Execucao de Estruturas de Aco

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1 PREFÁCIO2 OBJETIVO

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS4 DEFINIÇÕES5 SIMBOLOGIA E UNIDADES6 REQUISITOS GERAIS

6.1 Critérios de Proeto6.2 Responsabilidade pelo Proeto6.3 Patentes e Direitos Autorais6.4 Estruturas Existentes6.5 Meios e Métodos para uma Montagem Segura

7 CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS7.1 Denio de Estrutura de Ao7.2 Outros Itens Metálicos

8 DESENHOS DE PROJETO E ESPECIFICAÇÕES8.1 Desenhos de Proeto da Estrutura e

Especicaes8.2 Desenhos de Proeto e Especicaes de

 Aruitetura, Eletricidade e Mecânica8.3 Divergncias8.4 Legibilidade dos Desenhos de Proeto8.5 Revises dos Desenhos de Proeto e

Especicaes

9 DESENHOS DE FABRICAÇÃO E DE MONTAGEM9.1 Responsabilidades da Contratante9.2 Responsabilidades do Fabricante

9.3 Uso de Aruivos CAD e Cópias de Desenhos deProeto9.4 Aprovaes9.5 Desenhos de Fabricao e de Montagem no

Fornecidos pelo Fabricante9.6 Solicitao de Esclarecimentos durante o Proeto

 10 MATERIAIS10.1 Materiais de Usina10.2 Materiais de Estoue

 11 FABRICAÇÃO E EMBARQUE11.1 Identicao dos Materiais11.2 Preparao do Material11.3 Ligaes11.4 Tolerâncias de Fabricao11.5 Limpeza e Pintura de Fábrica11.6 Marcao e Embarue de Materiais11.7 Embarue de Estruturas

12 MONTAGEM12.1 Método de Montagem

12.2 Condies do Canteiro12.3 Fundaes de Ediícios, Pilares e Encontros de

Pontes12.4 Alinhamentos e Marcos Topográcos12.5 Tolerâncias de Instalao de Chumbadores e

outros Itens Embutidos em Concreto12.6 Instalao de Dispositivos de Apoio Avulsos12.7 Grauteamento12.8 Material para Ligaes de Montagem12.9 Materiais Avulsos12.10 Suportes Provisórios das Estruturas de Ao12.11 Proteo Contra Acidentes12.12 Tolerâncias das Estruturas12.13 Tolerâncias de Montagem12.14 Correo de Erros Durante a Montagem12.15 Alteraes e Abertura de Passagens para

 Terceiros12.16 Manuseio e Armazenagem12.17 Pintura de Campo12.18 Limpeza nal

13 GARANTIA DA QUALIDADE13.1 Generalidades13.2 Inspeo de Matéria Prima13.3 Ensaios No-destrutivos13.4 Preparao de Superícies e Inspeo de

Pintura de Fábrica

13.5 Inspeo independente

14 CONTRATOS14.1 Tipos de Contrato14.2 Cálculo de Pesos (massas)14.3 Revises nos Documentos Contratuais14.4 Austes no Valor do Contrato14.5 Cronograma14.6 Formas de Pagamento

15 ESTRUTURAS APARENTES COM FINS ARQUITETÔNICOS15.1 Reuisitos Gerais15.2 Fabricao15.3 Embarue das Estruturas15.4 Montagem

 ANEXO A – PLANEJAMENTO DE MONTAGEM ANEXO B – QUALIFICAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

SUMÁRIO

Execuçãe Esruuras e AçPráicas receaas

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Dezembro - 2010 -1ª Edição

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 A Associao Brasileira da Construo Metálica – ABCEM, untamente com o Centro Brasileiro da Construoem Ao – CBCA e a Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural – ABECE decidiram pelaelaborao de um texto-base para uma utura norma brasileira reerente à execuo de Estruturas de Ao. O obetivo dessa iniciativa é oerecer aos prossionais e demais membros da cadeia de ornecimentoda construo em ao, um padro de procedimentos ue contemple os aspectos práticos reerentes àexecuo de proetos, abricao, transporte e montagem de Estruturas de Ao e as suas interaces. Tudoabsolutamente de acordo com os reuisitos contratuais ou de execuo de campo, ue ainda no oramabordados ou esto parcialmente abordados nas atuais normas brasileiras.

 O texto baseia-se principalmente no “Code o Standard Practices or Steel Buildings and Bridges”, editadopelo AISC (American Institute o Steel Construction), verso de 18 de maro de 2005, traduzido para oportugus pelo escritório Ivan Lippi Engenheiros Associados. Foi a partir dessa verso traduzida, da análise e da compilao de práticas consagradas e disseminadasno mercado brasileiro, ue o Engenheiro Mauro Ottoboni Pinho, autor do Manual de Construo em Ao - Transporte e Montagem, publicado pelo CBCA, elaborou este documento.  Amplamente discutido e revisado pelo Comit Técnico de Estruturas de Ao, coordenado pelo EngenheiroFlávio D’Alambert e composto por prossionais da ABECE, ABCEM e do CBCA, o texto a seguir consolidao ue se consideram as recomendaes e práticas ue o mercado brasileiro deve adotar na execuo deEstruturas de Ao. O texto principal complementa-se com os dos Anexos A e B, ue so parte integrantedeste documento

 ABCEM - Associação Brasileira da Construção Metálica

1- PREFÁCIO

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2- OBjETIVO

3- REFERêNCIAS NORMATIVAS

Neste documento se destacam os reuisitos gerais para a execuo de Estruturas de Ao. Em particular,

se denem reuisitos detalhados para a execuo de obras de Estruturas de Ao, cuos Proetos oramelaborados de acordo com a Norma ABNT NBR 8800.

 As práticas comerciais aui denidas so as geralmente aceitas e mais usuais para a Fabricao e Montagemde Estruturas de Ao. So as práticas ue, na maior parte das vezes, representam a abordagem maiseciente. Na ausncia de outras instrues nos Documentos Contratuais, as práticas recomendadas nestedocumento, serviro de regra para a Fabricao e Montagem de Estruturas de Ao.

Este documento:

No pretende denir um padro prossional de obrigaes para os responsáveis pelo Proeto; alterar •

obrigaes e responsabilidades do Contratante, empresas ornecedoras e Montadoras, aruitetosou engenheiros de Estruturas, á denidas em contrato; ou prescrever ao Contratante, aruiteto ou

engenheiro proetista uaisuer imposies ou autorizaes ue os obriguem a se comprometer comresponsabilidades em discordância com os Documentos Contratuais;

 Abrange reuisitos necessários aos desenhos de Proeto, de orma a incluir todas as inormaes básicas•

para a especicao, suprimento de materiais, Fabricao, Transporte e Montagem das Estruturas;

 Aplica-se a Estruturas de Ao carbono. Estruturas abricadas a partir de outros materiais metálicos devero•

adaptar-se a este texto, conorme o ulgamento de prossionais habilitados;

No estabelece os reuisitos para especicao, produo e conormidade de materiais de aplicao•

direta, limpeza e pintura, ualicao e execuo de procedimentos de soldagem, os uais devem seguir as normas pertinentes;

No cobre aspectos da execuo relativos à segurana do trabalho e à saúde dos trabalhadores•

estabelecidos em regulamentos e documentos governamentais e de outras entidades reguladoras.

  As normas relacionadas a seguir contm disposies ue, ao serem citadas neste texto, constituem

prescries para este documento. As edies indicadas so as vigentes no momento desta publicao.Como todo texto normativo está sueito a reviso, recomenda-se àueles ue realizam acordos com baseneste Documento ue veriuem a convenincia de usar as edies mais recentes dessas normas:

 ABNT NBR 8800:2008 Proeto de Estruturas de Ao e de Estrutura Mista de Ao e Concreto de Ediícios•

 ABNT NBR 14323:1999 - Dimensionamento de Estruturas de Ao de Ediícios em Situao de Incndio•

– Procedimento

 ABNT NBR 14762:2010 - Dimensionamento de Estruturas de Ao Constituídas por Pers Formados a•

Frio – Procedimento

 AASHTO Specication – The 2004 AASHTO LRFD Bridge Design Specications, 3rd Edition, with interims,•

or the 2002 AASHTO Standard Specications or Highway Bridges, 17a. Edition, with interims  AISC Code o Standard Practice or Steel Buildings and Bridges, AISC (American Institute o Steel•

Construction), March 18, 2005

 AISC Manual o Steel Construction—The AISC Manual o Steel Construction, 13th Edition•

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4- DEFINIçõES

Para os eeitos deste documento, aplicam-se as denies a seguir:

 AASHTO – Associao Americana de Prossionais de Estradas e Transportes (American Association oHighway and Transportation Ocials).

 ABCEM – Associao Brasileira da Construo Metálica.

 ABECE – Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural. ABNT – Associao Brasileira de Normas Técnicas.

 AISC – Instituto Americano da Construo em Ao (American Institute o Steel Construction).

 ANSI – Instituto Nacional Americano de Normas (American National Standards Institute).

 Arquiteto – Empresa e/ou prossional devidamente habilitado e licenciado para exercer servios dearuitetura.

 ASME – Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (American Society o Mechanical Engineers).

 ASTM – Sociedade Americana para Ensaios e Materiais (American Society or Testing and Materials).

 AWS – Sociedade Americana de Soldagem (American Welding Society).

CASE – Conselho Americano de Engenheiros Estruturais (Council o American Structural Engineers).

CBCA – Centro Brasileiro da Construo em Ao.

Construtora – Empresa designada pelo Contratante para a execuo das obras civis do empreendimento,geralmente responsável pela execuo das undaes, entre outras obras civis. Em geral, é a empreiteiraprincipal do empreendimento, podendo eventualmente ser a Contratante da Estrutura.

Contratante – Pessoa ou entidade proprietária da obra e ue está identicada como tal nos DocumentosContratuais.

Contrato – Instrumento escrito rmado pelas partes podendo ser constituídas sem limitarem a: o Contratante,o Fabricante, o Montador e o Gerenciador. Dene claramente o obeto do contrato, as normas aplicáveis, asresponsabilidades de cada parte, os canais de comunicao, a orma de entrega das Estruturas e servios,os critérios de medio, a orma de pagamento, os critérios de aceitao, inspees, prazos, sanes eanexos (ver Documentos Contratuais).

 AISC Specication—The AISC Specication or Structural Steel Buildings, March 9, 2005•

 ASTM A6/A6M-05a – Standards Specication or General Reuirements or Rolled Structural Steel Bars,•

Plates, Shapes, and Sheet Piling NBR 7007 E NBR 5884

 AWS D1.1/D1.1M:2006 - Structural Welding Code – Steel•

SSPC SP2 – Surace Preparation Specication No.2, Hand Tool Cleaning, 2004•

SSPC SP6 – Surace Preparation Specication No.6, Commercial Blast Cleaning, 2004•

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Desenhos de Fabricação – Desenhos de detalhamento de cada pea da Estrutura, contendo todas as

inormaes necessárias à sua produo na ábrica.Desenhos de Montagem – Desenhos ue identicam, mostram a locao, posicionamento e xao decada pea na Estrutura a ser montada.

Desenhos de Projeto – So desenhos preparados pelo Proetista ue mostram a concepo da Estrutura,sua locao, níveis, eixos e las, com a locao e todas as principais dimenses. Estes desenhos incluem:Plantas de Base, plantas de níveis, elevaes, vistas laterais e rontais, sees, indicao e especicao demateriais, indicao de bitolas, tipos de ligao, detalhes típicos, peso estimado e notas explicativas. Estesdesenhos geralmente azem parte dos Documentos Contratuais.

Detalhamento – Ver Desenhos de Fabricao.

Documentos Contratuais – Documentos ue em seu conunto denem as características da Estrutura e as

responsabilidades das partes, normalmente incluindo, mas sem se limitar: o Contrato, Desenhos de Proeto,Especicaes Técnicas e o planeamento de execuo.

Engenharia – Prossional ou empresa ue, como representante do Contratante, se responsabiliza por azer cumprir todos os aspectos técnicos reerentes ao Proeto e à conormidade das Estruturas às Normas eEspecicaes Técnicas.

Especicações Técnicas – Parte integrante dos Documentos Contratuais ue consistem na descrio dosreuisitos técnicos necessários aos materiais, Fabricao, Montagem, tratamento de superície, ligaes,soldagem, ualicao da mo-de-obra, critérios de aceitao, ensaios, tolerâncias, certicados, padrese Normas aplicáveis.

Estrutura/Estrutura Metálica – Todo o conunto dos elementos e peas da Estrutura, conorme denio

do item 7.1.

Fábrica – Unidade abril utilizada para a Fabricao.

Fabricação – É o conunto dos trabalhos destinados a receber a matéria prima, preparar as chapas epers Estruturais através de operaes de traagem, corte, dobra, urao, desempeno, pré-montagem ecomposio, ponteamento, soldagem e acabamento de todas as peas da Estrutura de acordo com osDesenhos de Fabricao.

Fabricante – A empresa responsável pela Fabricao da Estrutura.

Fiscalização – Entidade responsável por vericar o cumprimento dos Documentos Contratuais peloFabricante, Montador ou outro contratado, em nome do Contratante, com poderes de aprovar ou no, notodo ou em parte os trabalhos á executados ou em execuo.

Gerenciadora – Empresa designada pelo Contratante para ser responsável pela realizao global degrandes empreendimentos, incluindo o proeto, planeamento, acompanhamento de execuo, garantia daualidade e entrega nal. Geralmente, é a contratada principal, ue representará o Contratante diante doFabricante e do Montador.

Grauteamento – Aplicao de argamassa fuida e anti-retrativa entre as placas de base de colunas ou outrosdispositivos de apoio e as bases de concreto bruto com a nalidade de garantir, após seu endurecimentoe cura, a transerncia das cargas da Estrutura para as bases pelo pereito contato ue proporciona entreas superícies.

Inspetor de Qualidade – Prossional ou empresa independente contratada para realizar testes e inspeesna Estrutura em nome do Contratante.

Liberado para Construção – Termo ue descreve o status dos Documentos Contratuais, principalmentedo Proeto Estrutural, ue, uando está em tal condio, o Fabricante e o Montador podem basear-se nestesdocumentos para a execuo do seu trabalho, incluindo o aprovisionamento de materiais e a elaboraodos Desenhos de Fabricao e Diagramas de Montagem.

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 As unidades e a simbologia expressas neste documento obedecem ao Sistema Internacional de Unidades(SI) e em alguns casos ao sistema MKS como no cálculo de peso de Estruturas de Ao e suas partes,parausos, soldas e outros acessórios.

5- SIMBOLOGIA E UNIDADES

6- REqUISITOS GERAIS

6.1 Critérios de Projeto

Para ediícios, na ausncia de outros critérios de Proeto, é aplicável o ue dispe a NBR 8800. Para pontes,

na ausncia de norma brasileira especíca, é aplicável a Norma da AASHTO.6.2 Responsabilidade pelo Projeto

quando o próprio Contratante ornecer o Proeto Estrutural, o Fabricante e o Montador no sero responsáveispela adeuao deste Proeto às normas técnicas de proeto e dimensionamento em vigor.

Ligação – Composio de uma ou mais untas utilizadas para promover a unio e transmitir oras entre dois

ou mais membros por meio de Dispositivos de Ligao.Montador(a) – Empresa responsável pela Montagem da Estrutura.

Montagem – Unio de todas as peas abricadas da Estrutura no local da obra, com o obetivo de ormar todo o seu conunto de maneira estável de acordo com os Desenhos de Proeto e de Montagem.

Plano de Montagem – Desenhos, descritivos ou diagramas ue so preparados pelo Montador para ilustrar a seüncia e o processo de Montagem, com todos os reuisitos para a instalao de suportes e travamentostemporários, as exigncias para iar, parausar   ou soldar as peas, bem como o dimensionamento eespecicao dos euipamentos de montagem.

Projetista – Prossional de engenharia Estrutural ou empresa de proetos responsável pelo ProetoEstrutural.

Projeto Estrutural – Conunto de desenhos, memórias de cálculo, documentos e Especicaes Técnicasue incluem todas as inormaes sobre a concepo Estrutural da obra, tratamento de superície, cálculoe dimensionamento de todos os elementos da Estrutura e suas ligaes diante das cargas aplicadas deacordo com as normas aplicáveis. O Proeto Estrutural sempre deverá ser elaborado por engenheiroProetista habilitado.

Revisão – Uma instruo ou alterao ue ornea inormaes dierentes dauelas anteriormente Liberadaspara Construo. Uma Reviso poderá ou no impactar o custo ou o cronograma de execuo da obra.

SSPC – Sociedade Americana para Pinturas de Proteo (Society or Protective Coatings).

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7- CLASSIFICAçãO DOS MATERIAIS

7.1. Denição de Estrutura de Aço

 A Estrutura de Ao consiste dos elementos Estruturais de ao especicados e dimensionados nos Desenhosde Proeto, ue aro parte do escopo de Fabricao e Montagem, essenciais ao suporte das cargas deProeto e ue aam parte do conunto r ígido da Estrutura, sem possuir nenhum outro elemento de terceirosue separe uns dos outros, conorme descritos a seguir:

Chumbadores de xao das Estruturas de Ao nas bases;•

Placas de base avulsas de colunas;•

 Vigas, incluindo pers soldados, laminados e de chapas dobradas;•

 Aparelhos de apoio de vigas, trelias ou pontes;•

Contraventamentos permanentes;•

Estruturas de maruises se abricadas com pers ou chapas Estruturais normatizados;•

Colunas, se abricadas com pers ou chapas Estruturais normatizados;•

Chapas e calos de ligao de Estruturas;•

Pára-choues, se abricados com pers ou chapas Estruturais normatizados;•

Esuadrias de portes se abricadas em pers ou chapas Estruturais normatizados, e zerem parte da•

Estrutura;

Peas de ao embutidas em concreto necessárias para suportar a Estrutura de Ao;•

juntas de dilatao, uando ligadas à Estrutura;•

Dispositivos de ligao da Estrutura de ao: parausos, porcas e arruelas de ábrica para ligaes•

permanentes; parausos, porcas e arruelas usados para xar peas para transporte; parausos, porcas earruelas de campo para ligaes permanentes, e pinos permanentes;

Estruturas de reoro de aberturas em pisos, abricadas em pers ou chapas Estruturais normatizados,•

uando ligadas à Estrutura;

Chapas de piso (lisas ou xadrez) se ligadas à Estrutura;•

 Vigas de tapamento;•

Grelhas ou grades se abricadas com pers normatizados de ao Estrutural;•

Pendurais se eitos de ao Estrutural uando ligados à Estrutura;•

Porcas, calos, chapas, parausos e arruelas de nivelamento;•

 Vergas de aberturas de vos, se ligadas à Estrutura;•

Bases de máuinas eitas de pers Estruturais e chapas ligadas à Estrutura;•

Elementos de monovias se abricados de ao Estrutural e ligados à Estrutura;•

 Teras de cobertura;•

Estruturas de reoro de aberturas em coberturas, abricadas em pers ou chapas Estruturais•

normatizados;

Engradamentos de Cobertura para suporte de telhas, uando abricados com pers Estruturais•

padronizados;

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Conectores de cisalhamento se especicados para serem colocados na Fábrica;•

Calos e cunhas, se permanentes;•

Escoras permanentes e ligadas à Estrutura;•

 Tirantes, se parte da Estrutura de Ao;•

 Trelias eitas de pers de ao Estrutural ou soldados de chapas.•

7.2. Outros Itens Metálicos

Estes outros itens metálicos denidos a seguir no so classicados como partes da Estrutura de Ao,mesmo ue seam mostrados nos Desenhos de Proeto ou esteam ligados à Estrutura principal, e geralmenteno azem parte das obrigaes contratuais do Fabricante ou Montador. Esses itens incluem, porém no

se limitam a:

 Aparelhos de apoio ue no seam de ao;•

Cabos para contraventamento permanente ou sistemas Estruturais estaiados;•

Peas undidas e oradas;•

Produtos de ao laminados a rio exceto aueles especicamente cobertos pela NBR 8800;•

 Trilhos de pontes rolantes, talas, parausos e presilhas;•

Partes de ao embutidas, exceto as destinadas a receber elementos da Estrutura, e as embutidas em•

concreto pré-moldado;

juntas de dilatao, se no orem ligadas à Estrutura;•

Mastros de bandeiras;•

Chapas de piso (lisas ou xadrez), uando no ligadas à Estrutura de Ao;•

Pendurais, se no abricados de pers de ao Estrutural, inclusive chapas e tirantes, no ligados à•

Estrutura;

 Tremonhas;•

Itens necessários para a Montagem de materiais ornecidos por terceiros ue no seam o Fabricante ou•

o Montador da Estrutura, por exemplo, Estruturas suporte de orros alsos;

 Ancoragens e cantoneiras de reoro de alvenaria;•

Ornamentos metálicos;•

 Tanues e vasos de presso;•

 Armaduras para concreto ou alvenaria;•

jaulas, gaiolas e celas de segurana;•

Conectores de cisalhamento uando especicados para serem instalados na obra;•

Chaminés;•

Formas de ao (“steel deck”);•

 Vigas “joist” de ao de ualuer tipo;•

 Tampas de canaletas, caixas e poos de inspeo.•

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8- DESENHOS DE PROjETOS E ESPECIFICAçõES

8.1 Desenhos de Projeto da Estrutura e Especicações

Os Desenhos de Proeto devero ser baseados nos cálculos resultantes da aplicao das cargas e dosesoros de Proeto ue a Estrutura deverá suportar uando estiver completa e acabada.

Os Desenhos de Proeto Estrutural devero mostrar claramente o trabalho ue deverá ser executado,ornecendo as inormaes abaixo com suciente preciso das dimenses, uantidades e natureza daspeas da Estrutura a serem abricadas:

Bitola, seo transversal, tipo de ao e a locao de todos os elementos da Estrutura;a)

 Toda a geometria e pontos de trabalho necessários ao arrano da Estrutura;b)

Elevaes dos pisos;c)

Eixos de colunas e desvios;d) A contra-fecha necessária para os elementos da Estrutura;e)

Sistema de limpeza e pintura, se aplicável;)

 Tipo de ligao e processo e controle de torue, se aplicável;g)

 Todas as inormaes necessárias indicadas nos itens 8.1.1 a 8.1.6.h)

 As Especicaes Técnicas da Estrutura de Ao devero incluir uaisuer reuisitos adicionais exigidos paraa Fabricao e Montagem da mesma.

 Todos os Desenhos de Proeto, Especicaes Técnicas e anexos devero ser numerados e datados para

acilitar a identicao.8.1.1 Contraventamentos permanentes, enriecedores de colunas, chapas duplas de reoro de almas decolunas, enriecedores de apoio de vigas secundárias e principais, talas de reoro de almas, aberturas parauso de outros ornecedores e outros detalhes especiais necessários devero ser mostrados com clarezanos Desenhos de Proeto para ue seus uantitativos e demais reuisitos de Fabricao seam acilmentecompreendidos.

8.1.2 O Proetista da Estrutura poderá mostrar o dimensionamento completo das ligaes nos Desenhosde Proeto ou permitir ue o Fabricante especiue e complemente os detalhes das ligaes nos Desenhosde Fabricao e de Montagem. Mesmo uando permitido ao Fabricante especicar ou complementar osdetalhes da ligao, o Proetista deverá ornecer as seguintes inormaes nos Desenhos de Proeto:

Se existem uaisuer restries contra algum tipo especíco ou detalhe de ligaes;a)Dados sucientes relacionados às cargas, incluindo esoros cortantes, momentos, cargas axiais e orasb)de transerncia ue devero ser resistidas pela barra em uesto e por suas ligaes para permitir aoFabricante especicar ou complementar os detalhes das ligaes;

Inormar se os dados indicados em (b) esto ornecidos como cargas de servio ou como cargasc)atoradas;

Inormar se a especicao e o detalhamento das ligaes utilizaro o método dos estados limites ou od)método das tenses admissíveis.

quando o Fabricante especica ou complementa os detalhes das ligaes, deverá az-lo obedecendoa NBR 8800 e os Documentos Contratuais, submetendo esses detalhes à aprovao do Proetista e do

Contratante.

8.1.3 quando o ornecimento dos calos de nivelamento or de responsabilidade do Fabricante por exigncia contratual, sua posio, espessura, uantidade e dimenses devero estar especicadas nosDocumentos Contratuais.

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8.1.4 quando a Estrutura de Ao estiver montada com as ligaes completadas e orem necessários

elementos no Estruturais (ver item 6) interagindo com a Estrutura para garantir sua resistncia e estabilidade,esses elementos no Estruturais devero ser identicados e especicados nos Documentos Contratuais,como exigido no item 12.10.

8.1.5 quando or necessária a aplicao de contra-fechas, seu valor, direo e posio devero constar dos Desenhos de Proeto.

8.1.6 Peas ou partes especícas de peas da Estrutura ue no devam receber pintura devero ser especicadas nos Documentos Contratuais.

8.1.7 quando or necessária pintura de ábrica os reuisitos do sistema de pintura devero ser especicadosnos Documentos Contratuais incluindo as seguintes inormaes:

 A identicao de peas ou partes especícas de peas da Estrutura ue devero ser pintadas;a)

O tipo reuerido de preparao (limpeza) da superície para esses elementos;b)

 As especicaes de pintura e da tinta a serem aplicadas nas peas incluindo a identicao do produtoc)e seu abricante;

Espessura mínima da película seca aplicável na Fábrica.d)

8.2 Desenhos de Projeto e Especicações de Arquitetura, Eletricidade e Mecânica

 Todas as inormaes necessárias para denio de uantidades, bitolas e arrano da Estrutura deveroestar indicadas e anotadas nos Desenhos de Proeto. É permitido o uso dos Proetos de aruitetura, elétrica

e/ou mecânica somente como inormao suplementar, com o obetivo de esclarecer detalhes construtivose outras inormaes de execuo.

8.3 Divergências

quando existirem divergncias entre Desenhos de Proeto e as Especicaes Técnicas, os Desenhosde Proeto devem prevalecer. No caso de divergncias entre dimenses em escala e os valores escritosnos Desenhos de Proeto, os valores dos algarismos prevalecem. quando existirem divergncias entreos Desenhos da Estrutura e desenhos de outros ornecedores, os Desenhos da Estrutura de Aoprevalecem.

quando alguma divergncia or encontrada nos Documentos Contratuais durante o transcorrer da Fabricaoda Estrutura, o Fabricante deverá noticar imediatamente o Contratante de orma ue a divergncia possaser solucionada pelo Proetista. Essa soluo deverá ser providenciada prontamente pelo Proetista de ormaa no causar atrasos à Fabricao.

8.4 Legibilidade dos Desenhos de Projeto

Os Desenhos de Proeto devero ser legíveis e executados em uma escala identicada ue transmita comclareza todas as inormaes da Estrutura.

8.5 Revisões dos Desenhos de Projeto e Especicações.

  Todas as revises dos Desenhos de Proeto e das Especicaes Técnicas devero ser eitas pelaemisso de revises dos Desenhos e Especicaes existentes ou pela emisso de novos Desenhos e

Especicaes. Em ualuer das alternativas as revises nos Desenhos de Fabricao ou de Montagem(ver item 9.4.2) devero ser clara e individualmente identicadas nos Documentos Contratuais. Todos osDocumentos Contratuais devero ser datados e identicados pelo número da reviso. Cada Desenho deProeto deverá permanecer com o mesmo número de identicao durante toda a durao do Proeto,ualuer ue sea o número da reviso. Ver item 14.3.

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9- DESENHOS DE FABRICAçãO E DE MONTAGEM

9.1 Responsabilidades da Contratante

 A Contratante deverá ornecer a tempo e de acordo com os Documentos Contratuais, todos os Desenhosde Proeto e todas as Especicaes Técnicas ue tenham sido Liberados para Construo. Salvo indicaoem contrário, os Desenhos de Proeto ue orem entregues como partes do pacote de documentos dalicitao da obra, devem ser considerados como Liberados para Construo.

9.2 Responsabilidades do Fabricante

Com exceo do indicado no item 9.5, o Fabricante deverá preparar os Desenhos de Fabricao e deMontagem para a Estrutura de Ao e será responsável por:

 Transerir, de orma precisa e completa, todas as inormaes contidas nos Documentos Contratuais paraa)os Desenhos de Fabricao e de Montagem;

Fornecer inormaes dimensionais precisas e detalhadas para atender ao correto auste entre as peasb)da Estrutura durante a Montagem.

Cada Desenho de Fabricao e de Montagem deverá permanecer com o mesmo número de identicaodurante toda a durao do Proeto, devendo ser claramente anotada a data e também número/letra de cadareviso.

quando o Fabricante desear introduzir mudanas no detalhamento de alguma ligao á descrita nosDesenhos de Proeto, deverá reuer-lo por escrito ao Proetista antes da emisso dos Desenhos deFabricao e de Montagem. O Proetista deverá analisar e aprovar ou reeitar o pedido de mudana nodetalhe a tempo de no causar atrasos nos prazos da obra.

Sempre ue reuisitado, o Fabricante deverá ornecer ao Contratante, Construtora ou Gerenciadora o

cronograma de remessa de Desenhos de Fabricao e de Montagem, para maior agilidade no fuxo deinormaes entre as partes envolvidas.

9.3 Uso de Arquivos CAD e Cópias de Desenhos de Projeto

O Fabricante no deverá reproduzir ou divulgar ualuer parte dos Desenhos de Proeto sem a permissodo Proetista. quando aruivos CAD ou cópias dos Desenhos de Proeto orem disponibilizados para oFabricante, este deverá aceitar a inormao sob as seguintes condies:

Os aruivos CAD e as cópias dos desenhos do Proeto devero permanecer como propriedade intelectuala)do autor do Proeto e em nenhum caso deve a transerncia desses aruivos CAD ou cópias dos Desenhosde Proeto ser considerada uma cesso de direitos;

Os aruivos CAD ou cópias dos Desenhos do Proeto produzidas após a assinatura do Contrato nob)

devem ser considerados Documentos Contratuais. Na eventualidade de um confito entre os Desenhosde Proeto originais e suas sucessivas cópias, os originais devem prevalecer;

O Fabricante deverá utilizar apenas os aruivos CAD ou cópias dos Desenhos de Proeto enviadosc)ocialmente pelo Contratante. Isto de nenhuma orma eximirá o Fabricante da responsabilidade de vericar a consistncia entre as verses. O Fabricante deverá coordenar todas as dimenses, detalhes,bitolas, austamento entre as peas e as uantidades necessárias de materiais uando da preparaodos Desenhos de Fabricao e de Montagem, os uais devem ser completos e precisos de acordo como item 9.2.

9.4 Aprovações

Exceto nos casos descritos no item 9.5, os Desenhos de Fabricao e de Montagem devero ser submetidos

pelo Fabricante à análise e aprovao do Proetista. Esses desenhos devero ser devolvidos ao Fabricanteem prazo adeuado ao andamento do contrato. Todos os Desenhos de Fabricao e de Montagem á  vericados pelo Proetista devero ser individualmente marcados como aprovados ou aprovados comressalvas, se or o caso. quando exigido, o Fabricante deverá subseuentemente atender aos comentáriosanotados e ornecer os desenhos corrigidos ao Proetista para aprovao nal.

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9.4.1 A aprovao dos Desenhos de Fabricao e de Montagem, Desenhos aprovados com ressalvas e

outras ormas semelhantes de aprovao devem estabelecer o seguinte:Conrmao de ue o Fabricante interpretou corretamente os Documentos Contratuais na entrega dea)seus desenhos;

Conrmao de ue o Proetista analisou e aprovou os detalhes das ligaes mostrados nos Desenhosb)de Fabricao e de Montagem submetidos à sua aprovao de acordo com o item 8.1.2, se aplicável;

Liberao pelo Proetista e pela Fiscalizao autorizando o início da Fabricao com base nos desenhosc)revisados e aprovados.

 Tais aprovaes no eximem o Fabricante da responsabilidade pela preciso das dimenses detalhadasnos Desenhos de Fabricao e de Montagem ou pelo pereito austamento entre as peas ue seromontadas na obra. No é obrigao do Proetista a vericao destes aspectos dos Desenhos de Fabricao.

Entretanto, é necessário atentar para alguma inconsistncia do Detalhamento ue possa vir a comprometer a estabilidade de peas isoladas ou da Estrutura em conunto, solicitando a sua alterao por parte doFabricante, ue deverá atender prontamente as suas exigncias.

9.4.2 O Fabricante deverá preparar o cronograma de Fabricao e embarue de orma a atender às exignciasdo contrato.

9.4.3 quaisuer acréscimos, cancelamentos ou revises incluídas em resposta a solicitaes deesclarecimentos, ou ue esteam indicadas em Desenhos de Fabricao e de Montagem á aprovados,constituem autorizao pelo Contratante de liberar esses desenhos para construo com tais acréscimos,cancelamentos ou revises. O Fabricante e o Montador devem noticar imediatamente o Contratante sobreuaisuer acréscimos nos custos ou nos prazos recorrentes de revises, modicaes ou cancelamentos,tenham esses sido eitos nos Desenhos ou em uaisuer outros documentos. Ver itens 8.5 e 14.3.

9.5 Desenhos de Fabricação não Fornecidos pelo Fabricante

É sempre recomendável ue os Desenhos de Fabricao seam ornecidos pelo Fabricante. Entretanto, nos casosem ue seam ornecidos por terceiros, devero ser entregues ao Fabricante num prazo adeuado, em seünciae ritmo de entrega compatível com os prazos contratuais. Esses Desenhos devero ser produzidos com todasas inormaes necessárias para a Fabricao das Estruturas. No será obrigao do Fabricante a vericaodesses Desenhos. Entretanto, ele deverá atentar para alguma inconsistncia no Detalhamento ue possa vir acomprometer a preciso de medidas ou o correto austamento entre as peas a serem montadas no campo.

9.6 Solicitação de Esclarecimentos durante o Projeto

quando orem emitidas solicitaes de esclarecimentos durante a elaborao do Proeto Estrutural, o processo

deverá conter um registro escrito de perguntas e respostas relacionadas à interpretao e implementaodos Documentos Contratuais, incluindo os esclarecimentos e/ou revises dos Documentos Contratuais, seexistirem. (ver itens 8.3, 8.5 e 9.4.2).

10.1 Materiais de Usina

O Fabricante poderá azer o pedido de compra de materiais ue orem necessários para Fabricao to logoreceba os Documentos Contratuais Liberados para Construo.

10- MATERIAIS

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10.1.1. Os ensaios a ser exigidos para vericao das características especicadas dos materiais se limitaro

aos recebidos da Usina de acordo com as normas da ABNT indicadas nos Documentos Contratuais. Materiaisencomendados para atender a reuisitos especiais devero ser marcados pelo ornecedor como abricadosde acordo com a norma exigida, antes de enviá-los ao Fabricante ou a outro local de onde possam ser utilizados. O material ue no or marcado pelo ornecedor no deverá ser usado até ue:

O material sea identicado por meio de ensaios de acordo com as especicaes aplicáveis da ABNT;a)

Sea colocada a marca de identicao do Fabricante, de acordo com os itens 11.1.2 e 11.1.3.b)

10.1.2 quando o material recebido da Usina no atender as tolerâncias da ABNT para contrafecha, perl,planicidade ou deormao lateral, será permitido ao abricante usar medidas corretivas incluindo o usocontrolado de calor e ou reticao por meios mecânicos sueitos às limitaes da NBR 8800 e desteDocumento.

10.2 Materiais de Estoque

10.2.1 quando orem utilizados para ns Estruturais materiais provenientes do estoue do Fabricante, estesdevero atender a ualidade mínima exigida pelas especicaes da ABNT indicadas nos DocumentosContratuais.

10.2.2 Relatórios de ensaios expedidos pelas Usinas devem ser aceitos como atestado de ualidadepara materiais provenientes do estoue do Fabricante. O Fabricante deverá conerir e aruivar osrelatórios de ensaios de Usina reerentes aos materiais de seus estoues. Entretanto, o Fabricante nonecessita manter registros ue identiiuem as peas retiradas do material de estoue, relacionando-as individualmente com os ensaios de Usinas, desde ue o Fabricante compre sempre materiaispara seus estoues ue atendam aos reuisitos reerentes ao grau e à ualidade das especiicaesaplicáveis da ABNT.

10.2.3 Materiais de estoue ue oram comprados sem ue atendam a especicao da ABNT e ue nopossuam o certicado expedido pela Usina ou outro certicado reconhecido, devem ser estocados emseparado e usados somente após a aprovao do Proetista.

11- FABRICAçãO E EMBARqUE

11.1 Identicação dos Materiais

11.1.1 O Fabricante deverá ser capaz de demonstrar através de um procedimento escrito e pela práticacorrente um método de identicao dos materiais a serem utilizados na Fabricao das peas uepermanea visível até o momento em ue os elementos da Estrutura seam eetivamente abricados. Paramateriais padronizados, a identicao do material deverá incluir a designao da bitola. Materiais similarese com bitolas próximas, devero ser obeto de cuidadosa identicao e segregao.

11.1.2 A especicao de materiais será sempre prerrogativa do Proetista, ue deverá compatibilizar asexigncias Estruturais com os aspectos econmicos e de prazo, orientando o Proeto para utilizao demateriais padronizados existentes no mercado e a minimizao das perdas.

11.1.3 Durante a Fabricao cada material ue tenha sido encomendado para atender reuisitos especiaisdeverá conter uma marca de identicao do Fabricante ou uma marca do ornecedor do material. A marcautilizada pelo Fabricante deverá estar de acordo com o sistema de identicao estabelecido por ele edisponível antes do início da Fabricao para inormao da Contratante.

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11.1.4 Peas ue orem abricadas a partir de materiais encomendados para atender a reuisitos especiais,

no devero ter as mesmas marcas de Montagem de outras peas abricadas com outros materiais, mesmoue possuam idnticas dimenses e detalhes.

11.2. Preparação do Material

11.2.1 É permitido o corte a uente do ao Estrutural, sea por processos automáticos, sea por processosmanuais.

11.2.2 Nos Documentos Contratuais, as superícies ue orem especicadas como usinadas, deveroter altura de rugosidade de acordo com as normas da ABNT. É permitido o uso de ualuer técnica deFabricao ue produza o acabamento exigido.

11.3. Ligações

11.3.1 Elementos de ligao salientes no necessitam de desempeno no plano da ligao, desde ueatendam às limitaes da NBR 8800 e do presente documento.

11.3.2 Barras de “backing” de untas soldadas devero ser executadas de acordo com a Norma AWSD1.1, como reuerido para se obter um cordo de solda de boa ualidade. O Fabricante ou Montador nonecessitam remover essas barras. quando or exigida nos Documentos Contratuais, essa remoo deveráatender os reuisitos da AWS D1.1 e poderá ser executada pelo simples corte manual com maaricopróximo da borda da aresta acabada.

11.4 Tolerâncias de Fabricação

11.4.1 Para peas ue devam ter as extremidades usinadas para pereito contato entre as superícies, a variao no comprimento total deverá ser igual ou inerior a 1mm.

11.4.2 Para peas ligadas a outros elementos da Estrutura, a variao no comprimento detalhado deveráser como indicado a seguir:

Para elementos com comprimentos iguais ou ineriores a 9 metros, a variao deverá ser igual ou inerior a)a 2mm.

Para elementos com comprimentos superiores a 9 metros, a variao deverá ser igual ou inerior a 3mm.b)

11.4.3 Para elementos Estruturais retilíneos ue no seam comprimidos, se constituídos de um perlEstrutural simples ou composto, o desvio de seu eixo em relao a uma reta deverá ser igual ou inerior aoespecicado para pers W, como permitido na norma ASTM A6/A6M.

Para elementos retilíneos comprimidos constituídos por um perl Estrutural simples ou composto, o desvio

do seu eixo em relao a uma reta, deverá ser igual ou inerior a 1/1000 do comprimento do eixo ue ligadois pontos contidos lateralmente.

Para elementos Estruturais curvos, o desvio em relao à curvatura teórica, deverá ser igual ou inerior aodesvio lateral especicado para um elemento retilíneo euivalente de mesmo comprimento, como indicadona ASTM A6. Em todos os casos, todas as peas abricadas e completas devero estar isentas de tores,empenos e untas abertas. Sero obeto de reeio as superícies amassadas ou empenadas.

11.4.4 Para vigas e trelias ue orem detalhadas sem uma contra-fecha especíca, o elemento deverá ser abricado de orma ue após a Montagem ualuer fecha incidental devida à laminao ou à Fabricaoue voltada para cima.

11.4.5. Para vigas ue orem especicadas nos Desenhos de Proeto com contra-fecha, mas cuos persrecebidos pelo Fabricante possuírem ao menos 75% da contra-fecha especicada, no haverá necessidadede complementar essa contra-fecha. Caso contrário, a dierena na contra-fecha deverá ser como indicadoa seguir:

Para vigas com comprimentos iguais ou ineriores a 15 metros, a dierena deverá ser igual ou menor aa)zero mais 13mm.

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Para vigas com comprimentos superiores a 15 metros, a dierena deverá ser igual ou menor a zero maisb)

13mm, mais 3mm para cada 3 metros ou rao acima de 15 metros.

Para eeito de inspeo, a contra-fecha deverá ser medida ainda na Fábrica com a pea no sueita a tenses.

11.4.6 Para trelias abricadas, especicadas nos Desenhos de Proeto como possuindo contra-fecha, adierena na contra-fecha deverá ser igual ou inerior a mais ou menos 1/800 da distância dauele pontoao apoio mais próximo. Para eeito de inspeo, a contra-fecha deverá ser medida ainda na Fábrica com apea no sueita a tenses. Para trelias abricadas ue orem especicadas nos Desenhos de Proeto semindicao de contra-fecha, os reuisitos precedentes so aplicáveis a cada ponto do painel da trelia uetenha contra-fecha com ordenada zero (ver gura 1).

11.4.7 quando dierenas toleradas nas alturas de vigas resultarem em mudanas abruptas de altura nasemendas dos pers, esses desvios devero ser levados em conta como segue:

a) Para emendas parausadas, as variaes em altura devero ser compensadas com calos em chapa;

b) Para emendas soldadas, o perl da solda deverá ser austado em conormidade com as variaes emaltura, a seo do cordo de solda deverá ser apropriada e a inclinao da superície da solda deveráatender às exigncias da AWS D1.1.

Contra-flecha especificada

Ponto onde é especificada umaordenada de contra-flecha

Linha teórica decurvatura da treliça

Ponto de apoio

Linha reta entre pontos de apoio

Tomando L como a distância entre o ponto onde é especificada uma

contra-flecha na treliça e o ponto de apoio mais próximo, a tolerância

na contra-flecha é calculada como sendo L/800, sendo L igual oumenor à metade do vão.

vão

L

Figura 1 – Ilustração da tolerância na contra-fecha de treliças com a contra-fecha especicada.

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11.5 Limpeza e Pintura de Fábrica

  A Estrutura ue no necessitar de pintura de Fábrica, para car isenta de óleo, graxa, sueira e outrosmateriais estranhos, deverá ser limpa com solvente. Os resíduos devem ser removidos com escova ououtros meios adeuados.

Para a Estrutura ue reueira pintura de Fábrica, so aplicáveis os reuisitos dos parágraos de 11.5.1 a11.5.4. (ver também item 8.1.7).

11.5.1 O Fabricante no será responsável pela deteriorao da pintura aplicada na Fábrica ue possaresultar da exposio a condies atmoséricas incomuns mais severas ue as condies atmoséricasnormais especicadas.

11.5.2 quando a pintura or necessária, o Fabricante deverá atender ao esuema de limpeza e

pintura indicado nas Especiicaes Técnicas. Se a preparao das superícies tiver de ser veriicadapor inspeo de ualidade, o Inspetor deverá az-la em tempo apropriado antes da aplicao dapintura de base de ábrica. A pintura deverá ser aplicada com ualuer meio adeuado, a critério doFabricante.

11.5.3 Retoues de pintura necessários para a correo de arranhes ocorridos após o desembarue dasEstruturas sero de responsabilidade da Montadora ou da Empreiteira contratada para a pintura.

11.6 Marcação e Embarque de Materiais

11.6.1 As marcas de Montagem devem ser eitas em todas as peas da Estrutura através de marcadoreseserográcos ou outro meio adeuado.

11.6.2 Parausos, porcas e arruelas (soltos ou em conunto) devem ser acondicionados em recipientesechados, separados por tipo, comprimento e diâmetro. Pinos e outras peuenas peas, parausos,porcas e arruelas devem ser transportados em caixas, engradados ou tambores. Uma etiueta com alistagem e a descrio do material deverá ser xada externamente em cada recipiente echado.

11.7 Embarque de Estruturas

11.7.1 As Estruturas devero ser produzidas e embarcadas em uma seuncia ue permita ecinciae economia na Fabricao e na Montagem. Se o Contratante uiser denir ou controlar a seunciade embarue das Estruturas, deverá especicar nos Documentos Contratuais essa exigncia. Se oContratante or o responsável pela contratao do Transporte, deverá responsabilizar-se pela coordenaoe planeamento dos embarues de orma a atender as necessidades da Montagem.

11.7.2 Chumbadores, insertos, porcas e outros materiais de ancoragem ou xao proetados para embutir no concreto ou em alvenaria devero ser embarcados de orma ue esteam disponíveis no momento derealizao dessas etapas. A Construtora deverá conceder ao Fabricante tempo suciente para o preparo eo embarue desses materiais antes ue seam necessários.

11.7.3 O Fabricante deverá limitar as emendas de campo de acordo com o ue estiver anotadonos Desenhos de Proeto. Caso haa liberdade para o Fabricante deinir as emendas de camponos Desenhos de Fabricao e Montagem, este deverá entrar em acordo com o Contratante aim de adeuar as emendas de campo às etapas de transporte e às condies previstas para aMontagem.

11.7.4 Caso as peas da Estrutura cheguem danicadas ou em uantidade em desacordo com

os documentos de expedio e embarue, a Montadora deverá noticar prontamente o ato aoContratante.

11.7.5 A descarga e o armazenamento das Estruturas no canteiro de obras so de responsabilidade daMontadora.

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12- MONTAGEM

12.1 Método de Montagem

É prerrogativa da Montadora a escolha do processo e da seüncia de montagem. Os preos apresentados

para a execuo da Montagem sempre sero resultantes das premissas adotadas pela Montadora. Se oContratante desear determinar o método de Montagem de uma ou mais peas especícas da Estrutura, eledeverá especicar este método antes da apresentao das propostas de Montagem.

 As Estruturas de Ao devem ser montadas utilizando-se métodos e seuncia ue permitam um eciente eeconmico desempenho de acordo com os reuisitos do Contrato. Se o Contratante contratar separadamenteos servios de Fabricao, ele próprio deverá planear e coordenar esses servios com a Montadora.

12.2 Condições do Canteiro

 A Construtora será responsável por proporcionar à Montadora um canteiro de obras de acordo com asseguintes condies:

  Vias adeuadas de acesso ao canteiro e dentro dele, para ue a descarga e a movimentao dasa)

Estruturas possam ser eitas com segurana, como também o livre trânsito de guindastes, caminhes eoutros euipamentos;

 Terreno rme, adeuadamente nivelado, drenado e sucientemente amplo de orma a atender a operaob)dos euipamentos de Montagem;

  Terreno livre de intererncias aéreas ou na superície, tais como: cabos de energia elétrica, linhasc)telenicas ou outras condies; e,

Espao adeuado para armazenagem, de modo ue as Estruturas descarregadas no ocupem todo od)espao disponível no canteiro, permitindo ue a Montadora opere com a maior agilidade possível.

 A adeuao dos itens acima deverá ser vericada pela Montadora em visita prévia ao local da obra. Casoas condies existentes no canteiro, na ocasio da visita diviram das acima estabelecidas, este ato deveráser comunicado à Fiscalizao para ue o seu cumprimento sea providenciado antes da mobilizao daMontadora.

12.3 Fundações de Ediícios, Pilares e Encontros de Pontes

 A locao precisa, a resistncia e a adeuao do acesso a todas as undaes de ediícios, pilares eencontros de pontes, sero de responsabilidade da Construtora.

12.4 Alinhamentos e Marcos Topográcos

 A Construtora será responsável pela locao exata de alinhamentos e preciso topográca das bases nocanteiro, devendo ornecer à Montadora uma planta completa com todas as inormaes necessárias àMontagem. A Construtora deverá estabelecer para uso do Montador as linhas de reerncia dos eixos e as

reerncias de nível para a elevao no posicionamento dos itens austáveis (ver 12.13), se existirem.12.5 Tolerâncias de Instalação de Chumbadores e outros Itens Embutidos em Concreto

12.5.1 Chumbadores, ganchos de ancoragem, insertos e outros itens embutidos devero ser posicionadospela Construtora de acordo com os desenhos de locao das bases aprovados pelo Proetista. Os desviosde locao destes itens, a partir das dimenses constantes nos Desenhos das Bases, devem atender asseguintes tolerâncias, como se segue:

O desvio na distância entre os centros de uaisuer dos chumbadores dentro de um grupo, sendo oa)grupo de chumbadores denido como o conunto ue recebe uma única pea da Estrutura, deverá ser igual ou inerior a 3mm;

O desvio na distância entre os centros de grupos adacentes de chumbadores deverá ser igual ou inerior b)

a 6mm;

 A variao em elevao do topo dos chumbadores de um mesmo grupo deverá ser igual ou inerior c)a 13mm;

  A variao acumulada na distância entre centros de grupos de chumbadores ao longo da Linhad)

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Estabelecida de Colunas ue passa por vários grupos de chumbadores deverá ser igual ou inerior a

2mm para cada 10 metros, mas no deve ultrapassar 25mm no total; A variao na distância entre o centro de um grupo de chumbadores e o centro da Linha teórica dee)colunas ue passe por auele grupo deverá ser igual ou inerior a 6mm.

Para colunas individuais locadas nos Desenhos de Proeto ora das linhas principais de colunas, as tolerânciasespecicadas em (b), (c) e (d) so aplicáveis desde ue os desvios seam medidos entre esta coluna e aslinhas de colunas mais próximas, tomados paralela e perpendicularmente.

O proeto das placas de base deve levar em considerao as tolerâncias acima, conorme a Norma NBR8800. Caso seam necessárias medidas e tolerâncias mais restritivas, a execuo dos chumbadores nocampo deve estar dentro destes limites, os uais sero especicados no proeto das placas de base eanotados nos Documentos Contratuais.

12.5.2 Os chumbadores devero ser colocados com seus eixos longitudinais na posio vertical eperpendicularmente à superície do apoio.

12.5.3 Itens embutidos e peas de ligao ue zerem parte do escopo de outros ornecedores, mas uesirvam de apoio a partes da Estrutura de Ao, devero ser colocados e posicionados pela Construtora deacordo com os Desenhos de Bases aprovados. Desvios na locao desses itens devem ser limitados a umamagnitude consistente com as tolerâncias especicadas no item 12.13 para a Montagem de Estruturas.

12.5.4 Todos os servios executados pela Construtora devero estar concluídos de modo a no atrasar nem intererir com os trabalhos de Montagem. A Construtora deverá azer um levantamento das condies“como construído” dos chumbadores e de outros itens embutidos nas bases, e vericar se todos os itenscobertos pelo parágrao 12.5 atendem às respectivas tolerâncias. quando orem necessárias medidascorretivas, a Construtora deverá obter a orientao e a aprovao do Proetista.

12.6 Instalação de Dispositivos de Apoio Avulsos

 Todas as peas e dispositivos avulsos ue devam estar inseridos nas bases de concreto antes do início daMontagem, devero ser abricados e entregues à Construtora em data oportuna, de orma a no causar atrasosaos servios de execuo das bases. Todos dispositivos e aparelhos de apoio soltos, chumbadores, chapas eplacas de base avulsas devero ser posicionadas, niveladas e alinhadas pela Construtora dentro das tolerâncias.O Fabricante deverá marcar nessas chapas linhas de centro ue acilitem seu adeuado alinhamento.

Imediatamente após a colocao dos dispositivos de apoio, a Construtora deverá vericar seu alinhamentoe nivelamento. A dierena de elevao relativa ao plano de reerncia para todos os dispositivos de apoiodeve ser igual ou menor a mais ou menos 3mm. A locao nal dos dispositivos de apoio xos no concretoserá responsabilidade da Construtora.

 A Montadora poderá, a seu critério, proceder a uma inspeo das bases e dos dispositivos de apoio antesdo início da montagem. Caso existam desvios ue impeam a montagem da Estrutura estes devero ser comunicados a Fiscalizao para ue providencie as correes necessárias com a Construtora.

12.7 Grauteamento

Será de responsabilidade da Construtora o Grauteamento de aparelhos de apoio, bases avulsas e placasde base soltas a serem chumbadas no concreto das bases. Estes dispositivos de apoio avulsos deveroser grauteados logo após instalados e vericados uanto ao nível e alinhamento.

 As bases de colunas e outros elementos com placas de base agregadas à própria pea e ue esteamtemporariamente apoiadas sobre calos, porcas, arruelas ou outros dispositivos de nivelamento, devero ser grauteadas pela Montadora. O Grauteamento será executado após a Estrutura ou parte dela estar montada,contraventada, aprumada e com as ligaes principais concluídas. Entende-se por concluídas as ligaescom o torueamento de todos os parausos e a soldagem de todas as untas.

 A Montadora deverá avaliar as cargas temporárias a ue estaro submetidos os calos e dispositivos denivelamento de orma a certicar-se ue resistiro aos esoros aplicados sobre eles antes do Grauteamento.

12.8 Material para Ligações de Montagem

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12.8.1 O Fabricante deve providenciar detalhes de ligaes de campo ue atendam os Documentos

Contratuais e ue resultem em economia na Fabricao e na Montagem.12.8.2 quando o Fabricante é também o responsável pela Montagem da Estrutura, ele deve ornecer todosos materiais necessários tanto para ligaes temporárias uanto permanentes das Estruturas.

12.8.3 quando a Montagem da Estrutura de Ao no or executada pelo Fabricante, o mesmo deveráornecer os seguintes materiais de ligao de campo à Montadora:

a) Parausos, porcas e arruelas no grau, tipo e dimenso reueridos e em uantidade suciente para todasas ligaes de Estrutura na obra, incluindo 2% de acréscimo na uantidade para cada tamanho deparauso (diâmetro e comprimento).

b) Calos ue orem necessários para compor ligaes permanentes da Estrutura; e,

c) Barras de “backing” e outros acessórios necessários ou exigidos para soldagem de campo.

12.8.4 A Montadora deverá ornecer todos os eletrodos de soldagem, parausos de auste e espinasutilizados para a Montagem da Estrutura de Ao.

12.9 Materiais Avulsos

 Todas as peas, acessórios e outros elementos avulsos complementares ue no esteam conectados àEstrutura de Ao, devero ser instalados pela Construtora sem a assistncia da Montadora.

12.10 Suportes Provisórios das Estruturas de Aço

12.10.1 O Proetista deve especicar os itens seguintes nos Desenhos de Proeto:

Os Sistemas de contraventamento lateral e elementos de ligao de diaragmas ue orneam contenoa)lateral e estabilidade à Estrutura uando completamente montada; e,

quaisuer condies especiais de montagem ou uaisuer consideraes exigidas pela concepo deb)Proeto, tais como, escoramentos ou macacos hidráulicos ue devam ser austados ao andamento daMontagem, para aplicar ou manter contra-fechas ou para manter o posicionamento da Estrutura dentrodas tolerâncias especicadas.

12.10.2 A Construtora deverá ornecer à Montadora, antes do processo de licitao, a programao deinstalação de elementos não pertencentes à Estrutura de Aço que façam parte do sistema de contraventamento

e conteno lateral identicados pelo Proetista nos Desenhos de Proeto.

12.10.3 Com base nas inormaes ornecidas nos itens 12.10.1 e 12.10.2, a Montadora deverá

planear, ornecer e instalar todas as contenes provisórias, tais como, estais, escoras, travessas, barrase outros elementos necessários às operaes de Montagem. Essas contenes provisórias devero ser sucientes para garantir a estabilidade da Estrutura ou ualuer uma de suas partes contra cargas uepossivelmente ocorrero durante a Montagem, incluindo as devidas ao vento e as próprias das operaesde Montagem.

O Montador no precisará considerar durante a Montagem cargas ue resultarem do desempenho de terceirosexceto as especicamente identicadas pelo Proetista, e nem auelas imprevisíveis, tais como, uraces,tornados, terremotos, exploso ou coliso. Será de responsabilidade de terceiros a manuteno, durante ou apósa Montagem da Estrutura, de suportes ou contenes provisórias destinados a suportar cargas de elementos noEstruturais, tais como, echamentos, divisórias internas e outros elementos ue possam introduzir ou transmitir cargas para a Estrutura durante ou depois da Montagem.

12.10.4 Todas as contenes ou suportes temporários necessários às operaes de Montagem e ueseam ornecidos e instalados pelo Montador so de sua propriedade e no podero ser modicados,deslocados ou removidos sem sua autorizao.

 Travamentos temporários providenciados pela Montadora devem permanecer no lugar até ue a parte daEstrutura ue ele estabiliza estea completa e ue o sistema de contraventamento e diaragmas identicados

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pelo Proetista no item 12.10.1 seam instalados.

 Após a retirada destes travamentos, a Montadora deverá remover todos os dispositivos de ligao, olhais,pers de reoro, ancoragens e chapas reerentes à interligao destes suportes com a Estrutura.

Os suportes temporários ue devam permanecer em seus lugares após a desmobilizao da Montadoradevero ser removidos, untamente com suas ligaes, pela Construtora e devolvidos em boas condiesà Montadora.

12.10.5 A Montagem da Estrutura deverá ser iniciada preerencialmente pelo módulo ue possua sistemasde contraventamento denitivos. Tais sistemas de contraventamento podem consistir em uadros rígidos,elementos em orma de “X” ou colunas engastadas nas undaes. Caso estes sistemas denitivosno possam ser montados por primeiro, a Montadora deverá dotar as Estruturas montadas de sistemastemporários, tais como cabos de ao, travamentos e escoras ue proporcionem a estabilidade lateral

durante o processo de Montagem.12.10.6 Caso a Estrutura necessite de algum travamento provisório no plano horizontal, ele deve ser ornecidoe instalado pela Montadora. Se este travamento or proporcionado pela lae denitiva somente após a cura doconcreto, o Contratante deve comunicar esta condio à Montadora antes da apresentao das propostas.Se as laes orem do tipo “steel deck” podero ser utilizadas como diaragma e travamento horizontal durantea montagem da Estrutura de Ao desde ue á ancoradas adeuadamente às Estruturas.

12.10.7 Se a Montagem de uma pea individual, elemento, conunto ou módulo Estrutural necessitar detécnicas ou acessórios especiais de montagem em iamentos ue imponham certas cargas durante amontagem, é necessário ue esses reuerimentos esteam especicamente identicados nos documentoscontratuais e ue seam atendidos pelo Proetista e/ou plano de Montagem.

12.10.8 Nos casos em ue elementos laterais da construo, tais como echamentos laterais, possamser instalados na Estrutura antes da completa instalao dos sistemas de contraventamento, estes podemaumentar potencialmente as cargas laterais nos suportes temporários. A Construtora será responsável por proteger a Estrutura contra esses riscos de deslocamento lateral, instalando suportes temporários a seremxados à Estrutura e ue devem permanecer nos seus lugares mesmo após o término da Montagem.

12.11 Proteção Contra Acidentes

12.11.1 O Montador deverá providenciar plataormas, cabos-guia, corrimos, escadas de acesso,passarelas e outras protees contra acidentes e uedas para seu pessoal de Montagem, como exigidopela legislao e pelas normas de segurana do trabalho. É permitido ao Montador remover os dispositivosde segurana das áreas onde os trabalhos de Montagem esteam concluídos.

12.11.2 O ornecimento e a instalao de proteo contra acidentes para utilizao de terceiros ue no

esteam diretamente envolvidos na Montagem deve ser de responsabilidade da Construtora.

12.11.3 quando a Montagem da Estrutura estiver terminada e a proteo contra acidentes ornecida pelaMontadora or deixada voluntariamente na área para o uso de terceiros, a Construtora deverá:

 Assumir a responsabilidade da manuteno desta proteo contra acidentes;a)

Indenizar o Montador por danos ue possam ocorrer devido ao seu uso por outras empresas;b)

 Assegurar-se ue esta proteo cumpra com os regulamentos de segurana uando or utilizada por c)outras empresas; e,

Remover essa proteo uando no mais or necessária e devolver à Montadora nas mesmas condiesd)em ue oi recebida.

12.11.4 quando a orma metálica permanente (“steel deck”) or utilizada como piso de segurana e tenhasido instalada pela Construtora, todos os trabalhos devem ser programados e executados de modo a nointererir ou atrasar o trabalho da Montadora. A seüncia de instalao deve atender a todas as normas desegurana.

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Linhas de locaçãoestabelecidas deColunas

Distância entre centrosde colunas sujeitas àstolerâncias de fabricação

       T     a

       T       t

       T     a

       T       t

       T     a

       T       t

Tp Tp TtTaTaTt

 

Centro de Rigidez

Limite do Edifício

ComprimentoComprimento

Figura 2 – Tolerâncias em planta - Locação de colunas

12.13 Tolerâncias de Montagem

 As tolerâncias de Montagem devero ser tomadas em relao aos pontos de trabalho e as linhas de trabalhodo elemento, denidas a seguir:

Para elementos no-horizontais, os seus pontos de trabalho sero localizados na linha de centro doa)

elemento em cada uma das extremidades;Para elementos horizontais, os pontos de trabalho sero localizados na linha de centro da mesa superior b)ou na linha de centro de sua superície superior em cada uma das extremidades;

 A linha de trabalho do elemento é a linha reta ue une seus pontos de trabalho.c)

12.11.5 A presena de materiais, euipamentos e pessoal de terceiros para execuo de outros

servios simultâneos no deverá ser permitida até ue a Montagem da Estrutura ou parte dela esteaconcluída pelo Montador e aceita pela Fiscalizao. Estruturas cuo cronograma de construo reueiraa simultaneidade de servios de terceiros com a Montagem, exigiro um rigoroso planeamento deorma a garantir as condies de segurana para todos os envolvidos.

12.12. Tolerâncias das Estruturas

O acúmulo das tolerâncias de usina e as tolerâncias de ábrica no devero ultrapassar as tolerâncias deMontagem (ver Figura 2).

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 As tolerâncias de Montagem da Estrutura de Ao devem estar de acordo com os seguintes reuisitos:

12.13.1 Para uma coluna individual, a variação angular da sua linha de trabalho em relação ao prumo poderá ser igual

ou inferior a 1/500 da distância entre os pontos de trabalho, variação esta sujeita às seguintes limitações adicionais

(ver Figura 3):

Linha estabelecidade Colunas

TpTp

       T       t

Para fechamentos ou acessórios quedevam atender a tolerâncias no planohorizontal

 

       T     a

Envoltória da locação realdos pontos de trabalho da linhaestabelecida de colunas.

Linha estabelecidade Colunas

bf max + h + Tp2 1000

bf max + h + Tp2 1000

dmax + h + Tp2 1000

dmax + h + Ta2 1000

       L

LL

L = Distância real entre centros de colunas =

dimensões em planta + tolerâncias da seção transversal +

Tolerância no comprimento da viga.

Ta = Tolerância no prumo tomada em direção oposta à linha de

fachada.

Tt = Tolerância no prumo tomada em direção à linha de fachada.

Tp = Tolerância no prumo tomada paralelamente

à linha de fachada.

Figura 3 – Folga necessária para acomodar a tolerância acumulada em colunas

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Para uma coluna individual adacente a um poo de elevador, o desvio dos pontos de trabalho em relaoa)

ao alinhamento estabelecido para as colunas poderá ser igual ou inerior a 25mm nos primeiros 20andares. Acima desse nível, é permitido um acréscimo de 1mm no desvio para cada andar adicional, atéum máximo de 50mm em relao ao alinhamento estabelecido para as colunas;

Para uma coluna externa individual, o desvio dos pontos de trabalho em relao ao alinhamentob)estabelecido para as colunas nos primeiros 20 andares poderá ser igual ou inerior a 25mm em direoao ediício e de 50mm aastando-se do plano da achada do ediício. Acima desse nível é permitido umdesvio de 2mm para cada andar adicional até um máximo de 50mm em direo ao ediício e de 75mmna direo oposta ao plano da achada;

Para uma coluna externa individual, os seus pontos de trabalho ue passam por ualuer emenda emc)ediícios de múltiplos andares, e nos topos das colunas para ediícios de um só andar, devero recair dentro de uma envoltória horizontal, paralela à achada, de largura igual ou menor ue 38mm, para

ediícios de até 90m de comprimento. É permitido um acréscimo de 13mm na largura desta envoltóriahorizontal para cada 30m adicionais no comprimento do ediício até uma largura máxima de 75mm (ver Figura 4);

Para uma coluna externa individual, o desvio de seus pontos de trabalho a partir da linha estabelecidad)de colunas, tomado paralelamente à achada, deverá ser igual ou menor ue 50mm nos primeiros 20andares. Acima desse nível é permitido um acréscimo de 2mm para cada andar adicional até um máximode 75mm tomados paralelamente à achada (ver Figura 5).

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Envoltória de todos os pontos de trabalho

36º andar 

Desvio 1,6mm/pav.

20º andar 

Prumo

vários níveis

Desvio 1/500

Várias elevações

Desvio 1/500

50mm 25mm

1

500

500

1

500

Emenda

Emenda

500

1

Peças individuais internas ao envelope ao lado

Ponto Fixo

Ponto Fixo

Ponto Fixo

L/1000

L/1000

Entre pontos fixos

Desvio 1/500

6mm

Tolerância na loca ão

75mm 50mm

Linha de Colunas estabelecida

LINHA DE FACHADA

6mm

1

L

L

Figura 4 – Tolerância de prumo das colunas externas – Perpendicular à achada.

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Envoltória dos pontos de trabalhopara todas as colunas de uma determinadaelevação.

Tolerância de prumo deColunas

Linhas Estabelecidas de Colunas

Tt

LINHA DE FACHADA

Ta E

Figura 5 – Tolerâncias nas emendas de colunas externas em qualquer elevação – plano horizontal

12.13.2 Para elementos da Estrutura ue no seam colunas, so aplicáveis as seguintes limitaes:

a) Para um elemento retilíneo sem emendas de campo, exceto se or um elemento em balano, o desvio noalinhamento será aceitável apenas se or conseüncia de desvios no alinhamento das colunas e/ou de

um apoio primário ue esteam dentro das variaes permissíveis de Fabricao e Montagem;b) Para um elemento retilíneo ue estea ligado a uma coluna, a variao na distância entre o ponto de

trabalho desse elemento até a linha do topo de a emenda superior da coluna, deverá ser igual ou inerior a mais 5mm e a menos 8mm;

c) Para um elemento da Estrutura ue no estea ligado a uma coluna, a variao de sua elevao seráaceitável apenas se or conseüncia de variaes nos níveis dos elementos de apoio ue esteamdentro dos limites permissíveis de Fabricao e Montagem destes elementos;

d) Para um elemento retilíneo individual ue sea um segmento de uma pea a ser pré-montada na obra eue possua emendas de campo entre seus pontos de apoio, o prumo a elevao e o alinhamento seroaceitáveis se a variao angular da linha de trabalho em relao ao alinhamento em planta or igual ouinerior a 1/500 da distância entre os pontos de trabalho;

e) Para um elemento retilíneo em balano, o prumo, a elevao e o alinhamento sero aceitáveis se a variao angular da linha de trabalho em relao a uma reta ue se estenda em planta, do ponto detrabalho no apoio até o ponto de trabalho da extremidade em balano, or igual ou inerior a 1/500desta distância;

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) Para um elemento de orma irregular, o prumo, a elevao e o alinhamento sero aceitáveis se esse

elemento estiver dentro de suas próprias tolerâncias de Fabricao e se as tolerâncias dos elementosue o suportam estiverem dentro das tolerâncias especicadas neste documento;

g) Para um elemento totalmente pré-montado na obra, so válidas as mesmas tolerâncias aplicáveis comose a mesma pea osse pré-montada de ábrica, livre de cargas e oras aplicadas;

h) Para um elemento ue sea Pré-montado na obra, pea por pea, devero ser usados apoios temporáriosou outro plano alternativo de Montagem ue deverá se aprovado pela Fiscalizao e pelo Proetista. Atolerância indicada em 12.13.2(d) deverá ser obedecida na condio “apoiada” tomando-se os pontosde trabalho nos pontos do apoio temporário. (ver Figura 6).

Figura 6 – Tolerâncias de alinhamento para elementos emendados na obra.

1

500

Pontos de Apoio

1

500

1

500

1

500

Emendas de Campo

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12.13.3 O Fabricante deverá ornecer as peas com ligaes austáveis sempre ue estas orem

especicadas pelo Proetista nos Desenhos de Proeto. quando orem especicadas ligaes austáveis,o Proetista deverá indicar ual deve ser a olga total necessária para promover um adeuado alinhamentodestes suportes com outros itens da obra. As variaes na posio e no alinhamento de itens austáveisdevem ser as seguintes:

 Até 10mm para a distância vertical entre a linha superior acabada na emenda da coluna mais próximaa)medida até a linha de trabalho no apoio da viga, como especicada nos Desenhos de Proeto;

 Até 10mm para a distância horizontal entre a linha estabelecida de acabamento de um determinado pisob)e sua posio real;

 Até 5mm no alinhamento vertical e horizontal da borda de peas austáveis.c)

12.13.4 No Proeto das Estruturas o Proetista deverá prever olgas para os austes necessários entre os

elementos da Estrutura e os demais itens da obra ornecidos e construídos por terceiros, com a nalidadede acomodarem todas as tolerâncias de Usina, Fabricao e de Montagem das Estruturas.

12.13.5 A Montadora deve garantir ue a Estrutura estea montada dentro dos reuisitos de aceitao destedocumento, procedendo a uma vericao antes e depois do Grauteamento das bases da Estrutura. AMontadora comunicará à Fiscalizao uando um determinado trecho da Estrutura estiver concluído.

 A Fiscalizao poderá certicar-se, a seu critério, se a Estrutura de Ao está aceitável ou no uanto aosreuisitos de prumo, elevao e alinhamento antes de liberar a Construtora para construir ou agregar uaisuer outros elementos sobre a mesma.

  A alta desta inspeo no signica ue a Estrutura estea liberada pela Fiscalizao nem dispensa aMontadora do atendimento aos reuisitos deste documento. A Montadora deverá atender às eventuais

correes exigidas pela Fiscalizao antes ue a Construtora inicie a execuo de uaisuer itens uedevam ser apoiados, ligados ou construídos sobre a Estrutura.

12.14 Correção de Erros durante a Montagem

Sero consideradas operaes normais de Montagem a execuo de peuenos austes através dealargamento moderado de uros, esmerilhamento, soldas, cortes e o uso de espinas de chamada paraposicionar elementos da Estrutura.

Erros ue no possam ser corrigidos pelas medidas citadas, ue exiam grandes mudanas na pea ou nacongurao das ligaes, devero ser imediatamente comunicados à Fiscalizao.

Caberá à Fiscalizao determinar a responsabilidade pelos erros acionando o Proetista, o Fabricante ou aMontadora em tempo hábil de orma a no causar atrasos na Montagem.

12.15 Alterações e Aberturas de Passagens para Terceiros

Está vedado ao Fabricante e ao Montador cortar, urar, ou alterar de ualuer outra orma as peas daEstrutura para atender as necessidades de outros servios e Empreiteiras. É vedado à Construtora ou outroempreiteiro azer recortes, aberturas ou alteraes em uaisuer peas da Estrutura sem autorizao doProetista.

quando tal trabalho or especicado, a Fiscalizao e o Proetista devero ornecer num prazo adeuado adocumentao com todas as inormaes necessárias tais como detalhes, materiais, dimenses, posio euantidade de aberturas e/ou alteraes, de orma a no atrasar os trabalhos de Fabricao e de Montagem.

Os custos de eventuais alteraes devero ser minimizados pela adoo de métodos ecientes e econmicos

ue sero assumidos conorme especicado nos Documentos Contratuais.12.16 Manuseio e Armazenagem

 A Montadora deverá tomar precaues adeuadas no manuseio e na armazenagem das Estruturas duranteas operaes de Montagem de orma a evitar deormaes, danos à pintura ou o acúmulo de sueira.

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13- GARANTIA DE qUALIDADE

13.1 Generalidades

13.1.1 O Fabricante deverá manter um programa de garantia da ualidade para assegurar ue seu trabalhoestea de acordo com o presente documento, com as especicaes das normas aplicáveis e com osDocumentos Contratuais.

13.1.2 A Montadora deverá manter um programa de garantia da ualidade para assegurar ue seutrabalho estea de acordo com o presente documento e com as especicaes das normas pertinentes. A Montadora deverá possuir ualicao e capacidade de executar a Montagem das Estruturas de Ao,devendo para isso ornecer euipamento, pessoal e superviso proporcionais ao escopo, magnitude eualidade exigíveis para cada obra.

13.1.3 quando o Contratante exigir garantia da ualidade em maior proundidade, inspeo independentepor pessoal ualicado, exigir ue o Fabricante sea certicado por algum programa de Certicao ouexigir ue o Montador sea também certicado por algum programa de Certicao de qualidade, essas

exigncias devero estar claramente denidas nos Documentos Contratuais, incluindo uma denio doescopo de todas as inspees.

13.2 Inspeção de Matéria Prima

Os certicados emitidos pelas Usinas constituiro prova suciente de ue os produtos ornecidos satisazemaos reuisitos do pedido. O Fabricante deverá azer uma inspeo visual do material recebido da Usina,mas no necessitará executar nenhum ensaio a no ser ue a Contratada especiue nos DocumentosContratuais ue ensaios adicionais devam ser eitos por conta do Contratante.

13.3 Ensaios Não-destrutivos

quando orem exigidos ensaios no-destrutivos, o processo, a extenso, as normas e os critérios de

aceitao devero estar claramente especicados nos Proetos e nos Documentos Contratuais.13.4 Preparação de Superícies e Inspeção de Pintura de Fábrica

 A inspeo na preparao de superícies e na pintura de ábrica deverá ser planeada para a aceitaode cada operao na medida em ue o Fabricante complete cada uma delas. A inspeo do sistema

 A Montadora será responsável pela correo de eventuais danos às peas e à pintura ue possam ter 

ocorrido, ou pela remoo de sueira ue possa ter-se acumulado durante a armazenagem e a Montagemda Estrutura no canteiro. A Montadora no será responsável pela remoo de resíduos resultantes dasatividades da Construtora ou de terceiros.

12.17 Pintura de Campo

  A Montadora no será responsável por pintar porcas, parausos e cordes de solda executados durante aMontagem. A Empreiteira responsável pela pintura de campo deverá proceder à limpeza, a pintura destes elementos

e aos retoues necessários antes de iniciar a pintura de acabamento nal de campo, uando aplicável.

12.18 Limpeza Final

  Após o término da Montagem, o Montador deverá remover todos os seus escoramentos provisórios,resíduos e construes temporárias.

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14- CONTRATOS

de pintura, incluindo vericao do material e da espessura seca, deverá ser eita imediatamente após a

secagem e cura da tinta. quando a inspeo or eita para determinar a espessura da película úmida suamedida deve ser eita durante a aplicao da tinta.

13.5 Inspeção Independente

quando a inspeo or eita por pessoal independente do Fabricante e do Montador, as exigncias dessainspeo sero conorme a seguir:

13.5.1 O Fabricante e a Montadora devero acilitar o acesso do Inspetor a todos os locais onde o trabalhoestiver sendo executado. Deverá ser dada ao Fabricante uma noticao com a antecedncia mínima de 24horas antes do início dos trabalhos de inspeo.

13.5.2 A inspeo de Fabricao executada pelo Inspetor independente deverá ser eita na ábrica daorma mais completa possível. Tais inspees devero ser eitas em tempo oportuno, em seüncia e de

tal orma ue no perturbe as operaes de Fabricao, permitindo ue seam eitos os reparos em peasno–conormes enuanto estiverem ainda em processo de Fabricao, antes ue sea aplicada ualuer pintura.

13.5.3 As inspees de campo devero ser eitas de orma a no atrasar o progresso da Montagem nem aexecuo das eventuais correes necessárias.

13.5.4 Será permitida a ualuer tempo durante a execuo dos trabalhos a reeio no todo ou em partedo material abricado e/ou da ualidade da mo-de-obra ue no estiverem de acordo com os DocumentosContratuais. Entretanto, essa cláusula no isenta o Contratante ou o Inspetor da obrigao de inspecionar na seüncia dos trabalhos e em tempo oportuno.

13.5.5 O Fabricante, a Montadora, o Proetista e a Fiscalizao devero ser inormados das decincias

apontadas pelo Inspetor imediatamente após a inspeo. Cópias de todos os relatórios preparados peloInspetor devero ser distribuídas imediatamente aos interessados. Todas as correes necessárias deveroser eitas de imediato e em tempo oportuno.

13.5.6 O Inspetor no poderá sugerir, determinar ou permitir ao Fabricante ou a Montadora para ue sedesviem das especicaes dos Documentos Contratuais ou dos Desenhos de Fabricao e Montagemaprovados, nem tampouco aprovar tais desvios sem a aprovao por escrito da Fiscalizao e do responsávelpelo Proeto.

14.1 Tipos de Contrato

14.1.1 Para contratos ue estipulem preo global, todo o escopo de trabalho a ser executado pelo Fabricantee pela Montadora deverá estar detalhadamente denido nos Documentos Contratuais.

14.1.2 Para os contratos celebrados por preo unitário, todo o escopo de trabalho a ser executadopelo Fabricante, pela Montadora, as especicaes técnicas, as uantidades, os tipos dos materiais, ascaracterísticas de Fabricao e as condies de Montagem devero constar dos Documentos Contratuais,

ue descrevero detalhadamente o trabalho a ser executado.

14.1.3 Para contratos ue estipulem um preo por item, todos os trabalhos constantes do escopo a ser executado pelo Fabricante e pela Montadora em cada item devero estar descritos nos DocumentosContratuais, ue apresentaro todas as características e uantitativos dos itens a serem executados.

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14.2 Cálculo de Pesos (Massas)

Para contratos de Estruturas de Ao pactuados por preo unitário em unidade de peso de Estruturaembarcada ou montada, as uantidades utilizadas para pagamento devero ser determinadas pelo cálculodo peso bruto dos materiais como listados nos Desenhos de Fabricao.

14.2.1 O peso especíco do ao deverá ser tomado como igual a 7.850 kg/m3. O peso unitário de outrosmateriais deverá obtido de acordo com os dados publicados nos catálogos dos abricantes para cadaproduto especíco.

14.2.2. Os pesos dos pers Estruturais padronizados, chapas e barras devero ser calculados com basenos Desenhos de Fabricao ue mostram as uantidades reais e as dimenses do material a ser abricado,como a seguir:

a) Os pesos dos pers Estruturais padronizados devero ser calculados usando a massa nominal por metrolinear e o comprimento total detalhado;

b) Os pesos de chapas e barras devero ser calculados usando as dimenses gerais detalhadasconsiderando um retângulo circunscrito teórico;

c) No devero ser eitas dedues do material ue oi removido por cortes, recortes, recortes de mesas,uraes, punes, entalhes, usinagens, aplainamento ou preparao de bordas para soldagem.

14.2.3 As sees de pers tabeladas nas Normas da ABNT ou listadas em tabelas de catálogos deabricantes de pers devero ser usadas como base para cálculo dos pesos constantes nas listagens dosDesenhos de Fabricao.

14.2.4 As sees ue no constarem das tabelas de pers padronizados ou de catálogos de abricantes,

devero ter seus pesos calculados considerando-se o volume total de ao e o peso especíco igual a7.850 kg/m3.

14.2.5 O peso do metal depositado de solda de ábrica ou de campo e a camada de tinta de proteo daEstrutura no devem ser incluídos para eeito de pagamento como peso da Estrutura.

14.2.6 quando a Fábrica e/ou a obra possuírem balana rodoviária, o peso a ser considerado para asEstruturas embarcadas poderá ser o peso de Estrutura anotado nos bilhetes de pesagem da balana.

14.3 Revisões nos Documentos Contratuais

Revises nos Documentos Contratuais devero ser conrmadas por pedidos de alterao ou de serviosextras. A emisso de uma reviso nos Documentos Contratuais será considerada como liberao paraconstruo uando autorizada pelo Contratante. O valor do contrato e o cronograma devero ser austados de acordo com os itens 14.4 e 14.5.

14.4 Ajustes no Valor do Contrato

14.4.1 quando o escopo de trabalho e as responsabilidades do Fabricante e da Montadora mudarem emrelao ao previamente estabelecido nos Documentos Contratuais devero ser eitas alteraes no valor docontrato. Ao calcular o auste no valor do contrato, o Fabricante e a Montadora devero calcular a uantidadede servios ue será acrescentada ou reduzida, as modicaes nas características do servio, o impacto nosprazos contratados provocado pelas mudanas, a situao do aprovisionamento de materiais, do andamentodo Detalhamento e da Fabricao e Montagem.

14.4.2 Solicitaes para reaustamento no valor do contrato devero ser apresentadas pelo Fabricante e/ouMontadora no tempo oportuno e acompanhadas de uma descrio detalhada do ue motivou o pleito ue

permita ao Contratante avaliar a solicitao e aprovar em prazo adeuado.

14.4.3 Para os contratos por preo unitário e de preo por item, as revises nos uantitativos, seamacréscimos ou dedues nas uantidades dos servios contratados, devero ser ornecidas antesda liberao para construo dos itens aetados. quando as mudanas signicarem, a ualuer 

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tempo, alteraes nas características do servio ou uando acréscimos ou dedues orem eitas nas

uantidades após a liberao para Detalhamento, Fabricao ou Montagem, o valor do contrato deveráser euitativamente austado.

14.5 Cronograma

14.5.1 O cronograma contratual deverá indicar:

quando os Desenhos de Proeto estaro liberados para Detalhamento e se á estaro disponíveis por a)ocasio da concorrncia;

quando o canteiro, as undaes, pilares e encontros estaro liberados e livres de obstrues e acessíveisb)para a Montadora, de orma ue a Montagem possa ser iniciada no tempo previsto e prosseguir semintererncias ou atrasos causados pela Construtora ou por terceiros.

14.5.2. O Fabricante e a Montadora devero alertar a Fiscalizao, em tempo oportuno, os eeitos deualuer reviso no cronograma contratual.

14.5.3. Se a Fabricao e a Montagem atrasarem signicativamente devido a revises nos reuisitos docontrato ou devido a outras razes de responsabilidade de terceiros, o Fabricante e a Montadora deveronegociar com a Contratante a compensao pelos custos adicionais incorridos.

14.6. Formas de Pagamento

O Fabricante poderá ser pago pela matéria prima recebida da Usina, pelas Estruturas abricadas, Estruturaspintadas e embarcadas, Estruturas armazenadas ora do canteiro ou pelas Estruturas pesadas no embarueou na obra. A Montadora poderá ser paga pelo peso calculado das peas eetivamente montadas, por setor montado da Estrutura ou por elevao da Estrutura montada. Outras ormas de pagamento de Fabricao e

Montagem podero ser estipuladas nos Documentos Contratuais.

15.1 Requisitos Gerais

quando elementos da Estrutura orem designados como Estrutura Aparente com Fins Aruitetnicos nosDocumentos Contratuais os reuisitos dos itens de 6 a 14 sero aplicáveis com as modicaes do presenteitem. Os elementos e componentes aparentes devero ser cuidadosamente abricados e montados dentrodas tolerâncias dimensionais estipuladas a seguir:

15.2 Fabricação

15.2.1 As tolerâncias permissíveis para ora-de-esuadro, ausncia de paralelismo, altura, largura e simetriade pers laminados devero ser as especicadas na norma ABNT. As tolerâncias na alta de alinhamento doselementos abricados deverá ser igual à metade da contra-fecha padro e da deormao lateral indicadasna norma ABNT.

15.2.2 As tolerâncias nas dimenses globais de elementos compostos constituídos de uma série de perspadronizados, chapas e/ou barras soldadas entre si, devero ser tomadas como o acúmulo dos desviospermitidos nas peas componentes, de acordo com a ABNT. As tolerâncias no alinhamento do elementoabricado como um todo, devero ser iguais à metade das tolerâncias de contra-fecha e deormao lateralde pers laminados de acordo com a ABNT.

15- ESTRUTURAS APARENTES COM FINS ARqUITETôNICOS

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15.2.3 Todas as soldas aparentes devero ser consideradas como visualmente aceitáveis se atenderem

aos reuisitos da norma AWS D1.1, exceto as soldas de penetrao ou de tampo ue carem expostas,ue no devero car salientes de mais de 2mm acima da superície. Acabamento e esmerilhamento desoldas no sero necessários a menos ue tais tratamentos seam necessários para atender a olgas ouaustes com outros elementos.

15.2.4 Marcas de Montagem e outras marcaes pintadas no devero ser eitas em superícies deelementos ue caro expostos na Estrutura pronta uando estes elementos orem abricados com aosresistentes a corroso sem pintura.

15.2.5 Marcas de Fabricao tipadas ou salientes no devero ser preenchidas, esmerilhadas ouremovidas.

15.2.6 As costuras de pers de seo tubular sero consideradas aceitáveis como produzidas. Estas

costuras devero, sempre ue possível, ser orientadas na direo oposta à viso na Estrutura Aparente.15.3 Embarque das Estruturas

O Fabricante deverá ser bastante cuidadoso no manuseio e embarue da Estrutura de orma a evitar empenos, dobras e outras deormaes nas peas.

15.4 Montagem

15.4.1 A empresa Montadora deverá ser bastante cuidadosa na descarga, armazenagem, manuseio eMontagem da Estrutura de Ao de orma a evitar marcas ou deormaes. Cuidados adeuados devemtambém ser tomados para minimizar danos à pintura de ábrica. Se orem usados contraventamentostemporários ou olhais de Montagem, devem ser evitadas marcas superciais de má aparncia uepermaneam após a remoo desses recursos de Montagem. Pontos de solda devero ser totalmente

esmerilhados e uros devero ser preenchidos com solda e alisados por esmerilhamento. O Montador deverá planear e executar todas as operaes de tal maneira ue a boa aparncia e a limpeza da Estruturano seam preudicadas.

15.4.2 As peas e elementos aparentes da Estrutura devero ser aprumados, nivelados e alinhados dentrode tolerâncias iguais à metade dauelas indicadas para elementos e componentes no-aparentes. OProetista e a Construtora devero especicar ligaes austáveis dos elementos aparentes com os outroselementos no-aparentes da Estrutura, com a alvenaria, com concreto e com outros itens da construo, am de possibilitar a Montadora os meios para acomodar as tolerâncias dos elementos aparentes com estesoutros elementos da Estrutura.

15.4.3 quando elementos da Estrutura aparente orem preenchidos com concreto, a Construtora deveráprovidenciar escoramentos, ancoragens e travamentos sucientes para evitar arueamento, abaulamento

e semelhantes deormaes nestes elementos da Estrutura causados pelo peso e presso hidrostática doconcreto resco.

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SUMÁRIO

  A.1 INTRODUÇÃO  A.2 OBJETIVO

  A.3 DEFINIÇÕES  A.4 REQUISITOS GERAIS  A.5 PLANEJAMENTO DE MONTAGEM  A.6 FORMULÁRIOS*

 ANEXO A 

PlAnEjAmEntodE montAgEm

* Os ormulários apresentados são para reerências e podem ser montados em Planilha Excel

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 A.1- INTRODUçãO

 A Montagem de Estruturas de Ao possui dierentes graus de complexidade. Entretanto, por mais simples

e rotineira ue sea a Montagem de determinada Estrutura, todas as operaes de iamento de peasrepresentam algum risco, sea para o pessoal envolvido, sea para os euipamentos. Os riscos devemser minimizados ao extremo, adotando-se procedimentos técnicos e métodos adeuados ue garantama segurana durante as operaes de campo. Para as operaes de Montagem menos complexas seráelaborado um Plano de Montagem simplicado. Para a Montagem de Estruturas mais complexas seráelaborado um Plano de Montagem detalhado com Plano de Rigging dos Iamentos Críticos. A classicaodas Operaes de Montagem segundo sua complexidade será eita conorme as recomendaes deste Anexo, seguindo o critério da Contratante e da Montadora.

 A.2 - OBjETIVO

Este Anexo estabelece os reuisitos detalhados para o planeamento da Montagem de Estruturas. Estesreuisitos so orientados de orma a gerar uma documentao técnica padronizada ue abarue gracamentee por meio de ormulários todas as operaes principais de Montagem. O preenchimento correto dessesormulários e a elaborao dos desenhos e diagramas devem apresentar todas as inormaes técnicasmais relevantes ue auxiliem na segurana e ecácia das operaes de Montagem.

 A.3 - DEFINIçõES

Para os eeitos deste Anexo, aplicam-se as denies a seguir:

 Acessórios de Içamento – So utilizados para transerir o peso da Carga suspensa para o euipamentoprincipal, por exemplo: Manilhas, olhais, cabos de ao, estropos, cintas de poliéster, balancins, vigasespaadoras e eualizadoras.

 Aparelho de Montagem – Aparato mecânico especialmente concebido para operar em uma determinadamontagem para viabilizar operaes de iamento, transporte horizontal e de posicionamento de peas ueno seam viáveis com a utilizao dos euipamentos convencionais disponíveis.

Carga – Trata-se de pea ou de um conunto de peas da Estrutura ue estea sendo iada em umadeterminada operao de iamento.

Carga Bruta – A Carga total a ser levantada pelo Euipamento. Inclui o peso da Pea a ser levantada maiso peso dos Acessórios de Iamento, dos acessórios do Euipamento e dos reoros agregados à pea.

Ciclo – Seüncia repetitiva de atividades de montagem.

Contenções Laterais – So pers, chapas, cabos de ao, esticadores ou outros elementos provisóriosagregados a determinadas peas da Estrutura visando sua estabilidade lateral durante e depois do iamento.

Cronograma – Gráco ue representa cada uma das tareas de uma obra de montagem ao longo dotempo, onde a linha do tempo é representada por barras horizontais, com datas de início e término, durao,descrio das atividades, seüncia de execuo e interdependncia entre cada uma das atividades.

Descritivo – Texto elaborado com o obetivo de descrever o processo de Montagem em suas sucessivasases, apresentar orientaes técnicas e recomendar cuidados gerais sobre a segurana da operao.

Desenho Animado – Sucesso de desenhos esuemáticos da Montagem ue mostram, em seüncia, oprocesso geral de Montagem das peas e do conunto da Estrutura.

Desmobilização – Conunto de atividades desenvolvidas pela Montadora visando a sua retirada no local daMontagem com a desmontagem das edicaes provisórias, desmontagem e retirada de euipamentos auxiliarese principais, desmontagem de estruturas auxiliares, bem como a saída dos prossionais de mo-de-obra diretae indireta, após o nal da Montagem.

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Diagrama de Montagem – Desenhos preparados pelo Fabricante ue identicam cada pea da Estrutura,

mostram a localizao, o seu posicionamento e o sistema de ligao.

Diagrama Horizontal – Desenho esuemático ue indica em planta a posio do Euipamento Principal,seus uadrantes de operao, as condies de movimentao do Euipamento, a posio relativa àestrutura, o local de armazenagem da pea no canteiro, o traeto a ser cumprido pela pea durante oiamento e sua posio nal na Estrutura.

Diagrama Vertical – Desenho esuemático ue indica em elevao o Euipamento Principal, suas dimensesprincipais, o Raio de Operao, Carga, Comprimento de Lana, as extenses das lanas auxiliares, ângulosde lanas, altura de iamento, Acessórios de Iamento, o posicionamento inicial da pea sobre o solo e suaposio nal na Estrutura.

Equipamentos Auxiliares – So euipamentos utilizados como auxiliares na Montagem, como por exemplo:Guinchos, máuinas de solda, compressores e geradores.

Equipamento Principal – So euipamentos mecânicos como guindastes, gruas entre outros, utilizados para oiamento e deslocamento das peas da Estrutura desde sua posio de armazenagem até sua posio nal demontagem na Estrutura.

Equipe Básica – Grupo de prossionais ue conguram uma euipe mínima completa ue deve trabalhar em cada Frente de Montagem em uno de um Euipamento Principal.

Estruturas Auxiliares – So estruturas ou elementos estruturais provisórios utilizados para auxiliar na Montagem,como por exemplo: Torres de escoramento, travamentos, escoras, reoros, contraventamentos provisórios eContenes Laterais.

Folha de Dados – Formulário a ser preenchido com as inormaes básicas de cada iamento ou Plano de

Rigging como a Carga bruta, Acessórios de Iamento suas dimenses, peso dos acessórios de Iamento,arrano de cabos e de olhais e crouis básico do iamento.

Frente de Montagem – Ponto da Estrutura em ue se desenvolvem os trabalhos de Montagem através daoperao de um Euipamento Principal de Montagem e de uma Euipe Básica.

Içamento Crítico – Um iamento poderá ser classicado como crítico pelo Contratante ou pela Montadorasempre ue reueira maior cuidado e planeamento detalhado ou uando ocorrer ualuer uma dasseguintes condies: a Carga excede a 10 toneladas; a Carga excede a 85 por cento da capacidade doEuipamento; a operao de iamento exige dois ou mais guindastes; a Carga suspensa passará sobreinstalaes ocupadas ou nas proximidades de cabos de eletricidade energizados.

Içamento Incidental – Trata-se de um iamento no classicado como Crítico e ue aa parte de operaesrotineiras de Montagem.

Içamento – Processo de elevao e posicionamento de Cargas com auxílio de um Euipamento.

“Jib” – Lana auxiliar do guindaste.

Lista de Vericação – Formulário constando todas as providncias necessárias para a realizao de umIamento Crítico. Faz parte do Plano de Montagem e complementa as inormaes do Plano de Rigging.

Mobilização – Conunto de atividades desenvolvidas pela Montadora visando a sua instalao no localda Montagem como a construo de escritórios e outras edicaes provisórias, descarga e instalaode euipamentos auxiliares, descarga e montagem de euipamentos principais, descarga de estruturasauxiliares e de outros materiais. Inclui também a chegada dos prossionais de montagem, de superviso ede administrao, visando a dar início e continuidade as operaes de Montagem.

Plano de Montagem – Desenhos, Descritivos, Planos de Rigging, Folhas de Dados, Planta de Situao eDiagramas elaborados para descrever todas as operaes e reuisitos necessários para a Montagem de umaEstrutura, ilustrando a sua Seüncia de Montagem, o dimensionamento do Euipamento principal e euipamentosauxiliares, Aparelhos de Montagem, a instalao de suportes e travamentos temporários e demais exignciaspara uma Montagem segura das peas da Estrutura. Estes documentos so elaborados pela Montadora.

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Plano de “Rigging” – Conunto de documentos composto pelos Diagramas Vertical e Horizontal e Folha de Dados.

Planta de Situação – Planta geral da obra onde so mostrados em escala rigorosa o plano geral dasEstruturas de Ao, a área de estocagem de peas, os caminhos de servio e os locais de patolamento elocao dos Euipamentos Principais de Montagem.

Pré-Montagem – Atividade de unir no canteiro de obras certo número de peas da Estrutura ue oramabricadas avulsas de orma ue passem a constituir uma Carga individualizada.

Projeto – Cálculos e Desenhos preparados pelo Proetista ue mostrem as dimenses e a concepode peas das Estruturas Auxiliares. Estes desenhos geralmente incluem o detalhamento das peas, seuuncionamento, diagramas de montagem, elevaes, vistas laterais e rontais, sees, especicao demateriais, bitolas, tipos de ligao, detalhes típicos, peso estimado e notas explicativas.

Raio de Operação – Distância horizontal medida entre a proeo do centro de giro ou de gravidade do

Euipamento e a proeo do centro de gravidade da Carga suspensa pelo mesmo euipamento.

“Rigging” – Técnicas de Iamento ou movimentao de Cargas e Peas de Estruturas.

 A.4 - REqUISITOS GERAIS

 A.4.1. Critérios de Projeto de Montagem

Para o proeto das Estruturas Auxiliares de Montagem, nos cálculos pertinentes aos esoros especícosdas ases de Montagem e na ausncia de outros critérios de Proeto, é aplicável o ue dispe a norma

brasileira NBR 8800.

 A.4.2. Responsabilidade pelo Projeto de Montagem

Caso o Proetista contratado para ornecer o Proeto da Estrutura de Ao principal no sea responsável pelosproetos das Estruturas Auxiliares, a empresa Montadora será responsável pelo seu cálculo e detalhamento.

 A.4.3. Responsabilidades pelos Fornecimentos de Montagem

 A empresa Montadora é responsável pelo ornecimento de todos os Euipamentos, acessórios, erramentas, Aparelhos e Estruturas Auxiliares, mo de obra, segurana do trabalho e instalao de protees contrauedas e acidentes, instalao do canteiro de obras, Mobilizao e Desmobilizao e demais meios emétodos para a execuo da Montagem de toda a Estrutura de Ao. quando o Euipamento or alugado e

exigir montagem e desmontagem, a própria locadora se responsabilizará por estas e outras providncias.  A Fabricao dos Aparelhos e Estruturas Auxiliares poderá car, a critério do Contratante, a cargo doFabricante das Estruturas de Ao, desde ue anotado nos Documentos Contratuais. A sua montagem oudesmontagem no canteiro de obras cará a cargo da Montadora.

 A.4.4. Responsabilidade pelo Planejamento de Montagem

 A Montadora é responsável pela elaborao do Planeamento de Montagem, conorme as recomendaesdeste Anexo.

 A.5 - PLANEjAMENTO DE MONTAGEM

O Plano de Montagem será elaborado na orma de documentao técnica constituída de Descritivos,Desenhos, Diagramas e Folhas de Dados. Os seguintes aspectos sobre a Montagem devero ser abordadosconorme a complexidade da Estrutura e da Montagem, no se limitando aos seguintes:

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 A.5.1. Canteiro de Obras

Elaborar o detalhamento das construes provisórias do canteiro de obras, denir os caminhos de servio,a especicao da onte de energia elétrica e iluminao, o abastecimento de água e a disposio deefuentes. Elaborar a Planta de Situao, o estudo sobre a capacidade de suporte do solo rente às Cargasde Euipamentos e veículos, o dimensionamento da área de descarga e estocagem de peas, denir anecessidade de preparao e pavimentao do terreno e o detalhamento dos meios de acesso do pessoalpara as Frentes de Montagem.

 A.5.2. Processo de Montagem

 Apresentar as recomendaes gerais e descrever o tipo de Estrutura e de suas ligaes, o processo deMontagem e as suas prioridades, detalhando a seüncia de Montagem e os seus Ciclos. Apresentar oDesenho Animado e o Cronograma geral. Especicar e planear os conuntos a serem pré-montados. Prever 

os cuidados a serem tomados se ocorrerem interrupes nos procedimentos ou Ciclos de montagem eanalisar a interace da Montagem com outros servios. Apresentar as recomendaes uanto às precauesa serem tomadas sob a ocorrncia de mau tempo, ventos ou temperaturas extremas.

 A.5.3. Plano de “Rigging”

 Apresentar os Iamentos Críticos com a especicao, dimensionamento e detalhamento dos Acessórios deIamento, o cálculo do peso das peas e de seu centro de gravidade. Apresentar os Diagramas Horizontale Vertical do Euipamento, o plano de instalao e retirada dos Acessórios de Iamento. Preencher a Listade Vericao e as Folhas de Dados para cada Iamento Crítico.

 A.5.4. Execução das Ligações

Programar a execuo das ligaes de campo, tanto parausadas uanto soldadas, atendendo aos reuisitos

e procedimentos ualicados e recomendaes das Normas aplicáveis e notas do Proeto.

 A.5.5. Equipamentos

Especicar e dimensionar os Euipamentos Principais como gruas e guindastes. Especicar e dimensionar os Euipamentos auxiliares como máuinas de solda, guinchos, geradores de energia e compressores.Dimensionar e detalhar os Aparelhos de Montagem como paus de carga, travelers, roletes e lagartas.Estudar o traeto de transporte dos euipamentos de grande porte e apresentar o plano de montagem edesmontagem dos euipamentos.

 A.5.6. Mão-de-Obra

  Apresentar o dimensionamento das Euipes Básicas, o organograma do canteiro, as ualicaes e

certicaes necessárias a cada especialidade e o histograma de mo-de-obra. A.5.7. Ferramentas e Consumíveis

Elaborar listagem completa de erramentas e seus consumíveis; erramentas manuais, elétricas e pneumáticas;balancins, roldanas, cabos de ao, manilhas, estropos, vigas eualizadoras e espaadoras; uanticar consumíveis de soldagem e corte, EPI’s e gases industriais

 A.5.8. Estruturas Auxiliares

Especicar e apresentar o dimensionamento e detalhamento das Estruturas Auxiliares, elaborar plano deinstalao e retirada das Estruturas e aparelhos auxiliares de Montagem. Apresentar dimensionamento edetalhamento das Bases para Euipamentos e Estruturas Auxiliares.

 A.5.9. Plano de Segurança

  Apresentar o Plano de segurana com a especicao de euipamentos de proteo individual,dimensionamento de protees contra uedas e acidentes, montagem e desmontagem de plataormas detrabalho e meios de acesso do pessoal as Frentes de Montagem.

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Lista de Veriicação de Pré-içamento

Obra __________________________________________________________________________Data _________________

Ano de Fabricação __________________ Modelo ____________________N.º Chassis ___________________________

Fabricante ____________________________________________________________________________________________

ID _________________________________ Horas ______________________Capacidade ___________________________

Data Montagem _____________________ Carga Bruta ________________Dimensões da Carga ______ x ____ x _____

Condições climáticas __________________________________________________________________________________

L Vfõ P-i

Verifque se todas as condições abaixo e outras precauções de segurança estão satiseitas antes de iniciar o Içamento

da Carga. Siga com rigor todas as recomendações do Fabricante. Assinale todas as quadrículas atendidas.

1. Verifcar a integridade de todas as linhas de cabos, suas ancoragens e presilhas

Cabos de Içamento de Carga  Cabos de levantamento de Lança  Roldanas e Blocos 

2. Verifcar a integridade da Lança e de suas ligações e conexões

  Alinhamento Lança sem desvios/deformações Pinos travados 

3. Verifcar a conormidade do Equipamento

Motor Partida e Embreagem Tambores e engrenagens do guinch

Freios Patolas Controles

Esteiras/Caminhão Cabina 

4. Verifcar a conormidade dos Acessórios de Içamento

  Tamanho Capacidade Estado

5. Verifcar as seguintes dimensões e medidas:

Comprimento de Lança Raio de operação Número de pernas/roldanas

Esteiras/Patolas estendidas Nivelamento do Equipamento 

6. Verifcar a aceitabilidade das condições do terreno

  Terreno suporta as Cargas do Equipamento Terreno seco e nivelado

  Aterro (se houver) compactado Dormentes e fogueiras conforme requeridos 

 A.6 - FORMULÁRIOS

 A.6.1 Lista de Vericação de pré-içamento

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7. Verifcar olgas de segurança para linhas aéreas energizadas 

8. Verifcar a qualifcação do Operador 

9. Verifcar se o caminho de serviço e a rota de operação estão livres e desimpedidos 

10. Utilizar sinalização de segurança 

11. Posicionar sinaleiro ou Rigger em posição visível ao Operador ou adotar comunicação via rádio 

12. Proceder a um cuidadoso içamento preliminar da Carga, levantando por alguns centímetros acima do solo,

verifcando todas as unções do Equipamento e dos Acessórios de Içamento 

13.  Verifcar se todos os aspectos da operação estão de acordo com o Plano de Montagem aprovado

SIM NÃO Se “NÃO”, explique abaixo:

14. Verifcar possíveis divergências nos seguintes pesos e Cargas:

 A.Cálculos realizados pelo Projetista

B.Cálculos realizados pela Montadora

C.Cálculos do Engenheiro de campo

15. Se Carga Bruta representar mais de 85% da capacidade máxima do Equipamento, tomar precauções contra a

ocorrência de impactos e solavancos na Carga ou no Equipamento. Relacione abaixo:

16. Inspecionar e verifcar todos os itens do Equipamento, Acessórios de Içamento e dados técnicos antes de realizar o

içamento da Carga

17. Todos os cabos do Equipamento, gancho de suspensão, estropos, manilhas e olhais oram inspecionados e estão

em bom estado?

SIM NÃO

Comentários

Engenheiro ______________________________________________________________Data ________________________

Gerente de Obra _________________________________________________________Data ________________________

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Obra: ________________________________________________________________________ Data: __________________

 

Elaborado por: ________________________________________________________________________________________

cõ i Pl rggg sim n/a

1 Atentar para as condições de suporte do solo em todo o terreno do canteiro deoperações, onde transitarão os Equipamentos de Içamento e assegurar-se de suaestabilidade durante o içamento de Cargas e ao longo do caminho de serviço.

2 Considerar as condições climáticas; para condições extremas precauções adicionaispoderão ser necessárias.

3 Analisar intererências subterrâneas ao longo do caminho de serviço e do local depatolamento do Equipamento a fm de evitar danos a tubulações e outras utilidadesexistentes assegurando adequado suporte.

4 Verifcar a posição de linhas aéreas de energia elétrica assegurando as quenecessárias olgas de segurança serão mantidas durante os deslocamentos e asoperações de içamento.

5 Verifcar os Acessórios de Içamento assegurando-se que estejam prontos edisponíveis quando necessários.

6 Assegurar-se que o acesso aos caminhos de serviço e aos locais de montagem sejaadequado. As operações de montagem e desmontagem dos equipamentos devemser levadas em consideração.

7 Verifcar se serão ou não necessárias escoltas para assegurar a segurança daMontagem.

 

8 Abordar as necessidades de planos de contingência baseado em lista de riscos típicos.

44 Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas

 A.6 - FORMULÁRIOS

 A.6.2 Lista de Vericação- Plano de Rigging

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rqu mí Pp Pl rggg

1 Revisão dos Diagramas do Fabricante (peso do Equipamento, posição do Centro deGravidade, pontos de pega recomendados, requisitos especiais de movimentação)

2 Uma lista de acessórios a serem utilizados na Montagem.

3 Um Esquema mostrando a posição de armazenagem da Carga, o trajeto de giro, aposição do equipamento e a posição fnal da Carga na Estrutura.

4 Uma planta de Localização do canteiro de obras, incluindo a locação e altura de todosos obstáculos e potenciais intererências.

5 Distâncias mínimas de segurança da Carga e do Equipamento em relação ainstalações, edifcações e equipamentos existentes.

6 Determinação da Carga a ser içada, incluindo verifcação de seu peso Bruto e pontosde pega mais adequados.

7 Diagramas do abricante do Equipamento mostrando os pesos do equipamento edos acessórios, o peso de perfs de apoio, os pontos de aplicação dos Acessórios deIçamento e o centro de gravidade a serem anexados ao plano de rigging.

8 Bilhetes de balança indicando o peso real devem ser anexados ao Plano de Rigging(se disponíveis).

9 Defnição de preparações especiais do solo e do terreno do canteiro para suporte doequipamento, sempre que necessário.

10 Um diagrama que mostre a localização das utilidades subterrâneas existentes quepossam aetar a estabilidade de movimentação e de montagem e descrevam oscuidados a serem tomados como distâncias de segurança, reorços e ogueiras paraa execução segura dos trabalhos.

11 Acessórios de Içamento de Carga a serem utilizados nas operações de Montagem, incluindoestropos, vigas espaçadoras, manilhas, ganchos e outros componentes do içamento.

12 Cálculos que determinem as orças aplicadas em cada um dos Acessórios deIçamento, para todos os Içamentos Críticos. Tabelas padronizadas de orçasaplicadas podem ornecer a primeira aproximação para o dimensionamento e tipo dosacessórios necessários.

13 Diagramas e tabelas de capacidade de Carga dos guindastes ou gruas utilizados namontagem. Estas tabelas devem ser fxadas na cabina do operador e reerenciada noPlano de Rigging.

14 Uma descrição do sistema de comunicação a ser utilizado entre o operador e a equipede montagem durante a execução dos içamentos de Carga.

15 Considerações especiais, tais como os eeitos do vento na capacidade da equipe deexecutar de modo seguro o içamento da Carga.

16 Qualquer precaução especial a ser tomada pela equipe de montagem antes de iniciaro levantamento da Carga (remoção dos apoios temporários antes de içar).

Execução de Estruturas de Aço - Práticas recomendadas 45

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FOLHA DE DADOS - 01(um) guindaste

Obra: Preenchido por: Data:

ID: Verificado: Data:

Revisado: Data:

Descrição da Carga:

Comprimento: Altura: Largura/diâm. Peso:

Desenhos de Referência:

Configuração do Guindaste Guindaste - Acessórios Fixos (ton)

Tipo: Componentes do Guindaste Peso

Lança tipo: Moitão Principal t

Comprimento de Lança: Cabo de aço pendente t

Ponta Tipo: Moitão do Jib t

Contrapeso I (peso): Roldanas da lança auxiliar (deduzir) t

Contrapeso II (peso): Jib (deduzir) t

Moitão: Acessórios de Içamento

Cabo: Item Tamanho Capacidade

Pernas de cabo: Viga Espaçadora tParts/Maximum : Estropos t

Jib (tipo): Manilhas t

Jib - Comprimento: Rigging B.O.M. t

Jib - ângulo:

Peso Total Fixo GDT t

% Carga Útil para o GDT 1 % Guindaste 1 Resumo de Pesos (ton)

Peso Total Fixo GDT t

Carga Bruta X % GDT 1 Carga Útil t

Carga Bruta Total t

Capacidade do GDT - Levantamento e Giro Capacidade do GDT - Posição Final

Raio real de operação m Raio real de operação m

Raio tabelado m Raio tabelado m

Capacidade Tabelada ton Capacidade Tabelada ton

Percentual % Percentual %

ton

 A.6.3 Folha de Dados - Guindaste

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Cálculo da Carga ÚtilDescrição Quantidade Cálculos Peso

Peso total estimado da Carga suspensa

Lista de Acessórios de Içamento - Rigging

Item Descrição Tamanho Cap. Qtd. Comprim. Peso Unit. Peso

Peso Total

Informações Importantes (desenho)

Folga Mínima da lança até Obstáculo

Folga Mínima da lança até a Peça ou Acessório

Pressão sobre o solo Real: Admissível:

Informações complementares:

Gerente de Montagem:

Engenheiro de Planejamento:

Encarregado:

Isolamento

Peso da Peça

Materiais agregados

Proteção contra fogo

Escadas e plataformas

Quebra-quinas

Outros acessórios

APROVAÇÕES:

Gerente de Obras:

Engenheiro de Obra:

Rigger:

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   1   9   1   5 ,   4   5

   2   4   9   3 ,   1   8

   G   U   I   N   D   A   S   T   E

   A   U   X   I   L   I   A   R

   P   E   Ç   A

   G   U   I   N   D   A   S   T   E   P   R   I   N   C   I   P   A   L  -   2   ª

  p  o  s   i  ç   ã  o

   G   i  r  o   d  a   L  a  n  ç  a

   P  o  s   i  ç   ã  o   d  a   P

  e  ç  a  a  n   t  e  s   d  o  g   i  r  o

   P  o  s   i  ç   ã  o   F   i  n  a   l   d  a   P  e  ç  a

   G   U   I   N   D   A   S   T   E   P   R   I   N   C   I   P   A   L  -   1   ª  p  o  s   i  ç   ã  o

   G   U   I   N   D   A   S   T   E   P   R   I   N   C   I   P

   A   L  -   3   ª  p  o  s   i  ç   ã  o

   P   L   A   N   O    D

   E   M   O   N   T   A   G   E   M

   P   L   A   N   T   A  -   F   O   L   H   A   1   /   2

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   R   A   I   O

   R   A   I   O

   R   A   I   O

   P   L   A   N   O    D   E   M   O   N   T   A   G   E   M

   P   L   A   N   T   A  -   F   O   L   H   A   2   /   2

   G   U   I   N   D   A   S   T   E

   A   U   X   I   L   I   A   R

   G   U   I   N

   D   A   S   T   E   P   R   I   N   C   I   P   A   L  -   2   ª  p  o  s   i  ç   ã  o

   G   U   I   N   D   A   S   T   E   P   R   I   N   C   I   P

   A   L  -   3   ª  p  o  s   i  ç   ã  o

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SUMÁRIO

B.1 INTRODUÇÃOB.2 OBJETIVOB.3 DEFINIÇÕESB.4 REQUISITOS GERAIS

B.5 ATRIBUIÇÕESB.6 CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO

 ANEXO B

QUAlIFICAÇÃodE mÃo-dE-oBRA

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B.1- INTRODUçãO

Este Anexo reere-se à mo-de-obra, um dos principais componentes responsáveis pelo contínuo

aprimoramento do processo de Fabricao e Montagem de Estruturas de Ao. Programas especiais dedesenvolvimento e ormao de mo-de-obra especializada so de extrema relevância para um setor ondeos reuisitos técnicos tem elevado nível de exigncia, dependem de prossionais altamente ualicados,tanto no processo abril como na execuo da obra.

B.2 - OBjETIVO

O obetivo deste Anexo é estabelecer parâmetros e reuerimentos básicos recomendáveis para a ormao

e ualicao dos prossionais responsáveis pela Fabricao e Montagem de Estruturas de Ao. Nessecontexto detalham-se também as competncias, as atribuies e o conhecimento necessário para asdiversas unes em cada uma das etapas desses processos.

 As denies, reuisitos e conceitos aui inseridos tem a nalidade de orientar as empresas tanto na buscade mo-de-obra ualicada como para o desenvolvimento de programas de treinamento e capacitao.

 Abordam-se nesse contexto, as Ocupaes especializadas de Montador, Operador de Euipamentos deMontagem e de Fabricao, Rigger, Maariueiro e Soldador.

B.3DEFINIçõES Avaliação – Exame sistemático para determinar o uanto um Prossional é capaz de atender a reuisitosespecicados.

Candidato – Prossional ue satisaz os pré-reuisitos estabelecidos na descrio da Ocupao, emcondies de submeter-se a exames de ualicao.

Capacidade – Aptido de um Prossional para desempenhar determinada Ocupao, nas suas diversasatividades, e obter resultados ue atendam os reuisitos especícos.

Capacitação Física – Reuisitos ísicos mínimos necessários para o desempenho das atividades daOcupao.

Capacitação Prossional – Conunto de conhecimentos e habilidades obtidas através de ormao,treinamento e/ou experincia, ue tornam um indivíduo apto a exercer uma Ocupao.

Competência – qualidade de uem é capaz de analisar e resolver certo assunto, e realizar uma tareadeterminada; capacidade, habilidade, aptido.

Escolaridade – Nível de escolaridade regular atingido pelo Prossional, conorme normas e critérios doMEC.

Exame Prático – Prova prática operacional, reerente à Ocupao em uesto, na ual o Candidatodeve demonstrar habilidade psicomotora e conhecimentos técnicos na execuo dos servios, nos grausreueridos.

Exame Teórico – Prova escrita, reerente a uma determinada especialidade, abrangendo euipamentos,

materiais, procedimentos técnicos de execuo, regras básicas de segurana, especicaes, normas,códigos e critérios de aceitao.

Ocupação – É denida conceitualmente como o conunto de unes, tareas e operaes destinadas àobteno de produtos e/ou servios.

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Procedimento – Maneira especíca de realizar uma atividade.

Qualicação – Status dado a um Prossional ue tem demonstrado capacidade para atender reuisitosespecicados.

Treinamento – Conunto de medidas planeadas e programadas, desenvolvidas com o obetivo de capacitar e habilitar o Prossional no desempenho de suas atividades.

B.4 - REqUISITOS GERAIS

 As exigncias de capacitao para o exercício das Ocupaes do setor de Estruturas de Ao so denidaspelas empresas Fabricantes e Montadoras, e cuos parâmetros podem ser denidos pelas recomendaescontidas neste Anexo. Baseiam-se também na complexidade, abrangncia e dimenso das atividades decada empresa.

Cabe também aos Fabricantes e Montadoras proporcionar os programas de treinamento e capacitao aosseus respectivos prossionais.

quanto à ualicao, a responsabilidade de se elaborar os Exames Práticos e Teóricos será das empresasFabricantes e Montadoras, das entidades do Sistema “S”, ou das entidades conveniadas com o PNq-MTE.

B.5 - ATRIBUIçõES

Neste item, destacam-se as competncias e o conhecimento reueridos para o desempenho das atividadesprincipais de cada uma das seguintes Ocupaes:

B.5.1 – Montador

Planos de rigging, incluindo a interpretao dos desenhos, diagramas, crouis e demais documentos do•

plano de Montagem;

Interpretao e aplicao das inormaes de Desenhos de Fabricao, Desenhos de Montagem,•

Diagramas de Montagem e demais desenhos da Estrutura de Ao;Utilizao dos dierentes tipos de erramentas manuais de torue, auste e elevao, em cada uma das•

situaes e trabalhos a serem executados;

Padro de sinais de movimentao de peas e de comandos via rádio;•

Identicao de componentes e materiais utilizados nas Estruturas de Ao;•

Pré-montagem, montagem e desmontagem de peas, Estruturas de Ao, acessórios;•

Montagem, em altura, de peas de Estruturas de Ao, echamentos e coberturas;•

Conormao a rio ou a uente de materiais metálicos;•

Cortes a rio ou a uente de materiais metálicos por diversos processos;•

Movimentao e/ou elevao de peas, acessórios e estrutura;•

Operaes de urar, cortar e desbastar;•

Posicionar, austar, parausar e pontear peas de estruturas.•

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B.5.2 – Operador de Equipamentos de Fabricação

  Atividades de Fabricao de Estruturas: Traagem, corte, urao, desempeno, usinagem, dobra,•

puncionamento, calandragem, soldagem, pré-montagem, preparao e montagem de ábrica;

Operao e regras de utilizao de guindastes e pontes rolantes;•

Procedimentos para a utilizao adeuada de ogos de roldanas, cabos de ao de múltiplas pernas,•

gancho, bloco, moito e peso esérico (bola);

Interpretao de Desenhos de Fabricao e demais desenhos e Especicaes Técnicas das•

Estruturas de Ao;

Padro de sinais e de comunicao via rádio;•

Operao de euipamentos de Fábrica: Prensas, guilhotinas, puncionadeiras, tesouras, calandras,•

uradeiras, serras, máuinas solda, máuina de arco submerso;

Operao do euipamento e como azer a manuteno diária, inspeo, dispositivos de segurana,•

indicadores, CNC;

Movimentao e armazenagem de peas;•

Identicao de componentes e materiais utilizados em Estruturas de Ao.•

B.5.3 – Operador de Equipamentos de Montagem

Identicao da capacidade de suporte do solo; utilizao de dormentes e ogueiras para apoio de pneus,•

esteiras e patolas;

Identicao e aplicao a regras de preveno de risco em operaes nas proximidades de linhas•

energizadas e outras intererncias;

Planos de rigging, incluindo a interpretao dos desenhos, diagramas, crouis e demais documentos do•

plano de Montagem;

Operao de guindastes hidráulicos, treliados, gruas, adotando os procedimentos recomendados de•

comprimento de lana, raio de operao, contrapeso, altura de operao e capacidade de carga doeuipamento;

Procedimentos para a utilizao adeuada de ogos de roldanas, cabos de ao de múltiplas pernas,•

gancho, bloco, moito e peso esérico;

Padro de sinais e de comunicao via rádio;•

Operar euipamentos sob dierentes condies meteorológicas e ambientais, observando sempre o•

eeito dessas condies sobre a segurana da operao;

 Vericao do peso da carga e da capacidade do euipamento antes do início do iamento, assim como•

a determinao de onde a carga deve ser iada e a vericao do raio;

Operao do euipamento, manuteno diária, inspeo, dispositivos de segurana, indicador de ângulo,•

indicador de carga nominal e indicadores de comprimento de lana;

Condies de operao com reduo da capacidade de guindaste ue reuerem procedimentos•

especícos como iamentos críticos, multi-guindastes e de plataormas hidráulicas;

Movimentao de cargas ora da viso do operador;•

Conhecer cabos de ao, sua construo e resistncia à ruptura, a inspeo, procedimentos, critérios e•

procedimentos de substituio, capacidade, manuteno e lubricao, relao entre a linha de trao ea segurana da carga de trabalho;

Interpretao de Tabelas de Capacidade de carga: diagrama de carga, princípios de estabilidade,•

limitaes operacionais dos grácos de carga e compreenso de notas de rodapé; dierena entre acapacidade estrutural e capacidade limitada pela estabilidade;

Possuir Carteira Nacional de Habilitao, Categoria D.•

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B.5.4 – Maçariqueiro

Servios de conormao e correo de deormaes a uente de materiais metálicos;•

Cortes a uente de materiais metálicos por oxi-corte;•

Operao de maaricos de corte e soldagem pertinentes a ocupao de Fabricao e/ou Montagem;•

Identicao de componentes e materiais utilizados em Estruturas de Ao;•

Operaes de urar, cortar e chanrar;•

Conhecer os sistemas de segurana, válvulas corta fuxo, anti-chama, e extino de ogo;•

Identicao e correta aplicao dos dierentes gases industriais;•

Procedimentos de tratamento térmico de alívio de tenses;•

Utilizao de máuinas de corte a plasma, sua operao e suas aplicaes;•

Operao e auste de máuinas pantográcas e tartarugas, de corte;•

Seleo e utilizao de erramentas manuais de acordo com os trabalhos a serem desenvolvidos.•

B.5.5 – Rigger

Planos de rigging, incluindo a interpretao dos desenhos, diagramas, crouis e demais documentos do•

plano de Montagem;

Interpretao dos Desenhos de Fabricao, Desenhos de Montagem, Diagramas de Montagem e demais•

desenhos da Estrutura de Ao;

Identicao da capacidade de suporte do solo; a utilizao de dormentes e ogueiras para apoio de•

pneus, esteiras e patolas;

Operao de guindastes hidráulicos, treliados, gruas, adotando os procedimentos recomendados de•

comprimento de lana, raio de operao, contrapeso, altura de operao e capacidades de carga doseuipamentos;

Regulamentao e normas de segurana da operao do guindaste e gruas e suas condies inseguras;•

Procedimentos para a utilizao adeuada de ogos de roldanas, cabos de ao de múltiplas pernas,•

gancho, bloco, moito e peso esérico;

Padro de sinais e de comandos via rádio;•

 Vericao do peso da carga e da capacidade do euipamento antes do início do iamento, assim como•

a determinao de onde a carga deve ser iada e a vericao do raio;

Condies de operao com reduo da capacidade de guindaste ue reuerem procedimentos•

especícos como iamentos críticos, multi-guindastes e plataormas hidráulicas;

Procedimentos para operar com segurana sob as seguintes condies: viaando com cargas suspensas,•

operando próximo de linhas de energia elétrica; utilizando plataorma suspensa pessoal; elevao decargas operando sobre embarcaes; e movimentao de cargas ora da viso do operador;

Conhecer cabos de ao, construo e resistncia à ruptura, a inspeo, procedimentos, critérios e•

procedimentos de substituio, capacidade, manuteno e lubricao, relao entre a linha de trao ea segurana carga de trabalho;

Conhecimentos básicos de estática das Estruturas e necessidades de contraventamentos, travamentos•

e escoramentos;

Calcular a capacidade do euipamento utilizando as tabelas dos abricantes: diagrama de carga, princípios•

de estabilidade, limitaes operacionais dos grácos de carga e compreenso de notas de rodapé;dierena entre a capacidade estrutural e capacidade limitada pela estabilidade.

B.5.6 – Soldador

Soldagem e ponteamento;•

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el albz 4ª s e e

d e ul mexpê ul cpl cpl

 

Montador 05 anos 04 anos 03 anos 01 ano

Operador de Fabricação N/A N/A 02 anos 01 ano

Operador de Fabricação N/A N/A 02 anos 01 ano

Maçariqueiro 02 anos 01 ano 01 ano 06 meses

Rigger N/A N/A 02 anos 01 ano

Soldador 05 anos 04 anos 03 anos 01 ano

Conhecer tipos de Eletrodos, consumíveis, fuxos, arames e eletrodos de grate, sua utilizao e execuo•

prática de soldagem e goivagem;Operar máuinas de solda pertinentes a ocupao de Fabricao e/ou Montagem;•

Identicao e correta aplicao dos dierentes gases industriais;•

Utilizao de erramentas manuais de esmerilhamento e acabamento de solda;•

Estar ualicado pelas Normas AWS D1.1 e/ou ASME IX.•

Nota Importante: Para todas as Ocupações acima, são obrigatórios a utilização de EPI’s e o estrito cumprimento dos

procedimentos e/ou normas de segurança aplicáveis a cada atividade.

B.6 - CRITÉRIOS DE qUALIFICAçãOB.6.1- Escolaridade e experiência prossional

Os candidatos a exames de ualicao nas Ocupaes da construo metálica devem comprovar,mediante documentos, o atendimento aos reuisitos mínimos de Escolaridade e experincia prossionaldenidas no quadro B.1.

QUADRO B.1 - Tempo Mínimo de Experiência para os Candidatos

Obs.: A escolaridade mínima para Operadores e Rigger será o ensino Fundamental completo.

B.6.3 Conhecimentos Curriculares Exigidos

B.6.3.1 Montador

O curso teórico/prático para Montadores de Estruturas de Ao deve ter em suas ementas no mínimo osseguintes tópicos:

Matemática Elementar: quatro operaes, trigonometria, raiz uadrada, potenciao;•

Metrologia Básica: Sistemas de unidades, medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e•

presso; converso de unidades; instrumentos de medio;

Ferramentas e Acessórios: Tipos de erramentas manuais; erramentas elétricas e pneumáticas;•

euipamentos auxiliares e suas principais características e utilizao;

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8/8/2019 Execucao de Estruturas de Aco

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Operao de Máuinas: Principais máuinas operatrizes e de abricao, seus acessórios e suas•

principais características e utilizao;

Materiais: Materiais utilizados em Estruturas; identicar e conhecer suas principais características;•

Leitura e Interpretao de Desenhos e Diagramas;•

Movimentao de Cargas: Sinalizao de elevao e movimentao de cargas; utilizao de guinchos,•

tirors, talhas e pontes manuais e elétricas; conhecimentos de amarrao de cargas;

Montagem de Telhas e Acessórios: Técnicas de montagem de telhas de cobertura e echamento lateral,•

calhas, tubos de ueda, ruos, contra-ruos;

Ligaes e Auste: Execuo de alinhamento, aprumamento, nivelamento, acoplamento, suportao,•

torueamento e ponteamento de ligaes;

Procedimentos de Segurana: Utilizao e identicao de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/ •

ou normas de segurana.

B.6.3.2 Operadores de Equipamentos

O curso teórico/prático para Operadores de Euipamentos de Fabricao e Montagem de Estruturas de Ao deve ter em suas ementas no mínimo os seguintes tópicos:

Matemática Básica: quatro operaes, trigonometria, raiz uadrada, potenciao, unes;•

Metrologia Básica: Sistemas de unidades, medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e•

presso; converso de unidades; instrumentos de medio;

Euipamentos de Fábrica: Tipos de Euipamentos utilizados na Fabricao de Estruturas; operao•

de prensas, uradeiras, pontes rolantes, guilhotinas, pantográcas, puncionadeiras, CNC; erramentaselétricas e pneumáticas; euipamentos auxiliares e suas principais características e utilizao;

Euipamentos de Montagem: Tipos de guindastes e gruas, seus acessórios e euipamentos auxiliares e•

suas principais características e operao;

Materiais: Tipos de materiais utilizados em Estruturas, identicar e conhecer suas principais•

características;

Habilitao: Direo deensiva;•

Manuteno de Máuinas e Euipamentos: sistemas hidráulicos, mecânica básica, engrenagens e•

motores;

Leitura e Interpretao de Desenhos e Diagramas;•

Movimentao de Cargas: Sinalizao de elevao e movimentao de cargas; utilizao de guinchos,•

tirors, talhas e pontes manuais e elétricas; conhecimentos de amarrao de cargas;

Conhecimentos básicos de estática das Estruturas e necessidade de contraventamento, travamento e•

escoramento;

Procedimentos de Segurana: Utilizao e identicao de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/ •

ou normas de segurana.

B.6.3.3 Maçariqueiro

O curso teórico/prático para Maariueiro de Estruturas de Ao deve ter em suas ementas no mínimo osseguintes tópicos:

Matemática Elementar: quatro operaes, trigonometria, raiz uadrada, potenciao;•

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8/8/2019 Execucao de Estruturas de Aco

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Metrologia Básica: Sistemas de unidades; medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e•

presso; converso de unidades; instrumentos de medio;

 Técnicas de corte e soldagem oxi-acetilnica;•

Gases Industriais: Tipos de gases combustíveis; gases inertes; gás comburente e suas principais•

características e utilizao;

Euipamentos de corte: Tipos de maaricos manuais de corte; euipamentos auxiliares e suas principais•

características e utilizao;

Operao de Pantográcas: Principais tipos de pantográcas; instalao, auste e operao em abricao,•

seus acessórios e suas principais características e utilizao;

Materiais: Tipos de materiais utilizados em Estruturas, identicar e conhecer suas principais•

características;

Princípios de leitura e interpretao de desenhos e diagramas;•

Execuo de corte a plasma;•

Princípios de tratamento térmico de alívio de tenses;•

Procedimentos de Segurana: Utilizao e identicao de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/ •

ou normas de segurana.

B.6.3.4 Rigger

O curso teórico/prático para Rigger de Montagem de Estruturas de Ao deve ter em suas ementas no

mínimo os seguintes tópicos:

Matemática e Física Básicas: quatro operaes, trigonometria, raiz uadrada, potenciao, unes;•

Estática básica, leis de Newton, cinemática básica;

Metrologia Básica: Sistemas de unidades; medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e•

presso; converso de unidades; instrumentos de medio;

Euipamentos de Montagem: Tipos de Guindastes e Gruas; seus acessórios e euipamentos auxiliares,•

suas principais características e operao;

Materiais: Materiais utilizados em Estruturas, identicar e conhecer suas principais características;•

Leitura e Interpretao de Desenhos e Diagramas;•

Movimentao de Cargas: Sinalizao de elevao e movimentao de cargas; utilizao de guinchos,•

tirors, talhas e pontes manuais e elétricas; conhecimentos de amarrao de cargas;

Ferramentas e Acessórios: Tipos de erramentas manuais; erramentas elétricas e pneumáticas;•

euipamentos auxiliares e suas principais características e utilizao;

Montagem de Telhas e Acessórios: Técnicas de montagem e desmontagem de telhas de cobertura,•

calhas, tubos de ueda, ruos, contra-ruos;

Ligaes e Auste: Execuo de alinhamento, aprumamento, nivelamento, acoplamento, suportao,•

torueamento e ponteamento de ligaes;

Conhecimentos básicos de estática das Estruturas, instalao de contraventamentos, travamentos e•

escoramentos;

Procedimentos de Segurana: Utilizao e identicao de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/ •

ou normas de segurana.

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B.6.3.5 Soldador

O curso teórico/prático para Soldadores de Estruturas de Ao deve ter em suas ementas no mínimo osseguintes tópicos:

Matemática Elementar: quatro operaes, trigonometria, raiz uadrada, potenciao;•

Metrologia Básica: Sistemas de unidades; medidas de comprimento, área, volume, massa, ângulo e•

presso; converso de unidades; instrumentos de medio;

Ferramentas e Acessórios: Conhecimentos básicos de erramentas manuais; erramentas elétricas e•

pneumáticas; euipamentos auxiliares e suas principais características e utilizao;

 Técnicas e execuo de soldagem: Arco submerso; eletrodo revestido; arame tubular; MIG; TIG; Solda•

de lete e solda de penetrao parcial e total, suas principais características e execuo;

Operao de Máuinas de Solda: Principais máuinas de solda de abricao e montagem, seus•

acessórios e suas principais características e operao;

Materiais utilizados em Estruturas: identicar e conhecer suas principais características;•

Conhecimentos básicos de leitura e interpretao de Desenhos e simbologia de soldagem, conhecimento•

de procedimentos de soldagem e de regulagem de máuinas;

Ligaes e Auste: Execuo de ponteamento e soldagem de ligaes em Estruturas de Ao nas diversas•

posies;

Procedimentos de Segurana: Utilizao e identicao de EPI´s; e conhecimentos de procedimentos e/ •

ou normas de segurana.B.6.4 Capacitação Física

Os reuisitos mínimos ísicos necessários para o desempenho das atividades de Fabricao e Montagemso: acuidade visual e demanda ísica e psíuica. Os reuisitos e testes capazes de avaliá-los devero ser denidos por médico do trabalho.

B.6.5 Qualicação

Os Candidatos devem se submeter a dois Exames, sendo o primeiro teórico e o segundo prático.

Exame Teórico• : Os Candidatos so considerados ualicados uando obtiverem aproveitamento igualou superior a 50% por item de conhecimento da prova e média aritmética igual ou superior a 70% do

total;

Exame Prático• : Os exames práticos sero eitos em situaes reais de Fabricao e Montagem.

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