Exercícios Mixed Desc Crença-Verdadeira

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Exercícios MIXED!!! 2006/1ª fase 3. Acerca da relação entre crença e conhecimento, é correto afirmar que: (A) há crenças falsas, mas nenhuma crença falsa é conhecimento. (B) podemos conhecer aquilo em que não acreditamos. (C) as crenças são falsas, mas o conhecimento é verdadeiro. (D) não podemos acreditar naquilo que não conhecemos. 4. Os racionalistas defendem que: (A) os sentidos são a única fonte do conhecimento universal e necessário. (B) o conhecimento se fundamenta a posteriori. (C) não há conhecimento a priori. (D) a razão é a única fonte do conhecimento universal e necessário. 5. Leia o texto seguinte. «Dado que nascemos crianças e que formulámos vários juízos acerca das coisas sensíveis antes que tivéssemos o completo uso da nossa razão, somos desviados do conhecimento da verdade por muitos preconceitos, dos quais parece não podermos libertar-nos a não ser que, uma vez na vida, nos esforcemos por duvidar de todos aqueles em que encontremos a mínima suspeita de incerteza. Será mesmo útil considerar também como falsas

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exercícios de preparação exame 714-Filosofia

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Exerccios MIXED!!!

2006/1 fase

3. Acerca da relao entre crena e conhecimento, correto afirmar que:(A) h crenas falsas, mas nenhuma crena falsa conhecimento.(B) podemos conhecer aquilo em que no acreditamos.(C) as crenas so falsas, mas o conhecimento verdadeiro.(D) no podemos acreditar naquilo que no conhecemos.

4. Os racionalistas defendem que:(A) os sentidos so a nica fonte do conhecimento universal e necessrio.(B) o conhecimento se fundamenta a posteriori.(C) no h conhecimento a priori.(D) a razo a nica fonte do conhecimento universal e necessrio.

5. Leia o texto seguinte.Dado que nascemos crianas e que formulmos vrios juzos acerca das coisas sensveis antes que tivssemos o completo uso da nossa razo, somos desviados do conhecimento da verdade por muitos preconceitos, dos quais parece no podermos libertar-nos a no ser que, uma vez na vida, nos esforcemos por duvidar de todos aqueles em que encontremos a mnima suspeita de incerteza. Ser mesmo til considerar tambm como falsas aquelas coisas de que duvidamos, para que assim encontremos mais claramente o que certssimo e faclimo de conhecer.Descartes, Princpios da Filosofia, Lisboa, Editorial Presena, 1995

A partir do texto, esclarea o papel da dvida cartesiana no conhecimento da verdade. Na sua resposta, integre, de forma pertinente, informao do texto.6. Leia o texto seguinte.Se perguntar a mim prprio Estou a beber? ou Est ele a pensar?, a resposta pode ser Sim, No ou Talvez. Mas se perguntar a mim prprio Estou a pensar?, a resposta apenas pode ser Sim. Fazer essa pergunta a mim prprio o mesmo que eu pensar. Seria autorrefutante perguntar a mim prprio Estou a pensar? e responder No.T. Chappell, The Inescapable Self An introduction to Western philosophy,London, Weidenfeld & Nicolson, 2005, pp. 28-29 (adaptado)6.1. Justifique, a partir do texto, que o cogito uma certeza irrefutvel.6.2. Explique o argumento de Descartes para duvidar dos seus raciocnios matemticos mais evidentes.

2006/2 fase

Leia o texto:XVII.Alm disso, considerando as ideias que em ns temos, vemos, sem dvida que elas, na medida em que so certos modos de pensar, no diferem muito umas das outras; mas que so completamente diferentes na medida em que uma representa uma coisa e outra representa outra; e que, quanto mais perfeio objectiva contm, tanto mais perfeita deve ser a causa das mesmas. Do mesmo modo que se algum tiver em si a ideia de alguma mquina muito artificiosa, com razo pode perguntar qual a causa porque a tem: se porque aprendeu as cincias mecnicas com muito cuidado, ou se porque nele existe tanta fora de gnio que, mesmo nunca a tendo visto, a idealizou por si mesmo. Pois todo o artifcio que est contido objectivamente naquela ideia, mesmo que seja apenas como numa imagem, deve existir na sua causa, qualquer que ela seja; e isso no apenas objectivamente ou representativamente, mas, mormente tratando-se da causa primeira e principal, deve conter a prpria coisa formalmente ou de modo eminente.R. Descartes, Princpios da Filosofia, (trad. de L. R. Santos), Editorial Presena, Lx., 1998, I parte, XVII, pp.63-64

1- Que princpio fundamental pe em jogo o texto?2- Explique o exemplo que o texto apresenta para explicar o princpio identificado em 1-.3- A partir dos elementos do texto, que tipo de prova da existncia de Deus se pode enunciar? Justifique.4- Formule essa prova sem omitir qualquer etapa.5- Considera que Descartes ao generalizar a dvida devia ter duvidado do princpio de causalidade?

6- Qual o papel da demonstrao da existncia de Deus no sistema cartesiano?7- Porque que ele apresenta 3 demonstraes da existncia de Deus?