Extra - Redes Virtuais e Movimentos Sociais_woodson Fiorini de Carvalho

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As redes virtuais e os movimentos sociais Woodson Fiorini de Carvalho Gustavo Luiz Fernandes de Morais As Redes Sociais virtuais têm sido palco de diversos movimentos sociais de grande e pequena escala. A amizade é a paixão geradora desse motor social e os discursos existentes nesses movimentos têm como alvo um anti-sujeito e ou anti-objeto definidos. Trata- se de um tipo genérico de amizade sob o qual são construídos e interpretados esses discursos de grande apelo passional e emocional. Esse trabalho procurar correlacionar a amizade e as características do discurso sobre esses movimentos sociais. UEADSL 2012.1 http://www.ueadsl.textolivre.pro.br p. 1

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  • As redes virtuais e os movimentos sociais

    Woodson Fiorini de Car valho

    Gustavo Luiz Fernandes de Morais

    As Redes Sociais virtuais tm sido palco de diversos

    movimentos sociais de grande e pequena escala. A

    amizade a paixo geradora desse motor social e os

    discursos existentes nesses movimentos tm como

    alvo um anti-sujeito e ou anti-objeto definidos. Trata-

    se de um tipo genrico de amizade sob o qual so

    construdos e interpretados esses discursos de

    grande apelo passional e emocional. Esse trabalho

    procurar correlacionar a amizade e as caractersticas

    do discurso sobre esses movimentos sociais.

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  • Nos ltimos anos, a imprensa tem relacionado as Redes Sociais digitais a movimentos sociais e polticos de grande e pequena envergadura que esto ocorrendo em diversos lugares do planeta e no ambiente digital (Internet). Essa relao ficou mais evidente a partir dos movimentos que conduziram recente insurgncia popular de alguns pases do Oriente Mdio e frica contra as tiranias ali estabelecidas por muitos anos, fenmeno que ficou conhecido como a a primavera rabe. Temos visto, no meio digital, vrias iniciativas de movimentos como, por exemplo, os do site Wikileaks (pela liberdade de informao), de sites como Petio Pblica Brasil www.peticaopublica.com.br/ ou Manifesto Livre www.manifestolivre.com.br/ que permitem criar, armazenar e difundir Abaixo-assinados e de comunidades de hackers que intervm e atacam sites de instituies governamentais e particulares consideradas opressivas a fim de no s as denunciar mas de pression-las e combat-las procurando for-las a mudar sua postura e atitude.

    Como exemplo, vrios ataques do tipo Denial Of Service (DOS), Phreaking que atividade elaborada que poucos hackers dominam, Buffer Overflow dentre vrios outros.

    Alguns jornais informaram que o grupo hacker Anonymous, responsvel por uma srie de ataques em sites de governos, de empresas de carto de crdito e rede de games on-line PlayStation Network (PSN), da Sony, realizou um ataque em massa contra o Facebook no dia 5 de novembro de 2011. O objetivo dos criminosos derrubar o site, que conta com mais de 700 milhes de usurios cadastrados. O ataque foi confirmado por meio do Twitter e por um vdeo divulgado no YouTube. Nele, a gravao afirma que a rede social tem auxiliado governos, "vendendo informaes de usurios e garantindo acesso clandestino para firmas de segurana que espionam pessoas de todo o mundo".

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  • O movimento hacker chegou a declarar a 3 Guerra Mundial que aconteceria virtualmente. Foi uma abordagem sociopoltica, pois esse movimento hacker se utilizou de todas as redes atualmente existentes para disseminar a filosofia e conseguir mais adeptos para invases impulsionados por vetos e manifestaes pessoais que no obtiveram sucesso. A motivao fazer justia em uma sociedade mergulhada em corrupo. Vrias pessoas aderiram e se interessarem por essas invases com o intuito de atacar governos corruptos. No momento, a melhor forma de chamar a ateno de governos corruptos foi a retirada de seus servios do ar.

    Para alm da comprovao da veracidade desse argumento que vincula a escalabilidade desse fenmeno histrico e poltico ao apogeu das redes sociais digitais ou ao acesso e popularidade da Internet como um territrio, considerado livre, supomos que esta vinculao s possvel graas a uma frequente matria prima que funda a intencionalidade de ambos, como um dos componentes simblicos que impulsionam essa relao solidaria que acontece em rede antes mesmo que a Internet pudesse existir: a amizade.

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  • Parece haver, portanto, entre os movimentos sociais e as redes digitais, elementos sintticos e semnticos comuns que as conectam e permitem potencializarem-se uma a outra.

    O que pretendemos propor pensar as configuraes passionais dessa amizade que est por trs dos discursos que promovem esse comportamento epidmico que se dissemina na forma de uma rede de conexes solidrias tanto nos movimentos sociais quanto nas redes sociais. Propomos comear essa investigao pela anlise dos discursos dos movimentos sociais a partir da tica da teoria semitica das paixes que pretende identificar nos textos as paixes de papel que esses discursos suscitam, enquanto qualificaes modais que modificam o sujeito do estado: o fazer persuasivo do destinador e interpretativo do destinatrio da mensagem.

    Analisaremos, portanto, uma notcia do site do Greenpeace Floresta de carvo e violncia, uma pea de carter publicitrio que promove um ativismo ambiental. Pensamos que esses discursos pretendem vincular esses indivduos a esse ativismo pela evocao ou invocao da paixo complexa fiduciria que conhecemos como amizade.

    Acreditamos que essa amizade de tipo solidrio parece ser a paixo que consubstancia movimentos e redes sociais, pois fomenta o discurso do primeiro e d substncia e existncia ao segundo.

    Entretanto, os discursos desses movimentos preveem no seu programa narrativo um anti-sujeito e ou anti-objeto que permitem convergir desejos e objetivos que agregam um determinado grupo que, em princpio, se posiciona de forma antagnica a outro(s) grupo(s), fenmeno que, por outro lado, no discurso que funda e estrutura as redes sociais no parece ocorrer, pois possui um carter mais neutro e genrico.

    Veremos, ento, de forma um tanto condensada a descrio sinttica que se faz da relao dos sujeitos ditos amistosos com o mundo partindo da descrio narrativa dessas relaes.

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  • Segundo Barros (2001, p.63) para explicar as paixes preciso recorrer s relaes actanciais, aos programas e percursos narrativos para determinar o sujeito que quer ser, o objeto de seu desejo, o sujeito em que outro sujeito cr, o destinador a quem o sujeito passional quer fazer bem.

    No texto Floresta de carvo e violncia 1 do site do Greenpeace, h uma imediata apresentao dos anti-objetos que compem o cenrio a que os ativistas do movimento iro se opor e promover o seu protesto: Desmatamento, invaso de terras indgenas e trabalho escravo. O protesto uma forma considerada pacfica de enfrentar os anti-sujeitos responsveis pelos anti-objetos destacados. Elencar os anti-objetos como alvo da sano pragmtica dos ativistas decorre de um programa narrativo que no pretende simplesmente sancionar de forma pragmtica os sujeitos negativamente, como faria um grupo militar ou paramilitar distinguindo os sujeitos como /amigos vs inimigos/. O alvo preferencial desses grupos produz um discurso que costuma justificar uma sano pragmtica pelas vias de fato, ou seja, pelo uso de fora que pretende dissuadir e eliminar o anti-sujeito. Entretanto, o Greenpeace tem por princpio e valor a inviolabilidade da vida que precondio indispensvel dessa sano2. A amizade, nesse caso, no anula o princpio subjacente a outra paixo, o amor universal, ainda que coloque em confronto sujeitos em polos ideolgicos frontalmente opostos sob o qual so construdos e interpretados discursos como os dos guerreiros, que produzem grande apelo passional e emocional, como ocorre nos discursos de dio produzidos entre faces rivais a exemplo dos discursos produzidos por grupos nazistas e neonazistas se referindo aos judeus, e por sua vez, do sionismo com relao aos nazistas.

    Com base em proposta de Zilberberg e Fontanille (2001, p. 27), feita para mostrar como os valores tomam forma e circulam no discurso, Fiorin

    1 Disponvel em: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Floresta-de-carvao-e-violencia/ acessado em: 30 de Maio de 2012

    2 Eles eram quackers, grupo religioso de tradio protestante que acredita numa forma pacfica de resistncia, que consiste em estar fisicamente presente na cena de um acontecimento ruim como forma de impedi-lo. Disponvel em: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/quemsomos/Greenpeace-no-mundo/ acessado em: 30de Maio de 2012

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  • (2009, p. 4) afirma que h culturas que se veem como unidade, regidas pelo princpio de excluso e outras como mistura, regidas pelo princpio da participao. Para Fontanille e Zilberberg, (2001, p. 20-30) a cultura da triagem (do interdito) possui um aspecto descontnuo e inclina-se a cercear a circulao cultural, desacelerada pela presena do exclusivo e do excludo. A cultura da mistura, por seu lado, apresenta um aspecto contnuo que tende ao andamento rpido e a favorecer o comrcio cultural. , por sua vez, a cultura do permitido.

    Entretanto, a cultura do permitido no garantia da existncia de uma sociedade mais justa e democrtica e a cultura do interdito no provem necessariamente em uma sociedade injusta e opressora. As sociedades, para se organizarem, tm que fazer triagens e misturas. Uma cultura permissiva costuma s-lo escondendo suas triagens. Na cultura da moda, por exemplo, por mais que modernamente venha-se buscando dar acesso amplo e politicamente correto ao sistema da moda, buscando uma mistura cada vez maior de tendncias, culturas, grupos e classes sociais de diferentes nveis econmicos, o faz ditando padres que naturalmente segmentam o acesso a essa mistura, liberando o acesso por triagens que diferenciam nveis socioeconmicos, padres de beleza, acesso a materiais etc. A indstria da moda oblitera o conhecimento por trs da lgica subjacente ao sistema. Por outro lado, A cultura por trs das regras do trnsito, embora resulte da explicitao de diferentes triagens, garante o direito democrtico de ir e vir ao assegurar a circulao do trnsito quando, por exemplo, interdita uma via, impedindo que dois veculos circulem pela mesma mo dessa via em direes opostas.

    Supomos o seguinte quadro que delineia o horizonte da intencionalidade amistosa e os valores desejados:

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  • A amizade sempre , ento, intersubjetiva e resultante da busca de um objeto valor descritivo modal que comungue o percurso desses sujeitos. Dentro desse esquema narrativo, prope-se dois programas narrativos: o primeiro que se constitu tal e qual colocado acima, que caracteriza uma amizade exclusivista, o que remete a lgica da triagem/filtragem, e o segundo tipo, em que se acrescenta um anti-sujeito nessa equao, contra o qual os amigos se unem. No segundo tipo, o sujeito amigo corresponde a um aliado, tipologia que nos remete lgica da mistura.

    A lgica dos movimentos sociais resulta desse segundo tipo de amizade. Ento, por que esse tipo de amizade que busca uma mistura e explicita suas triagens teria sido incrementada pelas redes sociais que possui um sistema de aplicativos que, ao que parece, esconde suas triagens e explicita suas misturas? O microssistema social e cultural das redes sociais, como o Orkut e o Facebook observado por ns, ambguo nesse aspecto e oscila entre adotar solues que permitam interditar e permitir a manifestao textual3 atravs de ferramentas que ora privilegiam a mistura, ora a triagem. Essas ferramentas regulam as relaes escpicas - ver e ser

    3 Texto tomado aqui em seu sentido amplo: multimodal e sincrtico.

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    Ilustrao 1: Intencionalidade amistosa e valores desejados

    Paixo Intersubjetiva Amizade

    Atores Amigos S1 (Ov) S2 (amado)

    Tipo 1 : Rival (exclusivo)S1 S2 (amigos) Ov (Descritivo Modal)

    Tipo 2 : Rival (inclusivo) Inimigo comum S1 S2 (Aliados) Ov(+) S3 (antisujeito / inimigo).

  • visto - cotejada entre o sistema e o usurio a fim de dimensionar o espao do que pode ser tornado pblico e privado.

    Temos, ento, dois sistemas: o dos movimentos sociais que explicita sua triagem em busca da homogeneidade da mistura de seus membros por ser essencialmente pblico e mostrar-se apenas por essa face do movimento e o das redes sociais que ambguo por seu carter ambivalente com respeito ao gerenciamento daquilo que pblico e daquilo que privado.

    O Greenpeace busca a adeso do sujeito ativista sua causa que se antagoniza a outras prticas por ele repudiadas. Ele busca um sujeito escpico, que no quer no ser visto: o ativista.

    Foi contra esse cenrio que o Greenpeace protestou hoje: a 20 quilmetros da costa de So Lus (MA), ativistas escalaram e bloquearam a ncora de um navio que estava prestes a receber toneladas de ferro gusa que seriam levadas aos Estados Unidos, com um banner escrito Dilma,desliga a motosserra.

    Para seduzir o destinatrio e conquistar adeses, o sujeito ativista do Greenpeace deve realizar atividades de gerem grande impacto e que rompam com o territrio do contrato que pressupe uma aceitao passiva de regras pelos sujeitos e adentre o terreno perigoso da polmica pelo confronto pragmtico de objetivos. Porm, essa ao no deve resultar em agressividade, mas deve levar ao oponente a explicitar publicamente sua posio diante da persistncia do ativista ou ter de desistir de seu propsito de dar-se por vencido

    O protesto no mar em frente capital maranhense levanta questes embaraosas sobre o comprometimento da presidente Dilma Rousseff e seu governo quanto proteo ambiental s vsperas da Rio+20, a cpula da ONU sobre clima, biodiversidade e desenvolvimento sustentvel que comea oficialmente no dia 20 de junho, no Rio de Janeiro.

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  • Nas redes sociais, observamos que h por trs dos sujeitos ideais uma paixo escpica implcita que resulta do comportamento escpico que modalizado por /querer-ver/ e /querer-ser-visto/. A amizade numa rede social, enquanto uma paixo intersubjetiva idealizada, uma paixo que decorre de um /querer-ser/ (desejvel) ou, mais intensamente de um /no-querer-no-ser/ (imperativa) e no de um /querer-no-ser/ (facultativa4) ou /no-querer-ser/ (indesejvel). O critrio da quantidade de amigos um valor euforizado, quanto mais amigos, maior o valor do sujeito. Esse critrio pblico nas redes, ou seja, a quantidade de amigos e quem so esses amigos aparecem no perfil de cada um e todos os usurios da rede podem v-lo. O sujeito ao sincretizar-se com uma rede social, assume, ento o atributo da fama valorizado pelo sistema e por esse atributo torna-se um objeto desejvel. A paixo amizade publicizada no aplicativo, ento, reduzida a uma mera paixo simples e intensa, assumida pelo usurio como um valor euforizado, um sujeito que, como o seu destinador, a rede social escolhida, no quer no ser visto, pois se tornou um objeto exponencialmente desejvel. Ter amigos em uma rede social , ento, poder ter mais amigos a partir de seus amigos. Essa uma caracterstica comum maioria, seno a todas as redes sociais porque se constitui um dos motores que alavancam o seu sucesso.

    No Facebook, h uma ferramenta que identifica essa potencialidade e a incrementa ao oferecer ao seu usurio os possveis novos amigos que esto por detrs de cada novo amigo que incorporado ao seu perfil. Essa uma das ferramentas que tornaram o Facebook a maior rede social existente hoje, recentemente superando o Orkut em nmero de usurios no Brasil.

    O ativismo dos movimentos sociais pretende, evidentemente, obter a adeso de mais e mais amigos sua causa, mas essa adeso se v restringida pelo componente causa, ideolgico, explicitado no programa narrativo dos movimentos sociais que, por outro lado, encontra-se apagado ou difuso no dispositivo das redes sociais. O /querer-no-ser/ (facultativo) ou /no-querer-ser/ (indesejvel) polmicos tambm esto previstos no

    4 Observe que querer no ser implica j ser por isso a denominao facultativa

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  • programa do ativismo. A amizade no ativismo vem de uma triagem da mistura por um critrio bem claro.

    Sabemos que os estados de alma esto implicados nos percursos da atividade humana, como motivadores ou como motivados por eles. Assim, podemos reconhecer alguns percursos narrativos e de estados passionais a partir da expresso de paixes ditas complexas, mesmo no tendo acesso s narrativas que as desencadearam.

    A Semitica, ao reconhecer que h um componente patmico a perpassar todas as relaes e atividades humanas, que ele o que move a ao humana e que a enunciao discursiviza a subjetividade, mostra que as paixes esto sempre presentes nos textos. (FIORIN, 2007, p. 10)

    A abordagem das paixes utilizada por Greimas & Fontanille (apud MATTE & LARA, 2007, p.51) faz emergir a dimenso passional a partir dos modelos da semitica da ao, integrando o percurso do fazer ao percurso do ser. MATTE & LARA propem que, o esquema passional cannico (1) pode, portanto, ser articulado ao esquema narrativo cannico (2), comportando, a exemplo deste, quatro sequncias:

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  • Nas redes sociais, a espera, estado inicial das paixes complexas, resolve-se pelo simples reconhecer proporcionado pelo mero encontro, momento inicial do percurso passional cannico da amizade:

    J nos movimentos sociais, a amizade se estabelece seguindo o percurso cannico e no podem prescindir da empatia e confiana. O problema a ser superado como encontrar um nmero de adeses suficiente que d sustentabilidade causa! Afinal, como revela o dito A Unio Faz a Fora. Embora as redes sociais apresentem esse percurso superficial, sua neutralidade e difuso promovem encontros fortuitos em grande escala que permitem resolver essa falta trocando-a por um devir que faz o sujeito usurio de uma rede social um esperanoso, a espera de um amigo que lhe d uma causa. So essas faltas em ambos os percursos que complementam o percurso passional cannico dos sujeitos que consubstanciam os movimentos e as redes sociais.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    (1) Disposio sensibilizaoemoomoralizao(2) contratocompetnciaaosano

    Esquema 1: Esquema Narrativo Cannico

    Amizade

    (1) ReconhecimentoEmpatiaConfiana/ envolvimento

  • MATTE, A. C., & LARA, G. M.. A paixo da clera em "O cobrador", de Rubem Fonseca. In: I. L. MACHADO, W. MENEZES, & E. MENDES, As Emoes no Discurso (pp. 45-62). Rio de Janeiro: Lucerna, 2007

    FIORIN, J. L. Paixes, afetos, emoes e sentimentos. Cadernos de Semitica Aplicada Vol. 5.n.2, dezembro de 2007.

    FIORIN, Jos Luiz. A construo da identidade nacional brasileira. BAKHTINIANA, So Paulo, v. 1, n. 1, p. 115-126, 1o sem. 2009

    FONTANILLE, Jacques. & ZILBERBERG, Claude. Tenso e Significao. Humanitas SP, 2001.

    BARROS, D. L. P. de . Teoria do Discurso. Fundamentos semiticos. 3. ed. So Paulo: Humanitas, 2001. v. 1. 172 p.

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