Expedleote Correspondente em Pariz para annuncios...

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# •¦ Ss* A ' ¦'** «• ¦•*»¦¦ -.vi' -•-¦-- Aasignaturaa RECIFE Anno Tres mezes. PAGAMENTOS ADIANTADOS <••*. -•»»•_•< >».-•-••< _6$000 .fooo PERNAMBUCO PUBLI Recife Quarta-feira, 5 de Marco de 1890 ___________ ..---¦.Ä« A-Hfgnaturas INTERIOR Anno , Seis me.es.....,.,,'. ,',* PAGAMENTOS ADIANTADOS ___000 ..$000 APR0V1NG1A éafolha de maior circulação no norte do Brazil. Expedleote Correspondente em Pariz para annuncios reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau- martin. DESPACHOS GOVERNODO ESTADO dia 3 Aristhòo Algufo Sandalo de Andrade Porto. —A este governo não cabe conceder passa- gens para a Capital Federal. Abaixos assignados habitantes em Alagoa do Garro.—Ao Dr. Chefe de Policia para iu- formar. Idem negociantes do mercado de S. José. —Em n-. 28 de 28 de Fevereiro lindo decla- rou-me a Intendencia Municipal do Recife ter determinado ao administrador do Mercado que não continuasse a mandar cobrar a taxa a que alludiram os peticionarios, quando o seu proprietário tivesse de oecupar algum dos compartimentos pelo qual pagam aluguel que é de 500 reis. Idem habitantes cmCatende.—Nãoha o que providenciar. Bonouio Rosa de Lima Leal.—Indeferido a vista da informação. Cândido Firmino de Mello Leitão. -Atten- dido por portaria d'csta data. Remelte-se co- pia ao Thesouro para os litis convenientes. Francisco Antônio Barbosa.—Para o lim de ser attendido cumpre qúe o peticionario apre- sente no Thesouro do E-lado o attestado de que trata o artigo 250 do Regulamento de 2 de Julho de 1879. Francisco Theotonio Pereira da Costa— Aguarde o peticionario o resultado do exame da comniissão nomeada para rever os actos relativos a nomeação de professores. Guilhermina Maria da Conceição Padilha— Informe o Iusp.clor Geral da Instrucção Pu- blica.. Itonorio Pereira da Silva—Indeferido a vista da informação do commandante do cor- po de policia. Capitão Joaquim José Ribeiro—Informe o Inspector da Thesouraria de Fazenda. Julia Francisca de Souza—Compjlindo a Thesouraria de Fazenda na forma da circíi- lar de 12 de Setembro de 1862 o reconheci- mento das dividas de herdeiros cumpre que, a peticionaria dirija-se directamente a The- souraria de Fazenda deste Estado para os de- devidos eiTei tos. Jeronymo da Costa Lima Júnior—Encami- nhe-se pagando o porte na Repartição dos Correios. José Soares do Amaral --Informe o eng.j- nheiro liscal da Companhia Recife Dra.tiage. Manoel Francisco tle Hollanda Cavalcante— Intornie o Inspector do Arsenal de Marinha. Maria Titã dos Prazeres Lima—Entregue-se mediante recibo. Frei Paulmoda Soledade.—Nesta dala sub- metto ao conhecimento e deliberação do mi- nisterio da Guerra a pedido do supplicante. Secretaria do Governo do Estado de Per- nambuco, i de Março de 181)0. O port iro, H. M, da Silva THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO DESPACHOS DO RIA 3 D Joanna Lins d'Albuquerque Vasconcel- los.—Indeferido. Camilla do Carmo Torres, officio do Provo- «lor da Santa Casa de Misericórdia do Recife, sob n*. 319, Gerente do « |/.ndo_j Rrazilian Biok Limited,» Flora da Silva Antunes.-=_Ln- forme o Dr. Contador. Henrique líernardea de Oliveira,—Informe o Administrador da Recebedoria. - D. Anna Joaquina da Moita Silveira.—Volte ao cidadão collector de Pao d'Alho, Lúcio José d'A(buquerque Mello.-» Ao por- leiro para entregar. Portaria de licença de D. Anna Ignez da Silva Ramos.—Ao Dr. Contador para fazer as devidas notas. Officio do Commandante do corpo de Poli- cia sob n*. 287. Pedro Joaquim Augusto Ribeiro -Indeferi- do em vista das informações. Eulalia Maria da Conceição—Indeferido. dia 4 Manoel Joaquim da Costa Carvalho—Infor- me a secção. João Antônio da Cunha Cartolla—Certili- que o qne constar. João José de Miranda Deferido de accordo com a informação do chefe da secção. Mirandotina do Nascimento e Silva—Sim, em vista das iuformações. Trajano José Diniz—Em vista das informa- ções nada ha qne deferir. Pedro de Oliveira- A' 1. secção para os fins devidos. IMSPECTORIA GERA?*lT- INSTRUCÇÃO PU- BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO dia 3 André Avelino de Souza Landin—Encami- nhe-se. Carolina Militana de Carvalho- Encami- nhe-se. Ma mede Justiniano dos Reis—Cumpra-se e registre-se, devendo a licença contar-se do Io de Fevereiro findo. Juvencio Marques da Cunha—Attendendo ao que requereo Juvencio Marques da Cunha tendo em vista a informação do Dr. Director da Escola Normal considerando demasiada- mente severa a pena applicnda ao referido alumno, resolvo commutal-a na do m.° 57 n°. 2 para cujos lins faça-se a necessária com- municação ao Dr. Director da Escola Normal. -»_.;¦_____.__» FÓRUM TRIBUNAL DA RELAÇÃO SESSÃO ORDINÁRIA EM _ DE MARÇO DE 1890 PRKSIDEXCÍA DO CIDADÃO DESEMBARGADOR QUINTINO DE MIRANDA Secretario Dr. Virgílio Coelho A's horas do costume, presentes os Srs. Desembargadores em numero legal, foi a ber- ta a sessão, depois delida e approvada a acta da antecedente. Distribuídos e passados os feitos, deram-se os seguintes JULGAMENTOS Pacientes: HABEASCORPUS a sol- Josó Paulo de Carvalho—Negoã-se tara, unanimemente. Manoel Alberlino dc Carvalho e Candilo Jovino da Costa Doria—Mandou-se ouvir o Or. chefe de policia. Recurso crime RECEBEDORIA DO ESTADO DE PER- NAMBUCO Pi*3 Maria dos Anjos—Satisfaça a exigência da I" secção. Laurentino do Rego Barros, Manoel Joa- quim da Costa Carvalho, Manoel Joaquim da Costa Carvalho, Manoel Joaquim da Costa Carvalho, Maria Benedicta Gomes de Souza e Anno Senhorinha de França—Informe a Ia secção. Manoel Fernandes Velloso -Em vista das informações nada ha que deferir. Maria Benedicta dos Prazeres—Deferido de accordo com as informações. Augusto Hygino de Miranda—Deferido com relação ao exercício de 1890. Maria Benedicta da Purificação e Manoel Jo quim de Sanl'Auna—A' secção para os üe vidos fins. _™^^^j^j^-.—____ FOLHETIM 0 DERRADEIRO AMOR POR _5gf*g JOB.IOIIÍI- /Co nlinu ação) Depqis, por uma repentina mudança de idéas, PQ-ncçoua philosophar sobre a estranha ino- (Jilicição dos seus seulimentos, causada pola Inesperada cljcgáda da menina Andrimont. Nunca, convivendo na sociedade parizieiiso como convivia,alvo das garridices e das gra. ças das mais encantadoras mulheres, tinha tido, havia dez annos, um capricho. Nem sequer linha o mérito da resistência. Não o tiuha assaltado a menor tentação. Admirava unia mulher bonita, conversava com prazer com unia mulher espirituosá. Mas nada -mais : conserváva-se liei. E o seu porte mundano, a sua supremacia ele- gatité, o linha livrado de utn pouco do ridicu- Io burguez. Aquelle casal tão unido do condo e da con- dessa de Fontenay tinha admirado por longo tempo. llaviãodesconfiado a principio que Arinan- do tinha uma amante ; comludo foi preciso dai'em-se por convencidos. E ultimamente essa fidelidade tinha-se tor- nado um artigo de fé. O que significava; pois, a repentina fantasia que se tinha apoderado de Armando? O que é que Lúcia tinha feito, para conseguir tor no seu pensamento uni tal lúgar,parã que ello subor- dinasseagora tudo a ella c para que a sua pri- meira euiiica preocupação fosse ella. Era obri- gaüo a convir que a moça nao tinha tentado nada para obter semelhante resultado. Nunca mulher fora mais isenta de garridice, mais fèctn; tnais franca, mais natural. J.u__a Armando havia sentido nas suas pa- Dj S. Bsnto. Recorrente o juizo ; recor- rido Antônio José Bezerra, Relatoro Desem^ bargador Almeida Santos—Negou-se provi- mento, unanimemente. Da Escada. Recorrente Clementtno Mar- quês da Fonseca; recorrido Florentino Fer- reira da Costa. Relator o Desembargador Almeida Sm tos—Negou-se provimeuto, una- nimemente. Aggravòsrdé petições D! Jaboatão. Aggravante Joaquim Xavier Carneiro de Lacerda; aggravados Luiz Gotir çalves da Silva & Pinto. Relatoro Desem- bargador Oiivei a Andrade] adjuntos os Des- embargador Pires Gmçalves e Tavares de Vasconcellos-T-Xão se tomou conhecimento por nã* ser caso de aggravo, Appellações crimes De Campina Grande. Appellante o juizo ; appellados Joaquim Manoel Fidelis e outro. Relator o Desembargador Dellino Cavai- cante—Em diligencia. DeÇajizeirns. APPSUQnte o juizo ; appeU lado Antônio Henrique da Silva. Relator q Desembargador Pires Ferreira—Mandou-se a novo jíiry, unanimemente. De Palmares. Appellante o juizo ; appel- lados João Gouveia da Silva e Militão P. de Carvalho. Relator o Desembargador Alves Rijje/ro -Maudou-se a novo jury, unanime- mente. Appellações c(ye|s Do Recife.. Appellante José JaGinfliQ cfo Oliveira; appellada a Companhia da Estra. da de Perro de Caxangá. Relato» o Desem- bargador Pires Gonçalves, revisores os Dos embargadores ..Ives.Ribeiro e Tavares de Vas concellos— Foram despresados os e.nbargos contra o voto do Relator. Do Pilar. Appellante Francisco Ignacio Cardoso;appellado Francisco Ignacio Cardo- so Júnior. Relator o Desembargador Ta- vares de Vasconcellos, revisores os Desem- bargadores Dellino Cavalcante e pires Fer- refra—foram despresados os embargos, una- nhnemen.o. Do Pombal. Appellante Manoel Joaquim Pereira; appellado Francisco Manoel Frigueiro C, Branco. Relator o Desembargador Pires Forrara; reyisQrt,. os Desembargadores Mon^ teiro de Andrade e Alves Ribeiro -Conljr - mou-se a sentença, contra o voto do Desem- bargador Alves Ribeiro AppoUaç.o eonimorc-ial De Atalaia. Appellantes João Baptista Cor- reia e outro; appellados Casemiro José da Silva e outro. Relator o Desembargador Al- ves Ribeiro, revisores os Desembargadores Dellino Cavalcante e Pires Ferreira—i.òram recebidos os embargos, unanimemente. PASSAGENS Do Desembargador Del.iuo Cavalcante ao Desembargador Pires Ferreira : lavras uma 'precaução, nunca nos seusTiacio- ífinlos qm segundo" seqti.q. Tudo brotava- lhe directameme do espirito e coração. Era então essa dilterehça tão' grande entre 8S mulheres conhecidas até alli e a rqoça que o havia aedu .ido ? E-ra a sua éxcg .triÇiqa- de de carac|er, a sqa altivez nm'tanf,o rqde, a vivacidade dos seus modos g ao mesmo tempo esse aroma selvagem e penetrante das dores dos bosques qqe havião actuado sobre a!I« Iy-. te* Appellações crimes De Matta Graude. Appéllán e o juizo; ap- pellado Francisco José de Araújo Cosia. De Água Preta. Appellante o juizo ; appel- lado LauréntinoJòsé dos Santos. Da Victoria. Appellante o juizo ; appel- lado José Peres Campello. Appellação eivei De Maceió. AppellautcGaldino Rufino de Moraes Bello; appellado José Alves de Araújo Rego. Do Desembargador Monteiro de Andrade ao Sr. Desembargador Alves Ribeiro: Appellação crime Do Recife. Appellante o juizo; appellado Cypriario Dias do Espirito Santo. O Desembargador Pires Gonçalves, como promotor da Justiça e procurador da fazenda nacional, deu parecer nos seguintes feitos : Appellação crime Do Recife. Appellantes o juizo e Manoel José de Mello ; appellados Antônio Gomes de Souza e a justiça. Appellações eiveis Da Gloriado Goitá. Appellante José Se- verino da Silva ; appellada a justiça. Do Buique. Appellante o juizo ; appella- do Joaquim Ferreira dós Anjos: . Appellações eiveis DeCamaragibe- Appellante a Camara Mu- nicipal ; appellado Dr. Pedro da Cuuha Car- ueiro de Albuquerque. Do Desembargador Oliveira Andrade ao Desembargador Silva Rego : Appellações eiveis Da Parahyba. Appellante o juizo ; appjl- lado Pedro" Baptista dos Santos. Do Recife. Appellaiite José Soares do A na- ral;appellado Manoel Cordeiro do Rego Pontes Do Penedo. Appellante a mesa admiois- trativa do Hospital de Caridade ; appellado João Moreira Lemos Pindoba. Do Desembargador Almeida Santos ao Des- embargador Dellino Cavalcanti: Appellação eivei Do Rio Formoso. Appellante Antônio Francisco Martins; appellado o Barão de Una. DILIGENCIAS Com vista ao appellado é ao Desembargador promotor da justiça : Appellação crime Da Escada. Appellante o pro notor publi- co; appellado José da Rieha Guedes. Com vistas ás partas : Appellação eivei Do Recife App.llàut. Graluliano do? San tos Vital; appellados Almeida Castro & C-. DISTRIBUIÇÕES Recursos crimes Ao Desembargador üelfiuo Cavalcante : Do Recite. Recorrente PedroJosé de Sou za ; recorrido o juizo. Aggravo de instrumento Ao Desembargador Monteiro de Andrade : De Timbauba. Aggravante Galdiuo de Al- buquerquu M-hteuegrg ; aggravado Feljcia- no da Ci.nba Cavalcaute. Appellação Grime Ao Desembargador Alves Ribeiro : De Muricy. Appellante o juizo; appella- da Rita Maria da Conceição. Ao Desembargador Tavares de Vasconcel- los. De Itambé. A.pellarite o juizo ; appella- do José üamasceno Lima. Ao Desembargador Oliveira Andrade : De Souza. Appellante o juizo; appellado Romualdode Souza Bandeira. Ao Desembargador Silva Rego ; Do E*íf- Appellante o juizo; appellado Antônio Lourenço .\lvcs do ^ascimeíitq. Ao Desembargador Almeida Santos': Do Cabo Àppeílanto o juizo ; appellado Francisca Romana Antonia da Conceição. •Appellação çqmiqerçjál Ao Desembargador Pipes Ferreira: Do Recife Appellqtite Maneei de párias,; appelfadòs Salvador'Pirés Sc d. Eacerroq-se a' .essão ai e 1,2 hora da tarcle. De tudo quanto atè agora so tem passado no congresso, pôde, com verdade, deduzir-se que os defensores da ampliação do voto, se distinguem pela falta de firmeza nas suas ideas sobre o assumpto. Nas reuniões particulares os deputados do.s dilTerenles grupos concordam em combater este ou aquelle artigo por um lado, e no congresso cada um segue plano diverso. Os chefes não se impõem, porque não qne- rem ou não lho convém, e por isso aquelle celebre projecto de lei ficará a representar tudo menos a expressão da vontade popuar. Para fazerem uma obra de tal natureza, era melhor que não se incommodassem tanto os pães da pátria hespanhola. Nos círculos políticos deii-se grande im- portancia ao conselho de ministros, reunido na semana passada, sob a presidência da rainha regente. O presidente do»conselho. Sagasta, fez nessa oceasião uma larga e desenvolvida expnsi- ção do estado da politica européa, lirmau- do-se principalmente na quesião anglo-por- tugueza, que os leitores conhecem nos ne- gocios da lialia na Abyssinia, e nas desintel- ligencias commerciaés, que começam de ac- centuar-se entre a Inglaterra e a França. Em seguida, o presidente do conselho dju conta á rainha regente do estado presente da administração em Cuba, Porto Rico e Philip- pinas, «stado que não parece ser muito li- sorgeiro. Na ordem dos assumptos interaos, Sagasta falou extensamente dos debates parlamenta- res, deduzindo da parte politica as conse- quencias favoráveis, que lhe dão impulso : e da discussão do sutiragio, tirou argumentos para declarar que, ajustando-se o projecto ás exigências da opiuião publica, estaria em breve approvado o mesmo projecto. Também disse enlão o primeiro ministro que, n'um praso breve, se poderiam discutir e ser approvado. os orçamentos. Segundo se vô, parece não terem impor- tancia actual as questões de que se oecupa o paiz visinho; no ém tanto le corn verdade afíirmar-so que em presença da situação ge- ral do paiz, se deve considerar como exces- sivamente optimista o sonlido das considera- ções produzidas por Sagasta, A Hespanha atravessa uma grande crise politica, e não vêem longo grandes aconteci- mentos, Tanto o governo sabe e reconhece isto que não pôde deslocar um regimento do tropa de um ponto paia o outro. Não cessa de estar vigilante ea policia dis- forçada segue por toda á parte os principaes chefes republicanos. dois annos de prisão ao Mr Carnot o indultará. ANNO XIII N. 52 príncipe, mas que Depois d este, o faclo mais importante foi a nomeação da grande commissão de uns cincoenta e cinco deputados, encarregada de dar parecer sobre as pautas d'alfandega, a qual commissão nomeou para seu presidente iMr. Méline. Este, no discurso que pronunciou, fez cons- tar que a maioria d'aquella commissão não prejudicou de modo algum o assumpto, nem se acha animada de nenhum espirito de es- cola especial, nem tem mesmo lenção de le- var além do qm; fôr necessário á defeza do trabalho nacional. « Não reclamamos para os nossos produc- tos—disso elle—privilégios, nem prohibicões, porquanto uão temos outra ambição quenãp seja a de os tornar possíveis na luta com a concurrencia estrangeira. » Apesar desta declaração não tem deixado de correr nos círculos políticos parisieuses, o boato de que em presença do resultado da nomeação da commissão aduaneira, na qual alcançou um grande triurnpho o proteccio- uísiíio. não seria para estranhar que o mi- nisterio Tirard apresentasse afinal a sua de- missão. Accrescentava-se, segundo as informações, que n'aquelle caso reunia maiores prob ilida- ües para formar o novo gabinete, o protec- cionista Méline, o qual, como é assás sabido, defende com a maior euergia os interesses agrícolas do paiz Contestam, comtudo, os ministros e os seus amigus, que a crise esteja immiueu-te, em- bora se nào possa desconhecer por tudo quanto se tem eseripto, que o desenlace da conjuração proteccionista causará viva com- moção nas regiões oíficioes. Alguus periódicos de Paris confessam que aquelle resultado se deve unicamente ao de- sej.) ci_u.il de collocar os vinhos francezes a coberto^ da competência estrangeira. Como prova d'isto, aponla-se o faclo de figurarem na uiemoria proteccionista da commissão, de- pulados de tolas as regiões da Frauca, oude se fabrica o vinho. Itália a situação da A imprensa hespanhola continua a oceu- par-se do conlliclo entre Portugal e a lugla- terra, e iutere§sa-s.e vivamente por qqs nesta questão. Ao menos consola isto em lace do insólito procedimento da nossa fiel alliada, que nos não roubou a camisa, porque não quiz, que nós Ih'o consentenamos como tudo lhe ha- vemos consentido. Toda a imprensa hespanhola diz que é ur- genle realisar a confederação peuisulár para muluuiqente nos fortalecermos; e cons- tiluir depois a federação latina. Em Portugal a imprensa opiua da mesma maneira. Frmiça suas todo» ___ Si _r__ _T a G a fi Una a « 1 •___, Sk i_»M _ I _fl 12w a ! Jl A i oUf iliblA eiie ? Não o poderia dizer. Logo nos primeiros instantes, apezar do desconfiar delia ; achava-a deliciosa. Mais tarde tinha compreheudido que enlre ella c elle erguião-se taes obstáculos, que te- ria sido insensato se pensasse cm amal-a Era sua parentá, era uma moça déjuiáo, bavia còúljádo üelle cóm idda a sinceridade, era e sérii pretenção.; Que honiein, a hão ser qin miserável, pode- ria em iaos condições levantar os olhos para uma moça ? E esse misoravel era cilo. Via-se forçado a coiifessal-o. E havia qo seu (.aso esta cir- cutnstancia aggravante que era casado, por conseqüência privado da sna liberdade e (pio não linha declarado a Lúcia, para a pôr em guarda contra aquelle perigo. E apegar da inquietação que sentia, viuido-se lançado em complicações moraes e materiaes tão sérias, i de nada se arrependia. Censurava-se por ! chegar a combinações que lhe paredão hor- I rjyej. ç não tinha a idéa de renunciar á mu- lher qqe o punl.a á braços oqm faes dilficul- ! dades e com taes angustias.' I Qne ascendente inaudito tinha ella. pois, I conquistado sobre elle, para (jue não se ao nas- I se om estado de passar sem ella e para que j a moça fizesse parte integrante de suai vida. I Estava neste porto das suas meditações, ' 3uando uma porta, abrindo-se por delrás elle, o trouxe ao sentimento da realidade. Voltou a cabeça e veado entrar á condessa, coroa ligeiramente e lovantou-se. Nunc. ho- mem fora apanhado moralmente em flagrante delicio de adultério por modo mais oom pio io. No intimo estava a faço a face com a sua complic.'., quando a-muiher entrou. ¦ —¦-0 que estava fazendo abi Armando ? EUROPA CARTA DO CORRESPONDENTE Porto, 16 de Fevereiro de IS9Ú POLT CAEXT_SiT..l (Cancliísão) ISespanl^a. A discussão da iei do suffragjo popqjar, que se deljate, á hora preseii{e, qo çongres^ so lie.panqol, tem sjdq demorada. 4rligos ba u-aquolle projecto que tom oc- pupado tres sessões ; e afinal o projecto ha de sahir com os seus defeitos. A altitude da commissão a ponto de mo- dilicar o_que está articulado no dilo proje- cto, parece ser á-primeira.vista, um signal de trausi._eucias que alguns órgãos da im- prensa do Madrid applaudem, mas julgam estes preferível qüe.se houvesse meditado melhor na forma e alcance ila lei, para se evitarem as continuas modificações que da- quelle m. >do se tornam indispensáveis. *m**n^^*mmtémKm^*Êmmme**n.wmmjr*im*mmmwKm*m&wmm*K*r^maÊ^^mmmaEÊa*^m —Não, agradecido, dts.se-clíe. \'in. sim- plesníenie'iqais <$éifoparáqasa do'que cos- tume, c Ifa... i^asa mítiiia queriUa mulher '„.'.: Tem qualquer cousa .'..: Parece perlúr- bada e ilão tem a cara todos os t|ias. SJio.. sorrio com ^istezaj §' euj louV muito n.eigq i —Estou perturbada, com efieito, cjáha algum tempo que essa perturbação existe. Se olhasse oom mais attenção para mim, Armando, o teria notado ha mais tempo. O condi deu um passo para ella, c corn ter- na admiração, porque era a primeira vez que ella lhe falava assim: —Está me fazen l) censuras. Mina ? A condessa enipalliUeeeu coni dôr e com paira, as lagrimas' cliegirãa-lhe aos olhos é com voz tremula : —Seja sincero Armando e diira se não as moreno.'*'¦ U cor.;çã,o tio cq-irlo confrangeu-se. Teve q preseqtjmenlo de (pioo seu segredo eslava descoberto. Não pqde guppnrtqi< por uiq justarão a incerteza o com aqdacia : E,tá- me assqstaudo, djsse ello. Enlão de que so Q duque de Qiiéans, lilho do. conde de Pa- rjs e irmão da rainha Pqrtugal, I). Àiqo- lia, acaba de apresentar-se na capital- qe França, apezar da lei de prqscripção. Este factq tem s.itlo vivamanto c.-nmftula,- 4q í.eja impreiisa francoza, íqás s_y dilfér^q- tes pqhtqs de Vi.l3. Q'f.útò provocou ãpplausos no campo mo- nárciíicò, e acres censuras uo republicano e radical. A Republique Fránçaisc julga com gran- de severidade o golpe audaz do duqie, di- zendo __,',¦''- « Felippe de Orléati- qãq ú qutr;. caisa que iam pretendeutp precoce, éo/qqe ncábà de'u\- «e|f não pqde còmpàrar-s.e senão á qm re- pláiqe de mercad,òr cujos negocias vão iqal. pedimos pqrae sja.ule-m.eu_e (.qe lhe aeja appiiaacia a lei, . O Siècle diz que de forma alguma deve to- lerar-se que os Orléans joguem tão aberta- mente com a lei. _/£'<_ nement diz ; « Cremos que, visto que o príncipe pe. dia o ingresso no serviço militar qeixa $a- fisfazér _serll_e o pedido,' a.listi.n._o-o e' obxí- gando-jõ q ihçorporar-se seu, regimento no praso. de 2 . horas. » O 'Radical apresenta o segqinte dilemma :• <, Se o governo é den.ente, faz-se ridículo, se appliça a le| torqa-se odioso.). A imprensa monarc!\iGa julga favorável mente a càutlu/QU» do duque de Orléans. .\s opiniões dos deputados estão também muito divididas a respeito da detenção do príncipe Luiz Felippe de Orléans. Varios membros da direita vacillam em adoptar uma altitude deliuida, e nenhum se atreve a interpellar o governo nestas circumsiaqcias. Os republicanos procuram tirar' importou- cia ao acto, o nenhum d'elles tem querido formular a interpellação. Pela sua parte, o giverno resolveu sub- metter o príncipe á decisão de uma policia correcciüiial por delicto de contravenção. _3_-___-____!_-___^_____(.';',ti ° M'»^"^ .mp.ó.r. —Siuiplesmenie., por acaso. —Ora aqui óstá qm acaso muito hubil, dis- se com az_di.me o con^e. —iNã.0, e.vclam01! H\% ., porque som o os- quegimenjo qe sua parto, sem o telegramma; que o senhor atirou para o chão no quarto... —E que minha mulher lou ? E que eu li, sim senhor: Na verdade, não tenho tanta Cada vez é mais melindrosa politica iniurna italiana. Os partidos unem-se e cerram as loiras para darem batalha, em campjs, ao governo Deprétis. E_to j'i não tem força moral para resistir, porque se convenceu de que não é possi- vel abafar ajusta indignação do povo. A tal tríplice alliança deu este resultado. A Itália armou-se em de guerra . para isso oneroq o pqvo com tributos, alguns ve- xatorios, e deixou o thesouro na espinha. E tudo isto para bem do paiz e em louvor da paz ! A imprensa opposicionista deixou de falar contra o governo ; agora dirige-se ao priaieiro magistrado da nação e torna -o res _ ponsavel por todos os male^ qqe o pàiz está solTrendo.. aconselhando'*} rói a que mude de Gonseihèiros, e quauto antes, se é que deseja readquirir as sympalhias que cada voz mais lhe fogem, pela polilica ruidosa seguida ha meia duzia de annos a esta parle, O govern., porém, ca4a ve. ú iqats teimo-o e procura ijlurjir. q rei acerca do estado de yerdaqeira agitação, om qqe o paiz se en- cernira. Pfoioi.gando.-se este .risii-simo ostado de coisas, a!l|gqra-so a todas que a monarchia eiq Halia teiq qs seus dias contados. Qs. republicanos qiem-se cada ve« mais, e qllim.aaiei.le teiq visto engrossadas as suas l.leiras co:q l.oiqens iiiipbifantes que teem li- gqráu.ò ua polilica monarchica, e alguus dos quaes foram ministros. O divorcio entre o povo e o governo é cada vez maior. Os patriotas italianos não cessam de açor. selhar o povo á revolução, pois que s.ò ella é que, na pi.se.qte c.ònjqnclqra, pôde salvar a ÍÍÍIÍÍ3- C:on.o,veeiq, pois, não póJe sar mais ori- tica a actual situação paütica italiana. E; catqo po(.erá üaprélis, apesar do seu grande talento, dominar o perigo que correm as instituições ? Com que elementos couta, para salvar a monarchia que vai caminhando para q abysmo ? ;_ estas perguntas oueanjejarq de l._cca em bòcca, niugij-üGJ sal.è responder por em- qi.if.Hto. Y"i=lo a crescente indignação do povo, não é de admirar que de mn momento para ou- tro, I.e.préfis i.e a sqa. demissão e a dos seus çofiogas. Na minha opinião, seria este o meio de contentar os quo oom tão justo fundamento so aoham descontentes. , do ühanceller, é preciso reconhecer que está eni perfeita harmonia com os interesses do governo e com as necessidades da politica imperial. Se, com effeito, Bismarek tivesse ido ao reichstag, c depois da enérgica iiilimação que as circurnstancias exigiam, a lei fosse der- rotada, é quasi seguro quo a fusão não sobro- veria ao naufrágio, e tal suecesso em vespe- ras, ou para melhor dizer, no momento da fazer-se as eleições geraes, podia acarretar as mais graves conseqüências, n'um praso breve. Por outro lado, a votação ünal é uma amostra de desorganisaçao que immediata- mente produzio na maioria o silencio do chancoiler. As ultimas noticias de Berlim dizem que os socialistas ãllemãés fundam grandes espe- ranças nos resultados das próximas eleições do parlamento allemão, affirmando que está assegurado o triurnpho de mais de 40 candi- da tos. Veremos se Bismarek não vem com algu- ma medida para refrear os progressos do so- cialismo; e em vez de 40 candidatos, nem vinte ficarão eleitos. Dèm graças antes de tempo, que verão o resultado. Ing-Iaterra O conllicto anglo-Iuso é o assumpto da im- prensa ingleza, e certamente que esse as- sumpio teria dado lugar a outro, se no parlamento se tivesse ventilado; porem o parlamento abrio na terça-feira desta sema- na, e não se sabe por omquauto como elle apreciará a quesião. Os jornaes continuam a hostilisar Portu- gal cobrindo-o de todos cs impropérios e insultos. Agora a questão das folhas inglezas não deve ter tanto com Portugal como com as nações que querem que a questão seja tra- ctada e resolvida por meio de arbitragem. A França, a Hespanha e a Rússia rccla- mam o cumprimento do art. 12 da conferen- cia de Berlim. Um jornal russo, a Novoiè Vrcmia diz; « Não será mau que a Inglaterra prosiga na sua politica de expóliaçõese extorçõe.. A Rússia está para ir registrando as "suas proezas infames, e approxima-se a hora em que os interesses superiores de outras ______ européas obrigarão a expulsar a Inglaterra de coitos continentes o nomeadamente da Ásia meridionaj: e é preciso que se princi- p:o desde ji por pòr em pratica os meios de fa- zer respeitar em nome do direito e da equi- dade, as reivindicações legitimas de Portu- gal contra a Inglaterra. A Rússia irá na frente. » Ora quer-nos parecer que a Inglaterra, a soberba, encontrou afinal a fôrma do seu pé. Com a Rússia, certamente^ quo não se mostrará \§a petulante como para com Por- tugai. Pôde bom ser que com os nossos olhos ve- jainos um espectaculo idêntico ao que olíoi.- ceiium dia a Itália em Lissa. ? l^&ndatarc e affondate! ao Jornal d> ministério do ommcrcio, do Rio< interior dirisio-sé da guerra declarando que constando existi Paço da cidade, bandeiras dos exlincto Consta que ao o da no P;.Vu u. uiuaue, nanaeiras dos exlinctos corpos de voluntários da pátria, pedia-lhe que tossem expedidas as necessárias ordens para serem recolhidas ao Museu Militar as referidas bandeiras. Consta ao mesmo lornal quo mandarão-so recolher aos respectivos regimentos os con ti- gentes dc cavallaria existentes nos estados de Pernambuco e Bahia, o lambem aos seus res- pectivos corpos os ofllciaes arregimentados que se achão no eslado do Rio Grande do A resolução do governo provisório deter- minando que os presidentes das relações e do Supremo Tribunal sejam eleitos annualmen- te pelos respecüvos membros foi tomada a vis- ta da_ represe t-çao unanime dos membros do tribunal da Relação de. S. Paulo. O Dr Sampaio FeTrâ* chefe de policia da capital federal, prohibio a representação do A propósito denominado Povinho e John ¦ Buli que tinha de ser levado a scena no The- atro Variedades Hramaticas. Consta ao 'ornai do Commercio que o Sr. ministro do interior inerpretarà a lei de se- paraçao da Egreja e do Estado uo sentido de deporem as ordens religiosas livremente doa réus bens com a umoa restricção de converte- sem o produeto em apojices da divida publica. Diz a Folha de Minas que o Dr. Cesario .Ivim.ex-governadorda provincia tinha deli- berado crear dez cadeias centraes, devendo ser cada uma guardada por 30 praças, com- mandadas por iollicial que exerceria"funeções de delegado de policia.v Estas cadeias terão as condições _e Deane- nas penitenciárias, sendo aproveitadas a gu- mas das existentes que serião melhoradas! -_»?-=_*_««><!- DIÁLOGOS da sua mil reis fácil: assighár e como trata ? Mina fez esforços para r.Gqperara si quiliid.aqe e, lixando os olhos no lhe : nunca me falou Dormia '? perguntou a um pouco inquieta. Está Sra. dc Fontenay incommodado ? ' 1 na íran jüii.idnije e, lixando os olhos no marido uisse " —Pontue motivo nunca me ratou na me- nina Andrimont ? Armando estava preparado para a pergqn- la., sen lia a c|jegar. Comludo estremeceu, ouvindo s;,I}ir q nome de Lijtiia (.ocoa de Mma. Sofireucruelmente, lim suor frio molhou, lhe as fomes o faltou-ll.e o ar, Mas o rosto lioou-lhe impassível. Fez um supremo esforço, pensando que se trahisse á commoção horrível que o transtornava, lica- mercê de sua mulher e levantando a mão com indiirerença ao mesmo tempo que os la- bios pallidos se lhe franz.iãq om "un. .qrrisq: Ah ! rcsp.qnqfi, i.-lfe em lôm Ue'iíidiíVeren- ça. _£'da ruoniüaL.i.lrimoniquQ so trata - r—E' verdade, 6 delia, a Sra. de Fontenay: Parque motivo essa mystériosa entre o senhor e e_sa moça ? —Mystériosa, não é, gracejou Armando visto uuc .Mina tem conhecimento delia. ilrmou com força imunidade pacieucia, nem tanta abnegação, que possa ter na mão um papel cheio de revelações inesperadas o resignar-me a não tomar conhecimento dol- Ias... E' verdade, li esse papol e foi uma !'e- licidade para mim, ter oceasião do o lor'.' ' Mina linha _sa animãdo}"còm toda a siia in- (ijgnaçâo, por longo tempo continuada. Á voz tinha-lhe tomado; pouco a pouco, um brilho ameaçador. Os olhos luzião-Ihe a a fespirá- çãó, entreçor*'qda, ^nnuheíavaU c.-iraordina-' ria agitação todo seu ser.' ' Prosegqio:' —Como lh,e l.o: do oxplioar a iqinlvi dolo- rosa surprpzà { Sabe, oiq quo fqrma, a qm lenipo, urgente c familiar, ora redigido éggõ telograiqaja. flevc régordar-SQ, quo estava assjgnat-ío \\ar- um nome de mulher. Ponha- se no meu lugar, Armando. O que teria sup- posto? o qué teria acreditado ? Não teria po- dido expl-.cfiçoes imiíiediatámeute e compro- vas na mão ?... Teria mostrado tanta in- dulgencia, lauta ternura, como eu ? Q olleitò produzido sobre Armando cólera da condessa foi immediato, Tornou-se tão frio quanto oíla estava ani- uiada e reüúperpu toda a sua superioridade Supportousem pestabojar aquelia impetuosa rajada o quando vio u mulher esgotar ' gunientos e as censuras, com muita dade : —Mas, minha querida, disse GÍié é scona do oiumesi,.;, u^. esfárfa?onrJo V A!ll_ xiiaiilxa A chegada do príncipe de Bismark a Berlim, quando os periódicos ol^ciaes tinham an- tiuuciado qiio a chaueeller não sáhiriá de l-..r.aricliorruh. deu logar a julgar que se tractava de empregar to ios os esforços para fazer passar a lei coutra os socialistas, muilo seriamente ameaçada desde que os liberaes nacionaes conseguiram fazer regeitajr o. arüga relativo à expulsão do, território: Apesar de ião, log|.ãs sup.pii3Íçí>os, o da faltq' da qnião, que q'este pomo especial se nota, nos partidos de cai -fl., o ohancelíer não ãppareçeíi no dia designado paia a terceira leitura, iato ò-, ua dia em que se devia decidir da sane da loi. Começou a votação por ar- ligos, o todos foram approvados, mas ao chegar á votação da totalidade, que ermívalje á saucção definitiva, o Sr. l_c.ve. RH.ho.er pediu a votação nou.iaal, votando a favor da lei os conservadores ou o partido do império com uma abstenção, e coutra os conserva- dores puros, entre os quaes se coutava o ma- rechal Molike, o ceulro, os prò_ve5sislas^_ socialistas." Apon.a; üocftícuer sugeito procn- .íiiitn çxonlUiqça pela os ar- sereni- uma .Mina com acenas palavras mudou de cara. esperara vor Armando commovjdo", ouvil-o K?3^ COnl ca,or« com indignação mes- mo. Oli: quanto a sua iridignac r':V °J En;1° llavi? obtÍa- A , ">ihj gêmeas, sai_aãiiüaã, nem uoia s<> pala- vra realmente sabida do coração. Tornou-se mi.penosa. Não o estava, no começo darmel- Ia entrevista.\ o lhe pareçg. líe ser/ão fés- i (Contínua.) iCi-iuriiou o escrulimo, o ministro .,levantou-se para aiinunciar ao. rc,tcli.s!.ag qué licava convocado pa.rs s^a. é. horas da tarde do mesma e\ia, a reunir no l^1' salSOjJBràqço l\o palácio, para, ouvir o. diseqr- uo tio throno, e a'leitura do decreto da i^s- solução.' Nír disçui_q da Gofipedida ao._ membros do rç.ich$tqgl o Imperador não disse uma pala- k.vra da lei contra os ;.ijeiaii!.ias. Poderemos outuinuar—disse o Impera- i]or-.a obra da pacificação, com o lim. do arraigar nas classes trabalhadoras a cOnvic- ção de quo estamos compa .-Tirados da hf><\ vontade pelos seus i .ioíossos legitiq^, o me, o melhora:.}.ntu da sua sor^c .5, poderá ope- rar-see niaiiifeatar-se p.u.r iti,eios pacíficos í> legaes.»' '' ¦' ysla. o. r-, declaração mais importante do dise_n_.o imperial, que se distingue pela mo- deração, som tpie em todo elle appafeçá cou- sa alguma que possa interpretar-se como ai- lusao a medidas do rigor. A explicação que dão alguns periódicos da inesperada condueta do chanci-lc-f. i_?!q deixado ler fdnd?._ien.fô, ^ ü U incjpe de msmarck nao fe^Q'q_.(.Í5cin—ú porque o Im- pera^qr lhe. pe.. ,;o que o não fizesse. Sem a iULervcnçao do Imperador, o chancellcr teria itlp ao n-ichitag, o á semelhança do (pie om idênticas circumstaucias tem feito, apn.sor- taria valentemente a batalha, e raro, seria qüe os nacionaes-liberae§, ta^_ .ão' inlractaveis se mosirí!!;;:i;; tó' Ômiliistro do interior, ;.;e i.uevessem a manter a mesma altitude intransigente á vista de (piem até agora t_m possuído o segredo de <..-jr'âl-ó.t e íazói os manobrar cara a precisão dos regimentos da gqarda. Fosse ou não fosse a intervenção do Im- perador a causa 0.etermiuu,uLe d.a çoncl.uçta. —Ob ! mou caro Sr.! folgo muito em tel-o encontrado aqui na rua. Ia a sua casa. —Estou ás suas ordens. —Venho receber a importância quota... —Ileim?! —São apenas trinta mil reis. Trinta mil reis!...E; ha trinta neste mundo . —Então?.,,tánió os ha que o Sr. os as signou. —-Ah l isto do assignar é tudo quanto me apresentam: promelter... —Realmente. —Mas do promelter ao cumprir..,, —Neste caso —Não tenho trinta mil reis ; nunca os hve, e talvez; que nunca os tenha.. .para dar- lile, —Mas o Sf^ assistio ao forrobodó, co- meu,,, —Oh, homem! eu não comi nem tres mil reis J.\.quanto mais trinta ! —O Sr. não paga o que comeu, paga o qne os outros comeram. -De forma que faço o papel do que pagou as favas... -Se qtnzer pode fszer o do asne, —E foi; fo. o que eu fui ²E' modéstia. PaWauio; deve ralo... —Quando ou trvor dinheiro. ²liara o dia de S. Nunca ? —Adens. ²Ufa ! de que escapei?.. .trinta mil reis por um prato de sopa o um kilo de gelo e trinta discursos !...Por esta não esperava eu! —Oli! meu amigo estimei enoonlral-o r.qui na rua: ia mesmo.á sua onsa. —.1 .eíiii ?., ,Ab ! o Sr. vem... '¦'—Venho receber o aluguel da casaca c do colleie... —E' verdade.. .mas se podesse esperar ai- guns dias... —Como ?! se eu fiz o favor eje tòo o re- ceber adiantado... —Olhe, eu e$\o\\ espera de ser emprega- do por c.>iv-i «ias, e então.:. ²fíáda. não posso esperar... —Pois então não pago aluguel noabwm. —Por esta esperava eq. O Sr. sempre é um sujeito que vai áã festas alugado. —Insolcute' —T"«.o no Sr. é de aluguel. —Engana-se: as calças..-. —As. calças ! o qqe é que tem as calças? •E^sas uão alugou-as o Sr.! foram em- prestadas.. —Ah, . ah . ah ..... O Sr. ri-so'? —E ó assim q«e se faz figura !.. .Olhe, cu peruOo o aluguel pelo goslinho de poder contar o facto. lia historias que coinpeusam utn calote. Adeus. —Ula !.. .escapei deste outro.. .0 diabo é que se apparecè também o sapateiro,, .Nada ! o melhor è __colher-ine a c-horta euxuta,... r-Oíi mou amigo !,., ²Ileim !,,,pregas..e-mo um susto, —E,r, t?> vi passar.,:fizeste í. um figurão. E' verdade [ ó verdade, mas desculpa- me que vou oom pressa.. .adeus. —Adeu.inho. ²Ufa !...eis ahi as conseqüências dc se querer andar fazendo de gente !.. _"A quota, o aluguel da roupa, a indigestão.. .Nada! não caio em outra nem que me prom.o..;ai_ ã... iuspectoria das terras. PELO PAIZ O Dr. Manoel Rayn.i.nAí>. de Mello Menezes d-speusou-so â.a j}.esjdenda_ncl.ub.qu_ diri- gia dosqa muito antes de de Novembro jü". _}dade do Uberaba, Minas. Eis coin.» a G.azctadé Ubexahá Ae lO.iiotici- ou este facto, qqe &«_ sido comentado: —«o nosso colicffr. d'-A Marcha, Dr. Manoel Rav- mn.iH.o do Mello Menezes, acaba de declarar solemnemenle a seus amigos qne r...r.i-sò cqntpletani.ení.e da politica, deixando, poriáíi- to, a presidência do Clti_.Rppiiblic.no Vinte ii." Murro- Continuará, porém, bli' •" "" to PELO MUNDO Os homens do mar tem, um tanto "enera- Usada,.apresumpção de considerar o fo°o San- tcl.no como presagio do que o tempo vai me- lhorar. Estudos o Observações feitas uo ob- seryatono de Ben Nevis, da Escossia, têm demonstrado que quasi sempre, após á pas- sagem da tempestade com fogo Sarileímb outro cycone so approxima e o máo tempo não tarda a reapparcicer. O observatório deBonNevis, situad_a7 3U metros de altitude, c pariicviiaiMnent-^iot-vPl testou 18 vezes em 18_á. Durante ea ós cada appar^ão do fogo Santelmo eirectuão-se «ii". uelicadas observações mcteorolo_.ieas O plienomeno apresenta-se debaixo da torma qe ehammas brancas e azuladas, de 10 a centímetros de comprimento, que se despren- dem da extremidade de todos os objectos mais altos quootocto do edifício, quaesas chaminés os para-raios, os auemomeiros, ele. Quando o plienometioé completo, o observador c-*Y__ c .do sobre o teclo moslra o Santelmo n0s ca- bellos, no chapéo, no lápis, e so _..yini.1. bengala, uma longa -„;„imi ãóspedefe da poiiiíi« O Santelmo c acompanhado de sibillio mais ou menos forte, segundo a chatnma é mais ou menos intensa. O phenomeno é de grauda belloaui. Forão francezes e italianosque introduzirão nos Estados Unidos da America do Norte o uso de comer as rãs: Em lçi60não, se vendião . por dia nos mercados Nova York _ .ais _0 kilo- J grammas de coxas de rãs e ost. consumo os- cilla hoje dc 1.0'_0 a l.qUOi kiiogrammas. O consumo total em toda a republica absorve 10 vezes outras tantas rãs que a França. A Califórnia, principal centro de producção e do consumo, é abastecida pelas ilhas Kim- bali, no rio S. Joaquim, onde pululão enormes rãs verdes, muito mais corpulentase de carne mais delicada do que as francezas. Nova- York e outras cidades de leste são siippridas pelo Canadá. Às rãs consumidas cm akuns estados são mero produeto da peso_ Em outros, no Ontario, Nova Jersov, feniie«see Nova-Yorkenosdo Oeste, ha estabelecimento, apropriados a engorda de taos batracios. De tal mau .na, emUrn, desenvolve-se esfe çoiisnsio que a ranicultura, ou criação arti- Lcial dasrãíi, conslilue um poblema de que se ooeupao especialistas, não obstante o mal_ logradas tentativas de Green, piscicultoc de Cauandaiga. Uma das grandes dilliciddades da creação das rãs é proporcionar-lhes inse- ctos para alimentação. Outra igualmente grave é a voracidade das rã$ adultas, que se alimentao avidamente com as pequenas, sendo assim impossível inantel-as simultâneameni te nas bacias ou taiíqi:es. O palao.a das cortes do Japão vai s-r ílhi- minado a luz eleclrica, para o que, acaba o governo daquelle paiz ue cOutraciar com a coin panhia electnca de Totio a collocaçáo de 350 lâmpadas.* Comparando o preço da illuminação e'ec- ínca ao da iliun.Uu.cao por gaz con-enieem Milão, Roma,Pariz, Saint'EUeuuo,Tours, Ma- nosque, Porpignan, Marselha o. Ndva-York, Gosicluioo Sr. J. Coulurequo, no estado actual da industria eiectrica. a illuminação pelo ^a_ é muito mais barata. O correspondente u_*Roma para o Jornai do Caitoinercio, diz constar alli» não sabe com íjue luiidainento que o Papa Leão XIII não deixou celebrar na capella Sixtiúa do Vaticano o oíiicio fúnebre pela alma da ex-imperatriz do Brazil, como é dc estylo quaudo se trata dc soberanos calholicos, por haver recebido do iiUernuncio no Rio de Janeiro noticias for- mãos de que o governo provisório eslava bem disposto para com a egreja. Entretanto o telegrapho annuncia que o governo decretou a separação da egreja e do estado. * O Sr. J A. de izeved^Cástro; delegado do thesouro brazileiro .¦;„ Londres, mandou ao ilXjanS'1"^ Cana' (,U0 M l>ulj,icada a « Sr.-_.\ respeito da noticia, que sahio cin. varios periódicos do Lomlres, aununck__..do que c governo provisório do Brazil de,oi.tára a aUopçáo do calendário do A. Co-,,lc r0cel>i esta manhã um lelegranima dq Of ij,',,, |;.u.. bosa, iniiiislro da fazenda, milurisando-me a desmentir lermitiaiiteir_o_i»o es elle capitula do absurda do -"-_! :.".>. ¦ -. w nssignou e publicou a'A Marcha Ae ü, conténi as seguintes linhas: « Retirei-me completa- monto da lula polilica e sem a menor sau- dado. a- .A- ::¦-:¦> '-*? .A- !a noticia que _w que ninguém se lembrou no Bra*.l e ninguém so atreveu a propor ao go.verão _ »> NOTICIAS T__I__3GRAPHlCjAS _"ai_s joven duque de Orléans tem A prisão tio servido üe pretexto ;.os monarchislas para perlurlwrem a ordem. Quando o príncipe se apresentou no tribu- uai. partiram do diversos pyiitosda sala gritos sedictosos, logo abafados por outros mais vi- bratllu. ii favor da Republica. Ápósõ julgamento grupo numeroso de rnaí- tritpilhos, assalariado pelos magna tas do báír. ro S. Germaiu, cc_"ooü a estatua do Honri- quo IV. Aciídindp uma escolta de sargeuts AeYül& travou-se coniliclò, sendo a policia sobreuu- jmiii pelo numero.' rouca dot,L'is a policia reforçada còii-e prender mais de dos sediciosos. 0._i*Jim .mo «*ufw: uouuiiuaia, porem, a ser repu- o imperador Guilherme II pr^nü-n fo . ,m .cano, diz elle, nao se envolvendo entretan expostas as suas P-Otograp". Vs T.< nf?™ om negócios poluico-. ,\ tiV-iW-^-O qqQ IuüÚÜ.*ASM

Transcript of Expedleote Correspondente em Pariz para annuncios...

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AasignaturaaRECIFE

AnnoTres mezes.

PAGAMENTOS ADIANTADOS

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PERNAMBUCO

PUBLIRecife — Quarta-feira, 5 de Marco de 1890

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A-HfgnaturasINTERIOR

Anno ,Seis me.es. ....,.,,'. ,',*PAGAMENTOS ADIANTADOS

___000..$000

APR0V1NG1A éafolhade maior circulação nonorte do Brazil.

Expedleote

Correspondente em Pariz para annuncios• reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau-martin.

DESPACHOSGOVERNODO ESTADO

dia 3Aristhòo Algufo Sandalo de Andrade Porto.

—A este governo não cabe conceder passa-gens para a Capital Federal.

Abaixos assignados habitantes em Alagoado Garro.—Ao Dr. Chefe de Policia para iu-formar.

Idem negociantes do mercado de S. José.—Em n-. 28 de 28 de Fevereiro lindo decla-rou-me a Intendencia Municipal do Recife terdeterminado ao administrador do Mercadoque não continuasse a mandar cobrar a taxaa que alludiram os peticionarios, quando oseu proprietário tivesse de oecupar algum doscompartimentos pelo qual pagam aluguelque é de 500 reis.

Idem habitantes cmCatende.—Nãoha o queprovidenciar.

Bonouio Rosa de Lima Leal.—Indeferidoa vista da informação.

Cândido Firmino de Mello Leitão. -Atten-dido por portaria d'csta data. Remelte-se co-pia ao Thesouro para os litis convenientes.

Francisco Antônio Barbosa.—Para o lim deser attendido cumpre qúe o peticionario apre-sente no Thesouro do E-lado o attestado deque trata o artigo 250 do Regulamento de 2de Julho de 1879.

Francisco Theotonio Pereira da Costa—Aguarde o peticionario o resultado do exameda comniissão nomeada para rever os actosrelativos a nomeação de professores.

Guilhermina Maria da Conceição Padilha—Informe o Iusp.clor Geral da Instrucção Pu-blica. .

Itonorio Pereira da Silva—Indeferido avista da informação do commandante do cor-po de policia.Capitão Joaquim José Ribeiro—Informe oInspector da Thesouraria de Fazenda.

Julia Francisca de Souza—Compjlindo aThesouraria de Fazenda na forma da circíi-lar de 12 de Setembro de 1862 o reconheci-mento das dividas de herdeiros cumpre que,a peticionaria dirija-se directamente a The-souraria de Fazenda deste Estado para os de-devidos eiTei tos.

Jeronymo da Costa Lima Júnior—Encami-nhe-se pagando o porte na Repartição dosCorreios.

José Soares do Amaral --Informe o eng.j-nheiro liscal da Companhia Recife Dra.tiage.

Manoel Francisco tle Hollanda Cavalcante—Intornie o Inspector do Arsenal de Marinha.

Maria Titã dos Prazeres Lima—Entregue-semediante recibo.

Frei Paulmoda Soledade.—Nesta dala sub-metto ao conhecimento e deliberação do mi-nisterio da Guerra a pedido do supplicante.

Secretaria do Governo do Estado de Per-nambuco, i de Março de 181)0.

O port iro,H. M, da Silva

THESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCODESPACHOS DO RIA 3

D Joanna Lins d'Albuquerque Vasconcel-los.—Indeferido.

Camilla do Carmo Torres, officio do Provo-«lor da Santa Casa de Misericórdia do Recife,sob n*. 319, Gerente do « |/.ndo_j RrazilianBiok Limited,» Flora da Silva Antunes.-=_Ln-forme o Dr. Contador.

Henrique líernardea de Oliveira,—Informeo Administrador da Recebedoria.- D. Anna Joaquina da Moita Silveira.—Volteao cidadão collector de Pao d'Alho,

Lúcio José d'A(buquerque Mello.-» Ao por-leiro para entregar.Portaria de licença de D. Anna Ignez da

Silva Ramos.—Ao Dr. Contador para fazer asdevidas notas.

Officio do Commandante do corpo de Poli-cia sob n*. 287.

Pedro Joaquim Augusto Ribeiro -Indeferi-do em vista das informações.

Eulalia Maria da Conceição—Indeferido.dia 4

Manoel Joaquim da Costa Carvalho—Infor-me a 1° secção.

João Antônio da Cunha Cartolla—Certili-que o qne constar.

João José de Miranda Deferido de accordocom a informação do chefe da 1° secção.

Mirandotina do Nascimento e Silva—Sim,em vista das iuformações.

Trajano José Diniz—Em vista das informa-ções nada ha qne deferir.

Pedro de Oliveira- A' 1. secção para osfins devidos.IMSPECTORIA GERA?*lT- INSTRUCÇÃO PU-

BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCOdia 3

André Avelino de Souza Landin—Encami-nhe-se.

Carolina Militana de Carvalho- Encami-nhe-se.

Ma mede Justiniano dos Reis—Cumpra-see registre-se, devendo a licença contar-se doIo de Fevereiro findo.

Juvencio Marques da Cunha—Attendendoao que requereo Juvencio Marques da Cunhatendo em vista a informação do Dr. Directorda Escola Normal considerando demasiada-mente severa a pena applicnda ao referidoalumno, resolvo commutal-a na do m.° 57n°. 2 para cujos lins faça-se a necessária com-municação ao Dr. Director da Escola Normal.

-»_.;¦_____.__»

FÓRUMTRIBUNAL DA RELAÇÃO

SESSÃO ORDINÁRIA EM _ DE MARÇODE 1890

PRKSIDEXCÍA DO CIDADÃO DESEMBARGADORQUINTINO DE MIRANDA

Secretario Dr. Virgílio CoelhoA's horas do costume, presentes os Srs.

Desembargadores em numero legal, foi a ber-ta a sessão, depois delida e approvada aacta da antecedente.

Distribuídos e passados os feitos, deram-seos seguintes

JULGAMENTOS

Pacientes:HABEASCORPUS

a sol-Josó Paulo de Carvalho—Negoã-setara, unanimemente.

Manoel Alberlino dc Carvalho e CandiloJovino da Costa Doria—Mandou-se ouvir oOr. chefe de policia.

Recurso crime

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PER-NAMBUCO

Pi*3Maria dos Anjos—Satisfaça a exigência da

I" secção.Laurentino do Rego Barros, Manoel Joa-

quim da Costa Carvalho, Manoel Joaquim daCosta Carvalho, Manoel Joaquim da CostaCarvalho, Maria Benedicta Gomes de Souza eAnno Senhorinha de França—Informe a Iasecção.

Manoel Fernandes Velloso -Em vista dasinformações nada ha que deferir.

Maria Benedicta dos Prazeres—Deferido deaccordo com as informações.

Augusto Hygino de Miranda—Deferido comrelação ao exercício de 1890.

Maria Benedicta da Purificação e ManoelJo quim de Sanl'Auna—A' 1° secção para osüe vidos fins._™^^^j^j^-.—____

FOLHETIM

0 DERRADEIRO AMORPOR

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JOB.IOIIÍI-

/Co nlinu ação)

Depqis, por uma repentina mudança de idéas,PQ-ncçoua philosophar sobre a estranha ino-(Jilicição dos seus seulimentos, causada polaInesperada cljcgáda da menina Andrimont.

Nunca, convivendo na sociedade parizieiisocomo convivia,alvo das garridices e das gra.ças das mais encantadoras mulheres, tinhatido, havia dez annos, um só capricho.

Nem sequer linha o mérito da resistência.Não o tiuha assaltado a menor tentação.Admirava unia mulher bonita, conversava

com prazer com unia mulher espirituosá.Mas nada -mais : conserváva-se liei. E sò

o seu porte mundano, a sua supremacia ele-gatité, o linha livrado de utn pouco do ridicu-Io burguez.

Aquelle casal tão unido do condo e da con-dessa de Fontenay tinha admirado por longotempo.

llaviãodesconfiado a principio que Arinan-do tinha uma amante ; comludo foi precisodai'em-se por convencidos.

E ultimamente essa fidelidade tinha-se tor-nado um artigo de fé.

O que significava; pois, a repentina fantasiaque se tinha apoderado de Armando? O que éque Lúcia tinha feito, para conseguir tor no seupensamento uni tal lúgar,parã que ello subor-dinasseagora tudo a ella c para que a sua pri-meira euiiica preocupação fosse ella. Era obri-gaüo a convir que a moça nao tinha tentadonada para obter semelhante resultado. Nuncamulher fora mais isenta de garridice, maisfèctn; tnais franca, mais natural.

J.u__a Armando havia sentido nas suas pa-

Dj S. Bsnto. Recorrente o juizo ; recor-rido Antônio José Bezerra, Relatoro Desem^bargador Almeida Santos—Negou-se provi-mento, unanimemente.

Da Escada. Recorrente Clementtno Mar-quês da Fonseca; recorrido Florentino Fer-reira da Costa. Relator o DesembargadorAlmeida Sm tos—Negou-se provimeuto, una-nimemente.

Aggravòsrdé petiçõesD! Jaboatão. Aggravante Joaquim Xavier

Carneiro de Lacerda; aggravados Luiz Gotirçalves da Silva & Pinto. Relatoro Desem-bargador Oiivei a Andrade] adjuntos os Des-embargador Pires Gmçalves e Tavares deVasconcellos-T-Xão se tomou conhecimentopor nã* ser caso de aggravo,

Appellações crimesDe Campina Grande. Appellante o juizo ;

appellados Joaquim Manoel Fidelis e outro.Relator o Desembargador Dellino Cavai-cante—Em diligencia.

DeÇajizeirns. APPSUQnte o juizo ; appeUlado Antônio Henrique da Silva. Relator qDesembargador Pires Ferreira—Mandou-se anovo jíiry, unanimemente.

De Palmares. Appellante o juizo ; appel-lados João Gouveia da Silva e Militão P. deCarvalho. Relator o Desembargador AlvesRijje/ro -Maudou-se a novo jury, unanime-mente.

Appellações c(ye|sDo Recife.. Appellante José JaGinfliQ cfo

Oliveira; appellada a Companhia da Estra.da de Perro de Caxangá. Relato» o Desem-bargador Pires Gonçalves, revisores os Dosembargadores ..Ives.Ribeiro e Tavares de Vasconcellos— Foram despresados os e.nbargoscontra o voto do Relator.

Do Pilar. Appellante Francisco IgnacioCardoso;appellado Francisco Ignacio Cardo-so Júnior. Relator o Desembargador Ta-vares de Vasconcellos, revisores os Desem-bargadores Dellino Cavalcante e pires Fer-refra—foram despresados os embargos, una-nhnemen.o.

Do Pombal. Appellante Manoel JoaquimPereira; appellado Francisco Manoel FrigueiroC, Branco. Relator o Desembargador PiresForrara; reyisQrt,. os Desembargadores Mon^teiro de Andrade e Alves Ribeiro -Conljr -mou-se a sentença, contra o voto do Desem-bargador Alves Ribeiro

AppoUaç.o eonimorc-ialDe Atalaia. Appellantes João Baptista Cor-

reia e outro; appellados Casemiro José daSilva e outro. Relator o Desembargador Al-ves Ribeiro, revisores os DesembargadoresDellino Cavalcante e Pires Ferreira—i.òramrecebidos os embargos, unanimemente.

PASSAGENSDo Desembargador Del.iuo Cavalcante ao

Desembargador Pires Ferreira :lavras uma 'precaução,

nunca nos seusTiacio-ífinlos qm segundo" seqti.q. Tudo brotava-lhe directameme do espirito e dó coração.

Era então essa dilterehça tão' grande entre8S mulheres conhecidas até alli e a rqoça queo havia aedu .ido ? E-ra a sua éxcg .triÇiqa-de de carac|er, a sqa altivez nm'tanf,o rqde,a vivacidade dos seus modos g ao mesmotempo esse aroma selvagem e penetrante dasdores dos bosques qqe havião actuado sobrea!I« y-. te*

Appellações crimesDe Matta Graude. Appéllán e o juizo; ap-

pellado Francisco José de Araújo Cosia.De Água Preta. Appellante o juizo ; appel-

lado LauréntinoJòsé dos Santos.Da Victoria. Appellante o juizo ; appel-

lado José Peres Campello.Appellação eivei

De Maceió. AppellautcGaldino Rufino deMoraes Bello; appellado José Alves de AraújoRego.

Do Desembargador Monteiro de Andradeao Sr. Desembargador Alves Ribeiro:

Appellação crimeDo Recife. Appellante o juizo; appellado

Cypriario Dias do Espirito Santo.O Desembargador Pires Gonçalves, como

promotor da Justiça e procurador da fazendanacional, deu parecer nos seguintes feitos :

Appellação crimeDo Recife. Appellantes o juizo e Manoel

José de Mello ; appellados Antônio Gomesde Souza e a justiça.

Appellações eiveisDa Gloriado Goitá. Appellante José Se-

verino da Silva ; appellada a justiça.Do Buique. Appellante o juizo ; appella-

do Joaquim Ferreira dós Anjos: .Appellações eiveis

DeCamaragibe- Appellante a Camara Mu-nicipal ; appellado Dr. Pedro da Cuuha Car-ueiro de Albuquerque.

Do Desembargador Oliveira Andrade aoDesembargador Silva Rego :

Appellações eiveisDa Parahyba. Appellante o juizo ; appjl-

lado Pedro" Baptista dos Santos.Do Recife. Appellaiite José Soares do A na-

ral;appellado Manoel Cordeiro do Rego PontesDo Penedo. Appellante a mesa admiois-

trativa do Hospital de Caridade ; appelladoJoão Moreira Lemos Pindoba.

Do Desembargador Almeida Santos ao Des-embargador Dellino Cavalcanti:

Appellação eiveiDo Rio Formoso. Appellante Antônio

Francisco Martins; appellado o Barão de Una.DILIGENCIAS

Com vista ao appellado é ao Desembargadorpromotor da justiça :

Appellação crimeDa Escada. Appellante o pro notor publi-

co; appellado José da Rieha Guedes.Com vistas ás partas :

Appellação eiveiDo Recife App.llàut. Graluliano do? San

tos Vital; appellados Almeida Castro & C-.DISTRIBUIÇÕES

Recursos crimesAo Desembargador üelfiuo Cavalcante :Do Recite. Recorrente PedroJosé de Sou

za ; recorrido o juizo.Aggravo de instrumento

Ao Desembargador Monteiro de Andrade :De Timbauba. Aggravante Galdiuo de Al-

buquerquu M-hteuegrg ; aggravado Feljcia-no da Ci.nba Cavalcaute.

Appellação GrimeAo Desembargador Alves Ribeiro :De Muricy. Appellante o juizo; appella-

da Rita Maria da Conceição.Ao Desembargador Tavares de Vasconcel-

los.De Itambé. A.pellarite o juizo ; appella-

do José üamasceno Lima.Ao Desembargador Oliveira Andrade :De Souza. Appellante o juizo; appellado

Romualdode Souza Bandeira.Ao Desembargador Silva Rego ;Do E*íf- Appellante o juizo; appellado

Antônio Lourenço .\lvcs do ^ascimeíitq.Ao Desembargador Almeida Santos':Do Cabo Àppeílanto o juizo ; appellado

Francisca Romana Antonia da Conceição.•Appellação çqmiqerçjálAo Desembargador Pipes Ferreira:Do Recife Appellqtite Maneei de párias,;

appelfadòs Salvador'Pirés Sc d.Eacerroq-se a' .essão ai e 1,2 hora da

tarcle.

De tudo quanto atè agora so tem passadono congresso, pôde, com verdade, deduzir-seque os defensores da ampliação do voto, sedistinguem pela falta de firmeza nas suasideas sobre o assumpto.

Nas reuniões particulares os deputados do.sdilTerenles grupos concordam em combatereste ou aquelle artigo por um lado, e nocongresso cada um segue plano diverso.

Os chefes não se impõem, porque não qne-rem ou não lho convém, e por isso aquellecelebre projecto de lei ficará a representartudo menos a expressão da vontade popuar.Para fazerem uma obra de tal natureza,era melhor que não se incommodassem tantoos pães da pátria hespanhola.

Nos círculos políticos deii-se grande im-portancia ao conselho de ministros, reunidona semana passada, sob a presidência darainha regente.

O presidente do»conselho. Sagasta, fez nessaoceasião uma larga e desenvolvida expnsi-ção do estado da politica européa, lirmau-do-se principalmente na quesião anglo-por-tugueza, que os leitores já conhecem nos ne-gocios da lialia na Abyssinia, e nas desintel-ligencias commerciaés, que começam de ac-centuar-se entre a Inglaterra e a França.

Em seguida, o presidente do conselho djuconta á rainha regente do estado presente daadministração em Cuba, Porto Rico e Philip-pinas, «stado que não parece ser muito li-sorgeiro.

Na ordem dos assumptos interaos, Sagastafalou extensamente dos debates parlamenta-res, deduzindo da parte politica as conse-quencias favoráveis, que lhe dão impulso : eda discussão do sutiragio, tirou argumentospara declarar que, ajustando-se o projecto ásexigências da opiuião publica, estaria embreve approvado o mesmo projecto.

Também disse enlão o primeiro ministroque, n'um praso breve, se poderiam discutire ser approvado. os orçamentos.

Segundo se vô, parece não terem impor-tancia actual as questões de que se oecupa opaiz visinho; no ém tanto pó le corn verdadeafíirmar-so que em presença da situação ge-ral do paiz, se deve considerar como exces-sivamente optimista o sonlido das considera-ções produzidas por Sagasta,

A Hespanha atravessa uma grande crisepolitica, e não vêem longo grandes aconteci-mentos,

Tanto o governo sabe e reconhece isto quenão pôde deslocar um regimento do tropa deum ponto paia o outro.

Não cessa de estar vigilante ea policia dis-forçada segue por toda á parte os principaeschefes republicanos.

dois annos de prisão aoMr Carnot o indultará.

ANNO XIII N. 52príncipe, mas que

Depois d este, o faclo mais importante foia nomeação da grande commissão de unscincoenta e cinco deputados, encarregada dedar parecer sobre as pautas d'alfandega, aqual commissão nomeou para seu presidenteiMr. Méline.

Este, no discurso que pronunciou, fez cons-tar que a maioria d'aquella commissão nãoprejudicou de modo algum o assumpto, nemse acha animada de nenhum espirito de es-cola especial, nem tem mesmo lenção de le-var além do qm; fôr necessário á defeza dotrabalho nacional.

« Não reclamamos para os nossos produc-tos—disso elle—privilégios, nem prohibicões,porquanto uão temos outra ambição quenãpseja a de os tornar possíveis na luta com aconcurrencia estrangeira. »

Apesar desta declaração não tem deixadode correr nos círculos políticos parisieuses,o boato de que em presença do resultado danomeação da commissão aduaneira, na qualalcançou um grande triurnpho o proteccio-uísiíio. não seria para estranhar que o mi-nisterio Tirard apresentasse afinal a sua de-missão.

Accrescentava-se, segundo as informações,que n'aquelle caso reunia maiores prob ilida-ües para formar o novo gabinete, o protec-cionista Méline, o qual, como é assás sabido,defende com a maior euergia os interessesagrícolas do paiz

Contestam, comtudo, os ministros e os seusamigus, que a crise esteja immiueu-te, em-bora se nào possa desconhecer por tudoquanto se tem eseripto, que o desenlace daconjuração proteccionista causará viva com-moção nas regiões oíficioes.

Alguus periódicos de Paris confessam queaquelle resultado se deve unicamente ao de-sej.) ci_u.il de collocar os vinhos francezes acoberto^ da competência estrangeira. Comoprova d'isto, aponla-se o faclo de figuraremna uiemoria proteccionista da commissão, de-pulados de tolas as regiões da Frauca, oudese fabrica o vinho.

Itália

a situação da

A imprensa hespanhola continua a oceu-par-se do conlliclo entre Portugal e a lugla-terra, e iutere§sa-s.e vivamente por qqs nestaquestão.Ao menos consola isto em lace do insólitoprocedimento da nossa fiel alliada, que nosnão roubou a camisa, porque não quiz, quenós Ih'o consentenamos como tudo lhe ha-vemos consentido.

Toda a imprensa hespanhola diz que é ur-genle realisar já a confederação peuisulárpara muluuiqente nos fortalecermos; e cons-tiluir depois a federação latina.

Em Portugal a imprensa opiua da mesmamaneira.

Frmiça

suastodo»

___ Si _r__ _T a G a fi Una a « 1 •___,Sk i_»M _ I _fl 12w a ! JlA i oUf iliblA

eiie ?Não o poderia dizer.Logo nos primeiros instantes, apezar do

desconfiar delia ; achava-a deliciosa.Mais tarde tinha compreheudido que enlre

ella c elle erguião-se taes obstáculos, que te-ria sido insensato se pensasse cm amal-a Erasua parentá, era uma moça déjuiáo, baviacòúljádo üelle cóm idda a sinceridade, era sóe sérii pretenção. ;

Que honiein, a hão ser qin miserável, pode-ria em iaos condições levantar os olhos parauma moça ?E esse misoravel era cilo. Via-se forçado

a coiifessal-o. E havia qo seu (.aso esta cir-cutnstancia aggravante que era casado, porconseqüência privado da sna liberdade e (pionão linha declarado a Lúcia, para a pôr emguarda contra aquelle perigo. E apegar dainquietação que sentia, viuido-se lançado emcomplicações moraes e materiaes tão sérias, ide nada se arrependia. Censurava-se por !chegar a combinações que lhe paredão hor- Irjyej. ç não tinha a idéa de renunciar á mu-lher qqe o punl.a á braços oqm faes dilficul- !dades e com taes angustias. ' I

Qne ascendente inaudito tinha ella. pois, Iconquistado sobre elle, para (jue não se ao nas- Ise om estado de passar sem ella e para que ja moça fizesse parte integrante de suai vida. I

Estava neste porto das suas meditações, '

3uando uma porta, abrindo-se por delrás

elle, o trouxe ao sentimento da realidade.Voltou a cabeça e veado entrar á condessa,coroa ligeiramente e lovantou-se. Nunc. ho-mem fora apanhado moralmente em flagrantedelicio de adultério por modo mais oom pio io.

No intimo estava a faço a face com a suacomplic.'., quando a-muiher entrou. ¦

—¦-0 que estava fazendo abi Armando ?

EUROPACARTA DO CORRESPONDENTE

Porto, 16 de Fevereiro de IS9Ú

POLT CAEXT_SiT..l

(Cancliísão)ISespanl^a.

A discussão da iei do suffragjo popqjar,que se deljate, á hora preseii{e, qo çongres^so lie.panqol, tem sjdq demorada.

4rligos ba u-aquolle projecto que tom oc-pupado tres sessões ; e afinal o projecto hade sahir com os seus defeitos.

A altitude da commissão a ponto de mo-dilicar o_que está articulado no dilo proje-cto, parece ser á-primeira.vista, um signalde trausi._eucias que alguns órgãos da im-prensa do Madrid applaudem, mas julgamestes preferível qüe.se houvesse meditadomelhor na forma e alcance ila lei, para seevitarem as continuas modificações que da-quelle m. >do se tornam indispensáveis.

*m**n^^*mmtémKm^*Êmmme**n.wmmjr*im*mmmwKm*m&wmm*K*r^maÊ^^mmmaEÊa*^m—Não, agradecido, dts.se-clíe. \'in. sim-

plesníenie'iqais <$éifoparáqasa do'que dò cos-tume, c Ifa... i^asa mítiiia queriUa mulher '„.'.:

Tem qualquer cousa .'..: Parece perlúr-bada e ilão tem a cara dè todos os t|ias.

SJio.. sorrio com ^istezaj §' euj louV muiton.eigq i

—Estou perturbada, com efieito, cjáhaalgum tempo que essa perturbação existe.

Se olhasse oom mais attenção para mim,Armando, já o teria notado ha mais tempo.

O condi deu um passo para ella, c corn ter-na admiração, porque era a primeira vez queella lhe falava assim:

—Está me fazen l) censuras. Mina ?A condessa enipalliUeeeu coni dôr e com

paira, as lagrimas' cliegirãa-lhe aos olhos écom voz tremula : •

—Seja sincero Armando e diira se não asmoreno. '*' • ¦U cor.;çã,o tio cq-irlo confrangeu-se. Teve

q preseqtjmenlo de (pioo seu segredo eslavadescoberto. Não pqde guppnrtqi< por uiq sòjustarão a incerteza o com aqdacia : E,tá-me assqstaudo, djsse ello. Enlão de que so

Q duque de Qiiéans, lilho do. conde de Pa-rjs e irmão da rainha dé Pqrtugal, I). Àiqo-lia, acaba de apresentar-se na capital- qeFrança, apezar da lei de prqscripção.

Este factq tem s.itlo vivamanto c.-nmftula,-4q í.eja impreiisa francoza, íqás s_y dilfér^q-tes pqhtqs de Vi.l3.

Q'f.útò provocou ãpplausos no campo mo-nárciíicò, e acres censuras uo republicano eradical.

A Republique Fránçaisc julga com gran-de severidade o golpe audaz do duqie, di-zendo __,',¦''-

« Felippe de Orléati- qãq ú qutr;. caisa queiam pretendeutp precoce, éo/qqe ncábà de'u\-«e|f não pqde còmpàrar-s.e senão á qm re-pláiqe de mercad,òr cujos negocias vão iqal.pedimos pqrae sja.ule-m.eu_e (.qe lhe aejaappiiaacia a lei, .

O Siècle diz que de forma alguma deve to-lerar-se que os Orléans joguem tão aberta-mente com a lei.

_/£'<_ nement diz ;« Cremos que, visto que o príncipe só pe.

dia o ingresso no serviço militar qeixa $a-fisfazér _serll_e o pedido,' a.listi.n._o-o e' obxí-gando-jõ q ihçorporar-se uô seu, regimentono praso. de 2 . horas. »

O 'Radical

apresenta o segqinte dilemma :•<, Se o governo é den.ente, faz-se ridículo,

se appliça a le| torqa-se odioso.).A imprensa monarc!\iGa julga favorável

mente a càutlu/QU» do duque de Orléans..\s opiniões dos deputados estão também

muito divididas a respeito da detenção dopríncipe Luiz Felippe de Orléans. Variosmembros da direita vacillam em adoptaruma altitude deliuida, e nenhum se atreve ainterpellar o governo nestas circumsiaqcias.

Os republicanos procuram tirar' importou-cia ao acto, o nenhum d'elles tem queridoformular a interpellação.

Pela sua parte, o giverno resolveu sub-metter o príncipe á decisão de uma policiacorrecciüiial por delicto de contravenção._3_-___-____!_-___^_____(.';',ti ° M'»^"^ .mp.ó.r.—Siuiplesmenie., por acaso.—Ora aqui óstá qm acaso muito hubil, dis-

se com az_di.me o con^e.—iNã.0, e.vclam01! H\% ., porque som o os-quegimenjo qe sua parto, sem o telegramma;que o senhor atirou para o chão no quarto...—E que minha mulher lou ?— E que eu li, sim senhor:

Na verdade, não tenho tanta

Cada vez é mais melindrosapolitica iniurna italiana.

Os partidos unem-se e cerram asloiras para darem batalha, emcampjs, ao governo Deprétis.

E_to j'i não tem força moral para resistir,porque se convenceu de que já não é possi-vel abafar ajusta indignação do povo.A tal tríplice alliança deu este resultado.

A Itália armou-se em pé de guerra . paraisso oneroq o pqvo com tributos, alguns ve-xatorios, e deixou o thesouro na espinha.

E tudo isto para bem do paiz e em louvorda paz !

A imprensa opposicionista já deixou defalar contra o governo ; agora dirige-se aopriaieiro magistrado da nação e torna -o res _ponsavel por todos os male^ qqe o pàiz estásolTrendo.. aconselhando'*} rói a que mude deGonseihèiros, e quauto antes, se é que desejareadquirir as sympalhias que cada voz maislhe fogem, pela polilica ruidosa seguida hameia duzia de annos a esta parle,O govern., porém, ca4a ve. ú iqats teimo-oe procura ijlurjir. q rei acerca do estado deyerdaqeira agitação, om qqe o paiz se en-cernira.

Pfoioi.gando.-se este .risii-simo ostado decoisas, a!l|gqra-so a todas que a monarchiaeiq Halia teiq qs seus dias contados.

Qs. republicanos qiem-se cada ve« mais, eqllim.aaiei.le teiq visto engrossadas as suasl.leiras co:q l.oiqens iiiipbifantes que teem li-gqráu.ò ua polilica monarchica, e alguus dosquaes já foram ministros.

O divorcio entre o povo e o governo é cadavez maior.

Os patriotas italianos não cessam de açor.selhar o povo á revolução, pois que s.ò ella éque, na pi.se.qte c.ònjqnclqra, pôde salvar aÍÍÍIÍÍ3-

C:on.o,veeiq, pois, não póJe sar mais ori-tica a actual situação paütica italiana.

E; catqo po(.erá üaprélis, apesar do seugrande talento, dominar o perigo que corremas instituições ?

Com que elementos couta, para salvar amonarchia que vai caminhando para qabysmo ?;_ estas perguntas oueanjejarq de l._cca em

bòcca, niugij-üGJ sal.è responder por em-qi.if.Hto.

Y"i=lo a crescente indignação do povo, nãoé de admirar que de mn momento para ou-tro, I.e.préfis i.e a sqa. demissão e a dos seusçofiogas.

Na minha opinião, seria este o meio decontentar os quo oom tão justo fundamentoso aoham descontentes.

, do ühanceller, é preciso reconhecer que estáeni perfeita harmonia com os interesses dogoverno e com as necessidades da politicaimperial.

Se, com effeito, Bismarek tivesse ido aoreichstag, c depois da enérgica iiilimação queas circurnstancias exigiam, a lei fosse der-rotada, é quasi seguro quo a fusão não sobro-veria ao naufrágio, e tal suecesso em vespe-ras, ou para melhor dizer, no momento dafazer-se as eleições geraes, podia acarretaras mais graves conseqüências, n'um prasobreve.

Por outro lado, a votação ünal é umaamostra de desorganisaçao que immediata-mente produzio na maioria o silencio dochancoiler.

As ultimas noticias de Berlim dizem queos socialistas ãllemãés fundam grandes espe-ranças nos resultados das próximas eleiçõesdo parlamento allemão, affirmando que estáassegurado o triurnpho de mais de 40 candi-da tos.

Veremos se Bismarek não vem com algu-ma medida para refrear os progressos do so-cialismo; e em vez de 40 candidatos, nemvinte ficarão eleitos.Dèm graças antes de tempo, que verão oresultado.

Ing-IaterraO conllicto anglo-Iuso é o assumpto da im-

prensa ingleza, e certamente que esse as-sumpio já teria dado lugar a outro, se noparlamento se tivesse já ventilado; porem oparlamento abrio na terça-feira desta sema-na, e não se sabe por omquauto como elleapreciará a quesião.Os jornaes continuam a hostilisar Portu-gal cobrindo-o de todos cs impropérios einsultos.

Agora a questão das folhas inglezas nãodeve ter tanto com Portugal como com asnações que querem que a questão seja tra-ctada e resolvida por meio de arbitragem.

A França, a Hespanha e a Rússia rccla-mam o cumprimento do art. 12 da conferen-cia de Berlim.

Um jornal russo, a Novoiè Vrcmia diz;« Não será mau que a Inglaterra prosigana sua politica de expóliaçõese extorçõe..

A Rússia cá está para ir registrando as "suas

proezas infames, e approxima-se a hora emque os interesses superiores de outras ______européas obrigarão a expulsar a Inglaterrade coitos continentes o nomeadamente daÁsia meridionaj: e é preciso que se princi-p:o desde ji por pòr em pratica os meios de fa-zer respeitar em nome do direito e da equi-dade, as reivindicações legitimas de Portu-gal contra a Inglaterra. A Rússia irá nafrente. »

Ora quer-nos parecer que a Inglaterra, asoberba, encontrou afinal a fôrma do seu pé.Com a Rússia, certamente^ quo não semostrará \§a petulante como para com Por-tugai.

Pôde bom ser que com os nossos olhos ve-jainos um espectaculo idêntico ao que olíoi.-ceiium dia a Itália em Lissa. ? l^&ndatarce affondate!

ao Jornal d>ministério do

ommcrcio, do Rio<interior dirisio-séda guerra declarando que constando existiPaço da cidade, bandeiras dos exlincto

Constaque aoo dano P;.Vu u. uiuaue, nanaeiras dos exlinctoscorpos de voluntários da pátria, pedia-lheque tossem expedidas as necessárias ordenspara serem recolhidas ao Museu Militar asreferidas bandeiras.

Consta ao mesmo lornal quo mandarão-sorecolher aos respectivos regimentos os con ti-gentes dc cavallaria existentes nos estados dePernambuco e Bahia, o lambem aos seus res-pectivos corpos os ofllciaes arregimentadosque se achão no eslado do Rio Grande do

A resolução do governo provisório deter-minando que os presidentes das relações e doSupremo Tribunal sejam eleitos annualmen-te pelos respecüvos membros foi tomada a vis-ta da_ represe t-çao unanime dos membrosdo tribunal da Relação de. S. Paulo.O Dr Sampaio FeTrâ* chefe de policia dacapital federal, prohibio a representação doA propósito denominado Zé Povinho e John ¦

Buli que tinha de ser levado a scena no The-atro Variedades Hramaticas.Consta ao 'ornai do Commercio que o Sr.ministro do interior inerpretarà a lei de se-paraçao da Egreja e do Estado uo sentido dedeporem as ordens religiosas livremente doaréus bens com a umoa restricção de converte-sem o produeto em apojices da divida publica.Diz a Folha de Minas que o Dr. Cesario.Ivim.ex-governadorda provincia tinha deli-berado crear dez cadeias centraes, devendoser cada uma guardada por 30 praças, com-mandadas por iollicial que exerceria"funeçõesde delegado de policia. vEstas cadeias terão as condições _e Deane-nas penitenciárias, sendo aproveitadas a gu-mas das existentes que serião melhoradas!

-_»?-=_*_««><!-

DIÁLOGOS

da sua

mil reis

fácil:assighár e como

trata ?Mina fez esforços para r.Gqperara si

quiliid.aqe e, lixando os olhos nolhe :

nunca me falou

Dormia '? perguntou a

um pouco inquieta. EstáSra. dc Fontenayincommodado ?

' 1

na íranjüii.idnije e, lixando os olhos no maridouisse "

—Pontue motivo nunca me ratou na me-nina Andrimont ?Armando estava preparado para a pergqn-la., sen lia a c|jegar. Comludo estremeceu,

ouvindo s;,I}ir q nome de Lijtiia dá (.ocoa deMma.

Sofireucruelmente, lim suor frio molhou,lhe as fomes o faltou-ll.e o ar,

Mas o rosto lioou-lhe impassível. Fez umsupremo esforço, pensando que se trahisse ácommoção horrível que o transtornava, lica-vá mercê de sua mulher e levantando a mãocom indiirerença ao mesmo tempo que os la-bios pallidos se lhe franz.iãq om "un.

.qrrisq:Ah ! rcsp.qnqfi, i.-lfe em lôm Ue'iíidiíVeren-

ça. _£'da ruoniüaL.i.lrimoniquQ so trata -r—E' verdade, 6 delia,

a Sra. de Fontenay:Parque motivo essa mystériosa

entre o senhor e e_sa moça ?—Mystériosa, não é, gracejou Armando

visto uuc .Mina tem conhecimento delia.

ilrmou com força

imunidade

pacieucia,nem tanta abnegação, que possa ter na mãoum papel cheio de revelações inesperadas oresignar-me a não tomar conhecimento dol-Ias... E' verdade, li esse papol e foi uma !'e-licidade para mim, ter oceasião do o lor'.' '

Mina linha _sa animãdo}"còm toda a siia in-(ijgnaçâo, por longo tempo continuada. Á voztinha-lhe tomado; pouco a pouco, um brilhoameaçador. Os olhos luzião-Ihe a a fespirá-çãó, entreçor*'qda, ^nnuheíavaU c.-iraordina-'ria agitação dé todo seu ser.' '

Prosegqio:'—Como lh,e l.o: do oxplioar a iqinlvi dolo-

rosa surprpzà { Sabe, oiq quo fqrma, a qmlenipo, urgente c familiar, ora redigido éggõtelograiqaja. flevc régordar-SQ, quo estavaassjgnat-ío \\ar- um nome de mulher. Ponha-se no meu lugar, Armando. O que teria sup-posto? o qué teria acreditado ? Não teria po-dido expl-.cfiçoes imiíiediatámeute e compro-vas na mão ?... Teria mostrado tanta in-dulgencia, lauta ternura,como eu ?

Q olleitò produzido sobre Armandocólera da condessa foi immediato,Tornou-se tão frio quanto oíla estava ani-uiada e reüúperpu toda a sua superioridadeSupportousem pestabojar aquelia impetuosarajada o quando vio u mulher esgotar '

gunientos e as censuras, com muitadade :—Mas, minha querida, disse GÍié éscona do oiumesi,.;, u^. esfárfa?onrJo V

A!ll_ xiiaiilxa

A chegada do príncipe de Bismark a Berlim,quando já os periódicos ol^ciaes tinham an-tiuuciado qiio a chaueeller não sáhiriá del-..r.aricliorruh. deu logar a julgar que setractava de empregar to ios os esforços parafazer passar a lei coutra os socialistas, muiloseriamente ameaçada desde que os liberaesnacionaes conseguiram fazer regeitajr o. arügarelativo à expulsão do, território:

Apesar de ião, log|.ãs sup.pii3Íçí>os, o dafaltq' da qnião, que q'este pomo especial senota, nos partidos de cai -fl., o ohancelíer nãoãppareçeíi no dia designado paia a terceiraleitura, iato ò-, ua dia em que se devia decidirda sane da loi. Começou a votação por ar-ligos, o todos foram approvados, mas aochegar á votação da totalidade, que ermívaljeá saucção definitiva, o Sr. l_c.ve. RH.ho.erpediu a votação nou.iaal, votando a favor dalei os conservadores ou o partido do impériocom uma só abstenção, e coutra os conserva-dores puros, entre os quaes se coutava o ma-rechal Molike, o ceulro, os prò_ve5sislas^_socialistas. "

Apon.a;üocftícuer

sugeito

procn-

.íiiitn çxonlUiqça

pela

os ar-sereni-

uma.Mina com acenas palavras mudou de cara.esperara vor Armando commovjdo", ouvil-o

K?3^ COnl ca,or« com indignação mes-mo. Oli: quanto a sua iridignacr':V °J En;1° llavi? obtÍa- A, ">ihj gêmeas, sai_aãiiüaã, nem uoia s<> pala-vra realmente sabida do coração. Tornou-semi.penosa. Não o estava, no começo darmel-Ia entrevista. \

o lhe pareçg.líe ser/ão fés-

i

(Contínua.)

iCi-iuriiou o escrulimo, o ministro., levantou-se para aiinunciar ao.

rc,tcli.s!.ag qué licava convocado pa.rs s^a. é.horas da tarde do mesma e\ia, a reunir no l^1'salSOjJBràqço l\o palácio, para, ouvir o. diseqr-uo tio throno, e a'leitura do decreto da i^s-solução.'

Nír disçui_q da Gofipedida ao._ membros dorç.ich$tqgl o Imperador não disse uma pala-k.vra da lei contra os ;.ijeiaii!.ias.

<ç Poderemos outuinuar—disse o Impera-i]or-.a obra da pacificação, com o lim. doarraigar nas classes trabalhadoras a cOnvic-ção de quo estamos compa .-Tirados da hf><\vontade pelos seus i .ioíossos legitiq^, o me,o melhora:.}.ntu da sua sor^c .5, poderá ope-rar-see niaiiifeatar-se p.u.r iti,eios pacíficos í>legaes.» ' '' ¦'

ysla. o. r-, declaração mais importante dodise_n_.o imperial, que se distingue pela mo-deração, som tpie em todo elle appafeçá cou-sa alguma que possa interpretar-se como ai-lusao a medidas do rigor.

A explicação que dão alguns periódicos dainesperada condueta do chanci-lc-f. i_?!qdeixado ler fdnd?._ien.fô, ^ ü U incjpe demsmarck nao fe^Q'q_.(.Í5cin—ú porque o Im-pera^qr lhe. pe.. ,;o que o não fizesse. Sem aiULervcnçao do Imperador, o chancellcr teriaitlp ao n-ichitag, o á semelhança do (pie omidênticas circumstaucias tem feito, apn.sor-taria valentemente a batalha, e raro, seria qüeos nacionaes-liberae§, ta^_ .ão' inlractaveisse mosirí!!;;:i;; tó' Ômiliistro do interior,;.;e i.uevessem a manter a mesma altitudeintransigente á vista de (piem até agora t_mpossuído o segredo de <..-jr'âl-ó.t e íazói osmanobrar cara a precisão dos regimentos dagqarda.

Fosse ou não fosse a intervenção do Im-perador a causa 0.etermiuu,uLe d.a çoncl.uçta.

—Ob ! mou caro Sr.! folgo muito em tel-oencontrado aqui na rua.

Ia a sua casa.—Estou ás suas ordens.—Venho receber a importância

quota...—Ileim?!—São apenas trinta mil reis.

Trinta mil reis!...E; ha trintaneste mundo .—Então?.,,tánió os ha que o Sr. os assignou.

—-Ah l isto do assignar étudo quanto me apresentam:promelter...—Realmente.

—Mas do promelter ao cumprir..,,—Neste caso—Não tenho trinta mil reis ; nunca oshve, e talvez; que nunca os tenha.. .para dar-lile,

—Mas o Sf^ assistio ao forrobodó, co-meu,,,

—Oh, homem! eu não comi nem tres milreis J.\.quanto mais trinta !

—O Sr. não paga o que comeu, paga oqne os outros comeram.-De forma que faço o papel doque pagou as favas...

-Se qtnzer pode fszer o do asne,—E foi; fo. o que eu fuiE' modéstia. PaWauio; deve

ralo...—Quando ou trvor dinheiro.

Lá liara o dia de S. Nunca ?—Adens.Ufa ! de que escapei?.. .trinta mil reis

por um prato de sopa o um kilo de gelo etrinta discursos !...Por esta não esperavaeu!

—Oli! meu amigo estimei enoonlral-o r.quina rua: ia mesmo.á sua onsa.—.1 .eíiii ?., ,Ab ! o Sr. vem...'¦'—Venho receber o aluguel da casaca c do

colleie...—E' verdade.. .mas se podesse esperar ai-

guns dias...—Como ?! se eu já fiz o favor eje tòo o re-

ceber adiantado...—Olhe, eu e$\o\\ _» espera de ser emprega-

do por c.>iv-i «ias, e então.:.fíáda. não posso esperar...—Pois então não pago aluguel noabwm.—Por esta jâ esperava eq. O Sr. sempreé um sujeito que vai áã festas alugado.—Insolcute'

—T"«.o no Sr. é de aluguel.—Engana-se: as calças..-.—As. calças ! o qqe é que tem as calças?•E^sas uão alugou-as o Sr.! foram em-prestadas..—Ah, . ah . ah .....O Sr. ri-so'?

—E ó assim q«e se faz figura !.. .Olhe, cuperuOo o aluguel só pelo goslinho de podercontar o facto. lia historias que coinpeusamutn calote. Adeus.

—Ula !.. .escapei deste outro.. .0 diabo éque se apparecè também o sapateiro,, .Nada !o melhor è __colher-ine a c-horta euxuta,...

r-Oíi mou amigo !,.,Ileim !,,,pregas..e-mo um susto,—E,r, t?> vi passar.,:fizeste í. um figurão.E' verdade [ ó verdade, mas desculpa-me que vou oom pressa.. .adeus.—Adeu.inho.

Ufa !...eis ahi as conseqüências dc sequerer andar fazendo de gente !.. _"A quota,o aluguel da roupa, a indigestão.. .Nada! nãocaio em outra nem que me prom.o..;ai_ ã...iuspectoria das terras.

PELO PAIZO Dr. Manoel Rayn.i.nAí>. de Mello Menezes

d-speusou-so â.a j}.esjdenda_ncl.ub.qu_ diri-gia dosqa muito antes de lõ de Novembro jü"._}dade do Uberaba, Minas.

Eis coin.» a G.azctadé Ubexahá Ae lO.iiotici-ou este facto, qqe &«_ sido comentado: —«onosso colicffr. d'-A Marcha, Dr. Manoel Rav-mn.iH.o do Mello Menezes, acaba de declararsolemnemenle a seus amigos qne r...r.i-sòcqntpletani.ení.e da politica, deixando, poriáíi-to, a presidência do Clti_.Rppiiblic.no Vinteii." Murro- Continuará, porém,bli ' •" ""to

PELO MUNDOOs homens do mar tem, um tanto "enera-

Usada,.apresumpção de considerar o fo°o San-tcl.no como presagio do que o tempo vai me-lhorar. Estudos o Observações feitas uo ob-seryatono de Ben Nevis, da Escossia, têmdemonstrado que quasi sempre, após á pas-sagem da tempestade com fogo Sarileímb outrocycone so approxima e o máo tempo nãotarda a reapparcicer.O observatório deBonNevis, situad_a7 3Umetros de altitude, c pariicviiaiMnent-^iot-vPl

testou 18 vezes em 18_á. Durante ea óscada appar^ão do fogo Santelmo eirectuão-se«ii". uelicadas observações mcteorolo_.ieasO plienomeno apresenta-se debaixo da tormaqe ehammas brancas e azuladas, de 10 a lãcentímetros de comprimento, que se despren-dem da extremidade de todos os objectos maisaltos quootocto do edifício, quaesas chaminésos para-raios, os auemomeiros, ele. Quandoo plienometioé completo, o observador c-*Y__c .do sobre o teclo moslra o Santelmo n0s ca-bellos, no chapéo, no lápis, e so _..yini.1.bengala, uma longa -„;„imi ãóspedefe dapoiiiíi«

O Santelmo c acompanhado de sibillio maisou menos forte, segundo a chatnma é mais oumenos intensa. O phenomeno é de graudabelloaui.Forão francezes e italianosque introduzirão

nos Estados Unidos da America do Norte ouso de comer as rãs: Em lçi60não, se vendião. por dia nos mercados Nova York _ .ais _0 kilo-J grammas de coxas de rãs e ost. consumo os-cilla hoje dc 1.0'_0 a l.qUOi kiiogrammas. Oconsumo total em toda a republica absorve10 vezes outras tantas rãs que a França.

A Califórnia, principal centro de producçãoe do consumo, é abastecida pelas ilhas Kim-bali, no rio S. Joaquim, onde pululão enormesrãs verdes, muito mais corpulentase de carnemais delicada do que as francezas. Nova-York e outras cidades de leste são siippridaspelo Canadá. Às rãs consumidas cm akunsestados são mero produeto da peso_ Emoutros, no Ontario, Nova Jersov, feniie«seeNova-Yorkenosdo Oeste, ha estabelecimento,apropriados a engorda de taos batracios.

De tal mau .na, emUrn, desenvolve-se esfeçoiisnsio que a ranicultura, ou criação arti-Lcial dasrãíi, conslilue já um poblema de quese ooeupao especialistas, não obstante o mal_logradas tentativas de Green, piscicultoc deCauandaiga. Uma das grandes dilliciddadesda creação das rãs é proporcionar-lhes inse-ctos para alimentação. Outra igualmentegrave é a voracidade das rã$ adultas, que sealimentao avidamente com as pequenas, sendoassim impossível inantel-as simultâneamenite nas bacias ou taiíqi:es.

O palao.a das cortes do Japão vai s-r ílhi-minado a luz eleclrica, para o que, acaba ogoverno daquelle paiz ue cOutraciar com a coinpanhia electnca de Totio a collocaçáo de 350lâmpadas. *

Comparando o preço da illuminação e'ec-ínca ao da iliun.Uu.cao por gaz con-enieemMilão, Roma,Pariz, Saint'EUeuuo,Tours, Ma-nosque, Porpignan, Marselha o. Ndva-York,Gosicluioo Sr. J. Coulurequo, no estado actualda industria eiectrica. a illuminação pelo ^a_é muito mais barata.

O correspondente u_*Roma para o Jornaido Caitoinercio, diz constar alli» não sabe comíjue luiidainento que o Papa Leão XIII nãodeixou celebrar na capella Sixtiúa do Vaticanoo oíiicio fúnebre pela alma da ex-imperatrizdo Brazil, como é dc estylo quaudo se tratadc soberanos calholicos, por haver recebidodo iiUernuncio no Rio de Janeiro noticias for-mãos de que o governo provisório eslava bemdisposto para com a egreja. Entretanto otelegrapho annuncia que o governo decretoua separação da egreja e do estado.

*

O Sr. J A. de izeved^Cástro; delegado dothesouro brazileiro .¦;„ Londres, mandou aoilXjanS'1"^ Cana' (,U0 M l>ulj,icada a

« Sr.-_.\ respeito da noticia, que sahio cin.varios periódicos do Lomlres, aununck__..doque c governo provisório do Brazil de,oi.táraa aUopçáo do calendário do A. Co-,,lc r0cel>iesta manhã um lelegranima dq Of ij,',,, |;.u..bosa, iniiiislro da fazenda, milurisando-me adesmentir lermitiaiiteir_o_i»o eselle capitula do absurda do

-"-_!

:.".>.

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nssignou e publicou a'A Marcha Ae ü, conténias seguintes linhas: « Retirei-me completa-monto da lula polilica e sem a menor sau-dado. a- .A-

::¦-:¦>

'-*?.A-

!a noticia que_w que ninguém selembrou no Bra*.l e ninguém so atreveu apropor ao go.verão _ »>

NOTICIAS T__I__3GRAPHlCjAS_"ai_s

joven duque de Orléans temA prisão tioservido üe pretexto ;.os monarchislas paraperlurlwrem a ordem.

Quando o príncipe se apresentou no tribu-uai. partiram do diversos pyiitosda sala gritossedictosos, logo abafados por outros mais vi-bratllu. ii favor da Republica.Ápósõ julgamento grupo numeroso de rnaí-tritpilhos, assalariado pelos magna tas do báír.ro S. Germaiu, cc_"ooü a estatua do Honri-

quo IV.Aciídindp uma escolta de sargeuts AeYül&

travou-se coniliclò, sendo a policia sobreuu-jmiii pelo numero. '

rouca dot,L'is a policia reforçada còii-eprender mais de 3ó dos sediciosos.

0._i*Jim.mo

«*ufw: uouuiiuaia, porem, a ser repu- o imperador Guilherme II pr^nü-n fo . ,m.cano, diz elle, nao se envolvendo entretan expostas as suas P-Otograp". Vs T.< nf?™om negócios poluico-. ,\ tiV-iW-^-O qqQ IuüÚÜ.* SM

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2 A Província — Quarta feira, 5 de Março de 1890 N. 62[_oUdt*e_

_ alieceü Ley vid khaliru h-b en-Said, sultão de_an_ibar.

Viennnferrivel revolta manifestou-se om nm dos

cárceres da Sibéria, onde sc amontoavam in-números degredados.

A autoridade, acudindo a tempo, mandoufazer fogo sobre o. rovoltosos, doá quaes pe-receram cerca de cem.

ValparaisoAo sahir do estreito de Magalhães, lado do

Pacifico, naufragou o paquete allemão Suk-karck.

Em vnrlos pontos desla Republica notou-seO apparocimento da influenza.

Buenos-AyresQuintino Bocayuva partio para Montevidéo.Sua filha D. Emorita está em plena conva-

lescença.O Dr. Juarez Celman presidente da Repu-

blica conferenciou longamente com D. Henri-que Moreno, que deverá partir dentro cm

Íloucos dias para S. Thiago do Chile onde vai

ratar da questão de limites com aquelle paiz.O carnaval este anno foi muito desanimado,

Visto a população achar-se apprchcnsiva porCausa da influenza.

MontevidéoChegou a esta cidade Quiutino Bocoyuva,

que vem assistir como testemunha ao casa-tnento do Dr. Cyro de Azcvedi.

Bocavuva está atacado de influenza, deven-do voltar iminédia lamente para Buenos-Aires.

u couraçado «Riachuelo» partiu para o Riode Janeiro.

A bordo do paquete «Brésil» tomaram pas-sagem as pessoas da comitiva de Bocayuva,os Drs. Bricio, Timotheo e Pereira Netto.

Bocayuva tenciona seguir para o Rio no pa-quete francez de 6 de março.

NOTR-TmÍLÍTARESSERVIÇO DIARIO

Entra hoje de superior do dia o cidadão. .pilão fiscal do 2- e de ronda de vizita o ci-dadão ajudante do 14*. ^

GUARNIÇÃO DA CIDADEO 14' dará hoje a guarnição da cidade, e o

official commandante da guarda de palácio,que será dada pela f »rç» de artilheria.

CONSBU10 DK GUERRANo dia 6 do corrente fuuccionará o conse-

lho de guerra a que se acha- submeltidos ocabo José de Souza Lèão.anspençada AntouioAzevedo de Oliveira e soldados Luiz Domin-gues Pereira, todos do 14" de infanteria.

Por falta absoluta" dT oilicial subalternapara o serviço da guaruição, passa a guardoda Thesouraria de Fazenda a ser comuianda-da por infantaria.

• VOLUNTÁRIOSAlistaram-se como voluntários 5 indivíduos

A' PORTUGAL

Do tfOphéu das victorias, glorioso,De teu Passado, onde repousa a fama.Despendura o montante !...o insulto clama...Ergue-te altivo, forte e vigoroso !

Desfralda o pavilhão qu'em AljubarrotaA' peleja levou os teus leões ;Inda palpitam nobres coraçõesCheios do santo amor de patriota...

Mostra á Europa inteira acobárdada,Ante a fúria do Albion—pirata ousada,—Que nem de leve curvas a cervis ...

Se fòr preciso a lula...luta emboraE maldito seja aquelle que n'ess'horaFurtar o peito ás balas dos fusis !

GERAllDO BASTOS.¦___»

FHASES r>A X_U__

Hoje è o 3Í** dia do mez lunar.A lua cheia s^ra amanhã, mais ou monos

ás 4 horas e 27 minutos da tarde.'m.mim *Azylo de Mendicidade

Durante o mez de Fevereiro lindo o movi-mento deste estabelecimento de caridad.foi o seguinte:

Existiam 263, entraram 45, sahiram 37,existem 271.

Nas enfermarias:Existiam GO, entraram 18, tiveram alta 10,

falleceram 6, existem 62 nas enfermarias e_09 nos dormitórios, total 271.

A escola de instrucção primaria foi fre-quentada por 10 alumnos.

SANTO DO DIA

5 de Março, quinta-feira ; 6Í* dia do anno:S. Theophilo B. e B. João José da Cruz.F.;

S. Rogério F. Indulgência plenária nos Convs.dos Capuchinhos. _

Câmaras dissolvidas

Foram dissolvidas as Câmaras Municipaesde Tacaratú, Flores, Triumpho, Allogados deIngazeira e S. José do Egypto e nomeadoum Conselho de Intendencia para cada umdos referidos municípios, composto dos se-guintes cidadãos :

TACARATÚ

Manoel Correia da GraÇ., servindo de pre-sidente, Joaquim Pires de (_ir7_!_o Belforte Ardelino de Novaes Machado Jatrut__a.

FLORES

Coronel Pedro Pessoa de Siqueira Campos,servindo de presidente, Ignacio Ribeiro Leitee Manoel Francisco de Deus.

TRIUMPHO

Olympio Elysio do Nascimento Wanderley,servindo de presidente, Joaquim Duarte Pintoe Silva e Antouio Francisco Xavier.

AFOGADOS DE INGAZEIRA

José Francisco Pessoa, servindo de presi-dente, Capitão Antônio Ptírejca de Moraes eRicardo Francisco Rabello.

Como philosopho allirmava serem a perce-pção externa as sensações, as causas exclu-sivasdos conhecimentos e das faculdades.

Iiicontcstavtílmcule foi um dos maiores ta-lentos da França e um dos homens mais no-taveis da humanidade.

_ _»Digno de louvor

Associamo-nos ao Teiephone de Teresina,no modo porque aprecia o acto do houradoGovernador do Piauhy, nosso peclaro amigoDr. Gregorio Tauinaturgo recusando o baile quea Sociedade de Theresina pretendia offerecer-lhe, pedindo ao mesmo tempo que tivesseapplieação humanitária a quantia que teria deser despendida na festa projectada.

Eis as palavras daquelle jornal:« O procedimento do honrado Governador

do estado recusando-se aceitar um baile com.que a elite theresinense projectava obsequial-o

é sobremodo digno do maior elogio.« S. Ex respondendo á commissão que se

encarregara de promover essa manifestação,declarou que seria melhormente applicada asomma que se ia despender em acudir os alie-nados que jazem sem o tratamento devido nacadeia desta capital, proporciauando-se á San-la Casa meios de recolhel-os e pensal-os divi-da men te.

«Os suhscriptores de bom grado ac cederãoa humanitária indicação do illustre Governa-dor e a somma que aliás se destinava a umÜm altamente sympathic., vai ter uma appli-eação toda caridosa e humanitária, graças aossentimentos generosos de S. Ex »

¦ _ iFaculdade de Direito

Continuarão hoje os exames escriptos dosdiversos anuos e se. as turmas não llcaremcompletas far-se-ha a segunda e ultima cha-mada dos que não compareceram hontem.

_ T _

FacadaAnte-hontem, ás 9 horas da noule e no

districto do Arraial, Antônio Francisco, co-nhecido por Casado, travando-se de razõescom o menor Vicente de tal, ferio ao mesmocom uma facada. ¦

O subdelegado respectivo tomando conhe-cimento do facto mandou vistoriar o otfendi-do pelo Dr. Simplieio Mavignier, queconsi-derou grave o ferimento, e deu as providen-cias uecessarias para a prisão do delinquen-te, a qual foi elfectuada honiem pela manhã.

Abrio-se o competente inquérito. -B •

União acadêmicaInslalla-se amanhã, com uma sessão magna,

ás 7 horas da noute, no Theatro Santa Isabel,a Sociedade União Acadêmica.

Estão convidados para assistir ao acto au-toridades, imprensa, magistratura, corpoacadêmico, sociedades e o publico em geral._« _

Para a Europa

No paquete francez Ncrth, esperado hojedo sul, embarca para a Europa o Sr. Fran-cisco da Rocha Salgado, digno commerciautedesta praça c sócio da tírma social Ramos,Salgado & C\

A negocio de interesse do estabelecimentocommercial, sito á Praça da Independêncian. 21 e 28. vai aos importantes mercados deParis, Londres, Berlim e Vienua, estabelecerrelação e prover-se de mercadorias preciosaspara ofierecer ao publico sortimentos semprecuriosos, úteis e dignos dc sua apreciação.

E' incontestável a excedente acquisiçãofeita pela acreditada casa João Ramos daactividade, intelligençia e aptidão do Sr. Ro-cha Salgado.

Desejamos feliz viagem, agradecendo a vi-sita que fez a esta redacção.

—_¦_ _ _i

J.u.toridades policiaesForam propostos para cargos policiaes os

cidadãos seguintes: 'Manoel Carneiro Leão, delegado de Muri-

beca.Jos?• Pereira, subdelegado do 1- districto

de Barreiros.Felix Ferreira da Silva, Jlermenegildo

i. uarque dc Amorim, João Raptista _"_f .3-Q eHonorio Alves Pereira, subdelegado, 1-, 2,e 3-, supplentes do 2- districto de Barreiros.

Garanhuns

do Club foram por unanimidade de votos ac-ceitos como sócios do mesmo os cidadãos An-tonio Antunes de Alencar, Francisco Ferrei-ra da Costa, engenheiro José Ileronides de11 >llanda Costa, capitão Marcai Pinto de Cam-pos e José Joaquim da Silva.

Ainda por unanimidade dc votos foi eleitoorador do club o consneio Antônio Antunesde Alencar.

Resolveu-se por unanimidade de votos queas propostas para sócios, á começar da pri-meira sessão, sejam feitas por escripto e queos propostos não assistam ás sessões se nãodepois que o club lhes ccmmunicar que fo-ram acceitos.

O orador eleito pedio e lhe foi unanimementenegada escusa do cargo.

Resolveu-se que de ora cm diante os mem-bros do club só poderão falar de pé. »

Foram essas as resoluções tomadas peloclub, segundo a acta que licou fielmente co-piada.—O secretario do club— ~*edro Ico daSi ha.

Expsdição de titulos

Foram transmittidos os seguintes títulosde autoridades policiaes, enviados á secreta-ria de policia pela do governo ;

José Francisco de Mendonça, delegado dotermo de Bom Conselho.

Regino Cordeiro Falcão e Francisco Aman-cio d'Aráüjo, _• e 3o supplentes da delegaciado termo do Brejo.

Lconidio Dias da Costa, Francisco Ferreirade Araújo e Rodolpho Cordeiro Muniz Falcão,1*, 2* e 3* supplentes da subdelegacia do 1*districto do termo do Brejo.

Manoel Gonçalves de Souza, Francisco An-tonio Aragão, João de Lyra Brandão e Auto-mo Vellozo Xavier, subdelegado, 1% 2' e 3*supplentes do districto de Santa Cruz do ter-mo do Brejo.

Paulino Auspício da Silva Carneiro, subde-legado do districto da Serra do Vento do ter-mo do Brejo.

Pelo subdelegado do 2" districto da Graça,'oi também preso e recolhido á casa de De-tenção, á disposição do Dr. Juiz de direito do4.° districto criminal, o réo 1 .oriano Fernan-des de Albuquerque Mello, pronunciadoart. 219 do cod. crim.

FELICFÍAÇOES

no

S. JOSK DO EGYPTO

Felippe Pedro de Souza Leite, servindo depresidente, Geminiauo Baptista de OliveiraVelloso e Manoel Ferreira Neves.

me*Instrucção Publica ao Dr. Director da EscolaNormal que, em relação ao recurso interpôs-to perante o mesmo Inspector por JureitcioMarques da Cunha, proferiu em sua petiçãoo despacho que coinmuia a pena de expul-são, applica _;• ao peticiouari_ pela Congre-gação d'aquclla Eír-ola, na do art. 57 n. 2do regulamento de 27 _« dezembro de 1887.

¦ »¦DATAS

Nesta data e no anno de 1822, após d reso-lução de D. Pedro I de permanecer uo Br a-_il, determinada pela petição do povo, entre-

gue pela camara municipal, e do embarquepara a Europa da guarnição portugueza, che-

gou a esquadra de Portngal encarregada de«conduzir o príncipe á Lisboa, sendo impedi-da sua entrada no porto neste dia.

Teve lugar no dia de hoje.em 1887,a inau-gnração do trecho da ferro-via Mogyana en-tre a cidade da Franca, em S. Paulo, e a es-lação de Jaguára, á margem do Rio tiraade,conlluente do Paranahyba, e limite desse Es-tado e do de Minas Genes.

E' a estrada de ferro mais extensa de S.Paulo.

Fallece na mesma data, 18S9, o «onde daílure, aotavel littera. ?.

No mesmo dia, em 178Q, morre Etienne$onnot de Condillac, celebre philosophofrancez, chefe da escola sensuali&ta, perto de

feaugency.

Dessa cidade remetteram-nos, pedindo suapublicação, o seguinte:

« O Club Ordem e Progresso fundado nestacidade á 16 do corrente e cuja installação vosfoi communicada, deliberou levar ao vossoconhecimento o resultado de suas sessões afim de o publicardes, caso julgueis conve-niente.

Como sabeis, o club tem por lim, attenden-do: á que a republica que é o regimem daliberdade e a única instituição capaz de pro-mover o bem da pátria, pôde não c.rrespon-der aos seus intuitos pelo atraso e ignorânciada maior parte da população do paiz ; á queo governo provisório e o governador desteestado cujo acrisolado patriotismo, elevaçãode vista, illuslraçao e boa orientação políticao club reconhece, podem ser mal representa-dos no interior pelos seus agentes que já porignorância, já por se acharem fôra das vistasde seus superiores e alfeilos ás praticas doantigo regimen se sirvam da autoridade deque estiverem revestidos para arbitrariamen-te vexar o povo ; áque tendo sido acclamadaa republica pelo exercito e armada nacionaese acceita pela maioria da população, existemtodavia muitos partidários a (.errados da mo-narchia, que sorrateiramente e cobertos coma mascara da hypocrisia buscavam deturparo sentimento popular, calumniaudo a republi-ca e os seus governos.

Concorrer por todos os meios legaes para olevantamento do caracter publico nesta co-marca, pr.pagando largamente a idea da li-herdade, a supei'j. rid*. de da republica sobrea monarchia, a igualdade _/. .djreilos de todosos cidadãos perante as leis . os deyerps decada íim para com a pátria :

Qppoj_-.se pelos meios acima declarados aosarbítrios e -y. ojLeij/íias das autoridades que ospraticarem, já lêvsuio o*, factos ao conheci-mento das autoridades _ygerjores por meiode petição ou por meio da impi-im&z, já de-iiunciaudo aquellas autoridades aos trio .uaesCommutação de pena

_. «_. - — i «_ ,_. „„„„„„,> coujnetentes,"quando taes arbítrios e violenEm officio sob n. o/ de 3 do corrente eias'/tíoasWllir1ein CI..___es, o que poderá sucet dec-aron o Dr. Inspector geral da . . "*** • j r

cederProcurar,desmas_.._a_ Qsljypocritas, e pre-

venir o espirito do povo eotilr. ;._ sugestõesmalévolas delles e os actos do governo -,

1-kposto a cumprir á ri «ca este programmae a amp__i-_ .té se o julgar conveniente^ cmbem da pátria, o filqh está resolvido a dar-lhe a máxima publicidade «lim de que qual-quer habitante desta comarcai que tsie/a sob

í. a pressão de algum arbítrio ou violência pos-sa recorrer á eííe.

Para esta publicidade a club conta com ovosso auxilio, e par isso passa t. transcrevera acta da primeira sessão.

Eil-a:<« Aos 20 de Fevereiro de 1890 na casa u_

consocio Victorino Alves Monteiro, presentesos membros abaixo assignados em numerode 8, abrio-se a sessão.

L_u-._e o seguinte expediente ;üm teíegruu.ma do governador do estado,

em resposta á ou. ro do presidente do club,felicitando a este pela sua ius.tallação, eespe-rando que o club corresponderá á denomina-ção que lhe serve de lemma.—._rchive-__e.

pc.o consocio Victorino Alves Monteiro, foiproposto fjue o club não podendo, em face deunas leis orgânicas, recusar-se á indicar pes-soas psra o», cargos policiaes, quando con-sullado pela oiiAqrpdadc competente, resol-vésse que para resposta .dâ ___a u;__a.d_ssasconsultas fosse nomeada úma cem .listão dé!re_ membros, sendo relatd_ o maisVoiadç, •narapropòrporescripto o cidadão ou cidadãosin*...*. Ádanoos <lo ifliaio ou déstricío, conformese,tratarflU-,<ieí,cpdoousubdelegado;equeuinavez approvado cad^ çi. dos dãos paiec-.res,com emendas ou sem ellas, lieçssp /dissolvidaa commissão que o confeccionou ; O que íoiapprovado por unanimidade.

jMediftnte proposta de diferentes membros

Causa indignação

Hontem a roa Barão da Victoria foitheatro de um facto que não podemos dei-xar de verberar por ter sido praticado con-tra um pobre homem do povo cuja falta únicafoi não querer acceitar uma quantia ridículacomo recompensa de um trabalho que valiamais.

O Sr. Domingos Seve, proprietário da Fa-brica Vendòme, sita na mencionada rua,querendo fazer a lavagem do 2. andar doprédio em que tem a sua residência e paraesse lim chamando um ganhador, este lhepedio 5$000 pelo serviço.

Entendeu o Sr. Seve que o trabalhor deve-ra fazer toda a lavagem do ;dito andar por1*500, e como elle não acceilasse o seu ai-vilre deu-lhe ordem de prisão.

Não se submetteo o pobre homem passiva-mente a esla imposição c disse que não po-dia ser preso, que estava matriculado e usavade um direito recusando-se,

As palavras do trabalhador e a .insistênciado Sr. Seve allrahiram quantos passavamna rua e das casas visinhas e fronteiras osmoradores acudiram ás sacadas e janellas.

O guarda-civico n. 45 cffecluou a prisãopor ordem do Sr. Seve, que é supplente dosubdelegado de Santo Antônio e apitou afimdeapparecerem mais praças, como é costu-me em taes oceasiões.

Entre as pessoas reunidas na fabrica Ven-dome achava-se o Sr, Antouio dos SantosOiiveira, estabelecido com loja de ferragensna mesma rua, o qual veudo as justas razõesapresentadas pelo homem do povo, pedio-lhea caderneta, verilicou ser exacla a sua ali ir-inação de não ser vagabundo,,achar-se ma-Iriculado e declarou ao Sr. Seve que a pri-são era illegal c injusta, porquanto nenhumafalta ou crime havia praticado aquelle ci-dadão.

Nessa oceasião uma pessoa da fabrica Ven-dome atirou-se ao Sr. Oliveira com palavrasinsultuosas, fazendo-Ihe uma aggressão for-mal, pelo que foi preso por um dos cidadãosD I*t? SCHtCS

Interveio o Sr. Seve em 5-vor do severa-

pregado, mais justamente preso do que _ IU"feliz trabalhador e cuja prisão não admiltiafosse realisada.

Muitas pessoas do povo, irritadas poressa desigualdade, exigiram a prisão doaggressor do Sr. Oliveira, que foi á presençada autoridade conjunetamente com a victimada prepotência do Sr. Seve.

Causa indignação o procedimento injustoda parte de um supplente d'autoridade po^licial que exerce coutra um trabalhador amaior violência, privando-o de sua liberdade,de um direito sagrado eque merece o maiorrespeito de todos os governos civihsados,pelo simples facto de não ter elle resignado areceber 1$ .00 pela lavagem de sua própriacas*a, trabalho que não podia ser feito porsemelhante quantia.

Factos desla ordem despertam as maisjustas censuras e jamais passarão desaperce-bidos para A Província que, custe o quecustar, parlam de quem partirem ha de pro-Higal-os no cumprimento do seu dever deórgão independente, justo e imparcial da opi-nião.

Confiamos que o digno Sr. Dr. chefe depolicia não consentirá na injusta e illegalprisão de um homem do povo, por me ro carpricho, para alta recreação de u:n supplentede subdelegado, que mesmo uão estando emexercício abusa de sua posição e do prestigiodesse caracter.

PRISÕESForam ante-hüutéíi» i-eeojjiidos a Casa de

Detenção os indivíduos dc nomes:Theotoiiio Ferreira da Silva, FrauciscoCos-

ro/? dWlmeida, Joaquim Moreira da Costa,A debito Ai-t&^Q Cachado, Joaquina Maria doNascimento, Macario feriei-'- Jía,tíQs, Cons-

Jfc^€E' hoje o dia do annirersario natalicto da

Exma. Sra. D. Maria Thomazia Montenegrode Faria Rocha, esposa do Dr. Bonifácio deAragão Faria Rocha.

Fragmento{D'um livro inédito)

Sonhei comligo : inerte nos meus braços,Via-te alli pallidámeiite brancaPelo rellexo dos meus olhos baços...Na lua pallidez sincera e franca,Marmorisada pela morte, eu lia,A' dúbia luz das min'has afflicções,A epopca da nossa phantasia,Gravada pelos nossos corações.

Sonhei comligo : O teu cahello loiro,Bordando o rosto em triste desalinhoEra de lios lacrimoso de oiro,Como chorões nas margens d'um caminho.Carpiam maguas os jasmins e as rosas...O astro polar abandonara o norte...E tu cerraste as palpebras mimosas,Para a perpetua cominunhão da morte !

Sonhei comligo : As tuas mãos pequenas,Postas em cruz no jaspe do teu peito,Ainda vibravam dolorosas penas,Nas tênues cordas d'este amor desfeito..Na aridez da minha'alma—sepulturaD'aquelle antigo e Uorescente abril—Só divisava, como em tela escura,As linhas gl.ciaes do teu perfil!

Sonhei comtigo : Ao meu peito unida,Tinhas ainda a pallidez maguadaQue me mostraste muita vez ua vida,Mas... dentro em ti já não havia nada...Não tinhas alma já !.'.'¦. porque eu não creioQue, à minha voz, teu firme coraçãoNão palpitasse alegre no teu seio,Em bora a morte lhe dissesse:—Não !

Sonhei comtigo, pomba do desefto, !E d'este sonho nunca mais desperto

Alberto Bramão.

CASA dTdÍTENÇAOMovimento dos presDsdaCasade Detenção

do Recife, Estado de Pernambuco, em 3 deMarço de 1890.

Existiam 431, entraram 18, sahiram 10,existem 429.

A saber : nacionaes 403, mulheres 15, es-trangeiros 11, total 436.

Arraçoados 405, bons 333, doentes 18, lou-eos 5, loucas 4, total -10G.

Mocimeulodaenfcrmaria:Te\'e alta :Gregorio José dos Sautos.

-$=??-«£

A'CATA DE ÜM BÀRRETEVI

(ContinuaçãoJComo on.vciivrel brazil sentiu crescerem-

LHE AS MÃOS, DANDO PALMAS A' IMIMIEXSA,E POUCO DEPOIS CUESC.EIl-LUE 0 XA1UZ AO

E sei; MANTOTRAÇAS LEVA-

ver o seu papo de tucanoja' muito roidos por umasdas dos seiscentosOrgulhoso por ver-se mettido n aquelles

bentos trages e n'aqucila religiosa mitra, foi obacharel propurar a encantadora pequena.

A' porta de um soberbo templo, erguidocomo por encanto, encontrou elle D. Republi-ca, ao lido de outra menina, de uma formo-sura deslumbrante.

—O carnaval já se foi! exclamou D. Repu-blica, desatando a rir, ao vêr o bacharel tão"TOtcsGamente vestido de cardeal.° _pois nem assim me queres? perguntouadmirado o bacharel.

Principalmente assim eque nao te quero !alílrmou D, Republica arraucando-lhe a mitra.

—Mas olha que o santo frei Antônio acon-selhou-me... tariamudeouo pobre rapaz.

—Fora! to-'a com esses trages! ordenouimperiosamente a rapariga. Era o que falta-va! um cardeal mettido no meu Brazil! Nada!

—Masentão... murmurou o desalentadobacharel despindo as vestes cardinalicias! mas

• «« .erança me resta?então que r. ,• » *.•..-„ 0 Republica com a—A do barrete : uta_~ * l- .. dp pncon_.maior gravidade. Procura que ua_ _. 'uw«

trsl-o !—yuem sabe se esta senhora... murmu-

rou o bacharel appellando para a dama (jue seconservava muda, ao lado de D. Republica.

Esta senhora trata agora de cousa muitoséria e importante, affirmou D. Republica.Demais, a sua missão é outra, apezar de ser-mos irmães gêmeas. Sabes quem ella e /

Não, respondeu o bacharel.—E' a cidadã Caridade.—A cidadã Caridade! exclamou o baeharel

cahindo aos pés da elegante joven.-Cidadã! bradou elle commovido. Ha

muito que a conheço eque me habituei a re-verencial-a. E já que a vejo agora, peço-lhe,cidadã Caridade, a caridade de indicar-meonde encontrarei esse barrete que ha tantotempo procuro!- Não posso, respondeu a interpellada es-tendendo a mão ao bacharel. O meu remonão é d'este mundo. Minha irmã, aqui pre-sente, guial-o-ha á conquista do que tantodeseja. . , .

fConlmua.)

..*«_¦ V^g-?««aj-

RECEITA DIÁRIAA maior parle do chá que entra no consumo

? Conlàeee-se o yerdadeiro do artificial lan-çando-se uma pequena perçi-o delle em umuouco d'agua fria.

O chá puro e verdadeiro nao tinge a aguaseuão muito ligeiramente, jcmquanto o chaproveniente da traud produz logo uma infusão

Spor meio da fervura a dillereuça torna-se

aiuda rnais accentiíada.Ochá fal£Ílif..do dá uma cor carregada,

mas transparentee clara> c verdadeiro apresenta uma cor meuos carregada, porem un

poucoIslo

mturva. . .é causado pelo tanmno de que o> clia

lança Maria da Conceição, Maria There/.a des verdadeiro é provido, ao.passo que o,-,,- . , -„..,. . . , f 1 cadó não toitò.i£ mais nenhum.Oliveira, João Rulino Gomes de Arruda, Lou-ranç.o r.ç.reia do Amaral, Marliliano José deMoraes, Virgoünó ígn^ç/o Pereira, ThcrezaMaria da Conceição e João Martias Al§-xandre. f

_oiaiii íçmbem recolhidos :José Casado Í4*na e a*._.ií;o Casado Lima»

como criminosos no termo de Pa^mar,es.

falsili-

VARIAS

JÉOyiTOTO DE VAPORES

De flanil-i.rgo e escalas chegou i^onten. ovapor allemão Rosário.

Para Liverpool largou hontem o vapor in-glez Spenser.

Também seguio para Pelotas e escalas ovapor brazileiro Cometa.

Telegramma transmíttido da Rahia, noticiater hontem largado desse porto o vapor ai-emão Valparaiso, que deve chegar aqui

amanhã.

CapturasPeio delegado io %' districto da capital foi

¦>i-esQ e recolhido anie honten. á g.isí. de Petenção, á disposição Üo Dr. Juiz de direito do3" districto criminal, o réo Vicente de PaulaJusto, pronunciado po gjrj,. 205 do cod. crim.

O correio expede r_a;«i Me para : Chãr.rinde Gravatài Bezerros', Caruaru. Riac_oSo _ - S Caetano da Raposa, Bello Jardim,« Bento J.oiuca, Serinhaem, Rio Formoso-íif&ndarJí %.) J? .nviros e S. José daCòroaGrande. ^.„

Nas matrizes da tfu-*Vista ç Graça serão,-rezadas missas, ás 71/2 lioras de hoj-, por sero l.-« àunivei.. S-FW _° fallecimento de Manoe_josédeÇimã* ^

No dia 7 do corrente eifectuar-se-hana yhjs.souraria de Fazenda, o concurso de segundaentrancia, autorisado pelo Thesouro Racional,o qual será regulado pelo decreto n. 10319,de 14 de Setembro próximo passado.

No dia 7 do corrente, está aberta a ins-cripeão para concurso ao lugar dc fiscal do%¦ districto da Boa-Vista.

Depois d'_ manhs, & il .,íra*. na Porta daalfândega serão -..rremutauas diversas mar-cadorial que não foram em devido temporeclamadas por seusjlonos.

Para o consumo de hoje foram abatidas nomatadouro piMWP 5 . rezes pertencentes a dii crsoLi marchantes. ^ o ^'

r_5sagoiro_ cifeg_ácr_-da Europa no vaporalleinão Rosário: . , .

Joaquim Moraes Pimentel e José Gonçalvesda Rocha.

NECROLOGIAForam sepultados no dia 3 do corrente no

cemitério de Santo Amaro :Senhorinha Maria do Espirito Santo, Para-

hyba, 35 annos, solteira, Roa-Vista, febrepa lustre.

José Mendes d'Araújo, Pernambuco, 35annos, casado, Boa-Vista, tuberculose.

Francisco Ferreira dos Santos, Pernambuco,40 annos, solteiro, Boa-Vista, diarrhéá.

Joanna Baptista Ferreira, Pernambuco, 60annos, Boa-Vista, lesão cardíaca.

Maria Rita de Barros Barreto, Pernambu-co, 37 annos, casada, S. José, tuberculose.

Manoel Joaquim de Miranda Seve, Pernam-buco, 70 annos,Sé de Olinda, cancro do esto-mago»

Amélia Lins Ferreira» Pernambuco, 33 an-nos, casada, Graça, hepatite.4 Antônio Januário das Neves, Pernambuco,

35 annos, S. José, tuberculose pulmonar.Joaquim José d'Olinda, Pernambuco, 21

annos, solteiro, Boa-Vista, congeslãocerebral.Juventina, Pernambuco, 8 mezes, S. José,

enlerite aguda,Francellina, Pernambuco, mezes, Santo

Antônio, variolas.Um feto do sexo masculino, Pernambuco,

Santo Antônio.Ljiira Flora dos Santos, Alagòa, 20 annos,

casada, Roa-Vista, variolas conlluentes.Arcetiuo Pacheco, Pernambuco, 28 annos,

casado, S José, diarrhéá.Joaquim Apollinario dos Santos, Pernam-

buco, 21 annos, solteiro, Graça, tuberculosepulmonar.

José, Pernambuco, 3 mezes, Boa-Vista gas-tro interite.

-M_-_L_'.__»«_r-

SPORTXotas da raia

PRADO PERNAMBUCANOEncerrou-se honiem a inscripção para a

11. corrida árealisar-se uo dia 9 do cor-rente.

1.' pare*)—Inicio—Hercules, Royal, Tri-gueiro, Pira, Conforme, Potosi, Humilde, Vi-vaz, Fox, Aguidaban, Petit-Maitre, Tupy ePlutão.

2 • pareô—Progresso —Mandarim, Miner-va, Galiileu e Dauubio.

3.* pareô—Internacioml—Vésper, Don-don, Africana e Zingara.

4.' pareô =Emulação — Colosso, Sans-Souci, Tupy, Cupido eVillage.

6.' pareô—Harmonia—Piramon, Corga 2.,Delegado e Pindaro.

7.- pareô—Co/i-soi«f_o—Bonaparte, Barbi-tão e Mouro.

Foi vendida a egoa Berlholeza.

Chegou do Rio o famoso cavallo Dortc.purosangue francez, que veio para o distiuctosportman Sr. Carlos Coutinho.

A digna directoria do Prado Pernambu-cano, tino se tendo realisado o 5 ¦ parco, re-solveu abrir inscripção ptira íim pareô den90Q metros—animaes de Perambuco -comrestrições como melhor se verá do annunciopublicado em outro logar desta folha.

PUBLICAM DIVERSAS

Auxílios í lavouraPereira Carneiro _c C* continuam

autorisado» pelo Banoo do Brasil áconceder empréstimos i lavora dasprovíncias de Alagoas, Parahyba eRio Grande do Norte, mediante ascondições de qne oi interessados se-rSo informados no escriptorio à ruado Commercio n. 0, das 11 horas dama lha as 2 datarde.

¦c , » '

Asthma e a MedicinaA asthma 6 uma das moléstias mais eom-

muns e mais rebeldes que se conhece. Ellatem attrahido pelos seus estragos porsua rebeldia, a atte ição da Medicina comodos especuladores, dos fabricantes de panacéas, de elixires de longa vida, etc. Aquel-les, apóstolos da sciencia, procuram com-bater sem interesse pessoal um mal quetanto flageila a humanidade, ao passo queestes, verdadeiros ganhadores, só tratam deespecular com a moléstia e credulidade dosinfelizes asthmatieos. Conhecendo o desen-volvimento que têm tido ultimamente as pa*naccas brazileiras e estrangeiras, e tendodescoberto um preparado pharmaceutico capaz de se não curar alliviar muito os padecimentos dos enfermos de asthma, temiaapresental-o ao publico receioso de que ell ¦fosse confundido com a _ nda dos — cur-tudo — dc que estão cheios os jornaes. Anses, porém, de aonuncial o e para certeza dateus effeitos e garantia dos doentes que qui-xessem usai o enviei-o á Corte, aos médicosdas Santas Gasas do Recife e Fortaleza, adiversos facultativos atim de experimental-ocom todo o escrúpulo e com verdade publicarem suas observações. O remedio pormim manipulado é o Xarope anti-asthma-tico de urücu', e a sua acção na asthma essencial os doentes ouvirão dos médicos queoapplicaram, elles são todos cavalheirosmuito conhecidos e distinetos por sua po3i-ção social e profissão.Cândido Mananno Damazio, doutor em me-

dicina pela faculdade da Bahia, 2° cirurgião do c*rpo de saúde do exercito, etc.Attesto que em minha clinica particular e

de haspitai tenho empregado com os maio-res -uccessos na asthma essencial e bro_ •chite asthmati co o xarope de urucú do dis-tineto pharma ceutico Rodolpho Theophilo.O referido _ verdade e juro a fé do meugráo.

Dr. Cândido Marianno Damazio.Eu abaixo assignado, doutor em medicina,

iuspector da hygiene publica do Ceará,medico do hospital da Santa Casa de Mi-sericordia da Fortaleza.Attesto que tenho empregada com feli-

resultado na minha clinica do hospital e ci-vil o xarope de urucú preparado pelo phar-maceutico Rodolpho Theophilo, sendo ummedicamento de acção efficaz contra asthmae bronchite da mesma natureza. O referidosendo verdade passo o presente em queme aasigno.

Dr. Joio da Rocha Moreira.Eu abaixo assignado, doutor em medicina

pela faculdade da Bahia, Io cirurgião docorpo de saúde do exercito, medico dohospital da S-mta Casa de Misericórdia daFortaleza.Ai testo que tenho empregado com excel-

tente resultado eontra a asthma e a bron--hite da mesma natureza o xarope de urucúpreparado pelo pbarmaceutico RodolphoFheophilo. O referido é verdade e juro soba fé de meu gráo.

Dr. Pedro Augusto Borges.Único deposito na drogaria de Francisco

Manoel da Silva __ 0.— Rua do Marquez deOlinda n. 23

RECIFE

Ao conselho de intendenciamunicipal do Etec.fe

Na época actual, em que essa intendenciatem se mostrado tão solicita no cumprimentodp seqs deveres, tomando todas as medidas,no sentido de melhorar o bem estar desta ci-dade, é opportuno chamar a sua attençãopara umas docas, existentes nocács do Apól-lo, as quaes olfereccm um invencível ohsta-culo aos transeuntes, causando assim umgrande prejuízo ao comm.rcio e ao publico.

Quem conhecer o a|íudidó cies, verá quenãò ha sahida pqra o lado da fortaleza doBrum, em direcçao á estrada de Olinda, peloislhmo, por quanto tres ou quatro docas im-pedem absolutamente o transito para aquellelado, de modo que, quem vier de Olinda, deGoyanna e das regiões que ficam entre estascidades, pelo islhmo, será forçado a entrarno Recife pela rua do Barão do Triumpho,onde vai encontrar um g ande movimentode bonds e carroças, além de fazer mais lon-ga a viagem, quaudo, se ppdesse direclamenteentrar pelo cães, de que se trata, obviaria áes vü o diüi-iildades.

O transito feito pela estrada do islhmo émaior talvez do que o da estrada de roda-"em. E alazão e ser esta mais longa do que.aquella. ,

feia estrada do islhmo fazem-se munasentradas de assqcar, carvão, legumes, fru-cias e até mesmo de algodão, rofferecendo-seao matuto maior commodidade, por fajçereste a viagem menos longa, e em iqeuos tem-po. Além disso, estando a terminar g ponteBuarque de Macedo, ainda mais necessáriatornar-se-ha a passagem franca por aquellecães ; tornando também mais fácil o serviçopublico das fortalezas.

As docas, abertas alli com licença da ex-lincta"cauiara municipal, podem ser tapadasem qualquer tempo, sem ol.ender a direitosde quem quer que seja, porque as licençifsforam concedidas', sob a condição de seremas me?mas fechadas, quando o erigisse a ca-mara.

O povo, C-ilindo no patriotismo e zelo domuito illustrado conselho de iutendencia, es-pera sejam tomadas as providencias pedidas.

Os seus direitos, usurpados pela extinetamonarchia, em favor do fanatismo, não hade ser reivindicados pelo patriota governo quenos guia. O povo.

Vigário dí_ Ciraça

Vossa Reverendissima deve ser homem deket). e njío escrivão de mentiras !

No seu afoito ;,ssjimado dos habitantesdos bairros d» Ponte (Püeljóa,--queira, Par-namerim e Tamarineira quantos são os mo-radores d'aqu.1 les arrebaldes '. Quantos paise quantos filhos ? E quantos hospedes d'a-quelle hotel onde V. Revd.ü gosa de tanta es-Uma ? Não metta sua mão nos tribofes daFerro Carril. V. Revd.a não sabe dos contra-ctos nue tem a estrada de ferro. V. Revd." èmuita'antigo dos lidalgos e gente rica, masna sua pro-issno deYori_ ser - air^igo dqs po-bres e ser em favor da companhia que favo-recesso a classe pobre com passagens maisbaratas.

O amigo do povo.A-os. Srs. aeaclemicos tle direito

São convidados todos os Srs. estudantes dedireito para se reunirem amanhã, ás 11 ho-ras do dia, no edifício da Faculdade, alim detomarciíí '¦ ühia *_eI_>-Faiíáo j?oLte o aptodo governo, suspendendo por tempo indè-terminado os eXames' e tíabnlhos da n.eshiaAcademia. !

li..cije, i de Março de 1890.! ' Manóçll Bittencourt.Caésiano %o'pes.'

JQ<?elaraeão

\ Qs proprietários do estal.eleGinjonio darua Rarão da Victoria u. 44, declaram ao nü-hlieo e ao corpo acadêmico, que o Sr. F. Fií-gueiras nada lhes deve e que procuraram aimprensa somente para lho communiear umnegocio particular, pois ignoravam a sna re-sidencia.

Recife, 4 dc Março de 1890.Christiaui & _.

Reunião militar

Convida-se os oíüciaes do exercito e daarmada, reformados e honorários, a compa-recerem sal)budo 8 do corrente, ás 6 horasda tarde, no salão da casa de residência doTn .iip.-*"" ,1rt ai-__]_' do Marinha d'este Es-íedo. píhn de tratarem uôs interesses daclasse; '¦

Recife, 4 de Março de 1890. i

EDITAES

Soffreis do peito?Usai o Peitoral de Cambará.

Bom resultado

Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1388.—Illras. Srs. Scott & Bowue. -Correspondendolos seus desejos me é grato responder-lhesiue tenho largamente na minha clinica,principalmente de ereanças, aconselhado ouso da preparaçãode oieo de ligado de barcalháo e hypophospbitos, conhecida geral-mente por Emulsão Scott, sempre com bomresultado.

Salvo raras excepções, é um medicamentofacilmente tolerado pelo estômago, mesmocontinuado por muitas vezes, visto a quan ti-dade de sc poder misturar bem com o leitee com o vinho.

Felicito-os por tão bôa combinação, e asaigno-me.—De Vv. Ss. attento venerador,criado e obrigado.—Dr. Henrique Carlos daRocha Lima.

eto

Bronquite aguda ou chronica

0 peitoral de Cambará é o melhor reme-dío.

Gomo sempreCljegou um grande softimerito do verda-

deiro Pós Anti-hemòrrtioidj. rios nq depositode todos 03 preparados pharmapeu.icos deLuiz Carlos,

A E3.PRESSAO DA VERDADEAttesto que achando-me com o corpo co-

berto de uma erupção e cheia de chaga-typhiliticas, que já ipe julgavam n)orphe3-tico, assim foi despedido de nma casa decommissão nesta cidade, onde e.-tava cm-..regado Gaças a Deus, Uve noticia do Lircôr antipsorico e dos Pós depura ti vos deMendes, preparados do ph-irmaceuticoLuiz Carlos de _vrruda Mendes; Ba uso des-tes dous abençoados remédios e já serei—posso dar este -atestado que ju"arei se pre-ciso fôr, e digo aos que s_o doentes demás3 humores, que tomem este remedio queticirão com saúde.

S. Carlos do Pinhal, 28 de Junho de1889

José' Lopes de Mattos. ;Depositários em Pernambuco, Francisco

Manoel da Silva (Imperial Drogaria).

fosse eonvnlsa! Coqueluche

Não dei» às creançaá senão o Peitoral deCambará.

IVáo tem mercúrioELIXIR DE CABEÇA DE NEGRO

GRANDE DEPURATIVO

Este bli_iii teo. a vantagem q_ nan pro-dmir indisposiçã) do estômago de regn'aro ventre, de s^r agradável, podendo serusado por qu ílquel pesso •. de estômago de-licado, de ser ura verdadeiro purilicador erenova Ior do sangue, etínalmente poder serpor todos adqucido, desde o mais abasta-tado até o mais desfavorecido da fortuna.

Vende-se na pharmacia da Traça do Con-de d'Eu n. 19 e eu toíaa as mais.

A. asthma'êT? cura velA asthma. embora seja uma nevrose e

portanto caprichosa, é curavel. Alguns as-thmaticos, eme té n desesperado da cura, ounão t .i. usado çqf# gerseverar?ç<f o no-so ¦—Xar-ot anti-asliii_a|!Có~ de tíracíi — infelizmento sua asthma _ falsa, é symplomaticade alguma lês ap organjea.

A pròpriíiastí.r. 3ci.rd.aca é adrj.iralmentemodilicada pelo xarope de urucú a dj_;.néadesapparece e nos access--S tornam-se inaislongos os espaços entre elles.

Não se deve desesperar de curar a asthmaessencial com o Xarope de urucú. O seuuso deve ser proloagado por muito tempo ecom consiaicia; pois tr%t_-se dc um reme-dio interno que vae lentamente combatendoa moléstia, e demais quando ella â antiga.

Muilas vezes o doente é feliz e conseguecurar-se c;un tres ou quatro vidros, outrosha que só conseguem tamando dúzias ; ca-prichos da moléstia.

Unio deposito na drogaria de FranciscoManoel da Silva & C». — Rua do Marquez deOlinda n. 23,

Edital n. 25( 2' PRAÇA )

Pela inspectoria desta alfândega se faz pu-blico que, ás 11 horas do dia 7 do cor-rente mez, serão arrematadas á porta destarepartição 23 saccos, marca E, vindos deAracaju no vapor nacional Sergipe entradoein Janeiro próximo passado, conteúdo fumoem cordas, secco, um pouco estragado,abandonados aos direitos por Santos & C.

3.' Secção da Alfândega de Pernambuco,4 de Março de 18-..

0 chefe,Domingos Joaquim da Fonseca,

Intendencia Municipal

O conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a quem possa interessai*que desde a presente data se acha aberta du-rante 20 dias na secretaria desta Intendenciaa inscripção dos candidatos por Concurso aolugar de tiscal do 2. districto da freguezia daBoa-Vista, e por mais 10 dias para inscripçãodo de fiscal da freguezia da Graça.

O concurso versará sobre as seguintes ma-terias : leitura corrente, escripta calligra-phica e orthographica, pratica de redacção ecomposição em assumptos de natureza mu-nicipal.operações fundamentaes da arithmeti-ca, systema métrico decimal e conhecimentodás posturas Municipaes.

Só poderão inscrever-se os cidadãos brasi-leiros com os seguintes requisitos :

1. Maioridade legal provada pelos meiosusados em direito.

2. Moralidade, provada por attestado de

auaesquer authoridades do lugar, onde resi-

ir o concurrente.Haverá um só concurso para as duas va-

gas supraditas, no qual tomarão parte os quose inscreverem.

Os concurrenles, que forem classificadoscomo habilitados, ficarão dentro de um .anuocom direito de ser providos em lugares deliscaes que forem vagando, até esgotar-se alista que formar a commissão examinadora.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,em 15 de Fevereiro de 1890.

Antônio de Souza Pinto—presidente. Dr.João Augusto do Rego Barros, João de OU-veira, José Vicente Meira de Vasconcellos,Francisco do Rego Barros de Lacerda,Francisco Faustino de Britto e João Wal-fredo de Medeiros.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a quem possa interessar,que, durahle o mez de Março corrente rece-be-se sem multa o imposto de aferição depesos, balanças e-med idas dos estabelecimen-tos commerciaes da freguezia de S. José noPaço da mesma, Intendencia,em todos os diasúteis deste mez, das nove e meia da manhãás tres horas da tarde.

Paço da Iutendencia Municipal do Recife,1 de Março de 1890.

Antônio de Souza Pinto.Presidente

João Augusto do R. Barros.João de Oliveira.josc Vicente Meira de Vasconcellos.Francisco cia Rego Barros dc Lacerda.Francisco Faustino de Britto.João Walfredo de Medeiros,

0 SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

Pela secretaria do Conselho da IntendenciaMunicipal se faz publico que o livro de dccla-rações de recusa de nacionalisação, do ac-côrdo com o decreto n. 85 A—de 15 de De-zembro de 1889, acha-se á disposição dosinteressados, todos os dias úteis das 9 V2 damanhã ás 2 V2 da tarde na Secretaria da In-tendência Municipal.

Secretaria da Intendencia Municipal em 21de Janeifo de 18,90.

0 spprptsrio^

Joaquim José Ferreira da Rocha.

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife faz publico a todos os proprietáriosdesta cidade que dentro do prazo de seis me-zes devem numerar suas casas com placas es-maltadas de azul com algarismo branco,conforme o modelo existente na secretaria.

Paço da Intendencia Municipal do Recifo,em 23 de Janeiro de 1890.

Antônio de Sousa Pinto.Presidente.

Dr. João Augusto do Rego Barros.José Vicente Meira de Vasconcellos.João de Oliveira.Francisco do Rego Barros de Lacerda.Francisco Fausteno de Britto.João Walfredo de Medeiros.

O Secretario.

Joaquim José Ferreira da Rocha.

DECLARAÇÕES

*

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, de conformidade com o § 7 ° do artigo3." das attribuições constantes da portariado Governador do Estado de Pernambucode 27 do Dezembro de 1889, resolveu emsessão de 13 do corrente a seguinte postura,para cujo cumprimento marcou o praso desessenta dias :

Artigo 1.°—Aspessoas, que neste Munici-pio actualmente se oecupam ou d'ora emdiante se oecuparem no serviço de ganhado-lesde rua, de moços de recado, de carre-gadores d'agua, de assucar e de quaesqueroutros objectos e mercadorias, sem o auxi-lio de animaes ou de carroças de tracçãoanimal, só poderão fazel-o achando-se ins-criptos na Secretaria de Policia deste Es-tado.. Art. 2.°.—A inscripç.o da_ pessoas menpiqhadaè i.0 af. jgo • sjin tffcèdl; rfl_! se ^ant-ras.Secretaria de Policja em livro especial aconsistirá na declaração do dia, em que eilativer luj.ar, do nome, sexo, idade, naturali-idade, filiação, côr e estado do inscriptó. es-pecilicação de uma ou mais das oecupaçõesindicadas nestas pos-uras, e de todos os ca-racterislicos, quê sirvam para prova de iden-(idade do inscriptó.

Art. 3."—Para ler lugar a inscripção bastaquê 'á pessoa^ qiie se ••preseiiiar ao _6_r_Uj _rio ou ão empregado

"designado pelo o.íelH'iio

Policia para este serviço, a peça verbalmente-Art. 4.°.—Ao inscriptó se entregará uma

cadorneta de 15 folhas, numeradas e rubri-cadas por um Empregado da Secretaria dePolicia, conlendo os artigos destas posturas,o numero de ordem da respectiva inscripçãoe mais dizeres do. rt. 2.°, assim-, como o no-me do par, njãj ou tutor d.o uíseripto, qqan-dó (.or .. ie nienor, e á asslí-uájurá do Sèwa_cario oii'do Einipregodb quo.o substituir.'¦'•¦':•'• Art. 9-.—to pessoas dc aue trai» i^ art1.. não poderão exercer a sua profissão,sem que tragam ao peito uma placa melafji-ga, contendo o numero de ordem de s'c\qfnscpipção, so}} pena de einco mil reis dumíiítã bú tres dias de prisqq".Art. Q.°. rfingucm poderá utjlisar-sc doserviço de qualquer das pessoas dc qne tratao art. 1.*, si ella não trouxer a competenteplac-a oom a numeração de sua inscripção,sob pena do 10-.000 do multa ou 4 dias deprisão, podendo exigir-lhe a apresentação daraspectiva caderneta.

Art. 7.-—Será registrada no livro dama-tricula qualquer infracção commeltida pelosinscriptos, os quaes serão obrigados a apre-sentar na mesma Secretaria dentro do prasode 48 horas suas respectivas cadernetas.paranellas ser transcripto o theor do registro la-ludido, sob pena de 53000 reis dc multa oudois dias de prisão.

Art. 8- - Qualquer das pessoas de que tratao art. !*, que falsificar a sua caderneta ouos regitros nella feitos ua forma do artigo ante-cedente, ou uzar de placa numerada semachar-se devidamente inscrinta, ou cuja nu*.

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N. 53 w^.^í^?-'-- A ¦¦vipela— Quarta feira, 5 de Março de 1890

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meraçãonão corresponda á de sua inscripção,incorrerá na multa de 20*000, ou em prisãopor oito dias, além das mais, a que possaestar sujeita pelas leis .riminaes.

Art. ")•—A pessoa que se recusar a pagar a

qualquer dos indivíduos, de que trata o art.1", o serviço de que o incumbir, será multa-da em 20|000, alem do que lhe estiver a de-ver, ou soffrerá oito dias de prizão.

Art. 10*.—A pena de prizão comminadanestas posturas só se tornará effectiva, quan-do o infractor no prazo de cinco dias não

Eoder ou não quizer pagar a multa em que

ouver incorrido.Art. 11*.—As penas comminadas nestas

posturas serão impostas em dobro nas rein-cidencias.

Art. 12*—A Intendencia Municipal fome-cera á Secretaria de Policia não sò os livrosnecessários, sendo um para as inscripçôes eoutro para os registros mencionados no art.1-, como tambem as cadernetas e as placasnumeradas.

Art. 13*.—Pela caderneta e placa pagará onscripto a quantia de mil e quinhentos réis,á Intendencia.

Art. 14*. Justificando o inscripto na Se-cretaria de Policia a perda simultânea de suacaderneta e de sua placa, ser-lhe-hão dadasoutras mediante o pagamento de que trata oart. 13, ou da quantia de 500 rjéis somente,quando a substituição for simplesmente daplaca ou da caderneta.

§ Unico No caso de perda da cadernetaserá transcripto na nova tudo quanto a cer-ca do inscripto constar do livro de registro.

Art. 15-—As pessoas mencionadas no art.1*. que demorarem a entrega dos objectos,que lhes forem confiados, além do tempo ra-soavel para leval-os a seu destino, ou que osestraviarem, serão multadas em 20*000 ousoffrerão oito dias de prizão, além de fica-rem obrigadas a indeinuisar o valor dos mes-mos objectos e sujeitas ás penas em que in-correrem pelas leis criminaes

Paço da Intendencia Municipal do Recifeem 13 de Fevereiro da 1890.

Antônio de Ssuza Pinto—presidente. Dr.Jodo Augusto do Rego Barros, João de Oli-veira, José V. Meira de Vasconcellos, Fran-cisco do Rego Barros de Lacerda, Francis

(io Faustcno de Brito e João Walfredo deMedeiros.

O secretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

Prado Pernambucano

PARA A 11a COBRIDA

Não se tendo realisado a inscripção para o5° pareô da corrida que terá lugar no dia 9do corrente, fica aberta a seguinte inscrip-ção.

5* Parco—Supplement.-r—900 metros ani-mães da proviucia que não tenham ganhoem maior distancia—prêmios 200$00 ao 1*50*3000 ao 2. e 20?000 ao 3*.

A inscripção encerrar-se-ha na quinla-fer-ra ás 3 horas da tarde, na secretaria do Pra-do á rua do Imperador n. 83, 1* andar.

Não se realisará este paieo, sem "que se

inscrevam animaes de 3 proprietários dilTe-rentes.

Recife, 5 de Março de 1890.Ü secretario

José Gomes Ganches.

Derby Club dc Pernambuco

A directoria desta sociedade, em virtudedo art 16 do decreto de 17 de Janeiro desteanno, scienlifica que ficam á disposição dosSrs, accionistas, nn sccrelaria da sociedade,á rua do Imperador u. 22, as copias do ba-lanço, da relação nominal dos aecionislas eda lista das transferencias das acções reali-sadas no decurso do anno proximo lindo.

Recife, 1 de Março de 18*30.Os directores

Monocl da Silca Maia.José tVOliteira' astro.Carlos José de Medeiros.

O Dr. Cyaneiro de Albuquerque avisa -íseus clientes e amigos que mudou sua re-sidencia para a rua do Bardo de S. fiorjan. 58, e que abi se -acha & disposição depus «* outro».

COMMERCIO4 db Marco de 1890

REVISTA DO DIA

Foi sem interesse o movimento de hoje em

nossa praça.O que oceorreu nos principães mercados

registramos nas secções competentes.

Cambio

Continuou em sensível depressão este mer-cado.

Pela manhã os bancos deram 23 V? d,baixando logo para 23 '/•> d, e depois para23 :!/s d, e ao fechar para"23 */., d, e 23 V8 d,frouxo.

Em Rapei particular realisqram-se trans-acções a 23 ?'/

"d, 23 % d, 23 ^á e 23/ 3/s

d, ao fechar. '

"I "*_~_No Rio do Janeiro a lava bancaria foi de

23 :,/g d. frouxo.Não houve negócios em papel particular.

A§3uaau*

As entradas goraes deste gênero em Feve-reiro ultimo attiugiram a 170959 saccos, con-tra 163232 em igual mez do anno ultimo,assim descriminadas,Barcaças 57.940Vapores..., —Aniniocs.» ••¦--••-•-••••••Via-ferrea CaruaruVia-ferrea S. Francisco....Yia-ferrea Limoeiro

Mesma data 1889.

6.9319.031

85.14911..08

170 959163.232

Mais este anno. 7.727

Na Associação Commercial, os preços para03 atricultoies, regularam na b,ase destafebelíav *¦-'•' '• '• -; '• '•'

Usinas:1.* jacto2." jactoBrancos SomenosMascavado.. -..Brutos seccos aBruto regular es.ke*w_j._.~,

sol.

46000 á3*5600 á3

••SOO á

28800 á13800 á1*700 á1*400 áÍ.$0ü0 ã

4 $6004*2004M003S0OO230002*0001*640i*soo

Algodão

r Atlingirani as entradas geraes de Fevereiroultimo,* á 28.16G saccas, contra 28.1t*<* «?migual mez do anno passado, as quaes são as-sim descriminadas.Barcaças 3.674Vapores _76Animaes :.: 9.378Via-ferrea Caruaru'..:. ' .'.::... 2.070Via fcrréa-S. Francisco 4.481Via-ferrea Limoeiro.'.'.. M ..;.. 8,381

Mesma data 1889.

Mais este anno.. ..

28.16627.920

2(51

Continua muito firme este mercado.As ofíertas durante o dia foram na base

de 7*300, para as boas procedências, con-tinliando, porem, retraindo os vencedores, emYisla da queda do cambio. «

Couros salgados

Cotado a 375 réis.

Aguardente

Colado a 90*000, pipa de 480 litros.

Alccol

Cotado a 190*000 por pipa de 480litros,

LEILÕESDe 1 carrinho de 2 rodas para

2 pessoas, puchado por umcavallo, com bons arreios enovos.

Sexta-feira, 7 do cor-rente

No armazém da rua doMarquez de Olinda

n. 48EM CONTINUAÇÃO

De 50 caixas com vinho de genipapo de lkqualid-de, 5 caixas com vinho vermuth fino,

pipa e 5 barris com Vinho ílranco, cognac,licores finos, mobílias dc junco c jacarandá,

aparadores novos com portas de arame,meias commodas, carteiras, camas, marque-zões, louças, vidros, extratos, sabonetesfinos, meias para homens e senhoras, lãns,cazemira em cortes a em. peças e muitas ou-trás mercadorias.

Por intervenção do •

Agí-Bte Gusmão

ANNUNCIOSTHEATRO

IfllSiliu AiimnvEMPREZA E DIRECÇÃO DO ACTOR

Domingos BragaQUINTA-FE1RÍ~6 DB MARÇO

Primeira representação do lindo drama em6 actos de grande espectaculo do repertóriodo immorlal actor João Caetano dos Santos

OS í-lIS DSftBAOS DO GRIMBPersonagens

Júlio Dormilly. Domingos Braga.Francisco '

~

CarlosAugusto Peres.M. Machado.Lisboa.Leandro.Rocha.L. França.

Miguel-IIomem, negro.FernandoSacailleRoberto .Doucet, vendedora de Ia

ranjas Angelina.Luiza, sua lilha Maria LuizaElismira Olliiiia.Fanny Angélica.Carolina Ziílinira.Um caxeirò Rocha.Um commissario Walfrido.Berthier Pacheco.Josc Mon'piro.Soldados, Povo, Jogadores e Creados.

Io Ajogo—4*tibulo.

DISCRIÍ-ÇAO DOS ACTOS

ociosidade—2o As mulheres-3" oo roubo 5° o assassinato—6° o pa-

Esta peça vai a scena com lodo o aparatocomo requer o seu auetor.

Chamamos a attenção do publico para esledrama que é uma verdadeira licção.

A empreza grata ao muilo hospitaleiro Tu-blico d'este Estado, agradece a benevolenci-que teve, assistindo a sua cslréa.

Os bilhetes estão á venda desde já na bi-lhetaria do theatro.

Couros verdes

Cotamos a 220 róis.

Hei

Sustentado ao preço de 50*000.

Farinha de mandioca

Cotada a 6*000 firme por sacca de 42 li-iros. _ __

?

BOLSA

Cotações Officiaes da Junta dos Corredores

Recife 4 de Março de 1890

Nao houve.Sol) proposta yf-nderam-se:2Q acçpes dâ Companhia de Seguros In-

demnisadòra do valor realjsado do 200*000a 33,0*000 cada uma.

O presidente, Antônio Leonardo Rad*i-gues.

O secrotarip, Eduardo Dubeux.

PAUTA DA AlFANOSGA

SgMAN.V DK 1 A 8 }>l* MARÇO

Assucar refinado, kilo *300Assucar branco, kilo *253Assucar mascavado, kilos.. $106Álcool, litro i?. 1*375Arroz com casca, kilo *080Algodão, kilos... .: $413Aguardente $175Borracha, kilo $900Bagas de iiiamona, kilo. $120Couros salgados seccos, kilo $335Couros seccos espichados $305Couros verdes, kilo $200Cacau, kilo $400Cafó bQlP, W|P ...,..,....'.'., $800Café rcstQlho', kiló......'.,.'.'.,.,,',. $400Carnaúba, kilo $260Caroços de algodão, kilo $010Carvão de pedra, ton 18*000Farinha de mandioca $080Folhas de Jahorandy, kilo $300Genebra, litro $205Graxa (sebo) $250Jahorandy (folha) kilo $?K)0Mel, litro .. •, i(Í80Milho, küos...,...,'.,.. jiiooP_ii: Braizil* kilo $035Solla, meio.. :!£. 2$50QTatajuba (madeira) kilo ...., *na'iTaboado d« amo-«n» j* imiónn

.v.<m, uuzia íWffUOU

MANIFESTOS

Do vappr americano Adc.an.ce entrado dePíçVf-York e escala cra.3 do corrente, consi-.griadoaií. Forster &C.

Amostras 3 volumes a diversos.Banha 35 barris a Carvalho & C, 30 a Soa-

res & Fernandes, 35 a Joaquim Duarte Si-mas & C, 100 a Pereira de Faria & C, 75 aAraujo Castro & C, 50 a Esnaly Rodrigues &C, 75 a Gomes ífc Pereira, 125 a Paiva Va-lente & C, 100 a João Fernandes de Almeida.

Candieiros 8 volumes á ordem.Calçados 1 caixão a Rossback. Brotliersà C.Eucerado 1 caixão a W. Halliday & C.Drogas 1 volume a A. M. Veras & C, 2 a

Ferreira & Irmãos, 1 a Eugênio Samico & C.Graxa 1 barrica W. Halliday & C.Livros 1 caixão a W. W. Robilhard.Mercadorias diversas 1 caixa a Manoel Col-

laço & C, 9 a W. Halliday & C.Maizena 1(30 caixas a João Fernandes dc

Almeida.Màjlãs 7 volumes a Rodrigues Lima & C.Machinas para dèscaroçar algodão 4 cai-

xas a Albino Siiva & C.Materiaes para estrada de ferro 20S volu-

ines á ordem, . -.--..¦

Os cspeclaculos d'esta empreza cOhíeçàrâoás 8 1(2 e nos domingos as 8 horas em pont>\P ecos o co ítni',

Em ensaios para o próximo sabbado o ex-pleudido drama de A. Eimes

OS ENGEITAOOS

MARÍTIMOS

Companhia pernambuca-na de navegação costei*-ra por vapor

FORT OS DO NORTE

PARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSORO',ARACATY e CEARA'

OVAPOR

Pirapama

Commandante CarvalhoSegue no dia 5 de Março, ás 5 horas

da tarde.Recebe carga alé o dia 4, encommendas,

passagens e dinheiros á frete, ate as 3 horasda tarde do dia da partida.

PO CVFOS DO SUL,MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU' E BAHIA

O VAPORsSs^*swss_,__J ~t".'->*.»-»__

m ' 1.•——i

sTiüIlICOMãlÀNDANTE PEREIRA

Segue no dia 5 de Março, ás 5 horas datarde.

Recebe carga, encommendas, passagens edinheiro á frete, ale as 3 horas da tarde dodia 4.

-PORTOS OO SUI.VÜGEM DIRECTA ATE' A BAHIA

O VAPOR

*fe_^Jk<Srí^_£!âS__£_SãÇ-^^

UNACOMMANDANTE MONTEIRO

Segue uo dia 10 de Março, ás 5 horas datarde.

Qhjectos para escriptorio 1 cai**a a W.¦"alliday & ,

Pas de ferro 21 feixes aos mesmos.Perfumaria 15 caixas a Manoel CoIlaco&C.Papel 1 caixa a W. Halliday & C.Relógios 6 volumes á ordeui, 7 a Eugene

Goetschcl.Toucinho 15 barris a Soares & Fernandes,

30 a Pereira de Faria & C, 30 a Araujo Cas-tro & C.

Tecidos diversos 5 caixas a Olinto Jardim& C, 1 a A ¦ Vieira & C.

Vidros 18 volumes a A. M. Veras & C, 6 aManoel Alves Barbosa suecessor, (j a Fo»reira Irmãos & C, 4 a fi, Sa**V_ti & c.

"

CARGA DO MARANHÃO

Bagas de mamona 12S saccos a Guimarães& Valente.

Farinha, de mandioca 1003 saGcos a M, G.(ja Rpzíi,"- 500 á ordem,

Do vapor austríaco Szcchcnue, entrado deTriscte e escaia, cm igual data o consignadoa J. Patcr & C.

Aço 51 caixas a Antônio Duarte CarneiroVianna, 50 a Vianna Castro & C.

Farinha de trigo 2550 barricas á ordem,1000, a Machado Lopes & C, 1050 a H. Fors-ter & C,

Licores 2 caixas a Francisco Latiria & C.Miudezas l caixa a W. Benveniste.Papel 3 caixas a Antônio Duarte Carneiro

Vianna, 4 á ordem, 2 a \Y. Benveniste.Vinho 55 caixas e 2 barris a Francisco Lau-

ria & C.Varmulh 20 caixas aos mesmos.

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO

PARA O EXTERIOR

Em 3 dc Março

No vapor allemão Brema, para Hamburgo,carregaram: '

'! _- ¦

G. de Maupa irmãos. U couros salgados,sandò 888 liflos.pePara Lisboa, carregaram:G. de Mattos Irmãos, 536 couros salgados,

pesando 4*272 kilos.

No vapor inglez Spénser, para Liverpool,carregaram:

E. Rouquayrol, 9 caixas com plantas ver-des, pesando 54 kilos.

JPÀRA O INTERIOR

Em 3 de Marco

No lugar inglez Eldra, par?. Psioias; car-regou:' ;

M.l'. Leite, 163 sac.c.os com 12.150 kilosde assu,Çai* branco e, 157 saccos com 11775^kilos de assucar"mascavado.'... . . -•' ' l

No vapor inglez Cometa, para o Rio Grau-«"le ílo Sul', carregaram :

Pereira Carneiro & (_., 150 saccas com 10431kilos dc algodão.

Para o Rio de Janeiro, carregaram:Amorim Irmãos & C, 25 pipas com 12000

litros dc aguardente.

No vapor allemão Rotario, para Santos,carregou:

G. C. Lima, 500 saccos com 30000 kilos deassucar branco e 600 saccos com 315000 kilosde assucar mascavado.

Para S. Paulo, carregaram :•Moura Borges & C, 100 saceos com (J000

kilos de assucar branco c 300 saccos com18000 .kilos de assucar mascavado.

No vapor ausfriaco Szcchinye, para Santosde Janeiro, carregou :

F. M-. D. de Azevedo, 2150 saccos com12UO0O kilos de assucar mascavado.

Para S. Paulo, carregou :F. A. de Azevedo, S33 saccos com 49980

kilos dc assucar mascavado e õ saccos com3UU kilos de assucar branco.

Para o Rio de Janeiro, carregou:J. C. Marinho, 276 baccos com 16560 küos

Recebe carga ató o dia 9, encommendas,passagens c dinheiros á freio, alé ás 3 horasda tarde do dia da parlida.

Para passagens, carga e etc, trata-se com

Escriptorio ao Cães da Compa-nhia Pernambucana n. 12

O VAPOR

The United ítates, andBrazil Mail. 8. H:

O VAPOR>k_

FINANCEE' esperado dos portos de New-York até

o dia 19 de Março, o qual, depois da demoranecessária, seguirá para Bahia, Rio e Santos.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro a frete trata-se com os agentes :

HENRY FORSTER &C.8—Rua do Commercio— 8

1* andar

Roayl Mail Pteam PacketCoinpany

o VAPOR

E' esperado'do sul até o dia 7 de março,seguindo depois para os portos de Lisboa,Vigo, Southampton e Antuérpia.

Para passagens, fretes, o encommendastrata-se com os agentes.

O VAPOR

]*?.iií-,^^4-**x•^í_<I^_-Í__íí*~

MagdaJenaE' esperado da Europa até o dia 13 do cor-

rente, seguindo depois da demora indispen-savel para Bahia, Hio de Janeiro, Montevidéoe Buenos Ayres

Camarotes reservados para os passageirosde Pernambuco.

Para passagens, cargas e etc, trata-se comos agenles.

AmoriiH Irmãos & C.3 — Tiua do Bom Jesus — 3de assucar mascavado e 321 saccos com .,,1U44Q kilos do «sanear JjrpncQ.

No patacho norueguense Rio, para Santos,carregaram :

II. Lundgren&C, 550. saccos com 33000,kilos de assucar mascavado.

No vapor nacional S. Francisco, para aBahia, carregaram :

Amorim Irmãos & C, 1300 "-¦;106350 kilos de assu^" *r: ""nC£?s comcom 15000 *¦" ¦-' ,Jlanco e 200 saccos

¦ ' v. iviios de assucar mascavado.

Para o Bio de Janeiro, carregaram:Andrade Lopes & C, 400 fardos de algodão,

pesando 27008 kilos.

Antonia, para o

litros de

No hyate nacional D.Aracaly, carregou:

II- Oliveira, 30 barris com 1800mel.

Para Camossim, carregou :F. A. Monteiro, 2 barris com 140 litros de

aguardente.

Na barcaça Sympathia, para o Natal, car-regaram :

M. A. Senna & C, 20 saccos com 1500kilos de assucar refinado.

MERCADO DE S. JOSÉ

Rendimento do dia 3 de Março de 1890:Enlr;iram 23 bois pesando 3197 kilos.

G-?060lí-5003*300

20-fJOO11Í2002S000*300

303 Kilos de peixe a 20 reis.7 Va Cargas com farinha a 200rs.

l f Cargas com fruetas a 300 rs.33 V-2 Columnas a 6ÓQ

5rí Tabuleiros a 200 réis. .....10 Suinos (cabeças) a 200 réis.

1 Escriptorio67 Compartimentos com fari-

nha a 500 réis 33550028 Comparlimentos com comi-

das a 500 réis ." . 14*5*30099 Comp)áfüiir|enlos'com légu-

»Í8S;.a 400 réis 39560016 Compartimentos com sui-

neiros a 700 réis ll-$2009 Compartimentos com fres-

sureiros a 600 réis 5$ 1003 Compartimeulos com cama-

rões a 200 réis .*60032 Talhos a 23000 U,?000

212*760Rendimentos dos dias 1 a 453*630

066*140Preços do dia

Carne. '.Suínos.....,,,C_.Fi.eirosFarinhaMilhoFeijão

330 a520 á610 á500 á410 áíáüO á

560560800600

¦XM1*200

ARRECADAÇÕES

Alfândega

Renda geral:

Desde o dia 1.Dia

Tolal

Mesma data 188Q...

Renda do Estado:

Desde o dia Dial

55.331$27529.813*935

85.178$210,

62.260*931

11.186-59106.913?9Õ6

Total 18.1005896

Mesma data 1889 13.102*882

R^çcbèdoxia Qsral

DONE' esperado do Sul até o dia 13 do corj

rente, seguindo depois da demora indispen-savel para S. Vicente, Lisboa, Vigo e Sou-Ithampton. I

Camarotes reservados para es passageiros |de Pernambuco.Para passagens, carga e eto,, trata-se com

os consignatarios :

Hambupg—Suedamerika-nische Darapfsehifffa-hrts-Gesellschaft.'

O VAPOR

VALP iRAIZO' E'-esperado dosportosdo sul até o dia 6de Marçc e seguirá depois da demora ne-cessaria j ara Lisboa e Hamburgo.

Borstelmann & C.N. 3—Rui do Commercio—n. 3

i.i ANDAR

FÚNEBRESt-Vfunoel Josódc Lima

(1* AXNÍVERSÃRÍO)

José Fernandes de Rarros Lima, em ve-neração á memória iirolvidavel de seu bompae e verdadeiro amigo, manda rezar mis-sas na matriz da Boa-Vista, ás 7 1/2 da manhãde quarta-.leira próxima 5 de Março, 1.- an-niversario do fallecimento ; convidando paraassistil-as seus amigos e os do iinado.

Por si e por sua familia fírm Alagoas) pro-lesta Fer muito agradecido aquellas pessoasque se dignarem comparecei".

Recife, 26 de Fevereiro de 1890.

tMauoel Joaquim de Miranda

Scve

O tenenie-coronel Francisco de MirandaLeal Seve, Dr. João Maria Seve, Antônio Ma-ria de Miranda Seve e D. Alexandrina Mariado Espirito Santo Seve Leal, convidam aosseus parentes e amigos e aos do seu irmão ofalleci.lo Manoel Joaquim de Mirapd.a £eve,para assistirem algumas missas que'mandamrezar por sqa alma no sabbado, 8 do cor-rpptò, ás 8 horas do dia, na Egrejada Ordem3a de N. S. do Carmo, 7o dia de seu passa-mento.

Mesma data 1889^. .,..-... 3.303*983

Recebedoria do Estado

Desde o dia 1.Dia

Total.

..«esma data 1889.

Recife Draynage

1.115*813S49*"-'*'*

1.9655431

2.823*332

CARTAS DE CONVITEs

PARTICIPAÇÕES DE CASAMENTOS?imprimem-se na typographia d'A Provincí ¦

PREÇOS MÓDICOSIII II II I I I ¦ llll II Il-W—M—¦

AmaNo beco da Lingnéta n. 3 precisa-se de

uma ama para casa de pequena familia.

AmaPrecisa-sc de uma ama para lavar e fazer

o serviço interno de casa de familia ; a tratarna rua do Vigário n. 5, armazém.

[NOVA REMESSACura calos sem dôr—remédio especial—

vendem Pedro Antunes & C, novas escovaselectricas para crianças e adultos.

E' a Nova Esperança, n. 63 rua Duque deCaxias- que vende.

PARA A QUARESMASedas pretas

Escolhido sortimento de veslidos feitos eem cortes de Otlomane, Rogai, Surah, Da-¦ihqssè', Victoria ; acaba de receber de ParizMadame Fanny Silva.

COSTUREIRA E MODISTA

Rua Barão da Vietoria n. I--5L

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2,a Secção da Alfaudega dc Pernambuco. 4 dç Marçodç 1,889^0 Escripturario, Francisco Lopes Cardim^

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Dr Araújo Filho.Dr. Kiag.Dr. Joaquim Vicente da Silva Fre re.Dr. Franklin de Lima.Dr. J. de Miranda Ribeiro.Dr. Custodio Nunes Junior.Dr. Affonso de Carvalho.Dr. Anlonio Francisco de Souza.Dr. Fehx Coelho.Dr. João Botelho.Dr. Augusto Cezar Chagas.Er. Ignacio A» oiim Antuerpio.Dr. Jiãe G nçalvis F rreira Correia da

Câmara.Dr. Anlonio Francisco de Souza.Dr. Antunes de Cs-mpos.Dr. Joio Pereira Lopes.Dr. Luiz Maria de _á Freire.Dr. Symphrt nio Olympio Alvares Coelho.Dr. Ai lindo de Sou; a.Dr. Hraorio Vargas.Dr. Luiz Carneiro da Rocha.Dr. Moreira Senra.Dr. Luiz Pinto de Magalhães Siqueira.Dr. João do Nascimento Guedes.Dr. Gustavo Câmara.ar. Carlos Grey.Dr* O.ldino Cicero de Magalhães.Dr* Constante Jardim.Dr. Amphiloquio de Araújo Ribeiro.Dr. J. B. Amoroso Lima.Dr. Alexandre de Almeida Barbcsa

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advogado.Advogado Jeronymo Pt nido Junior.Vigário João Fe ipps Pioneiro.José Manoel da Silva, coronel reformado

do exercito.Vigário Januário José de Oliveira Rosa.Corem 1 Antônio Dias Tuxeira.Dr. Antônio Zifeiino Caodich.Commendador Arlindo Braga.

Commetidad <r Luiz Joté da Silva Grama-r&es.

Vigário João Felippe Pinheiro.CcrontI Dr. João Luiz de Araújo Oliveira

Lobo.D, mingos Ferreira de Araújo Seabra.Ricardo Henrique da Silva.Francisco Garcia da Rosa Junior.JoãoCarvaho Guimarães.Vigário José Dias Henrique.Dr. A. Cavalcanti.D. Ddifhia Alves da Matta.Major José Gonçalves da Cosia.Ca*los Tavares de Mattos.'Dr. Martim Ferreira.Pedro Mallet.Capitão José Carlos da Costa Barros.Américo Werneck.Luciano Mcntenegro-B rnardo c'e CaBtro.Conego Dr. Acacio Ferraz de Abreu.Barão de Sousa Lima.

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ou seus compostos=e nem reclama di°t;i dc natureza alguma.Òs seus salutares effeitos são desde logo apreciados com o ueo até dous vidros.A blimentpgSo diária, os {.rabalbos do campo, sol ou chuva, não prejudicam os seus

radicaes efftitos.A eflicacia do depurativo Tntura de salsa, caroba c maricá, do pharmaceutico Hol-

landa, prova-fe evidentemente :i-. Com os attestados de illustrados especialistas de moléstias da pelle e syphiliticas,

nos quaes se confirmam as nossas declarações : assim como das pessoas que se hãocurado das moléstias referidas, consideradas chronicas e rebeldes a diversos tratamentos,como se veriíica' peio pampbleto que acompanha o icmcdio, no qual ie indica a dosepara cada idace.

_•. Pelos triumphos alcançados na Academia de Industria, de Paris e em giversasexposições nacioores e estrangeiras, obtendo sempre os primeiros prêmios e medalhasde ouio

3*. Finalmente, pelo apparecimento da innumeros xaropes, vinho, licores depura-tivos, ditos de caroba e salía. não conhecidos antes que o nosso orodueto houvesse dis-cortado o espirito publico com a sua fama.

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MUI HOTELNO

Rio de JaneiroS Cães Pbaronx, Rua Fresca I

Os proprietários deste estabelecimentoparticipão ao respeitável publico, qae seuantigo e acreditado botei se aeba montadodebaixo da melhor ordem e com todas asaccommodaçOes necessárias aos Exmos.8rs. hospedas e suas Bxmas. famílias.

Das j-inellas do hotel se gosa ama vistamagnitica para • lado do mír, e se recebe oar paro de fóra da barra.

Além do estabelecimento estar muito per-ti da câmara dos Srs. Deputados, está tam-bem muito próximo so desembarque dosSrs. Passageiros do norte, e Barcas Perry,donde sahem bonds para todos os pontos dacidade.

Para commodidade dos Exmos. Srs. hos-pede8os proprietários mandarão collocaroo estabelecimento nm apparelh. telepho-nico,e portanto pedem a protecção do res-oeitavel publico.

PAZO A CAMPOS

Fundição GeralAllan Paterson <fe C*

A.4—Rua do Barão do Triumpho—44Machinas a vapor

MoendasRodas d'agua

Taxas fundidas e batidasTaxas batidas sem cravaçao

Arados r*.?**j*«v-

Negra familiarDE

HERMINA COSTATinta prela de marcar panno com pennaru sinete, tornando se completamente

indelével quando auxiliada pelo seu fixa-dor de ouro puroTem resistido, conservando as cores pur-

pura, violota ou preta, n3o só aos reageoteschimicos coma ás lavagens de 6 annos, con-secuti vãmente.

O respeitável publico que tio favorável-mente tem acolhido as diversas marcas detintas, abaixo relacionadas, saberá julgarc"o merecimento do novo preparado.

Tintas inoffensivas—Emeraiííí, Bleu Cieie Belle Rose—para eõciiplorio. pautação efloristas: em frascos de lõ grammas por200 reis, as meias garrafas por 3$000.

Tintas para carimbos de borracha, ma-deira ou metal sem oleo ou verniz—Pome-d'ór, Bellc-Rôse, Emeraud, Bleu Ciei, Uru-cú, índigo, A Maravilha Escarlate, A Vio-leta Republicana, Noir,EterneRepublicaine,Bleu Black em fracos de 8 grammas por500 rs., de 20 por 1$000 e 30 por 1*500 rs.

TiatiS tara escrevir, para tingire pautar—Bleu Noir, Esmeraldina, A Violeta Repu-b!icana,APrussiana,fmírascosde 15,20 e cOgrammas, meias e garrafas inteiras de J00e 1*000.

Ditas especiaes iVeccativas rápidas) paradocumentos e li. ros de importância—Repu-bheana Bleu Black e Noir Eternel: em fras-cos de 30 g'am_ias e meias garrafas por 200

A' venda em grosso e a retalho, nos se--iUintes estabelecimentos :A'rua do Marquez de Olinda—Herdeiros

de Cardozo Ayres.A' rua 1* <íe Marçc—Livrarias—uontempo

rania—Parisiense—Franceza.A' rua do Imperador—Livrarias—Bouli-

treau—Econômica—e do Povo.A'rua do Barão da Victoria—Columna

vendome.A' rua da Imperatriz—Fabrica Bou-garri.

Budi neiuos de grammatj-camgltzaPELO DR. BARROS S0IIRIXI10

A' venda na praça da Independência n. 24e em todas as livrarias, menos ua da rua doImperador n. 46.

Tricoferoje Barry.Infallivel para rsnorar, fortalecer, e aformoeear

o cabello. para curar a ca-pa, a tinha e todas as af-fecções do casco da cnbcç.i, bem como as erupçõescutâneas, c os molesti.-.s das glândulas, dos museu-los e ictegnmentos, ns mordeduras de insectos,golpes, contusões, torcedurag, etc. A aflinfdadeentre as membranas que constituem a pelle, e ocabello que deriva a subsistência desse triplo en-vclope é muito intima. Todas m moléstias docabello teem a nua oriçem na pelle da cabeça. Seos poros se acham obstruídos, ou se o sangue e osoutros doidos não circulara livremente através dosminutos vasos qno alimentam as raizes, c com-municam vida aos cabelíos, o resultado C a tinha, acaepa, a perda do cabello, ao cans prematuras, sec-cura e aspereza das fibras, o inteira cal vicie, segun-do for o caso Estimnic-sc a pelle á sua aerao nat-ural, com o Tricofero do Barry, e rccnpcr-ando a perdida actividâde os vasos entorpeci-dos aniquilarão a moléstia Em todas aa affeci-õesda pelle, o da camada subeutanca de músculos eintegumentos, os processos c o eUcito são idênticos.B' sobre a pel"e, os tecidos musculares e as gland-nlas, que o Xrlcofero d© Barry exerce a suaacçüo especifica, e em todos os desarran jos c affec-ções desses orgams, é remédio soberano.

Da mais Illustre Prima Donna, SíadameAdclina Patti-Nicolini.

Wontevibeo, 30 de Julho, 18rS.Srs. BAnctAT & Ca., Iíew Youk,JBulimatlos S*-*.—Tenho o prazer de annnnciar-lhesque a Aolta. Florida de Bakrt é nm dos poucosartigos que sejencontram no meu toucador. Naminha concepção, é nma das águas de toilettc maissuperiores c para o banho 6 não somente deliciosa,más vef<í<iíC*4»rs ç fünjpa,

¦Eecomnjen^p.a çemrererva. ¦-¦ •• ' "• ". '/é)___ireserva,'

lfiV_p*___(___i **

BARATOso r. A LOJA

DAS ESTRELLASLiquidação de todos os artigos que ficara n ào anno

próximo passado com o abatimento de 50 0|°, asaber:

FAZENDAS DE LEIPeças de madapolão americano, com toque de mofo a õ$000<Idem dcalfrodao T a 5*000.Bramante com 4 larguras de 1*200 por 610 reis.Idem de linho com 10 palmos de largura a 1*(300.Atoalhados, lindíssimos desenhos de _$000 por 1-S200,Guardanapos de 4*000 a duzia por 2*200.Toalhas felpudas de 5*000 por 3$500.£sgruiões de S*000 por 31500.Peças de bramante com 30 varas por 10JIOOO,Cobertores de pellucia a 800 e 14000.Colchas de fustão brancas e de côr de 4$000 e.6*000 por 2*000 e ã$000;

Grande quantidade de retalhos de chitas, lãs, sedas è brinsCHITAS, CBETOHES, CAMBRAUS E FÜSTÕES

Cretones para coberta a 240 réis.«fjni^gf» «*q«»ai»^iidn para cohgrta a 200 e 240 réis..^^^usK^parTwbêmsi^ER^^^^ —-^Cretones para vestidos, d senhos novos, a 200 e 240 réis.Nanzuk, novidades, de 240 por 100 reis.

CASEH1RAS E BRIHSCortes de caxemira de 5*000 e 6*000 a 2*000 e 21500Idem de fustão para collete a 600 e 800 réis.Idem de brim de 3*000 por 1*600.Casemira fina de cores de 6*000 por 2*000, 2*500 e 3*000.Cheviòts americanos de 5*000 por 2*500.IUelton para roupa de menino a 320 réis.Brim pardo a 240 e 320 reis.Idem de cop a 210 e 320 réis.Idem branco a 500,600 e 700 réis.Idem de liaho com avesso branco de 21000 por 800 réis.Idem n. 6 de 2$500 por 11500.

MERINÓ' E G4CHEMIRÂSIVfcrinó de todas as cures de 500 por 240.Idem preto ottoinano, a 800,1*000, 1*200 e 1*500.Cachemira ricamente, bordada com um metro e trinta de largura de 2*000

por 600 réis.Idem achamalotada tanto pretas como de cores.

TECIDOS DIVERSOSToyly de vichy dc 400, 600, 800, por 120, 200 e 210 réis.lisg-úiõc»** pardos para vestidos a 320 réis.Lindíssimo** etamines a 320 e 400 o covado.Fustões brancos, primeira qualidade de 1*600 e 2*000, por 500, 600 eMiiaos dos Alpes de 500 e 600 por 200 c 240.

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800 réis.

SEDASChamalotcs de seda preta de 3*500 por 2*000.Surat pr«*to de 2*000 e 46000 por 1*200, 2*000 c 2*500.liindisssimos chamalotes de todas as cores.Completo sortimento de sedas de todas as qualidades.Oor tes de vellulo e sedas de 200*000 por 70*000.Palha du seda, com palmas bordadas de 2*000 por 800 réis o covado.Sedas de quadros e listras de 1*600 por 800 o 900 réis.Setins pretos e de todas as cores a 800 réis o covado.Lindíssimas gazes de seda.

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PÁRA NOIVASRiquíssimos surat lisos e bordados, gorgurões e setim.üm completo sortimento de capellas e véus desde 7*000 á 30*000,Idem de leques desde 6*000 a 25$000.Todos os artigos necessários para enchovaes de noivas.

CONFECÇÕES -.¦¦>

c 25*000.

DEPOSITO GER\LFrancisco M. da Silva &C.

23—MARQUEZ DE OLINDA—23

-_indissimos enfeites, de vidrilhos de todas as cores a 500 réis.Babados bordados a 500, 600, 700 e 800 réis.Bicos brancos e de cores a 800, 1*000 e 1*200.Babetes com alegóricos infantis de 3 jOOO a 1*000 a duzia.Benda Ilespanhofa, preta e de todas as cores, bordadas a vidrilho.Baleias de todas as qualidades a 240 e 500 réis.Anquinhas de arame.Collarinhos e punhos para senhoras.Benda de lã preta.Cazacos jerseys para senhora a 4*000 c 5*000.Mantilhas para senhora, creme e pretas, a 2*000, 3$000 e 6*000*Guarda pós para senhora, de todas as qualidades.Lindíssimos cortes de cachemira, ricamente bordados, de 50$000 e 60*000 por 20*000

Idem de cambraia branca e de cores, a 4*000, 6*000, 8*000 e 10*000.Pannos de crochet para cadeiras a 800 e 1*000.ldoni pára sofá a 2*500 e 3*000-Completo sortimento de vidrilhos pretos para enfeites de vestidos.-

Para acabar: um completo sortimento de plumas e flores quese vendem pela quarta parte do seu|valor

ARTIGOS DIVERSOS PARA HOMENS. Camisas superiores de 5*000 por 3*000.

Idem brancas e de cores com pequeno toque dc mofo a 1*600 c 2*000.Idem americanas, novo systhema.Idem de meia a 800 e 1$000.Idem de flanei!» a 2$000, 2*500 e 3*000,Meias para homem a 240 e 320 réis o par.Lenços, imitação de seda, de 4*000 a 1*200.Gravatas de gorgurao de seda preta a 240 e 300.

ARTIGOS DIVERSOS PARÁ MENINOS E MENINASlindíssimos vestuários a jerseys e casemira para meninos e meninas.Idem fU* fustão brauco bordados de 15$000 por 5*000.Collarinbos e golas para meninos e meninas.Cazacos jerseys para menina de 6*00;) por 2*5000 e 2*500.Meias brancas e de cores para meninos de 500 por 240e 300 réis o par.Cnmizas para meninos a 2*000, 2*500 c 3$000.Colletes para meninas, imitação de espartilhos, novo systema a 3?õ00 e

3*000 réis. *

TAPETES E ESTEIRASyarda.Esteiras brancas e de quadros de 1$000 e 1$100 a

Tapetes de coco a 1*000 covado.Idem avelludado a 1$800, 2*000 c 2§500.Idem para sofá, de todas ás qualidades a 12$000, 15*003, 1S$000, 20*000

e 25*000.Alcatifas a 1*200, 11300 c 1*400.Um completo sortimento de tapeies de todos os tamanhos e muitos outros artigos quese vendem por metade de seu valor.

LOJA DAS ESTRELLAS56 — RIJA DUQUE DE CAXIAS —

Telephone d, 21058

. Desde mais de sessenta annos este reme-<JÍQ maravilhoso acha-se em Uso, e durante to-do estp tempo não deixou de effcctuar umacura. De facto, nunca dejxa de curar, Tem-se muito empregado como um purgativo inno-cente, expulsando do systema muitos vermes,quando nio se suspeitava a causa da doença.

Tem-se recibido milhares de testemuniosdc médicos e outros, certificando sua efficaciamárvilhosa. Grenada, Miss.

Illmos, Snrs :—Durante vinte e cinco an-nos tenho exercido a profissão de medicina enunca encontrei um remédio para vermes tioiífiioae que o ^ngiregoide E. A. Fahnestock.No caso dc adultos faço uso delle ás vezespara remover calomelano, tomado a noite pre-via, e muitas vezes resultam disto evacuaçõesbiliosas c vermes. ¦ Não uso de outro vermi-fugo no exercício de minha profissão.

W. M, Hawkins, M.D.Examine-se cuidadosamente e veja-se que

seja de "B. A-." para evitar se compraremimitaçOeõ. ,

FERRO QUEVENNEUnlCO APPRÒVADO pela ACADEMIA do MEDICINA de PARISrÉ o ferro no estado puro e, desde 50 annos, reconhecido o mais poderoso*rdos ferruginosos para curar: anemia., pobreza do sangue. PERDAS,'

DORES de ESTÔMAGO, etc. — Vende-se ; 1* em Pá; 2* em Grageas.GKNCVOIX, 14. Rue des Beanx-Arts, PARIS. — DesconOe-ae daa imitações impumoAEzijiro Sello da "UNIQN des FABRICANT8."

[•1 m% af j j lei;|ilcft|de FÍGADO FRESCO de BACALHAO, NATURAL e MEDICINAI

Receitado desde 4o annos, cm França. Iu.laterra, Hòspanha, Porluiíal. Brazil,Republicas Hispano-Americanas, pelos primeiros médicos do mundo, contra asmoléstias do Peito. Tosse, Crianças franzinas, Tumores. ZrrnpcSes da Pelle,Pessoas fraeas. Vidres brancas, etc. O Olr.o de Bacalháo de UOGG é o maisFico em vrinclpiox aetlvon. — Vendido somente em frascos triangulares.Exi^-st sobre a Kfíqnala e SELLO AZUL do Estado Francezünieo Proprietário : XXOGrCf, 2, ruo Castiglicne, PAIUS, o cia t.£a$ u PbarmaciU.

DEPOSITO GERAL—NACIONAL DROPARIADE FRANCISCO MANOEL DA SILVA

83 RUA MAflQIJGZ 1>JB OJLI-VD-l «»