Esvaziando os armários de nossa vida

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Esvaziando os armários de nossa vida (Corrado Spallanzani) Pesquisa e Formatação Música: Horizon of hope-Ernesto Cortazar Transição manual dos Slides terça-feira, 5 de julho de 2022 02:56:16 HELIO CRUZ

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Esvaziando os armários de nossa vida(Corrado Spallanzani)

Pesquisa e Formatação

Música: Horizon of hope-Ernesto CortazarTransição manual dos Slides

1 de maio de 202307:09:47

HELIOCRUZ

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Todos os anos há um momento em que olhamos nossos armários

com um olhar crítico. Olhamos aquelas roupas

que não usamos há tanto tempo.Aquelas que tiramos do cabide

de vez em quando, vestimos, olhamos no espelho,

confirmamos mais uma vez que não gostamos

e guardamos de volta no armário.

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Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém,

mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.Um dia alguém me disse:

tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado,

só lhe traz energias negativas. Livre-se de tudo o que não usa

e verá como lhe fará bem. .

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Acontece que nosso armário não é o único lugar da vida

onde guardamos coisas que não nos servem mais.

Você tem um armário dessesno interior da mente. Dê uma olhada séria

no que anda guardando lá.Experimente esvaziar e fazer uma limpeza

naquilo que não lhe serve mais.

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Jogue fora ideias, crenças, maneiras de viver ou experiências

que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia.

Faça uma limpeza nas amizades,aqueles amigos cujos interesses

não têm mais nada a ver com os seus.

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Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar

para o fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos,

mágoas e sofrimento. A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas.

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Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apoiem e apoiem seus sonhos,

seus projetos pessoais e profissionais. Não espere um momento certo,

ou mesmo o final do ano, para fazer essa "faxina interior".

Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.

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Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve.

Liberdade de experimentaro desapego.

Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor,

e que só usa as coisas que verdadeiramente

lhe servem e fazem bem.

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REFLEXÃOSempre ouvimos dizer que precisamos nos desapegar para seguir adiante no caminho espiritual. O que acontece é que às vezes ficamos confusos, pois nem sempre sabemos a que somos apegados e o que podemos fazer para nos desapegar. Antes de partirmos para a prática do desapego precisamos conhecer as causas do apego. Se nos aprofundarmos nessa questão descobriremos que ele está relacionado à insegurança, à baixa autoestima e aos desejos de possuir e controlar. O apego à matéria é o mais fácil ser detectado. Podemos distingui-lo quando a pessoa tem dificuldade em dividir bens materiais e também em se desfazer daquilo que não é necessário. Esse apego tem origem no instinto primário de sobrevivência e dependendo do meio no qual a pessoa vive e foi criada, pode ser difícil de ser vencido.

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Nesse caso as pessoas acreditam que só serão felizes se possuírem isso ou aquilo e infelizmente acabam comprando coisas que nem sempre são úteis ou necessárias. O pior é que elas nem se questionam se precisam mesmo comprar; querem apenas possuir, possuir, possuir. Para nos desapegarmos da matéria, é preciso entender que não precisamos possuir coisas para alcançarmos a felicidade, pois ela é um estado de espírito e é conquistada através do encontro com si mesmo, quando conseguirmos resolver todos os conflitos e nos entregarmos à Vontade Divina. É preciso acreditar que tudo aquilo que precisamos para o nosso crescimento e conforto será providenciado pelo Pai. Isso realmente exige um certo grau de desprendimento, de fé, acreditar plenamente na Providência Divina.

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Esse desprendimento vem da conscientização da união que temos com a Fonte Divina Original, que nos supre em todos os níveis, seja material ou espiritual. Existe também o apego às emoções e sentimentos que estão ligados aos sentidos físicos, aos desejos de prazer e de felicidade ilusórios. Esse apego está ligado aos vícios e ao apego que temos às pessoas. Em relação às pessoas que amamos, queremos tê-las sempre ao nosso lado às vezes sob o nosso controle e posse. Nesse caso, o amor se confunde com apego. Precisamos entender que ninguém é dono de ninguém, que cada um é dono do seu próprio nariz e deve ter a oportunidade de fazer suas próprias escolhas, viver a sua própria vida, fazer as suas descobertas e conquistar as suas próprias vitórias ou até mesmo derrotas. Não podemos ter tudo sob o nosso controle. Esse apego pode revelar também o medo da solidão, medo de estarmos sozinhos com nós mesmos.

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Talvez seja o medo de enxergar as nossas próprias sombras e descobrirmos que o que realmente nos aflige são as nossas limitações e defeitos. Já o apego aos vícios vem da insatisfação consigo mesmo e com o mundo, da baixa autoestima, da crença ilusória na incapacidade de realizar algo ou de conquistar um lugar no mundo. Isso resulta em dependência de algo que traga uma satisfação superficial e imediata, mas que logo depois se dissipa. Na verdade o vício é uma fuga de si mesmo. Para trabalhar esse apego, antes de qualquer coisa, é preciso reconquistar o valor próprio e isso depende não só do apegado mas também do meio em que ele vive. É o desapego praticado pela família do viciado, da comunidade envolvida, pois implica na fé no indivíduo, na sua capacidade de vencer o vício e também na disposição de ajudar a pessoa a se ver livre do vício.

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Por último vem o mais difícil de ser detectado, que é o apego ao ego. Apego a ideias, conceitos e crenças que fomos adquirindo ou construindo durante a vida. Na verdade formamos a nossa personalidade de acordo com aquilo que acreditamos que vai impressionar os outros ou a nós mesmos. Criamos máscaras e personagens, quase míticos para conquistarmos o nosso espaço neste grande palco da vida. O pior é que nem sempre essas figuras dramáticas expressam a verdade sobre nós mesmos, são meras caricaturas, máscaras grotescas que escondem o nosso verdadeiro rosto, a nossa verdadeira alma. Na verdade, falta-nos coragem para nos desapegar daquilo que acreditamos ser o nosso verdadeiro Eu, dos aspectos inferiores da nossa personalidade. Temos medo de encarar as nossas próprias falhas, os nossos limites. Precisamos entender que as sombras existem, precisamos apenas reconhecê-las para espantá-las para bem longe.

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Precisamos também acreditar no nosso potencial e na nossa capacidade de vencer. Diante do exposto, entendemos que os apegos são causados pela ilusão na matéria, nos sentidos físicos, e no nosso ego que nos impulsiona a desejar uma falsa felicidade. Portanto, apego e desejos do ego estão intimamente ligados. Para nos libertarmos do apego precisamos nos conscientizar de que o ser humano é a mais linda expressão da criação divina, que a Consciência Crística é inata em nós, ou seja, a sabedoria para lidar com as nossas questões do dia-a-dia está dentro de nós. Precisamos apenas descobrir a nossa verdadeira face iluminada pela Luz Compassiva do Amor, nos entregando de vez à Vontade Divina. A única coisa que precisamos para ser felizes é sermos fiéis ao nosso Eu Superior. Precisamos SER e não TER.

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Muita Paz!

Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br

Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.