Evandro

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Conheça o íncrível trabalho de Ben Heine Saiba um pouco mais sobre Grafite Ano I N.º 1 Junho de 2011. Desenhos e ilustrações de Binho Barreto ... e muito mais!!!

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Conheça o íncrível trabalho de Ben Heine Desenhos e ilustrações de Binho Barreto ... e muito mais!!! Ano I N.º 1 Junho de 2011. Tiragem Tecnologia Design Fotografia Gerente Arte e Diagramação Revisão Tipografia Editor Diretor Portifólio Ilustração Ben Heine Futura Express A hora do design essencial Rangel Sales Rangel Sales Evandro André Evandro André Evandro André Evandro André Binho Barreto Os primeiros tipos metálicos Tendências para os rótulos Light Painting 01 Cópia Offset, laser, inkjet Grafite

Transcript of Evandro

Conheça o íncrível trabalho de Ben Heine

Saiba um pouco mais sobre Grafite

Ano I N.º 1 Junho de 2011.

Desenhos e ilustrações de Binho Barreto

... e muito mais!!!

Sumário

Expediente

04

06

10

14

20

08

12

16

Os primeiros tipos metálicosTipografia

Binho BarretoIlustração

A hora do design essencialDesign

Tendências para os rótulos Tecnologia

Offset, laser, inkjetProcessos de Impressão

GrafiteArte Urbana

Light PaintingFotografia

Ben HeinePortifólio

Rangel SalesDiretor

Rangel SalesGerente

Evandro AndréRedator

Evandro AndréRevisão

01 CópiaTiragem

Evandro AndréEditor

Evandro AndréArte e Diagramação

Futura ExpressImpressão e acabamento

4 Pixels

Obter letras já não pela escrita a mão, mas estampadas por cunho de caracteres feitos

em metal (uma liga de chumbo, es-tanho e antmônimo) só foi possivel porque Gutenberg inventara um processo para fundir uma quantida-de sem limite de letras a partir de moldes, a partir das letras-mãe, cha-madas matrizes.

Do ouro ao chumbo

Há algum tempo já estavam em uso prelos para a impressão de gra-vuras (os famosos Blockbuecher). Mas as letras dos livros de Guten-berg não tinham sido gravadas em blocos de madeira.

Para fabricar mecanicamente livros, Johannes Gutenberg (que tinha aprendido o ofício de ourives) com-binou várias das suas invenções revolucionárias. A combinação con-duziu ao resultado final: o processo tipográfico, utilizando tipos móveis, fundidos em metal.

Primeiro foi necessário fabricar punções - patrizes. Estes carim-bos – também chamados patriz - molde macho – eram gravados em aço duro.

Com estes punções eram gravados

numa matriz de metal mais macio, em cobre. Resultavam glifos de for-ma negativa.

Fabricar tipos de metal

Estas matrizes eram integradas no fundidor manual – outra importante invenção de Gutenberg. A cavida-de do fundidor era preenchida com uma liga, a 300°C. Esta liga de me-tais - chumbo e antimónio - tinha que esfriar célere, para possibilitar uma produção rápida. No estado frio e sólido tinha que ser dura, para que os tipos fundidos durassem vá-rias impressões.

Os tipos eram guardados em caixas tipográficas bem ordenadas. Quan-do era o momento de fazer um livro, o artesão compositor retirava-os da

caixa, para juntá-los no compone-dor, formando as palavras de uma linha de texto.

O processo de fundição, em detalhe

A fabricação dos caracteres metáli-cos inventada por Johannes Guten-berg é uma cadeia de várias opera-ções de mecânica de precisão, um processo moroso e difícil, que se desenvolvia em três fases distintas.

I fase: gravar punções

O corpo em relevo da letra era gra-vado na extremidade de um punção de aço, usando as ferramentas de precisão dos ourives; assim se ob-tinha o chamado patriz. Para a im-

TipografiaOs primeiros tipos metálicos

foram habilmente fabricados, peça por peça, pelo mestre

ourives Gutenberg.

5Junho 2011

Tipografia

Sabe-se pouco sobre Gutenberg. O ano do seu nascimento é estimado: por volta de 1400. Nasceu entre 1393 e 1405, filho do comercian-te Friele Gensf leisch, em Mainz. Mais tarde, viveu num povoado que, devido à sua localização em Mainz, levava o nome de “Zum Gu-tenberg”, mas não se sabe a razão pela qual ele escolheu este nome como sobrenome.

Acredita-se que, devido à sua habili-dade técnica e comercial, tenha tido uma formação profissional à altura da sua classe social, numa escola monástica ou numa universidade. Entra em cena no ano de 1434, na cidade de Estrasburgo, Alsácia, que na época fazia parte do Reino Ale-mão, e se situava na região direta-mente vizinha a Mainz.

Gutenberg provavelmente traba-lhou em Estrasburgo como ourives. Já quase com 40 anos de idade, ele funda, com parceiros, uma empresa para confeccionar espelhos para pe-

regrinos a caminho de Aachen. No processo de fabricação já se adivi-nha a futura fundição de caracteres de metal. Com este empreendi-mento, não tem sorte: a peregrina-ção é adiada por um ano. Os seus parceiros do negócio, que financia-ram parcialmente o empreendimen-to, reclamam o seu dinheiro perante a justiça. Gutenberg é descrito nos documentos do processo, pela pri-meira vez, como mestre de manu-factura e inventor engenhoso.

Prossegue, simultaneamente, um projecto secreto, com uma forma e uma prensa, sobre o qual os seus parceiros de negócio tinham de manter sigilo absoluto. Os docu-mentos de Strasburgo não revelam nada além disso. Alguns pesqui-sadores crêem que se tratava de experiências para a impressão de livros, pois Johannes Gutenberg já sabia imprimir no momento em que ele é novamente menciona-do em documentos de Mainz do ano de 1448.

Johannes GutenbergUm famoso desconhecido

pressão da Bíblia de 42 linhas foram necessários 296 punções, para ob-ter todos os glifos (letras, números, ligaduras, abreviações) usados para compor a obra.

II fase: fazer as matrizes

Pelo cunho com os patrizes – uma forte pancada do punção sobre uma barra rectangular de cobre – obtinham-se formas negativas, as chamadas matrizes. Depois de cunhadas pelo punção, as matrizes ficavam deformadas nos bordos, pelo que era necessário retificá-las.

III fase: a fundição

As matrizes de cobre, inseridas num aparelho também da invenção de Gutenberg, tornam-se moldes. Estes moldes permitem a fundição de milhares de caracteres de im-prensa. A partir do molde, o fundi-dor de tipos obtinha um caractere em relevo, réplica exacta da forma original que tinha gravado na ponta do punção. Só para a impressão da B-42, Gutenberg fundiu cerca de dois milhões de tipos!

Os caixotins da caixa tipográfica

Os tipos móveis, depois de fun-didos, eram ordenados em caixas de madeira (mais tarde: gavetas de metal), convenientemente subdivi-didas, onde eram armazenados até ao momento da composição. Cada compartimento em que se divide a caixa tipográfica chama-se caixotim.

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Desenho ou Ilustração?

A diferença básica entre desenho e ilustração é a motivação da criação.

Um desenho é uma criação “des-compromissada”, o artista cria por motivação própria, seja por hobby, necessidade de expressão, ou outro motivo qualquer.

Já na ilustração, a criação está liga-da a um tema. Existe um motivo que direciona, norteia o artista du-rante sua criação.

Mas isoladamente uma ilustra-ção não pode ser diferenciada de um desenho.

Ao lado são apresentados alguns desenhos do aritsta Cléber Barreto (Binho). Na página seguinte algu-mas ilustrações do mesmo autor.

IlustraçãoDesenho ou Ilustraçao? Existe

alguma diferença entre essas duas formas de expressão

artística?

7Junho 2011

Ilustração

A ilustração da mulher enrolada no jornal foi sobre o islamismo e a imprensa, em especial a relação da imprensa com a mulher islâmica. Por isso fiz o rosto coberto de jornais, imitando a burca. Foi um texto da folha de S. Paulo que saiu na Ilustrada. A Técnica foi tinta tinta acrílica sobre papel.

A ilustração da mão no rosto foi para um texto sobre agonia e doença. Foi um texto da folha

de S. Paulo que saiu na Ilustrada. A Técnica foi tablet no photoshop, direto no

computador.

Binho BarretoArtista plástico e

ilustrador

Tem um estilo de trabalho que se caracteriza, segundo ele, por uma imperfeição na questão da sime-tria. Seu trabalho é divido em duas linhas: uma mais intuitiva, mais dis-tanciada do que seria o real, e outra mais baseada na fotografia, na for-ma como as coisas se apresentam.Sempre recai em seus trabalhos as relações humanas e as questões da temporalidade.

Iniciou seus trabalhos fazendo de-senhos para tatuadores e desenhos didáticos, e também desenhos fei-tos pra ele próprio, até conseguir equilibrar esses trabalhos do dia-a-dia com trabalhos mais objetivos e direcionados para o mercado. Sem entretanto, abrir mão da carreira de trabalhos autorais.

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Nesta seção vamos conhecer um pouco mais sobre o Grafite ou Graffiti (do italiano graffiti),

que significa “marca ou in-scrição feita em um muro”

Arte Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados com as intervenções visuais das grandes metrópoles.

No início, um movimento under-ground, com o tempo foi ganhando forma e se estruturando com gra-fismos ricos em detalhes, que vão do graffiti ao stêncil, passando por stickers e cartazes lambe-lambe, também chamados poster-bombs.

A arte urbana serve para que os seus autores exprimam o seu ponto de vista sobre as coisas, exprimem recados ou as coisas que estão a sentir, como se fossem poemas, mas na forma de desenho.

Grafite

Considera-se grafite uma inscrição caligrafada, um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade - normalmente em espa-ço público.

Durante muito tempo visto como um assunto irrelevante, o grafite é hoje considerado, conforme o pon-

to de vista, como contravenção ou como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais – mais especificamente, arte da rua ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.

A partir da revolução contracultural de Maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscri-ções de carácter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contex-tos, diferentes tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags ou de assinaturas repetidas, como uma espécie de marcação de terri-tório, até grandes murais executa-dos em espaços especialmente de-signados para tal, ganhando pontos de reputação de verdadeiras obras de arte.

Os grafites podem também estar as-sociados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop e rap, e a variados graus de transgressão.

Atualmente muitos artistas usam grafite para expressar suas ideias, tratando muros e paredes como grandes telas de pintura. O grafite, que antes era desprezado e seus autores considerados delinquentes, evoluiu muito e ganhou respeito.

Os desenhos nos muros da cidade começaram a ser usados comercial-mente. Um dos artistas de maior expressão é o Banksy.

Graffite é arte. Uma forma de ex-pressão. É transformar ambientes urbanos – geralmente depreciados – em obras de arte.

A fite Urbanag fi

9Junho 2011

Arte Urbana

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A hora do design essencial

Se pararmos, por instantes, a ob-servar os sinais da nossa civiliza-ção, veremos que as mudanças de paradigma real estão sendo sina-lizadas por toda parte. Mudanças climáticas, escassez de recursos materiais x aumento do consumo e da população (o dobro de 50 anos atrás), difusão da visão planetária-coletiva são alguns dos sintomas que nos convidam a repensar os modelos da sociedade.

Um momento parecido, em outro contexto histórico-filosófico, mas tão oportuno quanto, foi quando ocorreu a Revolução Industrial, que mudou, definitiva e gradativamente, as relações sociais, com o trabalho e o modo de produção, até então artesanal e caracterizado por ativi-dades de ofícios, quase sempre de tradição familiar.

Aquele momento foi caracterizado pela intensificação do processo de urbanização, o qual aumentou a so-fisticação da sociedade e acelerou a construção da cultura. O avanço tec-nológico, a caracterização da econo-mia como ciência e o surgimento de novas profissões foram alguns dos sinais e das mudanças que carac-terizaram aquele ponto de inflexão social e produtiva, as quais foram necessárias para impulsionar a efi-ciência da produção então deman-dada e que causaram profundos impactos nos cenários econômicos e sociais desde então.No caminho da história e até o sécu-

lo XIX os inventos tecnológicos con-tribuíram para a diminuição das de-mandas coletivas e para a melhoria na qualidade de vida da sociedade dominante na época. No século XX, no entanto, a tecnologia já supria as demandas de conforto da cole-tividade e a sociedade de consumo passa a trabalhar para aumentar a demanda individual. Nesse contex-to se estabelece o designer, que passou a inventar as coisas para desejos até então inimagináveis. Daí se sustenta a imagem do profis-sional de design, ainda hoje, como supérfluo, a serviço da elite e como um dos grandes responsáveis pelo aumento dos resíduos do planeta, em função dos produtos descartá-veis que projetam.

Mas o mercado alerta, pela primeira vez na segunda metade do século XX, os limites do crescimento im-postos por um planeta finito. Desde a Rio 92 – no Brasil! – se consolida

o conceito de desenvolvimento sus-tentável, o qual passa a pautar as agendas de planejamento produtivo de todo o mundo. Não foi à toa...

Neste país, reconhecido pela criati-vidade e inventividade de sua gen-te, os profissionais de design ainda se miram no exemplo do velho con-tinente, o qual inventou o supérfluo

DEPOIS de ter as necessidades coletivas e essenciais de sua popula-ção atendidas.

Vai aqui o convite para olhar a rique-za sob nossos pés e sobre o que é possível para a melhoria do bem-estar da nossa gente.O mercado interno brasileiro, assim como a nossa natureza, é megadi-

DesignObservar as oportunidades que a nossa população, nosso meio

ambiente, nossa forma de viver oferecem à criatividade é um

novo horizonte.

11Junho 2011

Design

verso. Nossa sociedade é formada por pessoas de diferentes classes sociais, níveis de formação profis-sional, estágios de desenvolvimen-to, cores, tamanhos e acessos. Há clima frio e seco e úmido e quente; indústrias da mais alta tecnologia e qualificação técnica e comunidades extrativistas com produção artesa-nal; do mais pobre ao mais rico, do mais simples ao mais sofisticado. E somos referência em qualidade de vida! Muitas sociedades se tor-naram “cinzas” e desaprenderam como se divertir.

Vivemos em um mundo com mais pessoas e recursos limitados, não há mais espaço para o supérfluo de alguns em detrimento do que é es-sencial para todos. Estamos em um tempo de ampliar acessos, incluir

pessoas e diminuir as coisas, pro-movendo relações simbióticas para o uso dos recursos e dos espaços.

Se o momento é agora, o lugar é aqui. As oportunidades que se des-cortinam em um cenário de susten-tabilidade futura, sobre o qual todo o mundo se debruça em busca de soluções atualmente, abrem espa-ço para um novo cliente e uma nova atuação do designer, sendo que a nossa sociedade é um laboratório que sintetiza diversas realidades semelhantes. A solução para um ni-cho da nossa sociedade certamente caberá para outro país com as mes-mas características.

Observar as oportunidades que a nossa população, nosso meio ambiente, nossa forma de viver

oferecem à criatividade é um novo horizonte. É preciso rever o atual paradigma e tornar o design bene-fício de todos e não mais privilegio de alguns.

Em sua primeira edição, Design São Paulo une design, arte e moda

Acontece entre os dias 14 e 18 de junho a primeira edição do Design São Paulo, evento que vai unir de-sign, arte e moda, durante cinco dias de evento, paralelamente à São Pau-lo Fashion week, na capital paulista.

Entre mostras nacionais e interna-cionais, e conferências, os partici-pantes vão poder ver uma homena-gem aos Irmãos Campana como Designers do Ano, além de presen-ciar a primeira Pecha Kucha com profissionais brasileiros e ainda a premiação dos troféus TOP XXI, grande prêmio de design brasileiro.

O trabalho do designer de produto e de moda Maurizio Galante vai ser o tema da mostra internacional, e entre os estrangeiros estão os conferencistas Ingo Maurer e Gijs Baker. O evento vai contar ainda com talk shows, que serão divididos em três temas, debatidos em dias consevutivos: gestão do design, vertentes do design e design arte, com participação de profissionais como Fred Gelli, Guto Índio da Cos-ta, Ucho Carvalho, Heloisa Crocco, Marcio Kogan e Guto Requena.

O Design São Paulo acontece entre 14 e 18 de junho, na OCA, no Parque Ibirapuera, e tem curadoria da crítica de design Maria Helena Estrada.

Mais informações em: www.designsaopaulo.com.br.

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Pintando com luz

Light Painting, também conhecido Light Drawing, é uma forma muito divertida de se fazer fotografia. Exis-tem diversas maneiras de realizar um light painting, com diferentes materiais e técnicas.

Pode ser que muitos nunca tenham ouvido falar dessa técnica, mas ela é relativamente simples e pode oferecer resultados interessantes para quem está procurando um algo mais em suas fotos ou gosta de experimentalismos. Na realidade, o único limite para a técnica é a ima-ginação de quem a está realizando.

Como o nome já diz, Light Painting significa “Pintar com a Luz”. Em um ambiente totalmente escuro ou com pouca iluminação, perto da escuridão, e usando uma câmera que possua o modo de longa expo-sição fixa em um tripé, o fotógrafo usa diferentes fontes de luz como se fossem pincéis. Podem-se usar lâmpadas ou lanternas comuns para “pintar” a cena.

Como fazer Light Painting

A primeira coisa a fazer é encontrar o local ideal. O espaço não precisa ser grande, mas se for muito peque-no vai atrapalhar a movimentação, principalmente se tiver um núme-ro grande de pessoas participando. Uma opção interessante é que seja feito a noite, por conta da obriga-toriedade de estar escura a sala, ou que seja um local com poucas janelas que possa ser escurecido.

Light Painting. Use a imaginação e crie fotografias

divertidas e extremamente interessantes!

Fotografia

13Junho 2011

Fotografia

Também pode ser feito em ambien-te aberto, desde que o ambiente es-teja bem escuro, de preferência em um local afastado da área urbana e em uma noite de lua nova. Coloque a câmera no tripé e regule o tempo do obturador para o máximo possí-vel (algumas câmeras são 15 e ou-tras 30 segundos). Quanto maior o tempo de exposição, maior e a pos-sibilidade de agir na cena.

Material

- Câmera que suporte longas expo-sições

Aos que não sabem, essa infor-mação básica é muito importante. Uma câmera fotográfica trabalha registrando a luz, e ela o faz contro-lando dois parâmetros: O diafragma (abertura – tamanho do buraco) e o obturador (exposição – tempo que o buraco fica aberto). Para fazer light painting é preciso que a câmera te-nha um tempo de exposição longo/alto, deixando o obturador aberto de alguns segundos até minutos, dependendo da complexidade do desenho. O ideal é uma SLR ou prosumer que tenha a opção bulb e aceite controle remoto.

- Tripe

- Fonte de luz (vela, isqueiro, lanter-na, flash)

- Roupas escuras

- Pode-se usar também plásticos ou celofanes de diferentes cores, para se obter emissão de luz em cores diversas

Procedimento

1 – Coloque sua câmera em uma posição estática e firme, de prefe-rência usando um tripé. Se tiver um controle remoto para o modo bulb, use; senão use o timer para que sua câmera não trema.

2 – Marque o tempo de exposição e o diafragma. Deixe o diafragma bem fechado para aumentar a profundi-dade de campo e garantir que seu desenho sairá em foco. A câmera provavelmente irá reclamar dizendo que há pouca ou muita luz, ignore isso.

3 – Focalize o ponto central do seu desenho. Se sua câmera não tem foco manual, veja se tem a opção de travar o foco a partir de um ponto e faça isso. Foque um objeto na cena, trave e se necessário remova-o.

4 – Deixe a lente no ângulo mais aberto possível (ou use uma lente grande angular para quem pode), pelo menos nas primeiras tentati-vas, assim não corre o risco de de-senhar pra fora do quadro. Observe bem o quadro da foto, saiba onde são os limites para não ultrapassar na hora de desenhar e perder sua obra de arte.

5 – Apague as luzes (se houver al-guma acesa).

6 – Clique e corra para desenhar (se você estiver fazendo com mais al-guém, não precisa correr).

No começo é difícil, os desenhos ficarão super toscos e despropor-cionais, e quedas podem ocorrer já que você estará trabalhando no escuro. Inicialmente algumas fotos podem sair muito escuras ou muito claras, faça testes com o obturador e o diafragma para encontrar uma boa relação que não comprometa seu tempo de desenho ou seu foco.

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Basicamente, quando se fala de rótulos auto-adesivos e termoen-colhíveis, 100% do acabamento é feito pelo convertedor, mas existe exceções. “No mercado em que atuamos só conhece a impressão THT (Thermo Heat Transfer), que normalmente é utilizada para im-pressão de dados variáveis, conse-guindo assim diminuir o número de modelos de etiquetas que o cliente precisa comprar. Esse processo pode ser feito pelo convertedor e também pelo usuário final”, ressalta Rui Moutinho, Gerente de Opera-ções da Brady.

Tendências em acabamen-tos de rótulos

Os acabamentos que mais chamam a atenção em um rótulo, normal-mente são os de grande efeito vi-sual, por exemplo, aplicação de cold e hot stamping. “Contudo, hoje não é mais considerado um acabamento inovador e moderno, visto que es-sas tecnologias já estão bastante difundidas no segmento. Como ten-dência, a expectativa é de que em breve estejam mais presentes no mercado brasileiro as facas magné-ticas, diminuindo inclusive o uso das máquinas de batida, uma vez que essas facas têm preço competitivo, agilidade e ótima qualidade”, prevê Ronnie Schoter.

Outra tendência em decoração de rótulos, segundo Renato Gimenez, Técnico da Grif Rótulos e Etiquetas Adesivas, é a utilização de películas holográficas reposicionáveis, mate-riais com efeitos e tintas metálicas. “Vernizes especiais com PH2 que reagem à luz negra, tintas termo-

sensíveis e impressão em 3D tam-bém são considerados novidades”, prevê o departamento técnico da Center Fix.

“Acredito que o cold foil (mesmo que cold stamping), por meio do lan-çamento de películas com efeitos especiais, como é o caso do Casti-ne da Kurz, vai tomar cada vez mais

o lugar do hot stamping. No médio prazo, penso que a rotogravura irá se firmar como uma solicitação mais frequente dos usuários finais pela beleza do seu efeito metálico. Porém, acredito muito que o rótu-lo termoencolhíivel deverá ocupar mais e mais espaço nas gôndolas,

assim como a embalagem stand-up pouch. Devemos ver também mais e mais o uso no Brasil de rótulos tipo cupom”, prevê Wilmers.

Películas holográficas reposicionáveis aplicadas na

decoração de rótulos.

Tecnologia

Revisora de rótulos e etiquetas Karville, fornecida no Brasil pela Nilpeter.

15Junho 2011

Tecnologia

Tecnologia lançada pela Océ promete mudar o modo de impressão em grandes formatos.

A Océ anuncia o lançamento da tec-nologia Océ CrystalPoint, que surge para mudar o modo de impressão em grandes formatos. Com ela, a impressão passa a ser feita por meio da combinação de dois pontos importantes: o toner e a impressão em inkjet (jato de tinta).

A tecnologia é um processo que converte os Océ TonerPearls toner em um gel. Por sua vez, o Tonergel é derretido e cristalizado em qual-quer tipo de papel, produzindo uma impressão resistente à água e de alta qualidade, com imagens extre-mamente precisas em cada ponto. Um dos primeiros produtos basea-dos nessa nova tecnologia é a Océ ColorWave. Com o equipamento, os clientes poderão imprimir em cores ou em preto e branco com um custo mais baixo. A impressão poderá ser

feita em papéis reciclados, tratados ou não tratados.

SOCIALMENTE RESPONSÁVEL

Preocupada com a preservação ambiental, a Océ desenvolveu uma tecnologia que não agride o ambien-te. O sistema Océ CrystalPoint não libera ozônio, pó ou resíduos finos e permite imprimir em papel não revestido, o que também reduz o impacto ambiental. Debates sobre a natureza e questões ambientais mostram que as empresas de tec-nologia gráfica têm aberto os olhos para esse quadro, o que, infelizmen-te, ocorre com atraso. “Venho de um pais europeu, a Holanda, onde a preocupação com sustentabilida-de e interação do homem com o meio ambiente é muito forte. Nossa empresa celebrou no ano passado

130 anos de existência e se preo-cupa com essas questões desde a sua fundação. Nosso foco é reduzir o volume de lixo produzido e de papel desperdiçado, projetar solu-ções mais amigáveis aos usuários com economia de energia”, retrata Iperen. Atuando no segmento de produtos voltados para o mercado de CAD, GIS e comunicação visual, a Océ é um dos mais importantes fornecedores do mundo na área de gestão de documentos e impres-sões profissionais. A Océ também é um fornecedor de outsourcing, atu-ando na gestão de documentos. A empresa atua no segmento de im-pressões transacionais, impressão de livros e no mercado de soluções de impressão digital.

Océ ColorWave 600: primeiro equipamento do-

tado com a nova tecnologia CrystalPoint

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Ben HeineBen Heine é um pintor, ilustrador, caricaturista retratista e fotógrafo.

Ele nasceu em Abidjan, Costa do Marfim e vive e trabalha atualmente em Bruxelas, na Bélgica. Ele estu-dou artes gráficas e escultura e tam-bém é formado em jornalismo.

Seus muitos anos de exploração gráfica, a experiência artística e sua visão própria do mundo o levaram a dois estilos muito singulares intitu-lados “Pencil vs Câmera” e “Digital Circlism”.

Pencil vs Câmera

“Eu poderia tê-lo chamado “Desenho Vs Photography” ou “Vs Realidade da Imaginação”. Esta série é nova e crescente a cada semana.”

PortifólioO que vc faria com um papel,

um lápis e uma câmera fotográfica? Não sabe? Então,

dá uma olhada no trabalho de Ben Heine e veja do que ele é

capaz de fazer.

Xeque-mate: A rainha tem o Rei.Eu tirei essa foto em uma igreja em Oia - Grécia, também fiz o desenho sobre o papel. Eu costumava jogar xadrez todos os dias algum tempo atrás ...

17Junho 2011

Portifólio

Eu tirei essa foto na Polônia e tam-bém fiz o esboço. A pintura na pa-rede é uma reprodução de Mirek K. da "Moça com Brinco de Pérola". Eu realmente amo esta pintura de Johannes Vermeer, mas achei que uma versão "moderna" dela seria le-gal também.

Há um bebê em cada um de nós. Na verdade, eu queria desenhar a crian-ça dentro de sua cabeça, mas eu finalmente decidi fazer dela a flor de uma planta imaginária, ainda ligada à mulher. (Dedicado à Marta).

Eu tirei essa foto no Braives - Bél-gica. Eu também achei o esboço engraçado. Sim, eu sei que não é muito poético, (risos)! Em cada par, há sempre um burro louco ...

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Digital Circlism

O que é “Digital Circlism”?É uma expressão artística moder-na, uma mistura de Pop Art e pon-tilhismo. É feito com ferramentas digitais que caracteriza geralmente as celebridades feitas de milhares de círculos sobre um fundo preto. Quase todos círculos têm uma cor diferente, um tamanho diferente e um tom diferente.

Quanto tempo gasto em cada trabalho?Geralmente, leva entre 100 e 180 horas cada trabalho.

Como é feito?Costumo fazer uma fotomontagem primeiro usando várias referências, em seguida faço uma pintura digi-tal e finalmente a técnica “Digital Circlism”. Ao fazer um retrato com círculos, é importante focalizar as expressões do rosto de alguém. Eu coloco círculo por círculo com um pincel redondo, não há ne-nhum processo automático, é um método demorado. (eu costumo trabalhar no Photoshop, mas pode-ria ser qualquer outro software de criação gráfica).

É essencial prestar atenção no as-pecto de cada círculo (mudando um pouco o tamanho e cor). Essa é a parte difícil, porque podem existir vários círculos, milhares em um único quadro. Tento colocá-los em harmonia, de acordo com as linhas principais de expressão da pessoa representada.

Eu normalmente faço círculos maiores nas áreas mais claras so-bre o assunto e círculos menores nos lugares mais escuros. Isso dá mais volume e uma ilusão de 3D. Não há limite, é uma técnica nova e eu acho que há muito mais pra se fazer com ela.

Quantos anos tem a técnica?Eu fiz o meu primeiro retrato com os recursos digitais em fevereiro de 2010.

Como isso começou?Tenho feio todos os tipos de retra-tos há mais de 15 anos. Eu queria desenvolver uma técnica original.

Como tenho trabalhando com as ferramentas digitais recentemente, isso aconteceu naturalmente.

Como faço para escolher meus temas?Eu muitas vezes opto por celebrida-des. Pessoalmente gosto, principal-mente de cantores ou músicos.

Este é o meu "circlist" retrato de Johnny Depp como visto no filme de Tim

Burton, "Alice no País das Maravilhas". Levei vários dias de trabalho para

concluí-lo. Eu apliquei digitalmente cada círculo colorido em um fundo preto.

Portifólio

19Junho 2011

Portifólio

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Offset

Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset ofere-ce uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. Entenda como fun-ciona o processo mais utilizado na indústria gráfica atualmente. O offset é um dos processos de im-pressão mais utilizados desde a se-gunda metade do século XX. Ele ga-rante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plás-tico (especialmente o poliestireno).

O que é uma impressão offset?A expressão “offset” vêm de “off-set litography” (literalmente, litogra-fia fora-do-lugar), fazendo menção à impressão indireta (na litografia, a impressão era direta, com o papel tendo contato direto com a matriz).

O offset é um dos processos de impressão mais utilizados. A offset é ideal para grandes quantidades de impressos, pois o papel corre pela máquina, e não precisa de nenhu-ma intervenção humana enquanto o processo é feito. Mas não pense que o humano não tem utilidade nessa hora. Pelo contrário, a máqui-na precisa de vários ajustes durante a impressão, seja na quantidade de tinta e água, seja na hora em que um impresso for ter mais de uma cor.“E como um impresso por offset

pode ter mais de uma cor, se no ci-lindro apenas vai uma?”. Oras, caro leitor, isso é simples: como os im-pressos são geralmente feitos com o sistema CMYK (ou “Europa”) de cores, cada cor é impressa separa-damente, e mais tarde nossos olhos é que vão ver a cor planejada.

O que é litografia?

Desenvolvido em fins do século XVII, foi muito utilizada no século seguinte na Europa, especialmente para impressão de partituras musi-cais, gravuras e até mesmo livros e revistas. Quando criada, a litografia se utilizava de uma matriz de pedra polida pressionada contra o papel, com os elementos para reprodução registrados na pedra por substân-cias gordurosas.

Quando umedecida com tinta, a gordura que tinha na figura absor-via a tinta. Em seguida, a pedra era “lavada” com água para tirar a tinta desnecessária. O que sobrava era a tinta grudada na gordura que tinha a forma desejada. Em seguida, era só pressionar o papel contra a pe-dra que a tinta imprimia no papel. Anos mais tarde, a litografia pas-sou a ser em metal, podendo ter uma forma cilíndrica e tornando o processo rotativo, dando origem à litografia industrial.

Quando a blanqueta foi introduzida entre a matriz e o suporte (a mídia no qual a informação era impressa, o papel por exemplo), surgiu o off-

set. A litografia é utilizada hoje para fins artísticos.

“Por que a litografia não é tão usa-da quanto a offset? Não sairia mais barato?”. Tecnicamente, não. A inclusão da blanqueta no processo offset evita os borrões e excesso de tinta que um sistema de impressão direto cilíndrico (como a litografia cilíndrica) podem dar. A blanquenta ao encostar na chapa absorve a tinta melhor, e permite que nem toda a tinta seja transferida ao papel.

Se o papel for muito fino, por exem-plo, a tinta em excesso pode enru-gar a folha ou até mesmo atraves-sar a folha. Além do mais, o atrito entre a borracha e o papel é melhor do que entre o metal e o papel. Ten-te passar um objeto metálico por cima do papel; viu como ele desliza facilmente? Já a borracha, não. Ou seja, o papel está mais propenso a borrar quando impresso direto da chapa do que quando impresso pela blanqueta.

Como o offset funciona?

O offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem não é impressa direta no material (neste artigo, vou usar o papel como exemplo). Isto acontece pois a superfície da chapa onde está a imagem é lisa e teria pouca fricção com o material – o que iria deixar tudo borrado.

Primeiro: pega-se uma chapa metá-lica que é preparada para se tornar foto-sensível. A área que é protegi

Processos de ImpressãoO offset faz uma impressão indireta: ou seja, a imagem

não é impressa diretamento no material

21Junho 2011

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da da luz acaba atraindo gordura – neste caso, a tinta – enquanto o res-tante atrai apenas água – que não chega no papel.

Segundo: a chapa é presa em um ci-lindro. Esse cilindro vai rolar por um outro menor que contem a tinta – que pode ser da cor ciano, magenta, amarelo ou preta. A tinta vai “colar” na imagem, enquanto o restante fica em “branco”.

Terceiro: um cilindro com uma blan-queta de borracha rola em cima do primeiro cilindro (com a chapa já pin-tada). A blanqueta vai absorver me-lhor a tinta além de proporcionar uma melhor fricção ao papel. Agora, a imagem está impressa na blanqueta.

Quarto: o papel passa entre o cilin-dro com a blanqueta e um outro ci-lindro que vai fazer pressão. Assim a imagem é transferida da blanque-ta para o papel. Ou seja, a chapa imprime na blanqueta que imprime no papel.

Como a chapa é produzida?

As chapas podem ser produzidas por fotogravura com a utilização de fotolitos ou por gravação digital. Na produção por fotogravura, a chapa de alumínio virgem é colocado na gravadora, ou prensa de contato sob o fotolito. O fotolito é como se fosse uma transparência positiva de uma das quatro cores (CMYK).

O fotolito, aderido a chapa por vá-cuo, é exposto a luz por algum tem-po. A luz possibilita que as imagens do fotolito sejam impressas na cha-pa – essa etapa chama-se gravação ou sensibilização. Nesta etapa, a luz “amolece” a emulsão na chapa.

Tudo que foi exposto a luz, irá pas-sar a atrair a umidade, enquanto a área que não foi exposta “endure-ce” e passa a atrair gordura (neste caso, a tinta). Em seguida, a chapa é lavada com químicos específicos que irão reagir com as áreas expos-tas à luz tanto quanto com as áre-as não expostas, etapa que leva o nome de revelação.

Quais são os tipos de im-pressoras?

Na impressão offset, as impresso-ras podem ser planas ou rotativas. Isso quer dizer que pode utilizar folhas soltas (planas) ou bobinas de papel (rotativas). O sistema de bobinas, por exemplo, é utilizado na indústria da produção de jornais por ser muito mais rápido – em média 30.000 cópias por hora – porém a qualidade é menor que nas impres-soras offset planas, que por sua vez são mais usados para imprimir car-tazes, livros, folhetos, folders, etc. Existem também impressoras rota-tivas de alta qualidade, disponíveis apenas em gráficas muito grandes e usada principalmente para impres-são de revistas de alta tiragem.

Na imagem acima você pode notar que existem as quatro cores bási-cas, que juntas podem formar qual-quer cor. Quando uma gráfica não precisa utilizar todas as cores (em impressões monocromáticas, bicro-máticas ou tricromáticas) a “torre” onde cada cor fica é removida.

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As impressoras baseadas em TIJ utilizam um grupo de pequenas boquilhas para criar milhões de go-tas de tinta, que são colocadas em combinações precisas sobre o pa-pel ou outro meio de impressão.

A HP aperfeiçoou de maneira cons-tante esta tecnologia para alcançar uma tecnologia de impressão su-perior usando até 31 gotas de tinta excepcionalmente pequenas para imprimir um único ponto. Isto per-mite a criação de uma gama, ou es-pectro, incrível de cores para obter resultados muito realistas.

Tradicionalmente, a tinta preta (K) é provida por meio de um único cartucho e as cores ciã, magenta e amarela (CMY) são combinadas para formar um cartucho tricolor. Mesmo que um usuário particular utilize, pelo geral, esta combinação de cores na mesma proporção em média, um usuário de escritório pode imprimir certas cores com maior freqüência, portanto, os car-tuchos de uma só cor se tornaram mais comuns para um uso de escri-tório mais econômico.

Para melhorar ainda mais a veloci-dade, a confiabilidade e a economia de custos, a tecnologia de impres-são a jato de tinta atual utiliza um sistema de entrega de tinta modu-lar. Este sistema separa as cabeças dos cartuchos de tinta, permitindo às cabeças um movimento mais rápido e aos cartuchos de tinta manterem mais tinta. Os chips in-teligentes na cabeça controlam o uso de tinta e a condição da cabeça para obter um funcionamento efi-ciente e de qualidade.

O tipo de papel, também conheci-do como meio, pode ter um efeito significativo na qualidade da ima-gem TIJ. Com base nas necessi-dades, é possível escolher uma variedade de meios, de papel geral de escritório para impressões em grandes volumes e econômicas até papéis HP especialmente reves-tidos, desenhados para obter re-sultados duradouros e acetinados com qualidade fotográfica.

Fundamentos da impressão laser

As impressoras laser aplicam laser a um tambor fotocondutor e locali-zações específicas de pontos da im-pressora. Através deste processo, uma “imagem” é criada no tambor com uma carga elétrica que atrai combinações exatas de partículas de toner ao tambor, que depois são transferidas para a página impressa.As impressoras laser coloridas de várias passadas utilizam um único tambor de imagens em forma re-petida para cada cor CMYK. Uma solução mais veloz, as impressoras de única passada, ou em linha, têm

quatro tambores de imagens que permitem a impressão da página de uma única passada. O último passo do processo laser é a fusão. Um cilindro de alta tem-peratura e um cilindro de pressão fundem e depois fusionam as par-tículas de toner plástico no papel. Devido ao calor utilizado neste pro-cesso, existe um nível mais limitado de meios suportados na impressão LaserJet em comparação com a im-pressão a jato de tinta.

Comparação de tecnologias

As tecnologias de impressão laser e a jato de tinta nas impressoras HP estão desenhadas para obter resul-tados excelentes, eficientes e confi-áveis para satisfazer uma variedade de necessidades. As diferenças de tecnologia de cada uma as tornam mais convenientes para certos usos e necessidades de impressão.

Entenda a tecnologia de impressão laser e a jato de tinta

23Junho 2011

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