EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

47
PORQUE IMAGEM É TUDO!

description

47 Slides de uma super aula introdutória sobre exames contrastados.

Transcript of EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

Page 2: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

Professor: Magno Cavalheiro Faria

www.imagemradiologica.webnode.com

PORQUE IMAGEM É TUDO!

EXAMES CONTRASTADOS

INTRODUÇÃO

Page 3: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

OBJETIVOS GERAIS

Mitos e veracidades sobre os contrastes; Tipos de contrastes; Tipos de soluções; Tipos de administração; Contrastes iônicos e não iônicos. Qual

utilizar? Tipos de reações; Contraindicações.

Page 4: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o Conceitos errôneos a cerca da utilização e administração do contraste tem sido difundado largamente na sociedade, entretanto muito do que se diz a respeito da administração de contraste é mito.

o Os dados apontam que se 10 milhões de pessoas realizassem exames com contraste iodado iônico, 10 pessoas morreriam.

o Reações ao meio de contraste não são alérgicas. As moléculas do contraste são muito pequenas, cerca de (850KD) para agirem como antígenos. Apesar das reações se assemelharem nunca foi comprovado que o nosso organismo produz anticorpos contra contraste.

MITOS E VERACIDADES

Page 5: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o A maioria dos casos apresentam reações adversas classificadas apenas como reações químicas que são cutâneas e não levam ao paciente risco de morte.

o O que leva na maioria dos casos um paciente ao óbito após a administração do meio de contraste são:

1. Não realizar a anamnese com precisão;2. Falta de treinamento de emergência;3. Falta de investigação de validade das drogas e

acessórios;4. Pessoas não preparadas para decisão ou até mesmo

administração do mesmo.5. Não mantem acesso veneso após a administração do

contraste.

MITOS E VERACIDADES

Page 6: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o Pacientes com asma apresentam um bom indicador de risco aumentado devido a grande incidência de broncoespasmo;

o Alergia a frutos do mar não possui relação alguma com reações aos meios de contraste (Iodo);

o Uma avaliação de disfunção renal deve ser feita antes do exame ser realizado: (exames de creatinina e ureia);

MITOS E VERACIDADES

Page 7: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o Não há indícios de que contraste sejam teratogênicos, entretanto o contraste administrado é encontrado no leite materno. Estudos e experiências são muito limitados para concluir que sejam totalmente seguros, portanto evitar o contraste no primeiro trimestre de gravidez é o ideal;

o Sempre deve ser analisado o CUSTO X BENEFÍCIO. Quando se há a real necessidade de administrar o contrate e seu benefício seja maior que o risco.

o Vale lembrar que o risco a exposição a radiações é sempre potencialmente maior que a administração do mesmo.

MITOS E VERACIDADES

Page 8: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o A meia vida biológica dos contrastes é de apenas 60 minutos.

o Aconselha-se as lactantes:

1. Utilizarem a bomba para remover o leite 24h antes do procedimento;

2. Utilizar a bomba para remover o leite 24h depois da administração do contraste.

o Estudos apontam que após 12h da administração do contraste o contraste é essencialmente indetectável, levando em consideração uma função renal normal da lactante.

MITOS E VERACIDADES

Page 9: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o Os contrastes devido ao seu alto número atômico possuem a propriedade de atenuar mais a radiação, formando desta forma uma sombra sobre o écrân que por sua vez intensificará a imagem sobre a película sensibilizando-a e formando uma segunda sombra sobre a película (filme) radiográfico que após ´passar pelo processo de revelação apresentará uma imagem opaca (braca, subexposta).

FUNÇÃO DOS CONTRASTES

Page 10: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o Apresentanto tal propriedade o contraste possui uma função quase “mágica” de diferenciar os tecidos adjacentes de uma estrutura como mostra do exemplo abaixo:

FUNÇÃO DOS CONTRASTES

SEM CONTRASTE COM CONTRASTE

Page 11: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o Os principais contrastes utilizados em radiodiagnóstico convencional (Raios X), são:

Iodo;

Bário.

TIPOS DE CONTRASTES

Page 13: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o O Sulfato de Bário é o único contraste da substância que pode ser administrado pelo ser humano, qualquer outro tipo de Bário é altamente tóxico ao organismo humano.

BÁRIO

Page 14: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o Os contrastes iodados podem ser classifcados como:

1. Iônico: Em suma são os contrastes contendo iodetos só que com maior propabilidade de reações.

2. Não iônico: A probabilidade de ocorrer um efeito colateral é menor.

CONTRASTE IODADO

Page 15: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o OS RADICAIS ORGÂNICOS CONFEREM CARÁTER HIDROFÍLICO À MOLÉCULA.

COMPOSIÇÃO DO IODO

DÍMERO HEXAIODADO

6 átomos de IODO

I I I

II I

I

COOH

R2R1

R3

3 átomos de IODO

I I

I

COOH

R1 R2

MONÔMERO TRIODADO

Page 16: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

CONSIDERAÇÕES SOBRE IODOo BASE DE DILUIÇÃO DO IODO: (meio pelo qual

o IODO é diluído).I- Sal de meglumina; (mais viscoso, menos fluidez)II- Sal de Sódio. (menos viscoso, mais fluidez)

o DENSIDADE: I- Número de átomos de iodo por mililitros de solução.

o HIDROFILIA:I- É a propriedade que a molécula da solução possui em dissolver em molécula de água. (AFINIDADE A ÁGUA).

Page 17: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃOI DE CONTRASTES IODADOS

Concentração

Toxidade

Viscosidade

Osmolalidade

Característica

do Iodo

Page 19: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

1.2: A concentração deve ser compatível com a área ou estrutura do corpo a ser estudada.

Assim sendo, dependendo de sua comcentração a imagem será mais ou menos nítida.

Não devemos esquecer que o Iodo está ligado a um núcleo de anel benzênico, assim quanto maior o sal, maior a concentração de Iodo na solução, mais viscoso será, maior será a opacidade e maior a intolerância.

CONCENTRAÇÃO

Page 20: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

1.3: Quanto mais viscoso um líquido mais oleoso ele é. É a resistência do líquido ao escoamento.Na prática siginifica qual será a força necessária para injetar a substância em um cateter. Isto depende diretamente da:

I- CONCENTRAÇÃO DE IODO NA SOLUÇÃO (diretamente proporcional);II- TEMPERATURA DA SOLUÇÃO: Quanto maior a temperatura menor a viscosidade. Recomenda-se que a temperatura da substância seja amntida de 30º a 37ºC.

VISCOSIDADE

Page 21: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

1.4: Cerca de 70% do nosso peso corporal está associado a água, a qual é dividida em três compartimentos:1º INTRACELULAR;2º INTRAVASCULAR;3º EXTRACELULAR E EXTRAVASCULAR.

O meio pelo qualo organismo distribui a água é por OSMOSE (distribuição de líquido através de membranas).

Osmolalidade é a concentração de particulas osmóticamente ativas em uma solução.Sempre que duas soluções de concentrações diferentes estiverem separdos pos uma membrana semi-permeável, a água tende a passar para o sentido mais concentrado para equilibrar o sistema.

OSMOLALIDADE

Ver animação de Mistura PHeT animações em Física

Page 22: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

OSMOLALIDADE1.4: Em geral os meios de contrastes possuem uma tonicidade maior que a do sangue (são hipertônicos), entretanto, o grau de tonicidade é mantido dentro dos limites de segurança.A tonicidade é dada por valores em unidades de milomoles por Kg de água. Sendo assim os contrastes iodados podem ser:I- Hipertônicos= maior que 300 milomoles; (alta osmolalidade)II- Isotônicos= a 300 milomoles; (igualdade de osmolalidade)III- Hipotônicos= menor que 300 milomoles.(Baixa osmolalidade

Page 23: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o O conceito de alta ou baixa osmolalidade é a compração entre as soluções.

o Quanto maior for a osmolalidade maior a probabilidade de reação adverça no organismo.

MITOS E VERACIDADES

SoluçãoHipotônica

SoluçãoHipertônica Soluções Isotônicas

Molécula de açúcar(soluto)

Membrana

Osmose

Page 24: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o CONTRASTES NATURAIS;1- Positivo> Tecidos densos.2- Negativo> Ar, gases, sangue, etc.

o CONTRASTES ARTIFICIAIS:1- Sulfato de Bário;2- Iodo.

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRASTES

Page 27: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o HIDROSOLÚVEL:• Excressão biliar;• Excreção renal.

o LIPOSSOLÚVEL:• Histerosalpingografia.

COM RELAÇÃO A SOLUÇÃO

Page 28: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o INSOLÚVEL:• Sulfato de Bário:• O Sulfato de Bário não se dilui em água ele

forma uma suspensão coloidal, isto é a fragmentação de algo sólido sobre a superfície de uma solução.

• Como ocorre com qualquer substância sólida dispersa sobre uma solução, devido a gravidade, fragmentos tendem a ir para baixo.

COM RELAÇÃO A SOLUÇÃO

Page 29: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o BÁRIO RALO:

o BÁRIO ESPESSO:

BÁRIO DENSO E BÁRIO RALO

1 1

ou

11 2

3

4

Page 30: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o REAÇÕES LEVES:• Náuseas;• Urticária;• Extravasamento: queimação ou dormência;• Gosto de metal na boca;• Tosse;• Sudorese;• Calor no local da injeção;• Cefaléia discreta;• Etc.

TIPOS DE REAÇÕES

Page 31: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o REAÇÕES MODERADAS:• Tosse excessiva;• Vômito excessivo;• Cefaléia intensa;• Taquicardia;• Edema facial;• Urticária com ou sem prurido;• Placas histamínicas;OBS: Em suma o que difere a reação leve da moderada é que a moderada traz disconforto ao paciente

TIPOS DE REAÇÕES

Page 32: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o GRAVE OU AGUDA:• Hipotensão arterial;

• Parada cardíaca ou respiratória;• Inconciência;

• Cianose;• Broncoespasmo ou edema pulmonar;

• Choque profundo;• Dispnéia;

• Convulsões;• Contratura tônico-cervical;

• Choque pirogênico;

OBS: Reações graves colocam a integridade física do paciente em risco

TIPOS DE REAÇÕES

Page 33: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

• Histórico de reações prévios;

• Reações agudas de náuseas e vômitos;

• Crianças abaixo de 1 ano de idade;

• Paciente com arritimia cardíaca;

• Paciente com insuficiência renal;

• Principalmente nos pacientes diabéticos.

PACIENTE DE ALTO RISCO

Page 34: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

• Hipersensibilidade ao Iodo;• Anuria;

• Mieloma Múltiplo;• Diabetes;

• Nefropatia.• Anemia Falciforme;

• Feocromocitoma. (tumor das glândulas supra-reinais que provocam hipertensão)

CONTRAINDICAÇÕES PARA IODO

Page 35: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

• Fecaloma;

• Pós-operatório abdominal;

• Perfuração Visceral;

OBS:Quase não há casos de relatos com reações a administração do Sulfato de Bário.

CONTRAINDICAÇÃO AO BÁRIO

Page 36: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o Retire a tampa protetora do frasco;o Faça a assepsia na borracha do frasco;o Puxe o embolo até ficar com ar;o Injete a seringa no frasco;o Vire o frasco para baixo e aspire o contraste;o Troque a agulha e retire o ar da seringa;

PREPARO DO CONTRASTE

Page 37: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

OBRIGATÓRIO NA SALA DE EXAME

Algodão

ContrasteIodado

Esparadrapo Sonda

Gaze

ContrasteIodado

Jelco Seringa

Garrote Contraste Baritado

Bandeja de Materiais

Êmbolo da Bomba Injetora

Page 38: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

BOMBA INJETORA

Estágio

Fase de aquisiçãoTempo de infusão

Vol. do Meio Contraste

Vol. por ml Capacidade da Bomba

Page 45: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

o LEAL, Robson, Posicionamento em Exames Contrastados. Editora: corpus, 1º Edição;

o BIASOLI, Antônio, Jr. - Técnicas Radiográficas. Editora: Rubio.

o BONTRAGER, K.L- Tratado de posicionamento radiográfico e Anatomia Associada. 7º Edição.

BIBLIOGRAFIA

Page 46: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

“Quando sonhar mire na lua, pois errando

estará entre as estrelas”

(Desconhecido)

EPÍGRAFE:

Page 47: EXAMES CONTRASTADOS - INTRODUÇÃO

PARA BAIXAR ACESSE:

Professor: Magno Cavalheiro Faria

www.imagemradiologica.webnode.com

PORQUE IMAGEM É TUDO!