EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE.

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DE

FERRAMENTAS DA

QUALIDADE

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Resolução de infiltraçãod`água nos faróis de veículo

automotivo Nacional

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Histórico do problema

Em 2003, houve a quebra da qualidade em proporções relevantes no farol de um veículo automotivo nacional.

O fato foi apresentado pela montadora de veículos através de informações que o colocava em foco como um dos principais problemas de garantia do referido momento.

Houve solicitação ao fornecedor do farol de um trabalho que se mostrasse ágil no sentido de investigar a causa raiz e apresentasse ações eficazes com o intuito de resolver o problema em questão.

A influência da montadora sobre o fornecedor exigiu disciplina na resolução do problema promovida pela equipe, uma vez que foi exigido a redução de 80% da não-conformidade.

Resolução de infiltração d`águanos faróis de veículo automotivo Nacional .

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Ciclo PDCA Plan

. Problema-chave - Infiltração de água nos faróis de veículo automotivo nacional;

. Análise(1) Queima pré-matura da lâmpada, perda da função primária;

(2) Condensação do farol e corrosão das regiões metálicas (aparência);

. Plano de ação Definição da equipe - composta por especialistas com experiência nas áreas

envolvidas do processo produtivo.

Definição dos objetivos 1. Redução em 80% na não-conformidade (em garantia);2. Índice igual ou superior a 98% de aprovação direta em linha no teste de

estanqueidade;3. Correlação com teste de estanqueidade de 100% de aprovação.

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Análise dos Faróis Retornados da Garantia

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6 3 3

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100

0

10

20

30

40

50

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100

Lente X Carcaça Condensação Luva Mal Encaixada Quebra

Causas

Qu

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tid

ad

e

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%

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Ciclo PDCA

Do

. Execução – Acompanhamento nas implementações das ações com os respectivos prazos.

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Revisão: D mai/03

Item Problema Processo Causa potencial Ação ResponsávelPrazo previstoPrazo realizado

Quantidade insuficiente de cola

Definição de quantidade padrão com acompanhamento de medição durante o processo produtivo

Daniel mar/03 mar/03

Percurso de aplicação da coladescentralizado

Ajustes dos berços e refeito o programa de aplicação da cola

Marcos abr/03 abr/03

Cordão não uniforme

Alteração no design do bico aplicador de cola

João mar/03 mar/03

Degradação da cola

Inclusão de CLP para controle entre a utilização do Robô e temperatura do reservatório de cola

João mar/03 mar/03

Resfriamento

Variação no tempo de espera comprometendo à cura da cola

Inclusão de temporizador João mar/03 mar/03

Desalinhamento / irregularidade na planicidade do gabarito

Inclusão de guias (colunas) com delimitadores de curso

João mai/03 mai/03

Instabilidade na prensagem e curso da prensa

Inclusão no sistema pneumático controlador de pressão

Marcos mar/03 mar/03

Variação no tempo de espera comprometendo à aderência da cola

Inclusão de temporizador Daniel mar/03

abr/03abr/03

Excesso de desmoldante

Inclusão de polimento das cavidades do molde à cada set-up

Daniel mar/03 mar/03

Excesso de óleo protetivo na ferramenta (molde)

Inclusão no Check-List de set-up limpeza técnica antes de iniciar produção

Daniel mar/03 mar/03

Contaminação por poeira em estoque

Confecção de capas para os carrinhos de estoque

Marcos mar/03 mar/03

Apicação da cola (Robô)

Prensagem

Injeção carcaça e lente / estoque

Infiltração de água entre lente e

carcaçaFarol

Plano de Ação - Farol de automóvel

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Ciclo PDCA

Check

. Verificação – Checar as eficácias das ações tomadas confrontando com os objetivos estabelecidos.

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Controle de Produção – Teste de Estanqueidade

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Ciclo PDCA

Action

• Padronização – A padronização é feita quando a meta é atingida. Padronizar é transformar o plano que deu certo na nova maneira de fazer as coisas, fazendo com que o PDCA passe a ser chamado de SDCA (Standard, Do, Check, Action).

• Conclusão – Revisão das atividades e promoção da extensão/abrangência das ações para produtos e processos similares.

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Reparos / 1000

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Jul - Set / 02 Out - Dez / 02 Jan - Mar / 03 Abr - Jun / 03 Jul - Set / 03 Out - Dez / 03 Jan - Mar / 04 Abr - Jun / 04

Qu

an

tid

ad

e

Objetivo Real

Momento de Acionamento da

Montadora

Histórico de Reparos da Montadora

Tomada de Ação

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Considerações Finais

• Apesar da resolução do problema ter sido eficaz, a mesma tornou-se

ineficiente, devido o alto custo da formação da equipe, não validação das

propostas apresentadas, ocasionando a não identificação da causa raiz,

tomando-se ações em todas as propostas apresentadas.

•Na fase do planejamento (“Plan”), que a equipe categorizou o diagrama de

Ishikawa, deveria ter sido validada cada causa potencial isoladamente, para

que fosse identificada a real causa do problema.

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Considerações Finais - Cont.

• Após a conclusão do PDCA, o mesmo tornou-se padrão para organização,

ou seja, caso ocorra algo similar o PDCA será utilizado como lições

aprendidas. No entanto, como a padronização traz consigo toda a ineficiência

na tratativa, faz com que uma futura equipe passe novamente pelo problema

e consuma ainda uma grande quantidade de energia na resolução.

•Por ser subjetiva e pessoal, a qualidade carece de medição, além da

preferência do cliente. Como a reclamação ou rejeição do cliente vem sempre

depois do produto estar no mercado, é necessário estabelecer indicadores

que meçam as dimensões: da qualidade, custo, atendimento, moral e

segurança (Ishikawa apud Bueno, 2003).

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TRATO DA PREVENÇÃO DA

ÚLCERA POR PRESSÃO NO

AMBIENTE HOSPITALAR

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TRATO DA PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR

NÃO-CONFORMIDADE

Elevado índice de UPP – Úlcera por Pressão.

SEVERIDADE

Considerada uma não-conformidade: GRAVE.

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TRATO DA PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR

CONCEITUAÇÃO

ÚLCERA POR PRESSÃO

É uma lesão provocada por pressão, ocasionando uma isquemia e necrose do tecido.

Pressão direta

Pressão tangencial;

Fricção;

Cisalhamento;

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ESTÁGIO I

HIPEREMIA (VERMELHIDÃO NA PELE)

TRATO DA PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR

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ESTÁGIO II

ABRASÃO, BOLHA OU LESÃO RASA

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ESTÁGIO III

LESÃO PROFUNDA QUE COMPROMETE A DERME ATÉ A FÁSCIA MUSCULAR

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ESTÁGIO IV

LESÃO QUE COMPROMETE MÚSCULOS, TENDÕES E NERVOS.

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LEVANTAMENTO DOS DADOS

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DADOS

PERÍODO

Realizado um levantamento entre 2005-2007.

Total das Intercorrências;

Total de UPP por ano;

Total de UPP por setor; e

Total de UPP por doença.

São fatos inesperados que colocam o paciente em risco de morte, lesão permanente ou não.

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FONTE: HOSPITAL GERAL DE GUARULHOS

DIAGRAMA DE ISHIKAWA

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AÇÕES NA BUSCA DA MELHORIA

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P- PLANEJAMENTO

Definição das metas para redução de 50 % das lesões; Desenvolver e implantar o Protocolo de Prevenção de UPP; Definir um grupo de acompanhamento das lesões; Reunir as equipes multidisciplinares para análise e discussão

dos casos; Realizar instrumentos de acompanhamento e resultados; Reuniões com a Farmácia para qualificação de fornecedores

dos produtos.

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D-DESENVOLVIMENTO

Treinamentos realizados pela Educação Continuada; Treinamentos com os líderes e setoriais; Aplicação do novo instrumento de avaliação de lesões de

pele; Aplicação do instrumento de Escala de Braden e Controle

diário da Incidência de UPP; Treinamentos dos produtos e equipamentos específicos.

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C-Controle

Análise do perfil do paciente através da aplicação do protocolo;

Tabulação do instrumento de Controle diário da Incidência de UPP;

Controle dos materiais e equipamentos; Avaliação os multiplicadores; Avaliação dos indicadores assistenciais.

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A-Ações para melhoria contínua

Análise dos indicadores assistenciais e verificação da eficácia do processo;

Análise comparativa com outras instituições; Estabelecer treinamentos semestrais.

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PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE DA PELE E PREVENÇÃO DE LESÃO

Avaliação de Risco1 – Escala de Braden diaria: < 16 = Risco2 – Pacientes restritos ao leito ou cadeira de rodas4 – Pacientes com diminuição da mobilidade física7 – Déficit nutricional

Cuidados com a Pele1 – Inspeção diária no momento do banho, observando locais de pressão2 – Banho com água morna, sabonete suave e pouca fricção e usar hidratante para pele seca3 – Fazer higiene intima, após cada micção ou evacuação4 – Usar fralda de boa absorção5 – Evitar massagear proeminências ósseas ou locais com hiperemia.6 – Usar filmes transparentes na pele íntegra, para reduzir fricção7 – Posicionar adequadamente o corpo, evitando fricção e cisalhamento.8 – Identificar fatores que interferem na ingestão calórica. 

Medidas de Prevenção1 – Fazer mudança de decúbito 3/3 h2 – Usar o despertador de decúbito para direcionamento3 – Colocar colchão caixa de ovo em todo paciente de risco4 – Ao posicionar, respeitar o alinhamento postural e usar coxins para apoio5 – Usar forro móvel para mobilizar o paciente no leito6 – Aliviar a pressão nos calcâneos, com apoio de travesseiro sob as panturrilhas7 – Manter cabeceira elevada a + 30º8 – Em decúbito lateral, mantenha inclinação do corpo em 30º , evitando pressão sobre o trocanter9 – Inspecione a pele diariamente e documente na evolução de enfermagem10 – Pacientes diabéticos, manter glicemia em nível adequado e atenção especial à higiene dos pés e unhas

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TRATO DA PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR

Considerações Finais

Houve uma significativa melhora da qualidade da assistência de enfermagem, pelo envolvimento de todos, inclusive da equipe médica que aderiu ao protocolo, solicitando a análise do grupo para avaliações das feridas.

Com o protocolo obtivemos redução no índice de lesão de pele, por estar definido normas e rotinas para o melhor atendimento ao paciente. Mantendo assim a pele integra do paciente da sua internação até sua alta hospitalar.

Consideramos que todo o processo de identificação das causas, análise e tratamento da não-conformidade também teve efetividade com o envolvimento

e o comprometimento da força de trabalho na busca do sucesso da gestão para deixarmos para trás o círculo vicioso de “ações imediatas” para o círculo

virtuoso “ações corretivas e preventivas” em busca da melhoria contínua.

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PROCESSO DE INJEÇÃO DE

TERMOPLÁSTICOS

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O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA CONTÍNUA DO PROCESSO DE INJEÇÃO DE TERMOPLÁSTICOS

Breve esclarecimento sobre o cálculo de PPM

Parte Por Milhão ou abreviadamente PPM é uma medida de concentração. No caso analisado o PPM é utilizado para estimar o índice de não conforme, quando a produção atingir 1.000.000 de peças. O cálculo é realizado da seguinte forma:

Número de peças não-conformes

Total de peças produzidas

8 peças Não Conformes

600 peças ProduzidasX 1.000.000 13.333 PPM

=

=

PPMX 1.000.000

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O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA CONTÍNUA DO PROCESSO DE INJEÇÃO DE TERMOPLÁSTICOS

PPM Interno últimos 6 meses

11.081

9.33811.667

12.658 12.35510.449

15.705

0,00 0,00 0,00 0,00 0,000

2.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.00018.00020.000

jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09

MESES

Meta: ≤ 5000

Média PPM Interno dos últimos 7 meses 11893Custo da Não qualidade sobre o PPM Interno R$ 485.144,00

7

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O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA CONTÍNUA DO PROCESSO DE INJEÇÃO DE TERMOPLÁSTICOS

O PDCA para redução do PPM Interno

P (Planejamento)

Identificar problema: Alto índice de PPM Interno no processo de injeção.Meta: Reduzir o índice de PPM Interno em ≤ 5000 nos próximos 3 meses.

Análise sobre os fatores que desencadearam o alto índice de PPM Interno:Ausência de uma sistemática para análise do produto não conforme, a qual deve estar associada a uma metodologia p/ a detecção da causa raiz da ocorrência, o que gera reincidência do problema.

Ausência de um critério para a tratativa de segregação do não-conforme, para que a ação corretiva seja eficazmente direcionada à causa raiz do problema.

Ausência de um índice de tolerância de não conforme especificado, ou seja, o momento em que líderes e operadores devem tomar uma ação.

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O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA CONTÍNUA DO PROCESSO DE INJEÇÃO DE TERMOPLÁSTICOS

P (Planejamento) Análise das causas do alto PPM

PPM alto

Máquina

Mão-de-obra

Método

Falta manutenção preventiva

Matéria-prima

Falta manutenção corretiva

Falta de manutenção preditiva

Falta detreinamento

Matéria-primaalternativa

Diagrama de Ishikawa

EFEITOCAUSA

FatoresMotivacionais

Uso abusivode material

moído

Falta metodologiap/ detectar causa raiz

Falta tratativap/ segregar

o não conformeFalta índicede tolerância

do não conforme

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D (Fazer) Segregação do não conforme

As peças não-conforme devem estar segregadas nas caixas vermelhas,da mesma forma que são embaladas para serem expedidas ao cliente.

RESPEITO AO PRODUTO!

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O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA CONTÍNUA DO PROCESSO DE INJEÇÃO DE TERMOPLÁSTICOS

D (Fazer) Aplicação da metodologia: Ocorrência falha de injeção

Produto não conforme Produto conforme

Produto não conforme Produto conforme

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Falhas de Injeção

Máquina Mão-de-obra

Molde

Temperatura baixa

Matéria-prima

Pressão de injeçãobaixa

Bico entupido

Pressão de recalquebaixa

ManuseioInadequado

Baixa temperaturado molde

Saída de gás obstruída

Alteração da matéria-prima

Falta saída de gás

D (Fazer) Metodologia p/ análise do problema. Ex.: falha de injeção

Diagrama de Ishikawa

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O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA CONTÍNUA DO PROCESSO DE INJEÇÃO DE TERMOPLÁSTICOS

C (Avaliar) Redução do índice de não-conforme

Verificação: Acompanhar pelos próximos 3 meses, se as ações minimizaram gradativamente o índice de PPM interno, para o atingimento da meta ≤ 5000.

A (Ação corretiva)

Se o resultado for insatisfatório reiniciar o ciclo para a fase de planejamento, para que seja feita uma nova análise e elaborado um novo plano de ação.No caso de um resultado satisfatório, padronizar as ações procedimentando-as e estabelecer uma meta inferior a ≤ 5000, visando a melhoria contínua dos resultados do processo.

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O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA PARA A MELHORIA CONTÍNUA DO PROCESSO DE INJEÇÃO DE TERMOPLÁSTICOS

Considerações Finais

O ciclo PDCA aplicado ao processo de injeção de termoplásticos,possibilitou a sistematização no que diz respeito, à análise do produto não-conforme. Paralelamente, foram definidos critérios de segregação do não-conforme,a fim de evitar que outros tipos de rejeitos sejam geradose tomada uma ação corretiva eficaz, sobre a causa das não-conformidades detectadas na análise.A especificação de 3 injetadas não-conformes para o início do ciclo PDCA,contribui para que o processo não gere rejeitos desenfreadamente,minimizando os índices de PPM interno.Em suma, o ciclo PDCA associado à metodologia de causa e efeito permite uma análise direcionada à causa da ocorrência, favorecendouma ação corretiva eficazmente aplicada. Neste sentido, a probabilidade do problema reincidir diminui, minimizando os índicesde PPM Interno, bem como o custo da não qualidade do mesmo.