ExemploPEI Pré Escolar[1]
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Direco Regional de Educao AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAO ESPECIAL
PROGRAMA
EDUCATIVO
INDIVIDUAL
Ano Lectivo de 2008/2009
NOME DO ALUNO: XXXXXXXX
DATA DE NASCIMENTO: 12 / 11 / 2001
ESCOLA: JARDIM DE INFNCIA
ANO: PR-ESCOLAR TURMA:
DOCENTE /DIRECTOR DE TURMA:
DOCENTE DE EDUCAO ESPECIAL:
1 IDENTIFICAO DO ALUNO
Alnea a) do art. 9 do Dec.-Lei n. 3/08 de 7 de Janeiro
Nome do aluno: xxx
Data de Nascimento: 12/11/2001 Idade: 6 anos 6 meses
Turma: Pr-escolar
Filiao:
Morada: Seixal
Tel. / Tm:
Encarregado de Educao:
2 - RESUMO DA HISTRIA ESCOLAR E OUTROS ANTECEDENTES
RELEVANTESAlnea b) do art. 9 do Dec.-Lei n. 3/08 de 7 de Janeiro
O xxx o filho mais novo de uma fratria de vrios irmos. Desde o nascimento que o
xxx se manteve a maior parte do tempo em casa com os pais.
Por volta dos trs anos, aperceberam-se que ele falava algumas palavras em ingls.
Associaram esta situao ao facto de o aluno permanecer muito tempo a ver televiso. Mais
tarde ningum o compreendia.
At entrar para o jardim-de-infncia, ano lectivo de 2007/08, esteve sempre em casa.
Este ano lectivo entrou para o Jardim-de-infncia com cinco anos e onze meses, uma
vez que os pais no quiseram que frequentasse o 1 ano do 1 ciclo, argumentando
imaturidade e dificuldades na fala.
Em Setembro, a educadora detectou que o aluno apresentava problemas
comportamentais, no se interessando por nenhuma rea e, em situaes imprevistas face
rotina diria estabelecida, ficava muito ansioso, gritando e chorando.
Foi solicitado ao departamento de Educao Especial uma avaliao, com a devida
anuncia do encarregado de educao.
No decorrer da avaliao o aluno foi encaminhado para a Consulta de
Desenvolvimento (Dr. xxx), em 2007, identificando-se um Atraso Global do
Desenvolvimento, mais marcado nas reas da comunicao e socializao, apresentando
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alguns sintomas de Perturbao Relao e Comunicao. Foi igualmente proposto para
uma avaliao psicolgica todavia, at data e segundo observaes da psicloga, pouco foi
possvel concretizar, no sendo possvel a elaborao de um relatrio.
Neste contexto e face aos comportamentos verificados, a equipa que realizou a
avaliao pedaggica, concluiu que o aluno tem necessidades educativas especiais, devendo
ser abrangido pelo Decreto-Lei n. 319/91 de 23 de Agosto (legislao em vigor nesta data).
Foram elaborados o respectivo Plano Educativo Individual e Programa Educativo com
base nas orientaes curriculares para o pr-escolar.
O aluno passou a beneficiar de apoio especializado, distribudas por trs dias da
semana, em contexto de sala.
A educadora e docente de educao especial desenvolveram com o xxx, ao longo do
ano lectivo, actividades especficas, de acordo com os objectivos definidos no P.E.
O aluno foi, progressivamente, fazendo aquisies significativas em todas as reas do
desenvolvimento, sem no entanto, ter adquirido as competncias necessrias ao ingresso no
1 ano do 1 Ciclo. Neste sentido, a famlia, a escola e a sade, partilham da opinio de que
seria benfico pedir adiamento de matrcula para o prximo ano lectivo.
No ano lectivo de 2008/09, o xxx ir continuar matriculado no pr-escolar.
3. PERFIL EDUCACIONAL
3
Alnea c) do art. 9 do Dec.-Lei n. 3/08 de 7 de Janeiro
Por referncia Classificao Internacional de Funcionalidade (CIF), identifica-se em
cada componente o respectivo captulo, cdigo e cada categoria; apresenta se o valor que
se considera mais adequado situao de acordo com os seguintes qualificadores: 0-
nenhum problema; 1-problema ligeiro; 2-problema moderado; 3-problema grave 4-
problema completo; 8-no especificada; 9-no aplicvel.
a) Caracterizao dos indicadores de funcionalidade:
Funes e Estruturas do Corpo
Captulo CategoriaQualificadores
0 1 2 3 4 8 9
Funes Mentais
b114- Funes da Orientao X
b122- Funes psicossociais globais X
b1400- Manuteno da ateno X
Actividade e Participao
Captulo CategoriaQualificadores
0 1 2 3 4 8 9
Aprendizagem e
Aplicao de
Conhecimentos
d130- Imita X
d1331- Combinar palavras em frases X
d1401- Adquirir competncias para pronunciar palavras escritas
X
d1500- Adquirir competncias para reconhecer nmeros, sinais aritmticos e smbolos
X
d160- Concentrar a ateno X
d177- Tomar decises X
d1630- Fazer de conta X
Tarefas e Exigncias
Geraisd2100- Realizar uma tarefa simples X
d2300- Seguir rotinas X
Comunicaod3101- Compreender mensagens faladas simples X
d320- Falar X
Mobilidaded4408- Movimentos finos da mo (grafismo) X
d455- Deslocar-se X
Auto Cuidados Cuidados relacionados com os processos de excreo
X
Interaces-relacionamentos
interpessoaisd71040- Iniciar interaces sociais X
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reas principais da vida
d8152- Progredir no programa de educao pr-escolar
X
b) Nvel de aquisies e dificuldades do aluno:
O xxx uma criana que fez grandes progressos relativamente ao incio do ano
lectivo. Inicialmente era uma criana que s se relacionava com a educadora e sempre com
muita insegurana. Presentemente chega ao Jardim-de-infncia bem disposto e j consegue
interagir, imitando os colegas, tomando por vezes a iniciativa de se aproximar e estabelecer
contacto fsico.
Comea agora a interagir, face aos sinais dos outros, de forma mais adequada,
chamando-os, obedecendo-lhes, mandando cal-los. As relaes sociais existentes so ainda
muito bsicas, por vezes nada assertivas.
Consegue manter-se sentado no momento da conversa com o grande grupo mas s
participa quando solicitado e com orientao do adulto, todavia, j vai tentado uma vez por
outra descrever uma ilustrao, fazer imitaes. A sua capacidade de ateno muito
reduzida mesmo quando est motivado. Rapidamente se distrai com outros estmulos
exteriores e perde-se face ao que estava a realizar.
Neste momento, apresenta menores dificuldades na escolha de tarefas e na integrao
de rotinas dirias. Consegue escolher entre duas opes, e vai percebendo a dinmica do
grupo, os espaos da sala e a organizao diria. O aluno tem feito grandes progressos
nestas reas embora, por vezes, ainda necessite de orientao do adulto.
O aluno revela capacidade para pronunciar palavras, de um modo geral perceptveis.
A leitura global de palavras acontece em diversos contextos indiciando ptima memria
visual.
Em relao aos nmeros e sinais aritmticos, tambm apresenta capacidades, embora
com menos sucesso. A memria visual e auditiva foram reas muito estimuladas durante os
anos em que o xxx esteve em casa com a me, estando a maior parte do dia a ver televiso e
brincar no computador.
O aluno revela graves dificuldades nas reas da compreenso, aplicao do
conhecimento, comunicao/linguagem, autonomia e motricidade.
No consegue descodificar mensagens simples, sendo por vezes necessrio repetir a
mesma informao e exemplificar a aco para que posteriormente ele a consiga executar.
Na linguagem oral j frequente a produo de palavras e frases simples mais sob o
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tipo interrogativa ou imperativa (queres boneca? queres jogo? senta-te aqui!), para passar
alguma mensagem com significado. Ainda persistem as palavras isoladas acompanhadas de
gestos, para expressar algo.
Revela tambm muitas dificuldades em actividades de faz de conta. As aces que
realiza na casinha das bonecas ou rea das construes so imitaes dos seus pares ou
ento cumpre ordens dos colegas. No consegue pois preparar, iniciar e organizar uma
tarefa simples.
Na rea da motricidade tem adquirido aces motoras bsicas como correr, saltar,
subir e descer escadas, mas apresentando pouca coordenao. Mostra insegurana nos
exerccios novos mas gosta muito de participar e de imitar os amigos.
Ao nvel da motricidade fina encontra-se na fase da garatuja. Os seus desenhos so
rabiscos sem significado. Inicialmente recusava realizar estas actividades mas,
presentemente, j adere e j tenta desenhar formas, como o crculo embora ainda no o
feche.
Este aluno pouco autnomo na higiene, vesturio e alimentao. No indica a
necessidade de ir casa de banho, necessita de ajuda para despir-se e vestir-se assim como
nos momentos da alimentao. Necessita permanentemente de orientao e superviso do
adulto.
A relao com os colegas e adultos da sala, as rotinas, a explorao de diferentes materiais e
todos os estmulos que lhe foram dados, optimizaram o seu desenvolvimento. No entanto, o
atraso global que apresenta em relao ao que seria o desenvolvimento esperado para a sua
idade, no lhe permite ter, nesta data, um perfil de competncias que lhe possibilite, com
sucesso, ingressar o 1 ano do ensino bsico.
4. FACTORES AMBIENTAIS (facilitadores ou barreiras participao e aprendizagem)Alnea d) do art. 9 do Dec.-Lei n. 3/08 de 7 de Janeiro
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Por referncia Classificao Internacional de Funcionalidade (CIF), frente de
cada categoria, apresenta se o valor que se consi