Expectativas do Mercado -...

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W Confira os últimos estudos/pesquisas da UGE: • Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa – 2012 • Empreendedorismo no Brasil: Relatório executivo 2012 (GEM) Acesse esses e outros estudos e pesquisas no site <http://www.sebrae.com.br/estudos-e-pesquisas>. A mediana das expectativas de analistas do mercado financeiro em relação à variação do PIB brasileiro em 2013 foi rebaixada para 3,09% ao ano. Já a expectativa para a inflação (IPCA) é de que feche 2013 em 5,70%, com tendência de ligeira queda nos anos seguintes. A taxa básica de juros (Selic), por sua vez, deve se manter em 7,25% neste ano, elevando-se para 8,25% em 2014 e para 8,50% em 2014 e 2015. Já a taxa de câmbio tende a se manter estável, oscilando pouco acima de R$ 2,00 por dólar. A pós revisto pelo Departamento do Comércio dos EUA, o PIB do país registrou alta de 0,1% no 4º trimestre de 2012, revertendo queda de mesmo percentual, estimada anteriormente. Esse resultado mostra desaceleração da economia frente ao crescimento de 3,1% observado no trimestre anterior. Pesou a favor o aumento dos investimentos em construção, e contra, o forte recuo dos gastos militares e da acumulação de estoques. Atualmente, o governo norte-americano convive com o risco de extinção das isenções fiscais (“sequestro fiscal”), o que deve representar corte no orçamento da Defesa e redução da força de trabalho. Com isso, estima-se que o PIB do país registre alta de apenas 1,7% em 2013. O PIB da região do Euro, por sua vez, registrou queda de 0,6% em 2012. A Eurostat estima que o bloco esteja em recessão há 15 meses consecutivos, já impactando até mesmo a maior economia da região, a da Alemanha, cujo PIB computou queda, também de 0,6%, no 4º trimestre de 2012. O desemprego no bloco subiu para 11,9% em janeiro deste ano e deve fechar 2013 em 12,0%. Na Espanha, já chegou a 26,2%, com o índice de jovens desempregados atingindo 55,5%. No quarto trimestre de 2012, o PIB da China cresceu 7,9%, fechando o ano em 7,8%. Para 2013, o governo chinês se compromete com aumento de 7,5% nesse indicador, embora, tradicionalmente, essa meta seja sempre superada, e tenciona conter a inflação em, no máximo, 3,5%, pouco acima da registrada em 2012 (2,6%). Entretanto, uma recuperação maior da economia chinesa dependerá, em grande parte, da retomada da economia europeia. No Brasil, o PIB fechou 2012 com crescimento de apenas 0,9%, destacando-se o setor de serviços, com alta de 1,7%, enquanto a indústria registrou queda de 0,8% e a pecuária, de 2,3%. Para 2013, a previsão é de alta de 3,09%, crescendo um pouco mais nos anos seguintes. Expectativas do Mercado Unidade de Medida 2013 2014 2015 2016 2017 PIB % a.a. no ano 3,09 3,65 3,60 3,60 3,88 IPCA % a.a. no ano 5,70 5,50 5,24 5,00 5,00 Taxa Selic % a.a. em dez. 7,25 8,25 8,50 8,50 8,00 Taxa de Câmbio R$/US$ em dez. 2,00 2,05 2,10 2,10 2,13 Fonte: Banco Central, Boletim Focus, consulta em 01/03/2013 Quadro – Expectativas do Mercado Estudos & Pesquisas Boletim e-mail para contato: [email protected] Boletim Estudos & Pesquisas, UGE, Sebrae Número 17 – Março, 2013 Fonte: IBGE Fontes: Bacen e IBGE 5,37 5,31 5,56 5,64 5,78 6,02 6,18 7,50 7,50 7,25 7,50 7,25 7,25 7,25 4,50 5,50 6,50 7,50 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 ago. set. out. nov. dez. fev. jan./13 IPCA- 15 X Taxa Selic IPCA-15 (% acum. 12 meses) Taxa juros (Selic - % a.a.) 0,1% 0,4% 1,5% -0,6% 0,9% 1,3% 0,0% jun./12 jul./12 ago./12 set./12 out./12 nov./12 dez./12 Produção Física Industrial (mês contra mês anterior) - 2,5% jan./13 2,2% 1,2% 0,2% -0,8% -1,8%

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Confiraosúltimosestudos/pesquisasdaUGE:•AnuáriodoTrabalhonaMicroePequenaEmpresa–2012•EmpreendedorismonoBrasil:Relatórioexecutivo2012(GEM)

Acesseesseseoutrosestudosepesquisasnosite<http://www.sebrae.com.br/estudos-e-pesquisas>.

AmedianadasexpectativasdeanalistasdomercadofinanceiroemrelaçãoàvariaçãodoPIBbrasileiroem2013foirebaixadapara3,09%aoano.Jáaexpectativaparaainflação(IPCA)édequefeche2013em5,70%,comtendênciadeligeiraquedanosanosseguintes.Ataxabásicadejuros(Selic),porsuavez,devesemanterem7,25%nesteano,elevando-separa8,25%em2014epara8,50%em2014e2015.Jáataxadecâmbiotendeasemanterestável,oscilandopoucoacimadeR$2,00pordólar.

ApósrevistopeloDepartamentodoComérciodosEUA,oPIBdopaísregistroualtade0,1%no4ºtrimestrede2012,revertendoquedademesmopercentual,estimadaanteriormente.Esseresultadomostra

desaceleraçãodaeconomiafrenteaocrescimentode3,1%observadonotrimestreanterior.

Pesoua favoroaumentodos investimentosemconstrução,econtra,oforterecuodosgastosmilitaresedaacumulaçãodeestoques.

Atualmente,ogovernonorte-americanoconvivecomoriscodeextinçãodasisençõesfiscais(“sequestrofiscal”),oquedeverepresentarcortenoorçamentodaDefesaereduçãodaforçadetrabalho.

Comisso,estima-sequeoPIBdopaísregistrealtadeapenas1,7%em2013.

OPIBdaregiãodoEuro,porsuavez,registrouquedade0,6%em2012.AEurostatestimaqueoblocoestejaemrecessãohá15mesesconsecutivos,já impactandoatémesmoamaioreconomiada região,adaAlemanha,cujoPIBcomputouqueda, tambémde0,6%,no4º trimestrede2012.Odesempregonoblocosubiupara11,9%emjaneirodesteanoedevefechar2013em12,0%.NaEspanha,jáchegoua26,2%,comoíndicedejovensdesempregadosatingindo55,5%.

Noquartotrimestrede2012,oPIBdaChinacresceu7,9%,fechandooanoem7,8%.Para2013,ogovernochinêssecomprometecomaumentode7,5%nesseindicador,embora,tradicionalmente,essametasejasempresuperada,etencionaconterainflaçãoem,nomáximo,3,5%,poucoacimada registrada em 2012 (2,6%). Entretanto, uma recuperação maior daeconomiachinesadependerá,emgrandeparte,daretomadadaeconomiaeuropeia.

No Brasil, o PIB fechou 2012 com crescimento de apenas 0,9%,destacando-seosetordeserviços,comaltade1,7%,enquantoaindústriaregistrouquedade0,8%eapecuária,de2,3%.Para2013,aprevisãoédealtade3,09%,crescendoumpoucomaisnosanosseguintes.

Expectativas do Mercado

-0,7% -0,3%-0,8%

0,3% 0,5%

1,5%

Produção Física Industrial (mês contra mês anterior)

.

UnidadedeMedida 2013 2014 2015 2016 2017

PIB %a.a.noano 3,09 3,65 3,60 3,60 3,88

IPCA %a.a.noano 5,70 5,50 5,24 5,00 5,00

TaxaSelic %a.a.emdez. 7,25 8,25 8,50 8,50 8,00

TaxadeCâmbio R$/US$emdez. 2,00 2,05 2,10 2,10 2,13Fonte:BancoCentral,BoletimFocus,consultaem01/03/2013

Quadro–ExpectativasdoMercado

Estudos & PesquisasBoletim

e-mail para contato: [email protected] Estudos & Pesquisas, UGE, Sebrae

Número 17 – Março, 2013

Fonte: IBGE

5,05 5,005,24

5,37 5,31

8,50 8,50 8,00

7,50 7,50

4,50

5,50

6,50

4,00

5,00

6,00

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9,00

10,00

maio jun. jul. ago. set.

IPCA-15 X Taxa Selic (% a.a.)IPCA-15 (% acumulado 12 meses)

Taxa juros (Selic – % a.a.)

Fontes: BaceneIBGE

5,37 5,315,56 5,64 5,78 6,02 6,18

7,50 7,50 7,25 7,50 7,25 7,25 7,25

4,50

5,50

6,50

7,50

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6,00

8,00

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ago.

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out.

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dez.

fev.

jan.

/13

IPCA- 15 X Taxa SelicIPCA-15 (% acum. 12 meses)

Taxa juros (Selic - % a.a.)

0,1% 0,4%

1,5%

-0,6%

0,9%

1,3%

0,0%

jun.

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jul./

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ago.

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set./

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out./

12

nov.

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dez.

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Produção Física Industrial (mês contra mês anterior)

-

2,5%

jan.

/13

2,2%

1,2%

0,2%

-0,8%

-1,8%

Notícias Setoriais

OComércioVarejistafechou2012comaltade8,4%novolumedevendas,destacando-seasatividadesdemóveiseeletrodomésticos(+12,3%)eartigos farmac.med.Ortop.edeperfumaria (+10,2%),eelevaçãode12,3%na receitanominal sobreoanoanterior, sobressaindo-seasatividadesdesuperm.,hipermerc.,prod.alimentícios,bebidasefumo(+15,8%)eartigosfarmac.,med.ortopédicosedeperfumaria(+12,9%).As

atividadescompiordesempenhonovolumedevendasforam:tecidos,vestuárioecalçados(+3,4%);livros,jornais,revistasepapelaria(+5,4%),e,nareceitanominal,equip.emat.paraescritório,informáticaecomunic.(+0,6%);combustíveiselubrificantes(+6,0%).Ocrescimentodocomérciofoipossibilitadopelo

aumentodamassaderemuneraçãodostrabalhadores.Para2013,aexpectativaédecontinuidadedecrescimentodasvendasdovarejo.

COMÉRCIO VAREJISTA

TÊXTIL E VESTUÁRIO

Emjaneirodesteano,aproduçãofísicadaindústriatêxtilaumentou1,5%anteomêsanterior(comajustesazonal),masemrelaçãoa janeirode2012,houvequedade4,7%.Aproduçãodevestuárioeacessórios,porsuavez,registrouretraçãode5,9%

sobredezembroeelevaçãode1,8%anteomesmomêsdoanopassado.JáasexportaçõesdeVestuárioeseusacessóriosregistraramquedade13,1%emjaneirosobreomêsanterior,enquanto as importações computaramaumento de 6,9%nomesmoperíodo comparativo,fazendocomqueabalançacomercialdosetorfechassecomdéficitdeUS$249milhões.Aexpectativaédequeaproduçãocontinuearetomarocrescimentoem2013emfunçãodasmedidasdeincentivoàindústriaimplementadaspelogovernonoanopassado,queparecemjácomeçarasurtirefeito.

CALÇADOS

Emjaneirode2013,aproduçãobrasileiradecalçadoseartigosdecouroregistroualtade13,8%anteomêsanterior, ede1,1%sobre igualmêsde2012.Asexportaçõesde calçados, também em janeiro, computaram diminuição de 0,7% (emUS$) sobre

dezembrode2012,comasimportaçõestendoaumentado12,0%nessemesmoperíodo.Apesardisso,abalançacomercialdosegmentofechoujaneirocomsuperávitdeUS$46,8milhões.Oprincipal destino das exportações continuou sendo osEstadosUnidos, que responderampor16,2%dototalexportado,emUS$,seguidospelaRússia.Tambémnesseperíodo,ovalormédiodoparexportadorecuou13,3%.Destaque-sequeosetorvemsinalizandorecuperação,tendoempregado,em janeiro,7.432 trabalhadores (maiorsaldodecontratação,desdesetembrode2010).Assim,asperspectivasmostram-sefavoráveisparaesteeospróximosanos.

Osetormoveleirotambémcomputouaumentodaproduçãoemjaneirodesteanosobreomêsanterior,de8,5%.Emrelaçãoajaneirode2012,aaltafoide10,0%.Abalançacomercial,porsuavez,registroudéficitemjaneiro,deUS$27,4milhões.AsperspectivasparaasempresasdosetorcontinuamfavoráveistendoemvistaainclusãodosetornoPlanoBrasilMaior,quepassaráapagarimpostodeapenas1%sobreofaturamentoaoinvésderecolher

acontribuiçãopatronaldoINSS,de20%sobreafolhadepagamento.Comisso–econsiderandoaindaaatualconjunturamacroeconômica(baixoníveldetaxasdejuros,aumento(real)darendaedoemprego,dentreoutrosfatores)–,espera-secontinuidadederecuperaçãodaproduçãoem2013eanosseguintes.

MÓVEIS

TURISMO

Areceitacambial turísticanoBrasil registroualtade23,7%em janeirosobredezembro,atingindo US$ 695 milhões, enquanto as despesas cresceram 15,3%, no mesmo

comparativo, totalizandoUS$2.293milhões.Dadosde2011doMinistériodoTurismo

mostramqueaArgentinaéoprincipalemissordeturistasparaoBrasil,comquaseotriplodeturistas

enviadospelosEstadosUnidos,segundocolocado.OPlanoNacionaldeTurismoprevêaumentode

47,5%nareceitageradapeloturismointernacionalaté2015,quandodeveráatingirUS$10bilhões.

Essaprevisão,contudo,poderásercomprometida,emfunçãodacrisequeassolapaíseseuropeus,

nãoobstanteos importanteseventosprogramados,comoaCopadasConfederaçõesnesteano,

CopadoMundo(2014)eOlimpíadas(2016),noRiodeJaneiro.

e-mail para contato: [email protected] Estudos & Pesquisas, UGE, Sebrae

Fonte: Secex/Funcex

Fonte: MinistériodoTurismo

Fonte: Abicalçados

EUA; 16,2% Russia; 11,2%

França; 8,7%

Argentina; 4,8%

Angola; 3,7%

Paraguai; 3,0%

Itália; 2,8%

Outros países; 49,6%

Destino das exportações calçados (jan-2013)

Fonte: Abicalçados

A receita cambial turística no Brasil registrou alta de 23,7% em janeiro sobre dezembro, atingindo US$ 695 milhões, enquanto as despesas cresceram 15,3%, no mesmo comparativo, totalizando US$ 2.293 milhões. Dados de 2011 do Ministério do Turismo mostram que a Argentina é o principal emissor de turistas para o Brasil, com quase o triplo de turistas enviados pelos Estados Unidos (2º colocado). O Plano Nacional de Turismo prevê aumento de 47,5% na receita gerada pelo turismo internacional até 2015, quando deverá atingir US$ 10 bilhões. Essa previsão, contudo, poderá ser comprometida, em função da crise que assola países europeus, não obstante os importantes eventos programados, como a Copa das Confederações (neste ano), Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016), no Rio de Janeiro.

183 190 192 207 217 229 241 261

594 1.593

1.526

-200 300 800 1.300 1.800

PortugalEspanha Paraguai

França ChileItália

AlemanhaUruguai Estados …

ArgentinaOutros

Fonte: Ministério Turismo

Países emissores turistas ao Brasilem milhares de turistas (2011)

Países emissores de turistas ao Brasil

1,5%

-5,9% -4,7%

1,8%

-10,0%

0,0%

10,0%Têxtil Vestuário e acessórios

Fonte: Secex/Funcex

Têxtil e Vestuário -Produção industrial

jan-13/dez-12 jan-13/jan-12

Têxtil e Vestuário – Produção industrial

Destino das exportações calçados (jan-2013

Artigo do Mês

Recentemente,oSebraepublicouo “AnuáriodoTrabalhonaMPE2012”.Apublicaçãocobreoperíodo2000-2011eutilizacomoprincipais fontesde informaçõesasbasesdedadosdaRAIS,PNAD,CensoDemográficoePED.Oanuárioapresentadadosnacionais,porregiõeseporUF.

Deacordocomapublicação,entre2000e2001,onúmerodeMicroePequenasEmpresas(MPE)cresceu50%,passandode4,2milhõespara6,3milhões2.Nomesmoperíodo,onúmerodeempregadoscomcarteiraaumentou81%,passandode8,6milhõespara15,6milhõesdeempregos.

Em termos de número de empresas, houve queda da participação relativa do comércio e daindústria,equedadasparticipaçõesdosudesteedosul.Osdemaissetores (serviçoseconstrução)eregiões(N,NEeCO)ganharamparticipaçãorelativa.Emtermosdeempregos,a indústriaeosudesteperderamemparticipaçãorelativa,crescendoadosdemaissetores(serviços,construçãoecomércio)eregiões(N,NE,COeS).

Quanto ao rendimentomédio real dos trabalhadores, verificou-se expansão de 18% nasMPE,jádescontadaainflação,contraumaexpansãode9%nasmédiasegrandesempresas.AexpansãofoimaiornoCentro-Oeste(+32%),entreosmaisjovens(até24anos)eosmaisvelhos(60anosou+)comcrescimentode26%,enocomércio(+22%).

Estes dadosmostram que os Pequenos Negócios vêm afetando (e sendo afetados) pelo forteprocesso,emcurso,detransformaçãodasociedadebrasileira.Osetorindustrialvemperdendoparticipação,deempregoeempresasemrazãodomenordinamismodaindústrianoPaís,prejudicadapelaconcorrênciadosimportados,taxadecâmbioapreciadaecriseinternacional.Enquantoisso,asMPEmaisvoltadasparaomercado interno (comércio,serviçoseconstrução) têmsidobeneficiadaspelaexpansãodoconsumodasfamílias,favorecidaspelaspolíticasderendaedecrédito,epelamigraçãodemaisde30milhõesdebrasileirosdasclassesDeEparaasclassesBeC.

Oprocessodedesconcentração,doSudesteeSulparaasdemaisregiõeseparaointerior,tambémtemsido favorecidopelapolíticade rendas (ex.aumento realdosaláriomínimoeampliaçãodo “BolsaFamília”),cujoimpactoémaiornasregiõesmaispobrespelareduçãoestruturaldataxadedesemprego(associadaàmenornatalidade), pelaexpansãodossaláriosmaisbaixos (dadoomercadode trabalhoaquecido)epelaexpansãodafronteiraagrícola.

Finalmente,oaumentodosaláriorealnosPequenosNegóciosdiminuiuogapexistentefrenteaossaláriospagospelasgrandesempresas.Reforça-se,comisso,oprocessodedesconcentraçãoderenda.OsPequenosNegóciossão,portanto,atoresativosdessenovoprocessodedesenvolvimento,quetemsemostrado“inclusivo”e“desconcentrador”.Processoestequetemumaboachancedetercontinuidadenospróximosdezanos.

“RaioX”dosPequenosNegóciosnoBrasil

MarcoAurélioBedê1

1DoutoremEconomiapelaFEA/USP2Mesmodepoisdesseperíodo,onúmerodeempresasvemcrescendosignificativamente.Emjaneirode2013,aSRFregistroucercade7milhõesdeempresasoptantespeloSimplesNacional.

e-mail para contato: [email protected] Estudos & Pesquisas, UGE, Sebrae

Pequenos negócios no Brasil

Estatísticas das MPE

Fonte: ReceitaFederal(dez./12)

InformaçõessobreasMPE Referência Total Fonte

Quantidadedeprodutoresrurais 2010 5,4milhões IBGE/Sebrae

Potenciaisempresárioscomnegócio 2009 12milhões PNAD

EmpregadoscomcarteiraassinadanasMPE 2011 15,6milhões RAIS

RendamédiamensaldosempregadoscomcarteiraMPE 2011 R$1.203 RAIS

MassadesaláriospagapelasMPE 2011 R$18,7bi RAIS

NúmerodeMPEexportadoras 2011 11.525 FUNCEX

ValortotaldasexportaçõesdasMPE(US$biFOB) 2011 US$2,2bi FUNCEX

ValormédioexportadoporMPE(US$milFOB) 2011 US$192,8mil FUNCEX

Microempreendedor Individual (MEI):receitabrutaanualdeatéR$60mil.Microempresa (ME):receitabrutaanualigualouinferioraR$360mil,excluídososMEI.Empresa de Pequeno Porte (EPP):receitabrutaanualmaiorqueR$360milemenorqueR$3,6milhões.

e-mail para contato: [email protected] Estudos & Pesquisas, UGE, Sebrae

ParticipaçãodasMPEnaeconomia Referência Participação% Fonte

Nonúmerodeempresasexportadoras 2011 61,5% FUNCEX

Novalordasexportações 2011 0,9% FUNCEX

Namassadesaláriosdasempresas 2011 39,5% RAIS

Nototaldeempregadoscomcarteira 2011 51,6% RAIS

Nototaldeempresasprivadas 2011 99% RAIS

Fonte: ReceitaFederal

Fonte: ReceitaFederal(fev./13)

0,050,7

1,6

2,73,25 3,6

4 4,4

3,34,3

5,6

7,1

dez/09 dez-10 dez-11 fev-13

Fonte: Receita Federal

Evolução dos optantes pelo Simples Nacional(em milhões)

MEI

ME + EPP

Total

Agropecuária; 1%

Comércio; 49%

Construção Civil; 5%

Indústria; 13%

Serviços; 32%

Concentração por setorConcentração por regiãoSetor Total por SetorAgropecuária 41419Comércio 3464876Construção Civil 375416Indústria 904212Serviços 2235087Setor não informado 728Total geral 7021738

Agropecuária 41.419 1%Comércio 3.464.876 49%Construção Civil 375.416 5%Indústria 904.212 13%Serviços 2.235.087 32%Total geral 7.021.010 100,0%

Agropecuária 1%Comércio 49%Construção Civil 5%Indústria 13%Serviços 32%

Nordeste 19%Sudoeste 49%Sul 19%Centro Oeste 8%Norte 5%

Nordeste; 19%

Sudoeste; 49%

Sul; 19%

Centro Oeste; 8%

Norte; 5%