Evolução- Taxas de Evolução

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TAXAS DE EVOLUÇÃO Nayara Rodrigues Monteiro Presidente Prudente – SP 2014 Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente CIÊNCIA BIOLÓGICAS - BACHARELADO

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evolução na biologia

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Nayara Rodrigues MonteiroFaculdade de Cincias, Letras e Educao de Presidente PrudenteCINCIA BIOLGICAS - BACHARELADOPresidente Prudente SP2014TAXAS DE EVOLUO

Trabalho de reviso elaborado como exigncia da disciplina de Evoluo do quarto termo de Cincias biolgicas- Bacharelado.

Antonio Fluminhan JuniorNayara Rodrigues Monteiro1301313076Presidente Prudente SP2014Taxas de EvoluoFaculdade de Cincias, Letras e Educao de Presidente PrudenteCINCIA BIOLGICAS - BACHARELADO

LISTA DE IMAGENS

IMAGEM 1 -EQUILBRIO PONTUADO X GRADUALISMO08

IMAGEM 2 -TAXA TAXONMICA DE EVOLUO09

IMAGEM 3 -CURVAS DE SOBREVIVNCIA10

SUMRIO

1 INTRODUO05

2 TAXAS DE EVOLUO05 2.1 Medidas das taxas de evoluo05 2.2 Variao das taxas de evoluo06

3 TEORIA DO EQUILIBRIO PONTUADO.07

4 TAXA DE EVOLUO MEDIANTE DADOS TAXONMICOS08

5 CONCLUSO10

6 REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS 12

1 INTRODUO

Mediante as ocorrncias de mortes, devido a diversos fatores nos meios habitveis, existe uma constante ocorrncia de variao dos organismos, e por hora, a ocorrncia de mutaes seja favorvel ou no, contribuem para a evoluo entre as espcies. Se em determinada populao no houver fatores que causem evoluo das espcies, estas podem ser extintas pela predao de outras espcies que esto evoluindo, ou acabam perdendo territrio para espcies que evoluram e agora ocupam e consumem os mesmos recursos. percebvel que um equilbrio deve ser mantido podendo ser observado por taxas de evoluo, que nada mais so que medidas das mudanas decorrentes em um perodo de tempo de determinadas linhagens.

2 TAXAS DE EVOLUOA evoluo pode ser caracterizada por mudanas no carter gentico de determinada populao em decorrncia das geraes passadas. Haver evoluo a partir do momento que houver uma predominncia de mutaes nesta populao.Desse modo, as taxas evolutivas so uma forma de medir a velocidade com que um carter populacional, sejam quaisquer deles, mudem em suas geraes, as variaes nessas taxas podem indicar suas intensidades e a fora de sua ocorrncia.

2.1 Medidas das taxas de evoluo John Burdon Sanderson Haldane foi quem definiu a unidade de medida das taxas evolutivas como darwin. Essa taxa medida atravs de ocasies em que determinado carter tenha sido observado, dois pontos por exemplos (t1 e t2) so expresses de tempos passados (milhes de anos), em seguida medido o intervalo de tempo entre essas duas ocasies (t= t1-t2). Cada caracterstica possui um valor mdio sendo definido x1 para amostra mais antiga e x2 para amostra mais recente, dessas mdias considerado um logaritmo natural de base e, sendo e2,718, caracterizado por In: a frmula para a medida de taxa de evoluo :

r= Inx2-x1 / t, Onde:r = taxa de evoluoIn= logaritmo natural de base e (e2,718)X2 e x1 = mdias das observaes mais recentes e mais antigas respectivamentet= intervalo de tempo entre as duas observaes

Se o resultado deste clculo aumentar evolutivamente tem sem uma taxa de evoluo com resultado positivo, caso contrario o resultado ser negativo, entretanto os resultados independem, o foco principal que tenha ocorrido mudanas na populao.Essas medidas em logaritmos naturais propem que as taxas possam ser comparadas entre espcies com tamanhos diferentes, no acelerando nem retardando resultados nas mudanas.Em 1992 MacFadden realizou um estudo medindo taxas evolutivas nos dentes de cavalo, garantindo que a taxa de evoluo caracterstica desse animal tpica.As taxas de evoluo podem ser classificadas de acordo com o perodo de evoluo,por exemplo, uma evoluo lenta denominada braditlico, horotlico refere-se a uma evoluo tpica , no caso dos cavalos, e por fim uma evoluo rpida designada por taquitlico. (Simpson, 1953).

2.2 Variao das taxas de evoluoDiversos estudos buscam compreender as generalizaes decorrentes de uma taxa de evoluo, em sugesto as espcies mudam mais rapidamente em eventos de especiao e as estruturas mais complexas tendem a evoluir mais rpido do que as menos, por hora a taxonomia das espcies pode propiciar uma taxa evolutiva mais eficaz. Que o caso de estudo em que envolvem os mamferos e moluscos, Gingerich generalizou de que est evoluo mais acentuada dos mamferos estava relacionada aos vertebrados eles tendem a se evoluir mais rpido de que os invertebrados. Porm a direo que a evoluo parte, deve se levar em conta o intervalo de tempo para ocorrncia da mesma, uma taxa observada em um intervalo curto aparentara ser maior de que uma taxa em um intervalo mais longo, e acabam a entender que as medidas de taxas de curta durao levaram um tempo maior de evoluo. Dentro do seu estudo Gingerich observou que na verdade os invertebrados tendem a evoluir mais rpido que os vertebrados, mesmo que no seu estudo o valor de velocidade de evoluo destes tenham sido mais rpido, o que seria apenas uma resposta de perodos divergentes de observaes. Pode se concluir no entanto que ao observar taxas evolutivas de linhagens diferentes deve-se considerar os intervalos de tempo.

3 TEORIA DO EQUILIBRIO PONTUADONiles EldredgeeStephen Jay Gouldem1972 traaram uma teoria evolutiva denominada Equilibrio pontuado, onde est funcionava que a maior parte populacionais sofriam poucas mudanas ao longo do tempo, e se ocorressem mudanas de tipo fentipo eram raras e decorrentes em eventos de especiao. Sendo assim eles tentavam explicar que os registros fosseis no mostrariam evolues suaves que tivessem acontecido.Em contraste a teoria do gradualismo sugere que a evoluo acontece de maneira uniforme onde as mudanas so continuas em determinadas linhagens, com ocorrncia de forma gradual, sugerindo que os processos evolutivos no deixam de acontecer porm so suaves, podendo passar despercebidos.O equilbrio pontuado sugere uma predominncia de estabilidade nos processos evolutivos, podendo acontecer exploses raras de mudanas, enquanto o gradualismo tem-se mudanas constantes porm de anlise e comportamento suave. No entanto tanto o equilbrio pontuado quanto o gradualismo filtico so fatos reais quando se refere a evoluo fssil.

Imagem 1: Equilbrio pontuado X Gradualismo

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_evolutiva#mediaviewer/File:Punctuated-equilibrium-pt.svg

4 TAXA DE EVOLUO MEDIANTE DADOS TAXONMICOSOs dados de referncia taxonmica podem ser usados para medir taxas de evoluo nos grandes nveis, para duas linhagens divergentes, pode se calcular individualmente e depois compara-las, embora possa no fazer sentido, pela forma, pelo espao e o objetivo que tenham sido medidas essas taxas. Qualquer diferena nas taxas evolutiva pode estar relacionada as medies da mesma.Uma forma coerente evidenciar a taxonomia, fazendo assim o julgamento evolucionista no baseado apenas em um nico carter, conforme as simililaridas taxonmica do que se est sendo observado. Se caso haja linhagens de evoluo separadas podem ser comparadas, em intervalo de tempo igual, em determinadas divises podem sugerir uma elevao ou reduo de evoluo das linhagens envolvidas na comparao. Forma de comparar est que usa como atributo uma taxa do tipo taxonomia de evoluo.

EXEMPLO: Um taxonomista dividiu um grupo em duas espcies e outro grupo em trs espcies, no mesmo perodo de tempo, o ultimo grupo apresenta uma taxa taxonmica de mudana evolutiva 50% maior. (EVOLUO- RIDLEY,Mark)

Imagem 2 - Taxa taxonmica de evoluo

Fonte: Evoluo, 3 ed- RIDLEY, Mark

Existem tambm uma forma de expor dados elevados, podendo ser expressos em curvas de sobrevivncia, onde estas so uma amostra de determinado numero de indivduos com a medida de cada um em registro fssil. A curva designara o numero de gneros sobreviventes nas diferentes pocas observadas. A inclinao de uma curva de sobrevivncia mede a taxa de evoluo do grupo observado, se houver uma alta evoluo em curto perodo a curva cai rapidamente, no caso de um grupo que muda lentamente a sua curva ser mais suave.

Imagem 3 Curvas de Sobrevivncia

Fonte: Evoluo, 3 ed- RIDLEY, Mark

Contudo comparar taxas evolutivas entre grupos parecidos ainda um problema, o mesmo que comparar caractersticas simples que quase no so visualizadas. difcil observar mudanas nas taxas, visto que cada taxonomista tem seu ponto de vista e sua forma de avaliao de suas taxas, as evidncias taxonmicas sugerem no entanto que possvel variar nas formas de avaliao de taxas evolutivas.

5 Concluso Pode se concluir no entanto que as taxas evolutivas podem ser medida como simples taxas de modificaes ao longo do perodo que se busca. Uma formula bem usada para medir taxas de evoluo em espcies so logaritimos naturais onde estes trazem resultados que so medidos em darwins, utilizando dados bem como medidas das observaes e suas medias e o intervalo de tempo. Em tempos diferentes as taxas vo variar, bem como nos txons diferentes, para cada grupo observado existe se um padro de taxas onde comparados a grupos diferentes podem no resultar em sentido absoluto. As taxas evolutivas passam resultados de controvrsia uma evoluo rpida pode ser observada em um perodo mais curto do que uma evoluo lenta, e isto ser caracterstico.As formas de relacionar taxas evolutivas trouxeram controversas bem como equilbrio pontuado que supem que as evolues so rpidas nas pocas onde ocorrem especiao (pequenos perodos) e retardada fora desse intervalo (perodos maiores), e o gradualismo filtico que induz que as evolues ocorre a todo o momento num ritmo constante porem de forma suave, sugerem que as taxas evolutivas constituem padres.As fazes evolutivas bem como suas taxas podem ser observadas em diferentes nveis taxonmico, advindo primeiramente das especiaes at as eras mais elevadas de determinado ponto analisado, as modificaes amplas, causando mudanas grandes e bem diferenciadas no trata se de uma variao continua e sim observado como condies, e as mudanas dessas condies. As taxas taxonmicas poderam ser expressas em taxas simples analizando as evolues de acordo com as evidencias, ou em curvas de sobrevivncia que pode indicar gneros e suas evoluo em perodos de tempo.

6 REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Equilibrio pontuado, disponvel em: Acesso em: 10/09/2014

Mecanismos de evoluo, disponvel em: Acesso em: 10/09/2014

Padres de evoluo de diversidade biolgica, disponvel em: Acesso em: 10/09/2014

Evoluo biolgica, disponvel em: Acesso em: 10/04/2014

Taxas evolutivas, disponvel em: Acesso em: 10/04/2014

Gentica e evoluo, disponvel em: Acesso em: 12/04/2014

Artigo: Ana Maria Rocha de AlmeidaI; Charbel Nio El-Hani - Um exame histrico-filosfico da biologia evolutiva do desenvolvimento; 2010. Disponvel em

Artigo: Lizandra Jaqueline Robe- Observaes de taxas evolutivas em relaes filogenticas, 2004. Disponvel em

Ridley, Mark- Evoluo- 3 Ed. Editora Artmed, 2006