Exemplos de Tradução de Outras Fontes Para

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Tribunal da Relação Biblioteca joanina Em Portugal, como um pouco por todo o mundo, a ideia da instituição Universidade de Coimbra encontra-se intimamente ligada à Alta Universitária, um conjunto arquitectónico heterogéneo de que se destacam as construções do chamado Estado Novo e, sobretudo, o Páteo e Paço das Escolas, dominados pela célebre Torre da Universidade.Foi o Paço das Escolas que aglutinou, em 1544, todas as Faculdades da Universidade de Coimbra, após a instalação definitiva da Universidade nesta cidade, em 1537, e um verdadeiro

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tribunal constitucional

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Tribunal da Relação

Biblioteca joanina

Em Portugal, como um pouco por todo o mundo, a ideia da instituição Universidade de Coimbra encontra-se intimamente ligada à Alta Universitária, um conjunto

arquitectónico heterogéneo de que se destacam as construções do chamado Estado Novo e, sobretudo, o Páteo e Paço das Escolas, dominados pela célebre Torre da

Universidade.Foi o Paço das Escolas que aglutinou, em 1544, todas as Faculdades da Universidade de Coimbra, após a instalação definitiva da Universidade nesta cidade, em 1537, e um verdadeiro percurso itinerante de quase três séculos entre Lisboa e a

urbe do Mondego.

Neste período, quando em Coimbra, os Estudos Gerais (mais tarde designados Universidade) funcionaram no edifício conhecido como Estudos Velhos, sensivelmente

onde se encontra a actual Biblioteca Geral, e distribuíram-se depois por localizações

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diversas, destacando-se os edifícios próximos do Mosteiro de Santa Cruz e o próprio Paço das Escolas.

Biblioteca Joanina

A construção iniciou-se em 1717, sob a égide de D. João V e é a mais famosa biblioteca em Portugal, devido ao seu estilo único. No piso superior, a biblioteca é composta por três salas, comunicantes por arcos decorados em madeira policromada, idênticos à estrutura do portal. As paredes estão cobertas por estantes lacadas de vermelho, verde escuro e nergro, com decorações em chinoiserie dourada. Ao gosto barroco, os tectos estão ornamentados com decorações de ilusão óptica. Os mais de 300 mil volumes que encerra esta "Casa da Livraria", distribuem-se desde o século XII ao século XVIII, sobressaindo exemplares que versam sobretudo sobre áreas como o direito (civil e canónico), a teologia e a filosofia.

Prisão Académica

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É hoje a única cadeia medieval existente em Portugal, tendo chegado aos nossos dias uma parte significativa da sua constituição original de que se destacam os designados

“segredos”.

Para vencer a diferença de cotas em relação ao pátio superior, serviria de suporte às salas nobres e de depósito e arrecadação e englobaria os restos do antigo cárcere medieval do Paço Real, edificado em finais do século XIV no exterior da muralha

muçulmana

As estruturas atualmente subsistentes do que foi, até 1834, o cárcere académico (quando, por virtude da revolução liberal, se extingue a jurisdição do conservador da Universidade sobre professores, estudantes e familiares), correspondem a três fases distintas de utilização do mesmo espaço: a primeira ligada às estruturas originais do

palácio régio e, as restantes, já da ocupação universitária.

Quanto ao cárcere académico propriamente dito, a sua existência decorre do foro privados que protegia as antigas universidades enquanto corporações, preservando professores, funcionários e (sobretudo) escolares do convívio com criminosos de delito comum. Não raro, as punições deviam-se sobretudo a razões de índole puramente disciplinar.

Reivindicada, por esse facto, pela Universidade junto do Rei desde 1541, a existência da cadeia seria finalmente reconhecida nos Estatutos de 1591, instalando-se, em 1593, em dois antigos aposentos existentes sob a Sala dos Capelos. Aí se conservaria até ao

século XVIII. Só em 1773, no âmbito da reforma pombalina dos estudos e dos trabalhos gerais de dignificação do palácio escolar, a cadeia viria a ser transferida para os pisos

inferiores da Biblioteca Joanina, em dependências construídas para essa função.

Durante a sua transferência foram realizadas obras de adaptação, levadas a cabo em 1782, por forma a acrescentar aos restos ainda existentes do cárcere medieval

(fundamentalmente os segredos e o pequeno corredor adjacente), um reduzido número de celas comuns, sala de visitas, oratório, etc. Foram também tidas em

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consideração questões de conforto (construção de latrinas) e de segurança. Esta operação obrigaria a que o cárcere passasse a ocupar parte do piso intermédio.

Embora parte das suas dependências tenham sido adaptadas a depósito bibliográfico e muito do seu recheio e equipamento se tenha perdido, a Cadeia Académica constitui

um raríssimo testemunho europeu de uma antiga cadeia privativa.

http://visit.uc.pt/prisao/

Sala dos capelos

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Antiga Sala do Rei, foi remodelado pelo mestre Marcos Pires durante a segunda década do século de quinhentos.

Foi na Sala Grande dos Actos que ocorreram importantes episódios da vida da nação portuguesa, não fosse esta a Sala do Trono do Paço Real da Alcáçova, onde foi a aclamação de D. João I, Rei de Portugal. Esta alcáçova foi também o local onde viveram todos os Reis de Portugal durante a primeira Dinastia Portuguesa (1143-1383).

Em meados do século XVII a Sala dos Capelos foi definitivamente transformada pelo mestre construtor António Tavares, mestre responsável por muitas outras obras da Universidade. Estas remodelações foram patrocinadas e levadas a efeito durante o

reitorado de D. Manuel de Saldanha. No início do século XVIII a Sala voltou a ser submetida a obras, então dirigidas por Gaspar Ferreira que, entre outras coisas,

renovou as coberturas e reforçou as paredes, fechando as janelas, varandas e portas manuelinas.

A pintura dos painéis do teto é da autoria de Jacinto Pereira da Costa. Todas as obras gerais de pintura datam dos anos em torno de 1655, nas quais trabalharam em empreitadas de menor vulto Inácio da Fonseca e Luís Álvares.

As grandes telas com as figuras dos Reis de Portugal, desde D. Afonso Henriques até D. João IV, são da autoria do pintor Carlos Falch, um dinamarquês radicado em Portugal.

As restantes são da autoria de diversos artistas (como João Batista Ribeiro, Columbano), e foram sendo colocadas de acordo com a sucessão dos monarcas.

O trabalho de carpintaria esteve a cargo de mestre Francisco de Morais, também responsável pelas molduras para os retratos pintados por Carlos Falch. As grades de

madeira exótica foram executadas por Manuel da Costa e André de Almeida. Os azulejos com uma magnífica policromia e do tipo tapete foram fabricados em Lisboa