Expressao oral rev (1)

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Maria Blandina Martins Maria Isabel Figueiredo Sofia Francisco 22 de Outubro de 2009

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Maria Blandina MartinsMaria Isabel Figueiredo

Sofia Francisco22 de Outubro de 2009

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É-nos apresentada a expressão oral, a par com a compreensão oral, como uma competência específica implicada nas actividades linguísticas que se processam no modo oral e esta é-nos definida como a capacidade para produzir sequências fónicas dotadas de significado e conformes à gramática da língua.

Esta competência implica a mobilização de saberes linguísticos e sociais e pressupõe uma atitude cooperativa na interacção comunicativa, bem como o conhecimento dos papéis desempenhados pelos falantes em cada tipo de situação.

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Envolve o planeamento do que se pretende dizer, a

formatação linguística do enunciado e a execução

articulatória do mesmo.

Ao entrar na escola, a criança possui um desenvolvimento linguístico que lhe permite interagir com sucesso na conversa espontânea, competindo à escola proporcionar aprendizagens conducentes a uma expressão fluente e adequada nos géneros formais e públicos do oral, que se caracterize por um vocabulário preciso e diversificado e por uma progressiva complexidade sintáctica.

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O aluno deve ser preparado para se exprimir em Português

padrão nas situações que o exigem: para pedir e dar

informações em contexto formal, para defender um ponto de

vista, para participar construtivamente num debate, etc.

Aprender a exprimir-se oralmente é também aprender a

reflectir sobres os vários géneros do oral, a conhecer as regras

sociais que os regulam, a prever as reacções dos

interlocutores e a reformular o seu discurso em função das

mesmas, a construir estratégias para informar, persuadir,

explicar, argumentar com sucesso.

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Compete à escola adoptar uma pedagogia do oral que

proporcione ao aluno um saber-fazer de ordem linguística,

cognitiva e social que lhe permita exprimir as suas

interrogações e os seus pontos de vista considerando o

contexto, as reacções dos seus interlocutores, as suas

expectativas e valores, e ter uma imagem de si próprio que o

faça sentir-se um interlocutor de pleno direito.

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No 1º ciclo e de acordo com o desdobramento em 2 etapas e numa

lógica de complementaridade, situações de comunicação oral informais

evoluem para situações progressivamente mais formais.

No 2º ciclo estabilizam-se e consolidam-se as aprendizagens realizadas

no 1ºciclo, de forma a garantir a adequação de comportamentos verbais

e não verbais em situações de comunicação informais e com algum grau

de formalização/complexidade.

No 3º ciclo, em estreita articulação entre as actividades de compreensão

e expressão, alarga-se o reportório linguístico e reforçam-se a

compreensão dos mecanismos e estratégias de produção oral,

desenvolvendo uma maior confiança e autonomia .

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Conclusão

De acordo com o princípio da progressão constatam-se os seguintes objectivos de desenvolvimento:

1º ciclo Alargamento da expressão

oral em Português

padrão.

2º ciclo

Domínio

progressivo de

géneros formais

e públicos do

oral.

3º ciclo

Fluência e

adequação da

expressão oral

em contextos

formais.

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É importante que os alunos aprofundem a consciência da acção

realizada através da fala, que implica o conhecimento das

especificidades do oral e das convenções que regulam esta

modalidade de comunicação, em termos linguístico - discursivos,

retóricos e contextuais.

O 2º Ciclo consubstancia-se num momento de transição do 1º Ciclo,

com a consolidação das competências desenvolvidas nesta valência

de ensino, para o 3º Ciclo, em que o grau de alargamento e

aprofundamento se torna gradualmente mais exigente.