Experiências Nazistas - Prof. Altair Aguilar.
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Os campos de concentração da Segunda Grande Guerra não eram apenas locais onde os judeus trabalhavam até a
morte.
Não é preciso ser um gênio da História para saber que a 2ª Guerra Mundial foi
um período traumático para a humanidade. Milhares de pessoas foram
levadas para os campos de concentração.
As vítimas, algumas vezes com termômetros inseridos no ânus, eram
submergidas em água semi congelada ou expostas nuas no gelo para calcular a
resistência máxima do ser humano ao frio. Mesmo após a morte por hipotermia, os
experimentos continuavam: eram testados métodos de reanimação.
Dissecação de vivos
Para tentar identificar alterações físicas, pessoas mestiças foram
dissecadas ainda com vida.
A fim de saber a altitude segura para os soldados, os médicos nazistas submetiam os presos à testes de
pressão onde perdiam a consciência ou morriam com horrorosas convulsões
por excessiva pressão intracraniana. De 200 vítimas, 80 morreram durante os experimentos e os demais foram
executados.
Água do mar
Um grupo de 90 ciganos foi deixado em uma câmara, recebendo apenas pouco
alimento e água do mar. De tão desidratados, eles eram vistos lambendo
os azulejos recém-lavados no desespero de absorver qualquer resquício de água
potável.
FOME
Milhares de prisioneiros, inclusive muitas crianças, foram deixados
sem alimento em testes de subnutrição.
Sem que os prisioneiros soubessem, eles foram
submetidos a radiação e ficavam completamente estéreis. Foi a melhor forma que os médicos
nazistas encontraram, chegando a esterilizarem mais de 400 mil.
Algumas vítimas foram expostas a radiação direta em seus órgãos
genitais, o que gerava dor extrema e queimaduras. Os que não morriam de imediato eram
executados, pois os machucados os deixava inúteis para o
trabalho.
Mengele foi o maior expoente nesse assunto. Tratava gêmeos de uma
forma melhor que os demais. Depois os levava
para experimentos absurdos.
Tentou gerar gêmeos siameses
interligando seus vasos sanguíneos assim como alterar a
cor dos olhos injetando pigmentos diretamente nos
globos oculares. Dos mais de 1.500 gêmeos, somente 183
sobreviveram.
Para registrar a reação do corpo humano a alguns compostos, assim como tentar achar o antídoto, prisioneiros foram
envenenados. Os que não morreram após convulsões e outros efeitos foram mortos para análise. O mesmo foi feito com o gás
mostarda, que causa queimaduras horríveis, e injeções de óleo em crianças,
que posteriormente tinham os órgão levados para análise.
A Dra. Herta Oberheuser, famosa pelo seu sadismo e
responsável por algumas das piores mortes nos campos de
concentração, inseria nas vítimas pregos, cacos de
vidro, serragem e lascas de madeira para simular as
condições de luta entre os soldados.
Com a finalidade de se encontrar a cura da malária, tifo, tuberculose,
febre amarela, febre tifoide e hepatite, milhares de presos foram deliberadamente infectados com as doenças. 90% faleceu, sendo que
muitos ainda eram dissecados vivos para que os médicos pudessem ver a
doença se espalhando pelo corpo.
Os campos de concentração guardam segredos que
jamais serão contados. Além das experiências médicas, os prisioneiros sofriam abusos,
escravidão, destruição familiar, mortes injustificáveis
e outros absurdos.
Alguns médicos chegavam a ter abajures feitos de pele humana e chinelos feito de
cabelo dos presos. Uma tragédia com mais de 6
milhões de vítimas que sujou a história da humanidade e que jamais será esquecida...