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    PR-VESTIBULAR

    Folha de Exerccios UERJ 1 Fase

    Aluno(a): N:

    Prof.: Vanessa da Silva Albuquerque

    Unidade: So Gonalo Data:

    1. (UERJ 2009) No Brasil, o ano de 1968 foi marcado pelos crescentes choques entre as tentativas de maiorparticipao poltica e o endurecimento do governo militar.

    Essa polarizao pode ser constatada nos seguintes eventos ocorridos naquele ano:

    (A) passeata dos cem mildecretao do AI-5(B) reforma universitriainstaurao do SNI(C) invaso do prdio da UNEsurgimento da ARENA e do PMDB(D) fuso dos estados da Guanabara e do Rio de Janeirofechamento do Congresso Nacional

    2. (UERJ 2009) O olhar agudo de Machado de Assis capta de forma natural as alteraes da dinmica socialalteraes que culminariam na abolio da escravido, em 1888, e na proclamao da Repblica, no anoseguinte.

    Um dos melhores retratos que Machado faz daquele momento est nesta pgina deEsa e Jac:

    A capital oferecia ainda aos recm-chegados um espetculo magnfico. (...) Cascatas de ideias deinvenes, de concesses rolavam todos os dias, sonoras e vistosas, para se fazerem contos de ris, centenasde contos, milhares, milhares de milhares, milhares de milhares de milhares de contos de ris. Todos os

    papis, alis aes, saam frescos e eternos do prelo. (...) Nasciam as aes a preo alto, mais numerosas queas antigas crias da escravido, e com dividendos infinitos.

    LUCIANO TRIGO

    Adaptado de O viajante imvelMachado de Assis e o Rio de Janeiro de seu tempo. Rio de Janeiro: Record, 2001.

    A denominao da ao econmica empreendida no momento histrico retratado por Machado de Assis eduas de suas principais consequncias esto corretamente apresentadas na seguinte alternativa:

    (A) Encilhamentoinflao e falncia de empresas(B) Funding-loanindustrializao e desvalorizao da moeda(C) Tarifas Alves Brancourbanizao e concentrao de renda(D) Convnio de Taubatendividamento e especulao financeira

    3. (UERJ 2009) Juscelino Kubitschek e Emlio G. Mdici so duas figuras representativas das dcadas de

    1950 e 1970. Essas duas dcadas correspondem, respectivamente, aos seguintes contextos polticos noBrasil:

    (A) estatismo e liberalismo(B) privatismo e populismo(C) agrarismo e caudilhismo(D) desenvolvimentismo e autoritarismo

    4. (UERJ 2010) Quinze anos depois do genocdio que vitimou mais de 800 mil pessoas, visitar Ruanda ainda uma espcie de jogo de adivinhaoa cada rosto que passa tenta-se descobrir quem foi vtima e quem foialgoz na tragdia de 1994. O governo do pas recorre unio do povo. O censo e as carteiras de identidade

    tnicas no existem mais, todos agora so apenas considerados ruandeses. O esforo do presidente PaulKagame em evitar um novo conflito to grande que chamar algum de tutsi ou hutu de maneiraofensiva crime, com pena que pode chegar a 14 anos.

    Marta REIS

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    A presena do trauma do genocdio o principal problema social de Ruanda, maior inclusive que a pobreza.Tratar esse trauma coletivo devia ser prioridade nmero um, e no transform-lo num tabu. A poltica dogoverno a do esquecimento por lei, por obrigao. Errada a vitimizao do genocdio, pois existe umahistria de conflitos anterior e posterior ao massacre.

    Marcio GAGLIATO

    A polmica sobre os efeitos do genocdio de Ruanda, ocorrido em 1994, aponta para contradies dosprocessos de constituio de Estados nacionais na frica contempornea. Com base na anlise dos textos, a

    resoluo dessas contradies estaria relacionada adoo das seguintes medidas:

    (A) conciliao poltico-religiosaafirmao das identidades locais(B) punio das diferenas culturaisunificao da memria nacional(C) denncia da dominao colonialintegrao ao mundo globalizado(D) reforo do pertencimento nacionalreviso das heranas da descolonizao

    5. (UERJ 2010) A publicidade abaixo expressa ideias e valores dos movimentos de contestao e de crticade costumes, ocorridos em sociedades europeias e americanas, incluindo-se o Brasil, na dcada de 1960.

    Uma das transformaes ocasionadas por esses movimentos de contestao, claramente explorada napublicidade, foi:

    (A) politizao das questes de gnero(B) mecanizao do trabalho domstico(C) modernizao da identidade feminina(D) massificao dos hbitos de consumo

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    6. (UERJ 2010)

    PEDRO AMRICO

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    Essa tela foi produzida entre 1886 e 1888, momento de crise do Estado Imperial e de expanso dorepublicanismo. A imagem da independncia do Brasil nela representada enfatiza uma memria desseacontecimento poltico entendido como:

    (A) ao militar dos grupos populares(B) fundao heroica do regime monrquico(C) libertao patritica pelos lderes brasileiros(D) luta emancipadora face ao domnio estrangeiro

    7. (UERJ 2010) Socialista surgiu como descrio filosfica em princpios do sculo XIX. Sua raizlingustica era o sentido desenvolvido de social. A distino decisiva entre socialista e comunista, como emcerto sentido esses termos so hoje comumente utilizados, veio com a mudana de nome, em 1918, doPartido Operrio Socialdemocrata Russo para Partido Comunista Panrusso. Dessa poca em diante, umadistino entre socialista e comunista tornou-se amplamente vigente.

    RAYMOND WILLIAMSAdaptado de Socialista.In:Palavras-chave: um vocabulrio de cultura e sociedade. So Paulo: Boitempo, 2007.

    Na histria europeia, durante o sculo XX, estabeleceu-se uma diferena entre socialismo e comunismorelacionada ao seguinte aspecto:

    (A) crtica dos valores liberais(B) controle da indstria pelo Estado(C) defesa da ditadura do proletariado(D) importncia do sentimento patritico

    8. (UERJ 2010) Para ns, operrios, milagre conseguir sobreviver com os baixos salrios que recebemos.Para isso, somos obrigados a trabalhar 12 a 13 horas por dia, e muitos trabalham aos domingos, o quesignifica, na prtica, o fim de uma das maiores conquistas da classe operria: a jornada de 8 horas e odescanso semanal.

    In:Nosso Sculo, n 78. So Paulo: Abril Cultural, 1980.Manifesto da Oposio Metalrgica de So Paulo, 1975.Apud PAES, Maria Helena Simes.Em nome da segurana nacional: do golpe de 64 ao incio da abertura. So Paulo: Atual, 1995.

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    Entre 1969 e 1973, em funo das taxas de crescimento ento alcanadas, o momento econmico do pasficou conhecido como o do milagre brasileiro. Com base no testemunho do movimento operrio e na

    publicidade, pode-se concluir que os principais efeitos do milagre brasileiro foram:

    (A) elevao do PIBexpanso dos sindicatos(B) nacionalizao da indstriareviso das leis trabalhistas(C) modernizao da tecnologiaqualificao da mo-de-obra

    (D) internacionalizao da economiaconcentrao de renda9. (UERJ 2011) Falamos a todo momento em dois mundos, em sua possvel guerra, esquecendo quase sempreque existe um terceiro. o conjunto daqueles que so chamados, no estilo Naes Unidas, de pasessubdesenvolvidos. Pois esse Terceiro Mundo ignorado, explorado, desprezado como o Terceiro Estado, desejatambm ser alguma coisa.

    LFRED SAUVYAdaptado de France-Observateur, 14/08/1952

    Com essas palavras, o demgrafo e economista francs Alfred Sauvy caracterizou, na dcada de 1950, aexpresso Terceiro Mundo. No contexto das relaes internacionais a que se refere o texto, esse conceito foiutilizado para a crtica da:

    (A) luta pela descolonizao(B) expanso do comunismo(C) bipolaridade da Guerra Fria(D) poltica da Coexistncia Pacfica

    10. (UERJ 2011) Ns, marinheiros, cidados brasileiros e republicanos, mandamos esta honrada mensagem paraque Vossa Excelncia faa aos marinheiros brasileiros possuirmos os direitos sagrados que as leis da Repblicanos facilitam. Tem Vossa Excelncia 12 horas para mandar-nos a resposta satisfatria, sob pena de ver a Ptriaaniquilada.

    Adaptado do memorial enviado pelos marinheiros ao presidente Hermes da Fonseca, em 1910.Em: MARANHO, Ricardo e MENDES JUNIOR, Antonio.Brasil histria: texto e consulta. So Paulo: Brasiliense, 1983.

    Os participantes da Revolta da Chibata (1910-1911) exigiam direitos de cidadania garantidos pelaConstituio da poca. As limitaes ao pleno exerccio desses direitos, na Primeira Repblica, foramcausadas pela permanncia de:

    (A) hierarquias sociais herdadas do escravismo(B) privilgios econmicos mantidos pelo Exrcito(C) dissidncias polticas relacionadas ao federalismo(D) preconceitos tnicos justificados pelas teorias cientficas

    11. (UERJ2012) O Iluminismo a sada do homem do estado de tutela, pelo qual ele prprio responsvel.

    O estado de tutela a incapacidade de utilizar o prprio entendimento sem a conduo de outrem. Cada um responsvel por esse estado de tutela quando a causa se refere no a uma insuficincia do entendimento,mas insuficincia da resoluo e da coragem para us-lo sem ser conduzido por outrem. Sapere aude!*Tenha a coragem de usar seu prprio entendimento. Essa a divisa do Iluminismo.

    *Expresso latina que significa tenha a coragem de saber, de aprender.

    No contexto da expanso capitalista no sculo XIX, uma das ideias centrais do Iluminismo, de acordo com otexto, est associada diretamente valorizao da:

    (A) superioridade tcnica(B) soberania econmica(C) liberdade poltica

    (D) razo cientfica

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    12. (UERJ 2011)

    1953 - Monumento s bandeiras, de Victor Brecheret. Parque do Ibirapuera, SP

    1986 - Zumbi dos Palmares,de Joo Filgueiras Lima. Praa Onze, RJ

    FIGUEIREDO, Luciano (org).Imagens de uma nao. Rio de Janeiro: Sabin, 2009.

    Os monumentos histricos possuem relao com a memria, de modo a destacar imagens e valores para aidentidade coletiva de povos e sociedades. As fotos acima retratam monumentos histricos brasileiros

    produzidos em pocas distintas. A comparao entre ambos evidencia uma mudana refererente identidadenacional brasileira.Essa mudana est mais claramente vinculada valorizao da:

    (A) tradio democrtica(B) integrao territorial(C) miscigenao racial(D) diversidade tnica

    13. (UERJ 2011)

    Exposio de Paris de 1889 centrava-se na Torre de Gustave Eiffel com 300 m de altura, mais de 7.000toneladas e mais de um milho de rebites. Tinha duas longas galerias devotadas s Belas-Artes e s artesdecorativas; por detrs ficava o imponente Palcio das Mquinas.

    Adaptado de http://www.esec-josefa-obidos.rcts.pt

    As exposies internacionais iniciaram-seem Londres, em 1851. A Torre Eiffel, umdos smbolos da cidade de Paris, foierguida para a exposio de 1889,comemorativa do centenrio da RevoluoFrancesa.Durante a expanso capitalista europeia, nosculo XIX, essas exposies tiveramcomo principal objetivo ressaltar aimportncia da:

    (A) cooperao financeira franco-britnica(B) modernizao tecnolgica da produo(C) consolidao das democracias burguesas(D) uniformizao dos padres de desenvolvimento