Exercicio e Obesidade

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Slide sobre obesidade. Prof Dr Alexandre Romero

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  • Prof. Dr. Alexandre Romero

    2013

    Exerccio Fsico e Obesidade

  • TRANSIO EPIDEMIOLGICA

    Doenas crnicas

    no - transmissveis

    Doenas infecto

    contagiosas

    Cad. Sade Pblica, 21(6):1685-1694, 2005

  • OBESIDADE NO MUNDO

    Estima-se que no ano de 2008, 1,5 bilho de indivduos adultos apresentavam

    excesso de peso. Destes, mais de 200 milhes de homens e aproximadamente

    300 milhes de mulheres eram obesos (WHO, 2011). Conforme projeo feita

    pela Organizao Mundial da Sade, em 2015 haver 2,3 bilhes de

    indivduos com excesso de peso e 700 milhes de obesos (WHO, 2007).

  • OBESIDADE NO MUNDO

    Tanto os pases de alta renda quanto os de baixa renda,

    esto vivenciando uma epidemia da obesidade. (OMS, 2003).

    Atualmente pode-se dizer que a obesidade afeta

    praticamente todas as faixas etrias e grupos sociais (OPAS,

    2003).

  • Nos paises da Amrica Latina, observa-se uma rpida transio

    nutricional com um progressivo aumento da prevalncia da

    obesidade (UAUY et al. 2001).

    No Brasil houve uma reduo da prevalncia da desnutrio

    infantil (de 19,8% para 7,6%) e um aumento na prevalncia de

    obesidade em adultos (de 5,7% para 9,6%) entre os anos 1974-75

    e 1989 (MONTEIRO et al. 2000).

  • Pesquisa de Oramentos Familiares (POF 2008 - 2009):

    - Excesso de Peso e a Obesidade.

    (IBGE, 2010)

    OBESIDADE NO BRASIL

  • 10.9 8.6

    15.011.9

    34.832.0

    Masculino Feminino

    GRFICO 1 - Prevalncia de excesso de peso na

    populao de 5 a 9 anos de idade, segundo sexo.

    Brasil - perodos 1974-1975, 1989 e 2008-2009

    1974-1975

    1989

    2008-2009

    Fonte: POF 2008-2009 IBGE Perodos 1974-1975, 1989 e 2008-2009.

  • 2.9 1.84.1

    2.4

    16.6

    11.8

    Masculino Feminino

    GRFICO 2 - Prevalncia de obesidade na populao

    de 5 a 9 anos de idade, segundo sexo. Brasil - perodos

    1974-1975, 1989 e 2008-2009

    1974-7975

    1989

    2008-2009

    Fonte: POF 2008-2009 IBGE Perodos 1974-1975, 1989 e 2008-2009.

  • 3.77.67.7

    13.916.7 15.1

    21.719.4

    Masculino Feminino

    GRFICO 3 - Prevalncia de excesso de peso na

    populao de 10 a 19 anos de idade, segundo sexo.

    Brasil - perodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e 2008-

    2009

    1974-7975

    1989

    2002-2003

    2008-2009

    Fonte: POF 2008-2009 IBGE Perodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e 2008-2009.

  • 0.4 0.71.5

    2.2

    4.13.0

    5.9

    4.0

    Masculino Feminino

    GRFICO 4 - Prevalncia de obesidade na populao

    de 10 a 19 anos de idade, segundo sexo. Brasil -

    perodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e 2008-2009

    1974-7975

    1989

    2002-2003

    2008-2009

    Fonte: POF 2008-2009 IBGE Perodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e 2008-2009.

  • 18.5

    28.729.9

    41.441.4 40.950.1 48.0

    Masculino Feminino

    GRFICO 5 - Prevalncia de excesso de peso na

    populao com 20 ou mais anos de idade, segundo

    sexo. Brasil - perodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e

    2008-2009

    1974-7975

    1989

    2002-2003

    2008-2009

    Fonte: POF 2008-2009 IBGE Perodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e 2008-2009.

  • 2.8

    8.05.4

    13.2

    9.0

    13.512.4

    16.9

    Masculino Feminino

    GRFICO 6 - Prevalncia de obesidade na

    populao com 20 ou mais anos de idade, segundo

    sexo. Brasil - perodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e

    2008-2009

    1974-7975

    1989

    2002-2003

    2008-2009

    Fonte: POF 2008-2009 IBGE Perodos 1974-1975, 1989, 2002-2003 e 2008-2009.

  • Estilo de Vida

    Com a industrializao, urbanizao, desenvolvimento

    econmico e a globalizao, o ser humano adotou dietas mais

    calricas e um estilo de vida sedentrio, o que contribuiu para o

    aparecimento de diversas doenas (WHO, 2003).

  • OBESIDADE

    A obesidade definida como uma condio de acmulo

    anormal ou excessivo de gordura no tecido adiposo, em uma

    magnitude que se torna prejudicial sade do indivduo ou

    grupos populacionais (WHO, 1998).

    Pollock e Wilmore (1993) definem excesso de peso como a

    condio em que o peso do indivduo excede ao da mdia

    populacional, que determinada segundo sexo, estatura e tipo

    de compleio fsica.

  • IMC

    < 18.5 baixo peso

    18.5 - 24.9 normal

    > 25.0 excesso de peso

    25.0 - 29.9 pr-obeso

    30.0 - 34.9 obeso classe I

    35.0 - 39.9 obeso classe II

    40.0 ou mais classe III

    (OMS 1998)

  • % Gordura

    Homens:

    12-17% de gordura

    Obesidade:

    20% ou mais

    Mulheres:

    20-25% de gordura

    Obesidade:

    30% ou mais American Journal Clinical Nutrition . 1981;34:2.831-38

  • www.who.int/growthref/en/

  • Tabela IMC1.ppt

  • A obesidade possui uma origem complexa e suas causas especificas

    indubitavelmente diferem de uma pessoa outra. (WILMORE; COSTIL, 2001)

  • Fatores Endgenos Fatores Exgenos

  • Fatores Endgenos

    Gentico

  • Fatores Endgenos

    A suscetibilidade gentica pode ocorrer devido influncia nos seguintes

    mecanismos:

    Gasto energtico: por exemplo, reduo do metabolismo basal e efeito trmico dos alimentos.

    Utilizao de substratos: por exemplo, oxidao de gordura reduzida.

    Fibras musculares: por exemplo, pequena quantidade de massa magra.

    Preferncia alimentar: por exemplo: preferncia por alimentos ricos em gordura.

    Am J Med. 1998;105(2):145-50

  • Fatores Endgenos

    Sendo assim, entende-se que alguns indivduos quando expostos ambientes obesognicos tm maior facilidade de serem influenciados, do que outros devido a sua condio gentica.

  • importante salientar que embora exista forte influncia gentica na

    obesidade, isso no indica que a obesidade seja inevitvel.

    International Journal of Obesity. 1996; 20(Suppl. 1):S1-S8.

  • Physiol. Rev. v 79(3):451-480, 1999

    O desenvolvimento da obesidade pode estar acompanhado da

    hiperplasia (de clulas adiposas) em qualquer fase da vida.

  • Fatores Endgenos

    Endcrino Leptina, Grelina etc.

    (Journal of Physiology and Pharmacology. 2004; 55:137-54 / J Nutr. 2007;127:2.065-72)

  • Fatores Exgenos

    Inatividade Fsica

    consenso na literatura que quanto menos ativo for o indivduo

    maior ser a chance de desenvolver a obesidade.

    Am J Clin Nutr. 1998;68(4 Suppl):975S-9. / Pediatr Int. 2005;47(2):159-66.

  • Fatores Exgenos

    Inatividade Fsica

    - Violncia urbana e trnsito intenso (DMASO et al., 2003)

  • Fatores Exgenos

  • Fatores Exgenos

    - Assistir televiso um tipo de atividade sedentria que est

    fortemente correlacionada ao aumento do excesso de peso e da

    obesidade em ambos os sexos.

    Obes Res. 2002;10(5):379-85

    - Alm disso, autores como VAN den BULK e VAN den MIERLO (2004)

    concordam com a idia de que quanto mais tempo o adolescente passa

    entretido com a TV mais ele aumenta o consumo alimentar.

    Appetite. 2004;43(2):181-4

  • DORMIR POUCO

  • Privao

    do sono

    Leptina Grelina

    Oportunidade

    de comer Fadiga

    Ingesto calrica

    Gasto energtico

    Obesidade

  • Excesso Alimentar

    Fatores Exgenos

  • Excesso Alimentar

    Fatores Exgenos

  • Fatores Exgenos

    - Tempo para realizar refeies adequadas.

    - Alimentos mais palatveis.

    J Am Diet Assoc. 2002;102(Suppl. 3):S40-51

  • Nvel socioeconmico:

    O nvel socioeconmico parece interferir na prevalncia de sobrepeso e

    obesidade devido relao que tem com a disponibilidade de alimentos e

    o acesso a informao. (OMS, 2004)

    Fatores Exgenos

    De acordo com os dados coletados no levantamento do Youth Risk

    Behavior Survey (YRBS) - 1997, o aumento da participao em atividades

    fsicas vigorosas foi associado com a alta renda familiar e nvel

    educacional dos responsveis pelos jovens (PRATT et al., 1999). Uma

    possvel explicao que estas atividades requerem transportar os jovens

    para instituies que oferecem esportes, e pagar pelas aulas referentes a

    essas atividades (SALLIS et al., 1992, 1999).

  • Fatores Psicolgicos:

    Desmame Precoce substitui as perdas pelo alimento.

    Carncia Afetiva O bolo que o filho mais gosta.

  • CONSEQNCIAS DA OBESIDADE:

    Indivduos com sobrepeso tm maior predisposio

    para desenvolver problemas fsicos, sociais e psicolgicos

    (BRAY 2003).

  • CONSEQNCIAS DA OBESIDADE:

    O excesso de gordura na regio central do corpo,

    conhecido como obesidade andride, considerado um

    importante fator de risco para doenas cardiovasculares.

    (Diabetes Care. 2007;30(6):1.647-52)

  • Os cidos graxos livres liberados pela gordura visceral

    chegam ao fgado, onde podero ser utilizados como substratos

    para sntese de VLDL e favorecer elevados nveis sricos de

    colesterol e triacilglicerol. (Rev Bras Hipertens. 2000;2:128-35)

  • CONSEQUNCIAS DA OBESIDADE

    Diabetes Mellitus tipo 2 :

    O tecido adiposo secreta vrias

    substncias, como leptina, resistina,

    fator de necrose tumoral alfa (TNF) e interleucina-6 (IL-6). Essas substncias

    interferem na sensibilidade insulina,

    contribuindo para o desenvolvimento

    do diabetes tipo 2.

    Acta Physiol. 2006;186:87-101.

  • CONSEQUNCIAS DA OBESIDADE

    Hipertenso;

    Indivduos obesos tm maior

    chance de desenvolver hipertenso

    quando comparados a indivduos

    eutrficos.

    Am J Clin Nutr. 1991;53(Suppl. 6):1.595S-1.603

  • CONSEQUNCIAS DA OBESIDADE

    Apnia do sono:

    O acmulo de gordura na regio cervical e no abdmen pode

    provocar estreitamento das vias

    areas superiores e limitao do

    trabalho do msculo diafragma,

    o que dificultar a respirao.

    Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2007

  • CONSEQUNCIAS DA OBESIDADE

    Osteoartrite;

    Quando essa doena aparece em

    articulaes que no necessariamente

    precisam suportar o peso corporal, existem

    mecanismos ligados ao excesso de

    gordura corporal que alteram o

    metabolismo de cartilagens e ossos.

    Bray JA, 2003

  • CONSEQUNCIAS DA OBESIDADE

  • CONSEQUNCIAS DA OBESIDADE

  • SRIVISAN et al. (1996) puderam constatar que 58% dos

    adolescentes obesos permaneceram obesos na fase adulta e

    que houve um aumento significativamente maior dos valores de

    presso arterial sistlica e diastlica, nos nveis de LDL-C e

    VLDL-C, triacilglicerol, insulina e glicemia no grupo de

    indivduos com sobrepeso quando comparado com o grupo de

    eutrficos.

    Metabolism. Vot 45, No 2 (February), 1996: pp 235-240

  • O diabetes tipo 2, o qual est associado sndrome

    metablica, principalmente uma doena de adulto,

    porm, tem-se observado o seu desenvolvimento em

    adolescentes com IMC acima de 30 kg/m2.

    (Circulation. 2005;111:1999-2012.)

  • Aspectos Psicolgicos

    Os adolescentes so geralmente discriminados pelos amigos

    na escola, o que os leva ao isolamento e inibio, alm dos

    sintomas de depresso (FISBERG, 2005)

  • Aspectos Psicolgicos

    Presses sofridas por amigos, familiares e sociedade;

    Distrbio da imagem corporal e da auto-estima;

    Afasta-se das atividades em grupo e esportes coletivos;

    A alimentao passa a ser a maior fonte de prazer.

    (FISBERG, 1995)

  • ASPECTOS ORTOPDICOS

    Postura (inadequada)

    -provoca dor;

    -deformidades definitivas na fase adulta;

    Postura do Obeso

    - da lordose lombar; - cifose e da lordose cervical; -encurtamento de flexores de quadril e glteos fracos;

    -geno valgo.

    (BRUSCHINI; NERY, 1995)

  • TRATAMENTO DA OBESIDADE

    Frmacos;

    Cirurgias;

    Dietas;

    Exerccios Fsicos;

    Alterao no estilo de

    vida.

  • Uma das dificuldades encontradas nas vrias formas de

    tratamento tem sido a reduo da quantidade de gordura

    corporal e a manuteno da composio corporal saudvel em

    longo prazo. Vrios estudos tm demonstrado que a insero

    do exerccio fsico nos programas de emagrecimento favorece

    a manuteno da massa corporal, aps emagrecimento, em

    mdio e longo prazo.

    Arch Intern Med. 2007;167(10):999-1.008

    EXERCCIO FSICO NA PREVENO E

    TRATAMENTO DA OBESIDADE

  • Benefcios do Exerccio Fsico para Obesos

    Estudos realizados com adolescentes apresentam maiores

    valores de TG e menores valores de HDL entre indivduos pr-

    obesos ou obesos quando comparados aos indivduos eutrficos

    (p< 0,05), sendo que os valores de CT e LDL no diferiram entre os

    grupos.

    Arq Bras Cardiol 2010; 95(5): 606-13

  • Benefcios do Exerccio Fsico para Obesos

    Adolescentes obesos apresentam um maior percentual de

    LDL (padro B) do que adolescentes eutrficos. Dessa forma,

    mesmo os adolescentes obesos com nvel de LDL normal, podem

    apresentar um perfil lipdico desfavorvel sade devido

    qualidade das subfraes.

    J Pediatr 2004; 80 (1): 23-8

  • Benefcios do Exerccio Fsico para Obesos

    importante ressaltar que, mesmo quando as

    concentraes plasmticas de LDL-c no se alteram com o

    exerccio fsico, pode-se observar uma predominncia de partculas

    com maior dimetro e peso molecular que caracterizam a LDL-c

    menos aterognica, sendo esse um benefcio do exerccio fsico.

    Journal of Internal Medicine. 2007;262(2):235-43

  • Benefcios do Exerccio Fsico para Obesos

    Considerando que o risco cardiovascular residual

    permanece mesmo aps correo das concentraes de LDL e que

    os tratamentos com frmacos para aumentar a HDL tm

    apresentado efeitos colaterais, o aumento da concentrao de HDL

    por meio da AF torna-se essencial na preveno e no tratamento

    de DCV.

    Arq Bras Endocrinol Metab 2010;54:9.

  • Benefcios do Exerccio Fsico para Obesos

    Na reviso sistemtica realizada por Strong (2005) com

    estudos que envolviam indivduos entre 6 e 18 anos de idade,

    verificou-se que o exerccio fsico pode contribuir principalmente

    para aumento da HDL e reduo do triacilglicerol, porm no

    apresenta influncia sobre o colesterol total e a LDL.

    J Pediatr 2005;146:7327.

  • O exerccio fsico tambm tem apresentado bons

    resultados em relao reduo da gordura visceral,

    provavelmente em virtude do grande nmero de receptores 3-

    adrenrgicos nessa regio. Tanto a sensibilidade -adrenrgica,

    na clula adiposa, como a atividade do sistema nervoso

    simptico so aumentadas pela prtica do exerccio fsico, o

    que favorece a liplise provocada pelas catecolaminas.

  • Benefcios do Exerccio Fsico para Obesos

    Presso arterial (durante esforo);

    Condio cardiovascular;

    Postura;

    Fortalecimento muscular;

    Fatores Psicolgicos;

    (BOUCHARD, 2003; NEGRO e BARRETO, 2005)

  • Emagrecimento

  • Avaliao Clnica Avaliao Fsica

    Elaborao

    treinamento

    Avaliao

    Nutricional

  • PRESCRIO DE EXERCCIOS FSICOS

    - Exame Mdico.

    - Eletrocardiograma em esforo.

    - Avaliao fsica.

  • Intensidade e Volume

    - intensidade = E

    - Indivduos sedentrios tm menor tolerncia, maior risco de

    leses e menor aderncia aos esforos de alta intensidade.

    (DENADAI e GRECO, 2005)

  • Intensidade

  • - Oxidao de gordura aps o exerccio aerbio.

    - Foram avaliados 10 indivduos (mdia de idade = 27,9; DP=

    5,6 anos) com sobrepeso.

    - Aps 30 minutos da atividade e a cada 60 minutos durante

    seis horas aps o exerccio.

  • - Oito mulheres (22.1, DP= 0.2 anos)

    -Sesso: 4 minutos a 90% do VO2 pico com descanso de 2

    minutos.

    - 2 semanas: sete sesses.

    - Cicloergmetro: 60 min. ; 60% VO2 pico.

  • EXERCCIO AERBIO

    Adaptaes Musculares:

    Suprimento Capilar;

    Contedo de Mioglobina;

    Mitocndrias;

    Enzimas Oxidativas.

    J Appl Physiol. 2000;89:472-80

    Diabetes. 2008;57:987-94

  • Durao = 15 semanas;

    Frequncia = 3 vezes na semana;

    Amostra = 45 mulheres com idade entre 18 e 30

    anos;

    Intervalado = 20 minutos (8s:12s);

    Aerbio contnuo = 20 a 40 minutos (60% do VO2

    pico).

  • Apesar de as atividades mais intensas apresentarem

    maior gasto energtico, o que bastante interessante para

    induzir o emagrecimento, deve-se respeitar a condio fsica

    de cada indivduo e prescrever o volume e a intensidade dos

    exerccios sem exageros para evitar leses e, por

    consequncia, interrupo desse tipo de tratamento.

    (ROMERO A, Lipdios e Exerccio, 2009)

    Atividade Aerbia

  • TREINAMENTO DE FORA E OBESIDADE

    Os exerccios com peso tambm apresentam vrios

    benefcios para o tratamento da obesidade. Pode-se citar o

    aumento do gasto energtico tanto durante quanto aps o

    exerccio fsico. Lancha Jr, 2006

  • Em tratamentos realizados com dieta restritiva isolada,

    costuma-se observar a perda de massa muscular, que pode ser

    reduzida ou evitada com o treinamento de fora, pois esse tipo

    de treinamento tem como benefcio o aumento ou a manuteno

    da massa muscular.

    NAHAS, 2003

  • O treinamento de fora tambm pode proporcionar:

    melhora da postura; menor risco de problemas articulares e dores lombares; preveno de leses; bom desempenho das atividades dirias e esportivas em geral.

    Benefcios importantssimos para o bom desempenho de indivduos

    obesos em programas de emagrecimento.

    NAHAS, 2003

  • De acordo com o documento elaborado pelo American

    College of Sports Medicine e pela American Heart Association

    sobre as recomendaes para a atividade fsica e sade

    pblica em adultos, verificou-se que praticar sessenta minutos

    de atividade de intensidade moderada a vigorosa, praticamente

    todos os dias da semana, parecem prevenir o ganho de

    massa corporal. No mesmo documento, observa-se que

    sessenta a noventa minutos de atividade fsica de

    intensidade moderada diariamente podem contribuir para a

    manuteno da massa corporal aps uma grande perda dela.

    (ACSM, 2007)

  • Recomendaes

    - Elevar gradativamente a intensidade e o volume;

    - Corrigir tcnica de execuo dos movimentos;

    - Combinar diferentes estratgias para execuo dos

    movimentos (cicloergmetro, esteira, natao);

    - Realizar trabalho de fortalecimento muscular;

    - Trabalho supervisionado;

    - Orientao;

    - Vestimenta.

  • Estilo de Vida

    Disponibilidade Local de

    Treino

    Objetivo

  • Casos interessantes:

    Adolescente Obeso:

    15 anos

    150 kg;

    Vergonha do tamanho;

    No gostava de trabalho

    ergomtrico;

    Gostava de carros e

    computador;

    Trabalho multidisciplinar.

  • Adulto Obeso:

    45 anos

    170 kg;

    Vergonha do tamanho (humor);

    Musculao e ergometria;

    Dieta;

    Casos interessantes:

  • Os programas devem incluir exerccios aerbios, exerccios de

    fortalecimento muscular, flexibilidade e muita brincadeira. O carter ldico um

    aspecto importante para aderncia das crianas e dos adolescentes aos

    programas de atividade fsica e esportiva, j que contribui para o aprendizado do

    esporte e proporciona aos alunos a oportunidade de conhecer, aprender e manter

    o interesse pela prtica de exerccios fsicos.

    Exerccio fsico como parte do tratamento da obesidade na

    infncia e na adolescncia

  • Cabe ressaltar que praticar apenas um tipo de AF de lazer

    pode no ser suficiente para manuteno da composio corporal

    adequada ou para o tratamento da obesidade. Para sade dos

    adolescentes, as diretrizes do Department of Health and Human

    Services (DHHS, 2008) recomendam que os mesmos pratiquem

    de forma agradvel atividades aerbias, exerccios de

    fortalecimento, jogos esportivos e exerccios de flexibilidade.

  • Para manter um ambiente agradvel e seguro para a prtica

    da atividade fsica, o profissional de Educao Fsica deve se

    preocupar com alguns aspectos importantes.

  • Atividade Fsica para Crianas Obesas

    Aspectos importantes:

    Ambiente agradvel ;

    Horrio;

    Atividades adaptadas;

    Aspecto ldico.

    (ROMERO A, Lipdios e Exerccio, 2009)

  • Ests informaes so de extrema importncia, pois se

    sabe que o deslocamento ativo para a escola tem sido

    associado positivamente ao nvel geral de AF de adolescentes

    (DAVISON et al.,, 2008), sendo que quanto maior a distncia do

    deslocamento, maior a chance desta atividade contribuir para

    reduo da gordura corporal. Alm disso, em recente reviso

    sistemtica e metanlise constatou-se que locomoo ativa foi

    associada com 11% de reduo do risco cardiovascular

    (HAMER e CHIDA, 2008).

  • MUITO OBRIGADO!

    [email protected]

  • Artigos e outros:

    IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Pesquisa de oramentos familiares 2002-2003: antropometria e anlise do estado nutricional de crianas e adolescentes no

    Brasil. Rio de Janeiro; 2006.

    Bar-Or O. Physical activity and physical training in childhood obesity. J Sports Med Phys

    Fitness. 1993;33(4):323-9.

    Chiara V, Sichiery R, Martins PD. Sensibilidade e especificidade de classificao de

    sobrepeso em adolescentes, Rio de Janeiro. Rev Sade Pblica.2003;37(2):226-31.

    Daniels SR, Arnett DK, Eckel RH, Gidding SS, Hayman LL, Kumanyika S, et al.

    Overweight in children and adolescents: pathophysiology, consequences, prevention, and

    treatment. Circulation. 2005;111(15):1999-2012.

    Fonseca VM, Sichieri R, Veiga GV. Fatores associados obesidade em adolescentes.

    Rev Sade Pblica. 1998;32(6):541-9.

    www.abeso.org.br

  • Livros:

    Fisberg M. Atualizao em obesidade na infncia e adolescncia. So Paulo: Atheneu;

    2005. Primeiras palavras: uma introduo ao problema do peso excessivo.

    Bouchard C. Atividade fsica e obesidade. So Paulo: Manole; 2003.

    Dmaso A, Guerra RLF, Botero JP, Prado WL. Obesidade. So Paulo: MEDSI; 2003.

    NAHAS MV. Atividade fsica, sade e qualidade de vida. 3 ed. Londrina: Midiograf, 2003.

    Costa RF. Composio corporal: teoria e prtica da avaliao. So Paulo: Manole; 2001.

    OMS Organizao Mundial da Sade. Obesidade: prevenindo e controlando a epidemia global. So Paulo: Roca; 2004 (Srie de relatos tcnicos da OMS, 894).

  • ROMERO A. Lipdios, patologias associadas e exerccio: obesidade. In: LIMA W,P. Lipdios

    e exerccio: aspectos fisiolgicos e do treinamento. Phorte editora: So Paulo, 2009.