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    1 de 44PROGRAMA:DIRETRIZES PARA PROJETOS DE INSTALA ES MAR TIMAS DE PRODU O

    REA:

    E&PTTULO:

    CRITRIOS GERAIS PARA PROJETOS DE INSTRUMENTAO E CONTROLE

    Microsoft Word 2000 - ET-3000.00-1200-800-PCI-001-RevA.doc

    NDICE DE REVISES

    REV. DESCRIO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

    0 ORIGINALA ATENDER AS RECOMENDAES DO PROGRAMA DE EXCELNCIA

    OPERACIONAL - PEO

    REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H

    DATA 11/2001 08/2002

    PROJETO IPSA EP/IPSA

    EXECUO CHWM C. Henrique

    VERIFICAO VMSL Vitor LisboaAPROVAO A.O.Fontes A.O.FontesAS INFORMAES DESTE DOCUMENTO SO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAO FORA DA SUA

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    PARTICIPANTES DESTA REVISO:

    Antonio Luiz de Carvalho BXI2 CENPES/PDEP/EBPCarlos HenriqueWildhagen Moura Q093 E&P-CORP/ENGP/IPSAClaudio Antoniodos Santos FMIX UN-BC/ST/AUTLuis Eduardo Lopes Valado SGXO ENGENHARIA/IEEPT/EEPTM/PESrgio Piresde Carvalho QM28 UN-RIO/ATP-BRC/ISUP

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    N D I C E

    Pgina

    1 GERAL........................................................................................................................ 7

    2 NORMAS, CDIGOS E RECOMENDAES APLICVEIS...................................... 7

    3 IDENTIFICAO DOS INSTRUMENTOS .................................................................. 7

    4 UNIDADES.................................................................................................................. 8

    5 SIMBOLOGIA............................................................................................................. 86 SINAIS DE TRANSMISSO E CONTROLE............................................................... 8

    6.1 Instrumentao Pneumtica ............................................................................... 8

    6.2 Instrumentao Eletrnica.................................................................................. 9

    6.3 Termopares ..........................................................................................................9

    6.4 Situaes Especficas ......................................................................................... 9

    6.5 Sinais de rede de comunicao......................................................................... 9

    7 SISTEMAS DE ALIMENTAO................................................................................. 9

    7.1 Sistema Pneumtico............................................................................................ 9

    7.2 Sistema de Alimentao Eltrica para Instrumentao................................. 11

    8 REQUISITOS GERAIS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS................. 12

    9 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DETEMPERATURA............................................................................................................. 15

    9.1 Critrios de Seleo .......................................................................................... 15

    9.2 Sistemas Selados de Expanso ....................................................................... 15

    9.3 Termopares ........................................................................................................ 15

    9.4 Termo-resistncia (RTD) ................................................................................... 15

    9.5 Termmetros Bimetlicos................................................................................. 16

    9.6 Poos de Proteo e Teste ............................................................................... 16

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    9.7 Chaves de Temperatura (Termostatos) ........................................................... 17

    9.8 Transmissores de Temperatura....................................................................... 17

    9.9 Instrumentos Receptores................................................................................. 18

    10 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DE PRESSO .... 18

    10.1 Critrios de Seleo .......................................................................................... 18

    10.2 Manmetros....................................................................................................... 18

    10.3 Transmissores ................................................................................................... 19

    10.4 Chaves de Presso (Pressostatos).................................................................. 19

    10.5 Tabela de Conexo de Instrumentos de Presso ........................................... 19

    11 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DE NVEL........... 20

    11.1 Visores de Nvel................................................................................................. 20

    11.2 Transmissores ................................................................................................... 21

    11.3 Chaves de Nvel ................................................................................................. 22

    11.4 Instalao ........................................................................................................... 22

    12 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DE VAZO......... 23

    12.1 Orifcios de Restrio........................................................................................ 23

    12.2 Medidores do Tipo Mssico (Coriolis) e Deslocamento Positivo.................. 24

    12.3 Medidores do Tipo Turbina............................................................................... 25

    12.4 Medidores de rea Varivel.............................................................................. 26

    12.5 Chaves de Vazo (Fluxostatos)........................................................................ 27

    13 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE VLVULAS DE CONTROLE........... 27

    13.1 Critrios de Seleo .......................................................................................... 27

    13.2 Caracterstica Inerente da Vlvula................................................................... 28

    13.3 Instalao ........................................................................................................... 30

    13.4 Caractersticas Construtivas ............................................................................ 30

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    13.5 Dimensionamento.............................................................................................. 31

    13.6 13.6. Atuadores.................................................................................................. 32

    13.7 Posicionadores .................................................................................................. 32

    13.8 Acessrios......................................................................................................... 32

    13.9 Fluxo Mnimo de Bombas ................................................................................. 32

    13.10 Vlvulas do tipo choke com atuador......................................................... 32

    14 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE VLVULAS DE SEGURANA EALVIO (PSV).................................................................................................................. 33

    14.1 Critrios de Seleo e Dimensionamento ....................................................... 33

    14.2 Caractersticas Gerais....................................................................................... 33

    14.3 Materiais ............................................................................................................. 34

    14.4 Exigncias Tcnicas.......................................................................................... 34

    14.5 Acessrios......................................................................................................... 34

    15 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE VLVULAS DE PARADA DEEMERGNCIA (SDV) E DE DESPRESSURIZAO AUTOMTICA (BDV)................. 34

    15.1 Conceito ............................................................................................................. 35

    15.2 Atuao.............................................................................................................. 35

    15.3 Caractersticas................................................................................................... 35

    15.4 Vlvulas BDV - Instalao................................................................................. 36

    15.5 Atuadores........................................................................................................... 36

    16 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE VLVULAS SOLENIDES.............. 36

    17 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DE PAINEL......... 37

    18 CABOS ELTRICOS DE INSTRUMENTAO.................................................... 38

    18.1 Geral................................................................................................................... 38

    18.2 Condies de Servio ....................................................................................... 38

    18.3 Caractersticas Construtivas ............................................................................ 38

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    18.4 Identificao....................................................................................................... 40

    18.5 Testes ................................................................................................................. 40

    18.6 Interligao........................................................................................................ 41

    19 MATERIAIS PARA INSTALAO DE INSTRUMENTOS..................................... 41

    20 MATERIAIS PARA TRANSMISSO PNEUMTICA/HIDRULICA...................... 42

    21 MONTAGEM DE INSTRUMENTOS....................................................................... 42

    22 ATERRAMENTO.................................................................................................... 42

    23 DETECTORES DE PASSAGEM DE PIG........................................................... 43

    24 VLVULAS DIRECIONAIS DO TIPO MULTIVIAS................................................43

    25 PLUGUES FUSVEIS............................................................................................. 43

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    1 GERAL

    1.1. Esta especificao abrange os requisitos gerais para especificao de instrumentos,aplicveis a projetos de Instrumentao e Controle em Unidades de Produo.

    1.2. Esta especificao inclui somente os tipos de instrumentos mais comumente utilizados.Os demais tipos devem ser sujeitos aprovao da PETROBRAS.

    1.3. Esta especificao complementa a Norma PETROBRAS N-1882 e deve prevalecer sobreela nos casos omissos e/ou conflitantes.

    1.4. Todas as especificaes de instrumentos devem seguir, sempre que possvel, asPadronizaes de Materiais (PMs) vigentes do E&P.

    2 NORMAS, CDIGOS E RECOMENDAES APLICVEIS

    2.1. As normas, cdigos e recomendaes aplicveis que devem ser seguidas no projeto deinstrumentao e controle esto relacionadas no documento NDICE DE NORMAS,CDIGOS E RECOMENDAES APLICVEIS, do Manual de Conduo do ProjetoBsico, ou em outro documento que enumere as normas que devero ser seguidas durante o

    projeto.

    2.2. Deve ser utilizada a ltima edio ou reviso, salvo se indicado uma edio ou revisoanterior.

    2.3. A presente Especificao Tcnica deve ser utilizada em conjunto com as recomendaesespecficas para cada Unidade Pacote

    2.4. Para especificao de instrumentos, deve ser utilizado, preferencialmente, o documentoPM-VI (Padronizao de Materiais - Instrumentao) do E&P.

    2.5. Na ausncia de citao de normas, deve ser seguido as normas/recomendaes da ISA(The Instrumentation, Systems, and Automation Society, antiga Instrument Society ofAmerica) em conjunto a norma API RP 551 (PROCESS MEASUREMENTINSTRUMENTATION).

    3 IDENTIFICAO DOS INSTRUMENTOS

    3.1. Para a identificao dos instrumentos, em todos os documentos, deve ser utilizada aNorma ISA S5.1 (INSTRUMENTATION SYMBOLS AND IDENTIFICATION) emconjunto com a Norma PETROBRAS N-1710.

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    3.2. Para perfeita identificao de instrumentos e seus respectivos locais de instalao seroutilizadas plaquetas de material resistente corroso e ataques por solventes. A plaqueta de

    "tag" estar vinculada somente funo do instrumento e ser fixada ao mesmo.

    4 UNIDADES

    4.1. De acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI) devem ser utilizadas asunidades abaixo, para as variveis principais:

    Temperatura: C

    Lquidos: m/h

    Vazo

    Vapor d' gua: t/h

    Gs: m/h (20 C e 101,325 kPa)

    Presso: kgf/cm ou kPa (1)

    Vcuo e Baixas Presses: kgf/cm abs. ou kPa abs. (2)

    Nvel: % da faixa ou m.

    Notas:

    (1) As medies de presso so referenciadas presso manomtrica, exceto ondeexplicitamente indicado;(2) Presso absoluta.

    4.2. Nos demais casos, deve ser consultado o Decreto no81.621, de 03 de maio de 1978, queaprovou o Quadro Geral de Unidades de Medidas.

    5 SIMBOLOGIA

    5.1. Deve estar de acordo com os documentos da PETROBRAS ou, nos casos omissos, daISA.

    6 SINAIS DE TRANSMISSO E CONTROLE

    6.1 Instrumentao Pneumtica

    20 a 100 kPa (0,2 a 1,0 kgf/cm). Admite-se tambm 40 a 200 kPa (0,4 a 2,0 kgf/cm)para vlvulas de controle, quando necessrio.

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    6.2 Instrumentao Eletrnica

    4 @ 20 mAcc, acrescido de comunicao digital utilizando o protocolo HART.Admite-se tambm somente a comunicao digital, utilizando os protocolos HART,MODBUS ou FOUNDATION FIELDBUS, sujeito aprovao prvia daPETROBRAS.

    6.3 Termopares

    Sinal de tenso na faixa de milivolts (mV).

    6.4 Situaes Especficas

    Podem ser utilizados sinais especficos, como por exemplo: termo-resistncia, sinaltico, etc., sujeitos aprovao da PETROBRAS.

    6.5 Sinais de rede de comunicao

    Os cabos de rede devem ter encaminhamento exclusivo abrigados em eletrodutos ou

    calhas fechadas, observando o devido distanciamento de cabos de fora.

    7 SISTEMAS DE ALIMENTAO

    7.1 Sistema Pneumtico

    7.1.1. Qualidade do Ar

    Seco ("Dew Point" mx.: 2 C @ 1030 kPa (10,5 kgf/cm)). Isento de leo: < 1 ppm vol. Tamanho mximo de partculas de impurezas: 3 m (micra).

    7.1.2. Condies de Operao

    As condies de operao sero definidas no Projeto Bsico, os dados abaixo so valorestpicos para referncia.

    mxima: 50 C

    Temperatura

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    normal: 40 C mxima: 1030 kPa (10,5 kgf/cm)

    Presso

    normal: 686 kPa ( 7,0 kgf/cm)

    mnima: 490 kPa ( 5,0 kgf/cm)

    7.1.3. O critrio para dimensionamento dos ramais de alimentao deve ser conforme aNorma PETROBRAS N-1882.

    7.1.4. Consumo de Ar de Instrumentos

    7.1.4.1. O dimensionamento preciso da capacidade de um sistema de compresso de ar deinstrumentos deve ser baseado no clculo do consumo de ar conforme dados fornecidos pelosfabricantes dos mesmos.

    7.1.4.2. Na ausncia de dados fornecidos pelos fabricantes, a estimativa do consumo de ar deinstrumentos deve ser feita considerando-se o consumo de todos os instrumentos (operaocontnua) operando simultaneamente, mais o consumo dos instrumentos/dispositivosoperando intermitentemente, de acordo com os critrios estabelecidos a seguir:

    a) Consumidores Contnuos

    O consumo mdio dos instrumentos de operao obtido atravs da Tabela abaixo.

    INSTRUMENTO CONSUMO MDIO(Nm/h)Transmissores 1Controladores Locais 2Controladores de Painel 0,5Vlvula de Controle com Posicionador 2"Damper" Modulante com Posicionador 2Conversores Eletro-Pneumticos 1Rels "Booster" 2Rels de Computao 1

    Tabela 1 - Consumo Mdio de Ar de Instrumentos

    Para outros instrumentos, quando dados acurados no sejam disponveis, deve serconsiderado o consumo de 1,6 Nm/h.

    b) Consumidores Intermitentes

    Com relao ao consumo de ar de instrumentos de vlvulas de parada de emergncia("shutdown valves"), vlvulas de despressurizao automtica ("blowdown valves") e"dampers" corta-fogo, em regime normal de operao, no existe ou pouco significativo oconsumo de ar por parte desses consumidores (a ocorrncia de "shutdown" deve serconsiderada como muito pouco freqente). Portanto, no devem ser considerados no clculo.

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    Para o consumo de ar de bombas pneumticas existentes nos painis de segurana ou "racks"

    de controle dos poos (produo e/ou injeo) e unidades hidrulicas, necessrias pressurizao das linhas hidrulicas para atuao das vlvulas das rvores de natal, deve seradotado, preliminarmente, como consumo mdio de bomba pneumtica considerada comoprincipal, o valor de 10 Nm/h, apesar de, durante curtos perodos, consumir uma vazo de arelevada.

    7.1.4.3. Ao consumo obtido pela soma dos consumos contnuos e intermitentes (bombaspneumticas), deve ser adicionada uma capacidade reserva de 30% do consumo calculado,necessria para futuras expanses da planta.

    7.1.4.4. Ao total obtido no item 7.1.4.3. deve ser adicionado 10% de capacidade extra, a fim

    de compensar purga de instrumentos diversos e possveis vazamentos no sistema dedistribuio de ar.

    7.1.5. Distribuio de Ar

    7.1.5.1. Para cada rea, skid ou Unidade Pacote da Unidade de Produo, dever serprovido um manifold de distribuio de ar de instrumento, dotado de pote de condensadocom vlvula de dreno e vlvulas de bloqueio (tipo esfera em AISI 316) para cada ramal.

    7.1.5.2. A linha de distribuio geral de ar de instrumento dever ser subdividida em ramaispor reas/pisos, dotados de vlvulas de bloqueio (tipo esfera em AISI 316) travadas abertas.

    7.1.5.3. Cada instrumento consumidor dever ser dotado de uma vlvula de bloqueio tipoesfera ou agulha em ao inoxidvel AISI 316.

    7.2 Sistema de Alimentao Eltrica para Instrumentao

    7.2.1. A alimentao de cada painel de remota de PLC ou painel de instrumentao de campodeve ser feita atravs de dois alimentadores, em 127 Vca, provenientes das duas UPSs. Atenso de 127 Vca dever ser convertida para 24 Vcc, flutuante, atravs de dois retificadores,

    operando em paralelo, internos a estes painis.

    7.2.1.1. A tenso mxima no pode exceder a 110% da tenso nominal.

    7.2.1.2. A tenso mnima no deve ser inferior a 85% da tenso nominal.

    7.2.2. O "ripple" mximo do sistema deve ser 200 mV pico a pico.

    7.2.3. O fornecedor da Unidade Pacote deve enviar PETROBRAS, a Memria de Clculodo Consumo Eltrico (24 Vcc).

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    7.2.4. Para detetar anomalias na distribuio de 24 Vcc, os retificadores devem possuirsistema de sinalizao local de baixa isolao, bem como sinalizao remota no supervisrio

    da sala de controle.

    8 REQUISITOS GERAIS PARA ESPECIFICAO DEINSTRUMENTOS

    8.1. As carcaas dos instrumentos devem ser resistentes s condies atmosfricasproduzidas pelo processo e pela atmosfera marinha. Todos os instrumentos usados ao tempodevem ser prova de tempo, grau de proteo IPW-65 no mnimo, de acordo com a normaABNT NBR-6146 (W= atmosfera marinha).

    8.2. As carcaas ou invlucros dos instrumentos eletrnicos de campo devero ser em aoinoxidvel ASTM A351 Gr. CF8M. ou em alumnio isento de cobre ("copper-free" com teormximo de 0,2% de cobre e 0,3% de ferro). As ligas de aluminio isento de cobre devero seracompanhadas de cpia da norma ASTM pertinente (ex: A.356.0 da norma ASTM-B26/82b,ou liga 359.0 da norma ASTM-B108/82b ou liga 6063 da norma ASTM-B221/83, etc).

    8.3. Quando houver necessidade de se utilizar materiais diferentes em contato um com ooutro que propiciem a corroso galvnica, medidas de proteo devem ser previstas, tal comoisolamento, alm do uso de pasta anti-oxidante.

    8.4. O revestimento de pintura das carcaas dos instrumentos, deve estar de acordo com aespecificao tcnica PAINTING AND CATHODIC PROTECTION (I-ET-422111026-1300-140-SEMEC-001) em sua ltima reviso . As cores para instrumentao devem serconforme a seguinte tabela:

    DISPOSITIVO DENOMINAO DACOR

    CDIGO MUNSELL

    Instrumentos de Campo Azul Segurana 4845 2.5 PB 4/10Painis de Controle (Central ouLocal)

    Creme Claro 2392 2.5 Y 9/4

    Suportes de Instrumentos Azul Pastel 4882 2.5 PB 8/4Tubos de Ar de Instrumento Amarelo PETROBRAS 2177 7.5 YR 7/14Painis de Campo paraInstrumentos do Sistema deCombate Incndio

    Vermelho Segurana 1547 5 R 4/14

    Dispositivos de Atuao de CO2 Amarelo Segurana 2586(com tarja Vermelho

    Segurana 1547)

    5 Y 8/12(5 R 4/14)

    8.5. Todos os instrumentos e equipamentos eltricos/eletrnicos localizados em reas

    perigosas devem atender aos requisitos definidos na norma IEC-60079.

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    8.6. Todos os instrumentos eletrnicos com invlucros para reas de risco tambm devemser prova de tempo, grau de proteo mnima IPW-65 Ex IIA T3, de acordo com as normas

    da ABNT NBR-5363 e NBR-6146.

    8.7. As micro chaves de acionamento das chaves de processo devem possuir um nicocontato do tipo SPDT.

    8.8. As micro chaves devem ser hermeticamente seladas com classificao EEx me.

    8.9. Todas as chaves de processo (pressostatos, termostatos, chaves de nvel, chaves deposio ou de fim de curso, fluxostatos, solenides, etc.) localizados em reas de risco tipoZona 1 e 2 devem ter classificao global EEx d ou EEx e.

    8.10. Os contatos das micro chaves que atuam em circuitos de pr-alarmes, alarmes eintertravamento ("shutdown" ou "trip") devem estar fechados nas condies normais deprocesso.

    8.11. As bitolas das conexes pneumticas, quer sejam de suprimento de ar ou de transmissode sinais, de instrumentos pneumticos devero ser de " NPT(F). As conexes eltricasdevem ser de 3/4 NPT (F).

    8.12. Em todas as tomadas de suprimento de ar dever haver sempre instalado um filtro-regulador com indicao dupla de sinal de sada em kPa e kgf/cm, prximo ao instrumento,para estabilizar a presso de alimentao adequada ao instrumento.

    8.13. Os transmissores eletrnicos devem possuir indicao local do sinal de sada do tipodisplay alfanumrico com unidade de engenharia configurvel.

    8.14. Os controladores, quer sejam pneumticos ou eletrnicos, devem possuir indicao davarivel de processo, ponto de ajuste, sinal de sada e dispositivo de transferncia de aoautomtico/manual do tipo BBT ("balanceless, bumpless transfer").

    8.15. Os controladores em malhas de controle tipo cascata devem ser fornecidos com chavede seleo de "set-point" remoto ou local do tipo BBT ("balanceless, bumpless transfer").

    8.16. Os transmissores, registradores, indicadores, controladores e conversores devematender s seguintes especificaes:

    A incerteza total da medio no deve exceder a 0,5% do fundo de escala (FS) demedio, incluindo as influncias do processo, ou seja, de temperatura e pressoesttica, bem como os efeitos combinados de histerese e repetibilidade;

    A banda morta no deve exceder a 0,25% da faixa de medio; O efeito causado no sinal de sada pela mudana da temperatura ambiente de at

    50C no deve exceder a 1% da faixa de medio. Os instrumentos destinados a servios onde os requerimentos de incerteza exijam

    valores mais acurados dos que os aqui apresentados, a exemplo de medies

    fiscais/apropriao devero ter suas incertezas especificadas para atender aos seusrespectivos servios.

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    8.17. O uso de chaves de processo (termostatos, pressostatos, chaves de vazo e nvel) fica

    condicionado a aprovao da PETROBRAS.

    8.18. Os modos de controle, usados em aplicaes tpicas de processo, devem estar de acordocom o API RP 554 (PROCESS INSTRUMENTATION AND CONTROL).8.19. Todos os instrumentos e equipamentos eletrnicos de instrumentao devem ser imunesou construdos contra interferncia eletromagntica e de rdio-freqncia (EMI/RFI). Ofornecedor deve informar o grau de imunidade, o procedimento de teste, as normas utilizadastais como a IEC 1131 Part 2 - Programmable Controllers / Equipment Requirements andTests e outras relacionadas no documento mencionado no item 2.

    8.20. Para a implementao de malhas de controle e/ou indicao de variveis analgicas

    devero ser utilizados transmissores e posicionadores/conversores inteligentes (4 @ 20 mAcom protocolo HART, homologados pela HART FOUNDATION). Junto com este tipo deinstrumentos, devero ser fornecidas ferramentas para configurao e calibrao dos mesmos(um dispositivo tipo hand-held por tipo de instrumento e tambm software para execuodas mesmas funes atravs de microcomputador tipo PC).

    8.21. Alm da ferramenta porttil de calibrao citada no item anterior, dever tambm serfornecida uma licena de software de para fins de monitorao de integridade e diagnsticosdestes dispositivos que operem com protocolo HART, a ser fornecida instalada e jcustomizada, em uma das duas estaes de trabalho do sistema supervisrio. Esta licenadever atender aos seguintes requerimentos mnimos:

    Permitir a calibrao, leitura de status e diagnsticos, identificao e leitura daparametrizao de todos os instrumentos HART desta instalao;

    Gerar listagens dos instrumentos que necessitam de manuteno ou calibrao emdata ou perodo especfico, informando aos operadores sempre que ocorrer anecessidade de servios de manuteno preditiva, preventiva ou corretiva;

    Gerar alarmes de mau funcionamento dos instrumentos, dispositivos e redes poresta ferramenta gerenciados;

    Gerar emisso de ordens de servio, contendo os respectivos procedimentos dasmesmas;

    Manter registros histricos de rastreabilidade de todos os servios acima citados,

    bem como de alteraes de programao ou substituio de instrumentos; Executar diagnsticos das redes HART; Viabilizar acesso via navegadores WEB para fins de assistncia tcnica remota;

    8.22. Os sensores/detectores de gs combustvel devero ser do tipo autnomo com sadas dotipo 0 @ 20 mA e baseados no princpio de deteco por raios infravermelhos, tipo pontual.

    8.23. A deteco de fumaa e calor dever ser feita por meio de um sistema enderevel, comcapacidade de rejeio de alarmes esprios. Esta facilidade dever ser programvel.

    8.24. Os sensores de chama devero ser do tipo plug-fusvel ou ultravioleta mais

    infravermelho (UV + IR), do tipo autnomo com sadas do tipo 0 @ 20 mA.

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    8.25. Todos sinais de Pr-Alarme sero gerados internamente nos controladores (PLCs, etc.)a partir dos sinais (4 @ 20 mA) dos transmissores eletrnicos.

    9 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DETEMPERATURA

    9.1 Critrios de Seleo

    9.1.1. Os instrumentos devero atender ao exposto na Norma PETROBRAS N-1882, em sualtima reviso, e aos tens a seguir.

    9.1.2. Os elementos bimetlicos so os preferidos para indicao local (termmetros), excetoem locais onde houver vibrao e aplicaes criognicas.

    9.1.3. Os sistemas selados de expanso, bulbos, devem ser usados em termostatos.

    9.1.4. Para telemetria de temperatura em malhas eletrnicas devem ser usados termo-resistncias ou termopares, interligados diretamente a controladores, cartes de entrada dePLCs, etc.

    9.2 Sistemas Selados de Expanso

    9.2.1. Classificao e terminologia dos sistemas selados de expanso devem estar de acordocom a norma SAMA RC 6-10.

    9.2.2. Os sistemas de CLASSE V no devem ser utilizados.

    9.2.3. Os tubos capilares e bulbos dos sistemas selados de expanso devem ser fornecidos emao inoxidvel AISI 316, sendo os capilares protegidos por armaduras de ao inoxidvelAISI 304.

    9.3 Termopares

    9.3.1. Os instrumentos devero atender ao exposto na Norma PETROBRAS N-1882, em sualtima reviso, sendo que a bitola dos fios deve ser de 1,5 mm.

    9.3.2. A conexo do elemento ao poo deve ser de NPT (M).

    9.4 Termo-resistncia (RTD)

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    9.4.1. O uso de RTD deve ser limitado faixa no inferior a -150 C e no superior a +600C, com as seguintes tolerncias mximas de incerteza:

    -150 C a -100 C 1,0 C -100 C a 0 C 0,5 C 0 C a 200 C 1,0 C 200 C a 400 C 2,0 C

    9.4.2. As tolerncias acima no incluem fio de extenso. Onde a resistncia do condutor dofio de extenso exceder 1 (um Ohm), um circuito de trs fios deve ser empregado, paracompensar a resistncia do fio.

    9.4.3. A termo-resistncia deve ser fornecida instalada, fazendo parte de um conjuntocomposto tambm por cabeote e blocos terminais.

    9.4.4. A conexo da haste ao poo de proteo deve ser de " NPT (M).

    9.5 Termmetros Bimetlicos

    9.5.1. Os termmetros bimetlicos devem ter as seguintes caractersticas gerais: mostrador de 120 mm 7 mm de dimetro; conexo ao poo de " NPT (M); haste de ao inoxidvel AISI 304 com dimetro externo de 6,35 mm (");

    incerteza de 1% da faixa.

    9.5.2. As escalas devem ter fundo branco com inscries em preto. Os ranges devem serescolhidos preferencialmente dentre os seguintes, em graus Celsius:

    50/0/50; 0/100; 0/200; 0/300; 0/500.

    9.5.3. recomendvel selecionar os comprimentos de haste dos termmetros bimetlicosdentre os seguintes valores em mm:

    229; 305; 381; 457; 610 (9, 12, 15, 18, 24).

    9.5.4. O invlucro deve ser hermeticamente fechado (estanque) e fabricado em AISI 304.

    9.5.5. O termmetro deve ter ajuste por ponteiro micromtrico de zero.

    9.6 Poos de Proteo e Teste

    9.6.1. Todos os elementos sensores de temperatura devem ser protegidos com poos,fornecidos com os instrumentos de temperatura.

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    9.6.2. Os poos devem ser usinados a partir de barras de ao inoxidvel AISI 316, a menosque as condies de processo exijam outro material. O material do poo deve ser nitidamente

    estampado no seu corpo ou na flange, quando for o caso.

    9.6.3. As conexes dos poos ao processo, para vasos e tanques, devem ser flangeadas de1" na mesma classe de presso do equipamento no qual ser instalado o poo.

    9.6.4. As conexes dos poos ao processo, para tubulaes, "stand-pipe", ou "header" depresso, devem ser, quando roscadas, de " NPT (M) na mesma classe de presso datubulao na qual ser instalado o poo. Devem ser usadas conexes flangeadas de 1" damesma classe de presso da linha ou equipamento tambm nos seguintes casos:

    linhas operando acima da classe de presso de 600 #; tubulaes operando abaixo de -29 C e acima de +370 C; servios sujos e coqueantes; tubos ou equipamentos de ao liga ou com revestimentos especiais; servios onde haja inspeo freqente.

    9.6.5. Para linhas e vasos com isolao trmica, o poo dever ter extenso adequada espessura da isolao.

    9.6.6. A extremidade do poo dever se situar abaixo da linha de centro da tubulao,quando em montagem perpendicular linha.

    9.7 Chaves de Temperatura (Termostatos)

    9.7.1. A faixa de ajuste do diferencial de atuao deve, preferencialmente, ser fixa.

    9.7.2. O ponto de atuao das chaves de temperatura deve estar compreendido no segundotero da faixa de alcance operacional coberta pelo instrumento.

    9.7.3. Devem ser providos de dispositivo que permita o ajuste do ponto de atuao. Seexterno, dotado de tampa protetora.

    9.7.4. As chaves de temperatura devem ser instaladas com montagem do tipo pedestal ou,conforme a necessidade, em painis locais auxiliares.

    9.8 Transmissores de Temperatura

    9.8.1. Termo-resistncias com conversores R/I em caixa nica devem ser utilizados comotransmissores eletrnicos, com transmisso (4 @ 20 mA com protocolo HART) ealimentao a 2 (dois) fios.

    9.8.2. Para os transmissores eletrnicos a conexo ao poo deve ser de " NPT (M).

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    9.9 Instrumentos Receptores

    9.9.1. No devem ser utilizados termopares com leitura galvanomtrica direta.

    9.9.2. No utilizar instrumentos em paralelo em malhas de controle de temperatura. Devemser usados sensores em poos separados.

    10 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DEPRESSO

    10.1 Critrios de Seleo

    Os instrumentos devero atender ao exposto na Norma PETROBRAS N-1882, ltimareviso e aos tens a seguir.

    10.1.1. Na medio de presses muito baixas ou vcuo, sensores do tipo fole ou do tipodiafragma devem ser utilizados.

    10.1.2. Para medies de presses muito altas, sensores do tipo "strain-gage" podem serespecificados.

    10.1.3. Os transmissores eletrnicos de presso e presso diferencial devem ser do tipocapacitivo ou silcio ressonante ou piezo-resistivo. Devem possuir ainda facilidades deajustes de zero, diferencial e faixa, e dispositivo de dreno em cada uma das cmaras, se for ocaso.

    10.1.4. A escolha da faixa do sensor de presso deve levar em conta uma eventual sobrepresso do sistema, devendo suportar instantaneamente, no mnimo, 1,3 vezes a pressomxima da faixa de trabalho escolhida.

    10.1.5. A faixa de trabalho dos sensores deve ser escolhida de tal forma que a presso normal

    de operao do processo se situe no segundo tero dessa faixa.

    10.2 Manmetros

    10.2.1. O mostrador do manmetro deve ter 114 mm (4") de dimetro nominal.

    10.2.2. O material da caixa do manmetro deve ser de polmero fenlico termofixo.

    10.2.3. A caixa do manmetro pode ser construda em outro material que no polmerofenlico, desde que as condies de operao da rea em que estiver projetado para

    instalao, assim o exijam.

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    10.2.4. O visor da caixa do manmetro deve ser de vidro de segurana laminado com uma

    transparncia de, no mnimo, 75%.

    10.2.5. O conjunto da caixa do manmetro deve ser do tipo frente slida com disco deruptura na parte traseira da caixa e com enchimento de glicerina, requisitos dispensveis paramanmetros receptores.

    10.2.6. O material do mecanismo de movimento do manmetro deve ser em ao inoxidvelAISI 304.

    10.2.7. O material do soquete de conexo do manmetro deve ser o mesmo do elementosensor, ao inoxidvel AISI 316, a menos que,em casos excepcionais, o fluido de processo

    exija material mais nobre e resistente.

    10.2.8. No devem ser utilizados manmetros com contatos eltricos, nem ponteiro deindicao de presso mxima.

    10.2.9. As escalas dos manmetros devem ser duplas (kPa e Kgf/cm) e selecionadas deacordo com a tabela de graduao de escala para tolerncia A1 da norma PB-736 da ABNT.

    10.2.11. A escala utilizada no manmetro diferencial deve ser do tipo leitura direta.

    10.2.12. A incerteza da medida deve ser de 1,0% ou melhor, relativo ao fim da escala.

    10.3 Transmissores

    10.3.1. Todos os transmissores de presso diferencial devem ter indicadas, clara evisivelmente, as tomadas de alta e baixa presso (H e L respectivamente).

    10.3.2. A incerteza da medida deve ser de 0,5% ou melhor, relativo ao fim da escala.

    10.4 Chaves de Presso (Pressostatos)

    10.4.1. O ponto de atuao da chave de presso deve estar compreendido no segundo tero dafaixa de alcance operacional coberta pelo instrumento.

    10.4.2. Os pressostatos devem ser providos de dispositivo que permita o ajuste do ponto deatuao. Se externo, dotado de tampa protetora.

    10.5 Tabela de Conexo de Instrumentos de Presso

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    TIPO DE INSTRUMENTO BOCAL (1)

    CONEXO AO PROCESSO

    Manmetro Indicador 1" " NPT (M)Manmetro Diferencial 1" " NPT (M)Manmetro Receptor - " NPT (M)Transmissor 1" " NPT (F)Transmissor de Presso Diferencial 1" " NPT (F)Controlador Pneumtico Local 1" " NPT (F)Chave de Presso (Pressostato) 1" " NPT (M)Registrador de Presso Local - " NPT (F)

    Nota:

    (1) Todas as conexes a vasos de presso devem ser flangeadas e especificadas para a classede presso mnima de 150 #. As conexes a tubulaes, inclusive a "stand-pipes" e "header"de presso devem ser, sempre que possvel, de " encaixe e solda.

    11 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DENVEL

    Os instrumentos devero atender ao exposto na Norma PETROBRAS N-1882 e aos tens a

    seguir.

    11.1 Visores de Nvel

    11.1.1. Visores de nvel devem ser do tipo vidro plano e refletivo. O uso do tipo transparentedeve ser limitado aos seguintes casos:

    produtos escuros; interfaces de lquidos; destilados com densidade maior que 904 kg/m3e resduos de destilao; produtos corrosivos e produtos que requeiram mica especial ou proteo por kel-F.

    11.1.2. Os visores de nvel devem utilizar somente sees de vidro de dimenses 7 e 9, sendoa mxima altura final limitada a 5 (cinco) unidades de dimenso 9 (nove).

    11.1.3. A instalao de visores deve ter sempre duas vlvulas de bloqueio, tipo esfera, namesma classe de presso do equipamento e de acordo com a especificao da tubulao.

    11.1.4. Os visores devem ser fornecidos com duas vlvulas adicionais do tipo angular e comesfera de segurana ("off-set"), para limpeza do visor com o equipamento em operao,sendo fornecidas ainda vlvulas de dreno/respiro com conexo ao visor de " NPT.

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    11.1.5. Visores de nvel instalados em vasos de presso, onde a temperatura mnima dedespressurizao possa atingir valores menores que 0 C, devem ser dotados de extenso anti-

    congelante.

    11.1.6. Visores de nvel do tipo magntico em ao inox AISI 316, com indicadores do tipobandeirolas, podero ser utilizados em casos especiais, tais como em aplicacoes envolvendoalta viscosidade, em tanques, etc. O tubo de medio deve ser hermeticamente selado.

    11.2 Transmissores

    11.2.1. Devero ser utilizados sensores do tipo presso diferencial ou radar. Para serviosenvolvendo nvel de hidrocarbonetos a medio deve ser preferencialmente executada portransmissores de do tipo radar de onda guiada. Para servios de interface gua/leo, devemser utilizados instrumentos do tipo empuxo (displacer). Instrumentos do tipo pressodiferencial ou presso absoluta devem ter seu uso restrito a aplicacoes envolvendo fluidosclaros tais como leo diesel, gua doce ou do mar. Sistemas baseados em ultrasom devem serrestritos para aplicaes do sistemas de esgotamento (bilge).

    11.2.2. Para servios de temperatura superiores a +200 C e inferiores a 0 C, os instrumentosdo tipo elemento de empuxo devem ser providos de extenso.

    11.2.3. Os instrumentos do tipo elemento de empuxo eletrnicos devem ser providos de

    indicao local do sinal de sada, bem como serem do tipo garrafa externa, para montagemdireta ao vaso ou em standpipe. A transmisso da varivel de processo para o processamentodo sinal no instrumento poder ser por meio de tubo de torque ou dispositivo LVDT ate 60polegadas, e por meio do ltimo para ranges superiores ao limite anteriomente citado at ummximo de 2500 mm (100 polegadas)

    11.2.4. Os instrumentos do tipo dupla funo devem ser usados quando for requerido controlee transmisso do valor medido.

    11.2.5. Os transmissores de nvel por presso diferencial devem ter molas de supresso ouelevao do zero, devendo possibilitar ajuste at 100% da faixa de medio, mesmo que o

    instrumento esteja em servio.

    11.2.6. O material do corpo dos instrumentos deve ser normalmente de ao carbono, a menosque as condies de operao exijam materiais mais nobres.

    11.2.7. As partes internas, como os deslocadores, os diafragmas ou flutuadores, devem ser,no mnimo, de ao inoxidvel AISI 316, outros materiais como hasteloy, monel ou tantalumpodem ser usados dependendo das condies de servio.

    11.2.8. Instrumentos do tipo radar devem possuir conexes ao processo de 2 flangeadas,utilizando proteo em teflon para a montagem da antena. Estes instrumentos devem ser

    montados em stand-pipes de 4 polegadas ou em garrafas externas com conexes laterais aovaso a ser monitorado.

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    11.2.9. A instalao dos instrumentos de nvel em relao s cmaras dos vasos deve ser feita

    de modo a minimizar a influncia das inclinaes sofridas por esses vasos, como asverificadas em unidades flutuantes de produo (navios de processo, plataformas semi-submersveis, etc.).

    11.3 Chaves de Nvel

    11.3.1. Instrumentos tipo empuxo ou bia com cmara externa devem ser os preferveis paraacionamento de chaves de nvel. O corpo da cmara externa deve ser de construo flangeadapara permitir a remoo da bia ou deslocador. Em casos especiais pode ser usada a biainterna (lateral ou superior).

    11.3.2. O material do corpo deve ser normalmente ao carbono, a menos que as condies deoperao exijam materiais mais nobres.

    11.3.3. O material do flutuador deve ser, no mnimo, ao inoxidvel AISI 316.

    11.3.4. A faixa de ajuste do diferencial de atuao deve ser fixa, exceto nos casos de chavesde nvel com dois ou mais estgios.

    11.4 Instalao

    11.4.1. Todos os instrumentos de nvel tipo empuxo ou bia, com cmara externa, deveroconter uma vlvula de respiro de " NPT junto tomada superior da cmara, alm da vlvulade dreno, visando facilitar a manuteno/calibrao.

    11.4.2. Deve ser evitada a instalao de instrumentos de topo diretamente nos vasos.

    11.4.3. A instalao dos instrumentos de nvel em relao s cmaras dos vasos deve ser feitade modo a minimizar a influncia das inclinaes sofridas por esses vasos, como asverificadas em unidades flutuantes de produo (navios de processo, plataformas semi-

    submersveis, etc.).

    11.4.3. No caso de instrumentos do tipo presso diferencial, deve ser prevista a instalao dediafragmas de selagem, com capilares de extenso, ou dispositivos equivalentes nas tomadasjunto ao processo.

    11.5. Tabela de Conexes para Instrumentos de Nvel

    INSTRUMENTO BOCAL(Nota 1)

    CONEXO AOPROCESSO

    Visor de Nvel 1" (Nota 2)

    Transmissor de 1 " at 600# 1 "

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    Nvel ou controlador(tipo empuxo) (Nota

    3)

    2 acima de 600# 2

    Indicador de Nvel(com escala externa)

    1 " guias1 - cabo

    -

    Transmissor deNvel(presso diferencial)

    3" 3"

    Chave de Nvel(bia externa)

    1 " 1 "

    Chave de Nvel(bia interna)

    4" 4"

    Stand-pipe 2" Stand-pipe parainstrumentos tiporadar

    2"

    Notas:(1) Todas as conexes a vasos de presso e stand-pipes devem ser flangeadas eespecificadas para classe de presso mnima 150#. As conexes de tubulao, incluindo aosstand-pipesdevem ser sempre que possvel de do tipo encaixe e solda.(2) Conexes de 2 devem ser usadas quando em servios envolvendo lquidos em altastemperaturas ou em ebulio.

    (3) Um mnimo de trs conexes devem ser utilizadas de forma a garantir que todas as fasesou fluidos presentes no processo migrem para dentro da cmara do instrumento.

    12 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DEINSTRUMENTOS DE VAZO

    Os instrumentos de vazo devem atender ao exposto na Norma PETROBRAS N-1882, APIRP-551, PORTARIA CONJUNTA N 1, DE 19 DE JUNHO DE 2000 da ANP/INMETRO quetrata do Regulamento Tcnico de Medio de Petrleo e Gs Natural, e ET-3000.00-1200-813-PGP-001, rev. 0 (DIRETRIZES PARA SISTEMAS DE MEDIO DE PETRLEO E GS NATURAL),

    incluindo os itens a seguir.

    12.1 Orifcios de Restrio

    12.1.1. Aplicao

    Usados quando se necessite obter uma queda de presso permanente em um trecho reto detubulao, ou quando se deseja limitar a vazo do fluido.

    12.1.2. Materiais e Detalhes Construtivos

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    12.1.2.1. O material de construo deve ser ao inoxidvel AISI 316, a menos que ascondies de servio exijam material mais nobre.

    12.1.2.2. As dimenses e as tolerncias de fabricao devem estar de acordo com a normaAGA-3.

    12.1.3. Instalao

    Os orifcios de restrio devem ser instalados entre flanges, com classe de presso mnima de150 #, face com ressalto (F.R.). Os flanges devem atender s especificaes de tubulao e snormas ANSI aplicveis.

    12.1.4. Clculo dos Orifcios de Restrio

    Recomenda-se que o clculo do orifcio de restrio seja feito utilizando-se a norma ISO-5167.

    12.2 Medidores do Tipo Mssico (Coriolis) e Deslocamento Positivo

    12.2.1. Critrios de Aplicao

    Quando, por imposio de uma larga faixa de vazo, um medidor no atender, deve ser

    previsto um conjunto de medidores, instalados em paralelo, que cubra toda a faixa de vazoque se deseja medir.

    12.2.2. Materiais, Acessrios e Detalhes Construtivos

    12.2.2.1. O medidor deve possuir internos em ao inoxidvel AISI 316 ou outros mais nobres.

    12.2.2.2. A transmisso da totalizao de vazo para a sala de controle dever ser feita emfreqncia. O sinal do transmissor de pulsos deve ser compatvel eletricamente com oinstrumento totalizador remoto.

    12.2.2.3. O medidor do tipo deslocamento positivo deve ser dotado de uma vlvula ou bujode dreno e de respiro.

    12.2.3. Instalao

    12.2.3.4. Em aplicaes onde houver presena significativa de gases ou vapores no fluido e desejada baixa incerteza na medio, deve ser instalado a montante do medidor umdispositivo eliminador de gases, para garantir o contnuo afogamento do medidor emoperao.

    12.2.3.5. Em aplicaes onde a vazo pode atingir valores superiores vazo mxima do

    medidor, deve ser instalada uma vlvula limitadora de vazo.

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    12.2.3.6. Cada medidor com finalidades no fiscais e seus acessrios de tubulao devepossuir vlvulas de bloqueio e de contorno ("by-pass").

    12.3 Medidores do Tipo Turbina

    12.3.1. Critrios de Aplicao

    12.3.1.1. Os medidores tipo turbina devem apresentar incertezas de medio conforme item12.1 desta especificao tcnica (norma OIML R117), considerando-se a faixa de variao daviscosidade e temperatura do fluido cuja vazo ser totalizada.

    12.3.1.2. Quando, por imposio de uma larga faixa de vazo, um medidor no atender, deveser previsto um conjunto de medidores instalados em paralelo que cubra toda a faixa devazo que se deseja medir.

    12.3.2. Materiais e Detalhes Construtivos

    12.3.2.1. O amplificador de pulsos deve ser montado no corpo do medidor, e seu sinal desada deve ser compatvel eletricamente com o instrumento totalizador remoto.

    12.3.2.2. As turbinas para medio de gs devem permitir a compensao automtica detemperatura e presso.

    12.3.2.3. As turbinas devem tolerar 25 % de sobrevelocidade sem danos aos seusmecanismos.

    12.3.3. Instalao

    12.3.3.1. Preferencialmente, os medidores do tipo turbina devem ser instaladoshorizontalmente, em linhas isentas de vibrao e distantes de equipamentos eltricos queirradiem campos eletromagnticos.

    12.3.3.2. O dimetro da linha de gs onde vai ser instalado o medidor tipo turbina deve ser tal

    que a velocidade do gs no exceda 20 m/s.

    12.3.3.3. A instalao de medidores do tipo turbina para totalizao de gs ou de lquido devese feita de forma a no haver pontos de acmulo de lquidos ou de gs (ou vapor),respectivamente.

    12.3.3.4. Para aplicaes onde no previsto medidor reserva, todo medidor do tipo turbinadeve ter a montante dois filtros em paralelo, dimensionados de acordo com as recomendaesda norma ANSI/ISA-RP31.1 (para vazo de lquidos e, a princpio, tambm para vazo degases), a no ser que o fabricante recomende uma filtragem mais rigorosa.

    12.3.3.5. Os comprimentos mnimos de tubulao reta a montante e a jusante do medidordevem obedecer s recomendaes do fabricante, bem como s recomendaes da

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    ANSI/ISA-RP31.1, no caso de operao com lquidos e do AGA Report N 7, no caso deoperao com gases. Neste ltimo caso, a posio da tomada de temperatura tambm deve

    estar de acordo com a recomendao referenciada.

    12.3.3.6. Em aplicaes onde a vazo pode atingir valores superiores vazo mxima domedidor, devem ser instalados dispositivos de proteo de sobrevelocidade como: freios,orifcios de restrio, etc.

    12.3.3.7. Em aplicaes onde a presso do gs pode sofrer variaes considerveis, deve serinstalada uma vlvula reguladora de presso a montante do medidor.

    12.3.3.8. Em aplicaes onde a vazo de lquido pode sofrer variaes peridicas (fluxopulsado) devem ser instalados amortecedores de pulsao.

    12.3.3.9. A vaporizao de fluidos atravs do medidor deve ser evitada segundorecomendaes do API/MANUAL OF PETROLEUM MEASUREMENT STANDARDS,CHAPTER 5, SECTION 3.

    12.4 Medidores de rea Varivel

    12.4.1. Critrios de Aplicao

    12.4.1.1. Os medidores de rea varivel (rotmetros) devem ser utilizados em indicao local,exclusivamente, no devendo ser empregados na transmisso de sinais nem em malhas deregistro ou totalizao.

    12.4.1.2. Os rotmetros so recomendados em servios com fluidos e gases limpos, semgrande variao de viscosidade.

    12.4.2. Materiais e Detalhes Construtivos

    12.4.2.1. Em servios com ar, gases inertes ou gua, os rotmetros devem ser construdos apartir de tubos de vidro resistente ao impacto, observados os limites de presso e

    temperatura.

    12.4.2.2. Conexes roscadas somente devem ser empregadas em servios de menorresponsabilidade.

    12.4.2.3. Em servios com fluidos txicos ou inflamveis, os rotmetros devem terconstruo metlica com entrada vertical e sada lateral e seus flutuadores devem serremovveis pelo topo. A indicao dever ser feita por acoplamento magntico entre oflutuador e o elemento indicador.

    12.4.2.4. Em servios onde a vazo est sujeita a variaes bruscas ou peridicas (fluxo

    pulsado), o rotmetro deve possuir uma haste guia que mantenha o flutuador em prumo.

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    12.4.2.5. Deve ser evitado o uso de iluminadores acoplados aos rotmetros que tenhamacoplamento magntico entre o flutuador e o elemento indicador.

    12.4.2.6. Os rotmetros podem ter contatos eltricos incorporados, desde que eles noiniciem aes de parada de emergncia e que atendam ao exposto no item 8.

    12.4.2.7. Os materiais de construo devem ser compatveis com as condies de servio.

    12.4.3. Instalao

    12.4.3.1. Os rotmetros devem ser instalados verticalmente.

    12.4.3.2. A instalao dos medidores deve ser feita de forma a no haver pontos de acmulo

    de lquidos ou gases.

    12.4.3.3. Os rotmetros devem ser dotados de vlvulas de contorno ("by-pass") e de bloqueio.

    12.5 Chaves de Vazo (Fluxostatos)

    12.5.1. Critrios de Aplicao

    12.5.1.1. Para sistemas de intertravamento em geral (VAC, etc.), devem ser usadas chaves do

    tipo disperso trmica (termal).12.5.1.2. Quando for utilizada placa de orifcio, etc., o mesmo elemento primrio da malha demedio ou controle (transmissor) poder ser interligado a um pressostato ou outroinstrumento para fins de intertravamento.

    13 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DEVLVULAS DE CONTROLE

    13.1 Critrios de Seleo

    Alm do exposto na Norma PETROBRAS N-1882, devem ser observados os tens a seguir.

    13.1.1. O tipo de vlvulas de controle para as aplicaes usuais o globo tipo gaiola,podendo-se adotar tambm vlvulas tipo angular em casos de alto diferencial de presso.

    13.1.2. As vlvulas globo e angular tipo gaiola devem ser do tipo sede simples ou internosbalanceados ou obturador pilotado.

    13.1.3. A classe de vazamento mnima, para aplicaes tpicas, a Classe IV, conformeestabelecido na norma ANSI B 16.104 (FCI 70-2), inclusive para os casos do item 13.1.2. Em

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    casos especiais (como em vlvulas de alvio para flare, vlvulas normalmente fechadas) aclasse de vazamento dever ser V.

    13.1.4. Em casos de elevados coeficientes de vazo (CV) ou servios onde se tenha pequenodiferencial de presso ou onde a estanqueidade no seja importante, vlvulas do tipoborboleta podero ser utilizadas.

    13.2 Caracterstica Inerente da Vlvula

    13.2.1. As vlvulas equipadas com posicionadores eletrnicos deverao possuirpreferencialmente caracterstica linear, sendo a caracterstica requerida pelo processodefinida na configurao do posicionador. Para aquelas outras no enquadradas neste caso,dever ser seguida a Tabela I que apresenta critrios para a escolha da caracterstica inerentede vlvulas de controle.

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    VARIVEL

    CONTROLADA

    CARACTERSTICA INERENTE DA VLVULA

    TABELA I1-Nvel Se Pvdesce quando Qsobe e:

    Pv (Q mx.) > 0,2 LinearPv (Q mn.)Pv (Q mx.) 0,2 Pv (Q mn.)

    Se Pvsobe quando Qsobee:Pv (Q mx.) 2 Pv (Q mn.)Pv (Q mx.) < 2 LinearPv (Q mn.)

    2-Presso Processo Rpido (1) Processo Lento (1)2a-Lquidos =% Linear

    2b-Gases (2) =% Linear (4)=% (3)

    3-Vazo Grandes Variaes de FluxoSrie (5) "By-pass" (6)

    Pequenas Variaes deFluxo

    Srie (5) "By-pass(6)

    3a-Proporcionalao Quadrado daVazo

    Linear=%

    =%=%

    3b-Proporc. Vazo

    LinearLinear

    =%=%

    4-Temperatura =% =%5-ON-OFF Abertura Rpida Abertura Rpida6- Outras =% =%

    13.2.2. Observaes e Notas sobre a Tabela I

    13.2.2.1. Nomenclatura

    . Pv - diferencial de presso sobre vlvula de controle.

    . Q - vazo.

    . =% - igual percentagem13.2.2.2. Notas:

    (1) Processo rpido ou lento baseado na relao entre a constante de tempo da malha decontrole e a constante de tempo do processo (sistema jusante da vlvula), a qual dependebasicamente da densidade, vazo, presso e volume jusante da vlvula de controle.

    (2) Considerar como processo rpido quando o volume de armazenamento jusante davlvula de controle pequeno ou o trecho de tubulao jusante da vlvula inferior a 3(trs) metros.

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    (3) Caracterstica = % dever ser escolhida quando a relao Pv mx. / Pv mn. forsuperior a 5:1.

    (4) A caracterstica linear dever ser escolhida quando a maior parte da variao de P ocorresobre a vlvula de controle com o aumento de vazo.

    (5) Vlvula instalada em srie com o medidor.

    (6) Vlvula instalada em "by-pass" com o medidor; quando a vlvula fecha a vazo aumentano elemento de medio.

    13.2.3. Para variveis no consideradas na Tabela I e onde no se justificar uma anlise maisdetalhada do processo, a caracterstica = % deve ser escolhida.

    13.2.4. Para reciclos de compressores de gs as vlvulas devem possuir caracterstica linear.

    13.2.5. Nos casos de controle em cascata, a varivel controlada a ser considerada a damalha secundria.

    13.2.6. Onde houver requisitos de abertura ou fechamento rapidos, deve ser utilizado umamplificador (booster) ou valvula de escape rapido entre a valvula e o posicionador.

    13.3 Instalao

    13.3.1. A instalao das vlvulas deve ser feita de acordo com a norma ANSI/ISA S 75.06.

    13.3.2. Toda vlvula de controle deve possuir bloqueios e "by-pass".

    13.3.3. Vlvula de controle tipo "falha abre" deve possuir na linha, montante da vlvula decontrole, uma vlvula de dreno/"vent" enquanto que vlvula do tipo "falha fecha" devepossuir duas vlvulas de dreno/"vent".

    13.4 Caractersticas Construtivas

    13.4.1. Conexes

    13.4.1.1. Os flanges devem estar de acordo com a ANSI B-16.5 e a dimenso face-a-face deacordo com a ISA S 75.03.

    13.4.1.2. Para linhas at 1", o menor corpo admissvel de " e em linhas superiores a 1",deve ser de 1".

    13.4.2. Internos

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    13.4.2.1. Nos casos de mdio a alto diferencial de presso, devem ser previstos internos dotipo balanceado ou obturador pilotado. Onde necessrio, deve ser utilizado gaiola do tipo

    anti-cavitante e redutora de rudo.

    13.4.3. Materiais

    13.4.3.1. O material usual para a fabricao do corpo das vlvulas de controle deve ser o aocarbono, exceto quando a especificao da linha requeira outro material. Em linhas de gua,ar e vapor de baixa presso ou onde a especificao da linha permita, podem ser aceitoscorpos de ferro fundido.

    13.4.3.2. Os internos (obturadores e sedes) devem ser fabricados, no mnimo, em aoinoxidvel AISI 304. Guias e hastes devem ser fabricados em ao inoxidvel de dureza

    superior ao especificado para os internos (AISI 316, etc.). Materiais mais nobres devem serusados quando exigidos pelo processo, tais como hastelloy, incoloy ou inconel.

    13.4.3.3. Os internos devem ser de ao inoxidvel endurecido quando o diferencial depresso atravs da vlvula exceder 10 kgf/cm2, em servios com vaporizao (flashing),fluidos contendo partculas slidas em suspenso ou quando houver cavitao.

    13.4.3.4. O material do engaxetamento deve ser teflon para fluidos operando at o mximo de200 C. Para fluidos operando acima desta temperatura, devem ser usadas gaxetas especiaiscom ou sem fios metlicos internos e vlvulas de isolamento ou grafoil.

    13.5 Dimensionamento

    13.5.1. No dimensionamento das vlvulas de controle devem ser considerados: arangeabilidade, o tipo de escoamento - sub-crtico ou crtico com vaporizao ("flash") oucavitao - influncia da viscosidade, fluxo bifsico, velocidade de escoamento e nvel derudo, o qual dever ser limitado a 82 dBA a partir de 1,20 m jusante da vlvula e a 0,80 mperpendicular da superfcie da tubulao.

    13.5.2. Deve ser considerado no dimensionamento do atuador tendo-se em conta o maior

    diferencial de presso ao qual a vlvula pode ser submetida.

    13.5.3. O coeficiente de vazo escolhido para a vlvula de controle (Cv vlv.) deve ser talque:

    Cv min

    Cv valv

    Cv nor

    Cv valve

    Cv max

    Cv valv 0 10 0 70 0 90, ; , ,

    O Cv escolhido dever ser imediatamente superior ao terico calculado, extrado de catlogosde fabricantes.

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    13.6 13.6. Atuadores

    13.6.1. Os atuadores das vlvulas de controle devem ser preferencialmente do tipo diafragma.Caso o P impea a sua utilizao, deve ser usado o tipo de pisto. Outros atuadoresespeciais podem ser usados em aplicaes especficas.

    13.6.2. Todas as vlvulas devem ser equipadas com indicador de posio da haste.

    13.7 Posicionadores

    13.7.1. Todas vlvulas de controle utilizadas em servios modulantes (malhas tipo PID, etc.)

    devem ser fornecidas com posicionadores do tipo eletro-pneumtico, inteligentes, com sadasdo tipo 4 @ 20 mA com protocolo HART. Devendo ser fornecido pelo menos umprogramador portatil por fabricante.

    13.7.2. O conjunto regulador com filtro e posicionador deve ser fornecido j instalado navlvula, devendo ser as conexes pneumticas e "tubings" em ao inoxidvel AISI 316.

    13.7.3. Os manmetros que acompanham os filtros e os posicionadores, devero ser em aoinox AISI304 ou polmero fenlico termofixo. O mecanismo e o ponteiro devero ser em aoinox AISI304. E a conexo em ao inox AISI316

    13.8 Acessrios

    13.8.1. O uso de volantes em vlvulas com dimetro igual ou superior a 8", deve ser estudadocaso a caso.

    13.9 Fluxo Mnimo de Bombas

    13.9.1. Para controle de vazo mnima de bomba centrfuga deve ser utilizada vlvula de

    controle automtico, auto-operada por vazo, exceto nos casos onde estiver prevista autilizao de variador de frequncia ou velocidade para o acionador da bomba.

    13.9.2. Caso a vlvula de controle automtico, auto-operada por vazo, no seja recomendadapara uma determinada aplicao, vlvula de controle conjugada com controlador de vazodever ser empregado.

    13.9.3. Caso seja necessrio, deve ser previsto orifcio de restrio na linha de recirculaopara diminuir o P na vlvula de controle de fluxo mnimo.

    13.10 Vlvulas do tipo choke com atuador

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    Estas vlvulas devem atender aos seguintes requerimentos mnimos:

    Ser do tipo gaiola com luva externa com quatro furos no mximo Os internos devem ser carbeto de tungstnio slido Vlvulas acima de 3 de dimetro nominal devem possuir sistema de compensao

    visando reduzir o torque de operao. Os atuadores devem ser do tipo por degrau (step) rotativo, com um mnimo de 200

    degraus (steps) para o curso completo. A caracterstica de vazo deve ser de igual porcentagem. Possuir dispositivo manual local para abertura / fechamento, Possuir transmissor eletrnico de posio (4~20mA, 2 fios, 24 Vdc), para

    monitorizao remota, devendo ser garantida a linearidade deste dispositivo ao longode todo o range. Possuir indicador local de posio com escala em polegadas e 0~100% de abertura,

    com incerteza melhor que 0,5% do range.

    14 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DEVLVULAS DE SEGURANA E ALVIO (PSV)

    Alm do exposto na Norma PETROBRAS N-1882, devem ser observados os seguintes tens.

    14.1 Critrios de Seleo e Dimensionamento

    14.1.1. A seleo e o dimensionamento das vlvulas de alvio de presso e vcuo devemseguir o API STD 2000, quando para tanques atmosfricos, para os demais, seguir o API-520e API-526.

    Normalmente devem ser do tipo com contrapeso.

    Para presses altas pode-se usar piloto-operadas.

    14.2 Caractersticas Gerais

    14.2.1. Em equipamentos e linhas que no possuam reservas ou que necessitem operarcontinuamente, devem ser utilizadas PSVs em paralelo. Cada PSV deve ser dimensionadapara 100% da vazo. montante de cada PSV deve haver uma vlvula de bloqueio. Umadas vlvulas de bloqueio deve estar trancada aberta e a outra deve estar trancada fechada,ambas trancadas com cadeado.

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    14.2.2. Em equipamentos e linhas que possuam reservas ou que no necessitem operarcontinuamente, deve ser utilizada uma PSV, no havendo vlvula de bloqueio montante.

    14.2.3. Caso a descarga da(s) PSV(s) esteja ligada a uma rede comum de despressurizao,deve haver uma vlvula de bloqueio jusante de cada PSV, trancada aberta e trancadafechada de acordo com o item 14.2.1, ou trancada aberta, para equipamentos e linhasenquadrados no item 14.2.2.

    14.3 Materiais

    Os materiais usados nas vlvulas de segurana e alvio devem ser como mnimo os seguintespara cada componente:- Corpo e castelo: ao carbono;- Mola: ao carbono cadmiado;- Internos: ao inoxidvel (AISI 304 ou 316);- Haste: ao inoxidvel (AISI 410, 416 ou 420);- Guia: ao inoxidvel endurecido.

    14.4 Exigncias Tcnicas

    14.4.1. Nos desenhos certificados das vlvulas de segurana e alvio, devem constar a faixa

    de presses para a qual a mola fornecida adequada. A mola deve permitir ajustes de 10%da presso de alvio, desde que esta no ultrapasse 1800 kPa (18 kgf/cm). Para pressesmaiores o ajuste deve ser de 5% da presso de alvio. O parafuso de ajuste deve serprotegido por uma tampa ou capuz (rosqueado ou aparafusado).

    14.4.2. Todas as vlvulas de segurana e alvio devem obrigatoriamente possuir certificadosde capacidade conforme exige o ASME Seo VIII Diviso 1, fornecidos por rgocertificador capacitado e idneo.

    14.5 Acessrios

    14.5.1. Discos de ruptura devem ser usados, em substituio s PSVs, em servios comfluidos corrosivos ou outros que possam prejudicar os internos das vlvulas de segurana ealvio.

    14.5.1.1. A tolerncia do disco deve ser de 5% da presso especificada (ASME, Seo VIII,Diviso 1, UG-127 (b)).

    15 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE VLVULAS DE

    PARADA DE EMERGNCIA (SDV) E DE DESPRESSURIZAOAUTOMTICA (BDV)

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    15.1 Conceito

    Vlvulas SDV ("SHUTDOWN VALVE") ou de parada de emergncia so elementos finaisde controle automtico, acionados pelo Sistema de Parada de Emergncia da plataforma e/ouda lgica de intertravamento (proteo) da Unidade Pacote, cuja funo bloqueardeterminados circuitos de processo e equipamentos, abrir outros circuitos para permitirescoamento de fluido e despressurizar equipamentos (neste caso so chamadas de BDV("BLOWDOWN VALVE") ou vlvulas de despressurizao automtica). Estas vlvulasdevero ser especificadas em conformidade com os requerimentos da ET-...-200-03

    15.2 Atuao

    15.2.1. Estas vlvulas devem ser acionadas por meio de circuitos pneumticos e dotadas devlvulas de escape rpido. Circuitos hidrulicos so aceitos quando tecnicamente justificveis(o dimensionamento levar a atuadores de mais de 2 m de comprimento e haverdisponibilidade de energia hidrulica). O circuito de acionamento passa atravs de umavlvula piloto de 3 vias, continuamente energizada por sinal recebido do Sistema de Paradade Emergncia ou da lgica de intertravamento (proteo) da Unidade Pacote.

    Durante a operao normal, com a vlvula piloto energizada, o circuito de acionamento

    mantm o atuador da vlvula pressurizado.

    Em caso de parada de emergncia ou "trip" cortado o sinal para a vlvula piloto,desenergizando-a, causando a despressurizao do atuador atravs do piloto e vlvula deescape rpido com a reverso da vlvula para a posio de segurana. O tempo mximo paraa atuao dever ser de 45 seg.

    15.3 Caractersticas

    15.3.1. Estanqueidade

    As vlvulas BDV devem ter estanqueidade correspondente Classe VI da norma ANSIB16.104 (FCI 70-2).

    15.3.2. Construo "Fire-Safe"

    15.3.2.1. As vlvulas SDV e BDVs devem ser do tipo "fire-safe" quando manuseandohidrocarbonetos ou produtos txicos.

    15.3.2.2. Devem atender aos requisitos da PETROBRAS, da norma BS 5146 da BSI e estarde acordo com a especificao de tubulao.

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    15.4 Vlvulas BDV - Instalao

    15.4.1. Toda BDV deve possuir um vaso pulmo (dimensionado para uma operao davlvula) e duas retenes em srie para manter a vlvula fechada em caso de falha de ar dealimentao.

    15.4.2. Quando necessrio, jusante de cada BDV, deve existir orifcio de restrio pararestringir a vazo de gs quando houver a despressurizao do sistema, objetivandopriorizar e temporizar a descarga das diversas BDVs.

    15.5 Atuadores

    Entre os tipos de atuadores disponveis para acionamento de vlvulas esfera, so preferveis,na funo SDV ou BDV, aqueles do tipo pisto pneumtico com retorno por mola.

    15.5.1. Dimensionamento

    O dimensionamento dos atuadores das vlvulas de despressurizao automtica deve ser feitoconsiderando-se o diferencial de presso mximo de operao. J o dimensionamento dosatuadores das vlvulas de parada de emergncia deve ser feito considerando-se o menordiferencial de presso obtido via manobras operacionais. A alternativa de colocao devlvulas de "by-pass" e/ou bloqueio deve ser estudada sob o ponto de vista de custo/benefcio

    e segurana, sendo considerada a ltima alternativa, vlida para unidades em que o retornos condies normais de operao no seja feito atravs de comando remoto.

    15.5.2. Acessrios

    15.5.2.1. Os atuadores devem ser providos de acessrios, tais como chave de fim-de-curso,vlvulas piloto, vlvulas de escape rpido, reguladores de vazo e os correspondentesmateriais de instalao.

    15.5.2.2. Quando do fechamento da SDV houver possibilidade de golpe de ariete, deve existirrestrio fixa no "vent", ou da vlvula solenide ou do piloto pneumtico ou supresso da

    vlvula de escape rpido.

    15.5.2.3. As chaves de posio ou de fim de curso devem ser do tipo magntico, sem partesmveis e possuir indicao visual de posio do tipo mecnico rotativo, com mecanismotranparente de proteo da parte mvel, indicaes de aberto e fechado por meio de coresdistintas e inscries em preto, capaz de ser facilmente visualizado de topo e lateral, bemcomo permitir ajustes dos pontos de atuao sem desmontagem das mesmas dos corpos dasrespectivas vlvulas.

    16 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE VLVULAS

    SOLENIDES

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    16.1. As vlvulas solenides para servio com ar comprimido ou gs natural ou fluido

    hidrulico (exceto controle dos poos) devem ser do tipo compacto, sem gaxeta, com corpo einternos em ao inoxidvel, sede com ressalto e assentos de material resiliente.

    16.2. As conexes do corpo das vlvulas solenides, utilizadas como piloto, devem ser " ou" NPT dependendo do caso.

    16.3. A classe de isolao das bobinas das vlvulas solenides deve ser selecionada deacordo com a temperatura ambiente e o aumento de temperatura da solenide (mnimo ClasseF).

    16.4. Vlvulas solenides usadas em sistemas de intertravamento ("shutdown" ou "trip")

    devem estar energizadas durante operao normal, limitado o consumo eltrico a 3 W porsolenide. Para o caso particular de solenides hidraulicas, aceitvel o consumo de 3,5 Wmaximo.

    16.5. Os solenides das vlvulas devero ser providos de diodos de supresso, instalados nosinteriores dos respectivos encapsulamentos.

    17 REQUISITOS PARA ESPECIFICAO DE INSTRUMENTOS DEPAINEL

    17.1. Instrumentos montados em painel devem ser do tipo miniatura com frente retangular eescala vertical, adequados para montagem embutida e uso industrial.

    17.2. Excepcionalmente, podem ser usados instrumentos de caixa grande para instrumentosde temperatura multiponto, registradores e outros instrumentos especiais.

    17.3. A instrumentao deve ser do chamado tipo monobloco onde as aes de controle seencontram montadas dentro da caixa do controlador.

    17.4. Controladores e totalizadores montados em painel devem possuir, no mnimo, asseguintes caractersticas:

    a) Serem eletrnicos com lgica digital para processamento das variveis de processo, dotipo Controlador Lgico Programvel (tipo PLC); o software de programao dever serincludo no escopo de fornecimento;

    b) Possurem dois canais para comunicao remota com computador, padro Ethernet(TCP/IP), permitindo no s a alterao dos parmetros de entrada e sada, bem como oacesso s informaes contidas tanto nos controladores quanto nos totalizadores; osdrivers de comunicao para o software de superviso da plataforma (a PETROBRAS

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    dever informar qual o utilizado), caso no sejam disponveis comercialmente, devero serdesenvolvidos, cabendo ao fornecedor do painel toda responsabilidade por este trabalho;

    c) Possurem auto-diagnose;

    d) Possurem dois contatos eltricos de sada, livres de tenso, 1 A @ 24 Vcc, parainformao remota de sumrio de parada de emergncia (UAS) e sumrio de mau-funcionamento (UAM) respectivamente; devem ainda permitir um sinal de entrada paraparada remota de emergncia oriundo do sistema geral da Unidade de Produo.

    18 CABOS ELTRICOS DE INSTRUMENTAO

    18.1 Geral

    18.1.1. Os requisitos mnimos exigidos para o projeto, fabricao e testes de cabos eltricosde instrumentao devem estar de acordo com o aqui exposto e com as normas, cdigos erecomendaes aplicveis, citados no documento do item 2.

    18.2 Condies de Servio

    18.2.1. As informaes meteorolgicas locais bem como os subsdios para as condies deinstalao e servio da plataforma devero constar de documento especfico sobre dadosambientais.

    18.2.2. Todos os cabos devem ser adequados para instalao em bandejas, calhas ou leitospara cabos, em reas expostas atmosfera marinha, sujeitos chuva, borrifos dehidrocarbonetos lquidos e exposio ao sol.

    18.2.3. Em reas perigosas, classificadas como Zona 0 ou Zona 1 segundo os critriosestabelecidos pela Norma PETROBRAS N-2154, todos os cabos devem ser armados eapropriados quelas reas.

    18.2.4. Em reas seguras (salas de controle, reas de alojamento e etc.) e em reasclassificadas como Zona 2 segundo os critrios citados no item anterior, os cabos nonecessitam possuir armao. Onde houver risco de danos mecnicos, dever ser utilizadoeletrocalhas ou leitos com tampas.

    18.3 Caractersticas Construtivas

    18.3.1. Todos os cabos devem ser do tipo naval, retardantes chama e com tenso de

    isolamento mnima para 250 V, devendo ser exigido dos fornecedores de cabos as curvas de

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    envelhecimento dos mesmos onde fique claro que ao final da vida til de projeto da unidade,a resistncia de isolamento dos mesmos no seja inferior a 1 Mohm..

    18.3.2. Todos os cabos devem permitir curvaturas com o raio mnimo de oito vezes o seudimetro externo.

    18.3.3. Os condutores devem ser formados por 7 fios de cobre mole estanhados, encordoadosde acordo com a Classe 2 da norma ABNT NBR-5349 e com caractersticas construtivas deacordo com a ABNT NBR-5368.

    18.3.3.1. A seo nominal dos condutores usados em interligao com o campo (sinaisbinrios e analgicos) deve ser de 1,5 mm. Quando recomendvel, deve ser empregadocondutor com seo nominal de 2,5 mm (sinais binrios/lgicos de intertravamento tal como

    sadas para vlvulas solenide).

    18.3.4. O isolamento dos condutores deve ser conforme item especfico da ET-3000.00-5140-700-PCI-001.

    18.3.5. A blindagem eletrosttica ("shielding") deve existir sobre a isolao dos condutores edeve ser feita atravs de uma fita de alumnio/poliester com espessura de 0,065 mm a 0,1mm, aplicada em forma helicoidal com 25% de sobreposio, e com fio de dreno de cobreestanhado e encordoado.

    18.3.5.1. Cabos multipares para sinais lgicos ("on/off") devem possuir apenas blindagemgeral.

    18.3.5.2. Cabos multipares (multiternas ou multiquadras) para sinais analgicos devempossuir blindagem individual por par (terna ou quadra) e tambm, a geral envolvendo todo oconjunto.

    18.3.5.3. Toda a blindagem, individual ou geral, deve ter fio de dreno.

    18.3.6. Os cabos e multicabos, de acordo com o item 18.2.3, devem receber sobre oenchimento, uma armao metlica constituda de uma trana de fios de ao galvanizado,suficientemente flexvel e livre de imperfeies de galvanizao e de quebras.

    18.3.7. Sobre a armao metlica deve existir a capa externa (cobertura) cujo material omesmo do exigido para o enchimento (tens 18.3.6 e 18.3.6.1).

    18.3.7.1. Deve ser assegurado que no haja aderncia entre a armao metlica e o materialda capa externa.

    18.3.7.2. A capa externa dos cabos de instrumentao deve ser na cor cinza-escuro.

    18.3.8. Todos os pares, ternas e quadras devem ser tranados.

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    18.3.9. Todos os multicabos devem ter um par adicional para comunicao, isolado, tranadoe em cor diferente da dos condutores, sendo o isolamento de acordo com o item 18.3.4.

    18.4 Identificao

    18.4.1. Os condutores devem ser identificados como descrito a seguir:

    a) Pares . condutor N1 - preto . condutor N2 - branco

    b) Ternas . condutor N1 - preto . condutor N2 - branco . condutor N3 - verde

    c) Quadras . condutor N1 - preto . condutor N2 - branco . condutor N3 - verde . condutor N4 - vermelho

    18.4.2. A identificao dos condutores que compem os multicabos deve ser feita comnmeros impressos a intervalos freqentes ao longo de toda sua capa de isolamento.

    18.4.3. Os condutores pertencentes a um dado grupo (par, terna ou quadra) recebem todos omesmo nmero, pois sua identificao dentro do grupo feita pela cor da capa de isolamento.

    18.4.4. Todos o cabos e multicabos devem ser identificados externamente, de forma indelvele ao longo de seu comprimento, com os dados sobre o tipo, formao e seo nominaltransversal dos condutores.

    18.5 Testes

    18.5.1. O fornecedor dos cabos deve apresentar relatrio completo e certificado dehomologao pela Entidade Certificadora, evidenciando a realizao dos seguintes testes:

    a) ndice de fumaa, conforme NES 711;b) ndice de toxidez, conforme NES 713;c) Resistncia propagao de chama, conforme NBR-6812 e NFC 32-070;d) Resistncia trao;e) Alongamento ruptura;f) Caractersticas mecnicas aps envelhecimento trmico em estufa;