Expresso Cidadao Tereza
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5/28/2018 Expresso Cidadao Tereza
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Portugus EXPRESSO CIDADO Prof Tereza Albuquerque
ESPAO HEBER VIEIRARua Corredor do Bispo, 85, Boa Vista, Recife/PE Pgina 1F.: 3222-6231 www.espacohebervieira.com.br
INTERPRETAO DE TEXTO
OS DEZ MANDAMENTOS PARA ANLISE DETEXTOS:
1. DICAS PARA RESOLVER A PROVA DACESPE:
1-comecem pelas questes mais curtas emenos complicadas;
2-resolva logo as alternativas que contiveremquestes gramaticais;
3-procure identificar o tema central do textoatravs da recorrncia dele e dos argumentos
vlidos existentes;4-separe o tema central dos subtemas dotexto;
5-circule os conectores, sobretudo os quedo idia de oposio;
6-circu le os pronomes e busque os referentesdeles;
7-identifique logo na primeira leitura a
tipologia do texto;
8-circule as palavras que esto em campossemnticos semelhantes (hipnimos ehipernimos;
9-bastante ateno ao tpico frasal,sobretudo quando se tem a presena deverbos que estabeleam relaes desemelhanas.
CONOTAO X DENOTAO
DENOTAO - o significado prprio da palavra queindepende do contexto. o uso da palavra no seu sentidoprprio. Aparece com freqncia na linguagem informtica etcnica.
O rapaz construiu o muro.
O corao um rgo do corpo humano.
O homem atravessou um rio.
Comprei uma correntinha de ouro.
CONOTAO - um novo significado que a palavra podeadquirir dentro de um determinado contexto. Na conotao,as palavras assumem um sentido figurativo.
A mulher nadava em ouro.
As beatas choraram rios de lgrimas.
Aquela senhora um corao de pessoa.
O tempo ia pingando lentamente.
EXERCCIOS
Anteponha s frases D ou C para sentido conotativo oudenotativo apresentado:
A)....... Quebrei um galho de rvores.
B)....... O presidente quebrou o protocolo.
C)....... No sejas escravo da moda.
D)....... O escravo fugiu para o quilombo.
E)....... Tive uma idia luminosa.
F)....... Os cometas tm uma cauda luminosa.
G)....... Joel estava imerso em profunda tristeza.
H)....... Doces recordaes e amargas desiluses.
I)....... A fruta tem um sabor amargo.
ERROS COMUNS EM ANLISE DE TEXTOS
EXTRAPOLAO - o fato de se fugir do texto, ou melhor,escorregar na maionese. Ocorre quando se interpreta oque no est escrito. Muitas vezes so fatos reais, mas queno esto expressos no texto. Deve-se dar importnciasomente ao que est relatado.
REDUO- o fato de se valorizar uma parte do contexto,deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar otexto como um todo para se ater apenas parte dele.
CONTRADIO - o fato de se entender justamente ocontrrio do que est escrito. bom que se tome cuidadocom algumas palavras, como: pode, deve, no, o verboser, principalmente.
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COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTO.
Compreendemos um texto quando o analisamos por inteiro -o que realmente est escrito - coletando dados do texto.Interpretamos um texto quando damos a ele um valorpessoal.
Mas vlido ressaltar que mesmo diante de nossa
interpretao pessoal do texto, deve-se observar aexistncia de uma idia bsica defendida pelo autor. E essa a idia que precisamos encontrar ao ler o texto, a fimde respondermos questes de interpretao textual.
O primeiro passo para se interpretar um texto, depois de l-lo, identificar qual a tipologia textual, ou seja, o tipo detexto que lemos. H trs tipos:
TEXTO DESCRITIVO: descrever representarverbalmente um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante aindicao de aspectos caractersticos. E para isso, impe-seo uso de palavras especficas, exatas, que estointimamente ligadas s sensaes (sentidos fsicos: olfato,paladar, viso, audio; sentidos psquicos ou desensibilidade interna: fadiga, tristeza, alegria, estresse, etc.)de cada indivduo.
"O feijo estava to gostoso, mas to gostoso que eu comis uma bacia."
"A cidade de Recife linda, com locais fantsticos, quedemonstram a beleza do povo, o cheiro gostoso doambiente e o cuidado que Deus teve para cri-la.
TEXTO NARRATIVO: o relato de um fato, de umacontecimento, em que atuam personagens. Osacontecimentos so narrados por um narrador, que podeassumir duas atitudes distintas: colocar-se fora ou dentro dahistria.
Situando-se fora, restringe seu conhecimento e informaoao que lhe permite sua limitada viso (narrador-observador),ou assume, em ltima instncia, a oniscincia (narradoronisciente).
Narrador onisciente - sabe tudo a respeito daspersonagens, seus pensamentos, sentimentos, etc.
"Jos Ribamar , no colgio, o menino que usa dentes defora, monstruoso e intempestivo, assassino frio de gatos,canrios e sabis, matador de gambs, pres e outrosbichos que s de ver, brrr! Nos do calafrios. A prpria
imagem do terror: ele tira partido de sua prpria aparnciam, mostrando ainda pior. Faz com que a prpria meespere sfrega, a hora de abrir o colgio e a professora,ainda mais sfrega, a hora de fech-lo."
(Jos Ribamar Rainho - O Monstro - Millor Fernades)
B) situando-se dentro, aumenta o conhecimento e ainformao e pode adotar o ponto de vista de uma ou maispersonagens (narrador-personagem).
A nave movia-se lentamente em direo ao destino,abrindo caminho, levada, pelo emaranhado de molculas de
gs to unidas que o prprio hidrognio era reduzido densidade de um lquido. Vapor amonaco, emanando dosvastssimos oceanos daquele lquido, saturava a horrvelatmosfera... Jpiter no era um mundo agradvel."
(Os novos robs - Isaac Asimov)
Disso decorre que toda produo do discurso depende dacosmoviso (viso de mundo) do narrador e o ponto devista ou foco narrativo um critrio para sistematizar anarrao, revelando todos os valores do mundo enfocado. Ofoco narrativo pode ser em:
(a) 3 pessoa: o narrador pode ou no fazer parte danarrao. Ele narra os fatos na forma de um observador oufazendo parte das personagens.
(b) 1 pessoa: o narrador faz parte da histria, pois elesempre vai falar em seu nome e a partir do seu ponto devista.
O texto narrativo possui uma estrutura bsica composta deenredo (o desenrolar dos acontecimentos), espao fsico (olugar onde ocorre a ao, a histria) e tempo (o momentoem que os fatos ocorrem).
TEXTO DISSERTATIVO: o texto dissertativo no nos contauma histria, no nos descreve um lugar; ele nos apresentauma idia a ser defendida com argumentos, atravs deexemplos, estatsticas, etc. formado de trs partes:introduo, desenvolvimento e concluso.
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INTRODUO Qual o fato?
DESENVOLVIMENTOExemplos Estatsticas Fatosconcretos Aspectos positivo enegativo ArgumentaoComparaes Pessoasenvolvidas na mesma idia
CONCLUSO H soluo? Qual a soluo?
O texto expositivo apresenta informaes sobreum objeto ou fato especfico, sua descrio, aenumerao de suas caractersticas. Esse devepermitir que o leitor identifique, claramente, otema central do texto.
Um fato importante a apresentao de bastante
informao, caso se trate de algo novo esse sefaz imprescindvel.
Quando se trata de temas polmicos aapresentao de argumentos se faz necessriopara que o autor informe aos leitores sobre aspossibilidades de anlise do assunto.
O texto expositivo deve ser abrangente, devepermitir que seja compreendido por diferentestipos de pessoas.
O texto expositivo pode apresentar recursoscomo a:
- instruo, quando apresenta instrues aserem seguidas;- informao, quando apresenta informaessobre o que apresentado e/ou discutido;- descrio, quando apresenta informaessobre as caractersticas do que est sendoapresentado;- definio, quando queremos deixar claro para onosso leitor do que, exatamente, estamos
falando;- enumerao, quando envolve a identificao eapresentao seqencial de informaesreferentes quilo que estamos escrevendo;- comparao, quando o autor quer garantir queseu leitor ir compreender bem o que ele querdizer;- o contraste, quando, ao analisar determinadaquesto, o autor do texto deseja mostrar que elapode ser observada por mais de um ngulo, ouque h posies contrrias.
Veja um exemplo de texto expositivo:
O telefone celular
A histria do celular recente, mas remonta aopassado e s telas de cinema. A me dotelefonemvel a austraca Hedwig Kiesler (maisconhecidapelo nome artstico Hedy Lamaar), umaatriz de Hollywood que estrelou o clssicoSansoe Dalila (1949).Hedy tinha tudo para virar celebridade, mas pelainteligncia. Ela foi casada com um austraconazistafabricante de armas. O que sobrou de umarelaodesgastante foi o interesse pela tecnologia.J nos Estados Unidos, durante a Segunda
GuerraMundial, ela soube que alguns torpedosteleguiadosda Marinha haviam sido interceptados porinimigos. Ela ficou intrigada com isso, e teve aidia:um sistema no qual duas pessoas podiam secomunicarmudando o canal, para que a conversano fosse interrompida. Era a base doscelulares,patenteada em 1940.
Disponvel em:Fonte-http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/ curiosidades.htm.
Texto Injuntivo: qualquer texto que tenha afinalidade de instruir o leitor (interlocutor). Poresse motivo, sua estrutura se caracteriza porverbos no imperativo: ordenando ou sugerindo.
http://www.mundoeducacao.com.br/redacao/texto-expositivo.htmhttp://www.mundoeducacao.com.br/redacao/texto-expositivo.htm5/28/2018 Expresso Cidadao Tereza
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