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UliifâlllA.NN UNCIOS

Puta os assignantes, por linha . .Para os que não o forem, por linha .

Nas repetições menos 50 •/,

40 rs.60 rs.

DIÁRIO DA TARDE

A Hedacfffo só se responsablllsa por hciih artlaot.

-V_3_^tC*_V/Vrr«_J-rl.A.Éí3

Por um anno.. 6 mezos

Pagamento adiantado

10800060000

ANNO Vil EEARA'-F0RT<\LEZi--TERC.-FEIIU, ,'l DE MAIO DE 1887 NUHEU0 122

liltffl IIIÍIM lillUMIfamília palácios

Kl A DO SENADOR POMPEU

HOJE3 DE MAIO

EXTREA DA COMPANHIA

CamarotesCadeirasGeraes

IOÜDOOO«&.000lftOOO

O ESPECTACULO PRINCIPIARA' A' 8 1/2

AVISODepois do espectaculo haverá bonds, para Pelotas e Esta-

ção sendo as passagens á »U© réis.O Secretario,Belisario Augusto de Siqueira.

MUTAMBADE J. BE-LSUC

Prepa* ada em tônico e pomada.Garante-se a cura da calvicie, caspas, queda dos cabel-

ols e nevralgias da cabeça.Únicos preparados que fazem nascer os cabellos.

Um frasco J.500DEPOSITO.. J. OLIVEIRA k'V517-8-15

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EXAMES DE PORTUGUEZ

SELECTADOS

CLÁSSICOS Di LI-ÍGÜÀ PORTÜ&ÜEZACamões, __ucena, _F~rei _L_\_.__s d.o

Souza, Gabriel ao Castro, Santa »-»ita Du-rao, Padre Theodoro de Almeida,

João Francisco Lisboae Barão de Paranapiacaba

ADOPTADOS EM O

NOVO _ ROGBAHA D4 MSPECT0UI4 GERAL DE INSTRUCÇiO PUBLICA

Approvàdo por aviso n. 074 de 17 de Março de 1887

PARA os

EXAMES DE RORTUGTJEZ

SEGUIDO DE

Escolhidos trechos du« biographlas da «-Tose Üo-nlfacio e Alexandre Iluiiholí, de Latino

Coelho

para os exames

üe rhetorica e. ipoe-tig---.ORGANISADOS POR

V1SGQNT1 «OARAflYEsta obra indispensavelf aos examinandos de Portuguez

está no prelo e a sahir por estes dias. .Recebem-se encommendas na

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TUDO a preços baratissimos, por ter sido arrematado noleilão dos despejos da commissão de açude do Quixadá,obra condemnada pelo sábio e paternal governo do Sr.

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quiz mostrar que neste mercado também pode haver perfuma-ria tão pura como as que se vendem nas grandes capitães.

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LIBRO-PAPELARIADE

Gualter R, Si

II I 1 iII iílv de irePERNAMBUCOPARA'PERNAMBUCOALAGOASNICTHEROYPARAHYBA

xr__ClS_-I3-E3.

1:000:000^000 corre a 14 de maio.40:000^000 corre a 11 do corrente5:bÒ&^00Qicorre a 4 do corrente

2:000:000^000 corre' corrente30:000j?000 correa a do corrente20:000^000 corre a 12 do corrente

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tiililllllrt' •"-•-" •'

¦ ¦¦-,--1-MitÚii. ERNESTO VIDAL\& An Pflrroira—.. M

No pitoresco arrebalde do Bemtíca, servido pelos bonds daCompanhia Ferro-Carril, em uma pitoresca chagara, com ex-cellentes commodos para hospedes e convalescentea,' dispondode um perito mestre de cosinha, o

RERT.UW1 .TE BEMPia'está em condições de gozar da confiança c da preferencia dorespeitável publico.

Aos domingos hu sempre almoço doíHíffflsa o__

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Libertador— Terça-íèira, 3 de Maio de lab7

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DIAUIO DA TARDE

Keulro entre os partidos [A8S10NATURA8

l-iir.ai.no 10*000Por sois ni.'/.t!s üjOÜüNumero avulso 40 róis.As assignaturas podem começar

em quftii|u..i* tempo, mas terminarão¦empro om Março, Junho, Setembroe Dezembro.

Pagamonto '.di.htado.Os artigos destinados & Tribuna do

Povo duvum ser escriptos em lingua-

Sem decente o dovidumonte legnlisa-

os e sú ...ri., publicidade dopois depa«a a respectiva importância.

Nio sedovolvom originaos,sejttm ouollo publicados.

ESCRIPTÓRIO E OFFICINAS

54—Rua oo Majok Facundo-54* •»._

TELEGRAMMAS•_•"

Paris 3 de Mai».

Suüs Allcs-is o Conde e a Cou-dessa d'_u csluo em Aix-les-Bains.

Rio 3 de Maio às 12 h. 20m. m.

là.» abrir-se as câmaras, lendoa falia do throno o Sr. Miiiis.ro doImpério.

Recife 3 de Maio.

C._;..io sobre Londrc. *A 7/8baoe.rin.

Agencia Uavas.

Rio, 3 de Maio, ás 9 h. m.

Foram honlem reconhecidos;Senudor por 8. Paulo o conse-

lheiro Anlonio da Silva Prado;Deputados, pel* proviria de

Santa Catharina, o Sr. FernandoH_.cr.c_l Júnior e pela do Pará oPadre Maneio.

Sorá installada hoje a se-são doparlamento, lendo a falia do thro-no o Sr. ílarAo de Mainoré minis-tro do império.

Libertador

A ALLEMANHA R A FRAN-ÇA

N'um banquoto que ultima-monto lho foi offorocido em Ber-lim, Losseps pronunciou estaspalavras.

Sim, ou creio que a Alloma-nha é a amiga natural da Fran-ça,

Não somos nós visinhos?Nao temos nós interesses

co mm uns ?Nilo somos, por ventura, duas

grandes nações militares, am-bas ávidas de gloria, de prós-peridade ode paz?

O que ó, pois. um amigo na-tural?

O filho é o amigo natural deseu pae.

So essse filho procede mal, se,como tantos fazem, elle luctacom seu pae, não podemos cen-suràr-lhe esse procedimento,dizendo-lhe: Vós reconhecereisum dia o mal que fizestes.

Porque nós vecemos a Alie-manha no começo d'esto secu-lo, e porque olla depois tirou asua desforra,será isto uma razãopara que até ao fim do séculoactual e das futuros continue-mos vivendo em má intelligen-cia c.m esta nação que ó umaamiga natural ?

Eu sustento a minha opinião,e accrccentarei que a Rússiapôde ser uma aluada, mas nin-guem verá n'ella uraa amiganatural da Franca: o seu affas-tamento e os seus costumes tãodifferentes dos nossos, impe-dem-n'a de o ser.

O mesmo direi da Inglaterra:ninguém pensará nunca emconsideral-a como urna amiganatural da França »

O mesmo pensava Victor Hu-go, como se pôde ver no seubellissimo livro o Rheno.

Em dias do mez passado noÀquiraz uma mulher do povofoi mordida ná mão direita porum rato catita, manifestando-se algumas horas depois damordedura grande inchação nobraço e,mão, depois da qual fi-caram estes membros completa-mente seccos e os dedos contra-hidos.

Estrea hoje a companhiagjmnastica e eqüestre ao Cir-co Chileno.

Depois do espectaculo have-rá bonds para Pelotas e Esta-ção, a 200 réis a passagem.

Recomraendamos aos leitoreso artigo do Correio do Natalsobre a companhia, publicadona Tribuna do Povo.

?-£.0 thezouro provincial pagaamanhã aos empregados da se*crétaria da instrucção publica,aos lentes do lycêu, ao corpo•docente da escola normal e ábibliotheca.

II(117

II

Pequillo AüiagaPOR

JE. -3G3E-. 133. J3_XLII

O QUE SÜCCED-U A l»_QUI_„0 NO MOS-TEIRO

A:/'- ,-"/_'?£'. fj* ' -

(Continuação)—E' um moço de muito espirito r.

tem muiio Uno. E' necessário ser som-pre franco com elle, p.-.pio natural-mente ha de suspeitar que o qu<_.**mos seduzir.

| Um diri disse-lhe Escobii'*—Parece-me, senhor, que o único

pensamento que vos oecupa é de fu-girnos... Será assim?..."'-Adiv*nh;.stèy. meu reverendo pa-

nieu, replicou E.oub.u*. nSove.r se vos posso con-

calholica; lenlioo.possível, nàoninho rio réo.

^_____________________k____^ __i_xe" *. ¦ *(

Nl.ltVIVO TI.I l<_R t-FMI. O

Para melhor corresponder tihonrosa confiança o bonevolen-cia com quo nos distingue opublico, acabamos doaugmen-tar consideravelmente o nossosorviço tolegruphico contra-ctando com a Agencia Havas atransmissão das mais importan-tes noticias do paiz o do os-trangoiro, a partir de hoje.

Continuará também o servi-ço que temos organisado coraos nossos correspondentes emdivorsas capitães do norte e dosul, de modo que o Libertadorterá d'ora em diante ura serviçotelegraphieo igual ao dos maisimportantes e bem servidos dia-rios do império.

Confiamos que os nossos ami-gos, freguezes e assignanteslevarão mais este sacrifício áconta do esforço infatigavelcora que procuramos correspon-der ao favor e syrapathia comque nos distinguem.

O boletim do canal interoce-anico noticia as escavações fei-tas, na linha do canal de Pana-má, durante o anno de 1886.Eis a quantidade em metros cu-bicos : Colon, 1.555.000: Ga-tun,2.826.000; Bohio Soldado,48,2.000; Tavernilia.C 63.000;Sáu Pablo, 388.000; Gorgona,370.000; Matachin, 172.000; OBispo, 718.000; Imperador,1.008.000; Culebra, 608.000;Paraizo, 449.000; Carozal,153.000; La Baca, 1,211.000;derivações, 1.380.000; acesso-rios, 342.000. Total, em 1886,11.727.000 metros cúbicos.

N'uma eleição a que se pro-cedeu ultimamente era Rio-Claro, para prehenchimento dolugar de um vereador, o parti-do republicano alcançou umaespleudida victoria, pois foieleito o seu candidato, Dr. Ra-phael Sampaio.

De nada servio a colligaçãodos chefes liberaes e conserva-dores, que fizeram empenho dehonra da victoria do candidatoda liga, que era o Sr. Benedictode Oliveira.

Corre como certo n'aquellacidade que ambos' os gruposmonarchicos farão fusão sem-pre que tiverem de emfrentarcom o partido republlcauo, pe-rante as urnas.

mas para humilhar o arcebispo de \_rlença. Porém deveis advertir e dissoficar bem certo, que de nenhum modousamos aqui de violench nem de tor»turas; as armas de qno me quero'ser-vir, são.as da verdade e as da r*.zão;com ellas, s>, é quu eu quero comba-ter comvosco; e tenho as mais lison-jeiras esperanças de que, sendo vóshomem de juizo e instrucção, haveisde abraçar a verdade e que en hei deter a*fortuna dc ganhar a victoria.

—Nunca, nunca, meu padre, ganha-reis essa vie'riria;-Pois eu estou persuadido quesim, Até me atrevo a jurai-o,—Eem que vos fundais para terdes¦~n Ibrie ['er«.'ij;.s".( 9

—Em .*uu. Na ree,fidro do vossoí'ü/*h« na ,u* l'.incH<J «Jo «li vossa in*'"I in.nciu, .*<•« iião de itnpeiiji- queií-íj.ítis imiteis o quo a«_òra rópr.hèn*.

I is ao arcebispo LU beira. SnnJío, Oi-/. i uie; se esse prelado fui verdadei-i*n.'**enl" <* -111pi.1»» o absurdòèm v0squerer impor uma religião que igno-r.is, que nome quereis ter, sè vosnhsiii *.}.** qúè n* me (pioreis que ¦"¦¦_., sevi.* ii|;*i ii.is i «o repelir uma verçjudiqm« níiO quereis exariiiuar nem conhe-cer ?

Pianillo iiipin -.tran-.lh.irln com e>nl),

Morreu em Genebra o escrip-tor polaco Kraszewski que, hadous annos, fora condemnadoAllemanha, por crime de altatraição, a longos annos de ca-deia, sendo posto em liberdade,mais tarde, por causa do seumelindroso estado de saúde.

José Ignacio Kraszewki nas-ceu em Varsovia a 26 de julhode 1813. Depois de ter feito osaeus estudos em Wilna, foi resi-dir na sua propriedade na Po-lonia russa, onde se entregoucom ardor a trabalhos littera-rios.

Embora as suas idéas fossemliberaes, nunca tomou partenas lutas políticas da sua pa-tria, mas foi no emtanto com-pellido a emigrar, porque o re-gime autocratico russo nãolhe permittia dar ás suas obraso desenvolvimento que elle de-sejava.

Estabeleceu se em Dresde, efoi alli que publicou a maiorparte das suas obras, que for-mam um total de quinhentosvolumes, pouco mais ou menos,e tratam de critica, historia,geographia, poesia e romance.

Entre as suas obras distin-guem-se especialmente os ro-mances relativos á.historia daPolônia e da Lithuania e nume-rosos estudos litterarios.

Kraszewski gosava, entre ospolacos, de uma grande fama-Em 1870 celebraram com es-trondo, em Cracovia, o cinco-entenario do seu doutorado.

Os agentes das verdadeirasmaçhinas de costuras de Singer,no Ceará, são os Srs. João Anto-nio do Amaral fo Filho.

Qualquer outro negocianteque annunciar ditas maçhinaspretende illudir o povo, venden-do imitações ou falsificações porverdadeiras.

réplica, respondeu-lhe:—Que me quereis dizer nisso, mèu

padre?—Uma cousa bem clara e simples,isto é, que por fôrma nenhuma pre-tendemos forçar-vos a que abraceis asnossas doutrinas, mas simplesmentedesejamos que as discutais!

—Se assim é, meu padre, estoupompto. li ouvireis as minhas ra-zões?,..

— Com todo o gosto e attenção, meufilho, respondeu Escobar.

Piquillo, illudido por esta tactica je-suitíca, que lho parecia ser o procedi-mento de homens de bem, accedeü aentrarem discussüo com o padre. Erao primeiro passo para oahif no laçoqne lho estavam armando, bem certosda sua boa fé e sinceridade.

E^cohar, com i.lfeilo, era um homemdn mujln saber, e de uma profunda'.rudiç.io para o seu tempo, apegar deque liniia sitio um dos mais atrevjdospròpiigadóres das falsas máximas je-suilic.is, tão finamente desmascaradaspelas immorlaes cartas de. Pascal.

Quanto a Piquillo, podemos affirmar«¦ue não era nem cl.ri*-.t,r.o, nem mouro,por-pie não linha lido nerli o Evange-lho, nem o Alkorão e apenas era ummn.n H« tnlnntn. mas ii.»*r.c.rio*n.o •*•

Pela presidência furam des-pachadas hontom as seguin-tos potiçõos :

Anna Joaquina do S. Josó.•— Ao S . lugpoctor gorai da

instrucçAo publica para infor-mar.

Augusto Corroa Lima.- Em vista da infoHnaçflo,

como requer.Josó Moraos o Castro.—Idom.Antônio Manool de Moraes—Ao Thesouro provincial,

para informar.Dionisio Furtado Leito.

Idom.. Domingos Furtado Leite.

—Idem.João Martins de Moraos—Idem.João Leite de Moraes.—Idem.Joaauim Furtado Leite.—ldem.Josó Furtado Leite.—Idem.João Lopes da Silva.—ldem.José Estrclla Cabral Júnior.

Idein.José Furtado Maranhão.—Idem.Manool Clementino de Mo-

raes.—Idem.

Achão-se encarregados darevisão do lançamento do im-

Sosto de industrias e profissões

o oxercicio de 1886—1887 osSrs. Antônio Cavalcante deAraújo e Adolpho Cahn, em-pregados da Alfândega d'e'staprovincia.

Movimento do porto da E'or-taleza no mez de Abril próximofindo.

Vapores Brazileiros en-trados e sahidos 14

. Vapores Inglezes en-trados e sahidos 8

Patacho Brazileiro deguerra idem idem 1

Patacho Brazileiro en-trado

Barcaça Brazileira en-trado e sahido

Cuteres Brazileiros en-trado e sahido

Brigue Denamarquez entrado e sahido

1

2

2

1

29

Passageiros entrados« em tranzito

sahidos á Ré« á Proa

5333101661614

2623

Destribuiu-se hontem o n.° 8à'A Quinzena e n.° 9 d'0 Ra-malhete.

A Quinzena traz o seguintesiuntnario:

O papel da poesia—R. Fa-rias Britto ; O primeiro filho—Juvenal Galeno; Contraste—A. Martins ; O padre Francis-co Pinto ou' a primeira cate-chése de Índios ho Ceará—Pau-lino Nogueira; Deserto—F.Clotilde ; Quinze dias—J. L. ;O Manoel Basto--Virgílio Var-zea.

O Ramalhete mudou de for-ma e intuitos, passando a serdedicado ao bello sexo.

só amigo de reconhecer a verdade on-de quer que a encontrasse.

Assim, foi Escobar o primeiro quelhe fez conhecer os livroi das duas di-versas religiões,

Bem que achasse nos livros maxi-mas santas de muita tolerância, cari-dade e fraternidade universal, e noalkorão encontrasse certas puerilida-des que o desgostaram, comtudo he-sHava,, porque logo lhe vinha à lem-branca que o christianismo não era areligião de Aixica, nem a de seü paiAlberique, e de seu irmão Yezid.

Áo mesmo lempo Escobar pintavaas honras e dignidades a que os chris-^ãos podiam aspirar; e, entre estas se-ducções, lembrava-lhe sempre, que,ou havia de converter-se, ou ser en-tregue ap arcebispo de Valença e àinquisição, ao quo o seu convento es-tava obrigado.

Apezar de tudo isto, Piquillo diziacomsigo;

—Não; não, não serei christ5o.6uar-.darei a religião de Aixica e de meus!pais. Esperarei pelo que póde.aindasueceder em meu favor. Não me tenhoeu jã visto em trances/tão árduos comooste, e a amizade^valido e salve

Cnnvortaiaii

InfanticidioRelatório sobro o exame feito no

cadáver de uma criança re-cemnascida, encontrada mor-ta e flucluando em um re-gato.No dia 2 do Maio, do anno

do 1887, ás 9 horas da manhã,eu abaixo assignado, Dr. Adol-pho Frodorico do Luna Froiro,á rotpiisição do delegado dopolicia, Sr. Tononto Podro TioAraújo Sampaio, compareci omuma sala do hospital de Mise-ricordia dosta capital, o ahi napresença da mesma auetorida-de, do Sr. Dr. João da RochaMoreira e de algumas outraspessoas, procedi ao exame nocadáver cie uma criança recém-nascida o do que vi e encontreipasso a fazer uma exposiçãoliei :

O cadáver ó de uma creança,branca, que parece ter, quandomuito, 36 horas de nascida, dosexo feminino, perfeitamentebem conformada. O tegumen-to é bastante rose, notando-se,porém, na face toda, grandesmanchas ecchymoticas verda-deiras A cabeça, de propor-ções normaes, não apresentaescoriações, nem fractura algu-ma. havendo um alongamentodo diâmetro occipito mento-niano; couro cabelludo cobertode pequenos e finos cabellos.Pela bocea escorria espumasanguinoienta. A pelle quecobre o abdômen esverdinhada;a cavidade abdominal acha-sedestendida e tensa. Notarseuns 2 centímetros do cordãoumbèlical, flacido, vermelho ;a sua solução de continuidadeé retrahida e com adherenciasdos bordos ; não ha ainda cica-trisaçâo completa, nem per-feita.

Exteriorraente,o cadáver ua-da mais apresenta, digno denota, pelo que passo ap exa-me interior.

Feita uma grande incisãocurva que comprehendesse osdois'lados do plano anterior dotronco e da . parte superior dothorax, cortadas as cartilagenscostaes, suspendi o sternum e aparede anterior do abdômene puz a descoberto as duas cavi-dades splanchnicas.

Os Dulmões erão. volumosos,pouco congestos, enchendo acaixa thorax ica e cobrindo ocoração ; crepitavão á pressãodos dedos—havia franco em-physema pulmonar.

Pela prova d'agua—docima-sia pulmonar hydrostaticafluetuavão perfeitamente, de-pois mesmo de õpprimidos osfragmentos do. órgão entre umpedaço de panno. Desde quelançava qualquer destes frag-mentos no vaso com água,fluetuava perfeitamente bem emantihha-se á flor dágua.As pleuras estavão normaes esem manchas.

A trachéa não continha li-quido, nem espuma; apenasum pouco congesta. Thyrausvolumoso. . •

Coração perfeitamente nor-mal, completamente vasio sem

não persuadido, apezar daa freqüentesleituras e argumentos que lhe apre-sentava Escobar, estava um dia medi-tandò em tudo o que se passava, quan-do repentinamente lhe oceorreu umaidéa que jà havia esquecido.

- Supponhamos, diria elle ootnsigo,que Alberique não é com effeito meupaij e que sou filho do duque de Uze-de, e que este, emfim, me reconheceP"r tal?... Então tudo mudaria: elle ti-rarme-hia desta prisão, e eu não po-deria casar com Aixica, que não eraminha irmã?...

Nestas novas idéas estava elle en-golphado, passeiando no claustro doconvento. Havia pou-^o que tinha pa-rado e olhava fixamente para o chão.

Eis que, levantando os olhos, viudefronte, encostado a uma columna,um cavalleiro ricamente vestido, quetambém estava olhando para elle.

E quem seria esse cavalleiro? o du-que de Uzedo!

Piquillo deu um grito e corren aelle; porém o cavalleiro repelliu-o.coma mão, d refirou-se.

O duque vinha falar com o padre Je-ronyn>o; o motivo da- sua visita em

4'Ilílô __!)& L6ín .SCTODrC I __Tt*Ví-_. -ãâ-h&i _--f_rin

coalhos nos sons ventriculos.A aorta o grossos vasos thora-xicob normaes.

O figudo muito volumoso,çongesto, de côr oscuru, inva-dia o hvpoobondrio osquordo ;avcsicuía biliar continha umpouco de liquido padacentosan-gumolonto.

O ostomago continha nmpouco do ar, som liquidoalgum,aponus notava-se uma pequenaçiuantidado de mucosidados su-ias com pequeníssimos coalhosbrancos. Intestinos delgado ogrosso destendidos por gazes,vasios ; o grosso intestino nãocontinha meconiura.

Baço congesto e enegrecido.ludo mais normal. Sangue

negro o muito fluido. Não ha-via dosprendimento de gazesfétidos da putrefacção que es-tava apenas iniciada.Eis o que posso colligir,

não sendo-me possivei fazer oexame da cavidade craneana,por falta de ferros próprios.Em vista destes dados for-necidos pela autópsia concluoo seguinte :

Que a criança raseco viva eque pereceo victima de mano-bras criminosas, isto é, quese trata de um infanticidio.

Que a creança nasceu vivaattestão : o estado dos pulmões,do estômago, dos intestinosdelgado e grosso e o estado , daferida do cordão umbilical.

Os pulmões fluetuavam, iogoelles tinham ar ou gazes nassuas vesiculas ; mas, só podiaser o ar athmospherico intro-dusido no acto da respiração,porquanto gazes da putrefac-ção não podião existir em tãogrande quantidade, em vistade estar esta putrefacção ape-nas iniciada, pois, como signaldeste phenomeno cadaverico sóhavia a coloração verde do ab-dornen e o meteorismo, nãoexistindo,nem mesmo o levanta-,•mento da epiderme .e a forma-cão de vesiculas epidérmicas.

O estômago* e os intestinoscontinhão um gaz, que pelamesma razão só podia ser o arathmospherico, que depois da.primeira inspiração invade tam-bem o apparelho digestivo.

Ainda a substancia que en-controu-se dentro do estômagosendo, com certeza, uma sub-stancia estranha, só podia ahiachar-se ém' virtude de um acto*vital-a—deglutição, porquanto-uão foi introduzida por injecção«atravéz da parede abdominal,,como attesta o exame : demais:a nusencia de meconium con-stitue prova muito valiosa em.favor da phase de vida prece-dendo á morte real.

E o começo de cicatrisaçãOda ferida do cordão umbilicalrevela a existência de uma pha-sede vida e até mais, de vida.extra-uterina. A ferida achava-se retrahida, cora começo deadherencias de seus lábios orubra, phenòmenos que só po-dem dar-se no caso de existi-rem actos vitaes de nutriçãoe outros.

Portanto, desde que a nutre-facção achava-se apenas inicia-da c que existe ar nos pulmões;tornando a si, disse comsigo:- Como sou ingrato !... Tive a in-digna idéa_de renegar meu pai, a quemtanto devo, por um monstro de soner-ba e de egoísmo, n'uma palavra, norum infame! ' *•

—Ah ! exclamou elle, pondo-se dejoelhos, perdoai-me, meu bom pai, emeu generoso irmão Yezid e tu,Aixicatambém, qne és minha irmã IFoi umerro da minha imaginação opprimida!_ f-erà o ultimo, porque de hoje avah-te, tanto pelo sangue como pela «ra-tidao que vos devo*, não reconhecerei-outra familia.Piquillo, atormentado com estas re-cordações, foi direito paia a sua cellateciou-se por dentro, e pegou no pri-melro livro que tinha á mão, que ca-sualmente era o dos EvangelhosMal o tinha aberto encontrou

um papel éscripto eom letratremula, quo dizia o seguinte:

«-Desconfiai destes padresparticularidade de Escobar « '

A agitação de Piquillo por es(.e inoi-dente, foi extrema, porque não podiaadivinhar de onde. lhe 0"desse vir se-molha»le aviso.

J»?*-.-tS_.". ¦,; |.;,V '.¦'-. ;..-.-.

A.-^ACA- :-r*V* j^-5 *,.y^','V>.:

nellemui lo*

"* com

¦

*¦¦-. ' . ." •-_>¥*;

-.£.

Libertador—Terça-feira, 3 de Maio de 1887 3 r

'-ÍÉSÍS

(oomo mostrou a prova dociraa-gioa) o no apparelho digestivo,ó claro quo o feto rospirou ; e,como rospirar, nestes casos, óter vivido, o foto do quo nosoccupamo vivoo.

Porquo é quo so trata do uminfanticidio 7

Por causa das provas fome-.,I.i.... ...ai., nvamn iimi» oa niinon

dorefiril-asa lesões de moles-tias graves quo tivessem deter-minado a morto. Não ha si-gnaes do parto laborioso porquenão ha signao* de applicaçãode forceps, nem a cabeça estádeformada, apenas ha um alon-gamento de diâmetro occipito-mcntoniano, como se dá nospartos os mais natnraos; quenão houve hemorrhagia umbi-lical fulminante, attesta a colo-ração do tegumcnto, e, mesmoque houvesse hemorrhagia um-bilical grave, ainda assim ha-veria crime, (infanticidio poromissão! porquanto não ha omenor vestígio de ligadura decordão, nem de meios própriospara debcllal-a.

Moléstia grave que determi-nasse a morto do feto não podiahaver; em vista do estado denutrição que se desenha no feto,Moléstias gravesj deixanão ocunho especial no oadayer queattestaria sérios padecimentos;demais não me consta que pra-tico algum tenha sido chamadopara ver essa creança.

E' por essas considerações epelas de outra ordem que passoa cxpender, que affirmo que acreança pereceu victima de ma-nobras criminosas.

Os signaes encontrados pelaautópsia são mais de uma mor-te por asphyxia por suffocaçãode que por outro qualquer meiode morte.

O feto foi encontrado iiuctu-ando em um pequeno regato.Seria a submersào a causa damorte ?

Não : Faltão os signaes ca-racteristicos desta espécie deasphyxia. A ausência de hqui-

. dono interior dosbronchiosedo estômago faz reg«utar estahypothese, e, portanto o tetoachou-se neste meio liquido de-pois de morto. .

Que a morte foi determidapor asphyxia provam as ecchy-

Imoses das faces e das palpe-hras, o emphysema pulmonar,Ia espuma da bocea, a nuidez!é a color ição negra do sangue,as hyperemias dos órgãos iu-ternos, como se poderá verificar na primeira parte deste re-latorio.

A asphyxia por submersào,já mostrei, não pode ser admittida ; nem tão pouco estran-gulamento quer circular pormeio de corda, quer pelas mãos.

A usphixia só podia ser de-terminada aqui por um obsta-culo meclianico levado á en-trada do ar no apparelho respi-ratorio. '.. ,

Acredito que ou por meio depannos ou por meio das mãosfoi impedida a entrada do arathmosphenco na arvore bron-chica e que, portanto, a mortefoi devida neste caso a asphixiapor suffocação.

Portanto, respondo : Ao 1.°quisito, sim ; ao 2.° sim, 36horas; ao'3.' asphyxia por suf-focacão; ao 4.o mãos ou pan-nos íevados de encontro ao na-riz e bocea impossibilitando aentrada do ar ató os pulmões;ao 5/, a morte foi occasionadapor meio criminoso.

Ceará, 2deraaio de 1887.

Br. Adolpho F. de Luna Frei-re.Declarou-se habilitada pava

o magistério a atumna da esco-Ia Normal, D. Julia BarretoAyres, sendo-lhe expedido onecessário diploma.

Para não retardar a destri-buição da folha, deixamos depublicar hoje a falia do throno.que até este momento, 3 3/4horas da tarde nào nos foi—-—mittida E^,.^s*

Aoh rupiuiiH HoltelronToiloü qualquer .•iH..intsiiii',SurllíuiuntO HO olhando,K' foriti iirniadu.. Cultladi!O riu vou vAo penduiando.

Ila. porem, muitos systemitsNus forcas do Hymeneu,Quo Bratabus inventouComo patrimônio sou I

Por exemplo: o casamentoCom moca multo educada,Dócil, formosa o rica,Ue familia respeitada ,

Virtuosa como ns anjos;De voz ternn, doce e lôda,E' forca bom preparada,Que tem a corda de soda.

Menina pobre o bonita,Meiga, singela, iunoce»to,Quo caplivii o eoi aç&oD'um rapaz inexpVionl*™,

Tem a cord;i de crofi,Agoitiida para os tolos,Porque sEnganain creanças,E' com bananas o bolos.

Mas se ella, por ventura,Tem manhas nceultamonto,Que represento uma rola,Tendo presas de serpente,

Então a corda da forcaE' duro cipó d'e$cada,Que se quebr*', quasi sempre,Deixando a guéla sulcada...

Se a noiva for jà velha,Muito velha o muito rica,E* de paeo-paco a cord»:Não mata,—mas mortifica.

Porem se a velha for pobre,Achacada, rabujenta,Tagarella, cachimbeira,Alem disto, ciumenta:

Eis a forca nnis horrível,Que Satanaz inventou !Pois é d'arame farpado,Onde Judas se enforcou.

Aqui vos deixo esboçadas,Ainda que em largos traços,As forcas do Hymeneu.Olhem : n5o caiam nos laços !

II. de Castello Branco.

dorinhas avoar pólos aros, e tera apropriodado da lagarta a ar-rastar-se polo chão ?

Tudo isto foi o Sr. Palácios,quo hontom, dia do seu benoli-cio, mandou abrir o portão docirco para quo o publico on-trasse para ver o admirar a elle,athleta da força o do equilíbrio,ahi conserva-se sentado em umacadeira, «obro a corda tosa. somoscillação, uo meio de um fogode artificio quo era sufficientopara azoinar a mais segura ca-teça.

lira ura quadro fautastiso I..e o Sr. Honorio Palácios pren-dera assim a admiração dos na-talenses que foram pródigos noapplauso e no louvor.

O Sr. Honorio Palácios segueamanhã para o Ceará que tam-bem fará justiça aos artistas doCirco Chileno.

(Do Correio de Natal)290.

Io CommercioRetirando-se temporariamen

to desta praça o nosso único socio e Chefe Sr. José Correia doAmaral, declaramos ficar com

procuração para dirigir o nego-cio de nossas casas commerciaesos Srs. Raymundo Mattos, An-tonio Correia do Amaral,*$Fran-cisco Laurindo Souto Maior eJoão Antônio do Amaral.

Ceará, 30de Abril de 1887.

J.A. Amaral & Filho.3-10

UnISo e Festejo,

35l> Sobrecasacas do pannoazul

.356 Calças de panno azul3(lo Bltizas do brim pardo340 Calças de brim pardo3(10 Calças dè brim branco646 Camizas de algodão.646 Pares de sapatos

12 Bandas de lã38 Bandas de diversos

Os trinta uniformes desti-nados aos muzicos deverãoser manufacturados segundo ofigurino existente na secreta-ria e que será apresentado aqualquer dos interessados.

Os pretendentes á esta ar-rem a tação deverão habilitar-se previamente, conforme oart. 171 do Reg. do Thesouro,bem como ter em attenção queo fardamento será avivado decasemira encarnada e com-prehenderá as respectivas divisas de igual casemira, se-gundo o figurino e amostras,

Secretaria do Thesouro Provincial do Ceará, 2 de Maio de1887.

Ó Secretario da Junta,Justiniano de Serpa.

581-1 •¦"»

JflKRCtUO PUBLICOHontem abaleram-se para o consu-

mo publico:Bois «Porcos 5Carneiro 1

A carne de boi vendeu-se de 2ooa 32o réis o kilo a de porco de 48o a44o e a de carneiro a 7oo réis.

TSlIlMO

Domingo, 1* do corrente, nãotendo havido sessão por faltade numero legal, são de novoconvidados, de ordem do Illm.Sr. Presidente, todos os Srs.So-cios da Sociedade--União eFestejo,—devendo compare-cerem munidos dos cobres,afim de se rifar uma fronha

2 de maio de 1887.

295) Os do empate

Circo Chileno

O Sr. Honorio Palácios deono dia 23 do corrente o seu ul-timo espetáculo nesta capital.

Foi uma noite de deliranteenthusiasmo.

Suppunhamos qne depois de10 ou 12 espetáculos, semprevariados, e sempre com quadrosnovos, o Sr. Palácios não nosdesse senão uma repetição doque ja havíamos visto... Poisfoi engano... O Sr. Palácios re-servara os seus mas difficeis emasjbellos trabalhos para a noi-te de seu beneficio, que teveuma concurrencia espantosa.

O Sr. Palácios é sem duvidaum artista insigne e distincjto.Sua conpanhia, disciplinada,honesta, simpathica, amável ee de provado mérito artístico,deixa nesta capital apreciado-res, que jamais se poderão es-quecer dos artistas chilenos.

O Sr. Palácios não é só uminsigne artista, é também umperfeito eavalheiro--leal,franco,grato e merecedor de encomi-os.

No circo é um profeta queannuncia prodígios e fasprodígios, fora do circo é umhomem commum, tendo o pri-vilegio dé formar adeptos semser preciso mais do que sua mo-destia o seu proceder correcto,acceitavei, plausível,

Quem ensinou a Estrella domar a executar as leis do equi-librio na escada aérea ?

Quem ensinou a Estreita donorte a fazer prodígios no tra-pezio ?

Quem encinou a Estrella doSul a ser o hjpogripho do cir-co chileno?

Quem ensinou a Estrella doBrazil a desconjunetar-se e deum ente articalado tornar-semollusco e de um ser humanotornar-se réptil?

Quem ensioou a Estrella dod'A Iva creança A^enos^^onnuvft

EDITOO lançador dos impostos de

Industrias e Profissões previneaos moradores desta capital eseus subúrbios, assim como aosde Arronches, Mecejana e Mu-curipe, que do 1.* de Maio emdiante vai proceder a .revisãodo lançamento dos referidos im-postos para o anno de 1888, eque devem apresentar os reci-bos ou contractos dos prédiosque oecupão, para que em vistadelles se possa fazer as altera-ções oceortidas.

Alfândega do Ceará 1.° deMaio de 1887.

O lançadorAntônio Cavalcante d'Araujo

1__5_(577

Thesouro ProvincialN.o 25.

Em cumprimento de deter*minaçào do Exm. Sr. Presi-dente da Provincia, em officion/ 1573, de 3 de Abril ulti-mo, e de ordem do Sr. Dr. In-spector, faço publico, que nasessão da Junta do Thesouro,de 11 d'este mez, serão rece-bidas propostas em cartas fe-eh,a4*S) Para a arrematação dofornecimento do fardamentodas praças do Copo de Policia,conforme a nota abaixo:

Para muzicos:

30 Bonets30 Gravatas ¦*30 Sobrecasacas de panno

fino30 Calças de panno fino30 Bluzas de brim pardo30 Calças de brim pardo30 Calças de brim branco30 Camizas de brim algodão30 Pares de sapatos

Para as demais praças :

356 Bonets

N.o 26Em virtude de determina-

çao do Exm. Sr. Presidente daProvincia, e de ordem do SrDr- Inspector, faço publicoque em sessão da .lunta doThesouro, de i\ do corrente,se receberão propostas em car-tas fechadas para arremataçãodo fornecimento do materialnecessário ás novas officinasda cadeia d'esta capital, á sa-ber ...

8000 Telhas de primeiraqualidade bem cosidas.45000 Tijollos d'ai ven ar ia

com as seguintes dimensões :0B30xO 15xOm .05.

16000 Tijollos de ladnlhocom as seguintes dimensões:0"22x0B i2x0ra.04.

200 Caibros de carnaúbacompletamente madura de7".70 de comprimento.

360 Metros de páo d'arco,serrado, sem falha, sem bran-co e com as seguintes dimen-sões:0-15x0».8.

70 Alqueires de cal de pe-

Todo o material será rece-bido no portão da cadeia e ospretendentes deverão habili-tar se previamente, na fôrmado art 171 do Reg. do Thesou-

lzabel Vilhona Valente(2).•I

Joaquim Dantas. JoaquimEraydio do Castro, JoaquimGonçalo,Joaquiiu Manoel Sa-raiva (2), Joaquim Josó Rodri-gues da C. Junior (2), Joa-quim Raymundo de Souza,João Luiz dos Santos, JoãoAntônio do Mesquita, João Ig-nacio do Nascimento, Josó Au-gusto Monteiro, Josó CarlosGonçalves, Josó Ferreira dePaula (2), .íosó Hollanda da Silva (2), José Lopes Barreto, JosóLuiz Machado, José Maria dcOliveira, José Murianuo Cor-reia, José Felix da Costa, JosóPrimo Ramos. Josó Pinto Porei-ra, José Rodrigues Martins,.Joaquim Colhares, J.R.G.1.&C."

KKonovalho Lanz.

IiLeoncio da Silva Mattos,

Luiz d'Araujo *kC.' Luiz Anto-nio de Freita Pereira, Luiz C.Franca e Lisbão Alves Maia.

mManoel Secundino d'Assis

Gangorra, Manoel Luiz deFrança Lima, Manoel de Medei-ros Gomes, Mauoel do Nasci-mento Braga, Maria da Concei-ção de Jezus, Maria Rodriguesde Matos, Maria Luiza da SilvaBraga, Maria Nunes de Freitas,Maria Vicencia das Neves.

PPedro Feitosa, Pedro Pereira

da Motta, Pedro Pereira Cas-tello Branco, Pedro Correia doNascimento, Pedro Veiga deAndrade.

11Raymundo Nonato Martins,

Raymundo Ferreira da Silva,Raymundo Cezar da Fonsecca,Raymunda Ferreira da Silva,Rumana Francisca do Nasci-mento, Rita Emilia Ribeiro,Rita Maria do Patrocínio.

IK Tlieram de Miiga-IIiScn.

José Antônio do Magalhães,D.D. Paulina de MagalhãesNobre, Arcelina de MagalhãesDuarto, Cozario Severiano Du-te, F. Menezes, F. Chagas Sou-za e l*\ Paula Souza (auzente)tristíssimos pela noticia de ha-ver fallecido na Villa do Aqui-raz, no dia 3 do corrente suamãe, sogra, irmã e avó D. The-roza do Magalhãos, mandamas 6 horas do dia, do 7 do cor-rente, celebrar na Egreja doPatrocínio missas[nor sua alma.

Para este acto de caridade ereligião convidam a seus pa-rentes e amigos.

580Ullgaus

53 mez do passamento de Jo-sé P. Guimarãis.

Na quarta-feira 4 neste mez,as sete horas da manhã serãocelebradas duas missas em suf-fargio da alma do nosso únicoe muito amado filho José P.Guimarãis,

Convidamos, pois, os parentese pessoas conhecidas paraassiterem a estes actos de reli-gião e caridade, e agradece-mos almente a todos.

Capital Na igreja de N. S.do Patrocínio, tem de celebraro Rvdm Padre Carlos AntouioBarreto.

Arronches -Na igreja doBom Jesus dos Afflitos, o Rvdmmonsenhor José Albano sobri-nho.

Arronches 3 de Maio de 1887,P. P. S. Guimarães e sua

Mulher.383

ro.Secretaria do Thesouro Pro-

vincial do Ceará, 3 de Maio de1887.

O Secretario da Junta,

§Sabino Valero de Castro.

TTraiano Ferreira Filho.

VVicencia Maria da Concei-

ção Vieira, Fiusa &t CAdministração dos Correios

do Ceará. 30 de Abril dc 1*87.0 encarregado

Annibal Pinto Nogueira.

ÍII!

586Justiniano de Serpa.

Correio

mmmmmmjgjjj^j____w^—mÊa——e—mmusm

mm primário

Relação das cartas existentesnesta repartição, entradas de16 a 30 de Abril de 1887,

AAntônio Barrozo Valente Ju-

nior, Antônio Francisco Car-neiro, Antônio Honorio Brito,Antônio José Martins, Antônioda Silva Negreiro, ArmondGrumbach, Adelino José da Sil-va, (2) Alfredo Augusto de Cas-tro, Antonia Fernandes de Mel-lo, Antonia Maria do Sacra-mento, Agonia Maria do Nas-cimento.* Anna Joaquina daConceição, Anna Rozalina daCosta, Anna Sobreira. ¦

BBernardino Rodrigues Cha-

ves.C

Canuto José da Silva.I>

Delíino Gomes da Silva, Deo-clecio Cavalcante Figueiredo,Desiderio Gerald. .

FFrancisco Barrozo Valente,

Floriano (ia Costa Lima,' Fran-cisca Emilia da Silva, FranciscaFerreira de Salles, Francisco deAssis Gonçalves Carvalho (2),Fructuozo José Soares.

HHerminia Guedes Alcoforado

e Henriqueta Alves Torres.

Antonia Sidou, normalistadiplomada, tem aberto um cur-so de primeiras' lettras paraambos os sexos, em sua resi-dencia á rua da Boa-Vista ri."90.

Ensina pelos methodos maisaperfeiçoados, de accordo como pvogramma das escolas anne-xas.

Alem das matérias exigidasdá lições de francez.

Garante zelo, dedicação emodicidade nos preços.

1—10

LEILÃO .IV intervenção do agente Jatahy

EM SUA CASA DELEILÕES

QUARTA-FEIRA.4 de maio corrente ao meio-dia

DEÚm Variado sortimento de

mobílias e mercadorias.ASSIM COMO UE

Taboas de pinho e uma cai-xa com chapéos de feltro pnrahomens, recebida em consi-gnação e para dar çonca dçvenda na primeira ooportijui-?dade.

584Chatiieot* de sol de aipa-

cks auble face, recebeu o

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È

¦AiA

NO ARMAZÉM DO AGENTE

jayiiMoiMES1=í*u.a. da I^alxxxa ri. ^&

A's 19 hor«sSíBBAnn 7 do correnteConstando de mobílias, di-

versos moveis, mercadorias,um carro com arreios, e umterreno de 180 palmos na es-trada do Tauhape. '

CIRCO CHILENOTristão Faria, actualmente

de posse da taberna contíguaás frentes onde vae trabalhara companhia,-avisa ao publicoque tem preparado um vastosalão onde si encontrará, nosdias de espectaculo, alem dacerveja fresca e refrescos, ai-guns petiscos e bom café.Fortaleza. G de Maio de 1887.

582-1 6. ¦ , , :-':^SBsmWSB»»,

Terras própriasVende-se ou arrenda-se um

terreno de esquina ao lado do.poente na rua de S. Luiz, juri-to ao calçamento que seguepara o Azilo de mendicidade.tendo de frente cento e seispalmos, e duzentos cincoenta.de fund). extremando comFrancisco José Carneiro.

Quem pretender d.irija-se aíJoão da Costa Bastos que faránegocio.

1-2—579.

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PORTELLA-.585 í%-5

Yuí V.^1'i.'.-b *o:< do Pará .deiespecial quEMd-nie ..íif-g.ado'**. é".«ta;?

d<* divoi''*iOs_ t..-.<u'irihos.'dlAvúu, a.s-úm cumo ¦ íi'E abade'-

'(¦¦y,<A-ii a< ui'* '':'<V-í'%vri Eij**iea de; òjrqur H 'lES-^pâO da Fo|

Leza, ¦¦ 1^ *à: j?tínadojpeu n. 227.\/ loa\574-T;$y

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Ubwt|dôr--Terça-feir8i 3 de Maio de 1887¦..'¦¦¦ ¦. ¦ ¦¦¦ X

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JR- M. Facundo l

I irmisDo poder do abaixo assigna-

do desappareceu duas Apólices,da nova emissão do thezouroprovincial, n° 48 e 49 da quan-tia de 200#000, pertencentesao commendador Luiz de SeixasCorreia, pede-se a pessoa queas achou o favor de entregar aomesmo abaixo assignado.HCeará, 26 de Abril de 87.

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11111

DEJOSÉ NUNf-.S

51-Rua do Major Facundo-51^Continua a receber moveis

.$|Cmercadorias de qualquer pe-nero para vpriderem leilão._¦ mmm mmm-mm-mm_—

a 1) 0L__. UUm Mm de

Antônio Gonçalves da Justa<S- C.° despacharam nova re-iaessa de merinó preto, de 1:500reis o metro. (531

CHAffiPS-ELYSÈEVende .íi esta cKac.ara e paraquem queira ediíi„_.r vende-se

poi' so|>.i_ado 300 palmos deterreno de freute. cito no Bòii»levarei do V. do Rio Branco.Yendo-se.tambom um cavai-

ode sella novoe esquipador, abranco, de lí2, 14 e^comprimeuro, ven- jíratar com o dono

i ç ii.,, 1 ^- Baubricrral & Filho. • 524—9—10

€apa-« pretas, ricamenteenfeitadas da ultima moda deParis, recebeu este estabeleci-mento.

indiana* IdrílIioM pretos tem este

estabelecimento.

Rua do M. Facundo n.- 83

Vlíi\DE-SEum terreno adiante da estaçãode bonds, e uma casa de taipacom 290 palmos, do lado dopoente, com fundos correspon-dente, a tratar comJosé NunesC. Padre Nosso.

Na fabrica de fogos na estra-da de Mecejana.

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Attesto tor empregado com vanta-josos resultados em doentes de tu-berculose pulmonar, em minha casade saúde a Emulsão de Scott de oleode figado de bacalháo cora hypophos-ph tos de cale soda.

O referido é verdade e o

Queiram lev os seguintes testemunhos de eminentes _Bogotá, Estadòs-Unidos de Colom-bia. Junho 4, do 1881. -Ha algunsmezes experimentei, _'m dou., doen-tes. a Emulsão da Scott. Um pada-oia por muito tompo do .uma uloeraesorofulo.-*a o o outro tinha urna atro-

phia iricipionte do Qgado.Ambos eururam-s. radicalmente

. . juro emRio de Janeiro. .5 de Outubro de j com o só uso da Emulsão de Scottloo..nr.J.Tamnn. ; , Hr. Vitime. Pwe.z Ruhio

fcjoultàtiyos-O doulor Krnedto M. HogwUcii, di-roo ordp hospital deS. Sebastião .qo.sl.ii oídade.

Attestaler usado, com bons esru 1-tado ., a Emulsão de Scott na serofu-ia o n i tuberculose pulmonar, achan-do-aumaboa preparação que deve-serecommendar, ,Vori-.inu, 3 dó V.orilde 1S83

FOGÕESEconômicos de ferro batido ede ferro fundido, de todos . ostamanhos, Vendem

J. A. Amaral &c Pilho e naJl-oja dos 11-cltlnng.

IIIIIIAntônio Gonçalves da Justa

& C des{fácharam uma grandefactura de

Cliapeus pretos enfeitados ul-tima moda para «Senhoras.

Chapéus de cores enfeitadosultima moda para senhoras. ;

Chapéus de palha branca,enfeitados ultima moda parasenhoras.

Bicos pretos de sedaBicos de cores e brancos.

Tudo a preços baratos,405

PRIIGH.ES 1MHObranco serrados em 8 taboas,próprios para caixas de sabãoe forro.

Vendem/. A.' 4mural k Filho.

Cobertasde arame branco para pratos.Fructeiras de arame branco.

. Salvas de metal branco.VENDEM .

J- A. Amaral & Filho,

UÍPÉS TUBULARESpróprios para corredores, sallasde jantar ,cosinhas, etc

VENDFMk_^A-i4aaral H Filho

'Smmtmhimlif.

Or. Rrno.xtn _f. Htianwttfíh

PENEIRASde cabello dobrado. .

Ditas de arame finas e e-ros-sas, para todos os misteres.VENDEM^

J- A. Amaral^ Filho e naLOJA DAS" MACAINAS.

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RETRATISTAJoaquim Antônio Correia,ti-ra retratos pelos procesos maisaperfeiçoados e garante a ai-tidezdo seu trabalho.

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Typ. no LrBB«_T4noR—Imp^.NTIAOC T - vCJtJKHAX* b

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