Exames Hematólogicos e Onco Hemato

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  • Exames Hematolgicos e Onco Hemato

    LELIA GONALVES ROCHA MARTIN

  • Hematopoiese

    Formao, maturao e liberao (normal) das clulas do sangue, na corrente sangunea.

    Locais de hematopoese

    Feto 0 - 2m (saco vitelino)2 - 7 m (fgado e bao)5 9 m (medula ssea)

    De 0 a 2 anos Medula ssea quase todos os ossos

    Adulto Vrtebras, costelas, crnio, esterno,sacro e pelve, extremidades proximais do fmur

    A.V. Hoffbrand, PAH Moss 2011 Fundamentos em hematologia

  • HematopoieseTecido linfide - bao, timo e ndulos linfticos.

    Tecido mielide (clulas vermelhas, granulcitos e plaquetas) - medula ssea vermelha, ocupa espaos entre lminas sseas que formam o osso esponjoso. Eritropoiese

    Leucopoiese

    Trombopoiese

  • Hematopoiese

    2001 Terese Winslow, Lydia Kibiuk

  • http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b3/Hematopoiese_humana_pt.jpg. Acessado em 17/08/2014

  • Clula-tronco Capaz de se dividir indefinidamente

    Caractersticas:

    clulas indiferenciadas e no especializadas;

    capazes de se:

    dividir e se auto renovar indefinidamente;

    diferenciar em clulas especializadas (condies fisiolgicas ou experimentais).

    Classificao:

    embrionrias e no-embrionrias

    totipotentes - podem originar qualquer tipo de clula ou tecido do embrio

    pluripotentes resultado da diviso das clulas totipotentes

    multipotentes ou clulas-tronco adultas - resultado da especializao das clulas pluripotentes

    funo - reparao e manuteno tecidual

    Silva J FC et al. Clulas-tronco hematopoticas: utilidades e perspectivas. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009;31(Supl. 1):53-58.

  • Eritropoetina

    Hormnio regulador da eritropoese

    Estimula eritropoese

    Aumenta clulas progenitoras comprometidas pela eritropoese

    Produo:

    90% rim

    10% fgado e outros locais

    Estimulada por tenso de oxignio nos tecidos do rim

    Aumentada: anemia (hemoglobina incapaz de liberar 02); baixo 02 atmosfrico; disfuno cardaca, pulmonar ou leso na circulao renal que afete liberao de 02 ao rim

    A.V. Hoffbrand, PAH Moss 2011 Fundamentos em hematologia

  • EritrcitosFuno principal transporte de 02 aos tecidos

    retorno de C02 dos tecidos para os pulmes

    responsvel: hemoglobina

    Hemoglobina protena especializada

    Cada eritrcito possui aproximadamente 640 milhes de molculas de hemoglobina

    Sobrevida de um eritrcito 120 dias

    A.V. Hoffbrand, PAH Moss 2011 Fundamentos em hematologia

  • EritropoeseAvaliao da eritropoese total e proporo de eritropoese eficaz na produo de eritrcitos circulantes: Anlise da medula ssea

    Dosagem da hemoglobina

    Contagem de reticulcitos

    Avaliao da eritropoese total: celularidade da medula ssea

    relao mieloide : eritroide

    Eritropoese eficaz : contagem de reticulcitos

    A.V. Hoffbrand, PAH Moss 2011 Fundamentos em hematologia

  • http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b3/Hematopoiese_humana_pt.jpg. Acessado em 17/08/2014

  • Contagem de clulas

    The Internet Journal of Academic Physician Assistants. 1997; 1(1)

  • Clula-tronco Capaz de se dividir indefinidamente

    Caractersticas:

    clulas indiferenciadas e no especializadas;

    capazes de se:

    dividir e se auto renovar indefinidamente;

    diferenciar em clulas especializadas (condies fisiolgicas ou experimentais).

    Classificao:

    embrionrias e no-embrionrias

    totipotentes - podem originar qualquer tipo de clula ou tecido do embrio

    pluripotentes resultado da diviso das clulas totipotentes

    multipotentes ou clulas-tronco adultas - resultado da especializao das clulas pluripotentes

    funo - reparao e manuteno tecidual

    Silva J FC et al. Clulas-tronco hematopoticas: utilidades e perspectivas. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009;31(Supl. 1):53-58.

  • Eritropoetina

    Hormnio regulador da eritropoese

    Estimula eritropoese

    Aumenta clulas progenitoras comprometidas pela eritropoese

    Produo:

    90% rim

    10% fgado e outros locais

    Estimulada por tenso de oxignio nos tecidos do rim

    A.V. Hoffbrand, PAH Moss 2011 Fundamentos em hematologia

  • EritrcitosFuno principal transporte de 02 aos tecidos

    retorno de C02 dos tecidos para os pulmes

    responsvel: hemoglobina

    Hemoglobina protena especializada

    Cada eritrcito possui aproximadamente 640 milhes de molculas de hemoglobina

    Sobrevida de um eritrcito 120 dias

    A.V. Hoffbrand, PAH Moss 2011 Fundamentos em hematologia

  • EritropoeseAvaliao da eritropoese :

    Anlise da medula ssea

    Dosagem da hemoglobina

    Contagem de reticulcitos

    Avaliao da eritropoese total:

    celularidade da medula ssea

    relao mieloide : eritroide

    Eritropoese eficaz :

    contagem de reticulcitos

    A.V. Hoffbrand, PAH Moss 2011 Fundamentos em hematologia

  • Sangue componentesLquido - Plasma Protenas especiais:

    fibrinognio (retirando fib.=soro), albumina,globulina, aglutinina

    Aminocidos

    Substncias nitrogenada (U, C,c. rico)

    Lipdio

    Glicdio

    Vitaminas

    Hormnios

    Celular Leuccitos - glbulos brancos

    clulas especializadas na defesa do organismo

    origem - medula ssea, rgos linfticos (timo e bao) e gnglios linfticos.

    tempo de vida 6 8 horas

    Plaquetas trombcitos

    Coagulao

    Tempo de vida 8 10 dias

  • Sangue componentes Hemcias glbulos vermelhos ou eritrcitos

    Vivem at 120 dias

    Destrudas no fgado e no bao

    Transporte de : oxignio dos pulmes para os tecidos

    dixido de carbono dos tecidos para pulmes

    Origem - medula ssea e reside no esterno, costela, vrtebra, plvis, extremidade proximal do fmur e mero

  • Volume sanguneoAdulto - Homem

    75Kg ~ 3.600 a 5.800 mL

    62,4mL/Kg de peso

    Adulta - Mulher55Kg ~ 2.900 a 4.400 mL

    61,9mL/Kg de peso corpreo

  • Hemograma

  • HemogramaAvalia quantitativamente e qualitativamente clulas sanguneas

    Exame complementar - indica as alteraes dos desvios de normalidade

    No indica o local onde ocorre o distrbio que provoca as alteraes

    Avalia clulas sanguneas

    srie branca

    srie vermelha

    Srie vermelha - Eritrograma:

    hemcias, hemoglobina, hematcrito, volume globular mdio (VGM), hemoglobina globular mdia (HGM), concentrao de hemoglobina corpuscular media (CHCM)

    Bain BJ. Clulas Sanguneas: Um guia prtico, 2006

    Dalanhol N, Barros M, Mazuchelli J, Silva PH, Hashimoto Y, Largura A. Efeitos quantitativos da estocagem de sangue perifrico nas

    determinaes do hemograma automatizado. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009

  • Coleta do hemogramaHorrio indiferente

    Evitar coleta:

    Aps atividade fsica

    Aps refeies rica em gordura - Leucocitose (neutrofilia) coletar aps 2 h

    Dor picada reduz com aumento do ngulo de puno

    Risco de ultrapassar a veia

    Reao vasovagal infrequente (risco de queda)

    Palidez

    tontura

    Failace R et al. Hemograma Manual de interpretao, 2009

  • Tomoeda et al. RBAC 43(2); 121 124, 2011

    Concluso: Apesar da variao o hemograma pode ser coletado a qualquer hora, antes ou aps al imentao

  • Coleta de exames de sangue

    Tubo de coleta

    Seringa

    Agulha

    Agulha de amostragem mltipla

    Suporte

  • Puno - Escalpe

    Sem sistema de segurana

    Com sistema de segurana

    NR 32

    Coleta de gasometria - s conectar o tubo, aps preenchimento total da extenso do escalpe

  • Puno

    Para a puno venosa, devem ser utilizadas as agulhas 20 G ou 21 G.

    Durante a puno, o adaptador deve ser mantido em ngulo de 15 com o brao do paciente.

    A agulha deve ser introduzida ao longo do curso da veia, at que toda a abertura da mesma se encontre no interior da veia.

    Coleta veia /artria alterao insignificante

    Failace R et al. Hemograma Manual de interpretao, 2009

  • VARIAES DE RESULTADOS - AMOSTRA HEMOLISADA

    K+K+

    K+150 mmol/L

    K+ 5 mmol/L

    Na+

    Na+

    Na+ Na+

    Na+ Na+

    Na+ Na+

    Na+

    140mmol/L K+ K+ K+

    K+ K+ K+

    K+

    K+

    K+

    K+

    K+

    K+

    K+

    [ ] K+

    K+

    K+

    K+

    K+

    Pode ocorrer aumento do valor K+ concentrao de K+ dentro e fora da clulas sanguneas

    Causas: Dificuldade na aspirao

    do sangue (agregao de plaquetas)

    Agulha calibre inadequado (fino)

    Amostra direto no gelo (usar papel toalha para proteger)

    Volume inferior ao identificado no tubo

  • Variaes dos resultados

    Causas durante a coleta:

    Cateter venoso central: Risco: exames de coagulao - falso resultado

    Ao - coletar de acesso perifrico

    Acesso perifrico previamente puncionado: Risco: amostra diluda e contaminada com a soluo infundida

    Ex.: hemograma falsas anemias, leucopenias e plaquetopenias; Ao - puncionar outro acesso em outro membro, venoso

    perifrico

    Uso de heparina ou coleta em fstulas arteriovenosas: Risco: falsos prolongamentos dos tempos da coagulaoAo (heparina) informar ao laboratrio uso de heparinaAo (fstula) - compartilhar com a hemodilise

  • Resultados de pnico

    Conceito: Valores de exames clnicos que demandam conduta mdica imediata, pois o risco do paciente iminente. Exemplos:

    - Hemoglobina: inferior a 7 g/dl, superior a 22g/dl

    Sempre ser tomada conduta IMEDIATA

  • Coleta de exames de sangue Tubos e adaptadores

    Adaptadores

    Tubos

  • AVALIAO

    ANEMIA

    INFECES

    NEOPLASIAS MALIGNAS

    CONTROLAR EVOLUO DE DOENA.

    Amostras de sangue colhidas com anticoagulante EDTA

    cido etilenodiamino

    tetra - actico

  • ERITROGRAMA

    Hematcrito (Ht)% de hemcias/ volume total de sangue

    Hemoglobina (Hb)

    12 a 16 g/dl14 a17,4 g/dl

    Hemoglobina (Hb)

  • Srie vermelhaVolume Corpuscular Mdio (VCM)

    Avaliao de anemia

    Red cell distribution width (RDW)

    Indicao: primeira diferenciao entre anemia ferropriva e beta talassemia heterozigtica

    A anlise da curva de distribuio de hemcias de acordo com o seu volume

    medida quantitativa da anisocitose.

    obtido a partir do histograma de distribuio das hemcias de acordo com o volume das clulas

    reportado em porcentagem

    Referncia = 11% e 16% (depende do equipamento)

    Grotto HZW Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009;31(3):178-182

  • Material : Sangue

    S R I E E R I T R O C I T R I A Valores de RefernciaHemcias : 5.27 x106/uL (4.500.000 a 5.500.000)

    Hemoglobina : 15.2 g/dl (13.0-17.0)Hematcrito : 44.6 % (40.0-50.0)VCM : 84.6 fl (83.0-101.0)HCM : 28.8 pg (27.0-32.0)CHCM : 34.1 g/dL (31.5-35.0)RDW : 13.1 % (11.6-14.0)

    ERITROGRAMA

  • Srie BrancaClulas maduras morfologicamente normais,

    Linfcitos atpicos,

    Granulcitos imaturos

    Indcio de quadro infeccioso agudo

    Clulas blsticas

    Clulas da linhagem granuloctica (anteriores aos bastonetes)

    caracteriza o "desvio esquerda" - infeces por bactrias gram-positivas

    Grotto HZW Rev. Bras. Hematol. Hemoter. 2009;31(3):178-182

  • Srie Branca

    S R I E L E U C O C I T R I A% Valores absolutos

    RefernciaLeuccitos : 7.460 uL (4.000-10.000)Neutrfilos(segmentados): 0.4 % (38-70) 3.760 uL (1.500-7.000)Eosinfilos : 0.9 % (0.2-5.0) 67 uL (10-500)Basfilos : 0.3 % (0.0-1.0) 22 uL (0-100)Linfcitos : 39.7 % (20-40) 2.962 uL (800-4.000)Moncitos : 8.7 % (5.0-9.0) 649 uL (200-900)

  • NeutropeniaDefinio: Neutrfilos com valores abaixo de 1.500/mm3

    Classificao: Entre 1.000 e 1.500 neutrfilos/mm3 Neutropenia leve Entre 500 e 1.000 neutrfilos/mm3 Neutropenia

    moderada < 500 neutrfilos/mm3 Neutropenia grave < 100 neutrfilos/mm3 Neutropenia muito grave

  • Neutropenia Neutropnicos, com sinais e sintomas de infeco

    (dor abdominal, mucosite severa, dor perirretal, hipotenso) e sem febre:

    considerar presena de infeco ativa (ocorre mais frequentemente em idosos ou pacientes recebendo corticoides)

    Stios mais comuns de infeco: periodontal, faringe, esfago inferior, pulmo, perneo, olhos, pele, acesso vascular e tecido peri ungueal

  • HEMOCULTURAS

  • Mtodos ManuaisCaldo TSB / BHI

    Custo baixo

    Cultura cega

    Risco ocupacional

    > Tempo para deteco

    Incubao : 7 dias

    Mtodos automatizadosDeteco precoce ( maioria at 48 h)Agitao contnua < Manipulao Incubao: 5 dias ( +/- 2 ) Tempo de positividade Software Desnecessrio cultura cegaCusto elevado

  • Bactec

  • N de amostras

    1 amostra = 1 puno = 1 ponto = 1 par

    Adultos: 2 frascos (10 ml / frasco )

    Crianas : 1 frasco ( 1 a 3 ml / frasco )

    2 a 3 amostras por episdio sptico

    1 amostra: contaminao, bacteremias intermitentes, < sensibilidade

    > 4 amostras: > anemia, no adiciona sensibilidade

  • MOMENTO Incio do episdio febril

    pico febril: 30 a 90 min aps a bacteremia

    Thomson e Evans ( Am Soc Clin Pathol 1991 )

    sem diferenas significativas, mas < no pico febril

    Peridicas ( bacteremia intermitente )

    > 15 min de intervalo

    Li e col ( J CM 1994 )

    coleta simultnea X seriada ( sem significativas)

  • Anti-sepsia

    lcool preparo da pele para remoo de cateter venoso central

    Clorexidina preparo da pele para puno de veia perifrica

  • Infeco de Corrente Sangunea relacionada ao Cateter

    1.Cultura do cateter

    Semi-quantitativa: 15 UFC ou

    Quantitativa: 103 UFC e mesmo agente no segmento do cateter e sangue perifrico

    ou

    2.Hemocultura quantitativa > 5:1Cateter venoso Central X Perifrico

    ou diferencial 2 h

  • Hemocultura quantitativa

    HEMOBAC TRIFSICO

    Diferena de 5 X entre CC > P

    PROBAC

  • Hemocultura (diferencial de tempo)

    BACTEC (BD)

    Diferena de 2h entre CC >P

  • Mielograma

  • MielogramaAnlise microscpica de um aspirado de Medula ssea

    Anestesia local

    Aspirao da medula ssea seguida da confeco de esfregaos em

    lminas de vidro, para exame ao microscpio.

    Locais preferidos - parte posterior do osso ilaco (bacia) e o esterno

    (parte superior do peito).

    Leucemia Aguda http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344 em 17/08/2014

  • MielogramaExame para o diagnstico (anlise das clulas) e para a avaliao da resposta ao

    tratamento

    Investigao de:

    Anemia

    Pancitopenia

    Suspeita de leucemia ou mieloma

    Neutropenia

    Trombocitopenia

    Exames especiais: citogentica, FISH, ansise bioqumica, de RNA e DNA para

    anormalidades genticas, cultura de clulas progenitoras

    Leucemia Aguda http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344 em 17/08/2014

  • Hematopoiese

  • Tcnica

  • Tcnica

  • Anemia

  • AnemiaReduo dos valores de hemoglobina do sangue, abaixo dos valores de referncia para idade e sexo (Hoffbrand, PAH Moss 2011)

    Reduo da concentrao de glbulos vermelhos ou eritrcitos circulantes e hematcrito

    Hemoglobina < 13 g/dl homem (OMS)

    Hemoglobina < 12 g/dl mulher (OMS)

    Concentrao de hemoglobina determinado por alterao no volume total de plasma e da massa total de hemoglobina circulante

    Ex. esplenomegalia aumento volume plasmtico aparente anemia

    Valores de referncia podem alterar entre laboratrios

    Diminuio de hemoglobina geralmente acompanha baixa de contagem de eritrcitos e do hematcrito

    Bonassa EMA, Molina Reaes adversas dos agentes antineoplsicos in Bonassa, E M A, Rodrigues MI,.;305 460

    Chemotherapy and Biotherapy Guidelines and Recommendations for Practice, 2 ed, Oncology Nursing Society, 2005

  • Tipos de anemiaTipo da anemia Clnica Diagnstico

    Supresso da medula ssea

    na produo de clulas

    vermelhas

    Infeco, hemorragia, fadiga Aspirao da medula/

    bipsia mostra baixo nvel

    de eritroblastos e outros

    precursores de clulas

    vermelhas

    Anemia deficincia de

    folato

    Fadiga, parestesia, cefalia,

    dificuldade de concentrao,

    reduo da capacidade

    cognitiva

    Reduo do nvel srico do

    folato, hemoglobina,

    aumento do volume

    corpuscular mdio (VCM)

    Anemia deficincia de ferro Fadiga, cefalia, lngua

    esbranquiada e dolorosa,

    fissura canto da boca

    Reduo hemoglobina, VCM,

    ferritina, ferro srico,

    Advanced Oncology Nursing Certification Review and Resource Manual, Chapter 11, 2009

  • Anemia - FisiopatologiaMecanismo fisiopatolgico Sinais/ Sintomas

    Oxigenao inadequada Hipoxemia, dispneia, angina,

    sintomas neurolgicos, oligria,

    reduo rudos intestinais,

    hipotenso

    Mecanismo compensatrio para

    hipxia tecidual

    Taquipneia, taquicardia,

    extremidades frias ou sudoreica

    Viscosidade sangunea inadequada Hipotenso, hipotermia,

    hipotenso ortosttica

    Advanced Oncology Nursing Certification Review and Resource Manual, Chapter 11, 2009

  • PrevenoSuporte nutricional

    Suplemento alimentar

    Uso de fatores de estimulao de eritrcitos

    Administrao de ferro via endo venosa

    Advanced Oncology Nursing Certification Review and Resource Manual, Chapter 11, 2009

  • Tratamento - Anemia

    Transfuso de glbulos vermelho

    Eritropoetina

    Advanced Oncology Nursing Certification Review and Resource Manual, Chapter 11, 2009

  • Eritropoetina

    Dose: 40.000 U / semana

    150 U/ Kg / 3 vezes/semana

    Via de administrao: Sub cutnea

    Endovenosa NO DEVE DILUIR administrar por aproximadamente 2 min

    Conservar a medicao em temperatura 2 a 8 graus

    Bonassa, E M A, Santana RT, Enfermagem em teraputica oncolgica, 3 ed, SP:Atheneu,2005

  • Inteveno de enfermagem -Anemia

    Avaliar o paciente em busca de sinais e sintomas de anemia

    Monitorizao do hemograma contagem de hemcias e valores da hemoglobina e hematcrito reportar valores alterados

    Providenciar alimentao rica em ferro

    Estimular repouso

  • Interveno de enfermagem -Anemia

    Instalar transfuso sangunea: 01 unidade de glbulo eleva o nvel hb em 1g/ dl

    e 3% hematcrito

    Monitorar transfuso sangunea: Risco de reaes: febre, urticria, prurido, tremores,

    cefaleia, taquicardia

    Administrar suplementos frricos, via oral ou injetvel, se prescrito

  • Cncer

  • Morte celular

    (apoptose)

    Estgios dacarcinognese

    Dano DNA

    oncogenes

    genes supressores

    indutores de apoptose

    genes de reparo de

    DNA

    Mutaes somticas

    falta de regulao celular

    proliferao celular

    Progresso

    Promoo

    Iniciao

    carcingenos

    novas mutaes

    indiferenciao

    CNCER

    Reparo do DNA

    Iniciao

    -Exposio a carcingenos

    -Alterao do DNA celular

    (mutao da clula)

    -Reparo ou morte da clula

    -Angiognese

    Promoo

    -Proliferao das clulas

    mutadas

    -Processo reversvel

    regridecom a descontinuao

    do agente

    Progresso

    -Alteraes moleculares

    adicionais

    -Aumento da massa

    tumoral

    -Metstase

  • Estimativa do cncerOrganizao Mundial da Sade (OMS) no ano 2030 27 milhes de casos incidentes de cncer,

    17 milhes de mortes por cncer

    e 75 milhes de pessoas vivas, anualmente, com cncer.

    O maior efeito desse aumento - pases de baixa e mdia rendas.

    Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva, Coordenao de Preveno e

    Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • Estimativa do cncerBrasil principal causa de morte Antes anos 1960:

    doenas infecciosas e parasitrias

    A partir anos 1960:

    doenas do aparelho circulatrio e neoplasias.

    Principal fator envelhecimento da populao,

    intenso processo de urbanizao

    e das aes de promoo e recuperao da sade.

    Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva, Coordenao de

    Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • Leucemias

  • Leucemia - Histrico1827 documentao - Velpean

    1847 Virchow - reconhecido por estudar

    xido Arsnico primeira substncia usada no tratamento leucemia, leucemia mielide crnica

    Radioterapia uso posterior

    1940 Leucemia deixa de ser considerada incurvel

  • LeucemiaProliferao neoplsica generalizada ou acmulo de clulas hematopoticas, com ou sem envolvimento do sangue perifrico.

    Origina a partir da srie branca do sangue.

    Doena maligna dos glbulos brancos (leuccitos). Proliferao anormal.

    A infiltrao da medula ssea resulta na diminuio da produo e funcionamento de clulas sanguneas normais.

    Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva,

    Coordenao de Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • Fatores de riscoNo so bem conhecidas

    Evidncias

    exposio radiao ionizante,

    medicamentos utilizados em quimioterapia

    e exposio ocupacional ao benzeno.

    Primeiros indcios de que a exposio radiao ionizante ocasionava o desenvolvimento de leucemia

    estudos realizados aps os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki.

    Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva,

    Coordenao de Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • ClassificaoAguda

    Acmulo de clulas imaturas/ indiferenciada, no funcional ou blastos

    Incapacidade de reproduzir clulas sanguneas saudveis

    Presena de clulas muito imaturas (blastos)

    Evoluo rpida e fatal em pacientes no-tratados

    Crnica

    Acmulo de clulas diferenciadas, caracterizada por apoptose (morte celular programada)

    Aumento excessivo no nmero de clulas maduras anormais da srie branca do sangue

    Meses ou anos para progresso.

    Silva , G. C. et al. Diagnstico laboratorial das leucemias mielides agudas. J Bras Patol Med Lab .42 (2) :77-84 ,2006

    Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva,

    Coordenao de Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • CaractersticasAguda Crnica

    Crescimento rpido de clulas

    sanguneas imaturas

    Acmulo de clulas sanguneas

    relativamente maduras anormais

    Pode ocorrer em crianas e adultos

    jovens

    Ocorre em pessoas idosas, mas pode

    afetar qualquer faixa etria

    Tratamento imediato - rpida

    progresso e acmulo de clulas

    malignas

    Monitorada por algum tempo antes

    do tratamento

  • Classificao e FrequnciaAs leucemias so classificadas: tipo celular envolvido

    estado de maturidade das clulas leucmicas

    Tipo mais frequente na maioria das populaes entre 25% e 35% de todos os tipos

    Leucemia Linfoide Aguda (LLA) maior ocorrncia em crianas de 0 a 14 anos.

    Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva,

    Coordenao de Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • Tipos Leucemia Mielide Aguda (LMA)

    Leucemia Mielide Crnica (LMC)

    mieloblstica (menos e mais diferenciada),

    promieloctica,

    mielomonoctica,

    monoctica,

    eritroctica,

    e megacarioctica.

    Leucemia Linfoctica ou linfoblstica Aguda - (LLA)

    Leucemia Linfoctica Crnica (LLC)

    Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva,

    Coordenao de Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • Estimativas para o ano de 2014 das taxas brutas de incidncia

    Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva,

    Coordenao de Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • Estimativa 2014: Incidncia de Cncer no Brasil / Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva,

    Coordenao de Preveno e Vigilncia. Rio de Janeiro: INCA, 2014

  • Sinais e sintomasManifestaes clnicas da leucemia ocorrem do acmulo de clulas sanguneas na medula ssea prejudica ou impede a produo dos glbulos

    vermelhos causando anemia,

    dos glbulos brancos causando infeces

    e das plaquetas causando hemorragias

    Leucemia Aguda. http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344 em 17/08/2014

  • Sinais e sintomas

    Palidez, febre, aumento do bao (esplenomegalia) , epistaxe (sangramento nasal), hemorragias conjuntivais, sangramentos gengivais,

    petquias

    equimoses

    adenopatia

    Leucemia Aguda. http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344 em 17/08/2014

  • Diagnstico

    Suspeita clnica

    Hemograma

    Alterado

    Testes da medula:

    Bipsia poro do osso removido

    Aspirao remoo da amostra da medula com agulha (contagem diferencial). % clula hematolgica da medula

    Silva , G. C. et al. Diagnstico laboratorial das leucemias mielides agudas. J Bras Patol Med Lab .42 (2) :77-84 ,2006

  • TratamentoObjetivo - destruir as clulas leucmicas, para a medula ssea voltar a produzir clulas normais. Associao de medicamentos (poliquimoterapia),

    Controle das complicaes infecciosas e hemorrgicas

    E preveno ou combate da doena no sistema nervoso central (crebro e medula espinhal).

    Transplante de medula ssea

    Tempo de tratamento : > 02 anos linfides

    < 01 ano - mielides.

    Leucemia Aguda. http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344 em 17/08/2014

  • Clulas-tronco hematopoticas (CTCH)

    CTH - possuem a capacidade de se autor renovar e se diferenciar em clulas especializadas do tecido sanguneo e clulas do sistema imune.

    So as clulas-tronco adultas mais bem caracterizadas at hoje.

    Obteno: da medula ssea (considerada a fonte clssica dessas

    clulas),

    do cordo umbilical

    ou do sangue perifrico.

    Silva , G. C. et al. Diagnstico laboratorial das leucemias mielides agudas. J Bras Patol Med Lab .42 (2) :77-84 ,2006

  • Clulas-tronco hematopoticas (CTCH)

    Silva , G. C. et al. Diagnstico laboratorial das leucemias mielides agudas. J Bras Patol Med Lab .42 (2) :77-84 ,2006

  • Coleta de clulas Medula ssea

  • Coleta de Clulas de cordo

    Sangue do cordo umbilical coletado atravs da puno da veia umbilical e armazenado

  • Coleta de Clulas de cordoDispe sobre a atuao do Enfermeiro na coleta de sangue do cordo umbilical e placentrio (RESOLUO COFEN-304/2005)

    Art. 1 Normatizar a atuao do Enfermeiro na coleta de sangue do cordo umbilical e placentrio.

    1 Para atuao nesta atividade, o Enfermeiro dever estar devidamente capacitado atravs de treinamentos especficos, desenvolvidos pelos Bancos de Sangue de Cordo Umbilical e Placentrio BSCUP, de referncia.

    2 O Enfermeiro desenvolver as atividades especficas somente em Instituies que estejam em consonncia com o artigo 5 da Lei 11.105/2005.

    RESOLUO COFEN-304/2005. Dispe sobre a atuao do Enfermeiro na coleta de sangue do cordo umbilical e placentrio.

    http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3042005_4339.html Acesso em 1708/2014

  • Tipos de transplante - CTCHSingnico - clulas recebidas so de um irmo gmeo, geneticamente idnticas s do receptor

    Alognico - clulas transplantadas no so geneticamente idnticas s do receptor.

    risco de reao enxerto versus hospedeiro - linfcitos transplantados geram resposta imune contra os tecidos do receptor.

    aumenta a eficincia do tratamento - linfcitos transplantados atacam as clulas neoplsicas remanescentes no receptor ("enxerto versus neoplasia").

    Transplantes autlogos - realizados com clulas do prprio receptor.

    atualmente mais utilizados que os transplantes alognicos

    Copelan EA. Hematopoietic stem-cell transplantation. N Engl J Med. 2006;354(17):1813-26.

  • Fases do Tratamento1 - fase Induo quimioterapia inicial para eliminar a doena da

    medula. Obtm aps a poliquimioterapia (1 e 2 meses aps o incio do tratamento), os exames no evidenciam clulas leucmicas.

    remisso morfolgica- exames de sangue e medula ssea

    remisso clnica - exame fsico

    Leucemia Aguda. http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344 em 17/08/2014

  • Fases do Tratamento Consolidao reduz leucemia residual. Tratamento

    intensivo com substncias no empregadas anteriormente;

    Reinduo - repetio dos medicamentos usados na fase de induo da remisso eliminar doena mnima residual

    Manuteno - tratamento mais brando e contnuo (2 3 anos).

    Leucemia Aguda. http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=344 em 17/08/2014

  • Interveno de Enfermagem Controle de infeco

    Ensino: procedimentos/ tratamento

    Ensino: processo da doena

    Interpretao de dados laboratoriais

    Administrao da quimioterapia

    Controle da Nusea e vmito

    Manuteno dos dispositivos para acesso venoso

    Reduo da ansiedade

    Acompanhamento por telefone

    .

    Bulechek GM, Butcher KB, Dochterman JM. Classificao das intervenes de enfermagem (NIC). 5a ed. Rio de Janeiro: Elsevier;

    2010

  • martin. [email protected]