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Expto_6_-_Determinação_do_ponto_de_fusão
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7/30/2019 Expto_6_-_Determinao_do_ponto_de_fuso
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Curso: Engenharia Qumica
Disciplina: Qumica Orgnica Experimental II
Profa. Dra. Renata Carolina Zanetti Lofrano/Bloco 2 - sala 204
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EXPERIMENTO 6: DETERMINAO DO PONTO DE FUSO DE
COMPOSTOS ORGNICOS
1. INTRODUO
A grande maioria dos compostos orgnicos utilizados regularmente em laboratrios de qumica slida
ou lquida. O grau de pureza qumica destes compostos pode ser avaliado pela determinao das constantes
fsicas, pois as substncias puras possuem propriedades fsicas especficas e bem definidas.
As constantes fsicas mais utilizadas na caracterizao dos compostos orgnicos so temperatura de
fuso e ebulio. Outras como densidade, ndice de refrao e rotao especfica tambm so utilizadas como
critrio de pureza para os compostos orgnicos.
Uma substncia orgnica e cristalina considerada pura se a temperatura de fuso compreender uma
variao de 0,5 a 1,0 C. Impurezas produzem geralmente alargamento no intervalo de fuso, alm de abaixarem
a temperatura de fuso.
A medida da temperatura de fuso pode ser feita em aparelhagem apropriada (aparelhos para determinao de
temperatura de fuso) ou atravs de montagens e adaptaes realizadas em laboratrio. A fonte de aquecimento
depender do tipo de aparelhagem utilizada, que pode ser um banho de aquecimento (leo mineral ou glicerina)
ou aquecimento eltrico. Uma montagem simples utiliza o tubo de Thiele contendo glicerina ou leo mineralcomo banho de aquecimento (Figura 1), que proporciona um aquecimento uniforme em todo o sistema. Nesta
prtica, sero determinadas as temperaturas de fuso de diferentes compostos orgnicos.
Figura 1. Montagem para determinao da temperatura de fuso (Tubo de Thiele).
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7/30/2019 Expto_6_-_Determinao_do_ponto_de_fuso
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Curso: Engenharia Qumica
Disciplina: Qumica Orgnica Experimental II
Profa. Dra. Renata Carolina Zanetti Lofrano/Bloco 2 - sala 204
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2. METODOLOGIA
Do ponto de vista prtico o ponto de fuso de um slido cristalino pode ser definido como a temperatura
na qual o slido se transforma em um lquido presso de uma atmosfera. Em uma substncia pura, a mudana
de estado geralmente muito rpida e a temperatura caracterstica, no sendo afetada por pequenas alteraes
de presso.
Quando uma substncia pura no estado lquido resfriada, a mesma se solidifica em uma temperatura
igual aquela em que a fase slida se funde. Dessa forma, o ponto de fuso e solidificao de uma substncia se
define melhor como sendo a temperatura na qual as fases slidas e lquidas podem existir em equilbrio, uma na
presena da outra, a presso total de uma atmosfera.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3. 1. Determinao da temperatura de fuso - Montagem com o tubo de Thiele
a) Introduza pequena quantidade do composto estudado em um tubo capilar (aproximadamente 1,0 cm dealtura).
b) Ajuste o capilar ao termmetro, utilizando um anel de borracha, de modo que sua base fique mesmaaltura do bulbo do termmetro (Figura 1).
c) Mergulhe o conjunto no tubo de Thiele com glicerina e aquea lentamente o sistema com o Bico deBunsen.
d) Observe atentamente as mudanas ocorridas com o slido durante todo o aquecimento.e) Anote as temperaturas em que a fuso se inicia e se completa e monte um grfico com os dados
obtidos.
4. QUESTES
1. Por que a temperatura de ebulio registrada no momento em que o lquido se move para dentro do tubo
capilar?
2. Calcule a densidade do clorofrmio.
3. Comparando os resultados obtidos nesta prtica (temperatura de fuso, temperatura de ebulio e densidade)
com aqueles encontrados na literatura, que concluses voc pode tirar a respeito do grau de pureza das
substncias analisadas?
5. BIBLIOGRAFIA
1. Soares, B. G., Souza, A. S., Pires, D. X. Qumica Orgnica Teoria e tcnicas de preparao,purificao e identificao de compostos orgnicos. Guanabara, 1988. p.27-30; 53-56.
2. Vogel, A. I. Qumica orgnica Anlise orgnica qualitativa. 3. Ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico,1988. v. 3, p.1082-1087.