Experiência de bomba hidráulica

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Experiência de bomba Primeiro semestre de 2014

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Page 1: Experiência de bomba hidráulica

Experiência de bomba

Primeiro semestre de 2014

Page 2: Experiência de bomba hidráulica

08/05/2014 – meu “velhinho” faz hoje trinta e cinco (35) anos

Vinícius

Parabéns!

Page 3: Experiência de bomba hidráulica

Vamos inicialmente

mencionar os tipos

de curvas que

podemos ter

Page 4: Experiência de bomba hidráulica

Tipos de curvas de bomba

Nesta curva, a altura produzida com a

vazão zero e menor do que as outras

correspondentes a algumas vazões.

Neste tipo de curva, verifica-se que

para alturas superiores ao shut-off,

dispomos de duas vazões diferentes,

para uma mesma altura.

Neste tipo de curva, a altura

aumenta continuamente

coma diminuição da vazão.

A altura correspondente a

vazão nula é cerca de 10 a

20%maior que a altura para

o ponto de maior eficiência.

Page 5: Experiência de bomba hidráulica

Tipos de curvas de bomba

É uma curva do tipo estável, em que

existe uma grande diferença entre a

altura desenvolvida na vazão zero

(shut-off) e a desenvolvida na vazão de

projeto, ou seja, cerca de 40 a 50%.

Nesta curva, a altura varia

muito pouco com a vazão,

desde o shut-off até o ponto

de projeto.

O fabricante considera o ponto de projeto o ponto com maior

rendimento

Page 6: Experiência de bomba hidráulica

Tipos de curvas de bomba

É a curva na qual para uma mesma

altura, corresponde duas ou mais

vazões num certo trecho de

instabilidade. É idêntica a curva

drooping.

QUE TIPO

DE CURVA

TEM A

BOMBA

ENSAIADA?

Page 7: Experiência de bomba hidráulica

Apresentando as curvas das

bombas fornecidas pelos seus

fabricantes

Não, nós temos dois

tipos, da bancada 1 a

6 temos a RUDC

RF5 de 1,5CV e nas

bancadas 7 e 8 a

GRUNDFOS MARK

NDF-6 de 2 CV No laboratório só

temos um tipo de

bomba?

Page 8: Experiência de bomba hidráulica

Sabendo o fabricante da

bomba e o seu modelo,

podemos localizar as curvas

fornecidas pelo fabricante!

E aí devemos

obter as curvas

experimentais para

comparar com as

fornecidas pelo

fabricante

Page 9: Experiência de bomba hidráulica

Outro

exemplo: Curvas da

bomba para as

bancadas de 1

a 6

Page 10: Experiência de bomba hidráulica

Outro

exemplo:

Page 11: Experiência de bomba hidráulica
Page 12: Experiência de bomba hidráulica

Outro

exemplo: Curvas da

bomba para

as

bancadas

de 7 e 8

Page 13: Experiência de bomba hidráulica

Observem que as curvas do rendimento

estão representadas de forma diferente e

nesta experiência objetivamos obter a

representação similar a fornecida pela

GRUNDFOS MARK, porém é importante

compreender como saindo desta

representação chegamos a uma similar à

fornecida pela RUDC

Page 14: Experiência de bomba hidráulica

OBSERVEM COMO SÃO

GERALMENTE

REPRESENTADOS OS

RENDIMENTOS PELOS

FABRICANTES (CURVAS

DE ISORENDIMENTOS)

Page 15: Experiência de bomba hidráulica

Importante salientar que nesta

experiência não conseguimos obter o

rendimento da bomba (hB) e por este

motivo iremos considerar o rendimento

global, portanto o nosso gráfico será o

rendimento global em função da vazão

(hglobal = f(Q))

Page 16: Experiência de bomba hidráulica

Na nossa experiência a bomba é aplicada a uma

instalação de recalque, que é uma instalação particular de

bombeamento aonde o fluido é bombeado de uma cota

inferior para uma cota superior, com no caso da bancada

do laboratório.

Page 17: Experiência de bomba hidráulica

f

Page 18: Experiência de bomba hidráulica

A experiência hoje será: obtenção da curva HB = f(Q)

para a rotação de 3500 rpm; a curva do hglobal = f(Q) e obtenção da sua curva universal, ou seja, do

coeficiente manométrico em função do coeficiente de vazão.

18

Page 19: Experiência de bomba hidráulica

Importante observar que todos os pontos da curva de HB em

função da vazão estão na mesma

rotação.

Que rotação é esta?

19

Page 20: Experiência de bomba hidráulica

Para responder a pergunta que rotação

é dada nas curvas do fabricante

devemos entender o conceito de

velocidade síncrona. Velocidade de rotação

síncrona (ns)

rpm 900 pólos 8

rpm 1200 pólos 6

rpm 1800 pólos 4

rpm 3600 pólos 2

pólos de númerop

Hzfp

f120ns

Pelo decreto número 4508 de

11 de dezembro de 2002 do

Ministério de Minas e Energia

teríamos os motores elétricos

com uma frequência nominal

igual a 60 Hz. Geralmente os motores síncronos

só são usados para potências >

que 500CV

20

E os motores assíncronos?

Page 21: Experiência de bomba hidráulica

Nos motores

assíncronos a

velocidade de

rotação não

coincide

exatamente com a

velocidade de

sincronismo.

Ela é

menor?

Sim e a diminuição é originada

pelo escorregamento (escor.),

que geralmente é da ordem de

2,5 a 5%

100

.escor1nn s

Para a rotação de 3500 rpm o

escorregamento é aproximadamente

igual a 2,8%, já que:

100

.escor136003500

Observação:

21

Page 22: Experiência de bomba hidráulica

A rotação n

influencia o ponto de trabalho!

22

E também a rotação (nlida)

Na experiência para cada posição da válvula globo

devemos calcular a HB; a Q; o hglobal o

coeficiente manométrico e coeficiente de

vazão

Page 23: Experiência de bomba hidráulica

Lemos também as pressões manométricas de entrada e

saída

Page 24: Experiência de bomba hidráulica

Para a construção da CCB O primeiro passo é saber determinar a carga manométrica

(HB)

Page 25: Experiência de bomba hidráulica

Determinação da carga

manométrica

bomba da entrada na PHR

g2

vpZH

g2

vpZ

bomba da rendimento no

aconsiderad é já ela porque perda a conta em leva se não

HHHHHHH

2ss

sB

2ee

e

saidaBentradapfinalBinicial fi

Page 26: Experiência de bomba hidráulica

Determinação das cargas potenciais.

Se o mesmo for adotado no eixo da bomba, tem-se: Ze= Zs=

Page 27: Experiência de bomba hidráulica

Leituras das

pressões para a

determinação da

carga de pressão e

para isto temos:

• vacuômetro (poderia ser também um manovacuômetro) na seção de entrada;

• manômetro na seção de saída

Page 28: Experiência de bomba hidráulica

Cuidado!

Page 29: Experiência de bomba hidráulica

EXISTEM

DIFERENÇAS!

Page 30: Experiência de bomba hidráulica

E ela é obtida

pelo teorema de

Stevin

A leitura do aparelho pode ser

diferente da pressão que se

deseja determinar na seção.

correçãoamanométricseção hpp

Page 31: Experiência de bomba hidráulica

(s)

(e)

Para a situação descrita ao lado temos:

pe = pme +*he e ps = pms

Já na situação ao lado ambas

as pressões devem ser corrigidas!

31

Page 32: Experiência de bomba hidráulica

Para cada posição da válvula

globo determina-se a vazão no

reservatório superior

Page 33: Experiência de bomba hidráulica
Page 34: Experiência de bomba hidráulica

t

hA

t

VolumeQ

quetan

Lembrem que a área

transversal do tanque muda de

bancada para bancada

Com a vazão é possível

calcular a velocidade média do

escoamento, tanto na seção de

entrada, como na seção de

saída da bomba, já que:

2D

Q4

A

Qv

Page 35: Experiência de bomba hidráulica

A curva HB = f(Q) deve ser obtida para a rotação de 3500 rpm e não para a rotação lida, portanto

devemos corrigir a vazão e a carga manométrica obtidas para a rotação da experiência para 3500 rpm, isto para que possamos comparar com as

curvas fornecidas pelo fabricante.

2lida

B

2

B

2eriênciaexp

B

2

B

lida

eriênciaexp3500

eriênciaexp

eriênciaexp3500

n

H

3500

H

60

n

H

603500

H

n

Q

3500

Q

60

n

Q

603500

Q

eriênciaexp3500eriênciaexp3500

Page 36: Experiência de bomba hidráulica

Importante salientar que foi suposto o coeficiente de energia cinética igual a 1,0(a = 1,0), o que resultou:

Com a carga manométrica e a vazão, traça-se a

CCB para o modelo, rotação 3500 rpm e diâmetro do rotor igual a ...... mm

g2

vvppZZH

2e

2ses

esB

Page 37: Experiência de bomba hidráulica

Para obter o rendimento global

devemos iniciar lendo a

potência consumida da rede

pelo conjunto do motor e

bomba

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Page 39: Experiência de bomba hidráulica

Depois evocando o conceito de

potência e rendimento para

uma bomba hidráulica, temos:

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Page 41: Experiência de bomba hidráulica

Conceito de rendimento:

mglobal

BBbomba

m

Bmotor

VC

N

N

N

N

N

N

entra que potência

saí que potência

h

hh

h

h

Page 42: Experiência de bomba hidráulica

Exatamente!

Portanto, deve-se saber determinar

a potência útil da bomba, ou

potência fornecida pela bomba ao

fluido, ou simplesmente potência do

fluido!

Page 43: Experiência de bomba hidráulica

Determinação de N

kw1000

9,875w) ou(

s

mN8,975

s

mkgf75CV1

s

mkgfNmH

s

mQ

m

kgf Se

HQt

HVN

t

E

HVHGE

G

E

fluido do peso

fluido ao bomba pela fornecida energiaH

B

3

3

BB

BB

B

Page 44: Experiência de bomba hidráulica

f

Agora vamos ver como se

determina a curva universal

Page 45: Experiência de bomba hidráulica

Isto mesmo, o coeficiente

manométrico –

coeficiente de vazão -

Para isto deve-se evocar alguns dos

adimensionais típicos da bomba

hidráulica:

Page 46: Experiência de bomba hidráulica

3elomodelomod3

rm

2elomod

2elomod

B2r

2B

m

Dr60

n

Q

Dn

Q

Dr60

n

H8,9

Dn

Hg

Onde para o modelo se temos:

Page 47: Experiência de bomba hidráulica

Tabela de dados:

Nm

(kw)

n

(rpm)

pme

(mmHg

ou bar)

pms

(kPa)

h (mm)

t (s)

.......g

.......D.........h

.......D.......h

......t

.......zzz.......A

saída

entrada

intsaída

intentrada

água

esquetan

Page 48: Experiência de bomba hidráulica

A tabela de resultados, os

cálculos de uma de suas linhas

e os gráficos devem ser criados

pela equipe em função da

bancada destinada a ela.

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Exercícios

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