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FICHA TÉCNICA 

TÍTULO: PLANO ESTRATÉGICO REGIONAL DE EMPREENDEDORISMO E CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO 

EDIÇÃO: COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DAS BEIRAS E SERRA DA ESTRELA 

DESENVOLVIMENTO: ADRUSE 

PARCERIA: COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DAS BEIRAS E SERRA DA ESTRELA, NÚCLEO EMPRESARIAL DA 

GUARDA, UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR, INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA 

COFINANCIAMENTO: CENTRO 2020, PORTUGAL 2020, FEDER 

   

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ÍNDICE  

1. INTRODUÇÃO ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐4 

1.1. Apresentação e enquadramento ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐5  

1.2. Objetivos ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐6 

1.3. Metodologia ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐6 

2. ENQUADRAMENTO TERRITORIAL 

2.1. RIS3 ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐7 

2.2. COMUNIDADE INTERMUNICIPAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA – ANÁLISE DO CONTEXTO TERRITORIAL 

2.2.1. População ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐11  

2.2.2. Educação ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐14 

2.2.3. Mercado de Trabalho ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐20 

2.2.4. Empresas ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐27 

2.2.5. Comércio Internacional ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐28 

2.2.6. Ciência e Tecnologia ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐29 

2.2.7. Tipificação dos agentes e infraestruturas de apoio ao empreendedorismo ‐‐

‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 29 

1. DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA DA REBSE 

2. ANÁLISE “SWOT” 

2.1. Pontos Fortes ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐33 

2.2. Pontos fracos ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐34 

2.3. Oportunidades ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐35 

2.4. Ameaças ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐35 

2.5. Análise Estratégica ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 35 

3. ESTRATÉGIA REGIONAL DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO ‐ EMPREENDER COM VALOR 

3.1. Visão ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐38 

3.2. Objetivos Estratégicos ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐39 

3.3. Definição Estratégica  

3.3.1. Linhas de ação estratégica REBSE  

3.3.1.1. Constituição  e  dinamização  de  um  ecossistema  regional  de  apoio  ao 

empreendedorismo qualificado e criativo ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐40 

3.3.1.2. Promoção e disseminação de uma cultura empreendedora que valorize 

a inovação e a criatividade ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐48 

3.3.1.3. Desenvolvimento  de  uma  rede  de  serviços  regional  de  suporte  a 

empreendedores‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐53 

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4. CONCLUSÃO ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐60 

5. ANEXOS ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐62 

 

 

 

 

 

 

 

   

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1. INTRODUÇÃO 

Na  sociedade  contemporânea  o  empreendedorismo  assume  um  papel  importante,  no  que 

concerne à promoção da inovação e da competitividade dos territórios.  

 

Ao longo dos tempos tem‐se verificado uma proliferação de iniciativas de incentivo e apoio ao 

empreendedorismo,  porém  existe  uma  necessidade  efetiva  de  melhorar  a  articulação  e 

cooperação dos agentes que constituem o ecossistema empreendedor à escala supramunicipal. 

Definir  a  Estratégia  de  Promoção  do  Empreendedorismo  Regional  para  o  território  da 

Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela não é um exercício isolado, é sim um 

exercício de estruturação das opções de desenvolvimento assumidas pelos atores chave que 

conhecem  e  operam  no  território.  No  âmbito  deste  projeto  a  auscultação  dos  agentes  foi 

realizada através de Workshops, que  se materializaram em momentos de partilha, debate e 

discussão de ideias, convergindo daí um cruzamento de olhares sobre a realidade do território 

alvo de intervenção, assim como, uma reflexão crítica acerca das iniciativas a implementar em 

prol de uma região mais empreendedora. Com recurso à ferramenta análise SWOT foi possível 

recolher  e  sistematizar  um  conjunto  de  situações  que permitiu  ter  uma  visão qualitativa  do 

território,  tendo  sido  determinante  para  desenhar  a  estratégia  pretendida.  Todavia,  a 

elaboração  do  diagnóstico  do  território  com  recurso  a  um  conjunto  de  dados  estatísticos, 

apresentou‐se também ele como algo categórico para fundamentar as opções a tomar. Posto 

isto, a Estratégia e o Plano de Ação de Apoio ao Empreendedorismo Regional estarão focalizados 

em torno de uma Visão, orientada através de Objetivos Estratégicos e Objetivos Operacionais 

que irão confluir em Linhas de Ação Estratégica a implementar no território da CIM BSE. 

 

1.1. APRESENTAÇÃO E ENQUADRAMENTO 

 

O presente Plano  Estratégico  Regional  de  Empreendedorismo  e  Captação  de  Investimento 

resulta da aprovação de uma candidatura ao aviso CENTRO‐51‐2015‐01‐ Sistema de Apoio a 

Ações  Coletivas  ‐  Promoção  do  Espírito  Empresarial,  submetida  pela  Comunidade 

Intermunicipal  das  Beiras  e  Serra  da  Estrela1  em  co  promoção  com  os  parceiros/entidades 

                                                            1 A CIM BSE resulta do processo de fusão da Comunidade Intermunicipal das Beiras – Comurbeiras ‐ e da 

Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela, no âmbito da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro.  

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Universidade da Beira Interior (UBI), Instituto Politécnica da Guarda (IPG) e Núcleo Empresarial 

da Região da Guarda (NERGA). 

 

Designada por “EMPREENDER E CRESCER NAS BEIRAS” a candidatura  integra a execução de várias 

iniciativas de apoio ao empreendedorismo, essencialmente de cariz imaterial, que se agrupam 

em três áreas nucleares:  

1. EMPREENDER; 

2. CRESCER; 

3. SUPORTAR. 

 

Na área “Empreender” encontram‐se delineadas um conjunto de atividades e tarefas que visam 

melhorar a articulação e cooperação entre os vários agentes territoriais do ecossistema regional 

de apoio ao empreendedor, de modo a criar estruturas capazes de prestar um apoio efetivo 

durante o ciclo empreendedor (desde a ideia até à existência de uma empresa consolidada no 

mercado),  potenciando  a  criação  e  fixação  de  empresas  qualificadas,  inovadoras,  criativas  e 

internacionalizáveis,  que  gerem  valor  acrescentado  no  território.  É  nesta  área  que  está 

enquadrado o Plano Estratégico Regional de Empreendedorismo e Captação de Investimento, 

incorporada na atividade “Tipificação e Capacitação das Entidades Regionais do Ecossistema de 

Dinamização do Empreendedorismo e Inovação”.  

 

1.2. OBJETIVOS 

 

O  presente  documento  tem  como  propósito  a  redação  do  Plano  Estratégico  Regional  de 

Empreendedorismo  e  Captação  de  Investimento,  um  instrumento  essencial  para  reforçar  a 

promoção e disseminação de uma cultura empreendedora no território. Consubstanciado no 

desenvolvimento de  iniciativas em rede, com elevada amplitude e transversalidade sectorial, 

pretende‐se  que  este  Plano  se  apresente  como  o  suporte  necessário  à  dinamização  do 

empreendedorismo regional.  

 

1.3. METODOLOGIA  

 

A metodologia inerente ao Plano Estratégico resulta de um processo participativo numa lógica 

de  bottom‐up,  assente  na  articulação,  intervenção  e  envolvimento  dos  agentes  locais,  sub‐

regionais  e  regionais  para  a  construção  de  um  documento  que  vá  ao  encontro  das 

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especificidades, necessidades e desafios do território, e que paralelamente potencie a criação 

de empresas, inovadoras, criativas e com elevado potencial de internacionalização. 

 

A metodologia implementada consubstancia‐se em duas fases:  

 

 

A elaboração de um plano estratégico regional de empreendedorismo sustentável e adaptado à 

realidade exige o conhecimento das dinâmicas locais e regionais. O ponto de partida assentou 

na análise demográfica, económica e social, bem como, nas especificidades do território que 

constitui a CIM BSE.   

 

A auscultação dos agentes territoriais, através da realização de Workshop´s, considera‐se uma 

etapa  essencial  para  a  definição  de  um  documento  desta  natureza,  permitindo  identificar 

estratégias  de  promoção  do  empreendedorismo,  os  fatores  críticos  de  sucesso  e 

constrangimentos, propostas de intervenção e articulação territorial, sistematizados na matriz 

SWOT. 

 

2. ENQUADRAMENTO TERRITORIAL 

 

2.1. ESTRATÉGIA DE INVESTIGAÇÃO E INOVAÇÃO PARA UMA ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE 

(RIS3)  

 

A  Estratégia  de  Investigação  e  Inovação  para  uma  Especialização  Inteligente  (RIS3)  consiste 

numa abordagem estratégica ao desenvolvimento económico, através do apoio focalizado na 

investigação e inovação.  

 

Na RIS3 do Centro foram definidas quatro Plataformas de Inovação: 

1. Soluções industriais sustentáveis;  

Análise do Contexto Territorial 

Workshop de Auscultação dos Agentes Territoriais ‐ Análise SWOT

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2. Valorização e uso eficiente dos recursos endógenos naturais;  

3. Tecnologias ao serviço da qualidade de vida;  

4. Inovação territorial.  

 

Interligadas com estas áreas foram validadas pelos diversos agentes regionais um conjunto de 

domínios diferenciadores temáticos, nos quais a Região Centro se diferencia. A figura exposta 

seguidamente  apresenta  a  relação  existente  entre  as  4  plataformas  e  os  domínios 

diferenciadores.  

 

RIS3 do Centro de Portugal: mobilização dos domínios diferenciadores nas plataformas de 

inovação 

 

Fonte: RIS3 do Centro de Portugal ‐ CCDRC 

 

O Plano Estratégico encontra‐se efetivamente em alinhamento com a RIS3 no que diz respeito 

a vários desígnios:  

Aproveitar  as  oportunidades  e  as  potencialidades  dos  recursos  endógenos,  das 

infraestruturas e dos serviços existentes do território; 

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Afirmar  o  território  da CIM BSE  como um espaço  inovador, mobilizador,  gerador  de 

emprego e valor acrescentado;  

Consolidar a produtividade das empresas e a coesão territorial através das dinâmicas da 

RIS3; 

Potenciar  a  capacidade  de  criação  de  conhecimento,  assente  em  recursos  humanos 

qualificados,  reforçando  a  intensidade  tecnológica  na  produção  de  bens  e  serviços 

orientados  para  cadeias  de  valor  globais  e  aproximando  o  sistema  científico  e 

tecnológico das atividades económicas, sociais e criativas. 

 

Desta feita, com a RIS3 pretende‐se obter conhecimento que possa ser transferível e adaptado 

ao tecido económico da região, em particular na área da valorização e uso eficiente dos recursos 

endógenos naturais e da inovação territorial. 

 

O conhecimento aplicado às empresas é fundamental para o seu aparecimento, crescimento, 

para o aumento da sua competitividade e da sua diferenciação no mercado. Nesta matéria existe 

ainda um afastamento significativo entre as empresas e o sistema científico e tecnológico, que 

urge ser alterado. Torna‐se cada vez mais importante a introdução de fatores de inovação nos 

processo de fabrico, que permitam melhorar os níveis de produção e equacionar a criação de 

novos produtos, que respondam a nichos de mercado emergentes. É neste sentido que a RIS3 

irá ser uma peça chave para afirmar o território ao nível da promoção da criatividade e inovação, 

através  da  introdução  e  disseminação  de  boas  práticas  na  criação  e  consolidação  de 

produtos/empresas/redes de comercialização. 

 

Alguns  concelhos  que  integram  a  Comunidade  Intermunicipal  BSE  são  marcados  por 

características de baixa densidade. A estratégia RIS3 não descura estes territórios, pretendendo 

incluir  a  adoção  e  a  difusão do  conhecimento  e  da  inovação  em espaços  rurais,  de modo  a 

contribuir  para a  sua dinamização económica e  social,  reforçando consequentemente,  a  sua 

atratividade e qualidade de vida. 

 

A  exploração  das  oportunidades  económicas  e  tendências  emergentes,  em  paralelo  com  a 

implementação de políticas inteligentes para maximizar o potencial da região, são efetivamente 

premissas  que  congregam  quer  a  visão  estratégica  da  Rede  de  Empreendedorismo  quer  a 

Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente. 

 

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2.2. COMUNIDADE INTERMUNICIPAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA – ANÁLISE DO CONTEXTO 

TERRITORIAL  

 

A conceção de um Plano Estratégico Regional de Empreendedorismo exige um conhecimento 

prévio das realidades locais e regionais nas suas diferentes dimensões, só assim será possível 

uma definição clara dos objetivos e ações a implementar de acordo com as necessidades reais 

do território.  

 

Neste  sentido,  apresenta‐se  um  breve  enquadramento  do  território  da  Comunidade 

Intermunicipal  Beiras  e  Serra  da  Estrela,  através  da  análise  dos  principais  indicadores 

estatísticos, atendendo às dimensões seguintes:  

População 

Educação  

Mercado de Trabalho 

Empresas 

Comércio Internacional 

Ciência e Tecnologia 

 

A análise dos dados estatísticos permitirá  reunir um conjunto de  informação para  traçar um 

ponto de partida para a estruturação da análise SWOT e consequente definição dos objetivos e 

linhas de intervenção estratégicas.  

 

2.2.1. POPULAÇÃO 

 

O  conhecimento  das  dinâmicas  populacionais  e  evolução  demográfica  assumem  grande 

importância  no  contexto  de  caraterização  da  população.  Torna‐se  pertinente  abordar  a 

distribuição  da  população  residente,  utilizando  indicadores  estatísticos  que  permitam 

compreender a realidade demográfica do território em estudo.  

 

A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela é constituída por 15 Municípios, que 

integram a totalidade das NUT III Beira Interior Norte, Cova da Beira e Serra da Estrela, ocupando 

uma  área  territorial  de  6305  km2,  onde  residem  236023  pessoas,  tendo  uma  densidade 

populacional de 37,43 hab./km2.  

 

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População Residente por Sexo e Grandes Grupos Etários ‐ 2011 

 Concelhos 

0‐14 anos  15‐24 anos 25‐64 anos 65 ou + anos Total 

H  M  H M H M H  M 

Almeida  285  307  301 285 1704 1687 1105  1568  7242

Belmonte  410  398  358 319 1734 1802 792  1046  6859

Celorico da Beira  453  485  358 371 1855 1903 945  1323  7 693

Covilhã  3288  3081  2581 2432 13828 14338 5028  7221  51797

Figueira de Castelo Rodrigo  344  328  318 272 1498 1457 836  1207  6260

Fornos de Algodres  256  286  254 257 1145 1199 698  894  4989

Fundão   1792  1642  1493 1413 7298 7482 3423  4670  29213

Gouveia  757  732  655 666 3239 3458 1849  2690  14046

Guarda  2993  2 840  2267 2 142 11342 12084 3717  5156  42541

Manteigas  160  183  183 171 863 882 416  572  3430

Meda  270  252  239 207 1196 1250 755  1033  5202

Pinhel  538  462  406 475 2311 2296 1329  1810  9627

Sabugal  500  504  477 490 2 805 2614 2102  3052  12544

Seia  1415  1346  1288 1186 6328 6661 2725  3753  24702

Trancoso   583  522  519 506 2337 2442 1247  1722  9878

Total   14044  13368  11697 11192 59483 61555 26967  37717  236023Fonte: INE – Censos 2011 

 

Os concelhos da Covilhã (51 797), da Guarda (425 419) e do Fundão (29 213) concentram cerca 

de 52% da população total do território da CIMBSE, em contrapartida os concelhos com menor 

número de habitantes são Manteigas (3430), Fornos de Algodres (4989) e Meda (5202); verifica‐

se uma discrepância significativa em termos da distribuição da população pelos concelhos que 

integram a CIMBSE.  

 

A  estratificação  da  população  permite‐nos  ter  uma  ideia  mais  clara  das  faixas  etárias  que 

influenciam as variações populacionais no território. Através do indicador população residente, 

por sexo e grandes grupos etários, podemos aferir que o maior número de residentes concentra‐

se na faixa etária dos 25 aos 64 anos com 121 038 indivíduos; seguindo‐se o grupo etário dos 65 

e mais anos com 64 684 habitantes; dos 0‐14 anos residem 27 412 pessoas; e finalmente na faixa 

etária dos 15‐24 anos os residentes são cerca de 22 889.  

 

No que diz respeito, à população residente por sexo, observamos que no território em análise, 

as mulheres  encontram‐se  em maior  número,  representando  52,47%  da  população,  valores 

idênticos aos registados na região Centro.  

 

No  período  intercensitário  assistiu‐se  à  redução  da  população  em  alguns  concelhos  que 

integram  a  CIMBSE,  verificando‐se  um  decréscimo  de  22  770  habitantes.  A  diminuição  da 

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8  

população da CIMBSE é fruto, por um lado do decréscimo da taxa de natalidade, e por outro da 

falta de oportunidades de emprego para as  camadas mais  jovens, que  se  tem  traduzido em 

movimentos  migratórios  que  originam  a  saída  da  população  em  idade  ativa,  e 

consequentemente traduzem‐se em fenómenos de envelhecimento da população.  

 

Índice de Envelhecimento, por Local de Residência 

Concelhos  Índice de Envelhecimento 

Almeida  451,5

Belmonte  227,5

Celorico da Beira  238,2

Covilhã  192,3

Figueira de Castelo Rodrigo 304,0

Fornos de Algodres  262,5

Fundão   235,7

Gouveia  301,2

Guarda  151,8

Manteigas  244,6

Meda  342,5

Pinhel   313,9

Sabugal   511,4

Seia 236,3

Trancoso  268,7Fonte: INE – Censos 2011 

 

O envelhecimento da população tem afetado de uma forma transversal o território da CIMBSE, 

a região Centro e todo o país. O aumento do envelhecimento origina um crescimento natural 

populacional negativo, resultante de taxas de mortalidade superiores às de natalidade, sem que 

tenha existido um movimento migratório compensador. O aumento constante da população 

idosa e a diminuição significativa das camadas mais  jovens  tem sido uma constante. No que 

concerne,  na  área  de  atuação  da  CIMBSE,  o  índice  de  envelhecimento  é  mais  notório  nos 

concelhos do Sabugal (511,4), Almeida (451,5) e Meda (342,3). Em termos médios, a CIMBSE 

regista um índice de envelhecimento de 285,5, o que significa que para cada 100 jovens existem 

cerca de 286 idosos.  

 

2.2.2. EDUCAÇÃO  

 

As  competências  dos  recursos  humanos  são,  na  sociedade  atual,  um  fator  decisivo  para  o 

crescimento económico, pelo que é importante efetuar uma breve abordagem da estrutura das 

habilitações e qualificações da população residente na CIM Beiras e Serra da Estrela.  

 

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9  

População Residente, segundo Nível de Ensino    

Ensino Básico  

Nenhum  1.º Ciclo  2.º Ciclo  3.º Ciclo  Secundário  Pós‐Secundário  Superior 

Almeida  758  3192  555  96  1014  44  650 

Belmonte  1510  2195  860  958  796  53  487 

Celorico da Beira  1944  2635  750  1128  722  51  463 

Covilhã  5001  16772  4665  7880  8202  456  7727 

Figueira de Castelo Rodrigo  755  2666  627  795  747  38  546 

Fornos de Algodres  1221  1883  505  631  423  31  295 

Fundão   6784  8564  3422  4645  3099  249  2450 

Gouveia  3067  5080  1579  1858  1279  77  1106 

Guarda  3 272  13 498  3 154  6 971  7 085  416  8 145 

Manteigas  645  1356  377  435  368  25  224 

Mêda  704  2344  466  571  551  36  444 

Pinhel   1103  4153  795  1381  1143  61  836 

Sabugal   3 460  4 569  1 073  1 586  1 053  113  690 

Seia  4904  8559  2839  3544  2768  166  1922 

Trancoso  1204  4083  776  1317  1328  64  923 

Total  36332  76980  22443  32210  30578  1880  26908 

Fonte: INE – Censos 2011 

 

Os níveis de escolaridade dos concelhos que integram CIMBSE são relativamente baixos, sendo 

o 1.º ciclo do ensino básico o nível com maior número indivíduos representando 33,86%; 15,98% 

retrata a percentagem de pessoas sem qualquer nível de escolaridade, seguindo‐se o 3.º ciclo 

com 14,17%, o ensino secundário com 13,45%, 11,83% ensino superior, 9,87% o segundo ciclo 

e finalmente 0,08% o pós‐secundário.   

 

Apesar dos níveis de escolaridade serem ainda reduzidos, quando comparados com os dados 

dos  Censos  de  2001,  aferimos  que  houve  um  aumento  significativo,  dadas  as  ofertas 

educativas/formativas existentes no território.  

 

Taxa de Analfabetismo (%) 

Concelhos  2011 2001

Almeida  8,94 14,65

Belmonte  10,47 15,70

Celorico da Beira 11,89 17,8

Covilhã  7,26 11,9

Figueira de Castelo Rodrigo 10,50 15,51

Fornos de Algodres 10,71 16,9

Fundão  10,65 17,30

Gouveia  9,18 13,6

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10  

Taxa de Analfabetismo (%) (continuação) 

Guarda  5,49 10,10

Manteigas  8,84 12,8

Meda  12,57 19,19

Pinhel   11,24 16,66

Sabugal   14,50 22,10

Seia  7,26 11,6

Trancoso  10,90 17,87

 Fonte: INE – Censos 2011 

 

Atendendo  ao  período  intercensitário,  é  evidente  a  redução  significativa  da  taxa  de 

analfabetismo  em  todos  os  concelhos  da  área  de  intervenção  da  CIMBSE.  Porém,  importa 

salientar que a média da taxa de analfabetismo é ainda elevada, rondando em média os 10,02%, 

em comparação com os dados registados na região Centro (6,38%) e a nível nacional (5,22%).  

 

Efetuando uma análise mais detalhada os concelhos do Sabugal e da Meda apresentam uma 

maior percentagem deste  indicador,  14,50% e 12,57%,  respetivamente;  em  contrapartida,  o 

concelho da Guarda (5,49%), Covilhã (7,26%) e Seia (7,26%) destacam‐se por registar as taxas 

mais baixas.  

Importa ainda analisar a taxa bruta de escolarização que se define como a relação percentual 

entre  o  número  total  de  alunos  matriculados  num  determinado  ciclo  de  estudos 

(independentemente da idade) e a população residente em idade normal de frequência desse 

ciclo de estudo. 

 

Taxa Bruta de Escolarização do Ensino Básico (%) 

Concelhos 2010/2011

Almeida  118,3

Belmonte  99,7

Celorico da Beira 103,8

Covilhã  148,3

Figueira de Castelo Rodrigo 108,8

Fornos de Algodres 122,1

Fundão  117

Gouveia  128,6

Guarda  135

Manteigas 112,4

Meda  103,3

Pinhel   106,4

Sabugal   138,8

Seia  128,5

Trancoso  127,0Fonte: INE – Censos 2011 

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11  

 

A taxa média de escolarização referente ao ensino básico do território da CIMBSE é de 119,87%, 

apresentando uma taxa superior à registada tanto a nível regional como a nível nacional. Em 

termos do território da CIMBSE é de destacar os concelhos da Covilhã (148,3%) e do Sabugal 

(138,8%) pelos resultados atingidos; inversamente Belmonte (99,7%) e Meda (103,3%) registam 

as taxas mais baixas.  

 

Taxa Bruta de Escolarização do Ensino Secundário (%) 

Concelhos 2010/2011

Almeida  83,6

Belmonte  58

Celorico da Beira 72,6

Covilhã  179,2

Figueira de Castelo Rodrigo 103,4

Fornos de Algodres 107,6

Fundão  129,3

Gouveia  140,4

Guarda  183,9

Manteigas 159,6

Meda  85,7

Pinhel   88,9

Sabugal   68

Seia  157

Trancoso  194,0Fonte: INE – Censos 2011 

 

Relativamente à taxa Bruta de Escolarização do Ensino Secundário, Trancoso (194%) e Guarda 

(183%) apresentam‐se como os concelhos com as taxas superiores; sendo que Belmonte (58%) 

e  Sabugal  (68%)  registam  os  resultados  inferiores.  120,75%  é  a  média  deste  indicador  nos 

municípios que constituem a CIMBSE, um valor menor ao obtido na região Centro e em Portugal. 

 

Diplomados do Ensino Superior em Áreas Científicas e Tecnológicas por 1000 habitantes 

(N.º), por Localização Geográfica 

 

             

 

 

 

Fonte: INE – Censos 2011 

 

Localização Geográfica  2015

Portugal  21,1

Centro  23,6

Beiras e Serra da Estrela 28,5

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12  

O território da CIMBSE destaca‐se pelo número de Diplomados do Ensino Superior em Áreas 

Científicas e Tecnológicas, com cerca de 29 diplomados em 1000 habitantes, apresentando um 

valor superior comparativamente aos registados na região Centro (23,6) e a nível nacional (21,1).  

Os dados estatísticos demonstram que se tem vindo assistir a um aumento das qualificações da 

população. De facto, é necessário continuar a  investir em ações de prevenção que permitam 

reduzir o abandono escolar, diminuir a taxa de analfabetismo, criar e reforçar sinergias entre o 

sistema educativo/formativo e o mercado de trabalho, para que os indivíduos se tornem mais 

autónomos  e  dotados  de  competências,  que  lhes  permitam  responder  às  necessidades  do 

mercado de trabalho e criem condições para a valorização económica das especificidades locais. 

 

2.2.3. MERCADO DE TRABALHO 

 

O desenvolvimento de um território depende, em grande escala, da sua estrutura económica. 

Uma  economia  dinâmica,  geradora  de  emprego  e  riqueza  promove  igualmente  o 

desenvolvimento social e cultural. 

 

A tabela exposta seguidamente representa a população empregada por  local de residência e 

setor de atividade económica; como se pode verificar os quinze concelhos que constituem a 

CIMBSE  apresentam  a  mesma  tendência  ao  nível  da  distribuição  da  população  ativa  pelos 

setores de atividade. 

 

População Residente Empregada, Segundo o Setor de Atividade Económica 

 Concelhos 

Setor Primário 

SetorSecundário 

Setor Terciário 

Almeida  206 413 1697 

Belmonte  138 855 1529 

Celorico da Beira  217 772 1797 

Covilhã 448 5809 13482 

Fornos de Algodres  92 416 1121 

Figueira de Castelo Rodrigo 426 357 1239 

Fundão 686 2859 6983 

Gouveia  343 1014 3114 

Guarda 431 3 524 13557 

Manteigas  52 291 760 

Meda 279 394 993 

Pinhel  369 829 1997 

Sabugal   329 1076 2302 

Seia  229 2781 5757 

Trancoso  345 858 2183 

Total  4590 22248 58511 Fonte: INE – Censos 2011 

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13  

O tecido produtivo do território apresenta‐se de forma diversificada e as atividades económicas 

expandem‐se pelos 3 sectores de atividade, evidenciando‐se a supremacia do sector terciário 

neste domínio.  

 

Através  dos  dados  estatísticos  podemos  constatar  que  o  número  de  empregados  no  setor 

terciário (58 511) é consideravelmente superior aos empregados no setor primário e secundário. 

No que diz respeito ao setor primário, verifica‐se um menor número de população empregada, 

existindo uma forte ligação com a estrutura da propriedade – minifúndio, essencialmente – o 

que  dificulta  a  rentabilidade  deste  setor.  Para  além  deste  facto,  verifica‐se  o  abandono  de 

algumas atividades agrícolas, traduzindo‐se assim no peso diminuto que este sector apresenta 

na malha económica do território. 

 

O setor secundário regista uma diferença considerável em relação à taxa de emprego no setor 

primário. Verifica‐se no território uma alteração do tecido empresarial, relativamente aquelas 

que eram consideradas as atividades  “tradicionais” do  setor  secundário. A  crise na  indústria 

têxtil,  que  outrora  gerava  um  elevado  número  de  postos  de  trabalho,  deu  lugar  a  outras 

atividades neste setor, com o aparecimento de novas empresas que pela sua reduzida dimensão 

não são geradoras de um elevado número de postos de trabalho. 

 

O setor terciário é aquele que assume maior preponderância. As diversas atividades de serviços 

absorvem o maior número de população ativa. 

 

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14 

 

 

População Empregada, por Local de Residência, Sexo e Situação na Profissão 

 

 

 

 Situação na Profissão 

  Almeida 

 Belmonte 

 Celorico da Beira 

 Covilhã 

Figueira de 

Castelo Rodrigo 

Fornos de Algodres 

Fundão  Gouveia  Guarda  Manteigas  Meda  Pinhel  Sabugal  

Seia  

Trancoso 

H  M H M H  M  H  M  H M H M H M H M H M  H M H M H M H M H M  H  M 

Empregador  182 

85 205 

92 194 

89  1172 

568 

191 

57 127 

54 846 

369 

339 131 1175 604  61 31 115 61 275 117 356 140 610 268  322  127 

Trabalhador por Conta Própria 

186 

87 143 

87 190 

98  770 

484 

179 

78 103 

60 630 

384 

304 164 805 430  48 30 153 88 317 145 431 162 452 193  272  152 

Trabalhador Familiar não Remunerado 

18  8  6 13 8  21  29  43  13 16 12 20 56 80 15 26 55 68  2 2 26 24 21 34 21 21 20 36  17  12 

Trabalhador por Conta de Outrem 

887 

840 

973 

983 

1104 

1059 

8221 

8223 

812 

660 

691 

554 4100 

3950 

1674 

1767 6858 7314  517 

405 644 518 1267 994 1229 1316 3577 3487  1270  1189 

Membro de Uma Cooperativa 

0  0  0 0 1  1  5  4  0 1 0 0 2 3 2 0 2 0  0 0 1 3 0 0 0 0 4 1  0  0 

Outra Situação 

9  14 10 10 10  11  91  129 

8 7 4 4 47 61 20 29 71 130  3 4 20 13 11 14 21 10 54 65  9  16 

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15 

Podemos aferir através do indicador “População Empregada, por Local de Residência, Sexo e 

Situação na Profissão” que os municípios que integram a CIMBSE encontram‐se em diferentes 

patamares na promoção de uma cultura empreendedora.  

 

De facto, é visível em todo o território a implementação de várias iniciativas de estímulo e apoio 

ao  empreendedorismo,  contudo  verifica‐se  que  alguns  concelhos  apresentam  uma  maior 

dificuldade na afirmação e na implementação de uma cultura empreendedora  

 

Atendendo à capacidade empreendedora, analisada através do número de trabalhadores por 

conta própria e número de empregadores, constatamos que apenas 19,44% da população está 

nesta  situação  profissional.  Com  um  peso  estatisticamente  significativo  destacam‐se  os 

trabalhadores por conta de outrem representando uma proporção de 78,59%. No total dos 15 

concelhos, são os municípios da Covilhã, Guarda e Fundão que registam uma maior propensão 

para  o  empreendedorismo,  uma  vez  que  registam  valores  expressivos  no  número  de 

trabalhadores por conta própria e empregadores, comparativamente aos restantes municípios.  

 

Taxa de Atividade (%) 

Concelhos  Taxa de Atividade

Almeida  35,58%

Belmonte  43,65%

Celorico da Beira  40,75%

Covilhã  44,48%

Figueira de Castelo Rodrigo 37,30%

Fornos de Algodres 38,00%

Fundão  41,92%

Gouveia  37,27%

Guarda  47,35%

Manteigas  37,76%

Meda  35,37%

Pinhel   38,08%

Sabugal   32,65

Seia  40,88%

Trancoso  37,51%

Fonte: INE – Censos 2011 

 

A  taxa  de  atividade  é  outro  dos  indicadores  que  importa  avaliar  em  termos  da  análise  do 

mercado  de  trabalho,  uma  vez  que  permite medir  o  peso  da  população  ativa  pelo  total  da 

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população.  Assim  sendo,  no  território  da  CIMBSE  as  taxas  de  atividade  mais  elevadas  são 

registadas no concelho da Guarda e da Covilhã, 47,35% e 44,48%, respetivamente; pelo que com 

menores  taxas  de  atividade  encontra‐se  o  concelho  do  Sabugal,  com  uma  percentagem  na 

ordem dos 32,65% e o concelho da Meda com 35,37%.  

 

Taxa de Desemprego (%) 

Concelhos  Taxa de Desemprego

Almeida  10,13%

Belmonte  15,76%

Celorico da Beira 11,13%

Covilhã  14,33%

Figueira de Castelo Rodrigo 13,40%

Fornos de Algodres 14,08%

Fundão  14,03%

Gouveia  14,59%

Guarda  13,07%

Manteigas  14,83%

Meda  9,46%

Pinhel   12,85%

Sabugal   9,50%

Seia  13,19%

Trancoso  8,61%

Fonte: INE – Censos 2011 

 

Tal  como acontece no panorama nacional,  também este  território  apresenta  fragilidades  ao 

nível da empregabilidade, sendo a taxa de desemprego de 13,41%. Esta situação é justificada 

em grande medida pelo facto da população em idade ativa ter diminuído fruto do aumento dos 

movimentos migratórios. De facto, é premente criar condições de atratividade, que estanquem 

o êxodo rural, e que permitam o regresso daqueles que tiveram que procurar emprego noutros 

locais. Esta situação é tão mais preocupante, quando se verifica que a perda de população em 

idade ativa se traduz maioritariamente em perda de mão‐de‐obra qualificada, resultando esta 

situação num conjunto de constrangimentos ao território, uma vez que os investimentos que 

possam surgir ficarão sempre dependentes da mão‐de‐obra existente no território. 

 

As taxas de desemprego, apresentam uma amplitude que varia entre 8,61% aos 15,76%, sendo 

que o concelho de Trancoso apresenta a menor taxa e o concelho de Belmonte a maior. Em 

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17 

termos médios, a taxa de desemprego nos municípios que integram a CIMBSE ronda os 12,60%, 

um valor inferior à média nacional, mas superior ao registado na região Centro.  

 

No território da CIMBSE o ganho médio mensal é em média de 781,84€, apresentando um valor 

inferior ao registado na região Centro que atinge os 931,09€. O concelho da Guarda atinge o 

ganho médio mensal mais elevado com 881,41€, em contrapartida no concelho Celorico da Beira 

detém o indicador mais reduzido ‐ 710,38€. A disparidade existente entre os concelhos justifica‐

se pelas diferentes  realidades ao nível do dinamismo económico e  também pelas atividades 

setoriais que se desenvolvem nos diversos municípios. 

 

2.2.2. EMPRESAS  

 

São 16059 as empresas existentes no território da CIMBSE, repartidas pelas diversas atividades 

económicas. “Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos”, 

“Construção” e “Alojamento, restauração e similares” são as atividades económicas com maior 

peso no contexto empresarial, representando 56,54%. 

 

 O maior número de empresas encontram‐se sedeadas nos concelhos da Guarda  (4 636), da 

Covilhã (4 595) e do Fundão (2 784), perfazendo um total de 12 015 empresas, o que significa 

que 74,81% do setor empresarial do território da CIMBSE opera nestes 3 concelhos. Em termos 

de tecido empresarial é evidente a disparidade entre os municípios de Manteigas, Fornos de 

Algores e Meda, territórios com características de baixa densidade, refletindo‐se no reduzido 

número de empresas instaladas.  

 

À semelhança do verificado em Portugal e na região Centro, também na CIMBSE o número de 

criação  empresas  cuja  atividade  económica  é  “Atividades  administrativas  e  dos  serviços  de 

apoio” é efetivamente superior situação contrária se passa com as empresas relacionadas com 

a indústria extrativa. 

 

Em média a taxa de mortalidade das empresas regista valores mais elevados a nível nacional 

(16,11%),  e  na  região  Centro  (14,73%)  face  aos  aferidos  no  território  da  CIMBSE  (13,99%). 

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“Atividades administrativas e dos serviços de apoio”, e a área da “Educação” detêm a maior taxa 

de mortalidade; inversamente as empresas ligadas à “Captação, tratamento e distribuição de 

água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição” são aquelas cuja taxa de mortalidade é 

mais diminuta. 

 

2.2.3. COMÉRCIO INTERNACIONAL 

 

Ao analisarmos o cenário das importações no território, constatamos que os países com maior 

impacto nas importações dos concelhos são, efetivamente, os da União Europeia. 

 

O concelho de Manteigas não apresenta quaisquer valores para o mercado das  importações 

(quer dentro quer fora da UE). Tal como nas exportações, também no mercado das importações 

os concelhos de Seia e Celorico da Beira, lideram as transações no comércio internacional. 

 

O  território  da  CIMBSE  tem  capacidade  produtiva  para  exportar  quer  para  países  da  União 

Europeia, quer para outros países do mundo.  

 

Com exceção dos concelhos de Gouveia e da Meda, todos os outros efetuam exportações para 

os países da UE, sendo efetivamente estes países os principais consumidores das exportações 

verificadas no território. 

 

Guarda  e  Covilhã  lideram  o  mercado  das  exportações  no  comércio  internacional  sendo  os 

concelhos de Manteigas e Meda aqueles que registam um menor valor nesta vertente. 

 

2.2.4. CIÊNCIA E TECNOLOGIA 

 

Na  região  da  CIMBSE  mais  de  metade  da  Despesa  em  Investigação  e  Desenvolvimento  foi 

executada pelas entidades  ligadas ao Ensino Superior (67%), pelas empresas  (29%) e por fim 

pelo Estado com custos de apenas 4% do valor global.  

Esta repartição não foi significativamente diferente face à região Centro, pois foram também as 

entidades  do  ensino  superior  e  as  empresas  que  registaram mais  despesas  em  I&D.  A  nível 

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19 

nacional a distribuição sofre alterações, neste contexto são as empresas que apresentam gastos 

mais significativos, com despesas de cerca de 47% do valor total.  

 

2.2.5. TIPIFICAÇÃO DOS AGENTES E INFRAESTRUTURAS DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO 

 

Para a definição da estratégia a implementar no presente Plano de Ação, é indispensável, em 

primeira  instância,  efetuar  o  mapeamento/tipificação  das  infraestruturas  e  dos  agentes 

regionais de apoio ao empreendedorismo. Neste sentido, os GAL que integram a CIM BSE, sendo 

eles  agentes  detentores  de  um  conhecimento  privilegiado  das  suas  realidades  territoriais, 

assumiram a responsabilidade de recolher a  informação junto das várias organizações. Desta 

forma  foi  concebida  uma  “Ficha”2,  onde  se  encontram  espelhadas  e  uniformizadas  as 

intervenções  das  diversas  entidades,  as  suas  infraestruturas  e/ou  serviços    ao  nível  do 

empreendedorismo. Salientamos que a tabela apresentada, sistematiza apenas uma parte da 

informação obtida por cada concelho que integra o território CIMBSE.  

 

No Anexo  II  está evidenciada  informação mais detalhada, no que se  refere á  localização das 

infraestruturas  e  aos  serviços  de  apoio  ao  empreendedorismo  existentes  em  cada  um  dos 

concelhos, tendo sido ainda identificadas características específicas que lhes estão inerentes.   

 

Lista de Entidade e Infraestruturas 

                                                            2 “Ficha” no Anexo I.  

GAL  Concelho  Entidade  Infraestruturas  Serviços 

 ADERES 

Covilhã 

    Município  

Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, SA – Freguesia do Tortosendo – Covilhã 

 

Parque Industrial do Canhoso   

Parque Industrial do Tortosendo 

 

UBI – Universidade da Beira Interior 

UBImedical   

CIEBI – Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior 

 CIEBI – Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior  

Coolabora – Intervenção Social 

 Rede Territorial para o Emprego Jovem – COOLABORA ‐Intervenção Social 

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20 

Lista de Entidade e Infraestruturas (continuação) 

 

 

 

 

 

 

ADERES  

Fundão 

Município Parque Agroindustrial de Silvares – Freguesia de Silvares – Fundão 

 

ACICF – Associação Comercial e Industrial do Concelho do Fundão 

 Gabinete de Apoio e Dinamização às Atividades Económicas do Concelho do Fundão. 

Pinus Verde    CLDS do Fundão 

ADERES 

Supramunicipal (Covilhã, Belmonte e Penamacor) 

AECBP – Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor 

     

Gabinete de Apoio ao Investimento Gabinete de Formação 

APIZERERE – Associação de Proteção Integrada e Agricultura Sustentável do Zêzere 

 Serviços de apoio aos agricultores de modo de produção integrada e “amiga do ambiente” 

Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco  

   

Vários de apoio aos associados 

ADXTUR    RAX – Rede das Aldeias de Xisto 

ADRUSE Fornos de Algodres 

Município  

  Fornos de Algodres Empreende 

ADRUSE  Gouveia 

Município    Gouveia Empreende 

ADN – Agência para o Desenvolvimento de Negócios 

   

Não tem designação específica ou formalizada para as atividades e iniciativas que desenvolvem. 

ADRUSE   Manteigas  Município Ninho de Empresas de Manteigas 

GAI – Gabinete de Apoio ao Investimento. Programa de Apoio Empreende + 

   ADRUSE 

   Seia 

AASE – Associação de Artesãos da Serra da Estrela 

  

Empreender na Tradição Lusa 

AESE – Associação Empresarial da Serra da Estrela 

   

A AESE não tem definição específica ou formalizada para as atividades e iniciativas que desenvolve. 

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Lista de Entidade e Infraestruturas (continuação) 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 Pró‐Raia 

Sabugal 

Município CNT – Centro de Negócios Transfronteiriço 

 

Município 

ZIAS ‐ Zona Industrial e de Armazenamento do Sabugal 

 

ZLES – Zona de localização Empresarial do Sabugal (Em execução) 

 

   

Unidades de Missão da Câmara Municipal do Sabugal SABUGAL + CRIATIVO ‐ Uma Governação Focada SABUGAL + SOCIAL – Uma Aposta nas Pessoas SABUGAL + VALOR – Desenvolvimento Rural SABUGAL + ATRATIVO – Surpreenda os Sentidos 

   Raia Histórica 

   Almeida 

Município  

Gabinete de Apoio ao Agricultor 

 Gabinete de Gestão e Estratégia 

       Protocolo de Cooperação entre a Autarquia de Almeida e o NERGA 

  Raia Histórica 

  Almeida 

ASTA – Associação Socio‐Terapêutica de Almeida 

 Coaching para a empregabilidade ‐ CLDS3G Almeida “desEnvolver de mãos dadas” 

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1. DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA DA REBSE  

 

2. ANÁLISE SWOT 

 

A  Comunidade  Intermunicipal  das  Beiras  e  Serra  da  Estrela,  em  co  promoção  com  os 

parceiros/entidades  UBI,  IPG,  NERGA  e  em  conjunto  com  os  Grupos  de  Ação  Local  do  seu 

território,  realizou nos concelhos de Trancoso, Gouveia, Belmonte e Guarda o Workshop´s – 

“Diagnóstico  para  a  Estratégia  de  Empreendedorismo  nas  Beiras  e  Serra  da  Estrela”.  As 

conclusões advindas dessas iniciativas, encontram‐se sistematizadas seguidamente numa matriz 

SWOT, refletindo as intervenções dos agentes territoriais.  

 

2.1. PONTOS FORTES 

 

Potencialidades dos territórios associadas ao turismo rural, natureza, ambiental e bem 

‐estar (termalismo). 

Património natural e cultural; 

Incentivos à fixação de empresas que revestem várias modalidades; 

Incentivos à fixação de mão‐de‐obra qualificada; 

Existência de produtos endógenos de excelência; 

Existência de Gabinetes de Apoio ao Empreendedor; 

Existência de plataformas de investigação em co promoção com estabelecimentos do 

ensino superior;  

Existência de infraestruturas de apoio ao ciclo empreendedor (incubadoras, co‐work);  

Investimento dos Municípios na readaptação de espaços existentes para promoção do 

empreendedorismo;  

Desenvolvimento de ações de formação em diferentes níveis de ensino no âmbito da 

temática do empreendedorismo; 

 

2.2. PONTOS FRACOS 

 

Baixo índice de população jovem no território;  

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 Capacidade de investimento reduzida por parte dos empreendedores 

Elevada dependência da população relativamente aos apoios sociais; 

Dificuldade em empreender; 

Dificuldades  no  acompanhamento  do  empreendedor  ao  longo  das  várias  fases  do 

processo.  

Ausência  de  sinergias  e  parcerias  efetivas,  em  prol  do  investimento  e  fixação  de 

negócios;  

Dificuldades de cooperação interinstitucional;  

Ausência  de  conhecimento  das  dinâmicas  do  mercado  por  parte  dos  potenciais 

empreendedores; 

Informação dispersa no âmbito do apoio ao empreendedor; 

Excessivo peso burocrático no desenvolvimento dos processos 

Expectativas elevadas relativamente ao mercado por parte dos empreendedores; 

Território envelhecido; 

Inexistência de Gabinetes de Apoio ao Empreendedor em alguns municípios; 

Ausência/fraca articulação entre os agentes do território; 

População com baixos níveis de escolaridade; 

Inexistência de um ecossistema empreendedor;  

Inexistência de equipas de apoio ao empreendedor nas estruturas existentes;  

Existência de negócios pouco diferenciadores.  

 

2.3. OPORTUNIDADES  

 

Formalização de protocolos entre estabelecimentos de ensino superior e municípios no 

âmbito do apoio ao empreendedor; 

Promoção e valorização do território por via dos PROVERE; 

Diferentes Estratégias territoriais existentes a diferentes níveis: RIS3; CIM; GAL…  

 

 

 

 

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24 

2.4. AMEAÇAS  

 

Número  deficitário  de  recursos  humanos  qualificadas  para  integrarem  quadros 

superiores nas empresas do território;  

Elevadas taxas de emigração; 

Cultura adversa à prática do empreendedorismo; 

Reduzida capacidade para assumir o risco; 

Problemas estruturais do país; 

Concorrência direta de territórios mais atrativos e competitivos;  

Território de baixa densidade.  

 

2.5. ANÁLISE ESTRATÉGICA 

 

Decorrente  da  análise  da  Matriz  SWOT,  importa  salientar  um  conjunto  de  conclusões  que 

espelham a participação dos intervenientes nos vários Workshop´s realizados.  

 

A  constituição  de  uma  rede  de  empreendedorismo  com  carácter  intermunicipal,  onde  se 

verifique a articulação e cooperação entre os agentes territoriais é um dos desafios, que deve 

ser operacionalizado em primeira instância. Uma das funções desta rede de cooperação prende‐

se  com  a  realização  de  um  acompanhamento  contínuo  aos  empreendedores  desde  a 

emergência da ideia até à sua operacionalização no mercado, para que se possa garantir uma 

maior taxa de sucesso dos projetos. Pretende‐se que as várias entidades assumam no circuito 

de  apoio  aos  empreendedores  um  determinado  papel  em  consonância  com  a  sua  missão, 

vocação e objetivos.  

 

A  capacitação  no  âmbito  da  temática  do  empreendedorismo,  será  outro  dos  propósitos  a 

concretizar  de  modo  a  preparar  uma  geração  de  empreendedores.  Neste  sentido,  importa 

facultar aos empreendedores a oportunidade de reciclarem e reforçarem as suas competências 

técnicas, contribuindo para melhorar a performance e a competitividade das suas empresas, e 

por conseguinte do território.  

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25 

Atendendo  ao  facto  das  características  empreendedoras  não  serem  inatas,  e  sendo  estas 

passiveis de se desenvolverem, a aposta na educação do empreendedorismo nas escolas,  foi 

outra  das  propostas  emergentes.  Torna‐se  premente  sensibilizar,  fomentar  e  despertar  os 

jovens  para  práticas  empreendedoras,  assim  como  motivá‐los  a  fixarem‐se  na  região, 

valorizando a sua criatividade e as potencialidades do território.  

 

Outra das propostas a ter em consideração assenta na criação de uma plataforma online que 

reúna  e  sistematize  um  conjunto  de  informação  e  ferramentas  capazes  de  apoiarem  os 

empreendedores nas várias fases do projeto. Alguns conteúdos a constar na plataforma, foram 

identificados pelos agentes territoriais, a saber: a identificação de um conjunto de negócios já 

validados e de sucesso, que possam ser replicados e adaptados ao mercado regional; diagnóstico 

do território; divulgação de programas de financiamento, entre outras informações. 

 

A valorização de processos de investigação e inovação em produtos endógenos de qualidade, 

aproximando  o  sistema  científico  e  tecnológico  ao  sistema  produtivo  foi  também  um  dos 

contributos recolhidos no decorrer das sessões. Pretende‐se que o território se afirme ao nível 

da promoção da criatividade e inovação, quer seja por via da criação de novos produtos ou da 

criação de novos negócios que integrem em si elementos diferenciadores.  

 

Neste sentido, aferimos que a aplicação de metodologias participativas, por via da auscultação 

dos vários agentes locais permitiram congregar um conjunto de dados essenciais para desenhar 

uma estratégia regional de apoio ao empreendedorismo assente nas especificidades territoriais.   

 

3. ESTRATÉGIA  REGIONAL  DE  APOIO  AO  EMPREENDEDORISMO  –  EMPREENDER  COM 

VALOR 

 

A estruturação e concretização da Estratégia Regional de Apoio ao Empreendedorismo, tem na 

sua  origem  a  definição  de  uma  visão  para  o  território  da  CIM  BSE,  alicerçada  em  objetivos 

estratégicos que se enquadram em linhas de ações. 

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A monitorização e a avaliação efetuada através dos indicadores de realização e de impacto vão 

permitir aferir os objetivos alcançados com o projeto, e consequentemente o maior ou menor 

êxito de um modelo de intervenção em rede e respetivas iniciativas implementadas.  

 

 

3.1. VISÃO  

 

A  Visão  traçada  para  o  território  da  CIM  BSE  identifica  o  posicionamento  que  o  projeto 

ambiciona  alcançar,  correspondendo na prática  a  um  cenário  prospetivo no que  se  refere  à 

promoção do empreendedorismo,  sendo o atual Plano Estratégico Regional um  instrumento 

fundamental para a sua concretização.  

 

A “Visão” deverá ser uma referência na Estratégia Regional de Apoio ao Empreendedorismo, 

expressa  de  uma  forma  simples,  clara  e  mobilizadora  para  que  possa  ser  apropriada  e 

implementada facilmente pela Rede de parceiros.  

 

Visão

Objetivos 

Estratégicos

Linhas de Ação Estratégica

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Decorrente do conhecimento do território, das suas potencialidades e condicionalismos, e, dos 

contributos  recolhidos  por  via  dos  agentes  territoriais,  para  reforçar,  apoiar  e  estimular  o 

empreendedorismo na região é fundamental o: 

 

 

3.2.  OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

O Plano da CIM BSE concentra a sua ação na operacionalização de um conjunto de objetivos 

estratégicos, sustentada na “Visão” referenciada precedentemente:   

Criar  um  ecossistema  regional  de  apoio  ao  empreendedorismo,  multifacetado  e 

territorialmente integrado. 

Criar  condições  para  a  emergência  e  desenvolvimento  de  projetos  coesos  e 

sustentáveis.  

Promover  a  inovação  territorial  através  do  apoio  a  iniciativas  empresariais 

empreendedoras.  

 

3.3. DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA DA REBSE 

 

3.3.1. LINHAS DE AÇÃO ESTRATÉGICA REBSE 

 

3.3.1.1. CONSTITUIÇÃO  E  DINAMIZAÇÃO  DE  UM  ECOSSISTEMA  REGIONAL  DE  APOIO  AO 

EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO E CRIATIVO  

 

A  constituição  e  dinamização  de  um  ecossistema  regional  de  apoio  ao  empreendedorismo 

qualificado e criativo, assume‐se como um dos principais desafios no Plano Estratégico Regional, 

para a promoção do empreendedorismo. Efetivamente existem várias instituições que prestam 

uma diversidade de serviços autónomos de apoio ao empreendedorismo, mas desligados de 

Desenvolvimento de um ecossistema regional de apoio ao empreendedor de

suporte à emergência, desenvolvimento e consolidação de projetos empresariais

com caráter inovador e de valor acrescentado para a região.

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uma  lógica  supramunicipal.  Neste  sentido,  é  imprescindível  aperfeiçoar  estes  serviços  e 

implementar um sistema conexo e profícuo que sustente o empreendedorismo na região.  

 

O  ecossistema  regional  de  apoio  ao  empreendedorismo  irá  integrar  um  conjunto  de 

organizações especializadas num conjunto de serviços, capazes de responder às necessidades 

identificadas no decorrer do ciclo empreendedor: desde a identificação e avaliação da ideia de 

negócio  até  ao  acompanhamento  a  empresas  em  processo  de  maturação.  Cada  uma  das 

entidades  participará  no  ecossistema  tendo  em  consideração  a  sua  vocação,  competência  e 

missão, assumindo o compromisso de rentabilizar a sua ação, sempre numa lógica de trabalho 

em rede, garantindo um apoio permanente e de proximidade ao empreendedor. 

 

Decorrente do diagnóstico do território torna‐se importante a definição de linhas orientadoras 

direcionadas  para  a  capacitação  dos  empreendedores  e  para  a  definição  de  estratégias 

orientadoras que permitam a disseminação do espírito empreendedor no território. 

 

A  estratégia  a  adotar  deverá  consubstanciar‐se  na  pretensão  de  uma  região  cuja  atitude 

empreendedora esteja  assente na potenciação dos pontos  fortes  existentes  e no  recurso  às 

oportunidades disponíveis, contribuindo assim para colmatar as necessidades existentes. 

 

O ecossistema empreendedor deverá assumir a sua estratégia através da criação de uma rede 

composta pelos seguintes organismos: 

Municípios; 

Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela; 

Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal da CIMBSE; 

Estabelecimentos do Ensino Superior; 

Grupos de Ação Local; 

Associações de Âmbito Setorial; 

Associações Empresariais.  

 

A estratégia a adotar deverá assentar a sua ação em cinco pilares estruturantes que irão nortear 

toda a sua intervenção no ecossistema empreendedor: 

Sustentabilidade 

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Trabalho em Parceria 

Emprego Qualificado 

Reforço de Competências  

Valorização de Produtos Endógenos e dos Recursos Existentes 

 

A operacionalização do ecossistema empreendedor exige o direcionamento para um conjunto 

de  linhas  orientadoras  capazes  de  dar  resposta  às  necessidades  dos  empreendedores, 

consubstanciadas nos pilares atrás identificados 

 

SUSTENTABILIDADE 

O  desenvolvimento  esperado  deverá  assentar  em  princípios  de  sustentabilidade  que 

promovam a valorização dos recursos do território de forma responsável, preservando‐os e 

protegendo‐os tendo em consideração a riqueza que cada um deles representa. 

 

ECONOMIA VERDE/CIRCULAR E A RESPONSABILIDADE SOCIAL 

Numa altura em que as preocupações ambientais estão cada vez mais presentes na atividade 

das  empresas,  é  fundamental  a  consciencialização  dos  empreendedores  para  a  adoção  de 

políticas “amigas do ambiente” dentro das suas organizações, contribuindo assim para uma 

região diferenciadora no contexto nacional. 

 

Atualmente  ser  social  e  ambientalmente  responsável  é  um  fator  distintivo  no  mundo 

empresarial. O ecossistema empreendedor deverá orientar a sua ação no ASG3 – Ambiente, 

Social e Governação. O ambiente  inclui consumo de energia, disponibilidade de água,  lixo e 

poluição,  sendo  estes  os  fatores  que  contribuem de  forma  direta  para  o  uso  eficiente  dos 

recursos disponíveis. O Social é direcionado para o capital humano e para o envolvimento dos 

recursos  humanos  e  da  sua  capacidade  de  inovação,  sendo  a  governação  sustentada  em 

mecanismos de supervisão existentes e que de alguma forma contribuam para o cumprimento 

dos fatores referidos anteriormente. 

 

 

                                                            3 Segundo Chris McKnett 

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SUSTENTABILIDADE DOS NEGÓCIOS 

O  desafio  das  empresas  no  contexto  atual  é  fomentarem  no  seu  dia‐a‐dia  o  conceito  de 

sustentabilidade no decorrer da sua atividade. 

 

A identificação das necessidades de mercado e a conquista de consumidores, irão permitir a 

criação de ecossistemas saudáveis e produtivos, contribuindo assim para a sustentabilidade 

dos negócios e para a criação de riqueza no território. 

 

Pretende‐se que a sustentabilidade empresarial seja assente em bases estáveis e consolidadas 

que permitam o crescimento a longo prazo das iniciativas empresariais, através da aplicação 

de estratégias inovadoras e diferenciadoras no contexto regional. 

 

Torna‐se importante a sensibilização das empresas para políticas de racionalização e eficiência 

dos recursos, contribuindo para um sistema produtivo mais eficiente, mais sustentável, mais 

competitivo num mercado cada vez mais global e concorrencial.  

 

TRABALHO EM PARCERIA 

O trabalho em parceria e a interação entre os vários agentes do território deverá afirmar‐se 

como uma mais ‐valia do ecossistema empreendedor, canalizando as sinergias e os contributos 

de cada interveniente com vista à concretização de objetivos comuns. 

 

CRIAÇÃO DE UMA REDE FACILITADORA DA CULTURA EMPREENDEDORA 

O território da CIM BSE é constituído por um conjunto de entidades capazes de dar resposta às 

necessidades dos empreendedores. A criação de uma rede de serviços onde a articulação com 

os diversos agentes seja uma realidade, apresenta‐se como uma mais‐valia para o território e 

para os serviços que possam ser prestados aos empreendedores. 

 

A  criação  de  uma  rede  supramunicipal  que  dê  resposta  ao  ciclo  empreendedor  nas  suas 

diferentes fases vai permitir um serviço de proximidade e um acompanhamento mais eficaz 

junto dos potenciais investidores. 

 

O acompanhamento a realizar deverá iniciar‐se desde a ideia até á concretização do projeto. 

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Para isso existem no território, um conjunto de meios quer humanos quer físicos capazes de 

dar resposta ao ecossistema empreendedor. 

 

A aglutinação de sinergias dos diversos intervenientes, deverá culminar na criação de uma rede 

supramunicipal onde seja efetuado o acompanhamento necessário nas diversas fases do ciclo 

empreendedor  bem  como  o  encaminhamento  para  eventuais  entidades  externas  que  de 

alguma forma possam contribuir para colmatar as necessidades identificadas. 

 

A  CIM  BSE  deverá  ser  a  entidade  catalisadora,  sendo  que  a  rede  deverá  assumir  a 

representatividade  de  todos  os  organismos  existentes  no  território,  sejam eles  públicos  ou 

privados. 

 

EMPREGO QUALIFICADO 

A  criação  de  emprego  qualificado  é  um  fator  distintivo  na  implementação  de  políticas 

empreendedoras.  A  valorização  do  Know‐How  e  a  formação  ao  longo  da  vida  permitem 

respostas assertivas aos desafios de uma região que ser quer diferenciadora no seu capital 

humano. 

 

ARTICULAÇÃO DA OFERTA FORMATIVA COM AS NECESSIDADES DO MERCADO DE TRABALHO 

A  falta  de mão‐de‐obra  qualificada é sem dúvida um dos constrangimentos do território. Os 

mercados  concorrenciais  apresentam‐se  cada  vez  mais  exigentes  na  qualificação  dos  seus 

recursos humanos. Neste sentido, é importante que a oferta formativa existente na região vá 

ao encontro das necessidades  identificadas pelas empresas aí instaladas  ou que  se  venham 

a  instalar. O  sistema de ensino, nomeadamente o ensino profissional e superior deve ter em 

consideração as exigências do mercado evitando assim desajustamentos entre as necessidades 

da região e a oferta formativa. Deverá assim apostar‐se na articulação entre os diversos níveis 

de ensino  e  as necessidades  identificadas  relativas à capacitação dos recursos humanos. A 

importância  da  integração  no  mercado  de  trabalho  de  recursos  humanos  com  níveis  de 

formação  superior  assume‐se  de  primordial  importância  contribuindo  deste modo  para  se 

atingirem maiores níveis de qualificação do emprego criado na região. 

 

 

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PROMOÇÃO DA COOPERAÇÃO ENTRE CENTROS DE INVESTIGAÇÃO E EMPREENDEDORES 

A  competitividade  do  território  deverá  ter  como  alicerce  o  conhecimento  aplicado  às 

empresas,  uma  vez  que  este  vai  permitir  o  seu  desenvolvimento/crescimento.  Deverá 

promover‐se a articulação entre os centros de investigação e os potenciais empreendedores, 

fomentando desde logo a introdução de fatores de inovação no início do ciclo empreendedor. 

Sendo o território caraterizado essencialmente por empresas de pequena dimensão, a aposta 

estratégica deverá ser orientada para a introdução de novos processos consubstanciados no 

sistema científico e tecnológico, que permitam a introdução de fatores inovadores. Afirma‐se 

assim como fundamental a criação de novas formas colaborativas entre os empreendedores e 

os centros de investigação, permitindo assim a introdução de processos I&D que permitam o 

crescimento das suas atividades.  

 

Deverá portanto efetuar‐se o alinhamento atrás referido com a RIS3, para que o conhecimento 

do  sistema  científico  seja  transferível  para  o  tecido  económico,  nomeadamente  no  que  se 

refere à inovação territorial e à valorização e uso eficiente dos recursos endógenos naturais, 

contribuindo  desta  forma  para  o  aumento  da  competitividade  e  para  a  diferenciação  no 

mercado. 

  

REFORÇO DE COMPETÊNCIAS 

De  forma  a  responder  às  exigências  da  sociedade  atual,  a  aposta  no  investimento  em 

conhecimento e inovação, assumem um papel primordial, dando assim especial importância à 

educação  no  que  se  refere  ao  reforço/desenvolvimento  de  competências  que  permitam 

ultrapassar os problemas existentes. 

 

DIAGNÓSTICO DO EMPREENDEDOR 

O ecossistema empreendedor deverá permitir um investimento no reforço das competências 

do  empreendedor,  sejam  elas  pessoais,  relacionais  ou  técnicas.  É  assim  importante  a 

realização de um diagnóstico de competências, que culminará com a identificação das áreas 

mais  vulneráveis  ao  desenvolvimento  da  sua  ideia  e  posteriormente  do  seu  projeto.  Esta 

situação  permitirá  a  aquisição  de  competências  com  a  colaboração  da  rede  BSE,  ou  em 

entidades externas no caso de não existir resposta no interior da rede. 

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AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS 

No domínio das competências o empreendedor deverá consciencializar‐se da importância do 

reforço  de  competências  ao  longo  do  desenvolvimento  do  seu  negócio.  A  velocidade  de 

circulação da informação nas mais diversas áreas é a principal razão pela qual este reforço se 

torna imprescindível para qualquer empreendedor. 

 

Para tal a rede de parcerias constituídas, deverá assumir o papel de liderança neste processo, 

criando condições que permitirão ao empreendedor adquirir e/ou reforçar o seu Know‐How, 

não  apenas  no  início  do  ciclo  empreendedor  mas  também  em  fases  posteriores  ao 

desenvolvimento do projeto, o que irá permitir a monitorização das competências adquiridas 

e o grau de sucesso dos serviços prestados pela rede colaborativa. 

 

VALORIZAÇÃO DE PRODUTOS ENDÓGENOS E DOS RECURSOS EXISTENTES 

A riqueza do território diferencia‐se naquilo que são os seus produtos endógenos e as inúmeras 

potencialidades existentes, sejam elas, ambientais, patrimoniais, turísticas ou culturais. 

 

A  existência  de  produtos  na  região  que  são  verdadeiros  “ex  libris”  no  contexto  nacional, 

permitem que a  região  reforce a  sua  capacidade e  assuma uma atitude diferenciadora de 

valorização dos seus produtos de excelência. 

 

FACILITAÇÃO NO ACESSO AOS MERCADOS 

O acesso aos mercados dos pequenos produtores da região deverá assumir‐se como 

prioridade  na  valorização  dos  produtos  endógenos,  devendo  assim  criar‐se 

mecanismos que permitam de uma forma simplificada a comercialização de produtos 

de  qualidade  nomeadamente,  quando  se  identificam  pequenos  produtores  que 

devido  à  sua  dimensão  sentem  dificuldades  de  acesso  aos  canais  de 

comercialização/distribuição. A criação de mercados de proximidade ou o reforço de 

entidades ligadas à comercialização de produtos locais, como sejam cooperativas ou 

outras entidades associativas que promovam a ligação entre o produtor e consumidor 

final,  poderá  colmatar  as  dificuldades  sentidas  pelo  território  e  que  se  tornam 

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inibidoras de uma ação mais agressiva junto dos mercados concorrenciais. 

 

CRIAÇÃO DE UMA OFERTA INOVADORA 

O território apresenta a várias dimensões um valor indiscutível que merece ser aproveitado e 

transformado em riqueza. 

 

As potencialidades existentes fomentam o desenvolvimento da oferta de atividades, 

criando assim mais‐valias para a promoção da  região. Assumindo‐se  como um dos 

principais  dinamizadores  da  economia  nacional,  o  setor  do  turismo  também  no 

território em análise poderá destacar‐se, tendo em conta a realidade da região, no 

que diz respeito aos seus recursos patrimoniais, ambientais e culturais. 

 

A necessidade de criação de produtos estruturados,  que vendam  o  território  no  seu  todo, 

valorizando  os  recursos  ambientais,  mas  também  a  riqueza gastronómica,  vinícola  e  a 

oferta cultural existente, apresentam‐se como fatores a ter em conta. 

 

Neste  contexto  julga‐se  de  primordial  importância  a  criação  de  uma  oferta 

diferenciadora e integrada de forma a serem potenciados e valorizados os recursos do 

território criando assim valor acrescentado. 

 

3.3.1.2. PROMOÇÃO  E  DISSEMINAÇÃO  DE  UMA  CULTURA  EMPREENDEDORA  QUE  VALORIZE  A 

INOVAÇÃO E A CRIATIVIDADE   

 

A linha estratégica apresentada tem na sua génese capacitar, educar e sensibilizar os indivíduos 

para  a  temática  do  empreendedorismo.  Pretende‐se  disseminar  o  espírito  e  atitude 

empreendedoras  no  território,  preferencialmente  no  público  jovem  qualificado  prestes  e 

ingressar no mercado de trabalho, que podem efetivamente ser os futuros empreendedores da 

região da CIM BSE. A prática de Benchmarking é também uma forma de capacitar o território no 

âmbito  do  empreendedorismo,  pelo  facto  de  permitir  o  conhecimento  de  novas  realidades, 

podendo esse mesmo conhecimento ser adaptado e replicado no contexto em estudo.  

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Considera‐se que outro dos meios de promover e disseminar a cultura empreendedora, passa 

pela  utilização  dos  canais  de  informação  mais  generalistas,  como  por  exemplo  o  Portal 

Empreendedorismo BSE e canais de promoção dos Municípios.  

 

O território da CIM das Beiras e Serra da Estrela é detentor de inúmeras potencialidades que 

poderão  ser  valorizadas  e  rentabilizadas  de  forma  a  proporcionarem  oportunidades 

sustentáveis de emprego. De  facto é prioritário o envolvimento e a  fixação no  território em 

análise, de jovens qualificados, criativos, inovadores, empreendedores que explorem as mais‐

valias da região e que encontrem respostas para colmatar os constrangimentos existentes.  

 

Assim  sendo,  pretende‐se  dinamizar  ações  de  sensibilização  no  âmbito  da  temática  de 

empreendedorismo, junto dos alunos que frequentam o último ano do ensino superior, com o 

intuito de os despertar para a importância da cultura empreendedora. Se numa primeira fase o 

objetivo  assenta  no  desenvolvimento  de  um  conjunto  de  atitudes  e  competências 

empreendedoras que promovam o espírito de iniciativa deste público; a segunda fase apresenta 

um objetivo mais  ambicioso, na medida em que desafia os  jovens prestes a  ingressarem no 

mercado de trabalho, a identificarem oportunidades de negócio sustentáveis, que promovam a 

valorização dos recursos/produtos endógenos do território, consubstanciando‐as em projetos 

de carácter económico e/ou social.  

 

Com  esta  iniciativa  os  alunos  terão  a  oportunidade  de  aprofundar  e  consolidar  os 

conhecimentos  no  âmbito  da  temática  do  empreendedorismo,  mas  também  de  se 

apropriarem  das  inúmeras  oportunidades  e  potencialidades  que  podem  e  devem 

aproveitar na região da CIM BSE.  

 

A  inovação nos  territórios  também é concretizada através da  transferência de boas práticas, 

indutoras  de  um  melhor  desempenho  organizacional  e/ou  empresarial.  A  partilha  sobre 

diferentes formas de aproximação a realidades similares e ao conhecimento de casos de sucesso 

pode  ser  determinante  para  o  desenvolvimento  económico  da  região  e  das  suas  empresas. 

Numa  lógica  de  benchmarking,  o  atual  Plano  Estratégico,  pretende  criar  condições  para  o 

conhecimento  de  boas  práticas,  existentes  noutras  realidades,  que  possam  ser  replicadas  e 

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adaptadas ao território da CIM BSE. Efetuar‐se‐á, de acordo com determinados critérios, uma 

recolha  de  casos  de  sucesso,  para  que  sejam  uma  fonte  de  inspiração  na  identificação  de 

oportunidades para a realidade empresarial do território.  

 

Presentemente, já se encontram sinalizadas duas visitas, uma delas ao Instituto Pedro Nunes e 

a outra ao Lx Factory. O contacto in loco vai permitir uma visão mais precisa e real das dinâmicas 

e das estratégias implementas nestes contextos, sendo expetável a obtenção de informação ao 

nível de novos processos/metodologias de apoio ao empreendedor; introdução de processos de 

I&D no tecido empresarial; desenvolvimento de processos associados à inovação e à criatividade 

dos recursos endógenos; entre outras.  

 

IMPLEMENTAÇÃO DE CANAIS DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO  

O  Plano  Estratégico  Regional  de  Empreendedorismo  e  Captação  de  Investimento,  deve 

incorporar um plano de comunicação estruturado e adequado aos objetivos que se pretendem 

atingir. É, fundamental, que exista um fluxo contínuo e estruturado de informações para que 

todos  os  intervenientes  se  sintam  comprometidos  com  a  “causa”,  para  que  seja  possível  a 

construção de ações integradas e multissetoriais, de cooperação e em rede. 

 

PORTAL EMPREENDEDORISMO BSE  

A presença online é um fator de referência em qualquer estratégia de comunicação, podendo o 

Portal  Empreendedorismo  BSE,  desempenhar  a  função  de  informar  os  empreendedores  e 

parceiros da Rede, divulgando paralelamente os serviços prestados. 

 

Porém, esta plataforma online comportará em si outras particularidades, a saber:  

1. A criação de uma área reservada aos elementos da Rede que terá como intuito a gestão 

documental, a conversação em tempo assíncrono e a partilha de informação relevante 

para o projeto. Esta componente da plataforma Web irá proporcionar a consolidação de 

hábitos  de  trabalho  conjunto,  o  que  se  revela  essencial  para  o  sucesso  do  projeto, 

consubstanciando‐se como um dos maiores desafios.  

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2. Uma  porta  de  entrada  para  as  iniciativas  empreendedoras  que  serão  a‐posteriori 

reencaminhadas  para  as  entidades  competentes  com  capacidade  para  facultar  uma 

resposta ajustada às necessidades do potencial empreendedor.  

3. Uma ferramenta de monitorização e acompanhamento quer a montante da criação da 

empresa (apoio na elaboração de um plano de negócio) como a jusante da criação da 

empresa (acompanhamento durante o primeiro ano de vida) e com uma área reservada 

de e‐mentoring e e‐coaching. 

 

O Portal Empreendedorismo BSE reveste‐se da maior  importância, não possuindo a Rede um 

espaço físico, o portal deve ser encarado como um “balcão” de atendimento por excelência, 

portanto, uma das suas principais  ferramentas. Deverá ser de acesso quase  intuitivo e a sua 

navegação userfriendly, moderna  e  simples,  assim  como  devidamente  adaptada  à  realidade 

tecnológica atual, sendo possível ser visualizada em diferentes dispositivos eletrónicos.  

 

Para garantir a agilização do processo, bem como a permanente atualização dos conteúdos da 

plataforma,  é  fundamental  identificar  claramente  as  responsabilidades  de  cada  um  dos 

parceiros, a periodicidade de recolha, sistematização e disponibilização de informação. 

 

DIVULGAÇÃO NOS CANAIS DE PROMOÇÃO DOS MUNICÍPIOS 

O facto da estratégia da Rede de Empreendedorismo da Beiras e Serra da Estrela  ter na sua 

génese uma parceria, permite um clima de proximidade entre os diferentes parceiros que se 

reflete  e  traduz  ao  nível  da  comunicação,  tornando‐se  estes  num  canal  privilegiado  de 

informação e, simultaneamente, reforçando o seu envolvimento. Neste sentido, os municípios 

que constituem a CIM BSE também assumem um papel de destaque ao nível da divulgação do 

projeto,  tendo  em  linha  de  conta  as  diferentes  iniciativas  que  desenvolvem,  desde  feiras, 

mostras road shows, encontros, colóquios, entre outras. Pela visibilidade e notoriedade que as 

atividades  organizadas  comportam,  todos  estes  espaços  são  considerados  momentos  de 

excelência na sensibilização, divulgação e promoção do projeto a implementar.  

 

Os  sites  dos  15  municípios  que  constituem  a  CIM  BSE,  consubstanciam‐se  em  canais 

privilegiados de  informação, podendo divulgar conteúdos atualizados ao nível das atividades 

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operacionalizadas,  e  com  um  acesso  a  hiperligações,  nomeadamente  às  páginas  web  dos 

parceiros e do Portal Empreendedorismo BSE. 

 

3.3.1.3. DESENVOLVIMENTO  DE  UMA  REDE  DE  SERVIÇOS  REGIONAL  DE  SUPORTE  A 

EMPREENDEDORES 

 

Em  economias  onde  a  fragilidade  económica  é  uma  evidência,  o  empreendedorismo  pode 

assumir  um  papel  relevante  como  motor  para  a  implementação  de  diversas  formas  de 

sustentabilidade  dos  negócios  emergentes.  Neste  sentido,  o  apoio  aos  empreendedores  do 

território é um aspeto fulcral no desenvolvimento e crescimento do seu tecido económico, uma 

vez que permite incentivar o aparecimento de novos negócios, gerando criação de riqueza. 

 

Não raras as vezes, os empreendedores enfrentam dificuldades não só na criação e arranque da 

própria empresa, mas também noutras fases quer seja a montante quer seja a jusante.   

A existência de uma Rede de serviços regional de suporte a empreendedores, surge assim com 

o intuito de facultar uma resposta integrada e colmatar os constrangimentos que ocorram no 

decorrer do ciclo empreendedor.  

 

Através da auscultação dos agentes territoriais e do mapeamento das infraestruturas e serviços 

de  apoio  ao  empreendedor,  verificou‐se  a  existência  no  terreno  de  várias  entidades  a 

desempenharem múltiplas funções em matéria de empreendedorismo, mas de forma isolada, 

desconexa e muitas vezes sobrepostas.  

 

A  formalização da Rede pretende alterar este paradigma, é necessário a sua reconfiguração, 

colocando  em  prática  uma  Rede  de  organizações  a  operar  em  conjunto,  com  objetivos  e 

metodologias comuns de modo a que se assista a um efetivo apoio ao empreendedor.    

 

Neste  sentido,  apresenta‐se  seguidamente  uma  proposta  de  estruturação  da  Rede  de 

Empreendedorismo das Beiras e Serra da Estrela.  

 

 

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39 

 

 

 

 

 

 

ENTIDADE CATALISADORA 

A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela assumirá nesta Rede um papel de 

destaque,  será  a  entidade  mobilizadora/catalisadora  com  a  incumbência  de  coordenar 

centralmente toda a estratégia e as dinâmicas de apoio ao empreendedorismo.  

Neste  sentido  serão  criados  momentos  de  diálogo  entre  as  organizações  e  facultados 

instrumentos de apoio.  

 

1.º Ponto de contacto

• Orientação 

• Triagem

• Encaminhamento 

Serviços de Apoio Técnico

• Pré‐Capacitação

• Capacitação

• Apoio na criação de

empresas

• Apoio pós ‐ arranque

Serviços de Apoio Avançado

• Apoio à Inovação

• Apoio ao Capital

1. Estabelecimentos do Ensino Superior

2. Centro de Inovação Empresarial da Beira 

Interior

3. Grupos de Ação Local

4. IAPMEI

5. Outras Entidades

1. Associções de 

âmbito setorial

2. IAPMEI

Municípios

COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DAS BEIRAS E SERRA DA ESTRELA 

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PRIMEIRO CONTACTO  

Aos  Municípios  compete  a  função  de  front‐office/estabelecimento  do  primeiro  ponto  de 

contacto  com  o  empreendedor,  facultando  informações  simplificadas  e  procedendo  à 

orientação,  triagem e  encaminhamento do potencial  empreendedor.  Este  primeiro  contacto 

com  os  empreendedores  deverá  ser  efetuado  através  dos  Gabinetes  de  Apoio  ao 

Empreendedor. No caso da sua inexistência, deverá ser indicado um responsável.  

 

SERVIÇOS DE APOIO TÉCNICO 

Estarão presentes o IAPMEI e as associações de âmbito setorial inseridas no território da CIM 

BSE, que prestaram serviços de apoio técnico de acordo com as suas condições/competências e 

fase do ciclo em que se situa a ideia ou o projeto do empreendedor.  

 

SERVIÇOS AVANÇADOS 

APOIO À INOVAÇÃO 

Os estabelecimentos do ensino superior e o Centro de Inovação Empresarial da Beira Interior, 

apresentam‐se neste projeto, como uma mais‐valia podendo prestar serviços diferenciadores 

de apoio ao empreendedor. Mesmo estando perante ideias de negócio ou empresas numa fase 

embrionária  é  importante  a  introdução de  fatores  de  inovação nos processo de  fabrico que 

permitam melhorar os níveis de produção e até mesmo equacionar a criação de novos produtos, 

que respondam a nichos de mercado emergentes. Consideramos que o conhecimento científico 

aplicado  às  empresas  é  fundamental  para  o  seu  crescimento  e  para  o  aumento  da 

competitividade. Desta forma, é importante que a rede incorpore instituições desta natureza, 

para  que  a  introdução  de  processos  de  investigação  e  desenvolvimento  durante  o  ciclo 

empreendedor sejam uma realidade.  

 

 APOIO AO FINANCIAMENTO 

No que concerne, ao financiamento dos projetos, os Grupos de Ação Local do território da CIM 

BSE,  pelo  contacto  de  proximidade  que  têm  com  os  empreendedores,  e  atendendo  aos 

ensinamentos apropriados através da sua experiência, no âmbito da gestão de instrumentos de 

apoio ao desenvolvimento local, poderão apresentar‐se como os elementos chave para aferir 

com o empreendedor a melhor forma de financiar o seu projeto (capitais próprios, recurso à 

banca, Business Angels, Venture Capital, IAPMEI, sistemas de incentivos no Portugal 2020).  

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O resultado final será um sistema integrado com a identificação clara das responsabilidades e 

competências  de  cada  uma  das  organizações,  garantindo  o  fornecimento  de  serviços  que 

correspondam ao conjunto de necessidades sinalizadas pelos empreendedores e pelos próprios 

parceiros  que  integram  a  Rede.  Os  serviços  a  disponibilizar,  como  referido  anteriormente, 

devem  percorrer  as  várias  etapas  que  constituem  o  ciclo  empreendedor,  para  que  possam 

emergir projetos empresariais autónomos e consolidados.  

 

Genericamente, identificam‐se os serviços fulcrais a serem prestados ao empreendedor: 

1. Na fase de identificação e avaliação da ideia:  

a. Análise de perfil;  

b. Análise de viabilidade da ideia (económico‐financeira, estratégica ou de financiamento, entre 

outras);  

c. Informação sobre oportunidades e riscos.  

 

2. Na fase de capacitação do empreendedor (ou de plano de negócios):  

a. Identificação de oportunidades de negócio;  

b. Identificação de oportunidades de financiamento;  

c. Desenvolvimento de estudos de mercado;  

d. Análise de recursos físicos e humanos;  

e. Elaboração de plano de marketing;  

f. Elaboração de plano financeiro; 

g. Apoio na captação de recursos humanos e físicos necessários. 

 

3. Na fase de criação e arranque da empresa:  

a. Apoio na formalização empresarial ‐ logística e burocrática;  

b. Acompanhamento personalizado e à medida;  

c. Sugestão de parcerias;  

d. Apoio na inserção em redes de contacto.  

 

4. Na fase de apoio à maturação do projeto empresarial (ou pós‐arranque):  

a. Implementação de sistemas de controlo ou de certificação;  

b. Apoio à inovação e diversificação de produtos;  

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c. Apoio na entrada em novos mercados.  

 

Neste contexto é ainda de referenciar que algumas das entidades que se disponibilizam a prestar 

serviços de apoio no âmbito do empreendedorismo, por vezes, não detêm meios adequados 

para  fazer  face  às  responsabilidades  incumbidas.  Sublinhamos,  assim,  a  necessidade  de 

conceder procedimentos e metodologias de acompanhamento e apoio a empreendedores, que 

sejam facilitadores do bom desempenho da função atribuída a cada uma delas. 

 

Pretende‐se com estes procedimentos capacitar os vários elementos da rede, de modo a que 

estes  participem  ativamente,  no  que  diz  respeito  a  efetivos  hábitos  de  trabalho,  partilha  e 

discussão de opiniões, ideias e informações.  

 

Em suma, com o ecossistema empreendedor, pretende‐se apoiar a estruturação e coordenação 

de  redes  territoriais  à  escala  supramunicipal  que  contribuam  para  favorecer  a  criação  de 

sinergias  e  de  condições  de  eficácia  e  eficiência  no  domínio  ao  empreendedorismo de  base 

regional, para que da exploração de novas oportunidades de negócio seja possível emergirem 

novas empresas. 

 

 

   

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4. CONCLUSÃO 

O Plano Estratégico Regional de Empreendedorismo, apresenta um conjunto de orientações que 

contribuem  para  o  aparecimento  e  desenvolvimento  de  projetos  empresariais  inovadores  e 

sustentáveis, capazes de diferenciar a região no contexto nacional. 

 

A  valorização  dos  recursos  territoriais  existentes,  assume‐se  como um pilar  fundamental  no 

desenvolvimento de iniciativas empreendedoras e na criação de valor para o território. 

 

A aposta na diversificação do tecido económico da região, através de iniciativas onde o fator 

inovação e diferenciação é  tónica dominante, deve assumir‐se desde  logo  como o ponto de 

partida  para  o  aparecimento  de  novos  negócios  potenciadores  de  riqueza  e  de  criação  de 

emprego. 

 

Este Plano Estratégico pretende ser um fio condutor, no desenvolvimento e implementação de 

iniciativas empresariais inovadoras e sustentáveis onde cada um dos parceiros e dos agentes do 

território assumem um papel fundamental em todo o processo do ciclo empreendedor. 

 

A operacionalização desta estratégia só é possível porque, por um lado, está consubstanciada 

num ecossistema empreendedor que congrega em si agentes do território e que representam a 

ligação com o exterior, e, por outro lado, porque assenta nas especificidades e nas necessidades 

territoriais.  

 

O território em causa assume‐se com características de baixa densidade que comportam em si 

mesmo um conjunto de fragilidades, mas que por outro lado se distingue no contexto nacional 

através dos seus recursos endógenos e das suas riquezas naturais e patrimoniais. O presente 

Plano Estratégico apresenta‐se como um instrumento para o aproveitamento das mais‐valias 

territoriais, contribuindo assim para o aparecimento de novas empresas, para o aumento da 

taxa de empregabilidade e para a fixação de mão‐de‐obra qualificada. 

 

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Pretende‐se  desta  forma  contribuir  para  uma  região  mais  competitiva  e  diferenciadora  no 

contexto nacional  contribuindo assim para que a economia assuma um papel  cada vez mais 

global. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 I 

 

5. ANEXOS 

ANEXO I 

MAPEAMENTO  DAS  INFRAESTRUTURAS  E  DOS  SERVIÇOS  DE  APOIO  AO 

EMPREENDEDORISMO  

1. Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo  

1.1. DESIGNAÇÃO DO ESPAÇO E LOCALIZAÇÃO  

 

 

1.2. CARACTERÍSTICAS/OBJETIVOS  

 

 

1.3. SERVIÇOS PRESTADOS  

 

 

1.4. MEDIDAS DE APOIO 

 

 

1.5. FATORES DIFERENCIADORES/GRAU DE INOVAÇÃO 

 

 

1.6. TEMÁTICA 

 

 

1.7. RESULTADOS ALCANÇADOS (N.º de empresas instaladas)   

 

 

1.8. REGULAMENTOS  

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 II 

 

 

 

 

 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo  

2.1. DESIGNAÇÃO DA INICIATIVA  

 

 

2.2. CARACTERÍSTICAS /OBJETIVOS  

 

 

2.3. SERVIÇOS PRESTADOS 

 

 

2.4. MEDIDAS DE APOIO   

 

 

2.5. FATORES DIFERENCIADORES/GRAU DE INOVAÇÃO 

 

 

2.6. TEMÁTICA 

 

 

2.7. RESULTADOS ALCANÇADOS   

 

 

2.8. REGULAMENTOS  

 

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 III 

 

 

 

   

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 IV 

 

ANEXO II 

MAPEAMENTO  DAS  INFRAESTRUTURAS  E  DOS  SERVIÇOS  DE  APOIO  AO 

EMPREENDEDORISMO  

GAL – ADERES  

ENTIDADE ‐ MUNICÍPIO DA COVILHà

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia 

da Covilhã, SA – Freguesia do Tortosendo – Covilhã 

Serviços Prestados 

O Parkurbis,  Parque de Ciência  e  Tecnologia da Covilhã,  dispõe  de  condições para  a 

constituição  e  instalação  e  desenvolvimento  de  empresas  de  base  tecnológica, 

disponibilizando diferentes soluções para diferentes necessidades, podendo optar por 

espaços de dimensão versátil, escaláveis consoante o crescimento da empresa e com ou 

sem  espaço  de  oficina  /  laboratório.  Estão  ainda  disponíveis  lotes  de  terreno 

devidamente infraestruturados. 

Para empresas com necessidades de espaços com áreas amplas destinadas a trabalhos 

laboratoriais ou oficinais, o Parkurbis dispõe igualmente de Salas de Incubação com as 

duas tipologias de espaço: administrativa e laboratorial, podendo a área total da sala 

chegar aos 100 m2. 

 

SALAS DE INCUBAÇÃO 

A  instalação de empresas em  início de atividade ou  sem necessidade de espaços de 

grande dimensão, a melhor opção é a  instalação em sala, dentro do edifício sede do 

Parkurbis.  Cada um destes  espaços  está  equipado  com mobiliário,  ligação  gratuita  à 

Internet, telefone e ar condicionado e as empresas aqui instaladas têm acesso a todos 

os serviços disponibilizados pelo Parkurbis. O acesso ao interior do edifício, bem como 

a  cada  uma  das  salas,  é  feito  através  de  um  sistema digital  de  controlo  de  acessos, 

através do qual, qualquer empresa tem acesso ao seu espaço a qualquer hora do dia ou 

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 V 

 

da noite, fins de semana e feriados, independentemente do horário de funcionamento 

do Parkurbis. Atualmente a taxa de ocupação é de 100%. 

 

 

LOTES DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO 

Para empresas  com uma necessidade de espaço  considerável, o Parkurbis dispõe de 

lotes de terreno passíveis de construção, com áreas que vão dos 500 aos 1.200m2. A 

construção  nestes  lotes  de  terreno  deverá  respeitar  os  parâmetros  estipulados  no 

Regulamento  Interno  do  Parkurbis,  nomeadamente,  aqueles  referentes  às  áreas  de 

construção e as linhas arquitetónicas.  

Para além da construção própria de um edifício, a empresa a instalar, pode ainda optar 

pela solução de ser da responsabilidade do Parkurbis a construção das instalações que 

a empresa necessitar, sendo elaborado um contrato de arrendamento entre as partes, 

onde  a  empresa  arrendatária  terá  opção  de  compra  no  final  do  contrato.  Taxa  de 

ocupação é de 10%. 

ESPAÇOS COMERCIAIS 

Para  empresas  de  serviços,  o  Parkurbis  disponibiliza  vários  espaços  comerciais,  com 

acesso direto ao exterior. A ocupação destes espaços não está sujeita ao cumprimento 

dos requisitos relacionados com o desenvolvimento de atividades de I&D e atuação na 

área novas tecnologias. Tem disponíveis 4 espaços comerciais. 

SERVIÇOS DE APOIO E DINAMIZAÇÃO EMPRESARIAL 

Acesso preferencial a capital de risco e business angels; 

Apoio na elaboração de candidaturas a programas de financiamento; 

Apoio na criação e constituição de empresas; 

Apoio no registo de patentes; 

Serviços de marketing/imagem; 

Apoio à internacionalização; 

CAIE ‐ Centro de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo. 

GACE – GABINETE DE APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS 

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 VI 

 

Nova  estrutura  que pretende  facilitar  a  criação  de  novas  empresas  no Município  da 

Covilhã, auxiliando os empreendedores / empresários. 

Na procura de instalações dimensionadas ao tipo de negócio. 

No acesso privilegiado aos diversos balcões da administração pública. 

No acesso a programas de financiamento nacionais e comunitários. 

Na facilitação das diversas formalidades inerentes. 

O  GACE  funciona  nas  instalações  do  Parkurbis  ‐  Parque  de  Ciência  e  Tecnologia  da 

Covilhã,  S.A.  e  pretende  apoiar  projetos  de  base  tecnológica mas  também de  outra 

qualquer  natureza  comercial/  industrial,  sendo  os  serviços  prestados  pelo  GACE  ‐ 

totalmente gratuitos. 

Caraterísticas 

Criar as  condições para o desenvolvimento de novas atividades de base  tecnológica, 

assegurando uma interligação dinâmica entre a UBI e o tecido empresarial de forma a 

aproximar  a  oferta  de  I&D  com  as  necessidades  desse  tecido  empresarial.  Apoiar 

projetos de investigação da UBI; 

Servir de interface entre a UBI e o tecido empresarial; 

Incentivar o empreendedorismo promovendo o aparecimento de novas empresas de 

base tecnológica; 

Promover atividades no âmbito da investigação tecnológica; 

Fornecer serviços de apoio às empresas existentes (incluindo as tradicionais) e às "start 

up"; 

Sustentar o desenvolvimento integrado da região; 

Tornar a Beira Interior atrativa a investimentos (nacionais e estrangeiros); 

Fixar quadros altamente qualificados; 

Promover a ligação com outros Parques Tecnológicos no mundo; 

Criar uma nova dinâmica empresarial na Beira Interior; 

Colaborar na formação de empresários dinâmicos, inovadores, modernos e eficazes; 

Promover atividades de ensino e formação em ambiente empresarial real; 

Criar um clima de excelência na investigação e nos negócios 

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 VII 

 

 

ENTIDADE ‐ UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR (UBI) 

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ UBImedical – Covilhã 

Serviços Prestados 

O  UBImedical  oferece  serviços  de  pré‐incubação,  às  melhores  Ideias,  por  forma  a 

garantir  que  os  projetos  entrem  para  o  processo  de  incubação  física  com  o  seu 

produto/serviço suficientemente desenvolvido para ser lançado no mercado. 

No período de pré‐incubação os promotores poderão utilizar as instalações na vertente 

de  coworker,  aceder  a  serviços  de  consultoria  especializados  que  irão  permitir  o 

desenvolvimento  do  produto/serviço,  o  acompanhamento  no  desenvolvimento  do 

plano  de  negócios  e  outros  serviços  especializados  com  vista  à  criação  da  empresa 

(apoio jurídico, apoio fiscal, formação, entre outros). 

O  foco  da  incubadora  do  UBImedical  é  disponibilizar  as  melhores  condições  para 

desenvolver  projetos,  oferecendo  espaços  físicos  “premium”  a  preços  competitivos, 

condições privilegiadas de acesso a entidades especializadas (consultoria nos domínios 

da ciência e tecnologia da gestão) e o acesso facilitado a entidades públicas, investidores 

e financiadores que podem apoiar o crescimento empresarial. 

O  “coaching  e  o  mentoring”  são  instrumentos  que  estão  à  disposição  dos 

empreendedores para mitigar riscos e apoiar a aceleração do projeto empresarial e das 

suas capacidades empresariais. 

Área de incubação com 1000 m2 para: instalação de start‐ups de desenvolvimento de 

novos  produtos/soluções/serviços  de  alta  tecnologia,  aceleradoras  de  inovação; 

instalação de empresas âncora da área da saúde. 

O UBImedical apoia as start‐ups tecnológicas e impulsiona relações com empresas da 

área da saúde e das TICE, incentivando a competitividade e inovação. 

Características  

O  UBImedical  constitui  um  espaço  de  ligação  entre  a  Universidade  e  o  mundo 

empresarial. Criado para agilizar a transferência de conhecimento na busca de novas 

tecnologias, permite às empresas desenvolver a investigação e os testes laboratoriais 

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 VIII 

 

necessários à efetiva comercialização de novos produtos, gerando valor acrescentado 

para a economia. 

O UBImedical dirige‐se a pessoas com perfil empreendedor que estejam interessadas 

em desenvolver projetos de transferência de tecnologia ou projetos empresariais. As 

start‐ups, os alunos e investigadores da UBI, as entidades de Ensino avançado e de I&D, 

encontram  o  ambiente  propício  para  a  partilha  de  conhecimento,  nas  áreas  dos 

cuidados de saúde e ciências da vida, e a sua valorização económica. 

 

 

 

 

ENTIDADE ‐ MUNICÍPIO DA COVILHà

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo – Parque Industrial do Canhoso 

Serviços Prestados  

Lotes para instalação de empresas. 

Características  

A sua criação resultou de um despacho do Conselho de Ministros de 27 de Maio de 1976, 

conforme está expresso na Resolução do Conselho de Ministros de 30 de Abril de 1978. 

A área do parque em vigor, que abrange uma superfície de cerca de 55,6 ha e que se 

integra na União de Freguesias de Covilhã e Canhoso. 

A Zona Industrial do Canhoso é composta por quatro zonas estando instaladas, em três 

zonas,  cerca  de  50  empresas  de  vários  sectores,  nomeadamente  a  indústria 

transformadora:  preparação,  fiação  de  fibras,  tecelagem,  acabamentos  têxteis  e 

coinfecções,  transportes,  armazenagem  e  comunicações,  comercio  por  grosso  e  a 

retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos, metalomecânica e construção 

civil.  

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo –  Parque Industrial de Tortosendo 

Serviços Prestados  

Lotes para instalação de empresas. 

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 IX 

 

Características  

O Plano de Pormenor da Zona Industrial do Tortosendo, publicado através da Resolução 

de  Conselho  de  Ministros  n.º  86/2002,  de  19  de  Abril.  O  perímetro  da  área  de 

intervenção  abrange  uma  superfície  com  cerca  de  26,7  ha.  O  Parque  Industrial  do 

Tortosendo tem uma área de 810.000 m2. 

ENTIDADE ‐ CIEBI ‐ CENTRO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL DA BEIRA INTERIOR  

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ CIEBI – Centro de Inovação Empresarial da Beira 

Interior 

Serviços Prestados  

Disponibiliza na área do investidor uma série de serviços de consultoria, nas seguintes 

áreas: 

Elaboração de estudos técnico‐económicos; 

Elaboração de Planos de Negócio; 

Assessoria económica e financeira; 

Estudos regionais e socioeconómicos; 

Dossiers de candidatura a fundos e Programas nacionais e europeus (P2020/H2020); 

Acesso a Base de Dados; 

Instalações para incubação de micro e PME. 

Dispõe de uma equipa técnica qualificada com competências em diferentes áreas de 

negócio,  permitindo  desta  forma,  abranger  todas  as  áreas  de  gestão  de  projetos  e 

formação profissional, sempre com o objetivo de fomentar a INOVAÇÃO e Cooperação 

Transnacional. 

Entidade  Formadora  Certificada  pela  DGERT  –  Direcção‐Geral  do  Emprego  e  das 

Relações  de  Trabalho,  no  âmbito  do  disposto  na  Portaria  n.º  851/2010,  de  06  de 

Setembro, alterada e republicada pela Portaria n.º 208/2013, de 26 de Junho. 

O  CIEBI/BIC  Beira  Interior  integra  a  rede  de  entidades  credenciadas  pelo  IEFP  para 

prestação de Apoio Técnico à Criação e Consolidação de Projetos (ATCP), medida criada 

pela  Portaria  n.º  157/2015  de  28  de  Maio,  no  âmbito  do  Programa  de  Apoio  ao 

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 X 

 

Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE), previsto no artigo 10.º 

do Decreto‐Lei n.º 13/2015, de 26 de janeiro. 

SERVIÇOS DE APOIO E DINAMIZAÇÃO EMPRESARIAL 

Acesso preferencial a capital de risco e business angels; 

Apoio na elaboração de candidaturas a programas de financiamento; 

Apoio na criação e constituição de empresas; 

Apoio no registo de patentes; 

Serviços de marketing/imagem; 

Apoio à internacionalização; 

CAIE ‐ Centro de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo. 

Características  

Promover o empreendedorismo, a criação de empresas e o autoemprego; 

Apoiar  os  empreendedores  em  aspetos  críticos,  nomeadamente  na  estruturação  do 

projeto, na mitigação de riscos do negócio, na angariação de fontes de financiamento e 

na sustentabilidade, desenvolvimento e consolidação dos projetos; 

Proporcionar o desenvolvimento de competências em empreendedorismo; 

Acompanhar  e  apoiar  a  consolidação  dos  projetos  na  fase  inicial  da  respetiva 

implementação. 

O CIEBI  foi  selecionado  pela  Comissão  Europeia  como  ponto  de  contacto  local  (IO  ‐ 

Intermediary Organization) do programa “Erasmus para Jovens Empreendedores”. No 

âmbito  deste  programa,  o  CIEBI  integra  o  projeto  “ERAMUS NET”,  em parceria  com 

organizações oriundas de Espanha,  Irlanda,  Itália, Grécia e Eslovénia. Como ponto de 

contacto  local  (IO  ‐  Intermediary  Organization),  estamos  disponíveis  para  apoiar  os 

novos empreendedores e os empreendedores de acolhimento nacionais no processo de 

candidatura, no estabelecimento de uma relação de sucesso com um empreendedor 

adequado, assim como no esclarecimento de dúvidas. 

ENTIDADE – COOLABORA – INTERVENÇÃO SOCIAL 

Serviços  de  Apoio  ao  Empreendedorismo  ‐  Rede  Territorial  para  o  Emprego  Jovem 

COOLABORA — Intervenção Social 

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 XI 

 

Serviços Prestados 

Formação para criação de microempresas; 

Dinamização de redes de empreendedores; 

Projetos de promoção do empreendedorismo jovem; 

Dinamização de GEPE – Grupos de Entreajuda na Procura de Emprego. 

Características 

Desenvolvem iniciativas promotoras do empreendedorismo. 

ENTIDADE ‐ MUNICÍPIO DO FUNDÃO 

Infraestruturas  de  Apoio  ao  Empreendedorismo  ‐  Parque  Agroindustrial  de  Silvares  – 

Freguesia de Silvares – Fundão 

Serviços Prestados  

Disponibilização de lotes para instalação de empresas. 

Características 

Loteamento Industrial na  localidade de Silvares, num terreno delimitado por uma via 

existente  (CM 1062)  e bastante próximo do  rio  Zêzere. A Zona  Industrial de Silvares 

deverá contar com duas  fases para a sua edificação total, correspondendo à 1ª  fase, 

com  18  lotes  industriais.  A  área  de  intervenção  total  conta  com  196  541,096 m²:  a 

primeira fase totaliza 88 717,526 m², e a 2ª fase de intervenção os restantes 107 823,57 

m². A primeira  fase  conta  com duas parcelas de  terreno, que  já  são propriedade da 

Câmara Municipal: a parcela maior com 68 961,422 m² destinada à implantação de lotes 

industriais e um equipamento afeto à segurança; a parcela menor de 19 756,104 m², 

destinada  à  implantação  de dois  dos  Equipamentos  previstos  (Centro Comunitário  e 

Bombeiros Voluntários). 

ENTIDADE ‐ ACICF – ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DO CONCELHO DO FUNDÃO 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Gabinete de Apoio e Dinamização às Atividades 

Económicas do Concelho do Fundão 

Serviços Prestados 

Gabinete do Associativismo  

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 XII 

 

Serviços  de  apoio  informativo  e  elaboração  de  estudos  setoriais  no  âmbito  das 

atividades económicas;  

Informação,  divulgação  e  organização  de  Feiras,  eventos  e  mostra  de  produtos 

(nacionais e internacionais) para promoção dos produtos e empresas locais;  

Conceção de cartazes, placards, faixas de divulgação dos eventos económicos;  

Apoio aos empresários na participação em Feiras Nacionais e Internacionais; Divulgação, 

organização e desenvolvimento de colóquios e seminários;  

Organização  de  contactos  nacionais  e  internacionais  através  de  sistema  de 

videoconferência, com a participação de empresários e entidades;  

Organização  de  sessões  e  congressos  (empresas  e  entidades)  que  promovam  o 

intercâmbio e cooperação empresarial internacional;  

Organização da Biblioteca “O Sócio” com um computador ligado à Internet;  

Criação de uma base de dados relativa à atividade dos Associados;  

Criação de uma página web para a ACICF;  

Informação e apoio no âmbito de candidaturas de incentivos;  

Apoio aos empresários ao nível da promoção, publicidade, logotipos, slogans, panfletos, 

projetos de marketing e imagem;  

Campanhas de animação;  

Organização e desenvolvimento de cursos de formação profissional; 

Gabinetes Técnicos ‐ GDE 

O  GDE  pretende  dar  uma  resposta  eficaz  às  necessidades  e  dificuldades  dos 

empresários,  às  carências  na  utilização  das  Novas  Tecnologias  de  Informação,  bem 

como a outras dificuldades, quer sejam elas de caracter técnico, legal, administrativo, 

jurídico, fiscal, tecnológico, ou outro, aumentando a produtividade e cooperação entre 

os diversos agentes. 

Apoio aos empresários na utilização das Novas Tecnologias de Informação aplicadas aos 

negócios;  

Elaboração de manuais com informação sectorial relevante para atividade empresarial;  

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 XIII 

 

Apoio,  acompanhamento  e  consultadoria  no  desenvolvimento  de  projetos  de 

investimento e respetivos incentivos de apoio;  

Promoção  e  organização  e  realização  de  seminários,  participação  e  organização  de 

feiras, encontros empresariais, mostras de produtos e serviços da região envolvendo 

também a cooperação empresarial;  

Facilitar  o  intercâmbio  com  outras  estruturas  administrativas,  associativas, 

empresariais, nacionais e europeias;  

Aconselhar  e  disponibilizar  informação  e  documentação  sobre: 

marketing/comunicação,  design;  internacionalização,  fiscalidade,  informática, 

liderança/gestão  de  recursos  humanos,  direito,  gestão,  certificação  de  produtos, 

segurança e higiene, entre outras;  

Sensibilizar  as  empresas  para  a  importância  do  cumprimento  dos  procedimentos  de 

qualidade e normativos ambientais;  

Disponibilização  de  informação  atualizada  ao  nível  das  estratégias  e  ações  de 

dinamização empresarial da região; 

 Prestar apoio técnico de contabilidade, bem como consultoria jurídica;  

Sensibilizar, aconselhar e acompanhar o empresário no processo de decisão relativa à 

adoção de novos modelos de gestão financeira;  

Desenvolvimento  e  criação  de  uma  rede  de  dados  e  atividades,  tendo  como  base  a 

Câmara de Comércio e Concorrência do Centro. 

Serviços para sócios 

A A. C. I.C. Fundão tem ao seu dispor um conjunto de serviços, nomeadamente na área 

fiscal; Informações e Consultoria;  

Preenchimento das declarações Fiscais Outros Serviços: área da medicina, ‐ médico de 

clínica  geral,  consultas  de  medicina  no  trabalho,  Segurança  Social;  Pagamentos; 

Informações  e  Preenchimento  de  Impressos;  Guias  de  Pagamento  e  Folhas  de 

Remuneração;  Informação  e  divulgação;  Edição  do  Boletim  Informativo  "O  Sócio"; 

Biblioteca do Associado: Ligação permanente à Internet; Campanhas / Publicidade para 

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 XIV 

 

os  Sócios;  Organização  e  Realização  de  Seminários;  Formação  Profissional;  Apoio 

Jurídico; Formalização e legalização de empresas. 

Caraterísticas 

A Associação Comercial e Industrial do Concelho do Fundão dispõe desde Julho de 2001 

um Gabinete de Apoio e Dinamização às Atividades Económicas do Concelho do Fundão. 

 

ENTIDADE ‐ PINUS VERDE 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo – FormaRedes_3G – CLDS do Fundão 

Serviços Prestados  

Gabinete de Apoio ao Emprego, Formação e Qualificação. 

Características  

O Gabinete de Apoio ao Emprego, Formação e Qualificação é ação de continuidade que 

decorre do anterior CLDS, e que permite dinamizar um serviço de proximidade de apoio 

à  empregabilidade,  qualificação  e  empreendedorismo,  desenvolvendo‐se  através  de 

uma estratégia participativa e de partenariado, de forma articulada com os parceiros e 

com outros serviços já existentes no Município e no território (Rede Social do Fundão, 

GIP, entidades  formadoras, escolas, entidades empregadoras), permitindo  também a 

otimização de recursos e de estratégias de ação no sentido de favorecer os processos 

de integração profissional, social e pessoal dos desempregados. 

 

SUPRAMUNICIPAL – COVILHÃ, BELMONTE E PENAMACOR 

ENTIDADE ‐ AECBP – ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA COVILHÃ, BELMONTE E PENAMACOR 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo – Gabinete de Apoio ao Investimento; Gabinete de 

Formação 

Serviços Prestados  

Gabinete de Apoio ao Investimento 

Apoio técnico, dentro da sua área de formação, aos empresários em geral abrangidos 

pela área de intervenção desta Associação, aos sócios em particular e à própria AECBP. 

É responsável por: 

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 XV 

 

Assessoria económico‐financeira; 

Assegurar  aos  empresários  a  receção  e  o  aconselhamento  técnico  e  institucional  de 

projetos de candidatura a programas destinados à modernização do tecido empresarial, 

à revitalização e urbanismo comercial e à competitividade das empresas; 

Realiza estudos técnico‐económicos de projetos empresariais; 

Elabora pareceres técnicos sobre opções de investimento; 

Presta acompanhamento e apoio às iniciativas de investimento; 

Orienta as empresas em diversas áreas: questões comunitárias, legislação e sistemas de 

incentivos; 

Divulga oportunidades de negócio e incentivos. 

Gabinete de Formação 

Características  

A atividade da Associação desenvolve‐se principalmente para prestar  todo o  tipo de 

apoio  aos  empresários.  Este  apoio  assenta  em  diversos  pilares,  como  por  exemplo: 

administrativo; técnico; fiscal; formativo; jurídico; contabilístico e médico. 

 

ENTIDADE – APIZERERE – ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRADA E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL DO ZÊZERE 

Serviços de Apoio ao  Empreendedorismo  ‐  Serviços de  apoio aos  agricultores de modo de 

produção integrada e “amiga do ambiente” 

Serviços Prestados  

Assistência  técnica  aos  agricultores  associados;  Formação  Profissional;  Apoio  na 

elaboração de  candidaturas  (IFAP);Apoio na  Identificação do Parcelário –  Sistema de 

Identificação Parcelar (IFAP); Seguros de colheita; Elaboração de Projetos Agrícolas 

Características  

Tendo  por  base  os  objetivos  primários  da  Proteção  e  Produção  Integradas 

nomeadamente, proteção do meio ambiente e do Homem e a obtenção de produtos de 

alta qualidade, a ação da Apizerere destacam‐se: 

A  promoção  dos  modos  de  produção  agrícola  que  visem  a  preservação  do  meio 

ambiente e a qualidade  intrínseca dos produtos agro‐alimentares de origem vegetal; 

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 XVI 

 

Contribuir para o desenvolvimento da empresa agrícola e consequente rendimento dos 

empresários;‐  Estimular  a  criação de  jovens  empresas  agrícolas,  contribuindo para  a 

diminuição dos índices de desertificação do mundo rural; ‐Formar os agricultores nos 

modos  de  produção  agrícola  que  visem  a  diminuição  dos  impactos  ambientais, 

promovendo  assim  o  crescimento  do  nível  de  conhecimentos  dos  intervenientes  no 

sector produtivo;‐ Incentivar, através da formação contínua aos agricultores, a adoção 

de práticas que visem o aproveitamento dos recursos naturais diminuindo os consumos 

energéticos do sector. 

ENTIDADE – ASSOCIAÇÃO DISTRITAL DE AGRICULTORES DE CASTELO BRANCO 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Vários de apoio aos associados. 

Serviços Prestados 

Serviços; Ajudas ao Investimento; Formação; Mercado Virtual. 

Características 

Apoio aos empresários agrícolas. 

ENTIDADE ‐ ADXTUR 

 Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ RAX – Rede das Aldeias de Xisto 

Serviços Prestados 

Operacionalização  de  gabinete  de  facilitação  ao  investidor,  para  apoio  a  potenciais 

investidores  e  encaminhamento  para  as  entidades  relevantes  e  desenvolvimento  de 

dossiers de apoio ao investidor. 

Características 

A Rede das Aldeias do Xisto  (RAX) é um projeto de desenvolvimento sustentável, de 

âmbito regional, liderado pela ADXTUR‐ Agência para o Desenvolvimento Turístico das 

Aldeias do Xisto, num consórcio de 226 entidades públicas e privadas, de entre as quais 

20 Municípios  e mais  de  150  empresas  a  atuar  no  território,  fundamentalmente  no 

sector turístico.  

É  constituída  a  partir  de  27  aldeias  distribuídas  pelo  interior  da  Região  Centro  de 

Portugal,  pequenos  núcleos  que  agregam  o  potencial  turístico  do  território  na 

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 XVII 

 

arquitetura, nas amenidades ambientais, na gastronomia e nas tradições, entre outros 

elementos culturais distintivos, apresentados em produtos e serviços de excelência. 

A  missão  da  ADXTUR,  enquanto  líder  do  Consórcio  PROVERE,  é  gerar  atratividade, 

estimulando  um  desenvolvimento  social  e  económico  sustentável,  integrado  e 

participado.  

Para  tal,  concentra  a  sua  ação  no  principal  recurso  do  território,  o  XISTO  enquanto 

unificador  da  paisagem  cultural  resultante  da  obra  combinada  do  homem  com  a 

natureza,  e  que  se  concretiza  nas  próprias  Aldeias  do  Xisto  e  na  sua  envolvente 

territorial. Cumprir esta missão no contexto ditado pelas dificuldades que este território 

tem de enfrentar exige explorar caminhos menos percorridos. Como tal, a ADXTUR tem 

vindo  a  chamar  a  si  o  papel  de  agente  experimentador,  convocando  novos  atores, 

pensamentos  e  competências,  para  interagirem  com  as  suas  comunidades  e,  deste 

modo, gerar argumentos para idealizar e produzir bens e serviços significantes da sua 

identidade, e valorizá‐los junto de públicos e mercados exigentes em matéria de turismo 

de natureza e de responsabilidade social. 

 

GAL ADRUSE 

MUNICÍPIO DE CELORICO DA BEIRA 

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo  

Parque Industrial A25 

Serviços Prestados 

Divulgação do nosso Território; 

Informação a potenciais Investidores pré‐instalação e pós instalação; 

Apoio Logístico e Burocrático. 

Características  

Tem  como  principal  objetivo  a  captação  de  investimento  e  apoiar  as  empresas  já 

existentes no Concelho de Celorico da Beira. 

 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ + Comercio + Celorico 

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 XVIII 

 

 

Serviços Prestados 

Apoio Logístico, burocrático e de promoção, assim como a envolvência das empresas 

locais nas atividades do Município. 

 

Características  

Promoção das empresas do Concelho. 

 

ENTIDADE – MUNICÍPIO DE FORNOS DE ALGODRES 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Fornos de Algodres Empreende 

Serviços Prestados 

"Programa de Empreendedorismo Estratégico e Desenvolvimento Regional", construído 

em parceria com o Município de Fornos de Algodres e o ISCP/UL ‐ Instituto Superior de 

Ciências  Sociais  e  Políticas  da  Universidade  de  Lisboa.  Direcionado  para  20  jovens 

licenciados desempregados, “potenciais criadores de negócios capazes de florescer ao 

longo dos anos”. Implementado através de um conjunto de ações: 

Conferência de Lançamento; 

Workshop Empreendedor de Avaliação; 

Programa de Empreendedorismo Estratégico e Desenvolvimento Regional;  

Curso Avançado em “Empreendedorismo”; 

Workshop Empreendedor de Acompanhamento.  

Características 

Ensino do Empreendedorismo  

Desenvolver as três dimensões‐chave para um empreendedorismo eficaz ‐ o know‐what 

(componente mais  técnica,  relacionada  com  a  elaboração  do  plano  de  negócios  e  a 

gestão de um pequeno negócio), o know‐how (as competências empreendedoras) e o 

know‐why  (a  motivação  para  empreender  e  para  construir  uma  identidade  pessoal 

empreendedora). 

A implementação do programa teve como objetivos: 

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 XIX 

 

Promover do tecido empresarial e o emprego, através do ensino do empreendedorismo, 

criando  para  tal  mecanismos  de  aproximação  das  universidades  à  comunidade 

empresarial; 

Fomentar  a  iniciativa  empreendedora  estratégica  para  a  região,  com  vista  à 

identificação de oportunidades de elevado valor‐acrescentado e à criação de negócios 

que potenciem o tecido empresarial, criem postos de trabalho e gerem riqueza para a 

região; 

Estimular  a  criação  de  negócios  capazes  de  crescer  e  florescer  ao  longo  dos  anos, 

gerando emprego e valor para a região; 

Desenvolvimento  regional  ao  nível  da  dimensão  técnica,  como  a  dimensão 

comportamental e a própria motivação empreendedora,  levando cada participante a 

desenvolver o seu próprio projeto de vida, enquanto fundador e gestor de um negócio 

próprio. 

ENTIDADE ‐ MUNICÍPIO DE GOUVEIA 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ “Gouveia Empreende” 

Serviços Prestados 

Apoio  a Bolsas de Estágio e/ou Estágios de  Inserção para Pessoas  com Deficiência  e 

Incapacidades, através de um subsídio mensal, 50% do montante correspondente ao 

que a entidade promotora suporta com a Bolsa de Estágio; 

Apoio à Criação de Emprego no Concelho de Gouveia, na atribuição ao beneficiário de 

um subsídio monetário mensal respeitante à Taxa Social Única; 

Apoio ao Investimento e Empreendedorismo, através de apoio técnico prestado pelo 

GIP  (Gabinete  de  Inserção  Profissional);  Apoio  no  arrendamento  de  imóveis  para  a 

instalação do investimento; 

Apoio na comparticipação dos custos de construções de sítios e portais na internet de 

interesse para atividade comercial ou empresarial; 

Apoio à Promoção, Divulgação e Comercialização, através de apoio à participação dos 

beneficiários em eventos nacionais e internacionais de promoção e divulgação dos seus 

serviços  e/ou  produtos; 

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 XX 

 

Prémio ao Empreendedorismo, Inovação e Criação de Emprego Manuel Jacinto Alves, 

através da seleção e promoção de projetos inovadores, com aplicabilidade empresarial, 

que  valorizem  os  recursos  endógenos  tendo  em  vista  a  promoção  do  emprego  e  a 

criação de postos de trabalho no concelho. 

Características 

Considerando a necessidade de incentivar o investimento empresarial no concelho, o 

município definiu medidas e mecanismos concretos de apoio e de incentivo à atividade 

e  ao  investimento  empresarial  no  concelho  que  sejam  relevantes  para  o 

desenvolvimento sustentado contribuindo para a criação de novos postos de trabalho, 

apostando na qualificação profissional, na inovação e nas novas tecnologias. 

 

ENTIDADE ‐ MUNICÍPIO DE SEIA 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo – SEIAEMPREENDE 

Serviços Prestados 

Informação e orientação.  

 

Características  

O  Programa  SeiaEmpreende  é  operacionalizado  pelo  Gabinete  de  Apoio  ao 

Investimento e Empreendedorismo do Município e pretende impulsionar e promover o 

desenvolvimento económico do concelho de Seia, da cidade e do seu tecido económico. 

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Zona Industrial da Abrunheira 

Serviços Prestados  

Os  serviços  limitam‐se  à manutenção  do  espaço público  e  ao Gabinete de Apoio  ao 

Investimento a funcionar na Câmara Municipal. 

Características 

Definido no Plano Diretor Municipal e situa‐se a cerca de 5 km do perímetro urbano da 

cidade de Seia, sendo subdividido em várias unidades operativas, industria, serviços e 

logística. Caracteriza‐se como um cluster ligado ao setor agroalimentar, com indústrias 

de panificação, fumeiro e queijarias.    

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 XXI 

 

ENTIDADE ‐ ADN GOUVEIA – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DE GOUVEIA 

Serviços Prestados 

Os  serviços prestados  incidem no apoio na elaboração de  candidaturas  à  criação do 

próprio emprego. 

Levantamento do tecido empresarial do concelho de Gouveia. 

Características  

Promover a sustentabilidade das empresas e dos negócios do Concelho de Gouveia; 

Valorizar e promover o uso eficiente dos recursos endógenos do Concelho; 

Promover a inovação no território nos mais diversos sectores empresariais; 

Promover a internacionalização dos negócios e dos produtos locais; 

Promover o uso das tecnologias de informação e da comunicação; 

Fomentar o networking e as parcerias empresariais e institucionais; 

Promover o investimento no Concelho de Gouveia; 

Participar  ativamente em  todos os  eventos que  sejam promovidos pela CMG, e que 

sejam de interesse para todos os Empresários e Comerciantes do nosso concelho. 

ENTIDADE – MUNICÍPIO DE MANTEIGAS 

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Ninho de Empresas De Manteigas 

Serviços Prestados 

Apoio Administrativo. 

Características  

Espaço dotado de 9 salas  individuais com o objetivo de fomentar a criação de novas 

empresas. 

Serviços  de  Apoio  ao  Empreendedorismo  ‐  GAI  –  Gabinete  de  Apoio  ao  Investimento/ 

Programa de Apoio Empreende+. 

Serviços Prestados 

O GAI através dos programas municipais de apoio promove a criação de novas empresas 

e negócios assim como serviço de consultadoria. O Município de Manteigas, através de 

um  protocolo  celebrado  com  o  NERGA  (Núcleo  Empresarial  da  Região  da  Guarda), 

promove e desenvolve projeto de fomento ao empreendedorismo. 

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 XXII 

 

Características  

O  programa  promove  a  criação  de  empresas  inovadoras  nas  áreas  do  turismo, 

investigação e desenvolvimento, novas tecnologias e outras. 

ENTIDADE ‐ AASE – ASSOCIAÇÃO DE ARTESÃOS DA SERRA DA ESTRELA 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Empreender na Tradição Lusa 

Serviços Prestados 

Concurso de  Ideias Empreendedoras  com participação em sessões de  “mentoring” e 

atribuição Bolsa de Apoio à criação da própria empresa;  

Criação de novas empresas na área das indústrias criativas e culturais; 

Realização de  jornadas de empreendedorismo, com reuniões  informais, workshops e 

networking entre os diversos agentes;  

Disseminação  das  ideias  e  iniciativas  empreendedoras  através  dos  meios  de 

comunicação social e através do social media marketing. 

Características 

“EMPREENDER NA TRADIÇÃO LUSA”, contempla iniciativas de suporte às empresas da 

região  ligadas  aos  produtos  artesanais  tradicionais  e  locais;  por  um  lado  visa 

acompanhar  as  empresas  já  existentes,  por  outro,  estimular  e  premiar  as melhores 

ideias  de  jovens  empreendedores,  através  do  aconselhamento,  apoio  e  mentoria  à 

criação de novas empresas.  

O projeto  também  incide  no  apoio  à  realização  de  jornadas  do  empreendedorismo, 

ciclos de seminários e workshops para debate de diversas temáticas relacionadas com 

o  empreendedorismo  no  âmbito  do  artesanato  e  produtos  artesanais  tradicionais  e 

locais. 

 

ENTIDADE – AESE – ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA SERRA DA ESTRELA 

Serviços Prestados 

Cadastro comercial;  

Isenções de horário de trabalho; 

Formação Profissional;  

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 XXIII 

 

Consultoria especializada para empresas; Comércio seguro;  

Protocolo com empresa de higiene e segurança no trabalho; 

 Protocolo com empresa de higiene e segurança alimentar; Protocolo com sociedade de 

advogados;  

Serviço de fotocópias;  

Tabelas de preço;  

Venda de livros de reclamações;  

Venda de livros de registo;  

Venda de livretes individuais de controlo;  

Informação fiscal mensal. 

Características  

Promover a sustentabilidade das empresas e dos negócios da região;  

Valorizar e promover o uso eficiente dos recursos endógenos da região;  

Promover a inovação no território nos mais diversos sectores empresariais;  

Promover a internacionalização dos negócios e dos produtos regionais;  

Promover o uso das tecnologias de informação e da comunicação; 

 Fomentar o networking e as parcerias empresariais e institucionais; Participar em todos 

os  eventos  que  sejam  promovidos  por  instituições  parceiras  ou  não,  que  sejam  de 

interesse para todos os Empresários da região. 

GAL – PRÓ – RAIA 

ENTIDADE ‐ MUNICÍPIO DO SABUGAL 

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ CNT – Centro de Negócios Transfronteiriço 

Serviços Prestados 

Receção e atendimento ao empreendedor; Coordenação de áreas comuns; Espaço de 

exposição;  Espaço  com  internet  gratuita;  Dinamização/promoção/divulgação  da 

infraestrutura  através  da  organização  de  atividade/eventos  promovidos  ao  longo  do 

ano, pela entidade coordenadora e, por vezes, com o apoio das empresas residentes. 

Por  cada  posto  criado,  o  arrendatário  terá  direito  a  seis  meses  de  renda  gratuita, 

devendo manter a atividade pelo menos três anos. 

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 XXIV 

 

Durante os primeiros quatro anos de atividade de cada uma das empresas instaladas, o 

Município assume os encargos com o Condomínio (20% da renda mensal). 

Características 

O CNT é um edifício infraestruturado onde os empreendedores podem, a custos muito 

reduzidos,  usufruir  de  espaços  próprios,  constituído  por  várias  lojas,  armazéns  e 

escritórios para o exercício de várias atividades. Possui 24 frações autónomas e ainda 

áreas comuns, do espaço de atendimento, coordenação, exposição, espaço internet e 

estacionamento.  

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ CNT – Centro de Negócios Transfronteiriço 

Serviços Prestados 

Receção e atendimento ao empreendedor; Coordenação de áreas comuns; Espaço de 

exposição;  Espaço  com  internet  gratuita;  Dinamização/promoção/divulgação  da 

infraestrutura  através  da  organização  de  atividade/eventos  promovidos  ao  longo  do 

ano, pela entidade coordenadora e, por vezes, com o apoio das empresas residentes. 

Por  cada  posto  criado,  o  arrendatário  terá  direito  a  seis  meses  de  renda  gratuita, 

devendo manter a atividade pelo menos três anos. 

Durante os primeiros quatro anos de atividade de cada uma das empresas instaladas, o 

Município assume os encargos com o Condomínio (20% da renda mensal). 

Caraterísticas 

O CNT é um edifício infraestruturado onde os empreendedores podem, a custos muito 

reduzidos,  usufruir  de  espaços  próprios,  constituído  por  várias  lojas,  armazéns  e 

escritórios para o exercício de várias atividades. Possui 24 frações autónomas e ainda 

áreas comuns, do espaço de atendimento, coordenação, exposição, espaço internet e 

estacionamento. 

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ ZIAS ‐ Zona Industrial e de Armazenamento 

do Sabugal 

Serviços Prestados 

Serviços de gestão e coordenação; 

Serviços de Receção ao empreendedor. 

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 XXV 

 

Características  

A ZIAS é a maior área de localização para unidades industriais, comerciais e de serviços 

do concelho. Com uma área total de 16,7ha, sendo a área afeta a loteamento de cerca 

de 8,5ha, distribuída em 41 lotes devidamente infraestruturados. A ZIAS situa‐se numa 

área de excelência ado Sabugal, usufruindo de toadas as sinergias inerentes à instalação 

de atividade em parque logístico/industrial. 

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ ZLES – Zona de localização Empresarial do 

Sabugal (Em execução) 

Serviços Prestados 

Serviços de gestão e coordenação;  

Serviços de receção ao empreendedor;  

Serviços de gestão inteligente que permitirão a monitorização de consumos;  

Serviços de apoio à introdução de medidas de eficiência energética na construção de 

sistemas de aproveitamento de energias renováveis;  

Plano de formação na área de ecoeficiência dirigida aos empresários/investidores do 

EPES; Serviços de acompanhamento da elaboração do projeto do edifício;  

Serviços  de  apoio  aos  investidores/empresários  no  acesso  ao  fundo  de  eficiência 

energética e no acesso às medidas do Portugal 2020, dirigidas ao setor da eficiência 

energética;  

Incentivos  aos  investidores/empresários  para  aderirem  à  iniciativa  “business  and 

biodiversity”) com vista à conservação da biodiversidade;  

Realização anual na  cidade do  Sabugal da  “Enertech –  Feira das  Tecnologias para as 

energias;  Ações  de  promoção  junto  dos  investidores/empresários  no  sentido  de 

compensarem  as  emissões  inevitáveis,  promovendo  a  plantação  de  árvores, 

sorvedouros naturais de CO2, em particular os carvalhais do alto Côa. 

Características  

A  ZLES  é  mais  uma  zona  de  localização  para  unidades  industriais,  comerciais  e  de 

serviços do concelho. Brevemente esta área terá um importante reforço da capacitação 

empresarial,  com  uma  significativa  ampliação  e  transformação  no  Eco  Parque 

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 XXVI 

 

Empresarial do Sabugal (EPES) onde, mediante vários apoios do município, o problema 

das alterações climáticas será encarado como uma oportunidade para as empresas, já 

que  vão  surgindo  novos  desafios, mercados  e  possibilidades  de  fazer melhor  com o 

mesmo, aumentando a eficiência energética. 

Serviços  de  Apoio  ao  Empreendedorismo  ‐  Unidades  de Missão  da  Câmara Municipal  do 

Sabugal 

SABUGAL + CRIATIVO ‐ Uma Governação Focada 

SABUGAL + SOCIAL – Uma Aposta nas Pessoas 

SABUGAL + VALOR – Desenvolvimento Rural 

SABUGAL + ATRATIVO – Surpreenda os Sentidos 

Serviços Prestados 

Criação de condições de suporte ao desenvolvimento de negócios nos vários setores de 

atividade; 

Prestação de Informação sobre apoios financeiros (e outros) ao investimento; 

Intermediação e apoio de processos de desenvolvimento de negócios; 

Promoção de comunicação e publicitação de novos instrumentos. 

Características  

As Unidades de Missão pretendem potenciar a capacidade de atração de investimento 

e apoiar os empreendedores dos vários setores, posicionando‐se como intermediário 

entre os vários agentes de desenvolvimento e, agente facilitador na procura de meios e 

na própria execução dos  investimentos privados. Ainda que centradas nas respetivas 

áreas de intervenção, as Unidades de Missão são trabalhadas em combinação com as 

restantes  áreas  de  intervenção  concelhias.  Cada  uma  das  áreas  não  é  entendida  de 

forma  isolada mas  claramente  influenciadora e  influenciada por  todos os  setores de 

desenvolvimento  concelhio.  A  visão  e  a  capacidade  de  intermediação  “integrada” 

constitui‐se como uma mais‐valia no apoio ao empreendedor. 

 

GAL – RAIA HISTÓRIA  

CONCELHO DE ALMEIDA 

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 XXVII 

 

ENTIDADE ‐ MUNICÍPIO DE ALMEIDA  

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Gabinete de Apoio ao Agricultor 

Serviços Prestados 

Subvenção à  inovação, empreendedorismo e empregabilidade aos entes económicos 

legalmente  constituídos,  bem como a promoção da  sustentabilidade do ecossistema 

local; 

Apoio à constituição de novas sociedades (Programa Empresa na Hora) e à criação de 

postos de trabalho;  

Apoio  ao  arrendamento  agrícola  e  no  pedido/registo  de  direitos  de  propriedade 

industrial, 

Apoio  financeiro  por  unidade  de  plantas  a  ser  plantada  e  apoio  extraordinário  na 

replantação em caso de perdas provocadas por condições climatéricas. 

Características  

Incentivar  a  produtividade  e  competitividade  local,  ajudando  na  criação  de  novas 

oportunidades de autoemprego e empreendedorismo rural, potenciando o turismo, a 

agricultura e a agroindústria. 

 

Infraestruturas de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Gabinete de Gestão e Estratégia 

Serviços Prestados 

Apoio ao  Investimento privado e cooperativo do concelho,  contemplando os  setores 

Industrial, Agroflorestal, Agropecuário, Comércio por grosso e de Serviços. 

Características  

Promover a criação de condições que consolidem a competitividade do concelho e seja, 

geradores  de  um  desenvolvimento  económico  socialmente  inclusivo  e  gerador  de 

emprego de qualidade. 

Serviços de Apoio  ao  Empreendedorismo  ‐  Protocolo de Cooperação entre a Autarquia de 

Almeida e o NERGA 

Serviços Prestados 

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 XXVIII 

 

Prestação  de  serviços  de  informação,  consultoria,  formação  e  apoio  à 

internacionalização, entre outras atividades, com destaque para o empreendedorismo 

e a criação de novos projetos empresariais. 

Apoio técnico, informação e consultoria a todas as empresas e empresários.  

Características  

Promover a competitividade e o desenvolvimento do tecido empresarial e reforçar a 

capacidade económica do Concelho. 

 

ENTIDADE ‐ ASTA – ASSOCIAÇÃO SOCIO‐ TERAPÊUTICA DE ALMEIDA 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Coaching para a empregabilidade ‐ CLDS3G Almeida 

“desEnvolver de mãos dadas” 

Serviços Prestados  

Sessões motivacionais em grupo; 

Sessões individuais de coaching para a empregabilidade. 

Características  

Potenciar  territórios  e  capacitar  os  cidadãos  e  famílias  promovendo  a  equidade 

territorial, a igualdade de oportunidades e a inclusão social. 

ENTIDADE ‐ MUNICÍPIO DE PINHEL 

Serviços de Apoio ao Empreendedorismo ‐ Gabinete Apoio ao Investidor – Paços do Concelho  

Serviços Prestados 

Prestação de Apoio e encaminhamento dos agentes económicos instalados ou a instalar 

no concelho. 

Características  

Apoiar Agentes Económicos. 

 

GRUPOS DE AÇÃO LOCAL  

SI2E – Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e Emprego 

O Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego (SI2E) é suportado por dois Fundos 

de Coesão, FEDER e FSE. Dirigido a micro e pequenas empresas, o SI2E apoia, simultaneamente, 

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 XXIX 

 

o  investimento  físico  e  a  criação  de  postos  de  trabalho.  Concebido  para  ser  aplicado  em 

proximidade com os territórios de baixa densidade, o incentivo ao investimento, componente 

FEDER, tem uma taxa de base de 40% que quando acrescida de majorações pode atingir o limite 

de  60%  de  apoio  não  reembolsável,  sobre  os  custos  elegíveis.  O  incentivo  ao  emprego  na 

componente FSE, é atribuído através da comparticipação total das remunerações dos postos de 

trabalho criados e tem como limite o valor correspondente ao IAS, sendo que a duração do apoio 

que varia de acordo com o tipo de contrato. Quando os projetos apresentarem um investimento 

elegível até 100 mil euros e pela CIMBSE sempre que o valor da operação seja superior a 100 mil 

euros até ao limite de 235 mil euros.  

FEADER – DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária 

No  âmbito  das  suas  atribuições,  os  GAL  são  responsáveis  pela  implementação  da  iniciativa 

territorial DLBC, enquadrada na medida 10 – LEADER do FEADER. 

Neste  âmbito  dispõem  de  um  conjunto  de  operações  que  se  traduzem  em  financiamentos 

enquadrados na área agrícola e do desenvolvimento rural, pelo que se asseguram como uma 

mais valia para o território da CIM BSE caracterizado todo ele como de baixa densidade e em 

que a componente agrícola ainda se afigura de grande importância. 

Neste contexto, estão disponíveis financiamentos que poderão servir como impulsionadores de 

projetos  a  desenvolver  no  âmbito  da  Rede  de  Empreendedorismo,  se  enquadrados  nas 

seguintes operações: 

10.2.1.1 – Pequenos Investimentos nas Explorações Agrícolas 

Investimento elegível – Até 40.000,00€ 

Taxa de Financiamento – 50% 

10.2.1.2 – Pequenos Investimentos na Transformação e Comercialização de Produtos Agrícolas 

Investimento Elegível – Até 200.000,00€ 

Taxa de Financiamento – 45% 

10.2.1.3 – Diversificação das Atividades nas Explorações Agrícolas 

 

Investimento Elegível – Até 20.000,00€ 

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 XXX 

 

Taxa  de  Financiamento  –  40%  podendo  ser majorada  em  10  pontos  percentuais  através  da 

criação de Posto de Trabalho. 

10.2.1.4 – Cadeias Curtas e Mercados Locais 

Investimento Elegível – Até 200.000,00€ 

Taxa de Financiamento – 50% 

10.2.1.5 – Promoção de Produtos de Qualidade Locais 

Investimento Elegível – Até 200.000,00€ ‐ Candidatura apresentada em nome individual 

Investimento Elegível – Até 400.000,00€ ‐ Candidatura apresentada em Parceria 

Taxa de Financiamento – 50% 

10.2.1.6 – Renovação de Aldeias 

Investimento Elegível – Até 200.000,00€ 

Taxa de Financiamento – 50% 

 

 

 

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