Eventos Virtuais
-
Upload
grupo-alatur -
Category
Documents
-
view
212 -
download
0
description
Transcript of Eventos Virtuais
1
O VALOR ESTRATÉGICO
DOS EVENTOS VIRTUAIS
O papel dos eventos virtuais é envolvente. Vistos previamente por profissionais de outros setores como uma experiência
única, os eventos virtuais agora procuram seu lugar no portfólio de eventos estratégicos. Algumas organizações estão gerindo
centenas de eventos virtuais por ano, mas esses eventos virtuais ainda estão em sua infância; é uma criança do novo milênio.
E a maior parte das empresas ainda está tentando entender exatamente o que é um “evento virtual”.
Os profissionais do setor concordam com a definição de evento virtual, mas os detalhes de cada evento são variáveis.
Existem oito principais formatos de eventos virtuais, cada um com seis ou mais fornecedores principais.
O planejamento, execução e benefícios são tão únicos para cada formato que mudar um fornecedor requer uma curva de
aprendizado para todos os stakeholders. As tecnologias continuam crescendo e conseguem até capturar conteúdo e coletar
dados de participantes de uma forma que os eventos presenciais não conseguem.
Dados mostram que os custos de viagens continuam influenciando a escolha de eventos virtuais. Em diversas entrevistas para
esse relatório, profissionais disseram que seus clientes internos tinham o budget necessário para realizar o evento, mas os
participantes não tinham o budget de viagens para ir ao mesmo. Programas de eventos virtuais permitiram que esses grupos
continuassem a se encontrar.
Os eventos virtuais não serão apenas tapa-buracos emergenciais por muito tempo. Algumas empresas estão começando a
incluir os encontros virtuais ao seu core business.
Por Jenise Fryatt | Rosa Garriga Mora | Ruud
Janssen Richard John | Samuel J. Smith
2
pacidade de cada equipe da
empresa.
6. Departamentos de eventos
ajudam na adoção de tecno-
logias. Em algumas empresas, o
departamento de eventos envolve
processos de planejamento (mon-
tagem objetiva, treinamento de
palestrantes, mensuração) e
consultoria com tecnologia para
incentivar a adoção das mesmas e
um formato de sucesso.
7. Profissionais de eventos reco-
mendam eventos virtuais. Três
quintos (61%) dos entrevistados
recomendam eventos virtuais ao
invés de encontros presenciais,
principalmente quando o budget
de viagens interfere. Uma
empresa adotou uma política de
reuniões virtuais; encontros
presenciais são analisados caso a
caso.
8. O sucesso dos eventos virtuais
depende de apoio interno e inte-
gração. Organizadores sabem o
que lhes ajudou a adotar os
eventos virtuais: o apoio de
líderes, uma equipe de apoio
interno e a integração com outros
processos.
9. As principais barreiras incluem
o envolvimento do participante
e desafios organizacionais e de
tecnologia. Os desafios com
tecnologia e a percepção da
mesma coloca equipes na defen-
siva. Muitos organizadores de
eventos dizem que o sucesso
depende de parcerias entre seus
departamentos de eventos,
viagens, treinamento e desenvol-
vimento e TI.
Terceirização estratégica
10. Empresas estão terceirizando
estrategicamente, mas não
sabem por quê. Alguma empre-
sas terceirizam o local da vídeo-
conferência, mas falta política
para definir “eventos virtuais”.
11. O TI lidera as decisões de
compra. O departamento de
tecnologia da informação (TI)
fornece tecnologia para eventos
virtuais e administra o
procurement. Em alguns casos,
novidades virtuais (first-wave-
virtual) entram pelo TI para evitar
que os early adopters (os
primeiros a adotarem novas
tecnologias) comecem a consumir
a tecnologia na base da tentativa e
erro.
12. Redução de custos foi o primei-
ro incentivo para a adoção de
eventos virtuais. Dada a atual
economia, a redução de custos foi
uma grande incentivadora dos
eventos virtuais. Em alguns casos
as empresas tem budget para
eventos, mas não budget para
viagens.
13. Eventos virtuais oferecem mais
do que apenas redução de
custos. Além da economia, que é
importante, as empresas usam os
eventos virtuais para reduzir o
tempo fora do escritório, atenuar
a demanda por executivos e como
alternativa para reuniões de
última hora. Na área de marketing
as empresas usam os eventos
virtuais para prospectar vendas.
Pessoas
14. Eventos virtuais criam um novo
vocabulário para os organi-
zadores de eventos. O vocabu-
lário dos eventos virtuais é cheio
de palavras: semi-live (meio ao
vivo), bandwidth (“largura” da
banda), player, synchronous,
asynchronous, switcher e
streaming. Organizadores não
precisam ser especialistas, só pre-
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Visão geral dos eventos virtuais
1. Falta uma definição padrão de
eventos virtuais para profis-
sionais de eventos. Mais de 75%
dos entrevistados acreditam que
sua empresa não tem um padrão
ou política para eventos virtuais.
2. Existem várias tecnologias para
a execução de eventos virtuais.
O mercado de tecnologia para
eventos virtuais oferece oito tipos
de soluções, cada uma propor-
cionando uma experiência virtual
diferente – o que significa que
existem múltiplas respostas para
como deve funcionar uma
conferência virtual.
3. Dentre esses, eventos online e
vídeo conferência são os mais
populares. Mais de 90% dos
organizadores de eventos prefe-
rem os sistemas de eventos online
e vídeoconferência e 70% diz que
recomendaria eventos online
como uma plataforma para even-
tos virtuais.
4. Empresas realizam eventos
virtuais mais curtos que outros,
pelo número limitado de opor-
tunidades de networking.
Organizadores estão convencidos
de que eventos virtuais não são
propícios para o networking.
Programas virtuais estratégicos
5. Não existe um modelo único
para eventos virtuais. As empre-
sas têm diferentes abordagens no
que diz respeito às estratégias
para eventos virtuais. Algumas
oferecem mundos 2D, outras
encontros online ou combos de
vídeo conferência. O escopo
depende das necessidades, recur-
sos, maturidade do processo e ca-
3
cisam se sentir a vontade com a
tecnologia e sua linguagem.
15. Organizadores de eventos vir-
tuais são mais focados em
conteúdo que seus pares.
Conteúdo para eventos virtuais é
bem diferente do que para
eventos cara a cara. Os
organizadores tendem a se
envolver mais no primeiro,
incluindo palestrantes virtuais,
apresentações, registro e adap-
tação de conteúdo, moderação e
curadoria.
16. Organizadores de eventos
virtuais precisam de habilida-
des de organização e relaciona-
mento com clientes e nenhum
medo de tecnologia. Os entrevis-
tados concordam que organiza-
dores precisam estar confortáveis
com a tecnologia, mas ninguém
considera necessário serem
especialistas.
17. Existem poucos recursos para
desenvolver um plano de even-
tos virtuais. No mesmo momento
que as empre-sas contratam
equipe e intensi-ficam suas
estratégias de eventos virtuais,
elas têm problemas em encontrar
pessoal qualificado. A maior
parte dos organizadores aprendeu
o que sabe participando de
eventos, conversando com outros
organizadores e tendo
treinamento com fornecedores de
tecnologia.
Mensuração
A riqueza de dados em plata-
forma virtual é subutilizada.
Enquanto plataformas virtuais
fornecem dados detalhados dos
participantes, a maior parte das
organizações usa apenas as
capacidades básicas de mensura-
ção e geração de relatórios.
19. Eventos virtuais podem seg-
mentar seu público até chegar a
cada indivíduo. Organizadores
de eventos sofisticados segmen-
tam seus dados até o nível
individual, se comparado com
organizadores de eventos presen-
ciais, que procuram dados que
agreguem os participantes.
Algumas empresas usam a
segmentação individual para
desenvolver leads e para
treinamento.
20. Métricas de desempenho
ajudam os organizadores de
eventos virtuais a alcançarem
sucesso. Da mesma forma que
esportes usam métricas para
avaliar o desempenho de atletas,
medições (inscritos versus
presentes, participantes recor-
rentes versus novos, tempo de
conexão versus conteúdo
disponível) ajudam os organiza-
dores mais sofisticados a calcular
o desempenho de seu evento e
identificar oportunidades para
melhora.
PROPÓSITO
A adoção de tecnologia acelera
quando há processos, padrões e
recursos disponíveis para simplificar
seu uso. O mesmo acontece com
eventos virtuais.
Empresas vêm testando eventos
virtuais há muitos anos, e irão
continuar a fazê-lo no futuro próximo.
Essa pesquisa investiga como as
empresas dimensionam a pirâmide de
eventos virtuais e demonstra estra-
tégias e melhores práticas para integrar
os eventos virtuais dentro da estratégia
de eventos.
Finalmente, essa pesquisa irá
demonstrar:
1. Como as empresas identificam,
categorizam e avaliam formatos
de eventos virtuais.
2. Como as empresas integram
eventos virtuais em seu portfólio
de eventos.
3. Estratégias comuns em eventos
virtuais.
4. Escolhas conflitantes que empre-
sas fazem entre eventos virtuais e
eventos presenciais; e
5. Mensurações estratégicas para
avaliação do desempenho de
eventos virtuais.
METODOLOGIA
Essa pesquisa foi conduzida por uma
equipe de pesquisadores na Europa e
América do Norte, entre julho e
novembro de 2011.
Pesquisa inicial
Uma pesquisa quantitativa,
online, feita com membros MPI
(150 respondentes).
Entrevistas qualitativas com 26
organizadores de eventos,
fornecedores de tecnologia e
consultores.
Estudo de casos examinando o
centro de eventos virtuais na IBM
contra os eventos presenciais e o
programa de eventos virtuais da
IKEA.
Pesquisa secundária
Uma análise do programa estra-
tégico de gestão de eventos
(PEGE) e de pesquisas e estudos
sobre eventos virtuais.
Pesquisadores usaram tecnologia
virtual para ter a colaboração de nove
fusos horários diferentes. Eles usaram
Skype, Basecamp e Dropbox para se
comunicar, compartilhar documentos
e administrar projetos. Eles utilizaram
um sistema online de pesquisa,
gravaram as entrevistas em mp3 e ar-
4
mazenam em um diretório comparti-
lhado.
DEFINIR, CATALOGAR E
AVALIAR
A maior parte dos profissionais de
eventos está adotando eventos virtuais
para reuniões internas (marketing,
comunicação, recursos humanos e
treinamento e desenvolvimento), mas
eventos virtuais para clientes externos
variam de setor para setor e são mais
comuns nas áreas mais high-tech do
que, por exemplo, em serviços
financeiros.
Falta de definição única
Assim como no caso dos encontros
presenciais, os eventos virtuais
existem em uma variedade de estilos e
formatos, ficando difícil estabelecer
uma definição única. Três quartos
(75%) dos profissionais de eventos
disseram que suas empresas não têm
uma descrição formal para “evento
virtual”. Muitos definem o termo
como algo parecido com o seguinte,
apresentado por um entrevistado da
pesquisa:
“Um evento ou encontro virtual é a
reunião de indivíduos para alcançar
um objetivo comum, que inclua
participantes em localidades múlti-
plas, conectados por alguma forma de
tecnologia (telefone, vídeo, compu-
tador).”
Formatos de tecnologia
Mais de 80% dos organizadores
consideram vídeoconferência, encon-
tros online, webcasts e webinars como
eventos virtuais. Qualquer coisa de
áudio conferências até colaborações
online e mundos virtuais 3D pode ser
definido como virtual. Essa inclusão
ampla de tecnologia virtual contribui
como um dos desafios na adoção dos
usuários.
INTEGRAR NO PROCESSO
ESTRATÉGICO
Enquanto algumas iniciativas de
eventos virtuais começam como
respostas às demandas de redução de
custos da liderança, os incentivos aos
negócios evoluem conforme empresas
encontram valores adicionais em
estratégia de eventos virtuais.
Abordagens virtuais
Mais da metade (55%) dos organi-
zadores de eventos usam um processo
para administrar seu portfólio de
eventos virtuais – desses apenas 11%
integraram esse portfólio ao programa
de gestão estratégica de eventos.
Menos de 30% acredita que suas
empresas têm uma definição clara de
“evento virtual”, ou uma política clara
de eventos virtuais.
Por outro lado, os profissionais de
eventos estão mais propensos a dizer
que suas organizações têm relações
estratégicas de terceirização,
mensuração efetiva e localizador de
dados virtuais.
Eventos virtuais
Enquanto isso, 61% dos profissionais
recomendariam eventos virtuais ao
invés de eventos presenciais em casos
específicos, apesar de concordarem
que nem todos os eventos são
compatíveis com os formatos virtuais.
(Alguns organizadores não veem valor
em eventos virtuais). Organizadores
de eventos que não veem esse valor
dizem que os melhores candidatos são
os encontros internos: update de
informações, encontro de equipe.
Encontros presenciais com clientes,
eventos onde o networking é
importante e eventos onde problemas
delicados são discutidos não são
apropriados como eventos virtuais,
segundo entrevistados.
5
Por que virtual?
Reduzir custos foi uma das principais
razões para executivos pedirem por
eventos virtuais e não presenciais.
Alguns organizadores dizem que seus
superiores recomendaram eventos
virtuais para tomar o lugar de outros
que poderiam ser cancelados em
função de budgets de viagem de-
crescentes. Uma empresa recomenda
webcasts à áudio conferências, pois
webcasts são significativamente mais
baratos.
Corporações globais consideram
eventos virtuais uma necessidade para
manter os negócios em movi-mento.
Eles citam três razões para o virtual:
reduzir a demanda de viagens de
executivos, reuniões de última hora e
o compartilhamento de informações
em múltiplos mercados e fusos
horários.
Formatos virtuais
Conference calls, reuniões online,
webinars, webcasts e vídeo confe-
rência são as formas virtuais mais
frequentemente recomendadas.
Eventos híbridos, feiras virtuais e
mundos 3D virtuais são recomendados
com menor frequência.
Principais razões para eventos
virtuais
1. Redução de custos;
2. Redução de tempo fora do
escritório;
3. Falta de budget de participantes;
4. Manter uma reunião que teria
sido cancelada por questões de
budget;
5. Conveniência;
6. Compartilhamento de informa-
ções por diversos mercados;
7. Operações globais;
8. Continuidade de negócios;
9. Reduzir a demanda de viagem de
executivos;
10. Apoiar reuniões de última hora.
algo disponível imediatamente, e
normalmente não é ideal. No
momento, para terem educação em
eventos virtuais, organizadores devem
escolher dentre as seguintes opções.
Realizar pesquisas;
Encontrar organizadores de
eventos virtuais experientes com
quem possam aprender;
Receber treinamento de
fornecedores de tecnologia.
“A maior oportunidade em eventos
virtuais é o uso do organizador
correto – para desenvolver o
conteúdo, a agenda, o fluxo, a
interatividade e incluir nas
métricas.”
-Debi Scholar, CMM, CMP, CTE,
CTT, GLP, SSGB, presidente do
Scholar Consulting Group
Virtual ou presencial
É aqui que os profissionais de eventos caem na questão virtual versus presencial.
Razão do evento Presencial Virtual Observações
Relacionamento X A maior parte das plataformas tem capacidades limitadas de
relacionamento.
Questões delicadas X Essas questões são discutidas melhor pessoalmente.
Incentivos X
Comemorações X
Encontros com clientes X Força de resposta depende do setor.
Team Building X Exercícios de simulação devem ser feitos pessoalmente.
Atualizações/novidades da
empresa
X Apresentações podem ser feitas pela TV corporativa, como
webcasts ou outros formatos.
Atualizações de produtos X
Reuniões internas X
Atualizações nos campos de
vendas ou filiais
X
Reuniões de projeto X
Reuniões diárias X
Reuniões de equipe X
Reuniões de recrutamento X
Habilidades virtuais
Habilidades de organização de eventos
não são suficientes para a criação de
um evento virtual de sucesso.
Organizadores precisam também de
habilidades parecidas com as de
marketeiros digitais.
Mas treinar essas habilidades não é
6
TERCEIRIZAÇÃO
ESTRATÉGICA E
PROPRIEDADE
ORGANIZACIONAL
Quase metade (47%) dos respondentes
disse que suas organizações tem
relacionamento estratégico com forne-
cedores para eventos virtuais, apesar
da falta de definição ou política dos
mesmos.
Geralmente, o TI negocia esses termos
e cria soluções corporativas para
tecnologia de vídeo e web conferência.
Essas negociações são independentes e
resultam em plataformas tecnológicas
padrão, mas é preciso haver uma
abordagem colaborativa entre os
stakeholders. Alguns organizadores
reportam que três ou mais depar-
tamentos se envolveram para ter
certeza que a tecnologia satisfaz tanto
necessidades técnicas como a
experiência do usuário.
Conduzindo a adoção para reuniões
internas
Alguns profissionais dizem que seus
departamentos deveriam conduzir os
negócios para eventos virtuais e a
adoção dos usuários internos, já que
estão trabalhando com cliente interno.
A adoção bem sucedida da tecnologia
de eventos virtuais para reuniões
internas é um esforço colaborativo
entre os departamentos de eventos,
treinamento e desenvolvimento e TI.
Quantidade de participantes nos
chats;
Quantidade de perguntas;
Quantidade de respostas;
Quantidade de respostas únicas.
Muitas ferramentas, pouco uso
Ainda assim, eventos virtuais
oferecem dados que seriam difíceis de
coletar presencialmente. As empresas
que fazem análises mais sofisticadas
olham para as seguintes medidas
adicionais.
Público alvo versus participantes
reais
Relação de conversão (inscritos
versus participantes)
Reincidentes versus novos
participantes
Quantidade de minutos em cada
sessão
Tempo em sessões versus tempo
total de conteúdo
Participantes ao vivo
Participantes sob demanda
Planos para mensuração
Usar ferramentas virtuais de eventos
para colher informações ajuda as
empresas a melhorar a eficácia de suas
estratégias em eventos virtuais. Mas
especialistas recomendam considerar
as metas de mensuração na fase de
planejamento do evento, e não depois.
Conduzindo a adoção em eventos
externos
O marketing conduz os negócios, o
budget, seleciona a tecnologia e lidera
a execução da maior parte dos eventos
externos. O TI avalia a segurança e
audita a infraestrutura. Eventos
virtuais conduzidos pelo marketing
têm maiores taxas de aceitação.
Mesurando eventos virtuais
Não é uma prioridade, ainda.
Profissionais de eventos disseram que
apesar das plataformas de eventos
virtuais oferecerem muitas maneiras
de coletar dados de participantes, essas
ferramentas não são usadas
regularmente. Apenas 45% dos
entrevistados dizem que suas
organizações mantêm controle dos
dados de eventos virtuais. Ainda
menos, 37%, dizem medir a
efetividade de seus eventos virtuais.
Aqueles que mantêm controle listam
alguns ou todos os itens abaixo como
dados que coletam.
Satisfação (através de pesquisas);
Economia versus o mesmo evento
presencialmente;
Quantidade de inscritos;
Quantidade de participantes;
Quantidade de sessões de chat;
Quantidade de comentários em
sessões de chat;
Conhecimentos/habilidades necessárias para o virtual
Planejamento de eventos
Marketing online
Código HTML
Interface digital-usuário
Conforto com tecnologia
Serviço ao cliente (explicar tecnologia aos usuários)
Organização (multitarefas em diversos eventos virtuais)
Flexibilidade (necessidades de última hora)
Pensar rápido, com inovação e paixão.
Acesso ao conhecimento
Colaboração com TI (tecnologia da informação)
Contratar um consultor para desenvolvimento de sistema.
Contratar especialistas em eventos virtuais em tempo
integral
Contratar uma empresa especializada para serviços de
streaming.
7
“Eu sei muito mais sobre uma pessoa
participando de um evento virtual não
interno do que em um evento
presencial – construção de banco de
dados, dados demográficos,
informações. Esse é um dos poderes
da web.”
- Ben Chodor, fundador da Stream57 e
diretor global de streaming e eventos
virtuais da Stream57/ Intercall.
OLHANDO À FRENTE
Chaves para o sucesso
Entrevistados citaram os seguintes
pontos para o sucesso da estratégia de
eventos virtuais.
1. Apoio da liderança. Esse apoio
inclui usar eventos virtuais,
endossar a estratégia e determinar
padrões organizacionais.
2. Equipe interna de suporte. Essas
equipes ajudam a administrar o
processo dos eventos virtuais da
solicitação inicial até a
mensuração de desempenho.
Também agem como consultores,
ajudando clientes a escolher entre
encontros presenciais ou virtuais,
e, se necessário, entre as
plataformas virtuais.
3. Case de negócios. Conquistas
anteriores são importantes.
Projetos piloto ou bases
experimentais de clientes podem
ajudar organizadores de eventos
virtuais a ganhar um apoio
organizacional pulverizado.
4. Estratégia de eventos virtuais.
Alguns organizadores colaboram
com os departamentos de TI e
treinamento e desenvolvimento na
criação e execução das estratégias
de eventos virtuais.
Colaboração Organizacional Departamento Funções
Eventos • É dono do case de negócios
• Influencia adoção de uso interna
• Administra o processo de eventos virtuais (define obje-
tivos, execução, mensuração e relatos)
• Aconselha clientes internos quanto a formatos para
alcançar objetivos
Tecnologia da
Informação
• Fornece expertise tecnológico interno
• Terceiriza tecnologia digital em cooperação com com-
pras
• Audita e administra a infraestrutura de tecnologia
Treinamento e
Desenvolvimento
• Aconselha como criar um bom conteúdo digital
• Fornece design instrutivo e suporte para e-learning
• Pode compartilhar o uso da plataforma e dos recursos
digitais
Compras • Trabalha em conjunto com TI para terceirização
Comunicação Interna • Cria conteúdo
Marketing • Cria conteúdo
Recursos Humanos • Cria conteúdo
5. Feedback de clientes. Reação de
participantes, clientes internos e
outros stakeholders ajudam as
equipes de eventos a adaptar seus
processos e serviços para atrair
grupos maiores de clientes.
6. Conteúdo vigoroso. Um
entrevistado disse: “Se conteúdo é
o principal, em eventos virtuais
ele é duas vezes o principal.”
Participantes não têm um tempo
de concentração longo para
conteúdos ruins. A maioria dos
adultos consegue se concentrar em
uma coisa por aproximadamente
20 minutos (apesar de
conseguirem recuperar o foco);
eventos virtuais precisam ser
desenhados de acordo.
Pedras no caminho
Organizadores de eventos citam os
seguintes desafios para o sucesso de
portfólios virtuais.
1. Adoção dos usuários. Empresas
enfrentam a adoção lenta dos
usuários das seguintes maneiras
a) oferecendo mini sessões de
treinamento para os formatos
virtuais, b) fornecendo suporte
help desk e c) publicando os
benefícios de seus programas
virtuais aos participantes através
de canais internos.
2. Limitações tecnológicas. Empre-
sas com vários escritórios, lojas
ou representantes de vendas
precisam considerar a capacidade
“Treinamento e desenvolvimento, TI e eventos olham para ferramentas virtuais
como uma unidade. Somos todos stakeholders pois as mesas ferramentas
podem ser usadas para aprendizado como para eventos virtuais. Quando
fazemos um RFP (Request for proposal), todos os grupos estão envolvidos.”
- Teddy Schimidt, gerente sênior de eventos virtuais na PwC Meetings &
Events Services Group
8
da banda larga (band width) da
internet e as limitações dos
computadores em localidades
remotas.
3. Má experiência tecnológica. Para
converter céticos, os organi-
zadores recomendam começar
pequeno e construir um padrão de
sucesso através de pequenas
vitórias.
4. Promover encontros virtuais
internamente. Coloque a
estratégia de eventos virtuais sob a
jurisdição do departamento de
eventos para ajudar na adoção.
Organizadores de eventos sugerem
sessões de almoço, comunicados
internos, websites e apresentações
para promover o programa dentro
da empresa.
Conclusões
1. Eventos virtuais ainda são novos
para muitas empresas. Criar uma
aptidão organizacional para
eventos virtuais ainda parece uma
realidade distante.
2. Encontros virtuais estão substi-
tuindo algumas reuniões presen-
ciais, internas, apesar do clima
econômico. É improvável que
reuniões presenciais com clientes
sejam substituídas.
3. O mercado de tecnologia virtual
é jovem e mudanças acontecem
rapidamente. Isso, em conjunto
com a falta de padrões, cria uma
barreira para a implementação de
processos estratégicos. Fornece-
dores podem agir baseado nisso.
4. O departamento de eventos pode
ajudar suas organizações a
utilizar mais efetivamente invés-
timentos em tecnologia existente,
como web e vídeo conferência.
5. O sistema de mensuração para
eventos virtuais ainda é imaturo,
apesar da grande quantidade de
dados. Algumas empresas têm
mensurações sofisticadas, mas
muitas ainda estão no básico.
6. Novas qualificações (ou revisões
de velhas qualificações) podem
ser adquiridas – vindas de
associações do mercado e
universidades – porém receber
treinamento de fornecedores antes
disso é um modelo de negócios
errôneo.
7. Existe a oportunidade de uma
nova posição: Organizador de
eventos virtuais.
8. Profissionais de eventos precisam
abraçar novas habilidades,
incluindo aquelas que os ajudam
com o treinamento de clientes
internos e externos.
9
Maxadvantage é uma aliança estratégica entre Matriz Travel e American Express Business Travel que influencia a
experiência coletiva e a capacidade de líderes em conduzir retorno a investimentos em eventos, oferecendo um centro de
excelência para organização de eventos. Oferece um SMM (strategic meeting management – gestão de eventos
estratégicos) de simples compreensão, com serviços de ponta a ponta, incluindo terceirização especializada, serviços de
inscrição e organização de eventos, desenhada para reduzir riscos e otimizar despesas. Acesse
http://corp.americanexpress.com/gcs/travel/maxvantagemeetings.
TNOC – The New Objective Collective traz ideias para a nossa vida, usando comunicação digital ao vivo. TNOC foi
fundada em março de 2009 na Holanda para oferecer gestão inovativa de comunidades e serviços de Professional
Conference Organizer (PCO – Organizadores profissionais de conferências) para eventos ao vivo, híbridos e virtuais. Os
colaboradores da Collective utilizam técnicas modernas para fornecer serviços focados em objetivos. Os projetos são
gerenciados em espaços online de colaboração, permitindo que equipes espalhadas geograficamente e sua cadeia de
fornecedores, cada qual com um nicho de especialidade, colaborem. Sempre que possível, a Collective usa métodos de
código aberto (open source) e parcerias inovadoras para deliberar e fornecer experiências ao vivo e digital para
corporações, associações e comunidades open source.
Interactive Meeting Technology, LLC é uma consultoria em tecnologia para eventos que cria experiências interativas
que tornam participantes ativos. Ela ajuda seus clientes a desenvolver estratégias para suas iniciativas digitais e a trazer
suas visões à vida. A empresa faz trabalhos web, mobile, social, de sinalização digital e eventos híbridos.
O Meeting Support Institute é uma associação para empresas e indivíduos com produtos e serviços voltados a conteúdo
para eventos, oferecendo uma gama de ferramentas de arte a tecnologia, áudio visual a facilitadores, conhecimento a
ciência. Seu objetivo é ajudar profissionais de eventos a planejar o conteúdo de seus encontros. O instituto educa e
informa sobre ferramentas disponíveis no mercado através de sua base, apresentações, jantares e conferências. Aqui
fornecedores se conhecem e conhecem também os clientes.
A University of Derby Corporate é a divisão de treinamento e desenvolvimento corporativo da Universidade de Derby.
A escola trabalha com uma variedade de empresas para fornecer programas de aprendizado baseados na atividade e
qualificações acreditadas para melhorar habilidades chave, como serviço, inovação, liderança e resolução de problemas.
10
Os Autores
Jenise Fryatt
Fryatt tem experiência em jornalismo e comunicações e mais de 20 anos em eventos como a co-proprietária da empresa
americana de audiovisual Icon Presentations. Uma blogueira ávida do setor, consultora em mídias sociais e ex-gestora de
comunidades para a Engage365.org, Fryatt também tem vasta experiência em liderar discussões virtuais, criar e distribuir
conteúdo online e estudar as experiências de participação em eventos virtuais.
Ruud W. Janssen, CMM
O nômade digital Ruud Janssen, CMM, é um especialista em colaboração e novas mídias, além de palestrante e instrutor.
Com um passado sólido em organização profissional de eventos e marketing de hospitalidade, tem curiosidade e apetite
por slow food e mídias rápidas. Vivendo na Basiléia, Suíça, ele é o fundador da TNOC.ch, um coletivo não convencional
de marketing, especializado na elaboração de experiências ao vivo, híbridas e virtuais para membros internacionais de
organizações. Ele também é fundador e curador do TEDx e co-fundador do Event Camp Europe.
Richard John
Graduado em desenvolvimento da força de trabalho pela Universidade de Derby, John trás perspectiva acadêmica ao
projeto. A universidade faz um simulador de eventos virtuais, o eAPL (Accreditation of Prior Learning – Reconhecimento
de estudos anteriores) e um corpo de pesquisa disponível à equipe. John é diretor de curso para o Chartered Institute of
Marketing e um professor convidado em programas de gestão de eventos em universidades no Reino Unido e Alemanha.
Seus artigos sobre comunicação presencial apareceram em mais de 50 revistas, e ele é colunista regular de várias revistas
MICE.
Rosa Garriga Mora
Rosa é consultora em ROI para eventos e trabalha como gestora de marketing e mídias no Evento ROI Institute. Ela é
mestre em gestão de eventos internacionais pela Universidade de Stenden, na Holanda e pela London Metropolitan
University. Ela é certified meeting architect e editora do livro The Tweeting Meeting (O evento tuitador). Atualmente vive
em Barcelona, Espanha, onde também trabalha em projetos relacionados a meeting design.
Samuel J. Smith
Smith é um líder de ideias, palestrante e inovador ganhador de prêmios em inovação e tecnologia para eventos. Em 2011,
a revista BizBash o nomeou como uma das pessoas mais inovadoras no setor de eventos. Em 2010, Smith co-fundou a
Event Camp Twin Cities, um laboratório de inovação para eventos que reescreveu as regras de engajamento dos
participantes em eventos híbridos. Smith é jurado da premiação anual EIBTM Worldwide Event Technologi Watch
Awards, em Barcelona, Espanha.
Staff MPI
Marj Atkinson, gerente de pesquisas.
Jessie States, editora, setor de eventos.
Jason Judy, designer gráfico.
11
Sobre a MPI Foundation
A MPI Foundation está comprometida a trazer visão e prosperidade para a comunidade global de eventos investindo em
iniciativas orientadas por resultados que moldam o futuro e trazem sucesso para a comunidade de eventos. Para mais
informações, vitie www.mpifoundation.org.
Sobre a MPI
A entidade funciona desde o final da década de 1970 e, atualmente, está em operação em 65 países e tem mais de 20 mil
associados. Procura agregar representantes de toda a cadeia produtiva envolvida na preparação de um evento e,
principalmente, ser um polo disseminador de conhecimento e boas práticas no mercado. “Todos têm a ganhar com a
chegada da MPI no país. Empresas, agências especializadas, profissionais de marketing, gestores de viagens e de eventos,
entre outros, vão poder saber em primeira mão quais são as tendências do setor e como tornar um evento ainda mais
produtivo.”, diz Ricardo Ferreira, um dos membros fundadores da MPI no Brasil e sócio da Alatur, uma das maiores
agências de viagens corporativas do país.
Recursos e oportunidades valiosas para todos os mercados
Desenvolvimento profissional para melhorar sua carreira
Oportunidades comerciais no mercado de compradores e fornecedores
Inclusão de novos profissionais
A MPI possibilita crescimento profissional por meio de recursos estratégicos e metodologias específicas a partir de grandes
conferências educativas em âmbito regional, nacional e internacional.
MPI no Brasil
Nos últimos anos, a MPI recebeu membros brasileiros de forma esporádica. A partir de 2006, inicia-se a participação mais
efetiva, com a presença de um membro – Ricardo Ferreira – na conferência global, número que passou a três em 2007.
Nesse mesmo ano ocorreram iniciativas mais organizadas para a constituição do capítulo brasileiro: em 29 de março houve
uma apresentação sobre a entidade e uma palestra de Jack Phillips, autor do livro Providing the value of meetings and
events – how and why to measure ROI. Oito novos membros se inscreveram e, com Ferreira, constituíram o grupo de
voluntários para trabalhar em prol da entidade. Realizaram-se reuniões bimensais que resultaram num plano de ações para a
divulgação da entidade no mercado brasileiro: tradução do livro sobre ROI, realização de pesquisa sobre o uso estratégico
de eventos nas empresas brasileiras e proposta para um evento em março de 2008. Alinhado à missão e à visão da MPI, o
Brazil Chapter objetiva tornar bem sucedidos os profissionais brasileiros, por intermédio da construção de conexões entre
pessoas e conhecimentos/ideias, relacionamentos e mercados, numa via de dupla mão com o organismo internacional.
MPI Brazil Chapter é entidade legalmente constituída no Brasil, criada em novembro de 2007, com sede em São Paulo.