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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ GERÊNCIA DE ENSINO DE NÍVEL SUPERIOR CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA FRANCISCO GILGLAYDSON STEPHEN DE SOUSA BARBOSA AQUISIÇÃO DIRETA E INDIRETA DA IMAGEM EM EXAMES RADIOGRÁFICOS

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Noçoes de exames radiologicos

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO PIAUGERNCIA DE ENSINO DE NVEL SUPERIOR CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

FRANCISCO GILGLAYDSON STEPHEN DE SOUSA BARBOSA

AQUISIO DIRETA E INDIRETA DA IMAGEM EM EXAMES RADIOGRFICOS

TERESINA-PIDezembro / 2014

FRANCISCO GILGLAYDSON STEPHEN DE SOUSA BARBOSA

AQUISIO DIRETA E INDIRETA DA IMAGEM EM EXAMES RADIOGRFICOS

Trabalho Acadmico do Curso de Tecnologia em Radiologia do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Piau como requisito avaliativo da disciplina de Exames Radiolgicos I sob a orientao do Prof. Ednaldo Jnior.

TERESINA-PIDezembro / 2014SUMRIO

1.INTRODUO......................................................................................................04

2.DESENVOLVIMENTO......................................................................................... 06 3.CONCLUSO....................................................................................................... 09

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS........................................................................ 10

1.INTRODUO

De acordo com oConselho Federal de Medicina, aRadiologia, hoje, no Brasil, tambm conhecida comoDiagnstico por Imagem. Trata-se de uma especialidade mdica, que estuda e investiga rgos e estruturas, atravs da utilizao dos Raios X, em conjunto com um processo de revelao, porm, nas ltimas dcadas houve um avano na radiologia convencional, que trouxe novos equipamentos e mtodos de exames, bem diversos, tais como: ultrassonografia (US),tomografia computadorizada(TC), mamografia eressonncia magnticanuclear (RMN).A imagem radiogrfica formada quando se emite feixe de raios-X piramidal, atravessa o objeto que no nosso caso o paciente, de acordo com as densidades das diversas estruturas que foram atravessadas pelo raio-X, haver maior ou menor absoro destes raios, a resultante aps a interao dos raios-X com o paciente que ir sensibilizar o filme radiogrfico, que dar a imagem final. importante saber que as diferenas de densidade determinam as caractersticas radiolgicas dos diferentes materiais e estruturas. Assim materiais densos como os metais absorvem muito os raios-X, pois tem um nmero atmico muito alto. Por outro lado, o ar, com densidade atmica e nmero atmico baixo no absorve os raios-x.A radiografia a obteno de imagens de qualquer parte do corpo, atravs de um simples procedimento de raio X.A qualidade de imagem altamente importante, pois imagens de baixa qualidade e que apresentam defeito podem dificultar a interpretao e consequentemente provocar diagnsticos errados ou inseguros(THOMAZ,1998).Os primeiros aparelhos de raios-X utilizavam o sistema convencional de aquisio e processamento da imagem, o mtodo de aquisio de imagem convencional dar-se ao contato do filme-cran com a radiao, o filme exposto a radiao ser submetido ao processamento qumico sendo esse processamento (revelao , fixao , lavagem e secagem) para se tornar visvel(CASTILHO, 2004).Com o passar do tempo diversos aparelhos radiolgicos foram desenvolvidos com possibilidade de modificao da dosagem de radiao ionizante aplicada, a fim de obteno de uma imagem radiogrfica de boa qualidade. Outro avano tambm foi verificado na confeco de filmes radiogrficos ultra-rpidos que permitiu diminuir consideravelmente o tempo de exposio aos raios X. Entretanto, o desenvolvimento dos aparelhos radiogrficos digitais, representou uma importante conquista para a radioproteo tanto ao paciente quanto profissional. A radiografia digital eliminou a necessidade do processamento qumico, alm de diminuir em quase 90% a dose de radiao necessria e de possibilitar diversos ajustes na imagem, como o melhoramento do brilho e do contraste(CANDEIRO,2009).Na Radiologia a busca por uma imagem radiogrfica de boa qualidade tornou se um campo cientfico onde vrios pesquisadores se aventuram.Portanto visando ampliar os conhecimentos a cerca do tipo de imagem e suas caractersticas realizou se este trabalho.

2.DESENVOLVIMENTO

A radiologia convencional a tcnica de diagnstico por imagem mais antiga e , ainda, a modalidade de imagem que primeiramente empregada quando se fala em diagnstico de patologias. Esta tcnica utiliza um sistema tela-filme, no qual a imagem formada. Para a formao da imagem necessrio que haja a interao entre a radiao ionizante e o cran (tela), resultando em emisso de luz visvel. Por sua vez, essa luz sensibiliza os cristais de haletos de prata imersos na sua emulso, formando, assim, a imagem latente. Posteriormente esse filme ento revelado, fixado, lavado e secado manualmente ou em uma processadora automtica. A finalizao do processo ocorre com a famosa radiografia, isto , a imagem radiogrfica associada ao filme.A imagem radiogrfica convencional tambm conhecida como analgica e o sistema tela filme tm frequentemente exigncias de exposio muito rgidas devido gama estreita de profundidade de brilho dos filmes e hipteses muito reduzidas de processamento de imagem. As imprecises em termos de exposio provocam normalmente o aparecimento de radiografias demasiado escuras, demasiado claras ou com pouco contraste.Entretanto a radiologia convencional apresenta limitaes que incluem: Filme possui latitude limitada, problemas devido a mudanas exposio de raios x atravs do plano da imagem; O filme atua como detector, armazenador e display (exibidor da imagem) Desenvolvimento e processamento que envolvem vrias etapas o que pode resultar na perda na informao da imagem (ANDRADE,2010)

Aps o desenvolvimento dos microprocessadores ou chamados chips, o processamento de informaes tornou-se bastante dinmico, possibilitando o desenvolvimento da radiografia digital. O modo de obteno das imagens a mesma (fonte de raios X), mas o modo de captao, filme convencional, neste caso foi substitudo por receptores ou sensores e um computador (TAIN, 2000).Na radiografia digital, no utiliza mais cmara escura, a processadora substituda por uma impressora e o processo feito com iluminao ambiente normal e refrigerada, sendo substitudos os filmes radiogrficos por cassetes digitais que captam o sinal obtido e os convertem em imagem, com isso podemos manipular o contraste, brilho e definio da imagem em uma tela de computador (CASTILHO, 2004).Segundo Castilho et al.,(2004), a imagem digital tem caractersticas prprias que a difere da analgica. E que dentre as vantagens esto a eliminao da necessidade de filme e processamento radiogrfico, formao quase instantnea da imagem na tela do computador, minimiza gastos com material de consumo tal como soluo para processamento, possibilita o arquivamento digital da imagem facilitando o intercambio entre os profissionais por meio da internet, minimiza muito a dose de radiao s quais o paciente e o profissional so expostos e a qualidade de imagens dos atuais sensores est cada vez melhor igualando-se e superando imagem por meio de filme radiogrfico.Quanto maior a resoluo de uma imagem digital , maior ser o numero total de pixels que ela possuir, significando que o arquivo ser maior, isto , ocupar mais espao de armazenamento no computador (TAIN, 2000).Para a aquisio de imagens digitais de imagens temos a radiografia computadorizada (CR) de forma indireta, ou seja, o aparelho de raios-X convencional porem substitui-se os chassis com filme radiogrfico por chassis com placas de fsforo e tambm temos a radiografia digital (DR) que de forma direta, esse aparelho possui na mesa e no bucky detectores que detectam a radiao e a imagem transferida automaticamente para o computador. Esses detectores digitais so sensveis a radiao de baixa energia sendo necessrio o controle da radiao secundaria que realizada por meio da utilizao correta das grandes antidifusoras, da colimao fechada e da seleo de KV adequada (CASTILHO,2004).A radiografia digitalizada a converso de radiografias convencionais, para o formato digital atravs de scanners (CANDEIRO; BRINGEL; VALE, 2009).A radiografia computadorizada (CR) utiliza os tradicionais tubos de raios X e a mesa, porm um chassi para lmina de imagem substitui o chassi filme-cran na bandeja Bucky. Essa lmina de imagem (LI) registra uma imagem invisvel (latente) de forma semelhante a uma imagem latente que formada no filme quando a lmina atingida pelos raios X que atravessam o paciente. A LI, entretanto, pode ser usada repetidamente, no necessitando ser "revelada", e pode mesmo ser aberta rapidamente sob a luz sem que haja perda da imagem latente, porque no possui um filme sensvel luz ou telas intensificadoras. Os chassis de lminas de imagem esto disponveis em tamanhos padronizados, as informaes sobre o paciente podem ser inseridas eletronicamente na RC usando um leitor de cdigo de barras ou por entrada manual via teclado no leitor/estao de trabalho; portanto, no existe o espao usual para a colocao do nome como encontrado nos chassis convencionais (BOTRANGER, 2006).

3.CONCLUSO

A radiologia apresenta papel fundamental no diagnstico das mais diversas patologias. As imagens radiogrficas fornecem informaes importantes para a deciso de que conduta mdica tomar seja para um diagnstico, tratamento ou mesmo acompanhamento de um procedimento teraputico.Uma imagem radiogrfica de boa qualidade minimiza erros de interpretao e identificao de estruturas alm de proporcionar um diagnostico mais preciso e com menor dose pro paciente.A imagem digital possui uma melhor qualidade quando comparada a uma imagem convencional, isto em virtude de depois de ser adquirida pode-se manipular quanto ao contraste e a nitidez possibilitando uma melhor viso da regio que se quer estudar.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ANDRADE, E. Processamento das Imagens Digitais. Disponvel em:< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfKIUAA/processamento-digital-imagens> Acessado em : 18 de nov.2014.

BONTRAGER, K.; LAMPIGNANO, J. P. Tratamento e posicionamento radiogrfico e anatomia associada. 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2006.

CANDEIRO, George Tccio de Miranda; BRINGEL, Amanda de Sousa Ferreira; VALE, Ilan Sampaio do. Radilogia Digital: reviso de literatura. Revista Odontolgica de Araatuba, v.30, n.2, p. 38-44, Julho/Dezembro, 2009.

CASTILHO, Jlio Csar de Melo; MORAES, Luiz Cesar; MORAES, Mari Eli Leonelli de; DAVID, Sandra Maria Nobre; DOTTO, Patricia Pasquali. Radiografia digital conceitos bsicos. Espelho clinico, abril de 2004.

TAIA, Delia Valer. A radiografia digital direta: tipos de sistemas e sensores de radiografia digital direta existentes no mercado internacional. Florianpolis, 2000.