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ÉVORA - ROTEIRO HISTÓRICO Centro Histórico PRAÇA DE GIRALDO. Praça central da cidade histórica. Arcadas, fonte e Igreja de Santo Antão (Séc. XVI). Posto de Turismo. Comércio, serviços e restauração. Rua Cinco de Outubro (artesanato, restauração e alojamento). CATEDRAL DE SANTA MARIA. Edifício monumental românico-gótico (Séculos XIII-XIV). Claustro e Museu de Arte Sacra. LARGO CONDE VILA FLOR. Ruínas do templo romano (Séc. I). Museu de Évora. Biblioteca Pública de Évora. Igreja e Convento do Lóios (Pousada) (séc. XV-XVII). Palácio dos Duques de Cadaval (Séc. XVI). Serviço de trens puxado por cavalos. CASTELO VELHO. Muralha tardo-romana (Cerca Velha). Ermida de S. Miguel. Palácio dos Condes de Basto (particular). Ruas Freiria de Cima e de Baixo. Museu das Carruagens. Solar dos Condes de Portalegre. Cabeceira da Catedral (Séc. XVIII). UNIVERSIDADE ÉVORA/COLÉGIO DO ESPÍRITO SANTO. Igreja do Espírito Santo (Séc. XVI). Claustro dos Gerais e salas de aula (Séc. XVIII). LARGO DA PORTA DE MOURA. Torres da porta tardo-romana. Janela manuelina-mudéjar da Casa de Garcia de Resende (Séc. XVI). Fonte e chafariz (Séc. XVI). Casa Cordovil com mirante mudéjar (Séc. XV-XVI). Rua da Misericórdia. Mirante mudéjar da Casa Soure (Séc. XVI). Igreja do Carmo (séc. XVI - XIII). Comércio, serviços e restauração. PRAÇA DE SERTÓRIO. Edifício da Câmara Municipal de Évora (Séc. XIX). Termas romanas (Séc. II-III). Igreja e Convento do Salvador. Arco de D. Isabel (porta tardo-romana). Artesanato, restauração, alojamento e serviços. IGREJA DA GRAÇA. Fachada renascentista (Séc. XVI). Claustro conventual (particular). Travessa da Caraça. LARGO DE S. FRANCISCO. Igreja real de S. Francisco (Séc. XV-XVI). Claustro gótico. Capela dos Ossos (Séc. XVII). Palácio de D. Manuel (Séc. XVI). Mercado Municipal (Séc. XIX-XX). Centro de Artes Tradicionais (antigo Museu do Artesanato). JARDIM PÚBLICO (Séc. XIX). Palácio de D. Manuel (pavilhão sobrevivente do conjunto monumental do palácio dos reis portugueses) (Séc. XVI). Ruínas Fingidas (Séc. XIX) com elementos arquitectónicos mudéjares (Séc. XVI). Muralha medieval (Séc. XIV). Baluartes seiscentistas.

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ÉVORA - ROTEIRO HISTÓRICO

Centro Histórico

PRAÇA DE GIRALDO. Praça central da cidade histórica. Arcadas, fonte e Igreja de Santo Antão

(Séc. XVI). Posto de Turismo. Comércio, serviços e restauração. Rua Cinco de Outubro (artesanato,

restauração e alojamento).

CATEDRAL DE SANTA MARIA. Edifício monumental românico-gótico (Séculos XIII-XIV). Claustro

e Museu de Arte Sacra.

LARGO CONDE VILA FLOR. Ruínas do templo romano (Séc. I). Museu de Évora. Biblioteca Pública

de Évora. Igreja e Convento do Lóios (Pousada) (séc. XV-XVII). Palácio dos Duques de Cadaval

(Séc. XVI). Serviço de trens puxado por cavalos.

CASTELO VELHO. Muralha tardo-romana (Cerca Velha). Ermida de S. Miguel. Palácio dos Condes

de Basto (particular). Ruas Freiria de Cima e de Baixo. Museu das Carruagens. Solar dos Condes de

Portalegre. Cabeceira da Catedral (Séc. XVIII).

UNIVERSIDADE ÉVORA/COLÉGIO DO ESPÍRITO SANTO. Igreja do Espírito Santo (Séc. XVI).

Claustro dos Gerais e salas de aula (Séc. XVIII).

LARGO DA PORTA DE MOURA. Torres da porta tardo-romana. Janela manuelina-mudéjar da Casa

de Garcia de Resende (Séc. XVI). Fonte e chafariz (Séc. XVI). Casa Cordovil com mirante mudéjar (Séc. XV-XVI). Rua da Misericórdia. Mirante mudéjar da Casa Soure (Séc. XVI). Igreja do Carmo

(séc. XVI - XIII). Comércio, serviços e restauração.

PRAÇA DE SERTÓRIO. Edifício da Câmara Municipal de Évora (Séc. XIX). Termas romanas (Séc.

II-III). Igreja e Convento do Salvador. Arco de D. Isabel (porta tardo-romana). Artesanato,

restauração, alojamento e serviços.

IGREJA DA GRAÇA. Fachada renascentista (Séc. XVI). Claustro conventual (particular). Travessa

da Caraça.

LARGO DE S. FRANCISCO. Igreja real de S. Francisco (Séc. XV-XVI). Claustro gótico. Capela dos

Ossos (Séc. XVII). Palácio de D. Manuel (Séc. XVI). Mercado Municipal (Séc. XIX-XX). Centro de

Artes Tradicionais (antigo Museu do Artesanato).

JARDIM PÚBLICO (Séc. XIX). Palácio de D. Manuel (pavilhão sobrevivente do conjunto

monumental do palácio dos reis portugueses) (Séc. XVI). Ruínas Fingidas (Séc. XIX) com elementos

arquitectónicos mudéjares (Séc. XVI). Muralha medieval (Séc. XIV). Baluartes seiscentistas.

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AQUEDUTO DA ÁGUA DA PRATA (Séc. XVI). Troço monumental da época de D. João III (1533-

37). Rua do Cano, Porta Nova, Rua do Salvador e Rua Nova. Fontes e chafarizes da Praça de Giraldo, Largo da Porta de Moura, Largo de Avis e Rossio de S. Brás. Caixa de Água renascentista

na Rua Nova.

PERCURSOS URBANOS. JUDIARIA: Rua dos Mercadores, Rua da Moeda e Travessa do Barão.

MOURARIA: Rua da Mouraria, Igreja de S. Mamede, Rua das Alcaçarias. PRAÇA JOAQUIM ANTÓNIO

DE AGUIAR:Teatro Municipal Garcia de Resende. MURALHAS MEDIEVAIS: Porta do Raimundo, Porta

de Alconchel e Porta da Lagoa. Igreja e Convento dos Remédios, sala de exposições periódicas. Ao longo do percurso: comércio, serviços, restauração e alojamento.

ÉVORA ESPAÇO RURAL

RECINTO MEGALÍTICO DOS ALMENDRES. Maior conjunto de menires estruturados da península

Ibérica e monumento megalítico europeu mais antigo (V milénio a. C.). Cerca de 13 Km a Oeste de

Évora.

PERCURSOS AMBIENTAIS: Percurso Ambiental de Montemuro, Ecopista e Aqueduto da Água da

Prata. Veja mais em http://www.evora.net/percursos

ÉVORA MEGALÍTICA

ÉVORA: CAPITAL DO MEGALITISMO IBÉRICO

Os arredores de Évora, e sobretudo o território a Oeste da cidade, constituem, em termos peninsulares, a

paisagem megalítica mais diversificada e monumental.

A quantidade e as dimensões dos monumentos megalíticos de Évora relacionam-se, antes de mais, com a posição privilegiada deste território, em termos de transitabilidade natural: de facto, nos arredores da

cidade, encontramos o único ponto em que as bacias hidrográficas dos três maiores rios do Sul - o Tejo, o

Sado e o Guadiana - se tocam.

O papel estruturante, nas redes viárias primitivas, desempenhado pelos cursos de água e pelos festos - as linhas divisórias das bacias hidrográficas - foi certamente determinante na excepcionalidade do

megalitismo eborense.

Por outro lado, se considerarmos o megalitismo como um fenómeno enraizado nas práticas culturais das

últimas comunidades de caçadores-recolectores, em face de profundas transformações, vindas do Mediterrâneo oriental, juntamente com o modo de vida agro-pastoril, o carácter específico da área de

Évora parece ser uma consequência das dinâmicas dessas comunidades que tiveram, nos estuários do

Tejo e do Sado, tal como na Bretanha, dois dos núcleos mais importantes da fachada atlântica europeia.

Os monumentos/sítios, propostos neste Roteiro, não estão isolados. Só no distrito de Évora, conhecem-se, actualmente, mais de uma dezena de recintos megalíticos, quase uma centena de menires isolados

(ou associados em pequenos grupos), perto de oitocentas antas e cerca de quatrocentos e cinquenta

povoados "megalíticos". Existem ainda alguns raros exemplares de monumentos aparentados, os tholoi,

e, na área da Barragem do Alqueva, foi recentemente descoberto um extraordinário santuário de arte

rupestre, actualmente submerso. Conhecem-se igualmente cerca de uma centena de pedras com

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covinhas, monumentos misteriosos certamente relacionados com o megalitismo; com efeito, as covinhas

surgem, frequentemente, gravadas nos próprios monumentos megalíticos.

2000 anos antes de Stonehenge: o recinto megalítico dos Almendres

O maior monumento megalítico da Península

Ibérica e um dos mais antigos monumentos da

Humanidade. Foi construído há cerca de 7000 anos, nos

alvores do Neolítico, a época em que surgiram,

na Europa ocidental, as primeiras comunidades

de pastores e agricultores, no contexto de profundas transformações culturais.

O recinto dos Almendres cuja planta original

era, muito provavelmente, em forma de

ferradura, aberta a nascente, parece ter sofrido acrescentos e remodelações: a forma actual do

monumento, relativamente complexa, resulta,

por um lado, dessas intervenções antigas e, por

outro, de amputações e perturbações muito

recentes. Actualmente, conta com cerca de uma centena de monólito, alguns deles decorados.

A escolha dos lugares em que estes

monumentos foram erigidos, teve seguramente

em conta a estrutura física da paisagem, nomeadamente a rede hidrográfica, mas

também os fenómenos astronómicos mais

notórios, relacionados com os movimentos

anuais do Sol e da Lua, no horizonte.

Nos arredores de Évora, numa área restrita, a

Oeste da cidade, localizam-se outros dois

recintos do mesmo tipo - Portela de Mogos e

Vale Maria do Meio. Este conjunto constitui a

maior concentração de menires da Península, demonstrando o papel especial que esta região

desempenhou na génese do megalitismo

europeu.

As pedras solitárias: o menir do Monte dos Almendres

Como na maioria das regiões megalíticas

europeias, existe, na região, um número

elevado de menires isolados, alguns deles em aparente articulação espacial com os recintos e

genericamente contemporâneos.

O menir do Monte dos Almendres é um exemplar de forma ovóide alongada,

característica dos menires da área de Évora e

exibe um báculo, gravado em baixo-relevo, na

parte superior.

O báculo é o tema mais frequente nos menires

alentejanos (e igualmente muito bem

representado, nos menires bretões); trata-se de

um tema que evoca certamente a economia neolítica, em que a pastorícia desempenhou um

papel central; reflecte igualmente os

fundamentos da ideologia neolítica, em que o

domínio da natureza, a domesticação de animais e plantas, constituiu um dos temas

dominantes.

Alguns dos menires foram decorados com motivos que reforçam, de um modo geral, o

respectivo carácter antropomórfico: estamos,

na verdade, perante as primeiras estátuas

representações tridimensionais e em grande

escala, da figura humana. O nascimento da estatuária.

A localização do monumento relaciona-se

claramente com a do recinto dos Almendres, uma vez que corresponde a uma direcção

astronómica elementar: o menir, visto a partir

do recinto, indica a posição do nascer do Sol, no

dia maior do ano, o dia do Solstício de Verão.

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A catedral megalítica: anta Grande do Zambujeiro

As antas são monumentos funerários colectivos

que correspondem, de uma forma geral, a uma

segunda fase do megalitismo regional; foram construídas, na sua maioria, nos finais do

Neolítico, há menos de seis mil anos.

Os monumentos megalíticos funerários mais antigos eram formalmente semelhantes,

embora de pequenas dimensões e sem

corredor, correspondendo geralmente a

enterramentos individuais.

A Anta Grande do Zambujeiro é,

provavelmente, a mais alta do mundo, com

grandes esteios de granito que atingem cerca

de 6 m de altura. A estrutura pétrea do monumento é constituída por uma câmara

definida por sete esteios (mais uma pedra de

fecho, por cima da entrada da câmara) e um

corredor longo. O conjunto era coberto com tampas monolíticas; a laje de cobertura da

câmara jaz actualmente sobre a mamoa, no

lado poente.

O monumento conserva ainda uma boa parte da

mamoa, o montículo de terra e pedras que

cobria e ocultava originalmente, pelo exterior, a

estrutura pétrea. Na periferia da mamoa, foi construído um anel de contenção, com esteios

fincados.

O estado actual do monumento, relativamente

periclitante, resultou de uma intervenção antiga que, por ter retirado parte da mamoa, reduziu

drasticamente a estabilidade do conjunto; foi,

por isso, necessário, construir uma cobertura

provisória e estabilizar alguns pontos mais sensíveis da estrutura, enquanto não é possível

As origens pré-históricas da cidade de Évora:

o povoado do Alto de S. Bento

O Alto de S. Bento é o grande miradouro

natural sobre a cidade, a nascente, e sobre uma das paisagens melhor conservadas dos

arredores de Évora, a poente.

Em todo o cimo do cabeço, têm sido recolhidas, desde o século XIX, evidências de um povoado

pré-histórico, cuja fase mais antiga remonta

aos inícios do Neolítico regional (há cerca de

7000 anos) e cuja ocupação se prolongou, pelo menos, até aos inícios do Calcolítico (há cerca

de 5000 anos).

Trata-se de um verdadeiro povoado

"megalítico", no sentido em que foi ocupado durante todo o período em que, na região,

foram construídos os menires e as antas, e

também porque, originalmente, no local,

existiam, muito provavelmente, grandes afloramentos graníticos, entretanto muito

reduzidos pela exploração de pedreiras.

Na verdade, conhecem-se hoje, no Alentejo Central, inúmeros locais de povoamento dessas

épocas, em que a característica mais notória é,

precisamente, a presença de grandes rochedos

graníticos que evocam, naturalmente, os verdadeiros monumentos megalíticos.

No caso do Alto de S. Bento podemos, com

propriedade, falar nas origens mais antigas da

cidade de Évora. Na verdade, o povoado expandiu-se, sobretudo a partir dos finais do

Neolítico, para áreas limítrofes, com destaque

para o povoado de S. Caetano, a Sudoeste, e

da Quinta do Chantre, a Nascente; se considerarmos, no seu conjunto, os vários

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uma recuperação mais definitiva do

monumento.

Para além da anta propriamente dita, existem,

junto ao monumento, dois enigmáticos blocos

graníticos, de grandes dimensões; um deles, de forma paralelepipédica, à entrada do corredor,

e outro, nas imediações, com a face exposta

crivada de covinhas.

núcleos conhecidos, estamos, sem dúvida,

perante o maior povoado pré-histórico conhecido no concelho, e um dos maiores da

região.

ÉVORA MONUMENTAL

1. PORTA DE D. ISABEL A Porta de D. Isabel fazia parte da muralha tardo romana, hoje conhecida por Cerca Velha. Esta

porta, constituída por um arco perfeito de cantaria é a única sobrevivente em todo o recinto

amuralhado da Cerca Velha. Marca a passagem da principal rua da cidade romana na direcção este-

oeste - o Cardo Máximo -, da qual resta um troço de calçada bem conservado, sob o arco. A muralha tardo romana, na qual esta Porta se insere, tinha cerca de 1.200m de extensão, e

abrangia uma área de cerca 10ha. Estava protegida por fortes torres de cantaria, das quais ainda

subsistem algumas, como as que defendiam as portas das Rua da Selaria (actual Rua 5 de Outubro)

e da Porta de Moura.

O seu nome remonta ao séc. XVII, já que na Idade Média era conhecida pela Porta do Talho do Mouro. De facto, o arrabalde da Mouraria nova, era ali a dois passos.

2. TERMAS ROMANAS

Em 1987, na sequência de obras nos Paços do Concelho, descobriram-se as termas romanas da

cidade. O complexo até agora estudado tem cerca de 300m2, orientando-se no sentido sul/norte e obedecendo aos cânones vitruvianos. Os espaços já conhecidos constam de:

Laconicum - Sala circular de 9m de diâmetro, destinada a banhos quentes e de vapor. No centro

encontra-se um tanque circular de 5m de diâmetro, embutido no solo, com três degraus. O fundo

do tanque é de opus signinum (argamassa feita de cal hidráulica, areia e tijolo míudo) e possui uma profundidade de 1.30 m. O laconicum está rodeado do seu sistema de aquecimento.

Praefurnium - Espaço visitável ao lado direito, que contém a fornalha, serviria de sistema central de

aquecimento das salas adjacentes. Daqui o Laconicum era aquecido mediante combustão de

madeira.

Natatio - Piscina rectangular de ar livre, rodeada de pórticos, com uma largura de 14.40 m e comprimento de 43.20 m. No lado leste da piscina eram lançadas as águas das termas, segundo se

crê trazidas por aqueduto próprio que teria sido o antecessor do aqueduto de Água de Prata. Esta

área não é visitável.

3. TEMPLO ROMANO O templo fazia parte integrante do fórum de que se conhece a praça lajeada a mármore e uma

estrutura porticada envolvente, onde provavelmente estariam lojas (tabernae).

Foi este templo edificado em meados do século I, consagrando-se provavelmente ao culto imperial.

Possuía uma planta rectangular do tipo hexastilo-períptero, medindo 24.60 m por 14.19 m, assentando num podium de 4 m de altura. Na sua construção foi usado granito local, bem como

mármore de Estremoz nos capitéis coríntios e na base. Um espelho de água em forma de U

circundava-o.

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A história do Templo confunde-se com a história de Évora. Na Idade Média foi utilizado como

"açougue das carnes" (talho), sendo aí o principal ponto a retalho de venda de carne da cidade. Em 1870, decidiu-se repor a traça original disponível. Assim, e sob a orientação do italiano G. Cinatti,

foi restaurado como hoje se exibe, ainda que sem cela, arquitrave, friso e muitas das suas colunas.

Nesse processo colaboraram muitos nomes ilustres do tempo, entre eles Alexandre Herculano.

Em ex-líbris da cidade se tornou, ainda que nunca tivesse sido consagrado à deusa Diana, como popularmente se afirma.

4. CATEDRAL DE ÉVORA

A catedral de Évora, consagrada a Santa Maria, foi edificada entre 1283 e 1308, num período já de

afirmação do gótico, mas onde ainda se assiste à permanência da linguagem decorativa românica. A catedral foi construída em terreno difícil, de forte inclinação, onde o engenho de arquitectos e o

saber dos canteiros foi duramente posto à prova.

A Catedral tem três naves. Na central, podemos ver a imagem medieval da Nossa Senhora do Ó;

defronte, o Anjo da Anunciação, obra posterior do flamengo Olivier de Gand. Se aí pararmos poderemos ver, em cima à direita, entre os arcos do trifório, um busto. É o arquitecto da catedral,

que assim posa para a posteridade; as iniciais que exibe (C. E.), definem-no: Constructor Edit.

Estilos vários e épocas diversas caracterizam a catedral, dando-lhe todavia uma unidade particular.

O claustro gótico é da primeira metade do século XIV. Aí está sepultado o bispo fundador - D. Pedro

-; aí funcionou o primeiro concilium (concelho) da cidade, de que resta memória na pedra de armas mais antiga da cidade. O arco da capela do Esporão é a primeira manifestação do Renascimento em

Évora; a capela-mor é barroca (substituiu a abside gótica em 1717), obra de D. João V, com

mármores alentejanos engalanando-a; já o cadeiral do coro é quinhentista, com desenhos

flamengos. Saliente-se ainda o museu de Arte Sacra, com rico espólio. Aqui também funcionou a Escola Polifónica da Sé de Évora, que, sobretudo em Quinhentos, teve grande projecção, sob a

protecção do Cardeal-Rei D. Henrique.

No portal, por entre marcas de canteiros medievais que na pedra deixaram a sua memória,

salientam-se o apostolado, obra de grande sensibilidade artística, reflectindo no mármore a visão medieva da palavra divina, transmitida sob a forma de recado, de conselho, de aviso.

5. PRAÇA DE GIRALDO

A meio do percurso deste roteiro, eis que o visitante chega à Praça Grande, a actual Praça do

Giraldo, herdeira do "chão" onde se fez a primeira feira franca eborense, ainda em tempo de D.

Dinis. Era a confluência de percursos urbanos polarizados pelos mosteiros mendicantes de S. Francisco e S. Domingos.

Rompida a Cerca Velha, Évora crescia rumo à muralha fernandina do séc. XIV. Aqui estava o centro

político e o centro religioso: de um lado os paços do concelho, do outro a igreja de Stº. Antão, que

iniciou o estilo "chão" alentejano, e que foi erguida sobre a primitiva igreja gótica de Antoninho. Espaço também de quotidianos. Nas arcadas a toda a volta se fazia (e faz) o comércio. Aqui se

fizeram autos-de-fé, torneios, justas e touradas. Aqui estava o pelourinho e a Casa de Ver o Peso;

aqui ficavam os antigos Estáus da Coroa, que ocupavam o quarteirão entre a antiga Rua da Cadeia

e a Rua do Raimundo. Aqui está a fonte henriquina, construída sobre um antigo chafariz incluso num pórtico, e onde terminava a água trazida ao longo de 18km, desde as fontes da Prata.

6. IGREJA REAL DE S. FRANCISCO

Com o triunfo da dinastia de Avis, em 1385, com a chegada das riquezas do Oriente, Évora assume-

se cada vez mais como centro político e vila cortesã. Muitos foram os reis que aqui passaram, tornando-se cidade preferida de monarcas. Aqui começaram a surgir edificações que a enobrecem.

A igreja conventual e palatina de S. Francisco, edificada por D. João II e concluída no reinado de D.

Manuel I, foi construída sobre uma primitiva igreja gótica do século XIII.

A fachada destaca-se pela volumetria dos coroamentos, constituídos por coruchés cónicos, por

gárgulas de cariz zoomórfico, por ameias chanfradas e por um pórtico onde se exibem os emblemas régios dos dois monarcas seus mecenas.

Exemplar notável do tardo-gótico alentejano, a igreja tem uma só nave (uma das maiores de

Portugal), ladeada por capelas comunicantes. Na abóbada ogival estão de novo patentes os

símbolos que a ligam à expansão e aos seus fundadores: a Cruz de Cristo, o pelicano de D. João II, a esfera armilar de D. Manuel I. À direita do altar-mor, as janelas serviam para que os reis

assistissem à missa, vendo assim o padre de frente, numa época em que o sacerdote oficiava

sempre de costas para os fiéis.

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7. IGREJA E CONVENTO DA GRAÇA

Em plena expansão portuguesa, as ambições imperiais gravaram-se nas pedras da Igreja da Graça. Edificada em formas clássicas tão ao gosto do Renascimento, a Igreja foi feita talvez para servir de

túmulo ao seu mentor: D. João III. O arquitecto foi Miguel de Arruda. Também aqui trabalhou

Nicolau de Chanterene, o mais notável escultor francês que entre nós, no século XVI, desenvolveu a

sua arte; são da sua autoria, além da fachada da igreja e janelas da capela-mor, os túmulos dos patronos - D. Francisco de Portugal e esposa - hoje expostos no Museu de Évora.

É uma das mais significativas obras do nosso Renascimento, para o que contribuiu a cultura

humanista de D. João III. Ele mesmo mandou gravar na fachada um título de pendor romano: "Pai

da Pátria". No pórtico, em cima, temos então as marcas do sonho do Império: os "quatro meninos da Graça", as estátuas dos gigantes (ou atlantes) que carregam as quatro partes do mundo onde os

portugueses aportaram.

8. LARGO DA PORTA DA MOURA

Em pleno Renascimento, Évora cobre-se de monumentos. Grandiosos uns, mais utilitários outros, mas todos dignos de realce. Como a fonte renascentista de 1556, obra de Diogo de Torralva,

mandada erigir pelo maior mecenas da cidade, o Cardeal-Rei D. Henrique. O seu chafariz era um

dos principais pontos de abastecimento de água na cidade antiga. Esta fonte foi construída com

donativos públicos dos vizinhos do largo; um dos que participou foi o mais afamado tipógrafo da

cidade, André de Burgos. Outros motivos de interesse tem este Largo da Porta da Moura. Defronte da fonte, a casa Cordovil,

com o seu mirante em manuelino-mudejar, mescla do estilo próprio da expansão (o manuelino),

com o estilo de inspiração mourisca (o mudéjar).

Entre as torres que guardam a antiga Porta de Moura, situa-se a janela manuelina chamada de Garcia de Resende, poeta e cronista eborense do Renascimento português, e autor do Cancioneiro

Geral, (compilação de toda a tradição poética portuguesa do século XV e XVI).

9. UNIVERSIDADE DE ÉVORA / COLÉGIO DO ESPÍRITO SANTO

Em 1551, com o patrocínio do Cardeal-Rei D. Henrique, foi instituída a Universidade de Évora, sob orientação jesuíta. Sete anos mais tarde, o papa Paulo IV, deu-lhe concede-lhe a necessária bula.

Aqui se leccionavam os cursos de Teologia, Filosofia, Matemática e Retórica.

Cedo a universidade eborense se assumiu como um bastião do saber, apesar do controle

inquisitorial. As suas instalações, de raiz, eram consideradas modelares, melhores de resto que as

da sua congénere coimbrã. No seu conjunto monumental salientam-se o Claustro dos Gerais com dupla galeria de ordem toscana; a Sala dos Actos, em estilo barroco; os azulejos historiados com

alusões a autores clássicos (Platão, Virgílio, Aristóteles, Arquimedes); a igreja maneirista do Espírito

Santo (séc. XVI); a capela seiscentista de Nossa Sª. da Conceição; a antiga livraria. Numa galeria

do andar cimeiro, uma estátua do historiador eborense Túlio Espanca - autodidacta aqui sagrado Doutor Honoris Causa - vela por este templo do saber.

Extinta no século XVIII (1759), a Universidade retornou à cidade em 1979.

10. PORTA DO MOINHO DE VENTO

O fim deste percurso não é isento de simbolismo. Aqui, na Porta do Moinho de Vento, chegámos ao local onde as cercas se tocam: a velha e a nova, isto é, onde muralha nova medieval se encontra

com a velha muralha romana. Na verdade, a poucos metros, à esquerda, temos a Porta de D.

Isabel, onde começámos esta viagem pelo tempo e pela História de Évora. Para trás deixámos a

soberba vista do Palácio dos Condes de Basto, obra quinhentista edificada sobre o antigo castelo da cidade (Alcáçova Velha); para trás deixámos o troço de muralha romana onde assentam a actual

pousada e a Igreja dos Lóios.

O topónimo "Porta do "Moinho de Vento", remonta ao séc. XIII, mas o local certo levantou dúvidas

durante muito tempo. Este topónimo referiu-se, até ao século XV, a uma outra porta já

desaparecida, passando, depois, a designar a actual. Aqui nasce a cerca fernandina (a "cerca nova"), que se estende por 3 km, e onde originalmente se abriam 10 portas.

Neste local, reencontram-se as idades Évora. O ciclo fecha-se. Ou volta a abrir-se, na cidade

Património da Humanidade.

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ÉVORA MONUMENTAL PARA CRIANÇAS

INTRODUÇÃO

Estamos à vossa espera. Vamos gostar de vos receber nesta cidade antiga que um dia, há muito tempo,

se chamou Ebora Liberalitas Iulia. Hoje chama-se Évora. Se quiserem acompanhar-nos neste roteiro, vão

ver antigas ruas, antigos palácios, antigos monumentos que falam da nossa História. Assim, estamos a

convidar-vos para uma viagem no tempo. Uma viagem a outros épocas, em que pessoas como vocês aqui trabalharam, aqui viveram, aqui construíram as casas onde moravam e os monumentos de que se

orgulhavam. Romanos, árabes e portugueses fizeram desta cidade o que ela é hoje. Assim, vamos

convidá-los a acompanharem 1500 anos da História de Évora. E estamos convencidos de que vão gostar…

Período Romano

PORTA DE D. ISABEL

Nestas coisas o melhor é começar pelo princípio. Vamos passar então por esta velha porta onde vocês

agora estão. Chama-se Porta de D. Isabel, mas esse nome só foi dado há 400 anos, pois antes chamava-

se “Porta do Talho do Mouro”. Esta porta é mais antiga. Foi construída pelos romanos há cerca 1800 anos.

Era uma das principais portas da cidade, e situa-se nas muralhas que os romanos construíram para

proteger Évora: a Cerca Velha. Havia, nessa muralha, quatro portas, de que hoje só resta esta. Diga-se que a muralha romana, construída no século III, era grande, para aquele tempo. Tinha cerca de 1200

metros de extensão, e tinha ainda várias torres para defesa. Por vezes, a muralha não resistia a ataques

mais fortes. A meio do século XII, tropas árabes venceram a resistência destes muros, e invadiram a

cidade. Porém, Évora recompôs-se. Observem agora o resto de empedrado logo após a entrada. Era uma estrada romana. Quantas pessoas terão pisado estas pedras e passado por baixo desta porta?

TERMAS ROMANAS

As cidades onde os romanos moravam tinham vários serviços para garantir a higiene, a limpeza e o

conforto dos seus habitantes. Por isso os romanos se preocuparam tanto com o abastecimento de água.

Construíam aquedutos para levar a água e tinham termas onde os cidadãos podiam tomar banho, conversar, conviver. As termas que aqui estão são a prova dessa preocupação com a higiene. Em latim

designavam-se “Therma”, daí provindo a palavra portuguesa “Termas”. Em 1987 os trabalhadores que

faziam obras neste edifício - que é a Câmara Municipal (Paços do Concelho) - descobriram alguns

vestígios antigos. Após vários estudos, os investigadores concluíram que se tratava das termas romanas.

Com o passar dos anos, mais estudos e escavações foram sendo feitos, até se pôr a descoberto o que está presente. Mas como eram estas termas? As termas tinham vários espaços diferentes sempre

organizados em 3 áreas diferentes: quente, tépida e fria. Os romanos tomavam os seus banhos quentes

nesta sala circular a que chamavam Laconicum. O espaço ao lado era o Praefurnium. Aqui estava a

fornalha que aquecia todos as outras salas. O terceiro espaço chamava-se Natatio, constituído por uma piscina rectangular de ar livre. Esta é uma área que não pode ser visitada. Nestas termas os romanos,

além de se banharem, conviviam, conversavam, negociavam. Era por isso um local de higiene e convívio.

TEMPLO ROMANO

O centro da cidade romana, o seu espaço mais importante, chamava-se Forum. Era aí que os romanos

tinham o seu principal templo, bem como os locais onde se exercia a administração e justiça. Este é o lugar mais alto da Ebora Liberalitas Iulia, como lhe chamavam os romanos. Vejamos então este templo

que aqui temos perante nós. Durante muitos anos foi chamado de “Templo de Diana”, pois dizia-se que

era dedicado à deusa romana da caça, Diana. Pensa-se hoje, todavia, que este templo foi construído há

quase dois mil anos para servir de culto ao imperador. Recorde-se que os romanos, nessa época,

adoravam vários deuses e também prestavam culto aos seus imperadores. Este templo estava rodeado de lojas e o chão da praça era de mármore. Envolvendo o templo romano, havia um bonito espelho de água.

Claro que o templo que aqui vemos, mais não é que as ruínas do que os romanos construíram no século I,

e os vestígios do pequeno lago em forma U que o rodeava estão enterrados debaixo da calçada. Ao longo

dos tempos, este templo serviu de torre militar e até de talho. Em 1870, os eborenses decidiram limpar o

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templo de tudo o que não lhe pertencesse de origem. Fizeram-se obras, e surgiu então o que aqui vemos,

sendo hoje o monumento mais conhecido da cidade de Évora.

A Idade Média

A CATEDRAL DE ÉVORA

Quando o Império Romano desapareceu, há cerca de 1600 anos, os povos “bárbaros” ocuparam grande

parte da Europa. Na Península Ibérica foram os Visigodos que se instalaram. O seu reinado durou quase

trezentos anos. No século VIII, vieram os Árabes e, no século XII, formou-se o reino de Portugal. Évora

foi conquistada por Giraldo Sem Pavor, e entregue ao nosso primeiro rei. D. Afonso Henriques. Assim se tornou-se uma cidade cristã. Ora o monumento principal e central de uma cidade cristã, nessa época, era

a catedral. A catedral de Évora foi construída entre 1283 e 1308. Se pensarmos que naquele tempo todo

o trabalho era feito sobretudo à força de braços, podemos dizer que esta catedral foi construída em

relativamente pouco tempo. No exterior Observem as estátuas dos homens que enfeitam o portal. Quem são? São os apóstolos. Com livros sagrados nas mãos, recebem quem entra. E na base de cada apóstolo

pequenas esculturas contam histórias. Naquele tempo, a grande maioria das pessoas não sabia ler. Por

isso a Igreja educava a população mandando esculpir histórias nas pedras dos templos, como se fossem

lições. No interior da igreja, em cima, à direita, entre os pequenos arcos, podemos observar uma estátua.

É um busto do arquitecto da catedral, que exibe duas letras, C E. O que significam? São as iniciais da expressão latina Constructor Edit, isto é “o Construtor que Fez”. A catedral de Évora tem vários estilos e

muitos espaços, sinal de muitas obras ao longo dos tempos. Podes visitar o “Tesouro da Sé” que contém

pinturas e jóias em prata e ouro, e o claustro, onde está sepultado o bispo fundador, D. Pedro.

PRAÇA DE GIRALDO

Ao longo da Idade Média, Évora cresce. A muralha romana já não protege toda a cidade. Torna-se necessário construir uma nova muralha que defenda os novos bairros (arrabaldes). A nova muralha será

construída no tempo do rei D. Fernando, no século XIV. É nesta época que surge a Praça de Giraldo.

Inicialmente aqui se fazia a primeira feira da cidade, ainda no tempo do rei D. Dinis (fim do século XIII,

principio do século XIV). Com o passar dos anos, a Praça de Giraldo tornar-se-á na praça principal da cidade, conhecida então por Praça Grande. De um lado situavam-se os Paços do Concelho (Câmara

Municipal), do outro lado, a igreja de Stª. Antão. Aqui havia o pelourinho, a “Casa de Ver o Peso”

(instituição que verificava se os pesos e medidas não eram falsificados), os Estáus da Coroa (estalagem

real) e a fonte. A toda a volta, as lojas serviam os habitantes. Esta praça assistiu a muitos

acontecimentos da História de Évora. Foi aqui que se fizeram festas, torneios de cavaleiros - as justas - e touradas; e foi aqui que se fizeram os tristemente célebres autos-de-fé. Ainda hoje, esta praça é a

principal Praça da cidade de Évora. Como o era há vários séculos, quando a cidade começou a crescer.

No fim da Idade Média

IGREJA REAL DE S. FRANCISCO

A igreja e de S. Francisco, foi construída há cerca de 500 anos no local onde antes havia uma pequena

igreja gótica. Nessa altura, o nosso país estava lançado nos Descobrimentos. Por isso podemos ver à entrada da igreja um dos símbolos da nossa expansão, a esfera armilar (emblema do rei D. Manuel I).

Como igreja real, era aqui que os reis portugueses e a sua família assistiam à missa quando estavam em

Évora. Para isso existem duas janelinhas à direita do altar. Mas onde ficavam os reis quando vinham a

Évora? Ora ao lado desta igreja, na zona do claustro foi construído um palácio real: os Paços Reais. Durante muitos anos os reis portugueses aqui passaram largas temporadas, e aqui se fizeram importantes

cerimónias. Como, em 1490, o casamento entre o príncipe Afonso, filho de D. João II e uma princesa

espanhola, celebrado num pavilhão de madeira em frente à igreja. Poucos anos depois, Vasco da Gama

terá recebido aqui o cargo de comandante da frota que descobriu o caminho marítimo para a Índia. Foi

ainda nestes paços que Gil Vicente apresentou algumas das suas peças de teatro - os autos -, que estão na origem do teatro em Portugal.

O Renascimento

IGREJA E CONVENTO DA GRAÇA

Continuemos o nosso caminho pela História e Património de Évora. Continuemos a ver os locais preferidos

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dos nossos reis, quando aqui ficavam. Em 1540, o rei D. João III ordenou ao arquitecto Miguel de Arruda

que construísse esta igreja. Aqui também trabalhou o célebre escultor francês Nicolau de Chanterene. Assim se fez. A Igreja foi feita num estilo novo para a época, dedicando-se a Nossa Senhora da Graça.

Hoje é considerada é um dos mais importantes monumentos do Renascimento em Portugal. Mas reparem

nas quatro estátuas que estão logo acima da porta. Chamam-se os “meninos da Graça” e carregam às

costas as “quatro partes do mundo” onde os portugueses chegaram. De resto, orgulhoso pelo império português, o rei D. João III mandou escrever na fachada o título de “Pai da Pátria”, à imitação dos antigos

romanos.

LARGO DA PORTA DA MOURA

Mas não pensem que em Évora só há palácios e igrejas. Por toda a cidade há outros monumentos que nos

foram deixados e que ajudavam as pessoas no seu dia-a-dia. Como aqui, no largo da Porta da Moura, onde podemos ver esta bonita fonte de 1556. Num tempo em que a água pública era escassa, fontes

como esta eram muito importantes para as populações. Esta fonte de forma esférica foi mandada erguer

pelo cardeal e futuro rei D. Henrique, e foi construída pelo arquitecto Diogo de Torralva, com donativos

dos vizinhos do largo. Agora olhemos em torno. Casas e pequenos palacetes rodeiam este largo, como a

casa Cordovil com o seu belo mirante. Ao lado, temos a casa de foi de um célebre estudioso do século XVIII, Severim de Faria. Aí funcionou uma academia, onde grupos de amigos falavam de História e

Literatura. E entre as torres que guardam a antiga Porta da Moura, vemos uma janela num estilo artístico

tipicamente português, o “manuelino”. Chama-se “Janela de Garcia de Resende”, como homenagem ao

célebre poeta português do século XVI, que em Évora nasceu e viveu, e que foi o autor do „Cancioneiro Geral‟, livro onde se reúne poesia portuguesa dos séculos XV e XVI.

UNIVERSIDADE DE ÉVORA / COLÉGIO DO ESPÍRITO SANTO

Durante muitos séculos, os jovens estudavam em escolas que pertenciam à Igreja. Se quizessem depois

continuar estudos, podiam ir para a Universidade. Em Portugal só existiam duas: a de Coimbra e a de

Évora. A Universidade de Évora, onde agora estamos, foi construída em 1551, por ordem do cardeal D. Henrique, futuro rei de Portugal (1578-80). Mas o que é que se estudava nesta universidade? Os jovens

estudantes podiam aqui frequentar cursos de Filosofia, Matemática, Teologia (estudos religiosos) e

Retórica (artes ligadas à linguagem. A Universidade de Évora aqui se manteve durante cerca de 200 anos,

sendo depois extinta. Só em 1979 é que regressou a Évora, onde ainda hoje se mantém usando estas e

outras instalações.

PORTA DO MOINHO DE VENTO

Estamos perto do fim do nosso percurso. Estamos na chamada porta do Moinho de Vento cujo nome tem

cerca de 800 anos. Sabemos que por aqui perto existia um moinho de vento, que deu o nome a uma

outra porta. Com o passar do tempo essa „antiga porta‟ desapareceu, e o nome foi dado a esta porta onde

agora nós estamos. Não foi por acaso que se escolheu este local para terminar a nossa viagem pela História de Évora. Lembram-se por onde começámos? Foi aqui perto, na Porta do Arco de D. Isabel, ali à

frente, uns metros à esquerda. Ora sucede que é neste local que se cruzam as duas portas das velhas

muralhas: a Porta de D. Isabel, da muralha romana (a Cerca Velha); a Porta do Moinho de Vento, da

muralha construída pelo rei D. Fernando no século XIV . Esta nova muralha - a Cerca Nova- tinha 3 km de extensão, e possuía 10 portas. Neste ponto de encontro, a nossa viagem chega ao fim. Uma viagem ao

passado de Évora, ao passado de Portugal.

Évora, cidade Património da Humanidade, não se despede dos seus amigos. Apenas lhes diz: “Até breve.”

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ÉVORA – A VISITAR

Aqueduto da Água de Prata.

Arco Romano de D. Isabel.

Capela dos Ossos.

Casa de Garcia de Resende.

Casa Vasco da Gama (Casas Pintadas).

Castelo de Giraldo.

Igreja da Cartuxa; Igreja da Graça; Igreja de Nossa Senhora do Espinheiro; Igreja de S. Manços; Igreja

de São Francisco; Igreja dos Lóios.

Catedral de Santa Maria (Sé de Évora).

Centro Histórico (Património da Humanidade): conjunto urbano (ruas, fonte e praças).

Paços de Évora (restos) do Palácio D. Manuel.

Ruínas romanas da Casa de Burgos.

Templo Romano.

Termas Romanas dos Paços do Concelho.

Muralhas de Évora -Cerca Medieval ou Cerca Nova.

Muralhas de Évora - Cerca Romana e Árabe ou Cerca Velha.

Palácio de D. Manuel.

Sé de Évora.

Templo romano.

Torre pentagonal.

Torre quadrangular.

Azulejos da Igreja de São Tiago.

Convento de Santa Clara.

Convento dos Lóios, ou de São João Evangelista.

No concelho:

Cromeleque e menir dos Almendres.

Anta do Barrocal

Anta Grande do Zambujeiro de Valverde

Ermida de S. Brás.

Graça do Divor - Conjunto urbano. Igreja da Graça.

Nossa senhora de Machede - Castelo de Valongo.

Termas da vila romana da Tourega.

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ALGUNS RESTAURANTES EM ÉVORA

Cerca Nova Travessa da Palmeira, 4

Évora Telefone: (+351) 266 739 300 E-mail:[email protected] www.hoteldacartuxa.com

Pratos: Criativa, Internacional, Vegetariana Fialho

Travessa das Mascarenhas, 16 Évora Telefone: (+351) 266 703 079 Pratos: Poejada de bacalhau, ensopado de borrego, carne de porco com amêijoas, pézinhos de coentrada e arroz de Lebre.

Cozinha de Santo Humberto Rua da Moeda, 39

Évora Telefone: (+351) 266 704 251 Pratos: Sopa de peixe à alentejana. Sopa de cação. Sopa de cherne. Poejada de bacalhau. Carne de porco com ameijoas. Migas de carne de porco. Ensopado de borrego. Carne de alguidar. Arroz de pato no forno. Pézinhos de coentrada. Chispe assado no forno. Perdiz à Convento da Cartuxa. Doces

conventuais. Luar de Janeiro

Travessa de Janeiro, 13 Évora Telefone: (+351) 266 749 114 Pratos: Cabeça de xara, sopa de cação, pézinhos de coentrada, arroz de lebre, perdiz em repolho e sargalheta de batata com bacalhau.

O Aqueduto Rua do Cano, 13-A

Évora Telefone: (+351) 266 706 373 Pratos: sopa de cação, tornedó no barro à antiga, migas com carne de porco, feijoada de lebre.

O Grémio Rua da Álcarcova de Cima, 10 Évora Telefone: (+351) 266 742 931

Pratos: cogumelos assados com gambas. Espargos salteados. Sopa de cação. Sopa de peixe com hortelã da ribeira. Chispe assado no forno. Entrecosto com vinho tinto e mel. Poejada de borrego. Ensopado de borrego. Borrego assado no forno. Coelho estufado. Perdiz estufada. Ensopado de lebre com feijão. Empada de lebre.

O Lampião Rua Mercadores, 72 Évora

Telefone: (+351) 266 706 495 O Moinho

Rua de Santo André, 2-A Bairro Nossa Senhora do Carmo Évora Telefone: (+351) 266 771 600

Pratos: Cabeça de porco com feijão branco. Sopa de cação. Sopa de tomate. Gaspacho. Sopa de beldroegas. Sopa da panela. Açorda de bacalhau. Cação com ameijoas. Lombinhos de porco. Costeletas de borrego grelhadas. Borrego assado no forno. Migas com carne de porco.

Pousada dos Lóios Évora Pratos: Migas com carne de porco. Migas de espargos com carne de alguidar. Borrego com poejos. Mousse de pato bravo. Perdiz estufada com cebolinhas. Lebre com feijão e couve lombarda.

Quintal D. Quixote Estrada da Igrejinha, Km 5 - Louredo

Évora Telefone: (+351) 266 746 145 Pratos: Sopa de tomate. Caldo de aves. Borrego assado no forno. Ensopado de borrego. Lombo à quintal. Perna de porco. Perdiz estufada. Coelho bravo. Javali à casa.

Restaurante Taverna Travessa Santa Marta, nº 5 Évora

Telefone: (+351) 266 700 747 E-mail:[email protected] Pratos: Sopa de Cação. Migas de Espargos e de Coentros. Bacalhau Espiritual. Esparregado com carne do alguidar.

Tasquinha do Oliveira Rua Cândido dos Reis, 45-A Évora

Telefone: (+351) 266 744 841 Pratos: Salada de Orelha de Porco, Favas com Chouriço, Pimentos assados, Cação de coentrada e Migas com Carne de Porco.

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CASTELOS NO ALENTEJO

1 - Nisa

2 - Belver

3 - Castelo de Vide

4 - Marvão

5 - Portalegre

6 - Alter do Chão

7 - Alegrete

8 - Avis

9 - Monforte

10 - Campo Maior

11 - Elvas

12 - Estremoz

13 - Vila Viçosa

14 - Juromenha

15 - Alandroal

16 - Évoramonte

17 - Arraiolos

18 - Terena

19 - Montemor-o-Novo

20 - Monsaraz

21 - Mourão

22 - Viana do Alentejo

23 - Portel

24 - Alcácer do Sal

25 - Alvito

26 - Moura

27 - Noudar

28 - Beja

30 - Santiago do Cacém

31 - Sines

32 - Mértola

Alguns monumentos e património histórico:

A - Ponte de Villa Formosa (Alter do Chão).

B - Lapa dos Gaivões (Arronches).

C - Ruínas de Torre de Palma (Monforte).

D - Povoado de Santa Vitória (Campo Maior).

E - Vila Lusitano - Romana de Santa Vitória do

Ameixial (Estremoz).

F - Aqueduto da Amoreira (Elvas).

G - Monumentos megalíticos de Elvas (Elvas).

H - Gruta do Escoural (Montemor-o-Novo).

I - Templo romano de Évora (Évora).

J - Ruínas romanas de Tróia (Carvalhal).

L - Ruínas e convento de S. Cucufate (Vila de

Frades - Vidigueira).

M - Ponte Romana de Villa Ruiva (Cuba).

N - Ruínas romanas de Miróbriga (Santiago do

Cacém).

O - Vila romana de Pisões (Santiago Maior -

Cacém).

P - Circuito arqueológico da Cola (Castro da

Cola - Ourique).

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ÉVORA – GALERIAS DE ARTE

Eborensia Galeria

Endereço: Rua da Misericórdia, 9 - 1.º

Telefone: 266750550 Fax: 266750559

E-mail: [email protected]

Espaço Aberto (Associação de Estudantes da Universidade de Évora)

Endereço: Rua de Diogo Cão, 21

Telefone: 266748950 / 266748952 Fax: 266748951

E-mail: [email protected]

Web: www.aaue.pt

Fórum Eugénio de Almeida - Exposições

Endereço: Rua Vasco da Gama

Telefone: 266748350

E-mail: [email protected] / [email protected]

Web: www.forumea.com.pt

Galeria - Há Arte no Giraldo

Endereço: Rua do Raimundo, n.º 49

Telefone: 266771243

E-mail: [email protected]

Web: http://haartenogiraldo.pt

Galeria 21

Endereço: Rua de Santa Maria, 21

Telefone: 266743616

Galeria Évora Arte

Endereço: Rua Manuel d´Olival, 22

Telefone: 266701898

E-mail: [email protected]

Web: http://www.evora.net/evoraarte

Galeria Teoartis

Endereço: Rua 5 de Outubro, 78 - 1.º

Telefone: 266702736 Fax: 266702736

E-mail: [email protected]

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ROTA DOS VINHOS – REGIÃO DE ÉVORA

ROTA HISTÓRICA

(Arraiolos - Borba - Estremoz - Évora - Monsaraz - Montemor-o-Novo - Redondo - Reguengos

de Monsaraz - Vila Viçosa)

Os vestígios do passado, reflexo de diferentes épocas e diferentes povos que aqui viveram, são bem

evidentes e um bom motivo para percorrer o itinerário "ROTA HISTÓRICA". Destaque para Évora,

património mundial e toda a sua riqueza histórico-monumental. A vinha encontra-se dispersa por toda esta região, onde se concentra a maior parte da produção vinícola do Alentejo. Os vinhos brancos

frutados, ligeiramente acídulos e com algum corpo. Os vinhos tintos evoluem rapidamente e enquanto

jovens são de cor granada, aroma a frutos vermelhos maduros, com pouca acidez, macios e equilibrados.

1 - Fundação Eugénio de Almeida - Adega da Cartuxa

Estrada da Igrejinha - Évora

Telefone: (+351) 266 748 300

A adega da Cartuxa foi antigo posto de Jesuíta integrado nos bens nacionais em 1775 e nela funcionou já no ano de 1776

um importante lagar de vinho.

2 - Jorge Manuel Ferreira Martins

3 - Sociedade Agrícola Gabriel Francisco Dias & Irmãs,

LDA.

Courela da Guita - Monte Estoril - Montemor-o-Novo

Telefone: (+351) 266 892 882 Desde 1970 que esta Sociedade se dedica à actividade

agrícola, donde sobressai a viticultura que ocupa hoje cerca

de 100 hectares. Possui uma adega tecnologicamente bem

equipada.

4 - Sociedade Agrícola D. Diniz, SA

5 - Bacalhôa, Vinhos de Portugal, SA 6 - Sociedade Agrícola Herdade dos

Coelheiros, SA

7 - Sociedade Agrícola de Sossega, lda. 8 - Monte da Comenda Grande

9 - B.C.H. Comércio de Vinhos, SA. 10 - Serrano Mira - Sociedade

Agrícola Vinícola, Lda.

11 - J. Portugal Ramos - Vinhos SA 12 - Sociedade Agrícola da Capareira,

Lda (Monte Seis Reis)

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13 - Marcolino Inácio Chicharro Sêbo 14 - Sociedade Agrícola Quinta do

Carmo, Lda. Quinta do Carmo - Estremoz

Quinta centenária, mandada construir por

D. João V, no início do século XIX. A

tradição vitivinícola da Quinta do Carmo liga-se à produção de vinhos tintos,

sendo de realçar alguma evolução

tecnológica.

Vinho recomendado "Quinta do Carmo" Contacto: Arnaud Warnery

15 - Quinta do Zambujeiro Prod. Comércio Vinhos Unipessoal, Lda

16 -Adega Cooperativa de Borba Rossio de Cima- Borba

Embora seja uma das mais antigas

adegas cooperativas do Alentejo, tem

acompanhado a evolução tecnológica e

dispõe actualmente dos mais modernos equipamentos.

Vinho recomendado: "Borba" Reserva

VQPRD

Contacto: Maria João Rosado

17 - SOVIBOR, Lda.

Rua de S. Bartolomeu - Borba Sociedade constituída em 1968, está equipada da mais

moderna tecnologia com vista à produção de vinhos de

qualidade.

Vinho recomendado: "Adega do Passo" Garrafeira Contacto: João Lopes

18 - Quintas Aliança Alentejo, Soc.

Agrícola, SA.

19 - Roquevale, Lda. Adega do Monte Branco - Estrada da Serra d'Ossa - Redondo

Possui uma área de vinha que ronda os 150 hectares.

Construiu adega própria em 1989, sendo o único produtor

engarrafador da região vitivinícola de Redondo.

Vinho recomendado "Tinto da Talha" Contacto: Carlos Roque do Vale

20 - Adega Cooperativa de Redondo Estrada de Évora - Redondo

Possui uma da mais modernas e melhor

equipada adegas do Alentejo. A sua área

de incidência distribui-se pelos concelhos

de Redondo, Alandroal e Évora. Vinho recomendado: "Porta da Ravessa"

Garrafeira VQPRD

Contacto: Vieira de Carvalho

21 - Casa Agrícola Santana Ramalho, Lda. 22 - Adega do Calisto

23 - CARMIM - Cooperativa Agrícola de Reguengos de

Monsaraz

Estrada de Monsaraz - Reguengos de Monsaraz Fundada era 1971 por iniciativa de 60 agricultores, esta

cooperativa tem conseguido, desde o início uma evolução

notável tendo actualmente 576 associados, sendo os seus

vinhos apreciados por um elevado número de consumidores. Vinho recomendado VQPRD "Garrafeira dos Sócios"

Contacto: Joaquim Murteira Fernandes

Tel.: (066)52254

24 - José Maria da Fonseca, Vinhos

SA (Casa Agrícola José de Sousa

Rosado Fernandes).

25 - Herdade do Esporão - Reguengos de Monsaraz

A Herdade do Esporão é a maior e mais antiga "defesa" da

região Com uma área superior a 350 hectares de vinha produz

o vinho do Esporão. Vinho recomendado: Esporão" VQPRD Reserva

Contacto: Alice Chalita Quinta

26 - Ribeira da Ervideira, Soc.

Agrícola, Lda.

Textos retirados da "Rota dos Vinhos do Alentejo". Pode ver mais em http://www.vinhosdoalentejo.pt

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PARQUES TEMÁTICOS PERTO DE ÉVORA

Badoca Park

Parque temático cujo tema central é África. O Badoca

Park dispõe de mais de 200 animais: búfalos, lamas,

javalis, avestruzes, girafas, tigres, zebras, etc. Um dos passeios mais requisitados são os safaris,

podendo observar os animais em plena liberdade.

Dispõe ainda de restaurante, parque infantil, parque

Zoológico.

Herdade da Badoca

Vila Nova de Santo André

Tel.: (+351) 269 708 850

www.badoca.com

Monte Selvagem -Reserva Animal

Num montado típico alentejano de sobreiros e azinheiras, poderão ser observados várias espécies

de plantas e animais selvagens e domésticos:

avestruzes, lémures, macacos, iguanas, crocodilos,

cabras, porcos, cangurus, lamas.

Monte do Azinhal

Lavre Montemor-o-Novo

Tel.: (+351) 265 894 377

www.monteselvagem.pt

Fluviário de Mora

Constituído por um conjunto de aquário e espaços

envolventes que permite observar diferentes

espécies de peixes nas representações dos seus

habitats naturais, aquáticos e terrestres. Com uma grande variedade de peixes, oriundas de África e da

América do Sul e de Portugal.

Açude

Mora www.fluviariomora.pt

Zoo Natura

Monte alentejano que dispõe de um parque com

vários animais como avestruzes, veados e animais

que habitualmente encontramos numa quinta: vacas, porcos, patos, burros, ovelhas e galinhas.

Monte e Moinhos do Vento

Gomes Aire - Almodôvar

Tel.: (+351) 286 474 359

www.zoonatura.com

Parque de Diversões Aquático de Elxadai

Dispõe de parque infantil, piscinas com escorregas, restaurante e capela para baptizados e casamentos.

Quinta do Barbalagão

Vache - Elvas

www.elxadai.com

OUTRAS OPÇÕES DE LAZER

http://www.gescruzeiros.com/index.php - Cruzeiros no Alqueva

Visitas a Arraiolos e ver os seus tradicionais tapetes de Arraiolos, São Pedro do Corval ( Reguengos de

Monsaraz ), a povoação com a maior concentração de artesãos do barro de todo o País, Vilas históricas

nas redondezas ( Monsaraz, Estremoz, Borba, Vila Viçosa, … ), Actividades aquáticas no Alqueva,

Montargil ou Maranhão, Várias actividades – passeios de cavalo ou charret, balonismo, kart, moto4, todo

o terreno, paintball, piscinas, artesanato, gastronomia, etc …

Na página inicial do www.estadias.net temos algumas informações mais detalhadas sobre monumentos e

gastronomia em Évora, assim como link´s directos para várias opções de lazer.

Também poderemos ajudá-lo pessoalmente a programar as suas férias, basta falar connosco.

www.estadias.net