«eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que...

26
«eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro a sorte dos farrapões da rua e quero restaurar o que a sociedade estragou. »

Transcript of «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que...

Page 1: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

«eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro a sorte dos farrapões da rua e quero restaurar o que a sociedade estragou. »

Page 2: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Aqui nasceu Américo Monteiro Aguiar, mais conhecido por pe. Américo

Page 3: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Nasceu a 23 de Outubro de 1887 em Galegos (Penafiel – Porto)

Page 4: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Sentiu desde novo a vocação para padre; Enquanto que a sua mãe apoiava a sua vocação,

pelo contrário o pai não a autorizava;

Page 5: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

•Mais tarde o pai encaminha-o para o comércio;

Nesta rua do Porto, com 15 anosemprega-se numa loja de ferragens

Aos 18 anos entra no Instituto Comercial do Porto, que abandona uma ano depois, indo para junto do irmão Jaime em Moçambique

Page 6: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Em Moçambique trabalha em empresas de navegação como despachante alfandegário:

Trabalhou em Moçambique dos 18 aos 36 anos;

Durante 17 anos, sendo um profissional competente, amealha uma considerável fortuna;

Page 7: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Aos 41 anos é ordenado padre, em Coimbra, após ter contactado com outros seminários que lhe negaram a entrada, por causa da sua idade

Page 8: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Contactando com um número grande de rapazes que viviam uma vida de miséria e abandono, teve a ideia de os ajudar.

Page 9: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

«Certo dia no Beco do Moreno (um “bairro”) em Maio de 1935…»

Page 10: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

«…passava eu, por ali, quando um rapaz da rua, ao cruzar-se no meu caminho…»

Page 11: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

«…e angustiado disse-me:»

Page 12: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

«Venha ver o meu pai que está na cama!!! Em casa estamos a passar fome e o meu pai está muito doente.»

Page 13: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

«O casebre era ali mesmo…

«A luz do candeeiro que viera de dentro, mostrava mais claramente o estado deles e a sua miséria:

Contavam-se os ossos!»

Page 14: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Angustiado e triste com a miséria de muitas crianças, o pe. Américo decide fazer alguma coisa.

Primeiramente organizou colónias de férias com alguns desses rapazes

Por fim, começou a pensar numa ajuda mais duradoura.

Page 15: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Conseguiu uma casa em Miranda do Corvo, em 7 de Janeiro de 1940, onde acolheu alguns rapazes.

Page 16: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Dizia: «Sem nome, sem influência, sem prestígio, sem dinheiro, comprei uma casa para

eles…»

Page 17: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Como o terá conseguido?

Sabem como o Pe. Américo explicava a sua capacidade de construir esta obra?

Perguntava ele:

« há no mundo força maior do que a alavanca da fé? »

Page 18: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Assim, ainda surgiram outras obras.

Três obras conseguiu erguer:

1. Casas do Gaiato;2. Património dos pobres;3. Calvário (para doentes

incuráveis)

Page 19: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Lição de Vida:

Consumiu a vida sacerdotal no apoio aos pobres, procurando tirá-los da miséria.

«Amar em obras e em verdade»

Foi um pedagogo (mestre) da Caridade, um renovador de mentalidades;

O seu Guia foi o Evangelho; O seu Mestre foi Cristo.

Page 20: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Correu o país a pedir ajuda para a sua Obra e a dirigir as diversas casas por ele fundadas.

Page 21: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Pe. Américo encontra a morte, num desastre de viação, a 16 de julho de 1956.

Jaz em campa rasa na Capela do gaiato de Paço de Sousa.

Page 22: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Objectivo da sua vida:

Preservar e apoiar as famílias pobres em recursos (bens);

Cristo como base -“pilar” do progresso da sociedade:

a) Revelar Cristo;b) Testemunhá-lo;c) Torná-lo presente no meio dos homens;d) Distribuir as riquezas;e) Procurar a Justiça:

Page 23: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

«Eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama.»

Page 24: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

«Sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro a sorte dos farrapões das ruas e quero restaurar o que a sociedade estragou.»

Page 25: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Conclusão: O Pe. Américo foi uma daquelas pessoas que passou

pelo mundo fazendo o bem… Ele achou que não podia ficar de braços cruzados enquanto houvesse pessoas a sofrer e quis levar Vida e Esperança ás crianças mais abandonadas, ás pessoas em risco.

Há homens e mulheres assim, que não só procuram ajudar os outros, mas que estão sempre atentos a quem sofre, que se esforçam por curar as dores e os padecimentos dos outros, que fazem tudo para que os outros encontrem vida, esperança, felicidade…

Portanto, só precisamos nada mais nada menos que Cristo como mestre e o Evangelho como guia, para fazer acontecer autênticos Milagres…

Page 26: «eu sou um revolucionário pacífico, um pobre que sangra, um pai que chora, um português que ama… sangro pelos pobres, nossos irmãos, para os aliviar. Choro.

Pe. Américo1887/1956

6ºAno (S. Bougado - Trofa)