Experiência de Acreditação do Hospital do Divino Espírito...

Experiência de Acreditação do Hospital do Divino Espírito Santo PD EPEdo Divino Espírito Santo PD, EPE

Maria Ana Dias

Experiência de Acreditação do Hospital do Divino Espírito Santo, PD, EPE

História No final do Sec XIX transferiu-se para outro

H it l d S t C dedifício

Hospital de Santa Casa da

Misericórdia

Criado no Sec. XVI (1504 -

1513)1513)

Situado no centro de

Ponta Delgada

No início era hospital deNo início era hospital de

caridade

Experiência de Acreditação do Hospital do Divino Espírito Santo PD, EPE

Hi tó i História • Nacionalização

ú1975 • Instituição Pública Hospital de Ponta Delgada

• Procura crescenteAnos 80

• Serviço Regional de Saúde• Necessidade de um novo edifício

1985• Início do planeamento do actual edifício

1999• Hospital do Divino Espírito Santo• Funcionamento Pleno

2007• Mudou o regime jurídico para entidade pública empresarial• Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, EPE


Novo Edifício

Controlo e Consultadoria 03-11-1987

Anúncio do Concurso 27-09-1988

Acto Público 27-04-1989

Adjudicação 10-04-1991Adjudicação 10 04 1991

Recepção 31-07-1997

Funcionamento pleno 25-10-1999


Missão

“Atender com qualidade, na área de cuidados

diferenciados de Saúde, a população das ilhas de São

Miguel e de Santa Maria e, nas especialidades regionais,g , p g ,

a população de toda a Região, efectuando os

di ó ti t t t bilit ã d d tdiagnósticos, tratamentos e reabilitação dos doentes,

apoiando e articulando a sua actividade com os

cuidados primários de Saúde”


Visão

“Constituir um Hospital de referência na RegiãoConstituir um Hospital de referência na Região

Autónoma dos Açores, pela capacidade de resposta

diferenciada às necessidades dos utentes e pela

qualidade técnica e humana dos profissionais”q p


Valores

Orientação do Doente

Possuir uma orientação clara para o utente, dando resposta

de acordo com as melhores técnicas disponíveisde acordo com as melhores técnicas disponíveis

í éÉtica

Preservar e defender princípios de ética nas relações

profissionais, institucionais e pessoais

Responsabilidade S i l

Assumir permanentemente a responsabilidade social perante Social as populações e demais agentes da comunidade


Valores

Inovação

Defender a dinâmica da inovação, procurando soluções

flexíveis que possibilitem a prestação de melhores cuidados deq p p ç

saúde

Realização dos Colaboradores

Procurar para que na organização todos os colaboradores

encontrem um espaço de realização profissional e pessoal

Qualidade e Defender e privilegiar a implementação de normas deAmbiente Qualidade e de práticas ambientais correctas


Hospital do Divino Espírito Santode Ponta Delgada, EPEg ,

Serve uma população de 140.000 habitantes São Miguel e Santa Maria

Serve, em algumas especialidades, os 250.000 habitantes dos Açores

Dispõe de todas as especialidades médicas e cirúrgicas, excepto cirurgia p p g p gCárdio-Toráxica

Possui elevado nível de equipamento e tecnologia


H it l d Di i E í it S t d Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, EPE


Indicadores Assistenciais 2009Dias de internamento 94820

Doentes saídos 17059Doentes saídos 17059

Demora média 5,56

Taxa de ocupação 66,61

Consultas externas 135062Consultas externas 135062

Atendimento Serviço de Urgência 79094

Doentes operados 6868


Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, EPEg ,

A mudança para o novo edifício, as novas tecnologias e os novos

equipamentos criaram expectativas que teriam de ser

correspondidas

Como surgiu o processo?

Concluímos que teríamos de reorganizar globalmente para

melhorarmos a forma como muitas tarefas e procedimentos eram

efectuados

Constatámos que seria necessário um projecto Global em Qualidade

para toda a Instituição, e não um conjunto de medidas isoladas


A li S OPontos fortes Pontos fracos

Análise SWOT

Novo edifício, novas tecnologias e equipamentos

Altas expectativas dos colaboradores

NF organizado e capaz de suportar a formação exigida

A mesma organização e os mesmos

procedimentos

Poucos recursos para investirnte

rno

NF organizado e capaz de suportar a formação exigida

Colaboradores motivados e com formação

Formação em qualidade no atendimento

Poucos recursos para investir

Ser necessário contar com colaboração

voluntária

mbi

ente

in

Resultados de inquéritos de satisfação

Comprometimento do Conselho de Administração

Am

no

Oportunidades

Altas expectativas da comunidade

Contexto nacional propício, cerca de 20 hospitais tinham

Ameaças

Grande distância de outros hospitais

com experiência em projectos

nte

ext

ern

aderido ao projecto com aval do Ministério da Saúde semelhantes

Dificuldade em fazer Benchmarking

Am

bien


Processo de AcreditaçãoMarço de 2010 com validade até Setembro de 2012Março de 2010 com validade até Setembro de 2012

Obtivemos a Reacreditação pelo Caspe Healthcare Knowlegde Systeme (CHKS)

Novembro de 2007

Acreditação em pelo HQS

Julho de 2004

Acreditação em pelo HQS

lh d

Formalização do início do processo com assinatura do contrato

Julho de 2002

1º reunião com o IQS auscultada a possibilidade do HDES aderir ao Programa


Processo de Acreditaçãol d d l b l Novos serviçosQualidade Global

Governação Clínicaias

Novos serviços

Grupos de Trabalho e Governação Clínica

Recursos Humanostrat

ég Comissões

Elaboração de Políticas e

Gestão do Risco

ais

Est Elaboração de Políticas e

Procedimentos

Tecnologias da informação

e Comunicaçãorin

cipa Sistemas de Comunicação

R t t ã de Comunicação

Segurança

Pr Reestruturação de espaços

Aquisição de equipamentos


g ç

Gestão do Medicamento: Identificação dos Utentes: Emergência Médica:

Benefícios para os Utentes

Sistema de Unidose

Controlo da temperatura dos frigoríficos

Pulseira de identificação durante o internamento e permanência nos Hospitais Dia e Serviço de Urgência

Comissão de ReanimaçãoCarros e/ou kits de emergência uniformizados, acessíveis e selados em todos os serviços

í

Auditoria ao medicamento em todos os serviços clínicos

e Se ço de U gê c a selados em todos os serviços clínicosFormação ao pessoal Registos de paragens cardíacas e auditorias aos respectivos registos

Segurança Risco Clínico:

Avaliação dos riscos clínicos

Sistema de notificação do Risco

auditorias aos respectivos registosNúmero interno de emergência médica

Sinalização de alergias/Participação de reacções adversas

Comissão de Controlo de Planeamento ê

Processo Clínico:

Processo único em todo o Hospital, lista de assinaturas siglas e abreviaturas em todos osComissão de Controlo de

Infecção

Prevenção e monitorização de Quedas, risco e diagnóstico de Úlceras de Pressão

da Emergência:

Planos de Emergência Interna e Externa

assinaturas, siglas e abreviaturas em todos os serviços

Alteração de modelos para completar os registos

Uniformização da nota de alta


Úlceras de Pressão

Doentes ventilados/serviços restritos

Interna e Externa

Simulacros

ç

Monitorização de Quedas e Úlceras de Pressão

Auditorias sistemáticas ao Processo Cínico

B fí i Ut tBenefícios para os UtentesInformação Geral: Consentimento

Informado:Direito à participação, indignação e reclamação:

Identificação dos colaboradoresAlteração de percursos, placas de informação e sinaléticaPostos de informação em todos

Informado:Informação complementar disponibilizada ao utente para melhorar o seu esclarecimento aquando

reclamação:Sistema de reclamações e sugestõesDisponibilização de caixas e Livros de Reclamações

Postos de informação em todos os pontos estratégicos do hospital Disponibilização de panfletos, manuais e guias de acolhimento

esclarecimento aquando da assinatura do consentimento informado

Análise das exposições Garantido o direito a respostaInquérito de satisfação

ExperiênciaConfidencialidade:

manuais e guias de acolhimentoPágina na internet Necessidades Especiais:

Bolsa de intérpretesContactos com as várias confissões religiosasExperiência

Restrição do acesso à identificação dos utentes e à informação clínica, nos serviços, arquivo e circulação da informação

religiosasMecanismos facilitadores para a comunicação Permanência de pessoa significativa

Privacidade:

A informação relativa ao utente é dada à pessoa por ele indicada Visita:

Revisão do Regulamento de VisitasAlargado o horário e definido o acompanhante legal


Garantida através de barreiras físicas Respeito pela preferência em ser cuidado por pessoa do mesmo sexo

Alargado o horário e definido o acompanhante legalAcompanhamento excepcionalDivulgação do Regulamento da Visita através do guia de acolhimento em suporte físico e internet

T b lh dTrabalhadores• Serviço de Saúde Ocupacionals

Participação e qualificação de acidentesExames médicos

f d d dãServiço de Saúde Ocupacional

Serv

iços Certificados de aptidão

Avaliação de riscos profissionais Inspecções de higiene e segurançaVacinação

• Gabinete da Qualidade

os

S

Linhas orientadorasIndicadores de qualidade

Jornal HDES Notícias

• Gabinete de Relações Públicas e Comunicação

enef

íci Jornal HDES Notícias

IntranetInternetCaixas de sugestõesPlacares

Be

• Integração/Programa e Manuais

• Sistema de Avaliação de Desempenho

PlacaresArticulação com os Meios de Comunicação Social

• Formação

• Sistema de Sugestões/Reclamações

• Inquérito de Satisfação


Processo de Acreditação

• Formação e informação

• Definição de estratégias

• Auditorias Externas

• Auditorias Internas: ça

• Necessidades específicas

• Definição do Percurso

Ris

co

Definição de estratégias

• Sistemas de

Informação/ notificação as

Auditorias Internas:

Processo Clínico

Medicamento Cria

nç

• Definição do Percurso • Espaços lúdicos• Planeamento da

urgência pediátrica

ão d

o de riscos

• Cultura da Gestão dos ud

itoria Reanimação

Controlo de Infecção

R íd so d

a C urgência pediátrica

• Equipamento e material adequado

• Condições para

Ges

tã riscos

• Planeamento de

E ê i

Au Resíduos

Auditorias clínicas aos

Serviços ercu

rs

ç pacompanhantes

• Mecanismos de protecção

Emergência Serviços Pe • Formação em suporte de vida pediátrico


Outros projectos relevantes

• Sistema de informatização da Saúde Açores, Região

Digital (SISARD)Digital (SISARD)

• Centralização da Esterilização

• Programa de recuperação de listas de espera

d d• Custeio por actividades

• Reposição por níveisp ç p


Em resumo

Alteração de mentalidades/atitudes no Hospital

Cultura de Qualidade

Um Hospital melhor organizado

Um Hospital mais seguro

Reflexo positivo na qualidade dos cuidados prestados


Projectos Relevantes

Finalizar o projecto da Urgência Pediátrica

Reestruturação do Laboratório de Patologia Clínica (em curso)ç g ( )

Ampliar Área de Ambulatório

Unidade de C idados Inte médiosUnidade de Cuidados Intermédios

Aumento da Cirurgia de Ambulatório

Equacionar possibilidade de implementação da Medicina Nuclear

Ampliação Parque de Estacionamentop ç q

Construção de uma Creche


FFuturo

Melhorar a estrutura organizativa e funcionamento

gico

s

Aproximar a produção da capacidade instalada nas várias

li h d d ã t é d t d d ti id dtrat

ég

linhas de produção, através do aumento da produtividade,

reduzindo as listas de espera

vos

Est

Melhorar a Articulação com os Centros de Saúde, Hospitais

bjec

tiv

da Região e do ContinenteOb


FFuturo

Modernizar a Gestão dos Recursos Humanos e Actividadesde Formaçãogi

cos

de Formação

trat

ég

Controlar os Gastos do Hospital

vos

Est

bjec

tiv

Melhorar a Gestão da Farmácia e dos MedicamentosOb



Entendemos o Projecto de Acreditação e agora de Reacreditação,Entendemos o Projecto de Acreditação e agora de Reacreditação,

não como um fim mas como um instrumento para:

• mudar e melhorar a organização, cultura e os serviços

prestados aos utentes e à comunidade

• responder às expectativas dos colaboradores possibilitando

melhores condições de trabalhomelhores condições de trabalho



ã éA implementação do Projecto de Acreditação é

uma tarefa de todas/os

A Qualidade é um direito, um benefício para todo

o Hospital !o Hospital !


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