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    Exerccio fsico como meio de

    reduo

    dos sintomas da sndrome de

    fibromialgiaEl ejercicio fsico como medio para reducir los sntomasdel sndrome de fibromialgia

    *Licenciado em Educao Fsica.

    **Mestrando em Educao Fsica UFSC

    Professor Auxiliar da UNE! Cam"us #$$

    ***Mestrando em Sa%de Coleti&a UEFS

    Professor Auxiliar da UNE! Cam"us $'

    Fbio Fernandes Flores*Cludio Bispo de Almeida**Ricardo Franklin de Freitas

    Mussi***[email protected]

    (Brasil)

    Resumo A Fibromialgia uma sndrome que acomete predominantemente mulheres com idades de

    30 a 0 anos! com presen"a de dores (cr#nicas e di$usas)! dist%rbios de humor e do sono. &uaetiologia ainda algo a ser melhor esclarecida. 'ados siolgicos apontam que os n*eis de

    neurotransmissores (serotonina e a noradrenalina) se encontram desregulados embromi+lgicos! sendo que esta altera",o implica numa maior sensibilidade aos estmulosdolorosos. A literatura apresenta di*ersos tratamentos *oltados para redu",o do quadrosintom+tico! tais como- $armacolgicos! medicina alternati*a! apoio psicolgico e pr+tica

    orientada de ati*idade $sica. 'esta maneira! este trabalho de re*is,o tem o intuito de *ericar aec+cia de di*ersos parmetros e modalidades de e/erccios $sicos na redu",o dos sintomas

    desta sndrome. omo resultados encontrou1se que di*ersas s,o as alternati*as para adiminui",o dos sintomas da sndrome! que colaboram para um melhoramento $sico! equilbrio

    psicolgico e sociabilidade. 2ortanto! o e/erccio $sico! independentemente da modalidade!contribuem para a diminui",o e controle do quadro sintom+tico da bromialgia. ntretanto!

    ainda s,o necess+rios maiores esclarecimentos e apro$undamentos quanto 4s particularidadesdo treinamento das di*ersas modalidades de e/erccio e seus respecti*os protocolos de

    inter*en",o. Unitermos: /erccio $sico. &ndrome de bromialgia. 5edu",o dos sintomas.

    EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ao 15, N 15!, Febrero de "#11.

    $ttp%&&'''.e(deportes.com&

    6 7 6

    Introduo

    A &ndrome de Fibromialgia (&F8) acomete geralmente mulheres na $ai/a dos 30

    aos 0 anos! caracteri9ando1se pela presen"a de dores (cr#nicas e di$usas)!

    dist%rbios de humor e do sono. mbora sua causa se:a desconhecida! suas $ormas

    de tratamento *ariam desde o uso de medicamentos antidepressi*os! passando por

    terapias alternati*as (acupuntura e quiropra/ia)! at a pr+tica orientada de

    ati*idades $sicas.

    'iante desta in$orma",o questiona1se! como se apresenta na literatura a pr+tica

    dos e/erccios $sicos para redu",o e controle da sintomatologia da bromialgia;

    00>? Bressan et al! >00? arabayn e ar*alho! >00?

    Benedetto! inhas e 8agalh,es! 6CC).

    mailto:[email protected]://www.efdeportes.com/http://www.efdeportes.com/mailto:[email protected]
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    m rela",o 4 pre*alDncia da &F8 no Brasil! essa $oi a segunda desordem

    reumatolgica mais $reqEente diante de doen"as reum+ticas! com pre*alDncia de

    >!G (&enna et al! >00H! apud a*alcante et al! >00! p H3). ratando de se/o

    biolgico! a*alcante et al(>00) ainda armam que todos os estudos apontam sua

    maior pre*alDncia entre mulheres! especialmente na $ai/a et+ria entre 3 e 0anos.

    &abe1se que o indi*duo com &F8 apresenta um con:unto de sintomas! tais como-

    dores m%sculo1esquelticas di$usas! dist%rbios do sono! $adiga! rigide9 matinal de

    curta dura",o! sensa",o de edema! parestesias! podendo apresentar tambm

    depress,o! ansiedade! ce$alia cr#nica e a &ndrome do lon Irrit+*el (8A5I00! p K). H! quanto

    allei/! em 6H6! descre*eram pacientes com pontos musculares hipersens*eis 4

    palpa",o e pass*eis de desencadear dor irradiada.

    8oreira e ar*alho (>006) lembram que OoPers em 6C0H! $oi o primeiro

    estudioso a denominar as altera"=es da &F8 e a designou como QbrositeR. &uas

    obser*a"=es clnicas identicaram *+rios pontos sens*eis! alguns dos quais s,o

    usados ainda ho:e no seu diagnstico (ONBI e A5ASTN! >00K). omplementando

    essa in$orma",o Janini (>00H! p) relata que este estudioso prop#s o termo

    brosite para designar as sndromes dolorosas sistDmicas! ou regionais! que

    cursa*am com aumento da sensibilidade dolorosa m%sculo1esqueltica! semmani$esta"=es inUamatrias! acompanhadas de $adiga e dist%rbios do sono.

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    A autora anteriormente citada ainda in$orma que os termos brosite e

    reumatismo psicogDnico $oram utili9ados durante as dcadas de 0 e 0! porm

    sem muita discrimina",o e critrio. m 6C! raut deniu brosite como uma

    sndrome dolorosa m%sculo1esqueltica generali9ada! acompanhada de $adiga! sono

    ruim! hipersensibilidade a palpa",o de certos pontos! locali9ados mais $reqEentesna inser",o de m%sculos e tend=es (A apud ISA5A et al >00! p >>).

    m 6CK! Tench prop=e o termo Fibromialgia (mio! pre/o grego para m%sculo W

    algia! su/o grego para dor). 2orm somente em 6CK! quando a &ociedade 8dica

    Americana reconhece a e/istDncia da sndrome! a no*a nomenclatura ociali9ada

    (B apud 2I5& >00K! p K).

    'esde 6C0! um corpo crescente de conhecimento contribuiu para que a

    Fibromialgia *iesse a ser caracteri9ada como uma sndrome de dor cr#nica! real!causada por um mecanismo de sensibili9a",o do sistema ner*oso central 4 dor

    (25N00H! p 3). 00! pK).

    m 6CC0! o olgio Americano de 5eumatologia publicou estudo reali9ado em 6

    centros especiali9ados locali9ados nos stados Lnidos e no anad+! que $oi

    condu9ido por um perodo de H anos! en*ol*endo >C3 pacientes com Fibromialgia e

    > controles! os quais apresenta*am condi"=es clnicas $acilmente con$und*eis

    com a Fibromialgia (ZNSF et al., 6CC0! apudJA

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    N agente causador da &F8 ainda desconhecido! entretanto Mau$man (>00)

    in$orma que os n*eis de serotonina s,o mais bai/os em bromi+lgicos e que a &F8

    altera a regula",o de neurotransmissores do sistema ner*oso central (serotonina e

    a noradrenalina). A sua diminui",o implica numa maior sensibilidade aos estmulos

    dolorosos.

    QA desregula",o destes substratos pode le*ar ainda a anormalidades $uncionais!

    neuroendcrinas e gerais! inclusi*e a perturba"=es do sonoR (5L&&S! et al.! 6CCH

    apudMN00! p6>).

    omplementando esta in$orma",o 5iberto e 2ato (>00H! pKC) in$orma que Qas

    altera"=es do metabolismo da serotonina implicam na redu",o da ati*idade do

    &istema Inibidor de 'or! com uma conseqEente ele*a",o da resposta dolorosa

    $rente a estmulos algiogDnicos ou mesmo o aparecimento de dor espontneaR.

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    onrmando a rela",o destas substncias com o principal sintoma da &F8! o

    A&8 (>00H) relata que as causas das dores podem ser di*ersas! tais como- $atores

    genticos! microtraumas! anormalidades neuroendcrinas (bai/os n*eis de

    serotonina e altos da substncia 2)! $atores imunolgicos! e outros.

    Aspectos psicolgicos da &F8

    A incapacidade $uncional dos pacientes com &F8 reUete no desempenho

    ocupacional! pois diculta a reali9a",o de tare$as motoras e cogniti*as! causando

    assim grande impacto no cotidiano e ruptura da rotina! alm disso! pro*oca

    sentimentos de *ulnerabilidade e desamparo.

    Lm $ato importante que a pre*alDncia de anormalidades psicolgicas!

    particularmente a depress,o! ele*ada entre esses indi*duos (ONBI e A5ASTN!>00K). ompletando esta in$orma",o Berber! Mupe[ e Berber (>00! p.HK) relatam

    que a Qdepress,o pode inUuenciar negati*amente a qualidade de *ida dos

    pacientes! por aumentar a sensa",o de dor e incapacidade! tornar a ades,o ao

    tratamento mais di$cil e diminuir a qualidade das rela"=es sociaisR.

    Metodologia

    N estudo $oi construdo a partir de uma re*is,o bibliogr+ca! tendo como $onte

    de in$orma"=es li*ros da +rea de s+ude! alm de peridicos especiali9ados!utili9ando1se a associa",o dos termos bromialgia e e/erccio $sico ou ati*idade

    $sica ou alongamento ou muscula",o ou caminhada ou e/erccio aqu+tico! em

    portuguDs e espanhol. ncontrou1se um total de 36 artigos e 0H li*ros. m seguida

    $oi reali9ada a leitura dos ttulos e resumos dos te/tos cientcos! sendo utili9ados

    para a reda",o aqueles que trata*am de quest=es particulares da sndrome! a

    utili9a",o de e/erccio (isolado e associado a outro tipo de pr+tica corporal) como

    tratamento.

    alendo ressaltar que este te/to representa um recorte do trabalho intitulado

    Q&L'N &NB5 N ]5^IN F^&IN

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    /istem di*ersas $ormas de tratar a &F8! *ariando de modalidades tanto

    $armacolgicas (uso de medicamentos como analgsicos! anti1depressi*os e at

    ingest,o de horm#nio) quanto n,o1$armacolgicos (e/erccio! acupuntura e suporte

    psicolgico) (25N00H).

    &egundo Monrad (>00) a pr+tica regular de e/erccios $sicos pode a:udar no

    tratamento! pois o mesmo promo*e a melhoria da dor e redu9 o impacto dos

    demais sintomas! restabelecendo a capacidade $sica! mantendo a $uncionalidade e

    promo*endo a melhora da qualidade de *ida nestes indi*duos. omplementando

    essa arma",o Seite! 5ogatto e alim15ogatto (>00! p3H) acrescentam que Qno

    tratamento da bromialgia! a inser",o da ati*idade $sica $undamental!

    melhorando a disposi",o! o sono! au/iliando as respostas ao estresse e! aps algum

    tempo! diminuindo a sensa",o de dorR.

    Exerccio de Alongamento

    'e acordo com 8arques! 'e 8endon"a e ossermelli (6CCH! p>3H)! no estudo

    que utili9ou e/erccio de alongamento muscular a partir da reeduca",o postural

    global! Qos participantes podem tolerar bem os e/erccios de alongamento $eitos

    com regularidade e atingindo os pontos crticos de dor! o que $oi conseguido gra"as

    4 a*alia",o pr*ia das condi"=es de cada paciente indi*idualmente e 4

    programa",o igualmente indi*idualR.

    ratando do ob:eti*o e da importncia deste e/erccio os autores ainda relatam

    que o Qalongamento muscular *isa recuperar progressi*amente o comprimento dos

    m%sculos! com redu",o a tens,o e aumento da Ue/ibilidade! permitindo ao

    indi*duo reali9ar mo*imentos mais coordenados e ecientesR (8A5\L&! '

    8

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    Xusticando a importncia da pr+tica de ati*idades aerbicas Bressan et al

    (>00)! citando 8eyer (>000) e 5amsay (>000)! in$ormam que pesquisas mostram

    que e/erccios aerbios tra9em bene$cios $sicos! tais como- diminui",o da tens,o

    muscular! dis$un",o $sica e dor? e tambm psicolgicos que incluem melhora da

    auto1estima e diminui",o da depress,o e ansiedade. omplementando estain$orma",o 2rando (>00) citando 5ichards (>00>) e alim (>006) relata que diante

    de modalidades como e/erccio aerbico! alongamento e resistDncia muscular! a

    que se destacou como alternati*a eca9 no tratamento do bromi+lgico $oi o

    condicionamento aerbico.

    N estudo de 8arques et al(>00>) tra9 in$orma"=es importantes sobre a

    reali9a",o desta modalidade nestas pessoas! deste modo 4 autora cita alguns

    estudiosos que utili9aram metodologias distintas? e apesar das di$eren"as

    metodolgicas empregadas! $oi poss*el notar que quando o estudo tinha de > a 3

    sess=es semanais e uma dura",o maior que semanas o treinamento mostra*a1se

    benco.

    &abbag et al (>000) inter*indo com treinamento cardio*ascular super*isionado

    (alongamento! corrida e e/erccios aqu+ticos) durante meses! re*elou que a

    amostra no terceiro mDs apresentou melhoria na reser*a cronotrpica! e/plicando

    que isso aconteceu de*ido diminui",o da $reqEDncia cardaca inicial! denotando

    maior adapta",o cardio*ascular ao e/erccio. Alm disso! as mesmas pessoas neste

    perodo ti*eram maior tolerncia 4 dor muscular e ao es$or"o! e melhora da

    capacidade $uncional cardio*ascular e muscular peri$rica. ntretanto um $ato que

    cou o$uscado $oi o resultado da a*alia",o sub:eti*a da dor! isso porque no terceiro

    mDs 6!HG da amostra relatou a piora da dor e no se/to mDs esse n%mero

    aumentou para >!HG.

    2rando (>00) no seu estudo re*ela e$eitos positi*os no quadro sintom+tico em

    bromi+lgicos durante uma sess,o de caminhada numa esteira. &ua inter*en",o

    baseou1se em identica",o de sintomas e sensa"=es decorrentes da caminhadadurante o incio do treino! aps 6 minutos! no nal (aos 30 minutos)! depois de 6

    e 30 minutos do trmino da sess,o. A autora re*ela que no incio as pessoas n,o

    relataram nenhuma sensa",o! e que no decorrer da caminhada durante os 30

    minutos numa intensidade moderada hou*e sentimentos de calor! dores e cansa"o

    tendo seu +pice no trmino da sess,o (aos 30 minutos). ntretanto! no perodo de

    ps1sess,o as sensa"=es de bem1estar e rela/amento aumentaram! retornando as

    condi"=es iniciais e at mesmo apresentando *alores in$eriores aos *alores bases!

    compro*ando assimque uma sess,o de e/erccio $sico contribui para a diminui",o

    momentnea da dor. omplementando este achado a estudiosa ainda cita um

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    trabalho que mostra a ec+cia do e/erccio (a caminhada) onde seu e$eito (redu",o

    da tens,o) $oi mais duradouro que um medicamento.

    Exerccios resistidos

    m rela",o ao e/erccio resistido s,o poucos os registros. om isso tDm ocorrido

    diculdades em compreender qual o tipo de treinamento seria mais benco para o

    bromi+lgico. &abe1se que um dos pontos $a*or+*eis a esta pr+tica a

    acessibilidade! pois a mesma pode ser reali9ada nas academias! centro de esttica

    e at mesmo em residDncias.

    Balsamo e &im,o (>00) a respeito do treinamento de $or"a para bromi+lgicos!

    re*ela que a a*alia",o e inclus,o desta modalidade em programas de e/erccio

    $sico ainda algo recente! entretanto estes estudos por meio desta pr+tica :+ tDmconseguido timos bene$cios como melhoria na qualidade de *ida.

    As ben$eitorias do e/erccio de $or"a em pessoas com &F8 s,o bastante restritos

    e recaem sobre o aumento da $or"a muscular principalmente de membros

    (Ta[[inen et al! >006? al[einen et al! >003 apudMonrad >00). T+ tambm relatos

    de redu",o do quadro depressi*o (Ta[[inen et al! >006 apudMonrad >00) e da

    sensa",o de dor (Xones et al! >00> apudMonrad >00).

    8arques et al(>00>) em seu artigo re*elam *+rios autores que utili9aram estee/erccio! isolado ou associado a outro! onde compro*aram o seu bene$cio? citando

    assim- Ta[[inen et al(>006) que usou o treinamento de $or"a > *e9es por semana

    durante >6 semanas! 8engshoel et al(6CC>) utili9ando e/erccio de endurance de

    bai/a1intensidade durante >0 semanas! Xento$t et al(>006) usando e/erccio

    aqu+tico e em solo (aerbico! alongamento! $ortalecimento e rela/amento) com

    sess,o de 0 minutos > *e9es por semana durante >0 semanas e 8artin et al

    (6CC) com um programa de e/erccios (aerbicos! alongamento e $ortalecimento)

    com sess=es 0 minutos 3 *e9es na semana no perodo de semanas.

    Exerccio aqutico

    ratando desta modalidade arabayn e ar*alho (>00) in$ormam que a

    hidroterapia (e/erccio aqu+tico) geralmente praticada em +gua aquecida entre 3>

    e 3! sendo tambm recomendada para o tratamento da bromialgia? tendo

    como bene$cios a promo",o do rela/amento e diminui",o dos espasmos

    musculares e da dor. Ns autores ainda apontam que utili9ando esta ati*idade a

    amostra te*e uma ec+cia parcial para a resolu",o da dor e da melhora da

    qualidade de *ida! contribuindo apenas para a sua diminui",o.

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    ilarta et al(>00) $a9endo o uso da hidrocinesioterapia (tratamento em piscina

    terapDutica) uma *e9 na semana durante 6 hora entre os meses de :ulho a

    setembro de >00H? obti*eram resultados positi*os como redu",o da intensidade da

    dor em 600G da amostra! alm de ter melhorado tambm a qualidade de *ida dos

    mesmos.

    &il*a e Abramo (>00K) num estudo que usa o mesmo mtodo do trabalho anterior

    constatou que por meio desta modalidade os indi*duos ti*eram redu",o da dor e

    do n%mero de tender points! e tambm melhora na qualidade de *ida.

    X+ Sinhares e Jaboti (>00H) com este e/erccio $sico! alm dos resultados citados!

    conseguiram ainda contribuir no aumento da aptid,o $sica! melhorar do n*el de

    relacionamento social e a auto1estima.

    &al*ador! &il*a e Jirbes (>00) em estudo de caso usando a hidrocinesioterapia

    para o tratamento da &F8! reconheceram melhora na qualidade de sono! da

    Ue/ibilidade! redu",o da mdia de intensidade da dor re$erida e redu",o do n%mero

    de tender points! alm de melhora na qualidade de *ida (percep",o sub:eti*a das

    condi"=es $sicas! psicolgicas! de relacionamento e em rela",o ao meio ambiente).

    Relao do exerccio !sico com o psicolgico do "bromilgico

    &abe1se que a Qpr+tica do e/erccio $sico apresenta um e$eito analgsico e$unciona como um antidepressi*o! alm de proporcionar uma sensa",o de bem1

    estar global e de autocontroleR (&ABBAO et al! >000? 8A5\L&! >00> apud MN

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    Ainda cabe destacar os bene$cios da pr+tica regular de alongamentos na

    melhoria da qualidade do sono! na e/ecu",o coordenada e eciente dos

    mo*imentos! trabalhado tanto de maneira isolada ou combinada com outras

    modalidades.

    X+ a ati*idade aerbica (caminhada) apresenta resposta na diminui",o da tens,o

    muscular! dis$un",o $sica! dor? melhoria na reser*a cronotrpica e na auto1estima?

    aumento de sensa"=es de bem1estar! rela/amento. Alm da diminui",o de aspectos

    relacionados a depress,o e ansiedade. &endo importante destacar que estes

    bene$cios $oram apresentados quando reali9ados de > a 3 sess=es semanais por no

    mnimo semanas.

    \uanto aos e/erccios resistidos! apesar de pouca re$erDncia! apontou1se como

    bene$cio aumento da $or"a muscular principalmente de membros! redu",o doquadro depressi*o e da sensa",o de dor! tendo resultados positi*os trabalhando

    tanto de maneira isolada ou associada.

    m rela",o as demais modalidades e parmetros de treinamentos $sicos! e/iste

    grande presen"a cientca dos e/erccios aqu+ticos! associados 4 redu",o dos

    espasmos musculares! da mdia de intensidade da dor re$erida e redu",o do

    n%mero de tender points! melhoria no n*el de relacionamento social! a auto1

    estima! qualidade de sono! rela/amento muscular! aumento da aptid,o $sica! da

    Ue/ibilidade e tambm da qualidade de *ida.

    Reerncias

    A&8. #esquisas do A$%& para "siologia do exerccio clnico:

    a!ec'es musculoesquel(ticas, neuromusculares,neoplsicas,

    imunolgicas e )ematolgicas. Ouanabara- Moogan! >00H.

    BAS&A8N! &andor e &I8`N! 5oberto. *reinamento da +ora: para

    osteoporose, "bromialgia, diabetes tipo , artrite reumatide e

    en-el)ecimento.&,o 2aulo- 2horte! >00.

    B

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    B5&&A

    AB5AS! .8.! n. >! p. 1C3! mar.7abr. >00.

    AASA000.

    MALF8A

    4ualidade de 5ida de &ul)eres com %ndrome da +ibromialgia.>00.

    6>C $. 'isserta",o (8estrado em duca",o Fsica) 1 2rograma de 2s1

    gradua",o em duca",o Fsica! Lni*ersidade Federal de &anta

    atarina! Florianpolis! >00.

    SI! F+bio dson remasco? 5NOAN! Ousta*o 2uggina? ASI81

    5NOAN! 2riscila arneiro. Fibromialgia e estresse- inUuDncia do

    e/erccio $sico. Re-. %a6de e biol.! *.3! n.>! p.3013 >00

    SI

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    8A5\L&! Amlia 2asqual? 8A&LA)- CC160>! 6CCK

    $omportamental. Artigo de speciali9a",o! >0$. ('esen*ol*imento

    Tumano) 1 Lni*ersidade Federal de Xui9 de Fora 1 8O! >00K.

    25A00H? 66(>)- K16.

    &ABBAO! S. 8. dos &.? 'NL5A'N! 8. 2.? YA&BM X

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    &ASA'N5! Xuliana 2rati? &ISA! \uelma Felcio e JI5B&! 8+rcia .

    Oregol 8ota Tidrocinesioterapia no tratamento de mulheres com

    bromialgia- estudo de caso. +isioterapia e #esquisa! *ol.66! n 6!

    :an.7abr >00.

    &ISA! 8ichelle oscano e AB5A8N Andra. Tidrocinesioterapia em

    pacientes com Fibromialgia. In anais do / congresso rasileiro de

    7idroterapia>00K.

    A5ABAY00

    ISA5A! 5oberto? A5ASTN! ere9a Telena 2ortela Freire de?

    ON