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pao de queijo

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  • Ficha tcnica

    2015 SEBRAE MINAS

    Todos os direitos reservados. permitida a reproduo total ou parcial, de qualquer

    forma ou por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes.

    SEBRAE MINAS

    Olavo Machado Jnior

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Afonso Maria Rocha

    Diretor-superintendente

    Marden Marcio Magalhaes

    Diretor de Operaes

    Anderson Costa Cabido

    Diretor-tcnico

    Unidade de Atendimento Individual ao Empreendedor

    Mnica Xavier Segantini de Castro

    Gerente

    Viviane Soares da Costa

    Laurana Silva Viana

    Equipe Tcnica

    Consultoria Jurdica

    Chaves Vilhena Sociedade de Advogados

  • Apresentao

    Quer abrir o seu prprio negcio? Ponto de Partida: aqui comea o sucesso

    A srie Ponto de Partida constituda por manuais com informaes essenciais sobre a

    abertura de negcios.

    objetivo deste manual oferecer respostas a questes tais quais Como funciona o

    empreendimento?, Quais os equipamentos necessrios?, Existe legislao

    especfica?, Quais so as instituies ligadas a esta atividade?, entre outras.

    A equipe de profissionais responsvel pela elaborao dos manuais tem a preocupao

    de manter as informaes atualizadas, por meio de consulta freqente a empresrios,

    instituies setoriais (associaes, sindicatos, Conselhos Regionais), consultores

    especializados, bem como pela leitura (livros, revistas e Internet) e participao em

    Feiras e Eventos.

    O Sebrae Minas no se responsabiliza pelo resultado final do empreendimento, uma vez

    que o sucesso de um negcio depende de muitos fatores, como comportamento

    empreendedor, existncia de mercado, experincia, ateno s caractersticas prprias

    do segmento, dentre outros. Entretanto, o Sebrae Minas dispe de diversos programas

    para orientar e capacitar empreendedores e empresrios. Para mais informaes, visite

    um dos nossos Pontos de Atendimento, acesse www.sebraemg.com.br ou ligue 0800 570

    0800.

    Ateno: recomendvel a leitura do manual Como abrir uma indstria, para

    obteno de outras informaes importantes e complementares.

  • Sumrio

    O negcio ........................................................................................ 5

    Normas tcnicas ............................................................................... 9

    Local e estrutura ............................................................................. 11

    Recursos humanos........................................................................... 14

    Equipamentos, produtos e servios .................................................... 16

    Defesa do consumidor ...................................................................... 17

    Legislao especfica ........................................................................ 19

    Endereos teis ............................................................................... 24

    Sugesto de vdeo ........................................................................... 25

    Sugestes para leitura ..................................................................... 26

    Referncias ..................................................................................... 27

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 5

    Atualizado em: set./2015

    O negcio

    Saiba mais sobre a montagem e o funcionamento do seu futuro empreendimento

    De acordo com a Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE, a atividade de

    fbrica de po de queijo1 caracteriza-se como fabricao de outros produtos

    alimentcios no especificados anteriormente (1091-1/01) e compreende:

    - A fabricao de produtos de panificao congelados, entre outros.

    Introduo

    Por ser um produto bastante aceito no mercado brasileiro, abrir uma fbrica de po de

    queijo pode ser um bom negcio. Contudo, fundamental investir continuamente em

    mquinas, equipamentos e processos produtivos cada vez melhores, que visem a

    otimizao da produo e a uma melhor qualidade do produto. recomendvel ainda que

    o empreendedor procure a ajuda de profissionais que forneam orientao especfica

    sobre o produto, os processos, as matrias-primas e os equipamentos utilizados na

    fabricao do po de queijo.

    Concorrncia

    H grandes fabricantes de po de queijo no mercado. Para se diferenciar das outras

    empresas, muitos empreendimentos tm apostado em diversificar a produo,

    desenvolvendo produtos de sabores diversos como bacon, pizza e alho, ou at mesmo

    pes de queijo recheados com camaro e frango, por exemplo. Pode-se, ainda, apostar

    em formulaes especiais que envolvem temperos exticos. Alm de produtos diferentes,

    pode ser interessante oferecer atendimento personalizado e uma embalagem de design

    atraente, que valorize o produto.

    Fornecedores

    Para que seja mantido o padro de qualidade do po de queijo, necessrio estabelecer

    critrios na escolha das matrias-primas. Portanto, fundamental buscar fornecedores

    idneos, que cumpram os prazos de entrega e as condies de pagamento

    preestabelecidas e que possuam, preferencialmente, certificado de qualidade de seus

    produtos. importante ressaltar que a escolha por ingredientes mais baratos, s vezes,

    pode ser um pssimo negcio, pois eles podem ser de m qualidade.

    1 A classificao acima uma indicao para melhor entendimento do negcio e o que ele compreende. O

    Sebrae Minas se isenta de responsabilidades quanto ao enquadramento do negcio na CNAE, devendo o

    empreendedor consultar as autoridades fiscais e um profissional de contabilidade antes mesmo do registro da

    empresa.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 6

    Atualizado em: set./2015

    Matrias-primas

    Seguem algumas matrias-primas utilizadas na fabricao do po de queijo:

    gua: importante para a hidratao e gelatinizao do amido, portanto, deve ser

    potvel e livre de contaminaes. Sua quantidade na mistura do po de queijo

    depende do tipo de polvilho a ser utilizado.

    Conservantes: so estabilizantes qumicos que conservam o produto por mais

    tempo.

    Leite: precisa ser pasteurizado ou esterilizado.

    Lipdeos: so os leos, banhas, margarinas, gordura vegetal hidrogenada etc. Em

    virtude da grande quantidade de lipdeos utilizados na formulao do po de queijo,

    interessante o uso de gorduras com menor teor de colesterol.

    Ovos: devem ser frescos e ter suas cascas higienizadas. Seu armazenamento precisa

    ser feito em local seco e arejado.

    Polvilho: para que os pes de queijo sejam de qualidade, visualmente atraentes,

    saborosos e com boa estabilidade no congelamento, deve ser utilizada fcula com

    polvilho azedo.

    Queijo minas curado ou queijo parmeso: de fundamental importncia, pois

    influencia os aspectos visual e olfativo do produto, bastante observados pelo

    consumidor. O queijo deve ter textura adequada para o ralamento; sem sabor de

    rano, mofo ou sabo; ser de boa procedncia e estar dentro da data de validade;

    livre de microrganismos contaminantes; estar sem trincas, perfuraes e sujidades,

    como moscas, cabelos etc.

    Sal: deve ser acrescentado na proporo exata, pois ele determinante no sabor do

    produto.

    Processo produtivo

    Um bom po de queijo resultado de um processo produtivo que valoriza a seleo

    adequada de matrias-primas, o balanceamento correto de ingredientes, eficientes

    tcnicas de processamento e de congelamento, armazenamento e transporte. Destaca-se

    que o tamanho e o peso do po de queijo variam de acordo com sua finalidade. Os pesos

    recomendados so 15 gramas, para aperitivo; 25 gramas, para o tradicional; e 65

    gramas, para lanche.

    Cdigo de barras - Cdigo Nacional de Produtos EAN

    Caso voc pretenda distribuir seus produtos em supermercados e mercearias, os mesmos

    devero possuir um cdigo de barras.

    O Cdigo Nacional de Produtos tambm conhecido como cdigo de barras EAN. Todos

    os bens de consumo fabricados no pas podem ter seu respectivo Cdigo Nacional de

    Produto, indispensvel no processo de padronizao e informatizao de

    estabelecimentos comerciais e tambm nas transaes entre indstria e comrcio.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 7

    Atualizado em: set./2015

    Esse cdigo adquirido atravs da filiao do fabricante do produto ao GS1 Brasil (EAN

    Brasil) para obter a concesso de uso dos dgitos de pas e fabricante. Aps receber as

    numeraes da GS1, a empresa dever elaborar os dgitos de produtos. De posse da

    numerao completa, as barras sero obtidas atravs de um "filme master" ou de

    impressoras automticas de cdigo de barras.

    Para se associar e obter o cdigo de barras (prefixo GLN) acesse www.gs1br.org e clique

    em Filiao online. As etapas do processo de filiao so cadastro online -> envio dos

    documentos -> emisso e pagamento do boleto = atribuio da licena:

    Aps o preenchimento das informaes do cadastro e aceite do contrato online, ser

    enviado um email automtico, com a confirmao do sucesso da operao, e a relao

    dos documentos necessrios.

    Definio de parmetros para a produo do po de queijo

    A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria EMBRAPA, com o objetivo de testar

    diferentes formulaes, conhecer melhor as influncias das matrias-primas sobre o

    resultado final e verificar as alteraes ocorridas durante o congelamento de massas para

    po de queijo, realizou pesquisa para definir alguns parmetros para seu processamento.

    As concluses desse trabalho so as seguintes:

    De maneira geral, mostraram melhores resultados as massas feitas pelo processo de

    escaldamento, forneadas temperatura de 175C;

    A mistura entre os polvilhos doce e azedo parece ser mais vantajosa, em termos de

    qualidade global, do que o uso de cada um deles em separado;

    A proporo entre os polvilhos doce e azedo pode variar (mais recomendvel entre

    30% e 50% de polvilho azedo), devendo ser definida em funo das caractersticas

    desejadas de volume, textura, cor, aroma e sabor;

    A consistncia da massa influi no sabor (as mais consistentes apresentam sabor mais

    acentuado) e no comportamento durante a estocagem de congelados. As massas de

    consistncia mais firme sofrem alteraes mais significativas nos primeiros dias de

    estocagem, sendo que, a partir de 20 dias de armazenagem, verifica-se que as

    massas "moles" foram mais afetadas. Assim, a consistncia da massa pode ser

    definida em funo de sua adequao ao processo ou aos equipamentos disponveis e

    levando-se em conta o tempo pretendido de estocagem;

    O congelamento das massas antes do assamento provoca queda da qualidade do

    produto, variando de intensidade conforme o tempo de armazenamento;

    O assamento das massas congeladas deve ser feito colocando-as diretamente no

    forno, sem descongelamento prvio.

    Comercializao

    Os pes de queijo podem ser vendidos prontos ou congelados (desde que devidamente

    ensacados) e oferecidos a estabelecimentos como bares, padarias, lanchonetes, cantinas

    escolares, casas de congelados, hotis, pousadas e pequenos supermercados. Tambm

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 8

    Atualizado em: set./2015

    pode ser uma boa ideia montar uma loja prpria para a venda do po de queijo.

    Complemente sua leitura

    Leia tambm o manual Como montar uma Lanchonete ou

    Como montar uma cafeteria

    Importante

    As informaes contidas neste trabalho servem apenas como base de sugesto ou

    orientao para futuros estudos. A adaptao dessas frmulas para produo em escala

    industrial necessita de adequao das matrias-primas e dos equipamentos, bem como

    de sucessivas elaboraes e desenvolvimentos ditados pela experincia de quem os

    utiliza, observando sempre os devidos controles de qualidade e a superviso de

    profissionais da rea.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 9

    Atualizado em: set./2015

    Normas tcnicas

    Verifique algumas das normas para o seu negcio

    Norma tcnica um documento de carter universal, simples e eficiente, no qual so

    indicadas regras, linhas bsicas ou caractersticas mnimas que devem ser seguidas por

    determinado produto, processo ou servio.

    Devidamente utilizada, a norma tcnica proporciona a perfeita ordenao das atividades

    e a obteno de resultados semelhantes e padronizados, para que um mesmo produto

    possa ser adotado em diferentes pases.

    As normas tcnicas podem ser utilizadas para:

    - Racionalizar processos, eliminando desperdcios de tempo, de matria-prima e de

    mo de obra;

    - Assegurar a qualidade do produto oferecido ao mercado;

    - Conseguir aumento de vendas;

    - Incrementar as vendas de produtos em outros mercados;

    - Reduzir a troca e a devoluo de produtos;

    - Reverter o produto, processo ou servio em patrimnio tecnolgico, industrial e

    comercial para o Pas, quando da relao com o mercado internacional;

    - Reforar o prestgio de servios prestados;

    - Aumentar o prestgio de determinada marca;

    - Garantir sade e segurana.

    Esto listadas, a seguir, algumas normas tcnicas relacionadas segurana de

    alimentos:

    Cdigo: NBR 2200

    Data de publicao: 5/6/2006

    Ttulo: Sistemas de gesto da segurana de alimentos Requisitos para

    qualquer organizao na cadeia produtiva de alimentos.

    *Essa norma especifica requisitos para o sistema de gesto da segurana de alimentos,

    em que uma organizao na cadeia produtiva de alimentos precisa demonstrar sua

    habilidade em controlar os perigos, a fim de garantir que o alimento est seguro no

    momento do consumo humano.

    Cdigo: ISO/TS 22004

    Data de publicao: 27/11/2006

    Ttulo: Sistemas de gesto da segurana de alimentos Guia de aplicao da

    ABNT NBR ISO 22000:2006.

    *Essa especificao tcnica fornece orientaes genricas que podem ser aplicadas na

    utilizao da ABNT NBR ISO 22000.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 10

    Atualizado em: set./2015

    Cdigo: ISO/TS 22003

    Data de publicao: 26/11/2007

    Ttulo: Sistemas de gesto da segurana de alimentos Requisitos para

    organismos de auditoria e certificao de sistemas de gesto da segurana de

    alimentos.

    *Essa especificao tcnica define as regras aplicveis para a auditoria e certificao de

    sistemas de gesto em segurana de alimentos (SGSA) sujeitos aos requisitos

    determinados na ABNT NBR ISO 22000 (ou outros conjuntos de requisitos especficos de

    SGSA).

    Cdigo: NBR 14701

    Data de publicao: 30/05/2001

    Ttulo: Transporte de produtos alimentcios refrigerados - Procedimentos e

    critrios de temperatura

    *Esta Norma estabelece os procedimentos e critrios de temperatura para o transporte

    de produtos alimentcios refrigerados (resfriados ou congelados) no tocante a estocagem,

    carga, deslocamentos e descarga, de forma a garantir sua integridade e preservar sua

    qualidade inicial at a recepo pelo destinatrio/recebedor.

    Normas Tcnicas: o que eu tenho a ver com isso?

    Histria em quadrinhos publicada pela ABNT e Sebrae. Destina-se a empresrios de

    diversos setores, com informaes sobre normas tcnicas, vantagens e a importncia de

    adquiri-las.

    O gibi tem por objetivo sensibilizar a todos sobre a importncia da normalizao de uma

    forma simples e agradvel. Para fazer o download, acesse www.abnt.org.br, clique em

    Imprensa e depois em Publicaes.

    Acordo de cooperao tcnica e financeira Sebrae/ABNT para acesso a normas

    tcnicas para micro e pequenas empresas

    O Sebrae e a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) firmaram um convnio

    que possibilita s micro e pequenas empresas o acesso s normas tcnicas brasileiras por

    1/3 do seu preo de mercado. O objetivo dessa ao facilitar e intensificar o uso das

    normas tcnicas, bem como o acesso sua elaborao, qualificando produtos e

    auxiliando as MPEs a se tornarem mais competitivas e conquistarem novos mercados.

    Para obter a norma tcnica, a MPE precisa estar cadastrada no Sebrae ou ser optante do

    Simples. Para mais informaes, acesse o site www.abntnet.com.br/sebrae.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 11

    Atualizado em: set./2015

    Local e estrutura

    Acerte na escolha, construo e decorao do ponto

    Procure lugares preferencialmente prximos dos clientes e de boa visualizao,

    No momento da escolha do ponto, avalie a infraestrutura do local, a disponibilidade de

    redes de gua e esgoto, energia, vias de transporte, sistemas de comunicao etc. D

    preferncia a locais que possuam vias que comportem caminhes, para carga e

    descarga.

    O foco principal durante a estruturao da empresa para as normas tcnicas referentes

    higiene e sade. Pesquise continuamente as informaes em relao s normas para

    manter sua empresa atualizada e com um bom padro de qualidade quanto estrutura.

    aconselhvel tambm que a fbrica seja dividida em partes: rea de produo e

    administrao. Lembre-se de outros locais que devem existir e estar adequados ao porte,

    funo e localizao, como os sanitrios e pequenas cozinhas ou refeitrios.

    No local de produo deve-se possuir pisos, paredes, portas, janelas de material lavvel

    e impermevel, de cor clara e que possam ser lavados diariamente. As instalaes

    devem ser bem ventiladas, porm, as janelas devem conter uma tela de proteo para

    evitar contaminao.

    Nesse local sero realizados diferentes processos, por isso, necessrio que haja uma

    diviso mesmo que no fsica dos locais para cada processo e suas respectivas

    mquinas e equipamentos, de modo a facilitar o trnsito dos materiais e pessoas.

    vlido separar as reas de manuseio do produto cru e do produto cozido, para que no

    haja contaminao entra as massas.

    As reas destinadas ao armazenamento e acondicionamento devem ser bem arejadas, os

    equipamentos de freezer e refrigeradores devem estar sempre limpos com o objetivo de

    no provocar contaminao do produto. necessria a implementao de estrados a

    cerca de 20 cm do cho e da parede, para evitar contato com sujidades e insetos e

    animais. Os alimentos, de uma forma geral, devem permanecer sempre tampados.

    Quando submetidos refrigerao, os alimentos devem ser embalados adequadamente

    ou acondicionados em vasilhas plsticas com tampa.

    Na rea de administrao deve-se possuir um local para atendimento dos clientes e

    funcionrios. O escritrio deve conter computadores para execuo de controles e outros,

    impressora, alm de cadeiras e mesas.

    Nos sanitrios, que no devem ficar muito perto da rea de produo, as instalaes

    devem ser ventiladas e compostas com portas de fechamento automtico. Coloque

    armrios e locais para que os funcionrios possam guardar seus pertences.

    recomendvel disponibilizar local independente para o lixo, sem comunicao com a rea

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 12

    Atualizado em: set./2015

    de processamento. Quando possvel, tratar o lixo por meio de trituradores.

    Outra questo em relao estrutura no sistema de produo so os equipamentos e

    utenslios que devem sempre estar limpos e em bom estado de conservao, para que

    no haja contaminao dos produtos quando em contato com os equipamentos.

    Contratar empresas especializadas em dedetizao de espaos pode ser muito til para

    as empresas que tero menor custo com o servio em relao qualidade apresentada.

    rea de Produo:

    As portas da rea de preparao e armazenamento de alimentos devem ser

    dotadas de fechamento automtico.

    As luminrias localizadas sobre a rea de preparao dos alimentos devem ser

    apropriadas e estar protegidas contra exploso e quedas acidentais.

    Os coletores utilizados para deposio dos resduos das reas de preparao de

    alimentos devem ser dotados de tampas acionadas sem contato manual.

    Devem existir lavatrios exclusivos para higiene das mos na rea de

    manipulao, em posies estratgicas em relao ao fluxo de preparo dos

    alimentos.

    Os resduos devem ser frequentemente coletados e estocados em local fechado e

    isolado da rea de preparao e armazenamento dos alimentos.

    Estoque:

    As matrias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados

    sobre paletes, estrados ou prateleiras, respeitando-se o espaamento mnimo

    necessrio para garantir adequada ventilao e limpeza do local.

    Os paletes, estrados ou prateleiras devem ser de material liso, resistente,

    impermevel e lavvel, com altura mnima de 25 cm do piso.

    As portas da rea de armazenamento de alimentos devem ser dotadas de

    fechamento automtico.

    Os coletores utilizados para deposio dos resduos das reas de preparao e

    armazenamento de alimentos devem ser dotados de tampas acionadas sem

    contato manual.

    Circulao/DML/Copa/Administrao

    - Definir um local para o depsito de material de limpeza (DML), que contenha

    tanque e espao para armazenagem do lixo.

    - As empresas devem oferecer a seus empregados condies de conforto e de

    higiene que garantam refeies adequadas por ocasio dos intervalos previstos na

    jornada de trabalho, bem como meios para conservar e aquecer o alimento na

    hiptese do trabalhador trazer de casa.

    - Em todos os locais de trabalho deve haver iluminao, natural ou artificial,

    adequada natureza da atividade.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 13

    Atualizado em: set./2015

    - Um ambiente confortvel gera bem estar e disposio, aumentando a

    produtividade.

    Instalaes Sanitrias - IS:

    - As instalaes sanitrias (IS) devem possuir lavatrios e estar supridas de

    produtos destinados higiene pessoal.

    - As instalaes sanitrias (IS) no podem se comunicar diretamente com os locais

    de trabalho ou destinado s refeies. interessante que sejam separadas por

    sexo!

    - Os revestimentos utilizados nas instalaes sanitrias (IS) devem ser

    impermeveis e lavveis.

    - Os coletores de resduos das IS devem tambm ser dotados de tampa e acionados

    sem contato manual.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 14

    Atualizado em: set./2015

    Recursos humanos

    Possua um quadro de colaboradores altura

    A fbrica de po de queijo est diretamente ligada limpeza e higiene, por isso,

    necessria a capacitao de seus funcionrios para que haja excelncia nesse aspecto. O

    treinamento em relao aos processos e tcnicas tambm pode ser de grande valia para

    o aumento da produo e melhora da qualidade de seus produtos.

    A apresentao dos colaboradores tambm deve ser levada em considerao. A limpeza

    dos uniformes, unhas curtas, cabelos curtos e presos, no utilizar adornos, e barba feita

    so aspectos que devem ser observados no dia a dia da empresa. Os colaboradores

    devero usar roupa protetora, sapatos adequados e touca protetora, sendo esses artigos

    lavveis, ou descartveis.

    A continuidade dos treinamentos quanto higiene necessria para a manuteno dos

    hbitos e melhora das atividades feitas pelos colaboradores.

    O supervisor da produo o responsvel, de modo geral, pela produo. Entre suas

    funes, esto a de identificar problemas, fazer o pedido de compra de materiais ao

    comprador ou direto com a fornecedor, verificar limpeza de seus funcionrios e motiv-

    los.

    O vendedor ter um papel de grande importncia para a empresa. Ele ficar responsvel

    por visitar empresas que fazem parte do pblico-alvo, oferecendo os produtos. Esse

    funcionrio deve saber as informaes referentes aos produtos e lidar de forma correta

    com os clientes.

    O administrador atuar como gerente da empresa, sendo responsvel pelos controles,

    seleo de funcionrios e motivao deles, logstica de entrega de matria-prima e

    produto acabado, controles de estoques, dentre outras atividades. Essa funo pode ser

    desempenhada por mais de uma pessoa, se for necessrio, e essas devem ter fcil

    acesso rea de produo (e estar de acordo com as normas de higiene pregadas pela

    empresa) para que possam verificar os estoques, processos, recebimentos e envio de

    mercadorias.

    O administrador tambm deve ser bastante comunicativo, para que tenha uma boa

    relao com os funcionrios, principalmente com o gerente da cozinha.

    Sugesto de composio de equipe de trabalho, que ir variar de acordo com a estrutura

    do negcio:

    Almoxarife

    Auxiliar de produo

    Auxiliar de servios gerais

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 15

    Atualizado em: set./2015

    Auxiliar-administrativo e financeiro

    Comprador

    Equipe de vendas

    Gerente

    Motorista

    Responsvel tcnico

    Supervisor da produo

    H tambm alguns prestadores de servios de que voc poder precisar:

    Advogado

    Contador

    Bombeiro hidrulico

    Eletricista

    Pedreiro

    Pintor

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 16

    Atualizado em: set./2015

    Equipamentos, produtos e servios

    Do que voc precisa para montar

    A quantidade de cada equipamento que voc dever adquirir ser varivel de acordo com

    o porte da sua empresa e a quantidade de pes de queijo que voc desejar produzir.

    Eles devem ser adquiridos de acordo com a necessidade da sua empresa, aps voc

    escolher que tipo de produto voc fabricar. Escolha os equipamentos que possurem o

    melhor custo-benefcio, ou seja, que apresentem qualidade desejvel e preo acessvel.

    Equipamentos

    Amassadeira (tipo lenta ou semirrpida)

    Balanas (importantes na pesagem dos ingredientes secos e na pesagem da massa)

    Batedeira

    Boleadora ou dosador (equipamento semelhante s pingadeiras utilizadas na

    produo de biscoitos de polvilho)

    Cmaras ou tneis de congelamento

    Dosador

    Empacotadeira

    Escaldador (equipamento parecido com uma batedeira)

    Foges industriais (utilizados no preparo do lquido de escaldamento e na produo

    de alguns recheios)

    Fornos (apesar de grande parte da produo ser vendida congelada, os fornos so

    importantes para o controle de qualidade do produto)

    Peneiras

    Ralador (mquina industrial para ralar queijo)

    Recheador

    Seladoras (o ideal que ocorra a vcuo e em ambiente refrigerado. Contudo, existem

    boas seladoras no mercado)

    Sistema de refrigerao

    Tabuleiro para congelamento do po de queijo

    Servios

    Levando em conta que a sua empresa uma fbrica e necessita de uma distribuio

    efetiva para que seu produto final chegue aos consumidores, necessrio o transporte

    dos produtos j acabados para lojas de varejos ou atacados. Para a melhor distribuio

    desses, a empresa pode montar uma pequena frota de veculos, como caminhes, que

    entregaro os produtos aos devidos clientes. A sua empresa deve analisar a viabilidade

    do negcio, situando se ter porte para sustentar esse tipo de servio sem prejuzos. Em

    outros casos, muitas empresas preferem terceirizar esse tipo de entrega.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 17

    Atualizado em: set./2015

    Defesa do consumidor

    Conhea os direitos do consumidor e prepare-se para atend-lo

    Fique atento quanto aos seus direitos e deveres e evite penalidades dos rgos

    fiscalizadores de consumo, tais como Procons, Movimento das Donas de Casa e Ministrio

    Pblico. Seguem abaixo algumas dicas para a sua fbrica:

    Preste bastante ateno data de validade dos produtos;

    Cuidado com impropriedades dos produtos, como por exemplo, latas amassadas,

    sujas, embalagens molhadas, danificadas, abertas, emboloradas, produtos com

    aparncia estranha, etc.;

    Fornea sempre informao clara e de fcil visualizao do preo;

    Cuidado quanto publicidade enganosa ou abusiva;

    Cuidado com possveis formas de cobrana, nunca exponha o consumidor ao

    ridculo, nem o constranja ou o ameace.

    Os rgos de Defesa do Consumidor tm como obrigao legal a fiscalizao das

    relaes de consumo. A no observncia das prticas acima sujeita o fornecedor s

    seguintes penalidades, entre outras, que podero ser aplicadas isolada ou

    cumulativamente, sem prejuzo das de natureza cvel e penal:

    Multa;

    Apreenso do produto;

    Inutilizao do produto;

    Suspenso de fornecimento de produtos ou servios;

    Suspenso temporria de atividade;

    Cassao de licena do estabelecimento ou de atividade;

    Interdio, total ou parcial, do estabelecimento;

    Imposio de contrapropaganda.

    Lembre-se, fornecedor, nos termos da Lei, tanto o produtor, distribuidor, importador,

    exportador, construtor, comerciante, a loja que vende o produto, sendo normalmente

    responsveis todos os fornecedores que, direta ou indiretamente, forneam o produto ou

    o servio.

    O Cdigo de Defesa do Consumidor, muito conhecido como CDC, foi institudo pela Lei

    Federal n 8.078/90 que visa, sobretudo, harmonizar os interesses de consumidores e

    fornecedores, assegurando:

    O atendimento das necessidades dos consumidores;

    O respeito sua dignidade, sade e segurana;

    A proteo de seus interesses econmicos;

    A melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparncia e harmonia das

    relaes de consumo.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 18

    Atualizado em: set./2015

    Para outras informaes, procure o Procon de seu municpio.

    Fundamentao legal

    a) Lei Federal n 8.078, de 11 de setembro de 1990 Dispe sobre a proteo do

    consumidor e d outras providncias;

    b) Decreto Federal n 2.181, de 20 de maro de 1997 Dispe sobre a organizao do

    Sistema Nacional de Defesa do Consumidor SNDC.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 19

    Atualizado em: set./2015

    Legislao especfica

    Conhea as leis que regulamentam o negcio que voc pretende montar

    Regularizao Sanitria

    A atividade est sujeita fiscalizao sanitria, sendo obrigatria a obteno de Alvar

    ou Licena Sanitria, que dever ser requerida na Secretaria Municipal de Vigilncia

    Sanitria, onde ser informada a documentao necessria para sua regularizao.

    Consulte a Secretaria Municipal de Vigilncia Sanitria, antes de iniciar o negcio, para

    saber sobre as normas de edificao e instalao necessrias reforma ou adequao do

    imvel, pois desta depender a regularizao do empreendimento.

    Normas bsicas sobre alimentos

    A fbrica deve cumprir as normas sanitrias estabelecidas pelo Ministrio da Sade para

    a fabricao de alimento, bem como as normas especficas para a produo de po de

    queijo; lembrando que, quando se tratar de produtos congelados obrigatrio constar no

    rtulo destes a expresso "congelado" prxima a designao do produto.

    A rotulagem do produto deve atender as regras exigidas pelo Ministrio da Agricultura e

    /ou Anvisa, por essa razo recomendamos que voc solicite s referidas entidades

    informaes detalhadas sobre o assunto.

    Estas normas so de extrema importncia, pois se no observadas antes de iniciar o

    negcio, este poder se tornar invivel devido s adequaes necessrias para os

    negcios que envolvam a produo de alimentos. Por exemplo, a estrutura fsica da

    fbrica que deve atender a algumas exigncias especficas estabelecidas pela Vigilncia

    Sanitria para emisso de licena/alvar. Assim, se voc fizer uma reforma no imvel

    sem atentar para as exigncias das normas correr o risco de ter que reform-lo

    novamente para adequar s especificaes da Vigilncia Sanitria.

    Abaixo listamos as principais normas sanitrias cuja leitura na ntegra muito relevante,

    pois mencionam informaes especficas e necessrias para o exerccio da atividade.

    Legislao Data de

    Publicao Contedo

    Portaria n 326 01/08/1997 Aprova o Regulamento Tcnico: "Condies

    Higinico-Sanitrias (...)

    Resoluo RDC n 23 16/03/2000 Dispe sobre O Manual de Procedimentos

    Bsicos (...)

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 20

    Atualizado em: set./2015

    Resoluo RDC n 259 23/09/2002 Aprova o Regulamento Tcnico sobre

    Rotulagem de Alimentos Embalados

    Resoluo RDC n 275 23/10/2002 Dispe sobre o Regulamento Tcnico de

    Procedimentos Operacionais (...)

    Resoluo RDC n 359 26/12/2003 Aprova o Regulamento Tcnico de Pores de

    Alimentos Embalados (...)

    Resoluo RDC n 360 26/12/2003 Aprova o Regulamento Tcnico sobre

    Rotulagem Nutricional (...)

    Resoluo RDC n 273 22/09/2005 Aprova o Regulamento Tcnico para

    Misturas para o preparo (...)

    Resoluo RDC n 24 29/06/2010 Dispe sobre a oferta, propaganda,

    publicidade, informao (...)

    Resoluo RDC n 27 09/08/ 2010 Dispe sobre as categorias de alimentos e

    embalagens isentos (...)

    Resoluo RDC n 54 13/11/ 2012 Dispe sobre o Regulamento Tcnico sobre

    Informao Nutricional (...)

    O cumprimento das normas citadas no exclui o cumprimento de outros regulamentos

    existentes ou que podem ser aprovados. Informaes detalhadas devem ser obtidas

    diretamente na Vigilncia Sanitria Municipal

    Registro do Produto

    O po de queijo ou a mistura para seu preparo esto isentos de registro sanitrio.

    No entanto, a empresa deve comunicar Vigilncia Sanitria, autoridade competente, no

    prazo mximo de dez dias, a data de incio da fabricao. Essa comunicao ocorrer

    uma vez, quando a empresa iniciar a produo, para permitir que a comercializao do

    produto se inicie imediatamente. Entretanto, a continuidade da produo depender do

    resultado da inspeo sanitria na fbrica, pela Vigilncia Sanitria, que ocorrer no

    prazo mximo de 60 dias.

    Responsabilidade tcnica

    O empreendimento est sujeito a responsabilidade tcnica e registro da empresa em

    rgo competente, devendo manter, em seu quadro, profissional habilitado perante o

    rgo ou conselho de classe fiscalizador de profisso regulamentada.

    Como a responsabilidade tcnica para a atividade no privativa de um rgo ou

    conselho de classe especfico, consulte o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia -

    CREA, Conselho Regional de Qumica CRQ e Conselho Regional de Nutricionista - CRN,

    para obter mais informaes sobre o registro do empreendimento e do profissional

    competente para responder pela atividade.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 21

    Atualizado em: set./2015

    Lembre-se:

    Se sua empresa descumprir algum requisito das normas de carter higinico-sanitrias

    poder sofrer as seguintes penalidades, sem prejuzo de outras:

    - Advertncia;

    - Multa;

    - Apreenso ou condenao de matrias-primas;

    - Suspenso da atividade;

    - Interdio, total ou parcial, do estabelecimento.

    Importante:

    A legislao brasileira est sujeita a alteraes constantes. necessrio e indispensvel

    que o empreendedor solicite s autoridades fiscais informaes atualizadas sobre

    exigncias e requisitos legais, para a regularizao da pessoa jurdica e a explorao da

    atividade econmica.

    As instrues recebidas sobre legislao devem ser confirmadas pelas autoridades fiscais

    e pelo profissional de contabilidade responsvel pela escrita fiscal da empresa.

    Tipos de licenas e registros necessrios

    Licena ou Alvar de funcionamento Prefeitura

    Vistorias e observncia s normas de

    segurana

    Corpo de Bombeiros

    Licena Ambiental rgos municipais ou estaduais de meio

    ambiente

    Licena Sanitria Secretaria Municipal de Vigilncia Sanitria

    Registro de Responsabilidade Tcnica Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

    ou Conselho Regional de Qumica ou Conselho

    Regional de Nutricionistas

    Registro do empreendimento Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

    ou Conselho Regional de Qumica ou Conselho

    Regional de Nutricionistas

    Fundamentao legal

    a) Lei Federal n 2.800, de 18 de junho de 1956 Cria os Conselhos Federal e

    Regionais de Qumica, dispe sobre o exerccio da profisso de qumico, e d

    outras providncias;

    b) Lei Federal n 5.194, de 24 de dezembro de 1966 Regula o exerccio das

    profisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo e d outras

    providncias;

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 22

    Atualizado em: set./2015

    c) Lei Federal n 6.583, de 20 de outubro de 1978 Cria os Conselhos Federal e

    Regionais de Nutricionistas, regula seu funcionamento, e d outras providncias;

    d) Lei Federal n 6.839, de 30 de outubro de 1980 Dispe sobre o registro de

    empresas nas entidades fiscalizadoras do exerccio de profisses;

    e) Lei Federal n 8.234, de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profisso de

    nutricionista e determina outras providncias;

    f) Lei Federal n 9.782, de 26 de janeiro de 1999 Define o Sistema Nacional de

    Vigilncia Sanitria, cria a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, e d outras

    providncias;

    g) Decreto-Lei n 986, de 21 de outubro de 1969 Institui normas bsicas sobre

    alimentos;

    h) Decreto Federal n 85.877, de 7 de abril de 1981 Estabelece normas para

    execuo da Lei n 2.800, de 18 de junho de 1956, sobre o exerccio da profisso

    de qumico, e d outras providncias;

    i) Decreto Federal n 3.029, de 16 de abril de 1999 Aprova o Regulamento da

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, e d outras providncias;

    j) Portaria n 326 da Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade

    SVS/MS, de 30 de julho de 1997 - aprova o Regulamento Tcnico: Condies

    Higinico-Sanitrias e de Boas Prticas de Fabricao para Estabelecimentos

    Produtores/Industrializadores de Alimentos.

    k) Resoluo Normativa do CFQ n 12, de 20 de Outubro de 1959 - Dispe sobre

    responsabilidade tcnica;

    l) Resoluo n 218 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia Confea, de

    29 de junho de 1973 Discrimina atividades das diferentes modalidades

    profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;

    m) Resoluo RDC n 23, de 15 de maro de 2000, expedida pela MS/Anvisa

    Dispe sobre O Manual de Procedimentos Bsicos para Registro e Dispensa da

    Obrigatria de Registro de Produtos Pertinentes rea de Alimentos.

    n) Resoluo RDC n 259, de 23 de setembro de 2002, expedida pela MS/Anvisa

    Aprova o Regulamento Tcnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados.

    o) Resoluo RDC n 275, de 21 de outubro de 2002, expedida pela MS/Anvisa

    Dispe sobre o Regulamento Tcnico de Procedimentos Operacionais Padronizados

    aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 23

    Atualizado em: set./2015

    Lista de Verificao das Boas Prticas de Fabricao em Estabelecimentos

    Produtores/Industrializadores de Alimentos.

    p) Resoluo RDC n 359, de 23 de dezembro de 2003, expedida pela MS/Anvisa

    Aprova o Regulamento Tcnico de Pores de Alimentos Embalados para Fins de

    Rotulagem Nutricional, conforme o anexo.

    q) Resoluo RDC n 360, de 23 de dezembro de 2003, expedida pela MS/Anvisa

    Aprova o Regulamento Tcnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos

    Embalados, tornando obrigatria a rotulagem nutricional, conforme anexo.

    r) Resoluo RDC n 273, de 22 de setembro de 2005, expedida pela Anvisa

    Aprova o Regulamento tcnico para misturas para o preparo de alimentos e

    alimento prontos para o consumo.

    s) Resoluo RDC n 24, de 15 de junho de 2010, expedida pela MS/Anvisa - Dispe

    sobre a oferta, propaganda, publicidade, informao e outras prticas correlatas

    cujo objetivo seja a divulgao e a promoo comercial de alimentos considerados

    com quantidades elevadas de acar, de gordura saturada, de gordura trans, de

    sdio, e de bebidas com baixo teor nutricional.

    t) Resoluo RDC n 27, de 06 de agosto de 2010, expedida pela MS/Anvisa -

    Dispe sobre as categorias de alimentos e embalagens isentos e com

    obrigatoriedade de registro sanitrio.

    u) Resoluo RDC n 54, de 12 de novembro de 2012, expedida pela MS/Anvisa -

    Dispe sobre o Regulamento Tcnico sobre Informao Nutricional Complementar.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 24

    Atualizado em: set./2015

    Endereos teis

    Saiba onde voc poder obter mais informaes

    CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS DA 9 REGIO

    Rua Maranho, 310 4 andar Santa Efignia

    30150-330 - Belo Horizonte MG

    Tel.: (31) 3226-8403

    http://crn9.org.br

    CONSELHO REGIONAL DE QUMICA DE MINAS GERAIS CRQ

    Rua So Paulo, 409 16 andar Centro

    30170-902 Belo Horizonte MG

    Tel.: (31) 3279-9800 Fax: (31) 3279-9801

    www.crqmg.org.br

    FUNDAO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM

    Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais

    Rodovia Prefeito Amrico Gianetti, s/n - Serra Verde

    31630-901 - Belo Horizonte MG

    Telefone Geral da Cidade Administrativa: (31) 3915-1000

    www.feam.br

    INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECURIA - IMA

    Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais

    Tancredo Neves, Edifcio Gerais 10 andar

    31630-901 - Belo Horizonte MG

    Telefone Geral da Cidade Administrativa: (31) 3915-1000

    www.ima.mg.gov.br

    SECRETARIA DE ESTADO DA SADE DE MINAS GERAIS

    Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais

    Rodovia Prefeito Amrico Gianetti, s/n - Serra Verde

    31630-901 - Belo Horizonte MG

    Tel.: (31) 3916 - 0453

    www.saude.mg.gov.br

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 25

    Atualizado em: set./2015

    Sugesto de vdeo

    Vale conferir!

    Como montar uma pequena fbrica de po de queijo

    Durao: 55 min. Acompanha manual.

    O vdeo acima poder ser adquirido no seguinte endereo:

    **Este curso oferecido em dois formatos: em livro + DVD ou online.

    CENTRO DE PRODUES TCNICAS CPT

    Rua Dr. Joo Alfredo, 130 Cx. Postal 01

    36570-000 Viosa MG

    Tel.: (31) 3899-7000 Fax: (31) 3899-7091

    www.cpt.com.br

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 26

    Atualizado em: set./2015

    Sugestes para leitura

    Expandindo seu conhecimento

    Revista Padaria 2000

    A publicao acima citada pode ser adquirida no seguinte endereo:

    EDITORA PADARIA 2000 COM. DE PUBLICAES E PROMOES LTDA.

    Rua Willis Roberto Banks, 1139 - Parque Maria Domitilia

    05128-000 - So Paulo - SP

    Telefax: (11)3641-0009

    www.padaria2000.com.br

    Revista Padaria Online

    www.padariaonline.com.br

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 27

    Atualizado em: set./2015

    Referncias

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa. Disponvel em:

    . Acesso em: 26 set. 2015.

    Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Disponvel em:

    . Acesso em: 26 set. 2015.

    Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE. Disponvel em:

    . Acesso em: 15 set. 2015.

    Conselho Federal de Engenharia e Agronomia Confea. Disponvel em:

    . Acesso em: 26 set. 2015.

    Conselho Federal de Qumica CFQ. Disponvel em: . Acesso

    em: 26 set. 2015.

    Conselho Federal de Nutricionistas CFN. Disponvel em: .

    Acesso em: 26 set. 2015.

    Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA. Disponvel em:

    . Acesso em: 26 set. 2015.

    Fundao Estadual de Meio Ambiente Feam. Disponvel em: .

    Acesso em: 26 set. 2015.

    Fundao Centro Tecnolgico de Minas Gerais CETEC. Catlogo do Po de Queijo de

    Minas Gerais. Belo Horizonte: CETEC, 1998. 32p.

    LEITE, Valria Serpa. Preciso de que tipo de licena para abrir o meu negcio? Pequenas

    Empresas & Grandes Negcios, So Paulo, n 249, pp. 104-105, out. 2009.

    PEREIRA, Accia Jlia Guimares. Fatores que afetam a qualidade do po de queijo. Belo

    Horizonte: CETEC, 1998. 52p.

    PIROZI, Mnica Ribeiro; CANAVESI, rica. Como montar uma pequena fbrica de po de

    queijo. Viosa: CPT, 2005. il. (Pequenas Indstrias).

    Presidncia da Repblica. Disponvel em: . Acesso em: 26

    set. 2015.

    Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel Semad

    Disponvel em: . Acesso em: 26 set. 2015.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 28

    Atualizado em: set./2015

    SOUZA, Carmelinda Maria de, BRAGANA, Maria da Graa L., COLI, Maria do Carmo M.,

    LOPES, Regina Lcia T. Manual de boas prticas de fabricao de po de queijo. Belo

    Horizonte: CETEC, 1998. 54p.

  • Saiba como montar: Fbrica de po de queijo 29

    Atualizado em: set./2015