Euro, a moeda europeia

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O EURO, A MOEDA EUROPEIA.

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O EURO, A MOEDA EUROPEIA.

União Europeia

A UE é formada, Por

países que criaram

um acordo para

desenvolvimento

econômico, comercial

e social em comum

entre países da

Europa.

ORIGEM

A União Europeia (UE), originalmente chamada de Comunidade

Econômica Europeia (CEE), estabelecida pelo Tratado da União

Europeia, é constituída atualmente por 27 países membros.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial não se viam

melhoramentos no relacionamento entre a França e a Alemanha,

Jean Monnet, um construtor e negociador da paz, propõe ao

Ministro dos Negócios Estrangeiros Frances, Robert Schuman e

ao Chanceler alemão, Konrad Adenauer, criar um interesse

comum, o mercado do carvão e do aço.

Em Abril de 1950 foi assinado o Tratado entre a França, a

Alemanha, a Itália, os Países Baixos, a Bélgica e o Luxemburgo.

E deu-se o inicio à União Europeia!

Crise na União europeia

No plano econômico mundial, o ano de 2012 foi

marcado pela crise econômica na União Europeia.

Em função da globalização econômica que vivemos

na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos

do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e

criando um clima de pessimismo na esfera econômica

mundial.

A NOVA MOEDA PARA A UNIÃO EUROPEIA!

As primeiras

quatro letras

da palavra

EUROPA

formam o nome

da

nova moeda.

SÍMBOLO

A Zona do Euro

A zona do euro – ou área do euro – corresponde aos

países-membros da União Europeia (UE) que adotaram o

euro como moeda oficial, ou seja, é uma espécie de União

Monetária que existe dentro desse bloco econômico, haja

vista que nem todos os seus países-membros utilizam essa

moeda comum. Além disso, existem ainda países que não

são membros da União Europeia que também adotaram o

euro oficialmente.

A implantação do euro como moeda única passou por duas

fases. A primeira fase marcou a utilização da moeda

restritamente ligada às relações comerciais e financeiras, como

bancos e bolsas de valores, ou seja, sem a circulação de moeda

corrente. Nessa etapa o euro tinha caráter escritural, fato que

aconteceu doravante ao dia 1° de janeiro de 1999. As moedas

usadas nesse período foram as dos países integrantes.

Na segunda fase, a moeda começou a circular a partir de 1° de

janeiro de 2002. Inicialmente, a moeda foi usada por 12 países.

Atualmente são 19

estados membros da

União Europeia

(considerados membros

oficiais) que fazem parte

da Zona do Euro.

Existem também países e

territórios que não fazem

parte da União Europeia

mas que usam o Euro

como moedas oficiais.

Países da Zona do Euro

(pertencentes a União Europeia):

- Alemanha

- Áustria

- Bélgica

- Chipre

- Eslováquia

- Eslovênia

- Espanha

- Estônia

- Finlândia

- França

- Grécia

- República da Irlanda

- Itália

- Luxemburgo

- Malta

- Países Baixos

- Portugal

- Letônia

- Lituânia

O euro é usado diariamente por 332 milhões de

europeus. A moeda também é a segunda maior

reserva monetária internacional e a segunda

maior comercial, atrás somente do dólar

americano.

Apesar disso, a Europa enfrenta desde 2009 uma crise de

débitos que ameaça a estabilidade do bloco, obrigando os

governos a fazer reformas impopulares. Em 2012, o

desafio dos líderes europeus será manter todos os países

integrantes da Zona do Euro, de modo a impedir o

enfraquecimento da aliança.

Mapa dos países que adotaram o euro como moeda oficial

O euro é gerido e regulamentado

pelo Banco Central Europeu,

sendo também coordenado nos

bancos centrais de cada país que

o adota. As articulações entre

essas entidades são chamadas de

Eurosistema.

Apesar das recentes oscilações

econômicas concernentes à crise

que atingiu o euro nos últimos

anos, é válido mencionar que essa

moeda não perdeu a sua

importância, sendo ainda a segunda

maior do mundo em poder e

importância, atrás apenas do dólar.

Problemas econômicos Desde 2008 a Zona do Euro vem sofrendo dificuldades

econômicas em função da crise mundial que teve início nos

Estados Unidos e se espalhou pelos quatro cantos do mundo.

Um dos principais problemas é o elevado déficit público

presente em grande parte dos países, sendo mais grave na

Grécia, Itália e Espanha. Outro problema econômico sério na

Zona do Euro é o elevado índice de desemprego,

principalmente entre os jovens. Em maio de 2013, o

desemprego na Zona do Euro atingiu 12,1%. Entre as pessoas

até 25 anos, o índice chegou a 23,8% neste mesmo período.

Crise do Euro

União monetária faz dez anos na Europa

Há dez anos, em 1º de janeiro de 2002, entrou

oficialmente em circulação o euro, a moeda única

corrente em países que compõem a União

Europeia (EU). Na época, o lastro monetário

simbolizava a integração do continente que, no

século 20, enfrentou duas guerras mundiais e

uma divisão ideológica que quase provocou uma

terceira. Hoje, porém, o euro é sinônimo de

incertezas, numa crise que ameaça a futuro da

segunda maior economia do planeta.

Desde 1999, a moeda que passou a ser usada pelos europeus

há uma década já era corrente entre os mercados financeiros.

Nesse ano, os governos aboliram moedas locais como o marco

alemão, a lira italiana, a peseta espanhola e o franco (belga e

francês) nas transações comerciais entre países. O objetivo era

unir mais as nações, em um bloco com maior representação

política, e gerar mais desenvolvimento econômico, pois o

sistema monetário integrado facilitaria o comércio e os negócios

entre os países.

Nos primeiros anos, tudo caminhava bem e os europeus

estavam entusiasmados com a novidade. E, mesmo não

correspondendo às projeções mais otimistas, houve

crescimento de até 15% na economia da UE. Outro benefício da

adoção da moeda única foi o controle da inflação, que em média

não ultrapassa os 2%. Empresas também pouparam dinheiro

com os custos de transações cambiais – somente na indústria

automobilística, a economia chegaria a 500 milhões de euros

por ano.

Grécia

Os problemas começaram com a crise econômica de

2008, que atingiu o “calcanhar de Aquiles” da Zona do Euro. Em

uma década de moeda única, não houve uma política fiscal

comum que regulasse o mercado, deixando o sistema exposto a

especulações de alto risco e endividamento desmedido dos

Estados.

O colapso iniciou-se na Grécia, berço da democracia

ocidental. O país gastou muito além do que seu orçamento

permitia em programas sociais, na folha de pagamento dos

servidores públicos, em pensões e outros benefícios. Para

pagar as contas, o Estado adquiriu empréstimos junto a

instituições bancárias.

A dívida pública grega atingiu 124,9% do PIB (Produto

Interno Bruto), mais do que o dobro permitido na Eurozona

(60%). O déficit no orçamento, isto é, a diferença de quanto o

país gasta e quanto arrecada, correspondia a 13,6% do PIB

grego em 2009, índice mais de quatro vezes a porcentagem

tolerada de 3%.