormente ao falar da temperatura do ar, além de possibilitar baixar a temperatura, é igualmente eficaz no controlo da humidade, (em dias quentes com baixa humidade).

Sistema “FOG” - Com este sistema pretende-se em geral a obtenção de valores elevados da humidade relativa no interior das estufas, podendo ir-se até aos 90 - 100 %.

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Simultaneamente a água , ao evaporar-se, absorve calor o que permite

também baixar a temperatura do ar.

• Funciona geralmente a pressões muito elevadas (80 a 90 Kg / cm2),

sendo a água finamente pulverizada em partículas micronizadas que,

em funcionamento óptimo, se evaporam no ar;

• Com águas duras, dado que os orifícios de saída da água são muito

pequenos, os entupimentos, por precipitação dos bicarbonatos, são

frequentes;

• Nestes casos o ideal será fazer a osmose inversa da água (é uma

situação muito cara);

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Em opcção existem sistema em que a água é aspirada por intermédio

de uma saída “Venturi”, montada num tubo onde circula ar a pressões

elevadas, e ligada por intermédio de um microtubo à tubagem de água;

• Tal como nos sistemas cooling o sistema pode automatizar-se por

intermédio de um humidostato.

• O sistema “FOG” pode servir toda a estufa ou instalar-se apenas em

alguns módulos (bancadas de enraizamento etc..)

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Anidrido carbónico ( COAnidrido carbónico ( CO22))

As plantas vão buscar à atmosfera o carbono ( C ), que é um elemento nutritivo, assimilando-o directamente do ar onde se encontra sob a forma de CO2 .

Combinando este gás com a água a luz e o calor, as plantas sintetizam as substâncias orgânicas.

A concentração normal de CO2 na atmosfera é da ordem dos 0.03% (300 ppm).

No caso das estufas, que por vezes permanecem fechadas ou têm arejamento deficiente, a atmosfera é pobre em CO2 (menos de 200 ppm).

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Anidrido carbónico ( COAnidrido carbónico ( CO22))

Para corrigir este desequilíbrio na concentração de CO2 , que se produz durante o dia, é frequente a aplicação de C02 nas estufas, recorrendo a meios artificiais.

• Podemos enriquecer o ar mediante a combustão de certos produtos (petróleo, gás propano) em queimadores apropriados;

• Também se pode injectar CO2 no estado puro, utilizando equipamento adequado, ou adaptar e aproveitar as condutas de aquecimento do ar ou ventiladores, dado que o gás se vaporiza com facilidade;

• Pode ainda usar-se neve carbónica, colocada em recipientes com blocos de CO2, deixando que o carbono se vá lentamente sublimando.

De momento a aplicação de CO2 não é pratica corrente dos agricultores da região.

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