Evolução do conceito Arte

O conceito de arte é extremamente subjetivo e varia de acordo com a cultura a ser analisada, período histórico ou até mesmo do indivíduo em questão.

Não se trata de um conceito simples e vários artistas e pensadores já se debruçaram sobre ele. Prof.ª Gisela Loureiro 1

O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque

de Holanda Ferreira, segunda edição), expressa-se assim em duas das suas definições da palavra arte:

Independente da dificuldade de definição do que seja a arte, o facto é que ela está sempre presente na história humana, sendo inclusive um dos fatores que a diferenciam dos demais seres vivos.

Além disso, a produção artística pode ser de grande ajuda para o estudo de um período ou de uma cultura particular, por revelar valores do meio em que é produzida.

«Atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito, de carácter estético, carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renovação». «A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos.»

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Arte antiga É na Antiguidade que surgem os primeiros conceitos teóricos a respeito da sistematização e estudo das artes. Ainda que cubra um período bastante longo, destaca-se aí a formulação da estética clássica, reunindo as culturas, grega e romana.

Os gregos e romanos, porém, ainda que cultivem esta necessidade, caminharão para uma arte com novos significados. A arte, para eles, tornar-se-á uma forma de humanismo.

Durante praticamente toda a Antiguidade, a arte esteve bastante associada às necessidades formais dos rituais religiosos: as várias formas de produção artística (pintura, escultura, arquitetura), buscavam de alguma forma trazer para o mundo mortal os valores do mundo divino. Esta visão de arte é especialmente encontrada nos egípcios e babilónios.

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A Arte da Idade Média A Igreja Católica assume neste período um papel de extrema importância filtrando todas as produções científicas e culturais, fazendo com que muitas obras artísticas tenham temática religiosa, mas ainda assim o investimento para além da Pintura, deu-se na Arquitetura, Literatura e na Música. A nível arquitetónico na Idade Média posso destacar os edifícios Góticos que passaram a ser mais altos com paredes menos espessas, por isso, houve uma diminuição do número de contrafortes utilizados. Devido a isto, as paredes eram rasgadas por inúmeras e enormes janelas e vitrais que, ao contrário do estilo Românico, deram uma maior luminosidade e claridade ao interior dos edifícios.

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Arte Moderna Arte Moderna é o termo genérico usado para designar a maior parte da produção artística do fim do século XIX até meados dos anos 1970 (embora não haja consenso sobre essas datas e alguns de seus traços distintivos), enquanto que a produção mais recente da arte é chamada frequentemente de arte contemporânea (alguns preferem chamar de arte pós-moderna).A ideia de moderno começa a tomar forma quando os artistas passam a experimentar novas visões, através de ideias inéditas sobre a natureza, os materiais e as funções da arte, e com frequência caminhando em direção à abstração.

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Arte contemporânea Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa. A arte começa a incorporar no seu repertório questões bem diferentes das ruturas propostas pelas Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas.Este período evidencia-se fulminantemente na década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte contemporânea é um conceito a ter em conta. Surge, enfim a Op Art, baseada na «geometrização» da arte, Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Lichtenstein) baseada nos ícones da época, no mundo festivo dos setentas, uma arte comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita.

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A Arte tem uma vida independente, tal como o Pensamento a tem, e desenvolve-se estritamente por caminhos próprios. Não é necessariamente realista numa época de realismo, nem espiritual numa época de fé. Longe de ser uma criação do seu tempo, está normalmente em posição frontal a ele, e a única história que preserva para nós é a história da sua própria evolução. Por vezes, retrocede sobre si mesma, e faz reviver alguma forma antiga, como aconteceu como o movimento arcaizante da arte grega tardia, ou no movimento pré-rafaelita dos nossos dias.

Conclusão

Noutras alturas, antecipa por completo a sua época, e produz num dado século obras que exigirão um outro século para serem percebidas, apreciadas e fruídas. Em circunstância alguma reproduz a sua época, complementa a História mas não se caracteriza por ela.

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Pesquisa

Links: http://www.ci.uc.pt/fozcoa/gravuras.htmlhttp://www.lascaux.culture.fr/#/fr/00.xmlhttp://www.suapesquisa.com/egito/http://pt.wikipedia.org/wiki/Babil%C3%B4niahttp://oseculoprodigioso.blogspot.com/2007/01/warhol-andy-arte-pop.htmlhttp://www.lichtensteinfoundation.org/http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_g%C3%B3ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_rom%C3%A2nicahttp://oseculoprodigioso.blogspot.com/2005/07/chagall-marc-modernismo.htmlhttp://www.gustavklimtcollection.com/http://www.hoops.pt/galeria/historia3.htmhttp://www.gaudiallgaudi.com/AA009.htmhttp://prof-de-arte.blogspot.com/2011/06/instalacao.htmlhttp://www.vasarely.com/site/intro.htmhttp://oseculoprodigioso.blogspot.com/2007/04/vasarely-victor-abstraccionismo.htmlhttp://www.amarante.pt/museu/coleccoes_principal.php

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