Evolução Do Rebanho
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DISCIPLINA: ECONOMIA PARA CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EVOLUÇÃO DO REBANHO DE BOVINOS, CAPRINOS, OVINOS E SUÍNOS NO ESTADO DO PIAUÍ
TERESINA-PI
2015
ALUNA EMAIL TELEFONEAna Larissa Lima da Silva [email protected] (86)95258814
Andrea Márcia Alves de Carvalho
[email protected] (86)88469349
Andréia Pires Miranda [email protected] (86)95213545
Kátia Regina Ferreira Sousa
[email protected] (99)81570714
Márcia Vitória de Araújo Paiva
[email protected] (86)94460706
Millena Austríaco Araújo de Oliveira
[email protected] (99)81645961
Ruama Kallyta Lima Rocha
[email protected] (99)81591556
EVOLUÇÃO DO REBANHO DE BOVINOS, CAPRINOS, OVINOS E SUÍNOS NO ESTADO DO PIAUÍ
Trabalho apresentado à disciplina de Economia para ciências agrárias orientada pelo professor Deolindo Machado de Aguiar no curso de Medicina Veterinária, da UFPI.
TERESINA-PI
2015
SUMÁRIO
1. CAPRINOCULTURA E OVINOCULTURA.................................................. 3
2. BOVINOCULTURA...................................................................................... 4
3. SUÍNOCULTURA......................................................................................... 4
4. REFERÊNCIAS............................................................................................ 5
1. CAPRINOCULTURA E OVINOCULTURA
A caprino-ovinocultura constitui-se em importante atividade para a economia do
Nordeste, tendo em vista sua elevada capacidade de adaptação às condições do
semiárido e diversidade de produtos que podem ser explorados comercialmente
(reprodutores, carnes, pele, leite e derivados), constituindo-se em considerável fator
de geração de renda e fonte de proteína na dieta alimentar, principalmente da
população rural. Os agricultores familiares, em especial, criam os animais visando à
comercialização em feiras ou troca por outros produtos, além de utilizá-los como
reserva de valor em momentos de dificuldade financeira.
A produção de pequenos ruminantes é um nicho econômico, social e ecológico
em países em desenvolvimento, contribuindo para a segurança alimentar e
sobrevivência do meio rural. De acordo com Devendra (2002), a importância
primária dos caprinos nos países em desenvolvimento é a carne (93%). Nas regiões
semi-áridas está a grande maioria dos rebanhos de pequenos ruminantes do mundo,
explorados em sistemas de produção familiar.
O Brasil possui o segundo maior rebanho da América Latina, com mais de 90%
concentrados no semiárido (DEVENDRA, 2002), onde a exploração pecuária se dá
via sistemas de produção pouco eficientes, com base em sistema de cria extensiva,
com o emprego de animais de baixo potencial genético para carne e leite, poucas
opções de nutrição adequadas e práticas de manejo precárias ou ausentes
(KIWUWA, 2004).
O rebanho caprino do Piauí oscila entre o segundo e terceiro maior do Nordeste
e concentra-se na região semi-árida do Estado. Em função do baixo nível
tecnológico empregado, a caprinocultura da região apresenta baixa rentabilidade,
em contraposição ao alto potencial que a atividade apresenta como importante
alternativa geradora de renda, sendo capaz de melhorar o nível econômico,
sobretudo da agricultura familiar.
Em 2009, a Bahia permaneceu na liderança e totalizou 2,76 milhões de cabeças,
queda de 5, 64% frente a 2008. Pernambuco manteve o segundo lugar no ranking,
somando 1,63 milhões de cabeças, queda de 4,74% comparando a 2008.
A terceira posição é ocupada pelo Piauí, com 1,38 milhões de cabeças,
crescimento de 1,39%. O Ceará e a Paraíba apresentaram crescimento de 1,72% e
0,03% respectivamente.
BA37%
PE22%
PI19%
CE14%
PB8%
Participação da produção efetiva dos 5 maiores es-tados produtores
A produção nacional de ovinos para corte vem crescendo e se disseminando por
todo o território nacional, à exceção da região Sul, que reduziu seu efetivo, em
decorrência da queda na demanda por fibras de origem animal. Referido incremento,
contudo, não vem conseguindo atender a demanda interna, razão por que as
importações também vêm crescendo, tanto de animais vivos, como de carcaças
resfriadas ou desossadas, em função das propriedades diferenciadas das carnes
caprinas e ovinas e do leite de cabra e seus derivados. Percebe-se, nas grandes
cidades nordestinas, o surgimento de um novo nicho no mercado de carnes, sendo
cada vez mais comum a oferta de cortes especiais de caprinos e ovinos em grandes
redes de supermercados.
Alguns autores revelam que o consumo de carne, principalmente de ovinos, vem
crescendo em face do aumento das importações. Assim, questiona-se como os
criadores nordestinos poderão participar dos benefícios desse mercado, tendo em
vista que parte dos sistemas de produção ainda são ineficazes, persistindo a
existência de doenças já erradicadas em outros países.
Fonte: IBGE, 2009.
Tabela 1: Plantel de Caprinos e Ovinos - 2007
ESTADOS PLANTEL CAPRINOS PLANTEL OVINOS
CABEÇAS (%) CABEÇAS (%)
Maranhão 379.054 4,39 226.216 2,44
Piauí 1.371.392 15,89 1.437.219 15,48
Pernambuco 1.595.069 18,48 1.256.270 13,53
Ceará 976.880 11,31 1.998.165 21,34
Bahia 3.187.839 36,92 3.096.155 33,51
Fonte: IBGE, 2007.
Gráfico 2: Volume de Abastes formais de ovinos no período de 2002 a 2007.
As raças de cabras leiteiras exploradas na região Nordeste são, basicamente,
as seguintes: Saanen, Parda Alpina, Toggemburg, Anglo-Nubiana e suas mestiças.
Dentre as raças nativas (de origem europeia que se adaptaram as condições do
clima nordestino), destacam-se as seguintes: Canindé, Marota, Moxotó, Graúna,
Repartida e Gurgueia.
As raças ovinas nativas mais importantes são: Santa Inês, Morada Nova e
Cariri, mas alguns produtores exploram espécies exóticas como a Dorper, a Somalis
e a Rabo Largo, seja em rebanhos fechados (puros) ou utilizados em cruzamentos
diversos.
O êxito de uma criação reside, na atualidade, em produzir com foco no
mercado, pois o consumidor está cada vez mais exigente quanto à qualidade do
produto, regularidade da oferta e preço competitivo.
Assim, o mercado consumidor do Piauiense precisa ser devidamente
trabalhado para que ocorra uma expansão da demanda por carne caprina e ovina.
Grande parte dos consumidores, por desconhecimento e falta de informações,
prefere a carne ovina em detrimento da carne caprina.