Extrusão - Alumínio

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  • A Indstria Brasileira de Extruso de Alumnio: situao e

    desafios da sustentabilidade

    Seminrio APAL

    Aveiros Portugal 28 de Fevereiro de 2012

    Preparado por: Ayrton Filleti Associao Brasileira do Alumnio Diretor Tcnico / Presidente Emrito

  • Sejamos otimistas

  • Contedo

    Introduo

    Cenrio atual

    Perspectivas da demanda de alumnio

    Evoluo da demanda de produtos extrudados

    Sustentabilidade

    Benefcios da reciclagem

    Comentrios finais

  • Introduco

  • 5

    PRINCIPAIS OBJETIVOS: PROMOVER O ALUMNIO

    INCENTIVAR NOVAS APLICAES

    ESTIMULAR A COMPETITIVIDADE DA INDSTRIA

    PROMOVER SADE, SEGURANA E PRESERVAO DO MEIO AMBIENTE

    PUBLICAR ESTATSTICAS DA INDSTRIA

    ELABORAR E DIVULGAR NORMAS TCNICAS

    REPRESENTAR A INDSTRIA EM TODOS OS NVEIS DO GOVERNO

    61 empresas associadas (2011)

    0

    50

    100

    Produo PrimriaConsumo Domstico

    100 80

    (%)

    Associao Brasileira do Alumnio

    ANO DE FUNDAO: 1970

  • Indstria Brasileira do Alumnio

    Perfil Scio-Econmico 2010

    1.176 - Importaes

    1,9 Participao exportaes brasileiras (%)

    2.754 - Saldo

    3.930 - Exportaes

    Balana comercial (US$ bilhes)

    6,7 Consumo per capita (kg/hab/ano)

    1.300 Consumo domstico (mil ton)

    1.536 Produo de alumnio primrio (mil ton)

    1,4 Investimentos (US$ bilhes)

    2,8 Impostos pagos (US$ bilhes)

    14,7 Faturamento (US$ bilhes)

    384.000 Empregos (diretos, indiretos e reciclagem)

  • Consumo Per Capita de Alumnio

    25.6

    18.817.5

    12.2 11.9

    8.56.7

    4.2

    22

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    kg/habitante/ano

    2009

    Canada EUA Japo UE China Portugal Mxico Brasil Argentina 2010

    Fonte: Anurio Estatstico da ABAL

  • Produo de Alumnio

    bauxita

    alumina

    alumnio

    Sequncia de produo

  • Indstria Brasileira do Alumnio

    O Brasil tem vocao para produzir alumnio primrio

    Enormes reservas de bauxita na Regio Amaznica

    Terceira maior reserva do mundo

    Alto potencial de energia hidrletrica

  • Reservas Mundiais de Bauxita

    Reservas de bauxita (US Geological Survey Jan 2011)

    Austrlia

    (5,4)

    Brasil

    (3,5) Guin

    (7,4)

    Jamaica

    (2,0)

    China

    (0,8)

    India

    (0,9)

    Total 2009 = 28 billions tons

    Vietn

    (2,1)

    Guiana

    (0,9) Suriname

    (0,6)

  • 15

    7

    30

    55

    6%

    83%

    46%

    60% % Explored

    Potencial de energia hdrica

    GW - Average

    Fonte: ANEEL Agncia Nacional de Energia Eltrica

  • Cenrio atual

  • Brasil Cenrio Mundial

    40,0 milhes t em 2016 (expanso Norsk Hydro Paragominas)

    Fonte: World Metal Statistics Novembro 2011

  • 0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    20,0

    25,0

    China Austrlia BRASIL 10 EUA ndia

    9,4

    ALUMINAProduo Mundial 2009 (76,8 milhes t)

    Fonte: World Mineral Production 2005-2009

    13,0 milhes t em 2016

    (expanses Alunorte, Alumar e

    nova planta Norsk Hydro)

    Brasil Cenrio Mundial

  • Source: World Metal Statistics Novembro 2011

    1,5 milhes t

    Brasil Cenrio Mundial

  • Histrico da Produo de

    Alumnio Primrio

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    1400

    1600

    1800

    51 55 70 75 80 82 83 84 85 86 90 94 0 4 6 7 9 10

    (1000 toneladas)

    Ano

    Alcan

    CBA

    Alcoa Valesul

    Alumar

    Albras

    Fechamento Valesul (RJ)

    Fechamento Novelis (BA)

    Fonte: ABAL

    E.Eltrica US$ 60/ MWh

    E.Eltrica US$ 20/ MWh

  • Produo de Alumnio Primrio

    Brasil

    1000 toneladas 2010

    Fonte: Anurio Estatstico ABAL - 2010

    Albras = Norsk Hydro 51% - NAAC 49%

    Alumar = Alcoa 60% e BHP Billiton 40%

    VMetais CBA = Brazilian Co. 100%

  • Evoluo - Consumo Domstico - Brasil

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    72 75 80 85 90 95

    2000 5 6 7 8 9 10

    11(p

    )

    Embalagens

    Transportes

    Construo Civil

    Eletricidade

    9,3%

    6,4%

    4,9%

    2,7%

    (1000 tonelada)

    Fonte - ABAL

    crise 2008

  • Consumo Domstico de Produtos

    Transformados de Alumnio - 2010

    Total = 1 300 mil toneladas

  • (1 300 mil toneladas)

    Consumo Domstico de Produtos de

    Alumnio - 2010

    Fonte: ABAL

  • Perspectivas da

    demanda de

    alumnio

  • Perspectiva de crescimento da economia

    Premissas PIB (Produto Interno Bruto) Brasileiro dever crescer 5,2%

    nos prximos anos, bem acima da mdia mundial

    Investimentos em infra-estrutura

    Melhores condies macroeconmicas do Brasil

    Poder de compra da populao crescendo pela asceno de 50 milhes de brasileiros para a classe C

    Oportunidades no setor de Construo Civil

    Falta de moradia/ planos do governo voltado para classe de menor renda

    Importantes eventos esportivos Copa do Mundo de Futebol em 2014 e Jogos Olmpicos em 2016

    Historicamente o crescimento do consumo de alumnio superior ao crescimento do PIB

  • Crescimento do PIB - Brasil

    23

    Source: ABAL

    Mdia real 3,5%

  • Consumo de alumnio

    Crescimento ate 2020

    Cenrio 1 - pessimista

    Crescimento do PIB 3,5% ao ano

    Consumo de alumnio 6,6% ao ano

    Cenrio 2

    Crescimento do PIB 5,2% ao ano

    Consumo de alumnio 9,1% ao ano

  • Suprimento de metal primrio (lingote)

    Demanda cenrio 9,1% a.a.

    Demanda cenrio 6,6% a.a.

    2012 2013

    3.100

    2.500

    1.000 t

    Suprimento de alumnio primrio

    Fonte: ABAL e Experts - 2010

    importao de

    metal primrio

  • Suprimento de metal primrio (lingote)

    Fechamento da Valesul e da Novelis Aratu (150.000 t)

    Custo de energia elevado

    No h previso anunciada de novos smelters

    Possvel expanso da V.Metais - CBA (100.000 t por ano)

    Rio Tinto Alcan estudando a construo de um smelter no Paraguai (divisa com sul do Brasil) para produzir 700.000 t/ ano

    Matria prima do Brasil

    Energia eltrica de Itaipu (enorme hidrletrica no sul do Brasil, divisa com Paraguai)

    50% Brasil and 50% Paraguay

  • Evoluo da

    demanda de

    produtos

    extrudados

  • Quantidade de prensas instaladas

    87

    98107

    123128

    148

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Fonte: Anurio Estatstico ABAL 2010 + avaliao de experts

    Distribuiao das prensas/ dimetro do container (estimativa)

    4/ 5 polegadas = 50%

    6/ 7 polegadas = 35%

    8/10 polegadas = 15%

  • Capacidade de produo x produo de

    extrudados

    128

    163

    198230

    208

    273

    243 255271

    314 324

    386

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    450

    2005 2006 2007 2008 2009 2010

    Produo Capacidade

    1.000 t

    Fonte: Anurio Estatstico ABAL 2010

  • Produo por segmento de mercado

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    2008 2009 2010

    53%

    26%

    54%

    27%

    53%

    29%

    15% 14%

    13%

    6% 5% 5%

    Construo civil Industria Transporte outros

    Fonte: Anurio Estatstico da ABAL

  • Previso da demanda de produtos

    extrudados

    31 Fonte: ABAL

  • Localizao geogrfica 2010

    Bauxita Alumina Alumnio primrio Prensas de extruso

    Concentrao de

    bauxita, alumina e

    alumnio primrio

    Localizao das

    prensas de extruso e

    anodizao

  • Sustentabilidade

  • Ciclo de vida de um produto

    Avaliao criteriosa, seguindo os padres preconizados nas Normas ISO 14040 e 14044, de todos os impactos na fabricao do produto at sua destinao final (do bero sepultura) Consumo de energia (sua origem)

    Consumo de gua

    Consumo de matria prima (impactos ao meio ambiente minerao)

    Emisses (atmosfricas, efluentes lquidos e resduos)

    Impactos do transporte

    Reciclagem

  • Ciclo de vida de um produto

    Aspectos especficos de emisses de gs estufa

    gs carbnico (CO2)

    Conceito de footprint (pegada) quantidade gasta ou emitida para a fabricao de um

    produto:

    Energia

    gua

    Emisses de gases estufa

  • Ciclo de vida

  • Estudo avaliao de emisses - gases estufa

    A ABAL e a Fundao Espao ECO realizaram trabalho conjunto para:

    Quantificar as vantagens comparativas do alumnio brasileiro;

    Contribuir para o posicionamento da indstria na questo regulatria (legislao);

    Nortear aes de mitigao;

    Informar adequadamente os clientes da cadeia produtiva.

    Estudo baseado nas emisses de 2008

  • Gases efeito estufa

    gs potencial de gs estufa CO2 gs carbnico 1

    CH4 metano 23

    N2O xido nitroso 296

    CF4/ C2F6 perfluorcarbonetos 6.500/ 9.200 (gerado prod. Al)

    HFCs hidrofluorcarbonetos (freon) 12.000

    SF6 hexafluoreto de enxofre 22.200

    Carbono equivalente = volume de emisso em kg multiplicado pelo

    potencial de gs estufa.

  • Origem das emisses de CO2eq.- mais

    importantes

    Obteno de alumnio primrio

    leo combustivel produo de alumina

    Grande emisso de CO2 no processo de eletrlise

    Al2O3 + C = Al + CO2

    Emisses de PFC (perfluorcarbono) durante o processo de eletrlise

    Fator de aquecimento 6.500 a 9200 vezes superior ao CO2

    Emisses de CO2 na gerao de energia eltrica, base do processo de eletrlise

    Termoeltricas so as maiores geradoras de CO2 Hidrletricas as emisses so prximas de zero

  • Matriz energtica brasileira

    0,00%

    10,00%

    20,00%

    30,00%

    40,00%

    50,00%

    60,00%

    70,00%

    80,00%

    Hidro Termo Nuclear Elica

    Fonte: ANEEL Agncia Nacional de Energia Eltrica

    72,16%

    24,8%

    1,61% 1,12%

  • Emisses CO2eq. Energia Eltrica

    0,0484

    0,387

    0,839

    0

    0,1

    0,2

    0,3

    0,4

    0,5

    0,6

    0,7

    0,8

    0,9

    Brasil Europa China

    Grid brasileiro

    de Energia

    Eltrica 2008

    Fonte MCT (Ministrio de

    Cincia e

    Tecnologia

    MCT)

    Grid europeu de

    Energia Eltrica

    1999-2002

    Fonte EIA* (Voluntary

    Reporting of

    Greenhouse

    Gases GHG)

    Grid Chins Energia

    Eletrica 1999-2002

    Fonte EIA

    t CO2eq./ kWh

    *EIA - U.S. Department of Energy

    Energy Information Administration Fonte: ABAL - ECO

  • Emisses de CO2eq.- Brasil

    Bauxita

    Alumina

    Alumnio

    Extrusao/anodizao

    pintura

    3,869

    191

    95,3%

    4,7%

    Total = 4,060 t CO2eq./ t Al

    Al2O3 + C = Al + CO2

    energia eltrica

    Responsveis por

    61% das emisses

    Fonte: ABAL - ECO

  • Emisses de CO2eq. A Vantagem do Alumnio Brasileiro

    3,869

    7,617

    12,62

    4,06

    8,088

    13,465

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    Brasil Europa China

    Fonte: Brasil ABAL; China e Europa EIA US. Dept. of Energy Information Administration

    Emisses do minrio ao lingote

    Emisses do minrio ao perfil extrudado t CO2eq./ t Al

  • Benefcios da

    reciclagem

  • bauxita

    alumina lingote de Al 5 ton 2 ton 1 ton + 14.500 kWh

    Reciclagem

    sucata 1 ton + 725 kWh

    Produo de alumnio primrio

    Produo metal primrio x reciclagem

  • Unidade: 1 000 toneladas (%)

    33,8%

    22,4

    439,0

    Reciclagem de Sucata de

    Alumnio - Brasil

    Fonte: ABAL

  • ndice de Reciclagem

    de Latas de Alumnio

  • Benefcios da reciclagem (estimativo)

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    3.000

    3.500

    4.000

    4.500

    100% 80% 60% 40% 20% 0

    Observaes

    - A reciclagem emite somente

    em torno de 5% de CO2 em

    relao ao processo de

    obteno de alumnio primrio;

    - O grfico mostra a sensvel

    reduo das emisses com o

    aumento de material reciclado.

    Participao de metal primrio

    t CO2eq./ t Al

  • Benefcio social

  • Comentrios finais

  • Comentrios finais

    A Indstria Brasileira de Alumnio mostra tendncias de forte crescimento do consumo domstico,

    principalmente para produtos extrudados;

    No entanto, a produo de aluminio primrio no acompanha o ritmo do crescimento do consumo

    domstico, em razo da estagnao e reduo da

    produo, face aos altos custos de energia eltrica no

    Brasil. Para atender o mercado domstico haver

    necessidade de importar lingotes.

    A ABAL faz gestes junto ao governo Brasileiro para equacionar o problema de abastecimento/ custo de

    energia.

  • Comentrios finais

    Em termos de sustentabilidade o aluminio Brasileiro tem uma pegada de carbono, bastante menor que os paises

    europeus e China, principalmente em razo da sua

    favorvel matriz energtica que privilegia a energia

    hdrica renovvel;

    Como consequncia, os produtos extudados brasileiros so mais verdes que os da China e paises europeus;

    A atividade de reciclagem no Brasil muito bem sucedida refletindo nos altos ndices de reciclagem de

    todos os produtos, principalmente das latas de bebidas

    usadas;

  • Comentrios finais

    A reciclagem contribui para melhorar ainda mais a pegada de carbono do alumnio Brasileiro.

    A utilizao do alumnio em construo civil permite sociedade edificaes que esto no caminho da sustentabilidade, face s importantes propriedades fsicas do aluminio, que possibilitam reduo de custos de energia e maior conforto trmico. No fim da vida til das edificaes o circuito fechado com a reciclagem dos perfis utilizados na obra.

  • O alumnio parte da soluo para o

    desenvolvimento

    sustentvel

  • MAIS INFORMAES SOBRE O PROGRAMA PRELIMINAR E

    OUTROS DETALHES, NO SITE

    www.expoaluminio.com.br

    2010 Cerimnia de abertura Cidade de So Paulo 2010 - Exposio