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0 ETEC PARQUE DA JUVENTUDE ANA LUIZA DE FARIAS MONTEIRO GIOVANNA BARRETO HELOISA RODRIGUES DOS SANTOS PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA BATISTA RESIELLY FERNANDES DA SILVA RODRIGO EIJI YAMAGUCHI 3° INFONET B WIINGO PLATAFORMA DE PORTIFÓLIO PARA PROJETOS ACADÊMICOS SÃO PAULO 2019

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0

ETEC PARQUE DA JUVENTUDE

ANA LUIZA DE FARIAS MONTEIRO

GIOVANNA BARRETO

HELOISA RODRIGUES DOS SANTOS

PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA BATISTA

RESIELLY FERNANDES DA SILVA

RODRIGO EIJI YAMAGUCHI

3° INFONET B

WIINGO

PLATAFORMA DE PORTIFÓLIO PARA PROJETOS

ACADÊMICOS

SÃO PAULO

2019

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SUMÁRIO

1 Introdução 2

1.1 Objetivos 5

1.1.1 Objetivos Gerais 5

1.1.2 Objetivos Específicos 5

1.2 Justificativa 6

1.3. Metodologia 6

1.3.1. Propósito 6

1.3.2. Abordagem 7

1.3.3. Técnicas 7

2 Referencial Teórico 9

2.1 História da Educação 9

2.2 História da Educação no Brasil 10

2.2.1 Reformas Pombalinas 11

2.2.2 Período Joanino 12

2.2.3 Brasil republicano 14

2.3 Instituições de ensino 17

2.3.1 Ensino profissionalizante 18

2.3.2 Histórico do CPS 19

2.4 Mercado de trabalho 20

2.4.1 Mercado de trabalho no Brasil 21

2.4.2. Entrada no mercado de trabalho 22

2.4.3 Procura e demanda de vagas 23

2.4.3.1 Plataformas de vagas online 24

2.5 Ambiente Web 24

2.5.1 Portais e plataformas 24

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2.5.2 Divulgação em banners 25

2.6 Linguagens 26

2.6.1. PHP 26

2.6.2 MySQL 26

2.6.3 HTML CSS 26

2.6.4 Java Script 27

2.6.5 Bootstrap 28

3 Plano de Marketing 29

3.1 Projeto 29

3.2 Público Alvo 30

3.3 Mix de Marketing 30

3.3.1 Produto 30

3.3.2 Preço 31

3.3.3 Praça 32

3.3.4 Promoção 32

3.4 Missão, visão e valores 32

4 Implementação 33

4.1 Análise de requisitos 33

4.1.1 Requisitos Funcionais 33

4.1.2 Requisitos Não Funcionais 34

4.2 Diagramação 34

4.2.1 MER e DER 34

4.2.1.1 Diagrama de Caso de uso 36

4.2.1.2 Diagrama de Classe 36

Referências 38

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FIGURAS

Figura 1: Ícone 30

Figura 2: Banner 30

Figura 3: SEO WiinGo 32

Figura 4: Banner em site institucional 32

Figura 5: Requisitos Funcionais 33

Figura 6:Requisitos não funcionais 34

Figura 7: DER 35

Figura 8: Diagrama de caso de uso 36

Figura 9: Diagrama de classe 37

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1 Introdução

A tecnologia se faz cada vez mais presente em todas as áreas do mercado

de trabalho funcionando como um ideal de inovação para empresas, assim

fazendo com que grandes corporações busquem digitalizar seu trabalho para

aumentar seu desempenho e comunicação, melhorando seu posicionamento no

mercado.

Partindo da digitalização de negócios o uso da internet se faz muito

presente em pesquisas de mercado e principalmente na busca de funcionários

competentes, onde normalmente acontece através de sites em que os usuários

disponibilizam seus currículos para visualização e contratação de empresas.

A maioria dos jovens em transição para vida adulta ainda sem nenhuma

experiência profissional já encaram as dificuldades do mercado de trabalho.

Suas únicas experiências são derivadas dos trabalhos desenvolvidos na vida

acadêmica.

Tendo em vista que a maioria dos trabalhos e projetos desenvolvidos

durante a vida acadêmica de um estudante, que de maneira geral vem a ser

abandonados, pensou-se então que seria de grande serventia para o(s)

desenvolvedor(es) um website, conceito definido por Padilha et al. (2019)

Website é uma palavra que resulta da justaposição das palavras inglesas web (rede) e site (sítio, lugar). No contexto das comunicações eletrônicas, website e site possuem o mesmo significado e são utilizadas para fazer referência a uma página ou a um agrupamento de páginas relacionadas entre si, acessíveis na internet através de um determinado endereço (Padilha et al., 2019).

O site funcionará como um portfólio da vida acadêmica. Podendo conter

diversos formatos e modelos de projetos, fazendo com que eles possuam

utilidade efetiva durante a vida profissional.

A partir destas considerações tem-se como foco expor competências e

habilidades que não podem ser inseridas em um currículo (DELUIZ, 2001).

Busca-se também conectar alunos de múltiplas instituições, para que

conhecimentos sejam compartilhados entre estudantes delas, vindo a contribuir

com a ambientação do mercado de trabalho, onde convive-se com grupos de

pessoas distintas.

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Nosso intuito vem a ser empregar conhecimentos adquiridos ao longo de

nosso curso técnico – informática para internet – aplicando-os no

desenvolvimento desta plataforma para que possa vir a ser usufruída por

pessoas com interesse na mesma. Poderá ser visto ao longo deste trabalho

como será a organização dos perfis públicos, onde os usuários virão a incluir

seus projetos desenvolvidos ao longo da vida acadêmica e como a conexão

deles com empresas e outras instituições de estudo se realizará.

Este projeto ajudará principalmente jovens, atuando como um espaço de

auto divulgação, expondo projetos que poderão ser de inspiração a outros jovens

ou até despertar interesse de uma empresa, como foi mencionado, no projetista.

Pois com este site promoveremos não apenas um currículo, trazemos o

diferencial de mostrar que a experiência no mercado de trabalho não é

exatamente o mais importante, mas sim que tudo desenvolvido academicamente

contribui para a formação profissional do indivíduo.

1.1 Objetivos

Seguem abaixo os nossos objetivos, separados na categoria do objetivo

geral e dos objetivos específicos que o nosso projeto pretende atingir.

1.1.1 Objetivos Gerais

Desenvolver uma plataforma para estruturação de um portfólio pessoal

feito com base na vida acadêmica do usuário

1.1.2 Objetivos Específicos

A. Desenvolver um método de divulgação pessoal simples e prático;

B. Fazer conexão entre jovens de instituições diferentes para estruturação

de novos projetos;

C. Criar uma plataforma online que agrade e atraia o público jovem;

D.Difundir o conhecimento;

E. Gerar interesse de empresas em jovens sem experiência profissional.

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1.2 Justificativa

Com base no que foi apresentado como objetivo e na modernização

constante do mercado de trabalho que necessita de profissionais capacitados e

não apenas experientes, nosso projeto tem como justificativa suprir a demanda

do mercado de trabalho ao passo que auxilia na procura de jovens qualificados

com pouca ou nenhuma experiência no mercado.

Além disso, com auxílio da tecnologia do site implementado, eliminando

barreiras como distância física, Silva e Lopez (2011), possa construir uma ponte

entre discentes e ex-integrantes do corpo estudantil, para a formação de algo,

seja um projeto inovador, iniciação científica ou apenas compartilhamento de

conhecimentos, que vá além dos muros das instituições de ensino e ultrapasse

o tempo de permanência do aluno na mesma.

Assim, tendo como base o que foi apresentado acima, percebe-se que é

grande importância um website neste formato, já que ele contribui para expor

projetos que muitas vezes seriam abandonados, quando podem ser de grande

relevância inclusive no ingresso da vida profissional.

1.3. Metodologia

Neste capítulo apontaremos detalhes sobre o processo de pesquisas e

levantamentos realizados para a construção do WiinGo.

Para definir como funcionará a metodologia de desenvolvimento do nosso

projeto passamos por três etapas, sendo elas: definição do propósito,

abordagem e técnica.

1.3.1. Propósito

De início definimos o propósito de pesquisa, sendo ela dividida em três

tipos: exploratório, onde há pouco conhecido do tema pelo pesquisador,

permitindo que o pesquisador se familiarize com o assunto; descritivo, em que

descreve as características de algo, comparando alguns dos seus fatores entre

eles; explicativo, este que explica os motivos de algum fenômeno ter acontecido

ou estar acontecendo (TUACARREIRA, 2019).

Assim, concluímos que o nosso projeto tem um propósito de pesquisa

exploratório, onde procuramos maneiras de explorar o funcionamento do

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processo de educação para dar uma nova utilidade a projetos desenvolvidos na

vida acadêmica, e descritivo para mapear o comportamento de nosso público

alvo, jovens no início de sua carreira profissional, e assim vir a estruturar uma

plataforma que atenda suas necessidades de divulgação pessoal.

1.3.2. Abordagem

Há dois tipos de abordagens para a metodologia a quantitativa e a

qualitativa. O método quantitativo é feito com base em questionários realizados

por um grupo de pessoas específicas, guiando a análise de resultados de

maneira estatística, já o método qualitativo analisa dados não-numéricos, como

questões comportamentais, sendo gerados resultados mais subjetivos

(MORETTI, 2018). Sendo métodos que podem ser integrados, ao passo que não

são opostos e sim complementares (TUACARREIRA,2019)

Procurando entender com objetividade a expectativa do público-alvo em

relação a plataforma, escolhemos utilizar o método quantitativo, assim, faremos

questionários que tenham como objetivos principais entender a visão dos

entrevistados em relação aos trabalhos que são desenvolvidos na vida

acadêmica e seu interesse em dar um novo proposito aos projetos.

Foram feitas perguntas relacionadas a identidade visual mais agradável

aos usuários, se há interesse na facilitação de acesso a projetos acadêmicos e

em uma plataforma que armazene eles facilitando a divulgação dos projetos.

Objetivo principal das pesquisas é oferecer um serviço eficiente ao término do

projeto.

1.3.3. Técnicas

Nesse último passo o grupo escolhe as técnicas de pesquisas que mais

se aplicam ao desenvolvimento do projeto Wiingo escolhemos fazer o uso de

pesquisas bibliográficas, pesquisas de campo, entrevistas e análise de

documentos.

Pesquisas bibliográficas são o levantamento de dados através de

pesquisas aprofundadas, embasadas por várias fontes diferentes entre elas,

para que se obtivesse maior segurança com os dados de referência

(TUACARREIRA, 2019). Pesquisas de campo está relacionada a observação

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direta, indireta ou participativa, sendo muito útil para coleta de dados do público,

já entrevistas são muito similares, porém envolvem diálogo entre o entrevistado

e entrevistador (MORETTI, 2018). Já análise de documentos, se aplica a análise

de sites, jornais, documentos legais, entre outros para estruturar a

documentação (TUACARREIRA, 2019).

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2 Referencial Teórico

Nesta parte do documento apresentaremos todo o embasamento teórico

que foi necessário para que conseguíssemos desenvolver o projeto.

2.1 História da Educação

Compreender a trajetória histórica da educação é primordial para

referenciar de maneira coerente nosso projeto, afinal “O passado não é algo

morto: nele estão as raízes do presente. É compreendendo o passado que

podemos dar sentido ao presente e elaborar o futuro” (ARANHA, 1989).

Segundo Ribeiro et al. (2017) pode-se definir educação como a

construção de conhecimentos e atitudes necessárias para inserção do homem à

sociedade, logo ela se estrutura em dois momentos, a educação familiar,

segundo, como educação erudita. Assim definimos que a educação visa atender

às necessidades de cada sociedade.

Iniciaremos a base histórica da educação analisando o período primitivo,

correspondente a fase anterior à escrita - cerca de 4000a.C. -, na qual os chefes

de família assumem o papel de professores, transmitindo experiências que

adaptem um individuo às vivencias socioculturais do ambiente que estavam

inseridos (ROUSSELL, 1997). Esse processo educacional permaneceu sem

fazer divisões sociais até a revolução neolítica, onde, em paralelo à divisão do

trabalho, ocorre uma divisão educativa.

Com a chegada do período antigo, surgimento da escrita e

estabelecimento do conceito de Estado, as constantes transformações

conduzem a educação a uma vertente cada vez mais cientifica e diversificada

quanto a metodologias. Ainda assim algumas sociedades trazem a mistificação

das ciências, pois nesses casos era a classe sacerdotal que possuía e passava

o conhecimento (RIBEIRO et al., 2017).

Na idade média a educação infantil se embasava no ato de correção a

partir da violência para crianças que não aprendiam o que se era mandado. Os

pais tinham total poder sobre seus filhos e suas decisões assim se eles, seus

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filhos, não fossem consideradas suficientes, era-se cometido o infanticídio, uma

perspectiva que se alterou muito com o passar do tempo (COSTA, 2002).

O monacato, um estilo de vida voltado para vida religiosa

(EDUCALINGO,2019), monges criavam lugares para abrigar crianças que eram

recebidas no monastério, também chamado de mosteiro era a morada dos

monges (EDUCALINGO,2019). Foi com base nos monacatos que se deu início

a uma estrutura de ensino que não era baseada em castigos físicos.

Segundo Duraes (2011), na idade contemporânea, ao longo do século XIX

através de teorias apresentadas por Pestalozzi, Froebel e Herbart, as

concepções e métodos de aprendizado foram reformuladas e através desta

reforma de ensino foi moldada o que hoje é reconhecida como escola moderna.

As escolas normais disseminaram novas concepções sobre a infância e passaram a propagar modelos pelos quais a prática do professor(a) deveria ser regida: racionalidade científica mesclada com atributos

femininos (DURAES, 2011).

No século XX a serie de revoluções e movimentos culturais possibilitou a

evolução da ideia de educação mundial, dando início a novas reformas

educacionais. Assim houve bifurcações no ensino, onde muitos pensadores

tinham diferentes ideais de educação e como deveriam ser aplicados (COSTA,

2002).

Um dos modelos que surgiu no período foi o de escola ativa onde segundo

Delcroy as crianças deveriam poder escolher o que estudar com base em seus

interesses. Também dentro da “escola ativa” há teorias como a de Célestin

Freinet que valorizava o ensino baseado no trabalho em equipe e método ativo,

centralizando as atividades em torno da imprensa escolar como meio de

formação educacional (SCREMES, 2011).

2.2 História da Educação no Brasil

O ensino no Brasil se inicia em conjunto com o processo de colonização

e catequização, quando jesuítas buscavam doutrinar indígenas através de

técnicas educacionais voltadas principalmente ao catolicismo (SAVIANI, 2007).

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Fundando a primeira escola brasileira em 1549, em Salvador, e a segunda cinco

anos depois, em São Paulo, no mesmo período da fundação da cidade;

ensinando leitura, escrita, matemática e doutrina católica (BUENO, 2010).

Foi a chegada dos jesuítas que marcou o início “formal” da História da

Educação no Brasil, através de uma metodologia baseada na repetição, a

memorização e provas periódicas. E como objetivo principalmente a

evangelização de indígenas, o processo educacional era muito diferente do

modelo aplicado na Europa na mesma época (VILELA, 2018).

2.2.1 Reformas Pombalinas

As reformas pombalinas, uma série de reformas econômicas e

administrativas para modernizar a administração pública e buscando expandir os

lucros através da exploração colonial. Promovidas por Sebastião José de

Carvalho, conhecido como Marquês de Pombal, o ministro da fazenda durante

governo de Dom José I (Maciel e Neto,2006). Sendo que para Ribeiro elas

visavam transformar Portugal em uma nação capitalista, atingindo o Brasil no

processo, adequando a colônia à ordem seguida pela metrópole (1998, p.35).

Através do Alvará 28 de junho de 1759, foram estabelecidas as medidas

como: total destruição da organização educacional metodologia jesuítica, tanto

na metrópole quanto no Brasil; instituição de aulas de gramática latina, de grego

e de retórica; criação do cargo de ‘diretor de estudos’ – um órgão administrativo

criado para orientação e fiscalização do ensino; introdução das aulas régias,

aulas isoladas que substituíram o curso secundário de humanidades criado na

administração dos jesuítas, porém não se relacionavam e eram ministradas por

professores leigos e mal preparados. Em conjunto foi estabelecido o concurso

para escolha de professores para ministrarem as aulas régias (VILELA, 2018);

aprovação e instituição das aulas de comércio (Maciel e Neto,2006).

Foi a partir deste momento que se observou a modernização da educação

com substituição da metodologia jesuítica pelas ideias de pedagogia de Pombal,

seguindo o iluminismo português, mais focado no processo pedagógico

(CARVALHO, 2018).

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Em lugar de um sistema único de ensino, a dualidade de escolas, umas leigas, outras confessionais, regidas todas, porém, pelos mesmos princípios; em lugar de um ensino puramente literário, clássico, o desenvolvimento do ensino científico que começa a fazer lentamente seus progressos ao lado da educação literária, preponderante em todas as escolas (AZEVEDO, 1976).

Pelo Alvará de 5 de abril de 1771, Pombal transfere a administração e a

direção do ensino para a Real Mesa Censória, órgão criado em abril de 1768,

com o objetivo de efetivar a emancipação da metodologia dos jesuítas, passando

ao controle estatal. Com esse ato foram criadas, no Brasil, 17 aulas de ler e

escrever; e foi instituído o subsídio literário, um fundo financeiro para a

manutenção dos estudos reformados (MACIEL e NETO, 2006). Porém a

instituição de cursos graduados e sistematizados em escolas só ocorreu em

1776.

Almeida (2000) destaca que esse atraso educacional ocorreu

intencionalmente, pois fora um mecanismo da Coroa portuguesa para tentar

reprimir o desenvolvimento da instrução da população brasileira e assim sufocar

o espírito nacionalista que começava a aflorar.

O ensino primário era focado nas matérias de ortografia, gramática,

aritmética, doutrina cristã e educação social e cívica, enquanto o secundário

dava ênfase ao latim, grego e francês. Seguindo tal modelo foi fundado o

“Colégio dos Nobres”, e para manter um equilíbrio social, se fundou também o

Colégio de Mafra, para a educação dos plebeus, com o mesmo programa

educacional dos nobres (SOARES, 1961).

Vale salientar que a reforma pode ser avaliada como desastrosa para a

educação brasileira, visto que destruiu um modelo já consolidado sem avaliar a

viabilidade do novo sistema (MACIEL e NETO, 2006). Sendo perceptível uma

característica marcante da Educação brasileira, a destruição e substituição das

antigas propostas educacionais, ao invés da continuidade e aperfeiçoamento da

metodologia já existente.

2.2.2 Período Joanino

O período joanino tem seu início com a mudança da Família Real para a

colônia na América, em 1808. Esse fato permite uma nova mudança na condição

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cultural brasileira com a criação de duas escolas de medicina, além disso, D.

João VI, o então príncipe regente, também transferiu a Biblioteca Real para o

Brasil, criou a Imprensa Régia, primeira imprensa oficial que criou o primeiro

jornal impresso do Brasil (VILELA, 2018).

Ainda assim, não havia universidades e a educação continuou a ter uma

importância secundária (VILELA, 2018). Porém essas mudanças permitiram uma

maior circulação de ideias de cunho político no meio letrado da população,

difundindo o sentimento nacionalista que culminaria na proclamação da

independência do Brasil, em 1822.

A primeira Constituição brasileira de 1824 definiu no artigo Art. 179 que a

“instrução primária é gratuita para todos os cidadãos”, tornando-a mais

abrangente (VEIGA e FONSECA, 2003). Dois anos depois, em 1826, um decreto

instituiu quatro níveis de instrução, escolas primárias, chamadas de Pedagogias,

Liceus, Ginásios e Academias (VILELA, 2018).

Em 1827, um projeto de lei propôs a criação de escolas primarias em

todas as vilas e cidades, propondo também a abertura de escolas para meninas

e prever o exame na seleção de professores (VILELA, 2018). No mesmo ano é

instituído o Método Lancaster

Também conhecido como ensino mútuo ou sistema monitoral, esse método pregava, dentre outros princípios, que um aluno treinado ou mais adiantado (decurião) deveria ensinar um grupo de dez alunos (decúria), sob a orientação e supervisão de um inspetor (MENEZES, 2001).

O objetivo era suprir a falta de professores, já que cada escola poderia ter

apenas um educador (MENEZES, 2001); e ainda que Almeida (1989) e Chaia

(1965) defendam a adoção do método, outros autores como Azevedo (1996),

Werebe (1985), Xavier, Ribeiro e Noronha (1994), consideram uma medida

simplista, que expressava apenas o descaso com a educação do povo.

Em 11 de agosto de 1827, são criadas, pelo imperador D. Pedro I, duas

faculdades de Direito no País. Porém o legado deixado pelo período imperial

brasileiro foi o de poucas realizações referentes a educação, considerando o

longo período que compreendeu (de 1822 a 1889) (VILELA, 2018).

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2.2.3 Brasil republicano

Em 15 de novembro de 1889, foi proclamada a república no Brasil,

adotando o modelo político estadunidense baseado no sistema presidencialista

(VILELA, 2018); o período que compreendeu de 1889 até 1930 é denominado

República Velha (SILVA, 2017). “Não que a proclamação da República tivesse

profundezas políticas ou sociais” (JÚNIOR, 2012).

Em 1890, foi criado o “Ministério da Instrução Pública, Correios e

Telégrafos, o primeiro dedicado à educação, no qual foi ministro Benjamin

Constant Botelho de Magalhães” (SEKI e MACHADO, 2008).

Benjamin Constant promoveu a primeira reforma após a proclamação da

República (SEKI e MACHADO, 2008). E segundo Schelbauer (2003) a reforma,

destinada apenas ao Distrito Federal, desejava efetivar a instrução popular no

país; tinha como princípios a liberdade, gratuidade e laicidade do ensino,

marcada pela desoficialização do ensino, abolindo sua obrigatoriedade e a

responsabilidade do Estado Federal.

Um dos objetivos de Constant foi fazer do ensino um mecanismo formador

de alunos para cursos superiores, substituindo a predominância de disciplinas

humanistas por científicas. Embora a sociedade daquela época estivesse

favorável para mudanças em torno dos processos educacionais (SILVA, 2014),

essa reforma foi bastante criticada pelos que defendiam a predominância literária

(VILELA, 2018).

Em 1911 ocorreu a reforma de Rivadávia Correa, que pretendeu retornar

à orientação positivista, pregando a liberdade de ensino, desconsiderando a

frequência escolar, defendendo a abolição do diploma, passando a se utilizar um

certificado de assistência e aproveitamento (VILELA, 2018).

A última reforma da república velha foi a de João Luiz Alves, em 1925,

introduzindo a disciplina de Moral e Cívica, para combater os protestos

estudantis contra o governo do presidente Artur Bernardes (VILELA, 2018). Além

disso foi a partir dessa reforma que surge a primeira universidade no Rio de

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Janeiro, prevendo também a criação de outras em Pernambuco, Bahia, São

Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul (FRAUCHES, 2004).

Em 1930 houve uma revolução que retirou o poder político das oligarquias

regionais do Brasil (Fernandes). A acumulação de capital da república velha

também permitiu o aumento de investimentos no mercado interno e na produção

industrial, necessitando cada vez mais de mão de obra qualificada, aumentando

a necessidade de se investir na educação (VILELA, 2018).

Em 1934, a nova Constituição estabeleceu que a educação é direito de

todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos. E ainda no

mesmo ano foi criada a Universidade de São Paulo por iniciativa do governador

Armando Salles Oliveira, criada e organizada segundo as normas do Estatuto

das Universidades Brasileiras de 1931 (VILELA, 2018).

Em 1937 é outorgada uma nova Constituição, que reflete diretrizes

fascistas, com a orientação político-educacional voltada para o capitalismo,

enfatizando o ensino pré-vocacional e profissional (VILELA, 2018). Ainda que

proponha que a arte, ciência e ensino sejam iniciativas livres, tirando novamente

do Estado o dever da educação, porém mantém o ensino primário como

obrigatório e gratuito. E neste momento que as discussões sobre educação

enfraqueceram. Além disso a educação brasileira assume o caráter elitista, onde

atividades intelectuais eram praticadas por classes mais favorecidas, enquanto

o trabalho manual, por classes menos favorecidas (VILELA, 2018).

Neste período o ensino foi estruturado da seguinte forma: cinco anos de

curso primário; quatro de ginásio; e três de colegial, podendo ser clássico, ou

científico, o qual detinha cerca de 90% dos alunos (VILELA, 2018). E dentre

outros, pode ser visto um objeto da malsucedida reforma de Rivadavia Correa,

visto que o ensino colegial perdeu o seu caráter de preparatório para o ensino

superior, passando a se preocupar mais com a formação geral do cidadão.

Se inicia então a república nova, que compreende de 1946 a 1963,

período em que o Ministro Clemente Mariani cria uma comissão com o objetivo

de elaborar um novo projeto de reforma geral da educação. A comissão era

presidida pelo educador Lourenço Filho e organizada em três subcomissões,

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Ensino Primário, Médio e Superior. Apenas dois anos depois o projeto foi

encaminhado à Câmara Federal, inicialmente com discussões voltadas para as

interpretações contraditórias, para depois focar-se na questão da

responsabilidade do Estado quanto à educação. Após 13 anos foi promulgada a

Lei 4.024, em 20 de dezembro de 1961, modificando muito o projeto original,

prevalecendo as reivindicações da Igreja Católica e dos donos de escolas

particulares.

Embora esta reforma tenha sido o fato marcante, houveram muitas

iniciativas no período como a inauguração do Centro Popular de Educação, em

1950, por Anísio Teixeira; em 1952, em Fortaleza, é introduzida uma didática

baseada no Método Psicogenético de Jean Piaget, pelo educador Lauro de

Oliveira Lima; em 1953, a educação passa finalmente a ser administrada por um

Ministério próprio, o Ministério da Educação e Cultura; em 1961, entra em cena

o pernambucano Paulo Freire, com uma campanha de alfabetização que

propunha alfabetizar em 40 horas adultos analfabetos.

Em 1964, o golpe militar acaba por estagnar as iniciativas para modificar

a educação, pois estas são tidas como subversivas. O traço marcante do ensino

nesse período foi o caráter antidemocrático, com a demissão e prisão de

professores, além da proibição do funcionamento da União Nacional dos

Estudantes proibida de funcionar.

Em contrapartida, foi uma época de grande expansão para as

universidades no Brasil, tanto é que a partir de 1965, foram instituídos programas

de pós-graduação para profissionais da educação, na PUC-Rio (VIDALL e

FILHO, 2003). Também houve a criação do vestibular classificatório, e do

MOBRAL, um movimento para erradicar o analfabetismo baseado na didática de

Paulo Freire, porém, entre outros fatores, denúncias de corrupção, acabaram por

extingui-lo (SACRONI, 2010) e, no seu lugar, foi criada Fundação Educar. De

maneira geral, era valorizada a formação educacional profissionalizante, como é

percebido a partir da Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, em 1971.

No fim do Regime Militar a discussão sobre as questões educacionais

perde o sentido pedagógico e assumido um caráter político. Contribuindo para a

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participação mais ativa de pensadores de outras áreas do conhecimento,

passando a tratar educação em um sentido mais amplo do que as questões

referentes à escola.

Até os dias atuais uma a fase que foi politicamente marcante na

educação, foi o trabalho do economista e ministro da Educação Paulo Renato de

Souza, o qual tornou o Conselho Nacional de Educação menos burocrático e

mais político. Ainda que até hoje o que pode ser observado são características

comuns de outros países, ou seja, o intuito em si tem sido mais ter alunos que

tenham níveis de escolaridade concluídos, e menos fornecer conhecimentos

aproveitáveis na vida prática do estudante (VILELA, 2018).

2.3 Instituições de ensino

As instituições de ensino são estruturas sociais voltadas para a educação

(MENEZES, 2001) que se consolidaram na época moderna, mostrando a

superioridade do modus parisienses, isto é, ensino coletivo (SAVIANI, 2008),

porém, segundo Lucchi (1985), até a metade do século XVIII o ensino de leitura,

escrita e matemática básica não era responsabilidade de professores de escola

publica, como eram denominadas todas as escolas que seguiam o modelo de

ensino coletivo.

Vale ressaltar que o desenvolvimento dessas instituições percorreu o

processo inverso na hierarquia escolar, sendo formadas universidades desde a

idade média, no século XI. Enquanto escolas secundárias se formaram entre os

XVI e XVII, e primárias se organizaram apenas a partir do século XIX (SAVIANI,

2008).

No sistema educacional brasileiro, as instituições de ensino são

regularizadas pela Lei de Diretrizes e Bases da educação, de 1996, que as divide

entre as públicas, mantidas pelo poder público, e privadas, de administração

privada. A LDB também assegura a gratuidade do ensino público, pois orienta

que instituições de iniciativa privada devem ter a capacidade autofinanciamento

(MENEZES, 2001).

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2.3.1 Ensino profissionalizante

Ensino profissionalizante é uma modalidade de ensino encontrada na

Educação Básica, podendo ser realizado através de Cursos Técnicos, é um dos

caminhos para se atender a demanda profissional de grande parte da população

jovem do país, em consequência da dificuldade de ingresso em universidades e

uma forma de adquirir uma qualificação profissional que dê possibilidade de

entrada no mercado de trabalho.

Muito do desenvolvimento regional está atrelado a estas novas

configurações do mundo do trabalho, permitindo aos jovens uma formação mais

acessível, facilitando o ingresso imediato ao trabalho, além de contribuir para a

elevação da escolaridade de trabalhadores em todas as faixas etárias.

Na década de 1960 houve reuniões entre o Conselho Educacional para a

criação de instituições que atendessem à necessidade do acompanhamento

profissional e expansão industrial de São Paulo. A partir de 1967,

quando Roberto Costa de Abreu Sodré assumiu o governo do estado, foi que a

ideia de se criarem escolas técnicas foi se tornando cada vez mais concreta.

Para se encaixar no mercado de trabalho o candidato necessita de uma

boa qualificação profissional, o que leva os estudantes a ir atrás do ensino

profissionalizante. Serão mostradas a seguir algumas instituições de ensino

profissionalizantes.

O GRUPO IEP é Sistema de Ensino que baseia sua postura de atuação

em valores organizacionais nobres, tradicionais, de excelência, marcados pela

seriedade, competência e responsabilidade social, tendo como Missão: “Formar

cidadãos responsáveis e capazes de conquistar seu espaço no mundo

produtivo” (GRUPOIEP, 2019).

“O Senac São Paulo, por meio de sua ação educacional, enfatiza a

importância do desenvolvimento social e procura implementar projetos que

estimulem a inclusão e a cidadania” (SP. SENAC,2019).

O SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, é definido como uma

organização privada sem fins lucrativos.

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Foi criado pelo Decreto-Lei 4.048, de 22 de janeiro de 1942, para promover a formação profissional de trabalhadores e cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesses para a indústria e atividades assemelhadas (PORTALDAINDUSTRIA, 2019).

As ETECS são instituições de ensino médio, técnico e ensino médio

integrado ao técnico (ETIM), pertencente ao Centro Estadual de Educação

Tecnológica Paula Souza. As ETECS atendem cerca de 207 mil de estudantes,

com mais de 140 cursos técnicos para os setores industrial, agropecuário e de

serviços, incluindo habilitações nas modalidades presencial, semipresencial,

online, ensino de jovens e adultos (EJA) e especialização técnica (Portal Centro

Paula Souza, 2019).

As Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATECS), são

instituições de ensino superior publicas brasileiras, pertencentes ao Centro

Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS). As FATECS

superam a marca de 82 mil alunos matriculados em 73 cursos de graduação

tecnológica, em diversas áreas como Construção Civil, Mecânica, Tecnologia da

Informação, Turismo, entre outros. Além da graduação são oferecidos cursos de

pós-graduação, atualização tecnológica e extensão (Portal Centro Paula Souza,

2019).

2.3.2 Histórico do CPS

O Centro Paula Souza (CPS) é uma autarquia do Governo do Estado de

São Paulo, isto é, segundo Neto (2018) definido no Decreto da Lei nº 200/1967

como um serviço autônomo, criado por lei para cumprir atividades que

normalmente são de administração pública, mas seu funcionamento é melhor

dessa maneira.

A instituição foi criada pelo decreto-lei de 6 de outubro de 1969, na gestão

do governador Roberto Costa de Abreu Sodré. Começando a operar no ano

seguinte, nomeada de Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo

(CEET), com três cursos na área de Construção Civil (Movimento de Terra e

Pavimentação, Construção de Obras Hidráulicas e Construção de Edifícios) e

dois na área de Mecânica (Desenhista Projetista e Oficinas). Dando início as

Faculdades de Tecnologia do Estado.

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Com o passar do tempo o Centro Paula Souza integrou a sua

administração também a educação profissionalizante de nível médio,

absorvendo unidades por todo o estado de São Paulo. E atualmente está

presente em 321 municípios, administrando 223 Escolas Técnicas (Etecs) e 73

Faculdades de Tecnologia estaduais (Fatecs) idealizadas por Antônio Francisco

de Paula Souza, com mais de 297 mil alunos em cursos técnicos de nível médio

e superior tecnológicos.

2.4 Mercado de trabalho

Com a revolução industrial a relação entre funcionário e empresa tornou-

se mais importante, sendo praticada a dinâmica de mercado de trabalho,

seguindo o conceito clássico de Adam Smith, que tratava o trabalho como um

produto vendido pelos trabalhadores, comprado pelas contratantes, sendo o

salário o custo e o mercado de trabalho o espaço onde as transações ocorriam

(OLIVEIRA e PICCININI, 2011).

Na visão marxista essa análise clássica do mercado de trabalho está

relacionada a exploração do trabalhador, essa vertente favorece a formação de

sindicatos que buscam melhoria nos salários e condições de trabalho, segundo

Brémond e Gélédan (1984), contribuem também para o desemprego crescente,

visto que a atuação dos sindicatos é um agente externo que afeta a auto

regulação do mercado.

No século XIX com o neoclassicismo é acrescida ao conceito

desenvolvido por Smith a ideia de investimento em capital humano, isto é,

investir na própria qualificação, agregando conhecimentos, competências e

habilidades que serão à base da remuneração do funcionário (KOPSCHINA,

2001). Já no século XX esse modelo é contestado pela ideia de que o mercado

não é regulado apenas pela demanda da empresa por mão de obra qualificada,

mas também pelo interesse do trabalhador no salário (SINGER, 1979).

Outra teoria existente é a de segmentação, segundo ela o mercado de

trabalho tem vários segmentos que remuneram de maneira diferente o trabalho,

porém não competem entre si. Nessa visão o mercado de trabalho possui dois

“espaços”, o mercado interno ou central onde os trabalhadores possuem

melhores condições de trabalho, estabilidade e mais acesso a qualificação, e o

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mercado externo que trata o trabalho baseando-se na economia clássica

(OLIVEIRA e PICCININI, 2011).

No mercado externo existem dois segmentos, trabalhadores que realizam

atividades que exigem competências mais simples e trabalhadores com

qualificações variadas que vendem seus serviços com contratos de prestação

de serviço. Ainda há um grupo marginalizado que atua no mercado de trabalho

informal, que podem também prestar serviços as organizações, de acordo com

a demanda das mesmas (Atkinson, 1988) (Cerdeira, 2000).

Do ponto de vista da sociologia econômica, baseada nos trabalhos de

Granovetter (1985,1995, 2005) e de Swedberg (1996, 2000), é levado em conta

que vários fatores sociais interferem na formação do mercado de trabalho, dentre

elas a busca por emprego que segundo Granovetter (1995) se dá de três formas:

o meio formal que recorre a propagandas, agências de emprego, concursos ou

seleções, seguindo a visão clássica; contatos pessoais; ou contato direto com a

organização. As duas últimas formas ainda são responsáveis pela maior parte

das contratações, representando mais de 50% destas (OLIVEIRA e PICCININI,

2011).

Já a teoria institucional compreende o mercado de trabalho a partir de

vários fatores, dentre eles o governo, sindicatos, empresas, bem como os

diferentes níveis de qualificação e como é compreendida a relação de trabalho

em cada sociedade (OLIVEIRA e PICCININI, 2011). Nessa vertente cada

profissão é atribuída de acordo com o grupo social, o que permite a análise do

mercado de trabalho como um espaço de relações sociais (PRIES, 2000).

2.4.1 Mercado de trabalho no Brasil

No Brasil o mercado de trabalho permanece muito heterogêneo quanto a

vínculos trabalhistas, isso se deve a constante busca por uma flexibilização por

parte do Estado busca desta forma reduzir as taxas de desemprego, pois ela

promove a expansão do mercado de trabalho com a variabilidade de vínculos

entre empresa e funcionário (OLIVEIRA e PICCININI, 2011).

Apesar dessa flexibilização se dar principalmente a partir da

desconstrução constante de leis trabalhistas (OLIVEIRA e PICCININI, 2011) o

governo brasileiro estruturou um sistema trabalhista considerado bom, contanto

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inclusive com programas como o Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador

(PLANFOR) que busca promover a qualificação profissional (RIBEIRO, 2015).

Outro programa é o PROGER (Programa de Geração de Emprego e

Renda), que embora contrarie a ideia de que o mercado de trabalho se

autorregula, surge como uma medida para tentar diminuir o desemprego

crescente. Há também iniciativas de fiscalização como a inspeção do trabalho,

que busca combater o trabalho informal facilitando a regularização dos

trabalhadores, e as mesas de entendimento, com o objetivo de resolver ações

fiscais por meio de acordos entre a fiscalização, organização e funcionários

(RIBEIRO, 2015).

2.4.2. Entrada no mercado de trabalho

Naturalmente na juventude nós seres humanos damos início a nossa

inserção no mercado de trabalho, como forma de liberdade e emancipação. O

trabalho na vida de um jovem é o caminho para sua autonomia, o ingresso no

mundo do trabalho é uma das determinantes na transição para a vida adulta

(SILVA e NETO, 2012).

Segundo Silva e Neto (2012) , mesmo aqueles se formam no ensino

médio ou técnico, não podem ter certeza sobre conseguir um emprego, pois a

escola não os prepara totalmente para a área de trabalho, uma maneira melhor

de preparar adolescentes seria através de diálogos com familiares e docentes,

onde haveria uma melhor compreensão sobre a competitividade e seleção no

mundo do trabalho.

É importante no mercado de trabalho a inovação e a criatividade,

principalmente quando for sua primeira experiência você terá de mostrar que

pode fazer o que lhe é pedido.

2.4.2.1 Processo de seleção

Processos de Seleção no Mercado de trabalho buscam recrutar

funcionários competentes pra determinadas áreas que possuem competências

e habilidades para realização de determinadas tarefas (GUIMARÃES e

ARIEIRA, 2008).

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Segundo Dartibale (2015), com a falta de profissionais adequados para

cargos dentro de empresas, há um grande desafio no mercado de trabalho do

Brasil, sendo assim pensando no aumento do lucro uma estratégia de atração e

seleção de pessoas foi iniciada.

A atração de pessoas são todos os meios utilizados pela organização para divulgar vagas dentro e fora da empresa e têm por finalidade seduzir profissionais no mercado de trabalho para posteriormente, fazer o processo de seleção para descobrir qual candidato melhor preenche os requisitos necessários para o cargo desejado (DARTIBALE, 2015).

De acordo com Chiavenato (1999), o processo de seleção merece

atenção, pois através dele que o candidato que ficará com a vaga será definido.

A seleção se aplica através de uma comparação entre cada candidato com um

padrão de competências e uma escolha feita pelo chefe imediato. Assim as

informações compartilhadas para com o chefe imediato são muito importantes.

Os processos de seleção seguem normalmente um padrão, que consiste

em provas para testar o grau de conhecimento e habilidades para assuntos

necessários. Testes psicológicos que são utilizados para individualmente

conhecer os candidatos e suas aptidões. E por fim as entrevistas presenciais

onde o contratante avaliará os resultados anteriores e outros requisitos

necessários para que o possível contratado assuma a vaga (GUIMARÃES e

ARIEIRA, 2008).

2.4.3 Procura e demanda de vagas

O mercado de trabalho ainda se baseia na lei da oferta e procura. A oferta

é naturalmente menor que a procura, o que acaba por favorecer o investimento

em capital humano. Porém um desiquilíbrio muito acentuado pode ser um

indicador social, no caso da alta exagerada de procura indica geralmente

insatisfação com o trabalho atual, enquanto demanda muito alta pode significar

falta de mão de obra qualificada no mercado (FIA, 2019).

A demanda de vagas é maior para vagas relacionadas a engenharia,

comercio e administração, pois embora a tecnologia esteja promovendo uma

mudança no mercado de trabalho ainda é preciso profissionais que saibam

gerenciar, vender e se relacionar com o público, competências que a inteligência

artificial ainda não adquiriu (XAVIER, 2019).

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2.4.3.1 Plataformas de vagas online

A internet tem assumido um papel muito importante na busca por

emprego, e plataformas com o propósito de expor a demanda de empresas e

realizar a ponte com os candidatos tem ganhado cada vez mais espaço (GUIA

DE CARREIRA, 2019).

Uma das plataformas mais conhecida é o LinkedIn que segue o modelo

de uma rede social, com foco em interações profissionais, e como a maioria dos

sites com esse propósito oferece um serviço de assinatura que amplia o acesso

a contatos e torna o currículo do usuário mais visível. Outras plataformas

populares são a Catho, que é um serviço pago, e a InfoJobs, que segue o modelo

do LinkedIn mantendo a possibilidade de utilização gratuita, porém limitada

(JEIITO, 2018).

Há também sites para vagas especificas como o Jurídico Vagas,

destinado a profissionais de direito. Também existem plataformas destinadas à

busca de empregos fora do país, uma das mais abrangentes é a Monster que

possui vagas disponíveis em países da Europa, America do Norte, Ásia e Oriente

Médio.

2.5 Ambiente Web

Temos como definição para ambiente web a seguinte consideração:

“Ambiente de sistemas que normalmente utilizam páginas HTML como interface

com usuário. Estas páginas são visualizadas através do browser”

(WERTHER.DESENVOLVATEC,2019).

O Ambiente Web ou Digital é o que mais impacta nosso projeto, visto que

oferecemos uma plataforma online, que tem foco na divulgação pessoal baseada

na exposição de trabalhos acadêmicos, também faz parte da área da tecnologia,

demandando uma maior atenção a este ambiente.

2.5.1 Portais e plataformas

As plataformas digitais são mecanismos que facilitam o relacionamento

entre empresas e clientes. Com o passar do tempo o conceito das plataformas

tem evoluído, sendo que seu foco inicial era ser de fácil usabilidade para o

desenvolvedor mesmo que limitasse a utilização do usuário; atualmente

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seguindo a transformação digital essa perspectiva mudou, focando em uma

experiência mais interativa e eficiente para o usuário (HOTMART, 2019).

Os portais podem ser definidos como plataformas que contêm diversas

fontes, apresentando aos usuários informações relevantes em uma única

interface intuitiva e personalizável. É essencialmente uma maneira de estreitar

relações com clientes promovendo negócios a partir da comunicação com o

público e divulgação do propósito e solução. Um conceito diretamente ligado a

plataformas de experiência digital, um mecanismo em desenvolvimento que vem

ganhando espaço para a modernização do contato digital entre empresa e cliente

(VERTIGO, 2018).

2.5.2 Divulgação em banners

“Uma campanha bem planejada é capaz de divulgar a marca, gerar

tráfego para o site, blog ou redes sociais, e incentivar o fechamento de compra

do cliente indeciso” (WE DO LOGOS, 2016). A possibilidade de acesso a

informações como o número de visitas aos sites pelo banner é uma maneira

eficaz de verificar se a campanha publicitaria está atingindo público alvo e

ajudando na venda ou exposição do produto ou evento (ADMINISTRADORES,

2019).

CPM, CPC e CPA são tipos de banner. Para definir qual tipo será usado

na sua campanha publicitaria é preciso ter conhecimento do seu público alvo e

o que a empresa está visando (GABRIEL, 2018).

CPM expõe mil banners por vez, assim não é levado em consideração a

quantidade de cliques, muito utilizada em blogs e portais de notícias. A empresa

paga um valor fixo para cada mil impressões do banner (PARERA, 2019).

CPC é a quantidade de vezes que se é clicado no anúncio, muito

aconselhado para empresas ou anunciantes iniciantes. O anunciante paga um

valor fixo para cada clique que o banner receber (ROCKCONTENT, 2019).

CPA o anunciante pagará pelo seu anúncio quando alcançar o objetivo

final da sua campanha, utilizado por empresas com uma grande margem em

seus produtos e que tenham uma grande clientela (CONCEITO IDEAL, 2019).

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2.6 Linguagens

“Linguagem de Programação é uma linguagem escrita e formal que

especifica um conjunto de instruções e regras usadas para gerar um software”

(UNIVERSIDADEDATECNOLOGIA, 2019). Dentro da linguagem de

programação existe duas classificações: as linguagens de baixo nível e as

linguagens de alto nível

A linguagem de baixo nível mais difícil de se trabalhar e que se aproxima

mais da linguagem da máquina (hardware) (BECODE, 2019)

Linguagem de alto nível é a linguagem que se aproxima mais da

linguagem humana e são as mais fáceis de se manusear (WOLIVEIRA, 2019).

2.6.1. PHP

É uma linguagem usada para o desenvolvimento de páginas web

dinâmico, tendo uma vasta interação com o usuário. Não necessita de interação

com HTML, pois, ao compilar seu código, ele cria seu próprio HTML.

PHP precisa ser executado no servidor, para que o navegador receba a

informação e gere o HTML que é mostrado no site, assim o usuário não é capaz

de visualizar o código-fonte. É ideal para a criação de sites que tenham conteúdo

confidencial, ou para desenvolvedores que não queiram revelar suas operações

para o usuário.

2.6.2 MySQL

Banco de dados, como o próprio nome já diz, é onde são armazenados

dados, informações do site ou plataforma. Banco de dados é muito importante

para manter aplicações dinâmicas, seguras e livres de erros.

SQL é a linguagem padrão, ela é utilizada para criar, alterar ou consultar

o banco de dados de um site. O banco de dados necessita ser implementado na

programação da página, se relacionando diretamente com outras linguagens

como PHP ou AJAX. (ALVES,2013)

2.6.3 HTML CSS

O HTML é uma linguagem de marcação utilizada na construção de

páginas web. Foi criado com o intuito de fácil entendimento tanto por pessoas

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quanto de máquinas, por conta disso, essa linguagem simples e básica é o

melhor caminho para criar o “corpo” inicial de uma página web. Sendo assim,

dos mais diversos sites, desenvolvidos com outras linguagens mais complexas

(PHP, Java Script, AJAX etc.), até os sites estáticos da Web 1.0, todos esses

terão HTML em seus códigos (EIS, 2011).

Já o CSS é um mecanismo de linguagem de programação para a

estilização da aparência e do design de um site online. É utilizado juntamente de

alguma linguagem de marcação, que na grande maioria dos casos, como já

havia sido comentado, é o HTML. O CSS foi criado na intenção de melhorar a

experiência dos usuários de internet, tornando as páginas mais atraentes e mais

organizadas, isso, pois, ele permite uma modelação não apenas no formato,

posição e cores dos objetos, mas também dos conteúdos encontrados na web

(G, 2019). O HTML e o CSS são duas ferramentas que, atualmente, na internet

não andam separadas, formando juntos a estrutura principal e o design atraente,

respectivamente. Considerando isso, tornou-se necessário o uso de ambos para

o desenvolvimento da plataforma do nosso projeto.

2.6.4 Java Script

JavaScript é uma linguagem de programação que permite funcionalidades

mais complexas em páginas web. A cada momento uma página web faz mais do

que apenas mostrar informações estáticas, elas mostram conteúdos atualizados,

mapas interativos, animações gráficas em 2D/3D, vídeos etc. O Java script é

responsável por todas essas funcionalidades. Juntamente com HTML e CSS, o

Java script é uma das três principais tecnologias de World Wide Web.

Diferente da maioria das linguagens de programação, invés de rodar em

servidores, o JavaScript roda no próprio navegador. Ele é integrado ao HTML e

ao CSS, que definem o conteúdo da página, e é executado após estes dois, para

que seja evitada a ocorrência de erros (MOZILLA, 2017).

O JQuery é uma tecnologia derivada do JavaScript, que funciona como

uma biblioteca de diversos códigos com o uso livre, que servem com o intuito de

facilitar a digitação de uma função que normalmente levaria muitas linhas de

código no JavaScript usual. Assim levando o slogan write less, do more ("escreva

menos, faça mais").

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2.6.5 Bootstrap

Bootstrap é um framework web com código-fonte aberto, ele é utilizado

para desenvolvimento de componentes de interface e front-end para sites e

aplicações web. Foi criado por Jacob Thorton e Mark Otto, engenheiros de

software do Twitter. Bootstrap surgiu por conta de problemas de compatibilidade

das páginas da plataforma da rede social, eles então desenvolveram uma

ferramenta que criasse uma estrutura em para todo o site, diminuindo os

problemas que eram encontrados antes. A ferramenta foi um sucesso, e por

conta disso, eles investiram nela e a lançaram como um software livre, ou seja,

ele está disponível gratuitamente na internet.

Bootstrap serve para facilitar o trabalho de desenvolver um site, possui

diversos scripts de diversas linguagens que facilitam a implementação de ações

mais complexas da página. Servindo para simplificar o trabalho e possibilitar que

não haja a necessidade de criar um site do zero, além de ser utilizado para

desenvolver sites adaptados para a plataforma em que forem abertos (celular,

tablete, computador etc.) (BARBIERE, 2017).

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3 Plano de Marketing

Neste capítulo descrevemos o plano de marketing de nosso projeto

3.1 Projeto

O grupo Maikai, uma empresa que tem foco inicial no meio estudantil, foi

criada em 2019 para a confecção do projeto WiinGo, tema do trabalho de

conclusão do curso de informática para internet da Etec Parque da Juventude.

O projeto consiste em uma plataforma online de portifólio, expondo

projetos desenvolvidos ao longo da vida acadêmica, para conectar jovens

criando grupos para desenvolvimento de novos projetos, estruturando uma rede

entre as instituições. O WiinGo também auxilia jovens que estejam buscando

base para seus projetos ou até exemplos de formatação e modelos de trabalhos

acadêmicos. Além de se tornar um meio para busca de vagas disponíveis no

mercado, já que se trata de um meio de auto divulgação.

Nosso projeto teve uma série de modificações ao logo do

desenvolvimento. A principal delas se dá pela retirada da sessão de empresas

no site, o motivo para tal é a mudança de estratégia de marketing e divulgação,

na qual mostraremos a plataforma como um meio de encontrar candidatos a

partir de anúncios; outro ponto é que o usuário pode inserir seu perfil na

plataforma em seu currículo.

O nome do projeto, tem relação com o proposito essencial da plataforma,

isto é, aumentar o aproveitamento de projetos desenvolvidos no meio

acadêmico, o que, para a Maikai, representa o sucesso do processo educacional.

Assim o nome WiinGo é a união de dois termos de origem inglesa, “Win” e “Go”,

“Vai ganhar” em tradução livre, indicando que o usuário é favorecido em diversos

sentidos utilizando nosso produto. O uso dos dois I’s se deve a sonoridade e

questões estéticas.

Slogan: (Em confecção)

Nossa identidade visual foi um processo de rápida decisão. Optamos por

uma paleta de cores em tons de amarelo e laranja, com um tom mais escuro de

marrom. Baseamos nosso ícone em uma lâmpada que remete a criatividade

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utilizada pelos estudantes para desenvolver seus projetos. Abaixo segue nosso

logo e banner.

Ícone (em confecção) –

Figura 1: Ícone

Figura 2: Banner

3.2 Público Alvo

Identificar nosso público alvo é um dos pontos mais importantes para

direcionar a identidade visual e estratégias de marketing, tanto de conteúdo

quanto digital. Partindo disso utilizaremos como estereótipo de cliente, um jovem

em seu último ano do ensino médio que não possui experiencias profissionais, o

mesmo desenvolveu junto com colegas de turma um projeto que solucionou o

problema de vulnerabilidade de um site, porém após a atribuição de nota o

projeto foi deixado de lado pelo estudante por não ter condições de leva-lo ao

mercado no momento e não saber como poderia utiliza-lo de outro modo.

3.3 Mix de Marketing

O Mix de Marketing é uma estratégia de observar um projeto a partir de

quatro pontos chave, é equivalente ao conceito de 4Ps do marketing: produto,

preço, praça e promoção (PEÇANHA, 2019)

3.3.1 Produto

Para atender nosso cliente de uma melhor maneira temos que analisar o

que é esperado de nosso produto

• 1 (Sob análise)

• 2 (Sob análise)

• 3 (Sob análise)

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A plataforma pode ser acessada e alterada tanto a partir de um desktop,

quando estiver em casa, quanto por um dispositivo móvel. Além disso para

melhorar a experiencia do usuário a paleta de cores é suave e o design é simples

e intuitivo, seguindo um padrão e consistência entre as páginas.

O diferencial da plataforma se dá por expor mais do que apenas o

currículo, além da liderança de custos exibindo os projetos em sua totalidade

gratuitamente. Enquanto plataformas concorrentes tanto de vagas como de

divulgação de projetos limitam muito as ações do usuário que não é pagante, um

exemplo é o BNE (Banco Nacional de Empregos) que não permite a visualização

de dados da contratante, ocultando até o nome da empresa para usuários que

não são assinantes do serviço.

Escolhemos focar nosso produto no setor acadêmico pois essa espécie

de vitrine de projetos ocupa um espaço muito pequeno no mercado atual, ainda

que seja uma maneira muito eficiente de auto divulgação e de difundir

conhecimentos.

3.3.2 Preço

O WiinGo é arbitrariamente gratuito, porém há disponível o pacote

Premium que traz alguns benefícios a mais. Por exemplo, gratuitamente pode-

se adicionar até dois projetos, os quais podem ser excluídos, mas não alterados

pelo usuário, também não é possível ver informações de contato de outros

usuários, como telefone e e-mail. Já no serviço pago pode-se adicionar projetos

ilimitados além de ter acesso a informações completas de outros usuários.

Considerando que nosso público alvo não possui forte individual de renda

possuímos pacotes mensais e anuais, nos valores de (Sob análise),

respectivamente. Isso nos coloca em liderança de custo com empresas que

oferecem serviços similares, cuja média de preço está em torno de R$30,00

mensalmente e R$170,00 anualmente, apenas para visualização completa dos

projetos presentes na plataforma.

O pacote Premium seja mensal ou anual pode ser pago através (Sob

análise). Destacamos que o pacote pode ser cancelado a qualquer momento

pelo usuário sem ser cobrada nenhuma taxa extra, neste caso todos os projetos

adicionados serão removidos da plataforma, restando apenas os dois primeiros.

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3.3.3 Praça

A plataforma estará disponível de duas formas. A primeira é em sites de

busca, utilizando na plataforma técnicas de SEO (Otimização de Mecanismos de

Busca) e SEM (Marketing de Busca), utilizando na descrição da URL do site

palavras-chave que descrevam o projeto. A segunda maneira é a partir de

banners que direcionam ao nosso domínio em sites ou portais de instituições de

ensino, tais como o NSA e de universidades.

Exemplo 1: (Em confecção)

Figura 3: SEO WiinGo

Exemplo 2: (Em confecção)

Figura 4: Banner em site institucional

3.3.4 Promoção

A divulgação de nossa plataforma será a partir de mídias sociais como

Twitter, Facebook e Instagram para alcançar mais facilmente nosso público alvo.

Contando com nosso marketing de conteúdo em nossas páginas nas mídias

sociais, bem como com técnicas de marketing digital como Facebook Ads.

Utilizando também anúncios em outros sites, no formato de banners.

3.4 Missão, visão e valores

A missão da Maikai com o projeto Wiingo é gerar um maior

aproveitamento dos projetos acadêmicos, fazendo com que eles ganhem um

novo papel na vida do jovem e sejam aproveitados de outra maneira.

Nossa visão é desenvolver como empresa mais projetos que auxiliem no

nicho educacional. E com o projeto Wiingo esperamos formar uma rede de

usuários nacional, levando a mensagem de que uma pessoa tem mais

habilidades e competências do que as mostradas em um currículo.

Nossos valores baseiam-se na organização, difusão do conhecimento e a

estruturação da network.

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4 Implementação

Serão apresentadas neste tópico as partes práticas e teóricas do

desenvolvimento de nosso site.

4.1 Análise de requisitos

Para que nosso projeto funcione corretamente é preciso um levantamento

e análise de requisitos que virão a ser úteis para o desenvolvimento e criação do

site e de seu banco de dados, estes requisitos nos auxiliam a observar melhor

sua forma de funcionamento.

4.1.1 Requisitos Funcionais

Os Requisitos Funcionais são referentes a todas as funcionalidades que

o site deverá realizar. Podemos os observar a baixo:

Figura 5: Requisitos Funcionais

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4.1.2 Requisitos Não Funcionais

Requisitos Não Funcionais são ações que não são realmente funções do

site, porém elas deverão ser realizadas no mesmo, podemos vê-las a seguir:

Figura 6:Requisitos não funcionais

4.2 Diagramação

Para a facilitação de desenvolvimentos de projetos e programas os

diagramas são muito usados tornando a visualização mais fácil e compreensível,

assim decidimos os usá-los como auxílio em nosso projeto.

4.2.1 MER e DER

MER (Modelo Entidade-Relacionamento) é conceitual, usado para

descrever os objetos (entidades) presentes no projeto, o domínio onde se

encontram suas características (atributos) e como se interligam entre si

(relacionamentos).

DER (Diagrama Entidade-Relacionamento) é a representação gráfica e

principal do banco de dados, facilitando a visibilidade de funcionamento do

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sistema e a comunicação entre os desenvolvedores, pois as imagens

demonstram mais do que as descrições.

Podemos usar como exemplo de DER logo abaixo os esboços do banco

de dados de nosso site:

Figura 7: DER

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4.2.1.1 Diagrama de Caso de uso

Através de um boneco e ligação através de linhas que representam os

relacionamentos é a forma de visualização mais simples de representação dos

requisitos funcionais de um projeto, abaixo podemos observar o nosso exemplo

de diagrama de Caso de Uso:

Figura 8: Diagrama de caso de uso

4.2.1.2 Diagrama de Classe

O Diagrama de Classe é um dos diagramas UML mais utilizados, UML é

uma linguagem onde se define um padrão de diagramação, dentro da mesmo

existem diversos tipos de diagramas, este diagrama nos mostra todas as classes

que o sistema de banco de dados necessita para seu funcionamento, de forma

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estrutural, assim, mostrando seus atributos, operações e relacionamentos que

ocorrem entre si.

Logo abaixo podemos observar nosso diagrama:

Figura 9: Diagrama de classe

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