Mono. L.S Eng. de Projetos-Unisanta-Pipe Rack Sucroalcooleiro
E.v.T.E. de Pipe-rack Em Indústria Sucroalcooleira
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UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES-UMC
CAMPOS VILLA-LOBOS
ALEX POJO
DIEGO NICACIO
EDUARDO KENJI
GUSTAVO ZAMARO
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DE PIPE RACK
EM INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA
SÃO PAULO
2014
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES-UMC
CAMPOS VILLA-LOBOS
ALEX POJO
DIEGO NICACIO
EDUARDO KENJI
GUSTAVO ZAMARO
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DE PIPE RACK
EM INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de engenharia mecânica da Universidade de Mogi das Cruzes, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Mecânica. Orientador: Eng. Esp. Sydnei Augusto dos
Santos.
SÃO PAULO
2014
PIPE RACK INDÚSTRIAS SUCROALCOOLEIRAS
Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência parcial para
obtenção do título de Graduação em Engenharia Mecânica à Universidade Mogi das
Cruzes
Data da aprovação: ___ / ___ / ___ Conceito obtido: __________________
BANCA EXAMINADORA
_______________________________
Professor Sydnei Augusto dos Santos
Universidade Santa Cecília – UNISANTA – Santos
Orientador
_______________________________
Professor Aldo Testa
Universidade Mogi das Cruzes – UMC – São Paulo
_______________________________
Professora Camila Brandão
Universidade Mogi das Cruzes – UMC – São Paulo
FICHA CATALOGRÁFICA Universidade de Mogi das Cruzes – Biblioteca Central
Pojo, Alex Nicacio, Diego Kenji, Eduardo Zamaro, Gustavo ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA ECONÔMICA DE PIPE RACK EM INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA – São Paulo, 2014. 93 páginas Área de concentração: Estrutura Metálica. Orientador: Prof.Sydnei Augusto dos Santos. Trabalho de conclusão de curso – Universidade Mogi das Cruzes. 1.Pipe-rack; 2.Vão; 3. Usina Sucroalcooleira
Dedicamos todo nosso esforço e determinação à nossas famílias e amigos
AGRADECIMENTOS
Ao nosso orientador Sydnei que dispôs de seu tempo para nos acompanhar
e nos coordenar neste passo acadêmico que estamos cumprindo.
Aos nossos amigos e familiares que estiveram ao nosso lado, nos apoiando
e não nos deixando desanimar.
“Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos.” Friedrich Nietzsche
RESUMO
ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DE PIPE RACK
EM INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA
O pipe rack industrial trata-se de uma estrutura metálica formada por
inúmeros pórticos segmentados que percorrem o empreendimento sucroalcooleiro
com o objetivo de fazer a suportação das tubulações que interligam equipamentos,
entre as diversas áreas da usina como tanques, bombas, etc. Como uma pratica de
projeto do setor estudado adotou-se o vão de 7.5m de comprimento como um
padrão do setor sucroalcooleiro independentemente da configuração do feixe
tubular.
O estudo deste trabalho confronta diretamente esse parâmetro imposto ao
vão, onde recalculamos as vigas de apoio e colunas de sustentação através do
método dos estados limites últimos, conforme a norma brasileira NBR 8800.
Para o estudo proposto de melhor viabilidade técnico – econômica em
função da dimensão do vão, foram propostos três valores dimensionais sendo eles
5m, 7.5m, e 10m e, após o dimensionamento e mensurações de cargas para cada
uma das possibilidades descritas, foi constatado que o vão de 7.5m apresentou
menor custo de execução.
Palavras-chave: Pipe rack; Moagem; Tubulação; Vão; Estados Limites Últimos;
Estudo de Viabilidade Econômica.
ABSTRACT
TECHNICAL ECONOMIC VIABILITY STUDY IN CANE SUGAR
INDUSTRY
The industrial pipe rack is a metal structure formed by several targeted
porticos that runs the plant of sugar and ethanol with the goal to support the pipes
that interconnects the equipments, between several areas of the plant such as tanks,
pumps, etc. As design kNow-how from the studied sector it was adopted the range of
7.5m in length as standard from the plant of sugar and ethanol regardless of the tube
bundle configuration.
The study of this paper directly confronts the parameter of the range
determined, where we recalculated the support beams and support columns using
the ultimate limit states method, according to the NBR 8800 Brazilian standard.
For the proposed study of best technical-economic viability due to the range
dimension, three dimensional values have been proposed that are 5m, 7.5m and
10m, and after loads dimensioning and measurements for each of the possibilities
described, it was found that the range of 7.5m presented the lower cost of
implementation.
Keywords: Pipe rack; Milling; Piping; Span; Ultimate Limit States; Technical-
Economic Viability Study.
JUSTIFICATIVA
Indicar vão técnico–econômico a ser utilizado para dimensionamento de
perfis metálicos a serem empregados na confecção de prédio metálico denominado
Pipe Rack em função das tubulações de cada setor do empreendimento, tendo
como referencia de calculo a norma brasileira de prédios metálicos NBR 8800
(Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios).
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 - PLANTA DE USINA DO INÍCIO DO SÉCULO .................................................................. 18
FIGURA 2 - FOTO AÉREA .................................................................................................................... 19
FIGURA 3 - NOMENCLATURA DE UM PIPE RACK. ........................................................................... 22
FIGURA 4 - PIPE RACK USINA ANGÉLICA – FOTO EM ELEVAÇÃO. ............................................... 23
FIGURA 5 - PIPE RACK USINA ANGÉLICA – FOTO NA LATERAL. ................................................... 23
FIGURA 6 - PIPE RACKS DE 5M, 7.5M E 10M DE VÃO LONGITUDINAL. ......................................... 29
FIGURA 7 - GRÁFICO TENSÃO E DEFORMAÇÃO ............................................................................. 31
FIGURA 8 - AÇÕES PERMANENTES DIRETAS CONSIDERADAS SEPARADAMENTE .................. 35
FIGURA 9 - AÇÕES VARIÁVEIS CONSIDERADAS SEPARADAMENTE ........................................... 35
FIGURA 10 - VALORES DOS FATORES DE COMBINAÇÃO (Ψ0) E DE REDUÇÃO (Ψ1 E Ψ2) PARA AS AÇÕES VARIÁVEIS ..................................................................................... 36
FIGURA 11 - VALORES LIMITES PARA RELAÇÃO LARGURA-ESPESSURA DE SEÇÕES I OU H .................................................................................................................................... 39
FIGURA 12 - CURVA ÚNICA DE FLAMBAGEM. .................................................................................. 42
FIGURA 13 – ESTRUTURA CONTRAVENTADA. ................................................................................ 45
FIGURA 14 - CONTRAVENTAMENTO COM UMA BARRA ................................................................. 45
FIGURA 15 - CONTRAVENTAMENTO COM DUAS BARRAS ............................................................. 46
FIGURA 16 - SOLICITAÇÕES DA BARRA DE CONTRAVENTO ........................................................ 46
FIGURA 17 – AÇÕES HORIZONTAIS DE ATRITO .............................................................................. 47
FIGURA 18 - SIMULAÇÃO DAS FLECHAS PARA UM CONTRAVENTAMENTO LONGITUDINAL ... 48
FIGURA 19 - SEÇÃO TRANSVERSAL DO PIPE RACK ...................................................................... 49
FIGURA 20 - LIGAÇÃO RÍGIDA ENTRE OS PERFIS .......................................................................... 49
FIGURA 21 - LIGAÇÃO FLEXÍVEL ENTRE OS PERFIS ...................................................................... 50
FIGURA 22 - BARRA DE CONTRAVENTO SOB COMPRESSÃO NO FTOOL - SOLUÇÃO INCORRETA. ................................................................................................................. 51
FIGURA 23 - BARRAS DE CONTRAVENTOS SOB TRAÇÃO NO FTOOL - SOLUÇÃO CORRETA . 51
FIGURA 24 - CARGAS VERTICAIS PROVENIENTE DO PESO DA TUBULAÇÃO – EIXO LONGITUDINAL (KN). ................................................................................................... 52
FIGURA 25 – REAÇÕES PROVENIENTES DO PESO DA TUBULAÇÃO – EIXO LONGITUDINAL (KN.M). ........................................................................................................................... 52
FIGURA 26 - CARGAS VERTICAIS PROVENIENTE DO PESO DA TUBULAÇÃO – EIXO TRANSVERSAL (KN). ................................................................................................... 53
FIGURA 27 – REAÇÕES PROVENIENTES DO PESO DA TUBULAÇÃO – EIXO TRANSVERSAL (KN.M). ........................................................................................................................... 53
FIGURA 28 - CARGAS VERTICAIS DEVIDO AO PESO ESTRUTURAL – EIXO LONGITUDINAL (KN). ............................................................................................................................... 54
FIGURA 29 - REAÇÕES PROVENIENTES AO PESO PRÓPRIO DA ESTRUTURA- EIXO LONGITUDINAL (KN.M). ............................................................................................... 54
FIGURA 30 - CARGAS PROVENIENTES DO PESO PRÓPRIO DA ESTRUTURA- EIXO TRANSVERSAL (KN). ................................................................................................... 55
FIGURA 31 – REAÇÕES PROVENIENTES AO PESO PRÓPRIO DA ESTRUTURA – EIXO TRANSVERSAL (KN.M). ............................................................................................... 55
FIGURA 32 - REAÇÕES PROVENIENTES AO ATRITO – EIXO TRANSVERSAL (KN.M). ................ 56
FIGURA 33 - CARGAS HORIZONTAIS PROVENIENTES DO ATRITO (KN). ..................................... 56
FIGURA 34 - REAÇÕES PROVENIENTES DA FORÇA DE ATRITO (KN.M). ..................................... 56
FIGURA 35 - ESFORÇOS NORMAIS PROVENIENTES DA FORÇA DE ATRITO (KN). .................... 56
FIGURA 36 - CARGAS PROVENIENTES DA AÇÃO DO VENTO (KN). .............................................. 57
FIGURA 37 - REAÇÕES PROVENIENTES DA AÇÃO DO VENTO (KN.M). ........................................ 57
FIGURA 38 - GEOMETRIA DE UM PERFIL METÁLICO ...................................................................... 60
FIGURA 39 - BASE DE PILAR COM SISTEMA DE RÓTULA .............................................................. 65
FIGURA 40 - COMPOSIÇÃO FINAL DO PIPE RACK DE 7.5M. .......................................................... 72
FIGURA 41 – CUSTO DE ESTRUTURA METÁLICA EXECUTADA NO ESTADO DE SP (R$/KG) .... 78
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – SOLICITAÇÕES DE CARGAS NA ESTRUTURA – SETOR: DESTILARIA .................... 27
TABELA 2 - DEFINIÇÕES DAS VIGAS SUPERIORES ....................................................................... 72
TABELA 3 - DEFINIÇÕES DAS VIGAS INFERIORES ......................................................................... 73
TABELA 4 - DEFINIÇÕES DAS VIGAS INTERMEDIÁRIAS ................................................................ 74
TABELA 5 - DEFINIÇÕES DAS VIGAS DE TRAVAMENTO ................................................................ 75
TABELA 6 - DEFINIÇÕES DAS COLUNAS .......................................................................................... 76
TABELA 7 - COMPARATIVO DE PESOS E VALORES. ...................................................................... 79
LISTA DE SÍMBOLOS
Ca - coeficiente de arraste.
q - pressão dinâmica do vento.
E - Módulo de elasticidade.
νa - coeficiente de Poisson.
G - módulo de elasticidade transversal.
βa - coeficiente de dilatação térmica.
ρa - massa específica.
σadm - tensão de flexão admissível.
fs - fator de segurança.
MS - margem de segurança.
Md - momento fletor de projeto.
Sd - solicitação de projeto.
S - esforço solicitante.
γfi - coeficientes de ponderação.
Fi - combinação das ações solicitantes na estrutura.
Rd - resistência de projeto.
R - reação, esforço.
fk - resistência característica do material.
γm - coeficiente de redução.
Fd - solicitação de projeto.
FGi,k - valor característico das ações permanentes.
FQ1,k - valor característico da ação.
Ψ0jFQj,k - valor reduzido de combinação.
Ψ0j,ef - fator de combinação efetivo.
FQ,exc - valor da ação transitória excepcional.
L - largura do pórtico.
Wx,y - módulos elásticos da seção.
Ix,y - momentos de inércia de área da seção.
f - resistência do material a tração ou compressão.
γ - coeficiente de segurança.
A - área da seção transversal.
Ix,y – raio de giração
Mn - momento nominal.
Z - módulo plástico de resistência da seção.
Mdres - momento resistente de projeto.
Md sol - momento de solicitação
Mp - momento de plastificação total da seção.
Ncr - carga crítica.
Lfl - comprimento de flambagem.
λ - índice de esbeltez.
λ0 - índice de esbeltez reduzido.
Yin - tensão de escoamento.
For - força na mola
k - rigidez necessária da mola
Ar - fator de segurança da rigidez = 1.35
n - quantidade de contenções laterais
E - módulo de elasticidade.
Ad - área necessária do perfil;
d’ - alongamento diagonal.
Mg1 - Momento resultante do peso próprio da estrutura
Mg2 - Momento resultante do peso das tubulações
Mg3 - Momento resultante do atrito
ϒg1, 2, 3, a1 - combinação normal
ϰ - Valor de relação entre tensão resistente de compressão por tensão de
escoamento do material
Ng1 - Força de compressão resultante do peso próprio da estrutura
Ng2 - Força de compressão resultante do peso das tubulações
Ng3 - Força de compressão resultante do atrito
Nv - Força de compressão resultante da carga de vento
fy – Tensão de escoamento do material
Fac. – Tensão resistente à compressão
Sex,y – Fator de Forma
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 15
2 OBJETIVO .......................................................................................................... 16
3 REVISÃO BIBILIOGRÁFICA .............................................................................. 17
3.1 HISTÓRICO ..................................................................................................... 17
3.2 PIPE RACK SUCROALCOOLEIRO. ................................................................ 20
3.3 CLASSIFICAÇÃO DO MÉTODO ...................................................................... 24
3.4 PREMISSAS E DADOS NECESSÁRIOS ......................................................... 24
3.5 AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA PIPE-RACK ........................................ 25
3.5.1 Cargas verticais devido ao peso próprio da estrutura ................................... 25
3.5.2 Cargas verticais devido às tubulações .......................................................... 25
3.5.3 Cargas horizontais devido ao vento: ............................................................. 26
3.6 VÃO PARA PIPE RACK SUCROALCOOLEIRO .............................................. 28
3.7 DEFINIÇÃO DOS MODELOS .......................................................................... 29
3.8 TENSÕES E DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS DOS PERFIS ESTRUTURAIS .. 30
3.9 MATERIAS ....................................................................................................... 30
3.10 ESTADOS LIMITES ......................................................................................... 30
3.10.1 ESTADO LIMITES ÚLTIMOS ........................................................................ 33
3.10.2 ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO (SERVIÇO) ............................................ 36
3.11 TEORIA DO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE BARRAS SUBMETIDAS A MOMENTO FLETOR........................................................................................ 38
3.12 TEORIA DO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE BARRAS SUBMETIDAS À COMPRESSÃO ................................................................................................ 39
3.13 DIMENSIONAMENTO DE VIGAS SUBMETIDAS À FLEXÃO ......................... 43
3.14 TEORIA DO CONTRAVENTAMENTO ............................................................. 44
3.14.1 Dimensionamento ......................................................................................... 46
4 MÉTODOS E RESULTADOS ............................................................................. 49
4.1 PREMISSAS E MENSURAÇÕES DE CALCULO ............................................ 49
4.2 D.E.I.S. – DIAGRAMA DE ESFORÇOS INTERNOS SOLICITANTES. ............ 52
4.2.1 Cargas provenientes de peso próprio da tubulação ...................................... 52
4.2.1.1 Cargas provenientes de peso próprio da estrutura .................................... 54
4.2.1.2 Cargas provenientes da força de atrito ...................................................... 56
4.2.1.3 Cargas provenientes do vento ................................................................... 57
4.3 APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DOS ESTADOS LIMITES ............................... 58
4.4 PRÉ-CÁLCULO DAS VIGAS ............................................................................ 58
4.4.1 Viga superior ................................................................................................. 59
4.4.2 Viga inferior ................................................................................................... 61
4.4.3 Viga de travamento ....................................................................................... 63
4.4.4 Viga intermediária ......................................................................................... 65
4.5 PRÉ-CÁLCULO DAS COLUNAS ..................................................................... 65
4.6 RESULTADOS PARA OS VÃOS DE 5.0M E 10M ........................................... 72
5 AVALIAÇÃO FINANCEIRA ................................................................................ 78
6 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 80
6.1 SUGESTÕES PARA ESTUDOS FUTUROS .................................................... 80
7 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 82
ANEXO 1 - ESTUDO DAS AÇÕES DAS TUBULAÇÕES EM ÁREA DISTINTAS 83
ANEXO 2 - VALORES DA RELAÇÃO FC/FY – COMPRESSÃO COM FLAMBAGEM ..................................................................................................... 90
15
1 INTRODUÇÃO
A cultura da cana de açúcar se tornou um dos principais expoentes do
agronegócio brasileiro partir de 1975 com o advento do Proálcool, onde passou a
produzir, além de gênero alimentício, também fontes de energia limpa como o etanol
e, mais recentemente, energia proveniente da queima de bagaço (cogeração). Essa
diversificação da produção ocasionou na criação de empreendimentos de portes
maiores o que impactou diretamente na dimensão dos equipamentos, tubulações e,
consequentemente, nas estruturas suportadoras desses tubos.
Uma tradução literal para a língua portuguesa do termo pipe rack,
fundamentalmente utilizado nos projetos de qualquer setor industrial, é ponte de
tubulações. Neste trabalho, os objetos de estudos serão os pipe racks metálicos
empregados no setor sucroalcooleiro, de construção oriunda de perfis metálicos que
ao serem unidos formam pórticos dispostos por determinados trechos lineares,
denominados vão, que servirão de apoio e encaminhamento das tubulações e
fluidos que devem alimentar as áreas de processo dentro da planta industrial.
O segmento que será o foco de estudo é a de fabricação de açúcar, etanol e
energia elétrica movida à biomassa (cogeração), tendo como referência projetos já
executados em usinas do centro–oeste e sudeste do país, com cerca de 50 hectares
de área fabril, agrupadas em setores determinados a executar funções específicas e
com incidência de maiores ou menores diâmetros de tubulações e cargas
provenientes dos fluidos a serem distribuídos.
Tomando como referência alguns artigos e buscando preencher uma lacuna
acadêmica de artigos técnicos para o setor sucroalcooleiro, será proposto um estudo
aprofundado de alguns parâmetros ainda pouco explorados para projetos de pipe
racks, como o vão ideal para o prédio metálico em questão, decorrente tanto de
estudos técnicos como econômicos, adequação de dimensionamentos e
parametrização a partir da norma brasileira NBR-8800 e estudo comparativo entre o
dimensionamento padrão empregado por empresas do setor em relação ao
dimensionamento por meio de software de analise estrutural, de tal forma que possa
ser definido algumas premissas para esboço de um projeto dessa grandeza e
realizar comparativos de valores, determinando a melhor escolha de viabilidade
econômica.
16
2 OBJETIVO
O trabalho apresentado tem como objetivo aprofundar estudos a respeito de
prédios metálicos definidos como pipe racks empregados no setor sucroalcooleiro,
relacionando pesquisa e desenvolvimento do vão econômico a ser empregado em
função das tubulações a serem suportadas, equiparação de dimensionamento
empregado no setor com a norma NBR 8800 e analise através de softwares de
dimensionamento estrutural, fazendo comparativos com os valores obtidos e
definindo a viabilidade econômica para cada uma das escolhas.
17
3 REVISÃO BIBILIOGRÁFICA
3.1 HISTÓRICO
Foi na Nova Guiné que o homem teve o primeiro contato com a cana-de-
açúcar. No livro dos Vedas (Atharvaveda), há um trecho que faz referência à cana
de açúcar: "Esta planta brotou do mel; com mel a arrancamos; nasceu a doçura... Eu
te enlaço com uma grinalda de cana-de-açúcar, para que me não sejas esquiva,
para que te enamores de mim, para que não me sejas infiel". A palavra "açúcar" é
derivada de “shakkar” que significa açúcar em sânscrito.
O cultivo dessa planta da família das gramíneas era desconhecido no
Ocidente até que alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.C. a
observaram durante a expansão do império pelo Oriente, mais tarde, durante
dominação moura, os árabes introduziram seu cultivo no mediterrâneo, em Chipre,
na Sicília e na Espanha. Credita-se aos egípcios o desenvolvimento do processo de
clarificação do caldo da cana em um açúcar de alta qualidade.
O açúcar era consumido por reis e nobres na Europa, que a adquiriam de
mercadores que mantinham relações comerciais com o Oriente, a fonte de
abastecimento do produto. Por ser fonte de energia para o organismo, os médicos
forneciam açúcar em grãos para a recuperação ou alívio dos moribundos. No início
do século XIV, há registros de comercialização de açúcar por quantias que hoje
seriam equivalentes R$ 200,00/kg. Por isso, quantidades de açúcar eram registradas
em testamento por reis e nobres. Durante o renascimento Portugal, por sua posição
geográfica, era passagem obrigatória para as naus carregadas de mercadorias. Isso
estimulou a introdução da cana-de-açúcar na Ilha da Madeira, que foi o laboratório
para a cultura de cana e de produção de açúcar que mais tarde se expandiria com a
descoberta da América. Oficialmente, foi Martim Affonso de Souza que em 1532
trouxe a primeira muda de cana ao Brasil e iniciou seu cultivo na Capitania de São
Vicente. Lá, ele próprio construiu o primeiro engenho de açúcar. Mas foi no
Nordeste, principalmente nas Capitanias de Pernambuco e da Bahia, que os
engenhos de açúcar se multiplicaram, tendo ainda sua expansão durante a segunda
guerra com a mão de obra imigrante europeia que se instalou no país.
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necessário preparar o terreno (terraplanagem, “estaqueamento” de fundação, base
civil etc.), aquisição de material (perfis metálicos), montagem da estrutura (pórticos,
vigas, colunas) e ainda, já iniciar a alocação dos tubos sobre a estrutura, assim, é de
vital importância o envio do projeto do pipe rack mesmo antes de ter a certificação
de todas suas nuances.
3.2 PIPE RACK SUCROALCOOLEIRO.
Para a construção de plantas industriais e empreendimento de grande porte
invariavelmente são necessárias interligações entre áreas de processo ou
equipamentos distantes por dezenas de metros, sendo muito usual o uso de vias,
dutos, malhas elétricas e tubulações, tanto por via aérea quanto enterrada ou
próxima ao solo.
Esses ramais espalhados por todo complexo podem fornecer uma série de utilidades
tais como energia elétrica ou motriz (vapor), linhas de automação (hidráulica e
pneumática) assim como linhas de processo que fornecerão o produto para o
processamento fabril (Hugot, 1969). Essas linhas são enviadas aos seus destinos
por suportes metálicos ou civis próximos ao solo, denominados pipe ways, ou por
vias aéreas, suportados por prédios metálicos, conhecidos como pipe racks.
Todas as tubulações suportadas pelo pipe rack devem ser encaminhadas de
modo a proporcionar um layout simples, limpo e econômico, permitindo o apoio
adequado de seu peso próprio e flexibilidade adequada a fim de atender esforços
decorrentes de dilatações térmicas. É comum que esses tubos sejam organizados
em prateleiras horizontais em altitudes específicas conforme demonstrado nas
Figura 4 e Figura 5. As instalações futuras ou ampliação do empreendimento que
demande a inclusão de tubos no pipe rack devem ser prevista a fim de propiciar
dimensionamento estrutural único do pipe rack, atendendo todas as cargas que
serão empregadas no prédio metálico ao longo do empreendimento, não sendo de
boa conduta de projeto reforços ou substituições de perfis a cada modificação da
planta industrial.
Os pipes racks do setor sucroalcooleiro tem características próprias como
construção soldadas e dois níveis para apoio de tubulação onde os tubos são
suportados, é comum também passarelas executadas acima do nível superior de
21
tubulação, (normalmente construída a dois metros sobre esse ultimo nível). O
espaçamento longitudinal entre as colunas de sustentação de um rack é
denominado vão, já o espaçamento transversal é determinado como a largura do
pipe rack. Para o dimensionamento a ser estudado será considerado apoios
intermediários para que os tubos de menor diâmetro, e consequentemente menor
resistência e esforços de flexão, possam ser dispostos sem maiores consequências
ao projeto, já a passarela, por não infringir maiores cargas e tão pouco serão
importantes às conduções da tubulação, não serão objeto de estudo.
Os perfis metálicos que vão formar o pipe rack possuem denominações
características, conforme segue descrição e ilustrado na
Figura 3 (Zamaro, 2014).
• Colunas: perfis dispostos verticalmente ancorados por uma sapata;
• Sapata: Chapa de Base que suporta a estrutura, nela se localiza os
elementos de fixação do pipe rack (chumbadores);
• Vigas de Travamento: Perfis dispostos horizontalmente ao longo da
estrutura, para conter dilatação ou esforços axiais;
• Vigas de apoio: Formam os níveis do pipe rack para a passagem e
suportação dos tubos (níveis diferente ou elevações diferentes) conforme
necessidade de projeto e são denominadas de viga superior e viga inferior;
• Viga Intermediária: Vigas de menor porte para sustentação de tubulações
de pequeno diâmetro com menor resistência a flexão.
• Contraventamento - Perfis destinados a conter possíveis deslocamentos
laterais (longitudinais);
• Largura: Dimensão entre colunas para a locação dos tubos;
• Vão: Distancia entre colunas longitudinais, essa dimensão é
intrinsecamente ligada com o a flecha máxima da tubulação apoiada e,
respectivamente, o seu diâmetro.
22
Figura 3 - Nomenclatura de um pipe rack.
A
Figura 3 relaciona a nomenclatura de um pipe rack industrial com
exemplo construído na usina Angélica, cidade de Angélica – MS, é possível
visualizar as colunas e vigas, tanto de primeiro quanto do segundo nível, assim
como a viga de travamento (perpendicular à coluna e as vigas de suportação).
Figu
Figu
ura 4 - Pipe
ura 5 - Pipe
e Rack Us
Fonte: Us
e Rack Us
Fonte: U
ina Angélic
sina Angélic
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cknor Eng. L
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23
3
24
3.3 CLASSIFICAÇÃO DO MÉTODO
Será apresentando no decorrer do trabalho o dimensionamento do pipe rack
seguindo os conceitos aplicados pela norma brasileira de estruturas metálicas
(ABNT 8800 - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2008) e, da mesma forma,
realizar comparações entre os vãos, a fim de definir a melhor escolha para projeto.
Neste capítulo apresentaremos o modelo de estudo, o material utilizado para
a sua construção, tipos de conexões, os vínculos empregados em suas
extremidades e as cargas e premissas necessárias para dimensionamento de um
pipe rack para indústria sucro-alcooleira. Os cálculos serão efetuados com base no
método dos estados-limites, conforme a norma brasileira (ABNT 8800 - Associação
Brasileira de Normas Técnicas, 2008).
3.4 PREMISSAS E DADOS NECESSÁRIOS
Para inicio do dimensionamento de um pipe rack são necessários algumas
premissas ou dados de entradas referentes ás cargas a serem suportadas na
estrutura. Esses esforços serão decorrentes das tubulações que percorrem toda a
usina. O diâmetro desses tubos, e consequentemente seu peso, será diretamente
proporcional ao fluido e á vazão que devera ser fornecida pela usina (as velocidades
de escoamentos devem ser tais que o fluido permaneça sempre em regime laminar)
(Telles, 2005). A distância entre as colunas, conhecida como vão, é de fundamental
importância para a determinação das cargas de tubulação uma vez o apoio livre dos
tubos implica diretamente no valor da carga peso do mesmo.
O vão ideal para pipe racks sucroalcooleiros é objeto de estudo desse
trabalho e implicara tanto em mensurações técnicas quanto quantitativas de valores
sendo que quanto maior ou menor o numero de vão e consequentemente de
colunas, implicara em valor agregador de igual notoriedade ao projeto.
25
3.5 AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA PIPE-RACK
Para dimensionamento da estrutura pipe rack, as ações que são
consideradas seguem as normas da empresa Petrobrás (Petrobrás N2891, 2011) e
ABNT (ABNT 8800 - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2008):
a) Ações Permanentes: Cargas verticais devido ao peso próprio da estrutura e
cargas verticais devido às tubulações;
b) Ações Variáveis: Cargas horizontais devido às tubulações e cargas horizontais
devidas ao vento (ABNT 6123 - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1988);
c) Ações Permanentes: Cargas de equipamentos e cargas de bandejamentos
elétricos e de instrumentação (Não se aplica ao pipe rack).
3.5.1 CARGAS VERTICAIS DEVIDO AO PESO PRÓPRIO DA ESTRUTURA
As cargas verticais devido ao peso próprio da estrutura são determinadas
através de pré-cálculo, utilizando as cargas verticais devido às tubulações.
3.5.2 CARGAS VERTICAIS DEVIDO ÀS TUBULAÇÕES
As tabelas do anexo I demonstram os dados de cada linha de processo para
determinação de cargas distribuídas em cada nível do pórtico do pipe rack.
Foram adotadas como referência, duas usinas com capacidades e
dimensões distintas denominadas: Usina Santa Vitória (Santa Vitória – MG) e Usina
Ivinhema (Ivinhema-MS).
No anexo I são demonstradas todas as linhas de processos que interligam
as áreas. As informações dos diâmetros das tubulações e dos fluídos conduzidos
estão contidos em cada linha de processo descritos por uma simbologia alfa
numérica denominada “tag”, por exemplo: 60”-V1, trata-se de uma tubulação com
diâmetro externo de 60” condutor de vapor. (ver anexo I)
Através de uma especificação interna que relaciona o tipo de fluído e o
diâmetro da tubulação, determinamos as espessuras de cada tubulação.
Para fins de estudo do vão do pipe rack, adotamos ao cálculo que todas as
tubulações são de aço carbono e o fluído transportado é água (salvo nas linhas de
26
vapor, que é considerado tubulação vazia quando não houver teste hidrostático),
com os respectivos pesos específicos de 7850 kgf/m³ e 1000kgf/m³, sem prejuízos à
ordem de grandeza do vão.
Com o diâmetro externo e a espessura do tubo obtemos a área da seção da
tubulação. Multiplicando-se pelo peso específico do aço e pelo comprimento do vão,
teremos a carga pontual do tubo vazio na viga do pipe rack (Telles, 2005).
O mesmo se aplica para obtenção da carga do fluido transportado: com o
diâmetro interno (diâmetro externo subtraindo duas vezes a espessura da parede)
obtêm-se a área e multiplicando pelo peso específico da água e pelo comprimento
do vão. A somatória das duas cargas representa a carga pontual da tubulação.
A largura dos pórticos é o maior valor da somatória dos diâmetros externos
da tubulação em cada nível, considerando um espaçamento mínimo de 76 mm entre
os tubos segundo norma Petrobrás N57, 2013 REV.G 10/2012 item 6.11, mais 30%
da largura para futuras ampliações.
As cargas distribuídas são calculadas pela somatória de cargas pontuais
proveniente de cada tubulação em cada nível, divido pela largura do pórtico.
Para a viga intermediária inferior, segundo norma Petrobrás N-2891 item
5.2.2, a carga a ser adotada é 30% da carga vertical devido às tubulações no
pórtico.
3.5.3 CARGAS HORIZONTAIS DEVIDO AO VENTO:
As cargas horizontais devido ao vento são calculadas baseando-se na
norma ABNT NBR 6123.
O vento imprime uma pressão “q” em toda face lateral da estrutura pipe rack
e tubulações.
Segundo a norma Petrobrás N-2891 REV.G 10/2012 item 6.11 (Petrobrás
N2891, 2011), a carga resultante do vento nos perfis da estrutura do pipe rack é o
produto entre o coeficiente de arrasto “Ca” , a pressão dinâmica do vento “q” e a
área frontal efetiva “Ae”.
O valor do coeficiente de arrasto adotado para perfis metálicos é igual a 1.8.
A pressão dinâmica do vento é calculada através da equação Eq.1.
27
0.613 ( 1 )
Onde:
Vo é a velocidade básica do vento de uma região, adotado 45 m/s, tomando como
referência Mato Grosso do Sul, valor este extraído de isopletas de velocidade
básica.
S1 é o fator topográfico que considera grandes variações na superfície do terreno,
para planícies o valor é igual a 1.0.
S2 é o fator de rugosidade que considera quantidade e altura dos obstáculos que
variam a velocidade do vento. Para usinas de cana de açúcar, pode ser
categorizado como “I” e classificado como “B” cujo valor é igual a 1.04.
S3 é o fator estatístico que considera a segurança durante a vida útil da estrutura, no
caso de edificações industriais o fator é 0.95.
Para a área frontal efetiva considerada em tubulação, adota-se o maior
diâmetro de tubo em cada nível do pipe rack, multiplicado pelo vão entre os pórticos.
Para a estrutura, foram consideradas as áreas laterais das colunas e a áreas laterais
das vigas de travamentos, obtidas no pré-dimensionamento.
Para este estudo de caso e dimensionamento dos pórticos, analisando as
consequências de diferentes vãos do pipe rack em um mesmo trecho, adotaremos
apenas uma área denominada Destilaria, da usina IVH-04, com os dados de cargas
mencionados abaixo apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 – Solicitações de cargas na estrutura – Setor: Destilaria
Tabela I - Destilaria -IVH-04
Vão [m] 5.0 7.5 10.0 Largura [m] 6.0 6.0 6.0
Cargas
Cargas verticais devido às tubulações: Viga Superior [kN/m] 29.25 34.24 58.50 Pontual na coluna [kN] 87.8 102.7 175.5
28
Continuação da Tabela 1 Vão [m] 5.0 7.5 10.0 Viga Inferior [kN/m] 10.11 15.16 20.21 Pontual na coluna [kN] 30.3 45.5 60.6 Viga Intermediária [kN/m] 3.03 4.55 6.06 Pontual na coluna [kN] 9.1 13.6 18.2
Cargas horizontais devido às tubulações Viga Superior [kN/m] 8.78 10.27 17.55 Pontual na coluna [kN] 26.3 30.8 52.7 Viga Inferior [kN/m] 3.03 4.55 6.06 Pontual na coluna [kN] 9.1 13.6 18.2 Viga Intermediária [kN/m] 0.91 1.36 1.82 Pontual na coluna [kN] 2.7 4.1 5.5
Cargas horizontais devido ao vento 2.40 2.40 2.40 Colunas - Perfil HP 250x62 [kN/m] 0.65 0.65 0.65 1.00 1.50 2.00 Travamento - Perfil W150x18 [kN] 2.2 3.3 4.4 1.1 1.1 1.1 Tubulação Nível Superior - Ø42" [kN] 12.9 19.4 25.9 0.6 0.6 0.6 Tubulação Nível Inferior - Ø24" [kN] 7.4 11.1 14.8
Fonte: Própria
3.6 VÃO PARA PIPE RACK SUCROALCOOLEIRO
O vão de um pipe rack é uma de suas características primordiais de projeto,
através dessa dimensão é determinado a suportação e disposição das tubulações
industriais a serem empregadas na usina sucroalcooleira, é também diretamente
incisivo no valor das resultantes da força peso e forças provenientes de dilatações
térmicas de cada tubo necessárias para dimensionamento de vigas e colunas, além
de ter grande influencia no valor agregado ao produto, uma vez que a manufatura e
montagens de prédios metálicos como pipe racks são orçados tendo como ordem de
grandeza sua quantidade de material.
3.7
Figu
regiõ
rack
com
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Figu
colu
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DEFINIÇ
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30
Consideraremos que todas as conexões dos perfis serão executadas por
soldas de filete contínuo e para as propriedades mecânicas gerais do aço devem-se
praticar os seguintes valores:
Módulo de elasticidade, E = Ea = 200GPa;
Coeficiente de Poisson, νa = 0.3;
Módulo de elasticidade transversal, G = 77GPa;
Coeficiente de dilatação térmica, βa = 1.2x10-5 °C-1;
Massa especifica, ρa=7850 kg/m3.
3.8 TENSÕES E DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS DOS PERFIS ESTRUTURAIS
Para a análise computadorizada utilizaremos o software Ftools que é um
programa de análise estrutural por construção unifilar de barras. O programa possui
uma interface totalmente gráfica facilitando a visualização das saídas processadas.
3.9 MATERIAS
A realização deste estudo será concretizada com o auxílio dos seguintes
recursos:
Auto Cad (Autodesk).
Ftools (PUC-RJ)
3.10 ESTADOS LIMITES
Inicialmente antes de decorrer o assunto do estado limite aplicados às
estruturas metálicas, é de suma importância ter o conceito das tensões admissíveis
fixos. A Tensão admissível conhecida pela letra grega sigma (σadm) é um conceito
de minoração da tensão de escoamento, a fim de assegurar a solicitação de
qualquer material dentro da fase elástica conforme descrito na Figura 7.
Figu
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o
s
32
este valor tem que ter uma margem de segurança de 20% ou 30%, por exemplo. O
cálculo elaborado pela tensão admissível tem como consequência:
Apenas um fator de segurança generaliza todas as incertezas e combinações,
refletindo em um parâmetro hiperdimensionado;
Trabalha-se com um percentual de folga na tensão máxima admissível
(diferença entre o admissível e o escoamento) refletindo em inércias
hiperdimensionadas;
Deixa-se de utilizar a metodologia conhecida em todo o mundo como ASD –
Allowable Stress Design (Método das tensões admissíveis), que foi extinta em
2005 para utilizar um método de combinações já muito similar ao do método
dos estados limites.
Uma otimização normalizada e possível de se utilizar no estudo das tensões
atuantes comparado com a tensão admissível é o chamado estado limite que pode
ser compreendido integralmente pela norma NBR-8681 – Ações e segurança nas
estruturas – Procedimento.
O estado limite é definido na norma NBR-8681 como “os estados a partir dos
quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da construção”
e citada como “um estado limite ocorre sempre que a estrutura deixa de satisfazer
um de seus objetivos”(Pfeil, 2009) que podem ser definidas para os seguintes
objetivos:
Garantia de segurança estrutural evitando-se o colapso da estrutura;
Garantia de bom desempenho da estrutura evitando-se ocorrência de grandes
deslocamentos, vibrações e danos locais.
Estas duas definições exibem característica peculiar desta ferramenta, que é
um projeto estudado criteriosamente, onde se majora os carregamentos de maneira
particular (fazendo uma analogia às tensões admissíveis, é como se tivéssemos um
fator de segurança exclusivo para cada carregamento) e projeta-se o sistema na
condição máxima da tensão de escoamento, trabalhando nas consequências do
cálculo da tensão admissível com a finalidade de minimizar o hiperdimensionamento.
Os estados limites são divididos em dois segmentos:
Estados limites últimos;
33
Estados limites de utilização.
De acordo com a norma NBR-8681, as definições são:
Estados limites últimos: Estados que, pela sua simples ocorrência,
determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção;
Estados limites de utilização: Estados que, por sua simples ocorrência,
repetição ou duração, causam efeitos estruturais que não respeitam as
condições especificadas para o uso normal da construção, ou que são
indícios de comprometimento da durabilidade da estrutura.
De uma maneira simplificada os estados limites últimos são previstos para o
colapso da estrutura e os estados limites de utilização são previstos para a
estabilidade da estrutura com deslocamentos e vibrações excessivas.
3.10.1 ESTADO LIMITES ÚLTIMOS
O estado limite último é a garantia de segurança no método dos estados
limites é traduzida pela Eq.( 5 ) de conformidade, para cada seção da estrutura:
( 5 )
Nesta equação da continuidade representada acima é possível interpretar
que a análise que é feita a fim de ser evitar o colapso da estrutura é certificando-se
que a solicitação de projeto seja menor que a resistência de projeto, cuja análise
também ocorre no método das tensões admissíveis. O diferencial no método dos
estados limites últimos está transcrito na parcela da equação acima destaca em
azul, trecho na qual as combinações são relacionadas com seus respectivos valores
majorativos ou minorativos.
Estas combinações são divididas nos seguintes cenários:
Combinação normal: Combinação que inclui todas as ações decorrentes do
uso previsto da estrutura, por exemplo, o peso próprio da estrutura metálica,
combinação qual definida pela Eq.( 6 ).
34
∗ , , ∗ , ( 6 )
Combinação de construção: Combinação que considera ações que podem
promover algum estado limite último na fase de construção da estrutura, por
exemplo, a estrutura de um prédio sem os travamentos por estar em fase de
montagem e sendo ao mesmo tempo solicitado por vento ou ocupação devido
à montagem, definida pela Eq.( 7 ).
Combinação especial: Combinação que inclui ações variáveis especiais, cujos
efeitos têm magnitude maior que os efeitos das ações de uma combinação
normal, por exemplo, estrutura completamente ocupada e sofrendo a
solicitação máxima da velocidade do vento. Para as combinações de
construção e especiais, definida pela Eq.( 7 ):
∗ , , , ∗ , ( 7 )
Combinação excepcional: Combinação que inclui ações excepcionais, as
quais podem produzir efeitos catastróficos, tais como explosões, choques de
veículos, incêndio e sismos, definida pela Eq.( 8 ).
∗ , , , ∗ , ( 8 )
A
Figura 8 - Ações permanentes diretas consideradas separadamente, Figura 9 e
Figura 10 são tabelas anexas à norma ABNT NBR8681 que contém os valores dos
coeficientes de ponderação utilizados nas equações citadas acima:
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Figu
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2
e
37
, , ∗ , ( 9 )
Combinações frequentes de serviço: Nesta condição o valor Ψ1 minora o
carregamento variável principal e os carregamentos secundários são
realizados a soma do produto entre as ações e seus respectivos valores
minorativos Ψ2:
, , ∗ , ∗ , ( 10 )
Combinações raras: Nesta condição a somatória dos valores das ações
permanentes juntamente com a soma da ação variável de base, são mantidas
com seu valor característico e apenas as ações variáveis secundárias são
minoradas com o valor Ψ1:
, , , ∗ , ( 11 )
Nas combinações do E.L.S. (Estado Limite de Serviço) os fatores
majorativos são utilizados e os valores minorativos Ψ1 e Ψ2 são reduções maiores
em comparação ao Ψ0 utilizado no estado limite de último.
Em suma, o esforço solicitante analisado para o E.L.S. é menor que o
utilizado no E.L.U., não colocando na situação do método da tensão admissível nos
fornece, que ao utilizarmos um mesmo esforço solicitante para dimensionar a
resistência ao colapso e também o deslocamento da estrutura, a flecha torna-se
elemento de base na estrutura.
Assim como determinamos as tensões para evitar o colapso da estrutura nos
Estados Limites Últimos, devemos calcular os perfis do pipe rack evitando deflexões
excessivas. Como parâmetro de valores máximos, adotaremos como referência a
literatura da empresa Saudi Aranco (SABP-007 STEEL PIPE RACK DESIGN).
Conforme o guia de boas práticas citado, a deflexão máxima permissível nas
vigas deve ser igual a L/240, onde L é a largura do pórtico. Para as colunas a
38
deflexão não deverá exceder a razão H/150, onde H é a altura do pipe rack (Aramco,
Saudi, 2002).
3.11 TEORIA DO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE BARRAS SUBMETIDAS A MOMENTO FLETOR
As vigas principais de um pipe rack industrial são os perfis metálicos
destinados a suportação das tubulações de processo do empreendimento. As
contenções das vigas devem impedir o deslocamento relativo das mesas superior e
inferior, a estabilidade lateral deve propiciar a contenção dos esforços de translação
e torção ou uma combinação entre as duas ações (flexo-torção).
O dimensionamento a flexão de uma viga pode ser descrito, quando há
comportamento linear (máxima tensão é menor que a tensão de escoamento do aço)
assim , através da temos:
σmáx = Mfmáx .x,ymáx
Ix,y=Mf máx
Wx,y≤ , ( 12 )
Onde Wx,y, são os módulos elásticos da seção do perfil selecionado, podendo ser
descrito através do quociente do momento de inércia por a dimensão da distância do
centroide do perfil até sua periferia mais afastada conforme descrito:
W=I
y máx. ( 13 )
( 14 )
O momento resistente do projeto (Md res) é dado através da Eq.( 15 )
Md res = Mn
γa1=
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F
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Fonte: (Pfei
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39
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À
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e
e
,
s
s
a
o
40
Diferentemente do esforço de tração (força axial aplicada no sentido exterior
de um corpo) a compressão, principalmente quando aplicada em corpos esbeltos,
acentua a ação de curvatura conhecida como flambagem por flexão.
Os estudos iniciais dos efeitos de instabilidade (flambagem) realizados pelo
matemático suíço Leonhardr Euler (1707-1783) propiciaram a formulação da carga
critica ou carga de Euler dada através da Equação 16:
Ncr =π .E.I
k.ι 2 ( 16 )
“O esforço resistente de projeto para hastes metálicas, sem efeitos de
flambagem local, sujeitas à compressão axial” (Pfeil, 2009) é descrita por:
Ndres=Nc
γa1Ag * fy
γa1 ( 17 )
O comprimento de flambagem de um perfil (Lf) é denominado “como a
distância entre os pontos de momento nulo da haste comprimida” (PFEIL), ou seja, é
o comprimento livre da coluna entre suas fixações. No projeto do pipe rack
sucroalcooleiro é a dimensão correspondente entre o nível superior e o nível inferior
ou ainda, correspondente a distância da sapata de base até a viga do nível inferior
do pipe rack, (
Figura 3), de tal forma que, quanto maior o comprimento (Lf) maior poderá ser o
índice de esbeltez da barra.
Os diferentes tipos de vinculação irão determinar um fator multiplicativo para
o Lfl a fim de agregar as diferenças de fixação no calculo do índice de esbeltez da
viga comprimida (coluna do Pipe Rack). Colunas engastadas e livres terão o
comprimento de flambagem igual ao dobro do comprimento total (Lfl = 2L), já
colunas com vinculação tipo bi-articuladas apresentam comprimento de flambagem
41
igual ao seu comprimento (Lfl = L); colunas com vínculos articulados e engastados
apresentam comprimento de flambagem de 70% do comprimento total (Lfl = 0.7 L) e
colunas bi-engastadas apresentam comprimento de flambagem de 50% do
comprimento total apresentado (Lfl = 0.5 L)” (Zamaro, 2014).
Assim, através da Eq.( 18 ) temos o índice de esbeltez de uma viga ou uma
coluna:
λ=lff
r ( 18 )
A Carga de Euler é proposta para um condicionamento ideal da coluna onde
o corpo deverá atender os seguintes requisitos; não apresentar imperfeições
dimensionais; ser composto de um material que se comporte linearmente no regime
elástico; ter a carga aplicada para o projeto, necessariamente, centrada no perfil,
todavia as colunas do setor sucroalcooleiro normalmente são construídas em perfis
metálicos de aço estrutural ASTM A572 Gr 50 e apresentam inúmeras variações
dimensionais assim como tensões residuais resultantes de sua fabricação.
Onde 1 é o fator para combinação de ações conforme tabela
Para estabelecer possibilidades de comparação entre perfis metálicos com
imperfeições e materiais com curvas de flambagens distintas é considerado o cálculo
de esbeltez reduzido, que, para aços estruturais AR350, é caracterizado através da
equação descrita:
λo = 0.0133 * (Kl/i) =0.0133 * (λ) ( 19 )
Para o critério de flambagem foi implementado a partir de 1970 (Bjorhovde)
uma série de estudos de compressão em colunas de diversos tipos distintos onde
foram obtidos gráficos característicos de flambagem que, posteriormente, foram
compilados em 3 curvas características, sendo que a denominada 2p (Figura 12), é
a curva adotada como única para critério de flambagem pela norma brasileira NBR
8800 e também pela AISC (norma americana), a qual pode ser descrita como a
relaç
desc
χ
Figu
8800
esbe
ligaç
supe
seu
flam
ção entre a
crito na Eq
χ=fc
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o Anexo 2.
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42
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( 20 )
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2
o
R
e
r
a
m
o
43
A tensão fc do material pode ser obtida através da Eq.( 20 )
fc = (fy*ϰ ) ( 21 )
3.13 DIMENSIONAMENTO DE VIGAS SUBMETIDAS À FLEXÃO
Para estudo de viabilidade econômica e modulação (vão) do pipe rack a ser
empregado serão estipulados três possibilidades de desenvolvimento para dados
comparativos.
O estudo inicial disposto no pré calculo será de módulos equidistantes em
7.5 metros, em seguida será analisado num software de calculo estrutural (Ftools) os
vãos de 5.0m e 10 m para efeito comparativo. Após o modelamento será possível
apontar uma tendência de utilização nas dimensões de vãos, fator determinante
para o custo do projeto, uma vez que estruturas metálicas desse porte são orçadas
em função de seu peso estrutural. As dimensões foram instituídas para que os
tubos, suportados no pipe rack não sofram, em sua média, grandes deflexões. A
largura de todos os estudos será de 6m, dimensional que será capaz de acomodar
todas as tubulações a serem empregadas na usina sucroalcooleira, ainda
preservando um espaço para ampliação de 30%. As ligações das vigas serão
consideradas como um engastamento completo, ocasionando reações e momentos
em cada trecho a ser estudado, seguindo assim, uma característica de projeto de
solicitação plena.
Será empregado o estudo de caso para o setor descrito como destilaria, com
cargas e ponderações de tubulação descrita no Anexo I.
Aplicando os dados desenvolvidos no Anexo I, temos que os esforços
distribuídos para esse setor industrial (destilaria) para vão de 7.5m é de 34.24 kN/m
para a viga superior e de 15.16 kN/m para viga inferior do pipe rack.
“Com a definição das cargas e fazendo uso das equações de equilíbrio e da
teoria de Esforços Internos Solicitantes podemos esboçar o gráfico de momento
fletor Máximo no perfil. Para determinação das reações de apoio e esforços nas
vigas será utilizado, para o pré-dimensionamento nessa obra, um software de
licença gratuita (freeware) disponibilizada via internet pela PUC-RJ denominado
44
Ftool.” (Zamaro, 2014) O dimensionamento das vigas de sustentação do pipe rack,
pelos cálculos de projeto, será descrito pela Eq.( 22 ) e serão utilizadas as reações
apresentadas na analise das vigas dispostas no perfil pórtico, assim como será
selecionado um perfil que atenda o fator de forma Z(Pfeil, 2009).
d res= Mn
γa1 =
Z.
γa1 ( 22 )
As analises serão realizadas considerando a teoria de estados últimos de
tensões, realizando as considerações de ações permanentes e variáveis conforme
Figura 10 - Valores dos fatores de combinação (ψ0) e de redução (ψ1 e ψ2) para as
ações variáveis) dessa forma são realizados estudos alternando as importâncias das
cargas e realizando os estudos para cada uma das ações, assim, usando como
suporte o software ftool temos, para Aço estrutural ASTM 572 Gr.50, classificação
conforme NBR7007 = AR350 , aço de alta resistência , "fy =" = 350Mpa:
3.14 TEORIA DO CONTRAVENTAMENTO
São sistemas que garantem a estabilidade do pórtico obstruindo os
deslocamentos longitudinais e reduz o comprimento de flambagem das colunas que
estão sob a ação de compressão. Não são apenas subestruturas com o formato em
"X" mas sim toda e qualquer que proporcione estabilidade da estrutura.
Na prática, bastaria apenas uma barra na diagonal, sofrendo a solicitação
por tração, para evitar o deslocamento longitudinal. Mas como pode haver alteração
do sentido de cargas (por exemplo, numa futura ampliação), é recomendada a
instalação da segunda barra evitando-se, assim, a solicitação do contravento por
compressão que seria desfavorável para o perfil.
Os sistemas de contraventamento podem ser classificados em dois tipos
(Pfeil, 2009):
Contenção nodal: age de forma independente. O elemento de
contraventamento conecta um ponto do pórtico a outro ponto externo. A
Figu
Figu
contenç
as reaç
desloca
element
Contenç
vez que
classific
relativa
contrave
contrave
ura 13 – Es
ura 14 - Co
ção nodal
ções secu
amento late
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ção relativ
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cá-lo como
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l, 2009)
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45
órtico onde
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5
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m
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s
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e
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Figu
3.14
bem
geom
Figu
Cont
Fbr
k = {
ura 15 - Co
4.1 DIMEN
Para c
m como s
métricas, s
ura 16 - So
tenção nod
= 0.010*N
{[2*(4-2/n)
ontraventa
NSIONAME
cálculos co
sua const
seguem as
olicitações
dal:
Nd
*Nd]/lb}*γr
mento com
F
ENTO
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s seguintes
da barra d
F
r
m duas bar
Fonte: (Pfei
NBR 8800
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s equações
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Fonte: (Pfei
rras
l, 2009)
, do dimen
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l, 2009)
nsionamen
a coluna
nto da carg
com im
46
ga atuante,
perfeições
( 23 )
( 24 )
6
,
s
47
Contenção relativa:
Fbr = 0.004*Nd ( 25 )
Compressão
k = (2*Nd/lb)*γr ( 26 )
Tração
T = (E*Ad/l)*δd ( 27 )
Sequência de cálculos:
1 - Cálculo da carga de projeto Nd;
2 - Cálculo da rigidez necessária;
3 - Iguala-se a rigidez necessária ao k = F/δ, ou seja, k = (E*A*cos²θ)/l;
4 - Cálculo da área necessária pelo critério de rigidez;
5 - Cálculo da área necessária pelo critério de força de projeto;
6 - Cálculo da área necessária pelo critério de força de vento;
7 - Cálculo da área total pelo critério de força.
Figura 17 – Ações horizontais de atrito
Figuura 18 - Simmulação das flechass para um c
contraventamento lonngitudinal
48
8
4 M
4.1
traba
1 - D
2 -
quai
Figu
Figu
MÉTODOS
PREMISS
Afim d
alho, foram
Dimensiona
Ligações
s serão co
ura 19 - Se
ura 20 - Lig
S E RESU
SAS E ME
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m pré-deter
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eção transv
gação rígid
LTADOS
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ÕES DE C
xageradam
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s perfis
CALCULO
mente ass
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e figura 19
de travam
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udo. São e
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49
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Figu
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Isso
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ura 21 - Lig
Devido
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culos, os v
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valores int
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ma barra, so
modelo 2D
á sendo co
.
rack ficaria
número
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órticos co
nto ao fina
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culos assim
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50
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0
s
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0
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,
Figu
Figu
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NBR
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ura 22 - Ba
ura 23 - Ba
As análise
R 8800 e d
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s sob traçã
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ão no FTO
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s e ex
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FTOOL - so
OL - soluç
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s bem
es, base
51
orreta.
a
s conforme
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como o
es civis,
e
s
o
,
7 - O
aces
ente
4.2
4.2.1
Figu
Figu
O dimensio
ssórios de
endendo qu
D.E.I.S. –
1 CARGA
ura 24 - Ca(k
ura 25 – Re
onamento
e tubulaç
ue o trecho
– DIAGRA
AS PROVE
argas verticN).
eações pro
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o analisado
MA DE ES
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cais prove
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o tem a fin
SFORÇOS
DE PESO
niente do p
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S INTERNO
O PRÓPRIO
peso da tu
da tubulaç
sidera carg
nem carg
e suportaçã
OS SOLICI
O DA TUB
bulação –
ão – eixo l
gas proven
gas de
ão de tubo
ITANTES.
BULAÇÃO
eixo longit
longitudina
52
nientes de
ocupação,
s apenas.
tudinal
al (kN.m).
2
e
,
Figu
Figu
ura 26 - Ca(k
ura 27 – Re
argas verticN).
eações pro
cais prove
ovenientes
niente do p
s do peso d
peso da tu
da tubulaç
bulação –
ão – eixo t
eixo trans
transversa
53
sversal
l (kN.m).
3
4.2.1
Figu
Figu
1.1 Carga
ura 28 - Ca
ura 29 - Re(k
as provenie
argas vertic
eações proN.m).
entes de p
cais devido
ovenientes
peso própri
o ao peso
ao peso p
o da estrut
estrutural
próprio da e
tura
– eixo long
estrutura- e
gitudinal (k
eixo longit
54
kN).
tudinal
4
Figu
Figu
ura 30 - Ca
ura 31 – Re(k
argas prov
eações proN.m).
venientes d
ovenientes
do peso pró
s ao peso p
óprio da es
próprio da
strutura- e
estrutura –
ixo transve
– eixo tran
55
ersal (kN).
nsversal
5
4.2.1
Figu
Figu
Figu
Figu
1.2 Carga
ura 32 - Re
ura 33 - Ca
ura 34 - Re
ura 35 - Es
as provenie
eações pro
argas horiz
eações pro
sforços No
entes da fo
ovenientes
zontais pro
ovenientes
rmais prov
orça de atr
ao atrito –
ovenientes
da força d
venientes d
rito
– eixo trans
do atrito (k
de atrito (kN
da força de
sversal (kN
kN).
N.m).
e atrito (kN
N.m).
N).
566
4.2.1
Figu
Figu
1.3 Carga
ura 36 - Ca
ura 37 - Re
as provenie
argas prove
eações pro
entes do ve
enientes d
ovenientes
ento
da ação do
da ação d
vento (kN
do vento (k
).
kN.m).
577
58
4.3 APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DOS ESTADOS LIMITES
Utilizaremos as seguintes ações para realizar as combinações necessárias
seguindo a ABNT NBR 8681 para chegar ao esforço solicitante de projeto para cada
perfil, a fim de se realizar o estudo comparativo:
Ação vertical devido ao peso próprio da estrutura metálica (ação
permanente);
Ação vertical devido ao peso das tubulações juntamente com seu fluido (ação
permanente);
Ação vertical devido ao vento (ação variável);
Ação horizontal devido ao atrito das tubulações (ação variável).
4.4 PRÉ-CÁLCULO DAS VIGAS
Dimensionamento de Vigas.
O dimensionamento das vigas de sustentação do pipe rack, pelos cálculos
de projeto, será descrito pela Eq.( 28 ), e serão utilizadas as reações apresentadas
na análise das vigas dispostas no perfil pórtico, assim como será selecionado um
perfil que atenda o fator de forma Z .
. ( 28 )
As análises serão realizadas considerando a teoria do estado último de
tensões e a nomenclatura da
Figura 3, realizando as considerações de ações permanentes e variáveis conforme
teoria dos estados limites últimos, assim, são realizados estudos alternando as
importâncias das cargas e realizando os estudos para cada uma das ações, de tal
forma que, usando como suporte o software ftool temos para Aço estrutural ASTM
59
572 Gr.50, classificação conforme NBR7007 = AR350, aço de alta resistência , "φy
=" = 350Mpa:
4.4.1 VIGA SUPERIOR
Determinação das ações verticais:
Mg1 = Momento resultante do peso próprio da estrutura conforme Figura 31.
Mg1= 0.9kN.m
Mg2 = Momento resultante do peso das tubulações Figura 27.
Mg2= 91kN.m
Mv = Momento resultante da carga de vento Figura 37.
Mv = 32.9 kN.m
Determinação dos coeficientes de ponderação:
ϒg1 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de estrutura metálica)
ϒg1 = 1.25
ϒg2 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adição in loco)
ϒg2 = 1.40
ϒv = Conforme Figura 9 (combinação normal – ação do vento)
ϒv = 1.40
Como neste estudo se aplica apenas uma carga variável (Mv – vento), a
mesma será considerada como a variável principal, não se aplicando os coeficientes
de minoração (Ψ) apresentados na
Figura 10.
Conf
solic
plást
O ca
a aç
conf
Figu
Dete
Mg3
forme Eq.
0.9
Com a
citante de
tico da seç
17
Estas
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ção estuda
forme Figu
ura 38 - Ge
erminação
= Moment
incluir eq
∗ ,
1.2
as devidas
projeto (M
ção (Z) par
⇒
74.6 350
mesmas c
nto e a aná
ada que i
ura 38.
eometria d
da ação h
o resultant
quação 10
,
25 91
s ponderaç
Md sol) que
ra selecion
1.1547
consideraçõ
álise acima
ncidirá so
e um perfi
F
orizontal (
te do atrito
∗
1.4
ções nece
aplicado
narmos um
⇒
7.5
ões devem
a descreve
bre o eixo
l metálico
Fonte: (Aço
atrito):
o conforme
,
32.9
essárias, o
na Eq.( 2
m perfil:
m ser feitas
m as açõe
o X (Pinhe
ominas)
e Figura 32
1.4
obtém-se o
28 ) encon
s para a ou
es sobre o
eiro, 2001
2.
174.6
o valor do
ntraremos
utra inércia
eixo Y. O
) do perfi
60
momento
o módulo
a do perfil.
atrito será
il metálico
0
o
o
.
á
o
61
Mg3= 30,8kN.m
Determinação dos coeficientes de ponderação:
ϒg1 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adição in loco)
ϒg1 = 1.25
Conforme incluir equação 10
∗ , , ∗ ,
39,63
Conforme Eq.( 28 ):
⇒ ⇒
39,63 1.1350
124.5
As características do perfil W310x38,7kg/m atendem as necessidades de projeto:
Zx = 615,4cm3
Zy = 134,9cm3
4.4.2 VIGA INFERIOR
Determinação das ações verticais:
Mg1 = Momento resultante do peso próprio da estrutura conforme Figura 31.
Mg1 = 0.8kN.m
62
Mg2 = Momento resultante do peso das tubulações Figura 27.
Mg2 = 45.2kN.m
Mv = Momento resultante da carga de vento Figura 37.
Mv = 19.1kN.m
Determinação dos coeficientes de ponderação:
ϒg1 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de estrutura metálica)
ϒg1 = 1.25
ϒg2 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adição in loco)
ϒg2 = 1.40
ϒv = Conforme Figura 9 (combinação normal – ação do vento)
ϒv = 1.40
Determinação da ação horizontal (atrito):
Mg3 = Momento resultante do atrito conforme Figura 32.
Mg3= 20.7kN.m
Determinação dos coeficientes de ponderação:
ϒg1 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adição in loco)
63
ϒg1 = 1.25
Conforme incluir equação 10:
. ∗ , , ∗ ,
. 91.02
. ∗ , , ∗ ,
. 18,13
Conforme Eq.( 28 ):
⇒ ⇒
285
⇒ ⇒
56,96
As características do perfil W200x31,3kg/m atendem as necessidades de projeto:
Zx = 338,6cm3
Zy = 94,0cm3
4.4.3 VIGA DE TRAVAMENTO
Determinação das ações verticais:
Mg1 = Momento resultante do peso próprio da estrutura conforme Figura 31.
64
Mg1= 1,0kN.m
Mg2 = Momento resultante do peso das tubulações Figura 25.
Mg2= 25.9kN.m
Mv = Momento resultante da carga de vento Figura 37.
Mv = 27.7kN.m
Determinação dos coeficientes de ponderação:
ϒg1 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de estrutura metálica)
ϒg1= 1.25
ϒg2 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adição in loco)
ϒg2= 1.40
Equação Eq.( 28 )
⇒ ⇒
40 1.1350
130
As características do perfil W200x15,0kg/m atendem as necessidades de projeto:
Zx = 147,9cm3
Zy = 27,3cm3
65
4.4.4 VIGA INTERMEDIÁRIA
Determinação das ações verticais:
Utilizado 30% do valor de Md da viga inferior
Md ≅ 29,45 kN
Equação Eq.( 28 )
⇒ ⇒
31 1.1350
92,5
4.5 PRÉ-CÁLCULO DAS COLUNAS
Dimensionamento de Colunas
Para o estudo de colunas metálicas dispostas em pórticos se faz necessário
a análise de todo o conjunto simultaneamente. Isso ocorre porque, pela construção
de engastamento completo das vigas superiores e inferiores com os pilares, há a
perpetuação dos momentos fletores e esforços presentes nas vigas para os perfis
das colunas metálicas, estas ancoradas com o solo com características de rotulação
conforme Figura 39. O comprimento de flambagem será o maior comprimento livre
até uma vinculação, no estudo proposto será, dessa forma, o comprimento da base
engastada ao solo até a viga inferior correspondendo ao dimensional de 6 m. No
posicionamento de maior raio de giração do perfil será considerado um Lfl =2, já no
menor raio de giração o comprimento Lfl de flambagem será igual ao comprimento
de flambagem, Lfl =1
Figura 39 - Base de pilar com sistema de rótula
em 2
Dete
com
λ ≥ (
ix≥ 6
O pe
Da m
λ =
200
200
iy≥ 3
O pe
Dete
λo =
λo =
Refere
200, confo
erminação
Limitan
primento l
(L*Lfl )/ix,y
6 cm
erfil deverá
mesma for
= (L*Lfl )/ix,y
≥ (L*Lfl )/iy
≥ (7.0m *
3.5 cm
erfil devera
erminação
0.0133 * (λ
0.0133 * 2
Fonte: Us
enciando q
rme NBR 8
ix,y (raio de
ndo o co
ivre da col
y ≥ 200 ⇒ (
á ter um Ix,
ma, determ
y
y
1 )/iy
a ter um Iy,
do coeficie
(λ)
200
sina Angélic
ue o limite
8800 temo
e giração)
eficiente d
una sujeita
(L*Lfl )/ix =
superior a
minamos o
superior a
ente de es
ca – MS – A
e do coefic
os:
do perfil
de esbelte
a a compre
= (6.0m * 2
a 6 cm
o iy do perfi
a 3.5cm.
sbeltez red
rquivo Proc
iente de es
ez ( λ) at
essão temo
)/ix
l:
uzido
ckNor Eng. L
sbeltez não
té 200, p
os:
Ltda.
o pode exc
para 6.0 m
66
ceder pela
metros de
6
a
e
67
λo = 2.66, como foi utilizado o limite de coeficiente de esbeltez em 200, o perfil
selecionado para a estrutura metálica deverá ter valor de coeficiente de esbeltez
reduzido inferior a 2.66, descrito por λo< 2.66.
A seleção do perfil será respeitando os limites impostos, não sendo
recomendável trabalhar com valores de esbeltez tão próximos do limite de 200,
assim pelo método de interação será proposto, inicialmente um perfil HP200x53, que
possui ix (raio de giração em torno do eixo x) igual a 8.55cm, iy (raio de giração em
torno do eixo y) 4.95cm. Assim, recalculando temos:
Flambagem no eixo x
λ = (L*Lfl )/ix,y
λox = (6.0m * 2 )/8.55
λox =140.3
Para atender os critérios da norma estabelecida (ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas, 2008) é necessário que λox produza valores inferiores a 200, o
que valida o calculo realizado.
λox = 0.0133 * (λ)
λox = 0.0133 * 140.3
λox=1.865
Ver Anexo 2 - Anexo 2 - para λox=1.865 , ϰ=0.253
φc = φy*ϰ
φc = 350*0.253
φc = 88.55 Mpa
Determinação das ações verticais:
Ng1 = Força de compressão resultante do peso próprio da estrutura Figura 29
Ng1= 8.5kN
Ng2 = Força de compressão resultante do peso das tubulações Figura 27
Ng2= 155.1kN
68
Nv = Força de compressão resultante da carga de vento Figura 37
Nv = 13.9 kN
Determinação da ação horizontal (atrito):
Ng3 = Força de compressão resultante do atrito conforme Figura 35
Ng3= 2.5kN
Determinação dos coeficientes de ponderação:
Ng1 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de estrutura metálica)
Ng1= 1.25
Ng2 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adição in loco)
Ng2 = 1.40
Nv = Conforme Figura 9 (combinação normal – ação do vento)
Nv = 1.40
Determinação da força resultante de compressão (vertical) e área mínima:
Conforme Eq. ( 10 ) :
∗ , , ∗ ,
8.5 1.25 155.1 1.4 13.9 1.4 247.22
69
NdresNc
γa1Ag*φyγa1
247.22 kN =Ag * 88.55 mPa
1.1
Ag = 30.71 cm2
Flambagem no eixo y
λ = (L*Lfl )/ix,y
λox = (7.0m * 1 )/4.95
λoy = 141.41
Para atender os critérios da NBR 8800 é necessário que λox produza valores
inferiores a 200, o que valida o calculo realizado.
λoy = 0.0133 * (λ)
λoy = 0.0133 * 141.41
λoy = 1.88
Ver anexo II para λox=1.88 , ϰ=0.248
φcy = φy*ϰ
φcy = 350*0.248
φcy = 86.8Mpa
Determinação da ação horizontal (atrito):
Ng3 = Força resultante do atrito conforme Figura 34
Ng3= 2.5kN.
Determinação dos coeficientes de ponderação:
Ng1 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adição in loco)
70
Ng1 = 1.25
Determinação da força resultante de compressão (vertical):
∑ ∗ , , ∑ ∗ , equação 10
2.5 1.25 3.125
Ndres=Nc
γa1Agy * φy y
γa1
3.125 kN =Agy * 86.8 mPa
1.1
Agy = 0.39 cm2
Dimensionamento da coluna pelo critério de momento Mdres:
Mg1 = Momento resultante do peso próprio da estrutura conforme Figura 31.
Mg1= 0.9kN.m
Mg2 = Momento resultante do peso das tubulações Figura 27
Mg2= 91.0kN.m
Mv = Momento resultante da carga de vento Figura 37.
Mv = 51.4 kN
Determinação dos coeficientes de ponderação:
Mg1 = Conforme
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de estrutura metálica)
Mg1 = 1.25
Mg2 = Conforme
71
Figura 8 (combinação normal – peso próprio de elementos construtivos
industrializados com adição in loco)
Mg2 = 1.40
Mv = Conforme Figura 9 (combinação normal – ação do vento)
Mv = 1.40
Conforme Eq.( 10 ):
∗ , , ∗ ,
0.9 1,25 91 1,4 51,4 1,4 200,49
Conforme Eq.( 28 )
⇒ ⇒
200,497 . 1,1350
630,10
Dados do perfil necessário:
iy≥ 2.5 cm
ix≥ 6 cm
Agy = 0.39 cm2
Agx = 30.71 cm2
Zx≥ 630,10 cm3
As características do perfil HP250x62kg/m atendem as necessidades de projeto
iy= 6.16 cm
ix= 10.47 cm
A = 79.6 cm2
Zx= 790.5 cm3
Figu
4.6
Tabe
ura 40 - Co
RESULTA
ela 2 - Def
Vão [m
Ações Mg1 [kNMg2 [kNMv [kN
g1
g2
v Md sol [
a1 fy [Mpa
omposição
ADOS PA
finições da
m]
Verticais N.m] N.m] N.m]
[kN.m]
]
o final do pi
RA OS VÃ
as vigas su
5.00
0.9077.422.6
1.25
1.40
1.40
141.
1.10350
ipe rack de
ÃOS DE 5.
uperiores
0
0 40 60
5
0
0
13
0 0
e 7.5m.
0M E 10M
7.50
0.9091.0032.90
1.25
1.40
1.40
174.59
1.10350
9
10.00
1.40 154.80 43.50
1.25
1.40
1.40
279.37
1.10 350
722
73
Continuação da Tabela 2
Vão [m] 5.00 7.50 10.00 Zx mín.[cm³] 443.54 548.70 878.02 Ações Horizontais Mg3 [kN.m] 26.30 30.80 52.60
g3 1.25 1.25 1.25
Md sol [kN.m] 34.00 39.63 67.50
a1 1.10 1.10 1.10
fy [Mpa] 350 350 350 Zy mín.[cm³] 106.86 124.54 212.14 PERFIL W250x38.5 W310x38.7 W360x64.0 Zx [cm³] 517.8 615.4 1.145.50 Zy [cm³] 124.1 134.9 284.5
Fonte: Própria
Tabela 3 - Definições das vigas inferiores
Vão [m] 5.00 7.50 10.00
Ações Verticais Mg1 [kN.m] 0.60 0.80 0.90 Mg2 [kN.m] 30.50 45.20 52.00 Mv [kN.m] 19.10 27.70 36.50
g1 1.25 1.25 1.25
g2 1.40 1.40 1.40
v 1.40 1.40 1.40
Md sol [kN.m] 70.19 103.06 125.03
a1 1.10 1.10 1.10
fy [Mpa] 350 350 350 Zx mín.[cm³] 220.60 323.90 392.94
74
Continuação da Tabela 3
Ações Horizontais Mg3 [kN.m] 9.10 13.70 18.20
g3 1.25 1.25 1.25
Md sol [kN.m] 11.38 18.13 22.75
a1 1.10 1.10 1.10
fy [Mpa] 350 350 350
Zy mín.[cm³] 35.75 56.96 71.50 PERFIL W250x22.3 W200x31.3 W250x32.7 Zx [cm³] 267.7 338.6 428.5 Zy [cm³] 38.4 94 99.7
Fonte: Própria
Tabela 4 - Definições das vigas intermediárias
Vão [m] 5.00 7.50 10.00 Ações Verticais
Mg1 [kN.m] 0.60 0.60 0.70 Mg2 [kN.m] 13.60 20.50 27.30
g1 1.25 1.25 1.25
g2 1.40 1.40 1.40
v 1.40 1.40 1.40
Md sol [kN.m] 19.79 29.45 39.10
a1 1.10 1.10 1.10
fy [Mpa] 350 350 350 Zx mín.[cm³] 62.20 92.56 122.87 Ações Horizontais Mg3 [kN.m] 2.70 4.10 5.50
75
Continuação da Tabela 4
g3 1.25 1.25 1.25
Md sol [kN.m] 3.38 5.88 6.88
a1 1.10 1.10 1.10
fy [Mpa] 350 350 350
Zy mín.[cm³] 10.61 18.46 21.61
PERFIL W150x13.0 W150x13.0 W200x15.0 Zx [cm³] 96.4 96.4 147.9 Zy [cm³] 25.5 25.5 27.3
Fonte: Própria
Tabela 5 - Definições das vigas de travamento
Vão [m] 5.00 7.50 10.00
Ações Verticais
Mg1 [kN.m] 0.40 1.00 2.20 Mg2 [kN.m] 11.40 25.90 45.50
g1 1.25 1.25 1.25
g2 1.40 1.40 1.40
v 1.40 1.40 1.40
Md sol [kN.m] 16.46 37.51 66.45
a1 1.10 1.10 1.10
fy [Mpa] 350 350 350 Zx mín.[cm³] 51.73 117.89 208.84 Ações Horizontais Mv [kN.m] 1.40 3.10 5.50
g3 1.25 1.25 1.25
Md sol [kN.m] 2.25 5.13 9.63
76
Continuação da Tabela 5
Vão [m] 5.00 7.50 10.00
a1 1.10 1.10 1.10
fy [Mpa] 350 350 350 Zy mín.[cm³] 7.07 16.11 30.25 PERFIL W150x13.0 W200x15.0 W250x17.9 Zx [cm³] 96.4 147.9 211 Zy [cm³] 25.5 27.3 28.8
Fonte: Própria
Tabela 6 - Definições das colunas
COLUNAS λ máx. 200.00 200.00 200.00 Lx [m] 6.00 6.00 6.00 Ly [m] 7.00 7.00 7.00 Lfx 2.00 2.00 2.00
Lfy 1.00 1.00 1.00
ix mín. [cm] 6.00 6.00 6.00 iy mín. [cm] 3.50 3.50 3.50
Perfil adotado W200x52.0 HP200x53.0 HP310x97.0 ix [cm] 8.90 8.55 13.43 Lx [m] 6.00 6.00 6.00 Lflx 2.00 2.00 2.00
λx 134.8 140.4 89.35
λox 1.79 1.87 1.19
ϰ x 0.273 0.253 0.621
φx [Mpa] 350.00 350.00 350.00
φcx [Mpa] 95.45 88.55 217.35
Ng1 [kN] 6.7 8.5 7.7 Ng2 [kN] 127.2 155.1 236.1 Nv [kN] 13.9 13.9 26.6
g1 1.25 1.25 1.25
g2 1.40 1.40 1.40
v 1.40 1.40 1.40
Nd sol [kN] 205.92 247.23 377.41 Agx [cm²] 23.73 30.71 19.10
iy [cm] 5.16 4.95 7.68 Continuação da Tabela 6
77
Perfil adotado W200x52.0 HP200x53.0 HP310x97.0 Ly [m] 7.00 7.00 7.00 Lfly 1.00 1.00 1.00
Λy 135.66 141.41 91.15
λoy 1.80 1.88 1.21
ϰ y 0.269 0.248 0.597
φy [Mpa] 350.00 350.00 350.00
φcy [Mpa] 94.3 86.8 208.9
Ng3 [kN] 2.5 2.5 4.9 Nd sol [kN] 3.13 3.13 6.13 Agy [cm²] 0.36 0.40 0.32
COLUNAS
Mg1 [kN] 0.90 0.90 1.40 Mg2 [kN] 77.40 91.00 154.80 Mv [kN] 51.40 51.40 95.00
g1 1.25 1.25 1.25
g2 1.40 1.40 1.40
v 1.40 1.40 1.40
Md sol [kN.m] 181.45 200.49 351.47
Zx [cm³] 570.26 630.10 1104.62
Dados do perfil necessário ix≥ 6.00 6.00 6.00 iy≥ 3.50 3.50 3.50 Agx [cm²] 23.73 30.71 19.10 Agy [cm²] 0.36 0.40 0.32 Zx [cm³] 570.26 630.10 1104.62
Perfil Final W200x52.0 HP250x62.0 HP310x97.0 ix≥ 8.90 10.47 12.85 iy≥ 5.16 6.13 7.32 Ag [cm²] 66.90 79.60 119.20 Zx [cm³] 572.50 790.50 1450.00
Fonte: Própria
5 A
cons
dime
conf
Figu
F
com
custo
viáve
orde
apre
esse
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R$12
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Fonte: ABEC
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e estudo
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R$102.969
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NCEIRA
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SP (R$/kg
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conforme
8
a
é
o
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u
e
a
é
a
e
,
s
e
a
l
e
79
Tabela 7 - Comparativo de pesos e valores.
VÃO=5m
QTD. COMP. PERFIL kg/m kg R$/kg R$ VIGA SUPERIOR 7 6.0 W 250 x 38.5 38.50 1617.00 12,27 19840,59 VIGA INFERIOR 7 6.0 W 250 x 22.3 22.30 936.60 12,27 11492,08 VIGA INTERMEDIÁRIA 6 6.0 W 150 x 13.0 13.00 468.00 12,27 5742,36 VIGA TRAVAMENTO 12 5.5 W 150 x 13.0 13.00 858.00 12,27 10527,66 COLUNA INTERM. 12 1.0 W 150 x 13.0 13.00 156.00 12,27 1914,12 COLUNA PRINCIPAL 14 8.0 W 200 x 52.0 52.00 5824.00 12,27 71460,48 Peso total 9859.60 120977,29
VÃO=7.5m
QTD. COMP. kg/m kg R$/kg R$ VIGA SUPERIOR 5 6.00 W 310 x 38.7 38.70 1161.00 12,27 14245,47 VIGA INFERIOR 5 6.00 W 200 x 31.3 31.30 939.00 12,27 11521,53 VIGA INTERMEDIÁRIA 4 6.00 W 150 x 13.0 13.00 312.00 12,27 3828,24 VIGA TRAVAMENTO 8 7.50 W 200 x 15.0 15.00 900.00 12,27 11043,00 COLUNA INTERM. 8 1.00 W 200 x 15.0 15.00 120.00 12,27 1472,40 COLUNA PRINCIPAL 10 8.00 HP 250 x 62.0 62.00 4960.00 12,27 60859,20 Peso total 8392.00 102969,84
VÃO=10m
QTD. COMP. kg/m kg R$/kg R$ VIGA SUPERIOR 4 6.00 W 360 x 64.0 64.00 1536.00 12,27 18846,72 VIGA INFERIOR 4 6.00 W 250 x 32.7 32.70 784.80 12,27 9629,50 VIGA INTERMEDIÁRIA 3 6.00 W 200 x 15.0 15.00 270.00 12,27 3312,90 VIGA TRAVAMENTO 6 10.00 W 250 x 17.9 17.90 1074.00 12,27 13177,98 COLUNA INTERM. 6 1.00 W 250 x 17.9 17.90 107.40 12,27 1317,80 COLUNA PRINCIPAL 8 8.00 HP 310 x 97.0 97.00 6208.00 12,27 76172,16 Peso total 9980.20 122457,05
Fonte: Própria
80
6 CONCLUSÃO
O conservadorismo do setor sucroalcooleiro com relação há algumas
premissas referentes ao pipe rack foi o principal argumento de motivação e
desenvolvimento da obra apresentada. Quando propostos estudos de estruturas
metálicas a maior preocupação de um engenheiro ou projetista é saber se o
dimensionamento está dentro dos padrões das normas regentes, deixando em
segundo plano, por vezes, o impacto financeiro para o empreendimento ocasionado
pela solução vigente. Empregando uma visão holística foi possível averiguar esse
cenário com maior riqueza de detalhes, assim como diagnosticar que a escolha do
vão de 7.5m em detrimento aos de 5m e 10m apresentou não somente uma solução
técnica adequada, como também influiu diretamente numa economia de 15% na
construção do pipe rack se comparado às outras hipóteses.
Os dimensionamentos desenvolvidos mostram que ao serem adotados vãos
de menores dimensões os perfis selecionados, apesar de se apresentarem com
menor peso por metro linear (perfis metálicos menores), não implica em uma
solução mais econômica uma vez que a maior quantidade de materiais a serem
empregados na construção irá onerar o valor do projeto, isso ocorre porque a
diferenciação entre os perfis em peso por metro linear não é tão significativa a ponto
de compensar o uso de uma maior quantidade de vigas e colunas. Em relação ao
vão de 10m o dimensionamento apresentou perfis com valores de peso por metro
linear muito superior ao vão de 7.5m, onerando a construção dessa hipótese apesar
de o mesmo possuir um numero menor de colunas e vigas.
6.1 SUGESTÕES PARA ESTUDOS FUTUROS
Evidentemente o tema estruturas metálicas é um assunto muito denso e
extenso, tornando-se muito difícil abranger todas as considerações necessárias para
a conclusão de um projeto num trabalho de graduação somente. Por conta disso,
limitamos nosso escopo e escolhemos os tópicos que consideramos serem os mais
importantes para este estudo de caso. Como sugestões para estudos futuros é
indicado complementar os cálculos aqui apresentados com o dimensionamento das
bases civis, conjuntamente com as placas de base e ancoragens, cálculo das
81
conexões rígidas (soldas) e flexíveis (parafusos) e cálculo das cargas de construção,
especiais e excepcionais pelo critério do Estado Limite Último / Serviço (NBR 8800),
Em função do critério do Estado Limite Último / Serviço (NBR 8800)
82
7 BIBLIOGRAFIA
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indústria sucroalcooleira . Santos, São Paulo, Brasil: Monografia.
83
ANEXO 1 - ESTUDO DAS AÇÕES DAS TUBULAÇÕES EM ÁREA DISTINTAS
844
855
866
877
888
89
9
90
ANEXO 2 - VALORES DA RELAÇÃO FC/FY – COMPRESSÃO COM FLAMBAGEM
(Pfeil, 20009)
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