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Defesa Congresso de Vitória Dificuldades e sucessos Fórum Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Nº 65 Outubro 2005 FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO! Preencha o formulário eletrônico no site www.sbot.org.br FAÇA O SEU RECADASTRAMENTO! Preencha o formulário eletrônico no site www.sbot.org.br Palavra do presidente Pág. 02 Vitória foi escolhida como sede do nosso Congresso pela Comissão Executiva em 2001. A Comissão de Congressos da SBOT, que avaliou as condições da cidade considerou-as satisfatórias. A Comissão de Defesa Profissional organi- zou mais um fórum para discutir CBHPM, Ato Médico e Assistência Jurídica aos Ortopedistas. Encontro ocorreu em Vitória, durante o Congresso da SBOT. Editorial Pág. 02 Pág. 12 Págs. 05, 06, 07 e 08 O O 37º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia teve mais de 4.500 inscritos, entre congressistas e acompanhantes, superando em 30% as expectativas da Comissão Organizadora. Durante três dias, Vitória, capital do Espírito Santo foi palco dos mais recentes avanços científicos em Ortopedia e Traumatologia, transmitidos por importantes conferencistas brasileiros e estrangeiros. No aspecto social, o encontro teve uma programação abrangente e bem diversificada, com muitas opções de lazer para adultos e crianças. O ponto alto foi a presença do "Rei" Roberto Carlos no show de abertura. Afora problemas gerados por terceiros, o Congresso de Vitória teve atividade científica de alto nível. Compartimentada em segmentos das várias especialidades, havia bom espaço, lugar adequado para exposições, alimentação boa e acessível, segurança, sem contar a programação de shows e jantares. Dificuldades e sucessos Congresso de Vitória Rock me baby Rock me baby Defesa PROFISSIONAL PROFISSIONAL

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Outubro 2005

DefesaCongresso de VitóriaDificuldades e sucessos

Fórum

Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de

Ortopedia e Traumatologia Nº 65 Outubro 2005

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Palavra do presidente

Pág. 02

Vitória foi escolhida como sede do nossoCongresso pela Comissão Executivaem 2001. A Comissão de Congressos daSBOT, que avaliou as condições da cidadeconsiderou-as satisfatórias.

A Comissão de Defesa Profissional organi-zou mais um fórum para discutir CBHPM,Ato Médico e Assistência Jurídica aosOrtopedistas. Encontro ocorreu em Vitória,durante o Congresso da SBOT.

Editorial

Pág. 02 Pág. 12

Págs. 05, 06, 07 e 08

OO37º Congresso Brasileiro de Ortopedia eTraumatologia teve mais de 4.500 inscritos,entre congressistas e acompanhantes,

superando em 30% as expectativas da ComissãoOrganizadora. Durante três dias, Vitória, capital doEspírito Santo foi palco dos mais recentes avançoscientíficos em Ortopedia e Traumatologia, transmitidospor importantes conferencistas brasileiros e estrangeiros.No aspecto social, o encontro teve uma programaçãoabrangente e bem diversificada, com muitas opções delazer para adultos e crianças. O ponto alto foi a presençado "Rei" Roberto Carlos no show de abertura.

Afora problemas gerados por terceiros, oCongresso de Vitória teve atividadecientífica de alto nível. Compartimentadaem segmentos das várias especialidades,havia bom espaço, lugar adequado paraexposições, alimentação boa e acessível,segurança, sem contar a programação deshows e jantares.

Dificuldades e sucessosCongresso de Vitória Rock me babyRock me baby Defesa

PROFISSIONALPROFISSIONAL

Jornal da SBOT

Congresso de Vitória

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com festas todas as noites e demaisatividades abertas a todos; ninguém ficoude fora. Com certeza o show de RobertoCarlos e a Festa dos 70 anos da SBOTjamais serão esquecidos. A segurança éoutro aspecto a ser lembrado, pois nãohouve registros de qualquer problema.Recebemos apoio integral da Prefeitura deAracruz e do Governo do Estado, quemantiveram uma guarnição do Corpo deBombeiros de prontidão no local, postopolicial, ambulâncias dotadas de UTI e umefetivo da Polícia Militar acompanhandoas atividades externas da programaçãosocial. Entretanto, como ocorre em todosos eventos de porte, tivemos dificuldades.Os principais foram com relação à redehoteleira e com o transporte entre os hotéise o Centro de Convenções. Esse problemafoi causado, em parte, pelo alto númerode congressistas inscritos, que somadosaos profissionais mobilizados pelas em-presas, elevou o número de participantespara quase seis mil, superando todas asnossas previsões. Quando atingimos trêsmil pré-inscrições a Comissão Organiza-dora passou a desencorajar novasadesões porque não haveria aparta-mentos disponíveis no eixo Vitória-Aracruz.Mesmo assim, o congresso recebeu1.800 inscrições no local, o que eliminouqualquer possibilidade de acomodação.Também houve reclamações quanto aocusto das diárias, que foi alto e discrepanteem relação aos preços praticados nobalcão dos hotéis. Já solicitamos esclare-cimentos às empresas responsáveis pelaorganização e estamos aguardando osrelatórios para as providências devidas.Reconhecemos as dificuldades, mas gran-de parte delas era estrutural e não depen-dia de qualquer medida ao alcance daComissão Organizadora, que trabalhoucom muita competência e dedicação.

Walter Manna AlbertoniPresidente da SBOT

PALAVRA DO PRESIDENTE

A cidade de Vitória foi escolhidacomo sede do nosso Congressopela Comissão Executiva em

2001. A Comissão de Congressos daSBOT, que avaliou as condições da cidadena ocasião, considerou-as satisfatórias.Posteriormente fomos à Vitória e, junta-mente com a Comissão Organizadora,presidida por Hélio Barroso dos Reis, nosreunimos com representantes dos gover-nos estadual e municipal, onde nos foi in-formado que um novo aeroporto interna-cional seria inaugurado até 2004 e que,através de um acordo com a iniciativaprivada baseada em incentivos fiscais, ocentro de convenções e a rede hoteleirada cidade seriam ampliados. Isso nãoaconteceu e quando faltavam 12 mesespara o Congresso decidimos não esperarmais. Como era impossível realizarmos oCongresso da SBOT no centro de con-venções de Vitória, partimos em busca deum novo local. Levar o Congresso paraAracruz foi a melhor alternativa, pois oComplexo do SESC era o único que aten-dia às nossas necessidades, com salas eauditórios adequados. Porém, havia doisinconvenientes: a distância de Vitória e afalta de um espaço para área comercial.Não tínhamos saída, pois o Congressoprecisava acontecer. Assim, montamosuma estrutura com cinco mil metros qua-drados de área, totalmente climatizada,para acomodar as empresas.Creio que este foi um dos pontos altos doCongresso, pois a área comercial ficoubem instalada, superando a expectativados nossos parceiros, fato que levou auma manifestação positiva de todas asempresas e que facilitou, inclusive, olançamento do Congresso de Fortaleza.A automação, pela primeira vez geren-ciada totalmente pelo Departamento deInformática da SBOT, também funcionoubem. A Comissão Social foi extraordináriae, liderada pela dra. Denise Garcia,elaborou uma programação excelente,

Jornal da SBOT

EDITORIAL

havia pago. Disse-me que no todo aquelapeça não era a mais importante e patati,patatá. É sempre assim, disse-lhe: quandonós vamos comprar, tudo é esplêndido,maravilhoso e único:– "Doutor, o carro está novinho semqualquer arranhão. Única dona e eraviúva. Só saía para ir ao bingo e mantero motor funcionando".Duas semanas depois, você vai revender:– "Ih, Doutor! Mas tá bichado hein? Olhaeste pára-choque. E esta traseira então,isto foi batido".Dizem sempre: é a lei da oferta e daprocura. Por que esta estória? Porque euacho que é exatamente isto o que aconteceno nosso dia-a-dia e que aconteceu maisuma vez no nosso evento. Não há maispalavra, muito menos acordo cumpridono "fio do bigode", como diziam. Sentiramque podiam tirar mais. Tentaram e, porvezes, conseguiram. Estão errados? Euacho que sim, no campo ético de tentartirar um a mais, porém, estamos vivendoepisódios neste país em que ninguém sabemais o que é ou não é moral.O preço da tarifa aérea e do hotelsubiram subitamente porque haviapouca oferta e muita procura. AquiJuvenal! Por que não devolvem o dinheiroquando a procura diminui ou quandotem muita oferta? Por que não pagammais, por exemplo, pelo atendimentona fila do SUS? Ou vai me dizer que láhá mais oferta que procura?As ondas vão para onde se quer quese faça o vento. É preciso, portanto,usar o treinamento que recebemos,"faça um bom histórico, fato a fato,julgue e confronte os sinais e sin-tomas, se necessário solicite um algocomplementar e na certeza do diag-nóstico: aja!" Porém, com discernimentona atribuição das responsabilidades pois,uma coisa é uma coisa e outra coisa éoutra coisa.

Cláudio SantiliEditor-chefe

Ô meu, você tem razão!Pagou o Congresso, vislumbrouum tempinho para "escapar" de

todas as obrigações e passar uma semana"desestressado" reciclando seu conheci-mento, revendo os amigos, congraçandoe, de quebra, uma prainha e coisa e tal.Tudo normal mas, se deu mal Juvenal.Furou! Em parte, diria eu. É verdade queo tempo foi um grande vilão para comtoda a nossa dedicação. Todos os diaspraticando o bem, auxiliando e traba-lhando para o próximo, nós merecíamosum pequeno quinhão do sol capixaba.Mas não deu, e como se não bastasse,ferrou o já complicado deslocamentoaéreo até lá. Aeroporto aquém do fluxoturístico da cidade, poucos vôos, despre-paro geral. Julgávamos, eu e todos osresponsáveis por algum ou qualquer dossegmentos da direção da Sociedade e doCongresso, que promessas políticasseriam cumpridas, mas adivinhe?Cadê o toucinho que estava aqui? O gatocomeu e se escafedeu. Aí meu irmão,ferrado na terra e no ar, nem nos restou omar (tava frio). Choveu reclamação, mastambém choveu elogios. Porque, qual dosbacanas aí não entrou numa fria antes,neste país?Não se trata de justificar para dourar apílula, mas afora problemas gerados porterceiros (inclusive pelo Criador), o eventoteve atividade científica de alto nível.Compartimentada em segmentos dasvárias especialidades, havia bom espaço,lugar adequado para exposições, comidaboa e acessível, segurança, sem contar aprogramação de shows e jantares. No quedependeu da capacidade organizacionaldo presidente Barroso com sua Comissãoe de toda a Diretoria Nacional, a contardo Albertoni, mantivemos bem alto onome da Ortopedia Brasileira. Valeu!Desculpe-me, meu amigo, mas vê se po-de: outro dia vou a loja de uma amigaminha que tentou (veja bem, tentou)devolver-me uma peça que eu haviacomprado, pela metade do preço que

“““““O amor é o calor que aquece a almaO amor é o calor que aquece a almaO amor é o calor que aquece a almaO amor é o calor que aquece a almaO amor é o calor que aquece a almaO amor tem sabor praO amor tem sabor praO amor tem sabor praO amor tem sabor praO amor tem sabor pra

quem bebe a sua águaquem bebe a sua águaquem bebe a sua águaquem bebe a sua águaquem bebe a sua água”.”.”.”.”.Jota Quest

Rock me babyRock me babySUCESSOSDificuldades eDificuldades e SUCESSOS

Congresso de Vitória

Outubro 2005 Visite o seu portal www.sbot.org.br 3

"Hélio e Denise Garcia: parabéns peloesforço e dedicação na presidência doCongresso. Vocês souberam adminis-trar brilhantemente essa difícil missão".

(Neylor Lasmar)

"Já com a vida voltando aos parâ-metros normais, sento-me em frenteao computador para escrever umacarta. O Zé Márcio Gonçalves deSouza, nosso colega de Belo Hori-zonte, diz ser eu o último dos episto-lares! Para ele, ninguém mais escrevecartas; a comunicação é feita portelefone ou por e-mail. Mas como souarredio a telefones (fixo ou celular), enão achando ser o e-mail o meio maisadequado para traduzir idéias esentimentos, volto-me sempre paravelha e boa carta. A finalidade destape expressar os nossos agradeci-mentos por todas as gentilezasrecebidas por ocasião do 37º CBOT".

(Edison José Antunes)

"Ainda com o coração emocionadopor tantas gentilezas e carinhos rece-bidos durante a nossa permanênciaem Vitória, participando do 37º Con-gresso da SBOT, queremos enviar-lhesos mais profundos e sinceros agra-decimentos. As emoções vividas foramtantas, plagiando o nosso cantormaior, Roberto Carlos, que jamais seapagarão da nossa memória en-quanto Deus nos permitir viver.Recebam também as nossas efusivascongratulações pelo grande sucessodo 37º CBOT, fruto de um trabalhoárduo e apaixonante de toda a Co-missão Organizadora, perfeito emtodos os sentidos, científico e social.Certamente os jovens médicos orto-pedistas muito se atualizaram com asinformações recebidas. Renovamos,mais uma vez, a nossa gratidão e onosso profundo apreço, pedindo a

CONGRESSO DA SBOT

Deus que zele cada vez mais por estaclasse, a dos médicos, para que con-tinue sempre merecedora do prestígioe da credibilidade a que faz juz".

(Wanda e Donato D'Angelo).

"Queremos parabenizá-los pelosucesso do Congresso. Vocês estão deparabéns. O evento ficará marcadoem nossa história. Com certeza osfrutos serão colhidos a cada dia,sempre maduros, saborosos ecobiçados. Somos gratos pela opor-tunidade que nos deram, de com-partilhar de perto desse êxito".

(Márcia e Roberto Lóra)

"Manifesto meu descontentamentocom o 37º Congresso da SBOT. Apro-veito as palavras ditas pelos senhoresquando do encerramento do mesmopara transmitir meu sentimento: 'umcongresso que por suas característicaspermitiu pleno convívio dos partici-pantes. Uma verdadeira imersão'. Nãofoi este o Congresso que assisti. Nãotive o privilégio de me hospedar noComplexo do Sesc e perdi em médiaduas horas e meia por dia entre idase vindas. (...) Sei que organizar umcongresso gigante como este não étarefa fácil, mas conheço a capacidadee a experiência da diretoria da SBOT,que realizou tantos congressospassados. Não entendo como não foipossível prever tal desconforto,dificuldade e custos aos participantes".

(Ricardo Sousa e Silva Morelli)

"Decidi ir a Vitória no começo de outu-bro. Comprei a passagem aérea e emseguida procurei fazer a reserva dehotel. Tentei todos e não consegui con-firmar em nenhum. (...) Iria no dia 29e retornaria no dia 31. Procurei aempresa de turismo oficial e fuiinformada de que não poderia fazer

Agradecemos as mensagens elogiosas, mas não deixamosde considerar as críticas procedentes, apesar do grande

esforço da Comissão Organizadora e do Congresso teralcançado alto nível científico e excelente convívio social.Estamos apurando os fatos negativos e solicitamosesclarecimentos às empresas responsáveis pela organizaçãopara tomarmos as providências.

Diretoria 2005

reserva de apenas duas diárias e simdo pacote completo e que eu entrariano lugar de uma desistência, tendo defazer o depósito imediato. (...) Quandocheguei em Vitória a tarifa praticadono balcão era quase a metade dopreço cobrado. Faço alguns questio-namentos: a SBOT existe para nosajudar e proteger ou para nos imporuma agência de turismo que, nomínimo, não zela pelos seus clientes?Por que uma agência possui o mono-pólio de todos os eventos da nossasociedade? Por que não há umaregionalização, facilitando a ope-racionalização? Qual a razão de terhavido aumento de 140% no preçodas inscrições"?

(Tatiana de Oliveira Medeiros)

"A distância do centro de convençõese as condições de hospedagem dacidade deixaram muito a desejar. Acidade provou que não tinha estruturasuficiente para receber um congressotão grande, sem um aeroportoadequado. O investimento que a SBOTfez para ter um congresso em Vitóriafoi muito alto. O ponto positivo foi ofato de a Comissão Organizadora terconseguido, apesar desses problemastodos, organizar o congresso. As salasde aula foram muito boas e a progra-mação científica muito abrangente.Temos de reconhecer que a Comissãoconseguiu tirar leite de pedra".

(Adalberto Visco)

"Houve grande esforço da organizaçãoem realizar um congresso de grandesdimensões. O congresso em si foibom, sobretudo com relação ao pro-grama científico e a programaçãosocial, que foram excelentes, mas acidade não oferecia a infra-estruturaadequada. Não tenho críticas sobre aorganização, mas a distância do local

A posição da SBOTA posição da SBOT

As atividades científicas, sociais e a infra-estrutura oferecida no Congresso de Vitóriareceberam inúmeros elogios mas problemasrelativos à hospedagem, traslados para oCentro de Convenções, embarque edesembarque aéreo acabaram gerandoreclamações por parte dos congressistas.Abaixo, transcrevemos, de forma resumida,parte das críticas e elogios.

• Deficiência da rede hoteleira• Traslado para o Centro

de Convenções• Distância do Sesc em

relação a Vitória• Número de vôos insuficientes

• Alto custo das diárias

• Segurança• Abrangência do temário científico

• Programação Social(Festa dos 70 anos da SBOT e

show de Roberto Carlos)• Infra-estrutura do Centro

de Convenções• Excelente Área de Exposição

DébitosDébitos CréditosCréditos

do evento em relação a Vitória e osproblemas relativos a hospedagemtiraram um pouco o brilho do evento.Mesmo no Sesc as instalações forammuito simples em relação ao nível decongressos anteriores".

(Chang Chia Po)

"Achei que o congresso foi muito bom,sobretudo pela parte social. O showde abertura foi excepcional e todas asfestas de uma maneira geral forammuito animadas. O local do evento,em termos de salas e auditórios,funcionou muito bem porque possuíainstalações adequadas. Outro pontopositivo foi a área dos estandes, muitobem montada. Esse congresso só foipossível pelo trabalho excepcionalrealizado pela comissão organi-zadora. Na minha opinião, o saldo docongresso foi extremamente positivo".

(Sandro da Silva Reginaldo)

"Organizar um evento como oCongresso de Vitória dá um trabalhoenorme e as falhas são impossíveis denão acontecer. Na verdade, queroparabenizar a Comissão Organi-zadora de forma geral e, em parti-cular, por duas coisas: o show doRoberto Carlos (um momento mágico)e a parte da recreação. Não somenteeu e minha esposa, mas em particularmeus filhos, adoraram".

(Ayrton Barroso)

"Quero registrar meu descontenta-mento em relação à escolha do localdo Congresso numa cidade que nãocomporta um evento desta magnitude,obrigando os congressistas a percorreros hotéis em busca de uma vaga. Oque deveria ser uma atividade deeducação médica acabou sendo umtranstorno".

(Luís Eduardo Cantor Vieira)

Vitória20052005200520052005Vitória20052005200520052005RepercutindoRepercutindo

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Jornal da SBOT

Confiança em alta

A políticaFUNDAMENTAL

Envie seu e-mail: [email protected] da SBOT

A políticaFUNDAMENTAL

Nos tempos atuais exerceratividade política tem sidosinônimo de uma quase

marginalidade, trazendo para o paísum enorme prejuízo, principalmentepara as futuras gerações. Numlevantamento feito pelo Ibope epublicado na edição de 7 desetembro da revista Carta Capital,81% dos entrevistados colocaram aconfiança nos médicos em 1º lugar,ficando os políticos em último lugar,com 8%. Mas, então, por quea categoria médica está tão en-fraquecida, não conseguindo mo-dificar uma situação vergonhosa quemantém nossos honorários conge-lados há mais de 10 anos? Por queainda utilizamos a tabela 92, todasuja e rasgada, para recebermosmigalhas pelo nosso trabalho?Porque o médico não sabe fazer

outra coisa a não ser trabalhar.Trabalhar para empresário, muitasvezes médico, que o explora;trabalhar para instituições hospi-talares que não respeitam seutrabalho, que atrasam os paga-mentos, que desvalorizam suasatividades.O médico não sabe a força que tem.Precisa fortalecer suas entidades,valorizar o trabalho dos muitos queainda acreditam na força da nossaprofissão. As entidades médicas,que necessitam da participação dosmais jovens, não têm respaldo na-queles que decidem. Fazer políticanão é vergonha nenhuma, muitopelo contrário. Devemos participarefetivamente da política comosujeitos da história; ditar normas,como profissionais competentes quesomos; dizer não à corrupção e aoscorruptos, eleger indivíduos quetenham compromisso com o bemcomum, independente de qualpartido forem.Neste episódio nebuloso que es-tamos vivendo está provado quenenhum partido político detém aprimazia de ser o campeão daética e da moralidade. Chega deutilizarem o nosso trabalho, a nossaclientela para eleger indivíduos des-compromissados com a saúde dapopulação. Quando sabemos que

85% dos pacientes dependem doSUS e que o governo nada faz paramelhorar a situação de médicos ehospitais que atendem a população,estamos sendo omissos, mausbrasileiros e péssimo exemplo paranossos filhos. A assistência médicaaos doentes do SUS lembra aassistência médica aos indigentesque se praticava no passado.Conseguiram piorar o que já eraruim. Nos hospitais-escola a esperapara se fazer uma revisão de prótesetotal de quadril chega a 400 dias.Proibiram a retirada de enxertoósseo o nos colocaram na valacomum dos transplantes. E o quedizer das fraturas "envelhecidas", queaguardam 30, 40, 60 dias paraserem operadas, evidentementegerando muitas seqüelas? Tudo istotem a ver com política, que é a artedo bem comum.Não é vergonha nenhuma partici-parmos dela. Antes de perdermoscompletamente a capacidade de nosrebelarmos, vamos participar efeti-vamente de tudo aquilo que diz res-peito à nossa profissão e ao futurodo nosso país. Quem puder seengajar num partido político, que ofaça e não deixe que os outrosdecidam sempre os nossos destinos.

George BitarPres. Com. Defesa Profissional

“O médico não sabea força que tem.Precisa fortalecersuas entidades,

valorizaro trabalho dos

muitos que aindaacreditam na forçada nossa profissão”.

Pesquisa do Ibopepublicada pela revistaCarta Capital coloca

médicos emprimeiro lugar noquesito'confiança'.

No auge das denúncias dodeputado Roberto Jeffersoncontra o PT, a revista

semanal Carta Capital foi às ruaspara saber onde a populaçãodepositava sua confiança. A idéia dareportagem era aferir o índice deconfiança da classe políticabrasileira.O resultado não foi diferente da-quilo que se esperava: os políticos

Confiança em alta

ficaram em último lugar, comapenas 8% de confiança. Na outraponta, em primeiro lugar, está aclasse médica. Com 81% dos votos,os médicos detiveram o maior

percentual de confiança da popu-lação. A pesquisa foi realizada peloIbope entre os dias 18 e 22 deagosto e ouviu 2.002 eleitores de143 municípios brasileiros.

ééEDITORIAL DEFESA PROFISSIONAL Gesso é

ATIVIDADEMÉDICA

ASBOT e o Conselho Federalde Medicina não apóiam a

criação da atividade de técnicode gesso, que reivindicam esteprocedimento como sendo suaatividadade. "A feitura do gessoé ato médico. Esta discrepânciaocorre por causa da displis-cência de alguns médicos quedelegam parte de sua responsa-bilidade para outros profissio-nais", afirmou o presidente daComissão de Defesa Profis-sional da SBOT, George Bitar.Segundo ele, o CFM já tem deli-beração a este respeito.

Gesso éATIVIDADE

MÉDICA

CREMESP inocentaortopedista acusadopelo FANTÁSTICO

CREMESP inocentaortopedista acusadopelo FANTÁSTICO

Oortopedista Marcos An-tonio Souza Pontes,

acusado pelo Fantástico, da TVGlobo, de vender laudos mé-dicos a pacientes do SistemaÚnico de Saúde teve seu casorelatado em edições anterioresdo Jornal da SBOT. Ele enviouo resultado do julgamento rea-lizado pelo Conselho Regionalde Medicina de São Paulo, noqual foi considerado, por unani-midade, "não culpado de infrin-gência aos artigos 9º e 112 doCódigo de Ética Médica".

Pesquisa encomendada pelaAssociação das Clínicas e

Consultórios do Estado de SãoPaulo (Acoesp) revelou os cincomelhores planos de saúde doEstado: Sul América, UnimedPaulistana, Bradesco Saúde,Fundação Cesp e Omint/Skill.Realizado pela empresa StrataMarketing, o estudo tambémapontou os cinco piores planos:Royal Saúde, Blue Life, Serma,Dix Amico e Life System. Apesquisa foi efetuada entremaio e julho deste ano combase em 123 questionários,mediante os critérios de remu-neração por atendimento,pontualidade de pagamento,volume de atendimento apacientes, nível de interferênciana realização de procedi-mentos (glosas injustificadas),facilidade e/ou dificuldade decomunicação e nível de buro-cracia exigida para a realizaçãodo atendimento.

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Outubro 20055

"Este congresso caminha para ser omaior evento médico já realizado noEstado. A SBOT está de parabéns,não apenas por seus 70 anos mas,também, por contribuir para odesenvolvimento econômico, sociale turístico de todas as regiõesdo Brasil. Vocês são um exemplopara todas as entidades da Socie-dade Civil", elogiou.Enquanto o palco era preparadopara o show de Roberto Carlos,Walter Albertoni fez uma home-nagem aos ex-presidentes da SBOT,cujas fotos foram projetadas nostelões do anfiteatro. Na pessoa deJosé Laredo Filho, ele homenageouos presidentes que já faleceram,tendo dedicado suas vidas àOrtopedia Brasileira. Em DonatoD'Angelo, reconheceu o empenhodos ortopedistas que, apesar de nãoestarem mais na presidência, aindadão sua contribuição, participandoativamente das decisões. "É porisso que a SBOT cresceu e vaicontinuar crescendo. Nossa res-ponsabilidade não se encerracom o término do nosso mandato",concluiu Walter Albertoni.

CONGRESSO DA SBOT

positores lotaram o auditório prin-cipal do SESC para a aberturasolene do CBOT. O presidentedo Congresso, Hélio Barroso dosReis deu as boas-vindas aoscongressistas, abordando o de-senvolvimento especialidade orto-pédica; o presidente da SBOT,

Walter Albertoni ressaltouo trabalho realizadodurante o ano, agrade-cendo aos integrantesde sua diretoria; e opresidente eleito para2006, Arlindo GomesPardini recebeu o me-dalhão que simboliza apresidência, afirmandoque se sente orgulhosopor presidir uma enti-dade como a SBOT.Encerrando a cerimônia,o vice-governador do

Espírito Santo, Welington Coimbra,relembrou as primeiras reuniõesrealizadas com a Diretoria daSBOT, há três anos, e disse quenesse período o que se viu foi umtrabalho muito bem executado, tantono aspecto científico quanto social.

Um Um Um Um Um eventoeventoeventoeventoevento à à à à à alturaalturaalturaalturaaltura da da da da daUmUmUmUmUm eventoeventoeventoeventoevento ààààà alturaalturaalturaalturaaltura dadadadadaA realização do Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, entre os dias 29 deoutubro e 1º de novembro foi um verdadeiro desafio, vencido pela força de vontade da

Comissão Organizadora e da Diretoria da SBOT.

Os presidentes Arlindo Pardini(2006), Walter Albertoni (2005) e

Hélio Barroso dos Reis (CBOT): dis-cursos afinados com o crescimento

da Ortopedia Brasileira.

Cerca de cinco mil congressistaslotaram o auditório do SESC naabertura solene do 37º CBOT.

A área de exposição, totalmenteclimatizada, foi bastante elogiada

pelas empresas.

Ortopedia BrasileiraOrtopedia BrasileiraOrtopedia BrasileiraOrtopedia BrasileiraOrtopedia BrasileiraOrtopedia BrasileiraOrtopedia BrasileiraOrtopedia BrasileiraOrtopedia BrasileiraOrtopedia Brasileira

OOCongresso Brasileiro deOrtopedia e Traumato-logia, ocorrido entre os

dias 29 de outubro e 1º denovembro, em Vitória, recebeumais de 4.500 inscrições – 1.800apenas no local –, fato que su-perou as expectativas até dosmais otimistas. Algunsaspectos mereceram elo-gios dos presentes: aqualidade da Progra-mação Social, a abran-gência do Programa Cien-tífico, a infra-estrutura desalas e auditórios paraas atividades científicase, finalmente, a áreade exposição, climatizadaa 22Cº, e que gerou umdocumento assinado portodos os expositores elo-giando a organização."Esse fato é inédito nos nossosencontros", afirmou presidentedo Congresso, Hélio Barrosodos Reis.No sábado, 29 de outubro, cercade cinco mil pessoas, entre con-gressistas, acompanhantes e ex-

O vice-governadordo Espírito Santo,

Welington Coimbra.

Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP

Jornal da SBOT6 Ligue grátis 0800 557268

CBOT

Jornal da SBOT

O maior eventoda OrtopediaBrasileiraaconteceu entre osdias 29 de outubroe 1º de novembro,em Aracruz, cidadesatélite de Vitória,capital do EspíritoSanto, tendorecebido mais de4.500 inscritos,entre congressistase acompanhantes.Como já é tradiçãona SBOT, ocongresso, além deser o local idealpara atualizaçãocientífica, foitambém, pontode encontro parareuniões,congraçamento eplanejamento daSBOT. Nesta ediçãofazemos um resumodas principaisatividadesdesenvolvidasdurante o CBOT.

Comissão Executiva

O Congresso foi aberto oficialmente no domingo, 30 deoutubro, mas o trabalho começou um dia antes, com

a realização da reunião da Comissão Executiva. Além dascomunicações gerais da Diretoria e da apresentaçãotradicional das Comissões relativas às ações realizadasdurante o ano, os integrantes elegeram o local do 40ºCongresso da SBOT através de votação. A escolha recaiu sobrePorto Alegre, no Rio Grande do Sul, que vai sediar o CongressoBrasileiro de Ortopedia e Traumatologia de 2008. A capitalgaúcha voltará a receber um Congresso da SBOT depois de52 anos – o último foi realizado em 1956.

Programa Científico

No campo científico, todas as palestras tiveram boapresença, com grande lotação das 13 salas,

dotadas de recursos de som e imagem. Ao todo, foram20 sessões Como eu Trato, 13 Conferências Inter-nacionais, 29 cursos de aplicação e atualização, 20mesas redondas modernas, 11 simpósios, 500 temaslivres e um curso CET/CEC, com as questões mais difíceisno exame para obtenção do TEOT em 2005. Mais umavez, as atividades do Dia dos Comitês (foto), ocorridasno dia 30 de outubro foram as mais concorridas, comlotação máxima de todas as salas.

Encontro de Mulheres

Outra inovação do Congresso de Vitória foiter reservado espaço para um encontro

de mulheres ortopedistas, coordenado porPatrícia Fucs, sob a organização de FernandaSilveira e Therezinha Calhau, da AMES, que con-seguiram patrocínio para o almoço. “A parti-cipação feminina está crescendo ano após anoe precisamos nos conhecer. Espero que esteencontro seja mantido nos próximos congressos",afirmou. A organização ofereceu um almoçopara todas as ortopedistas inscritas no congresso,sendo prestigiadas pelos presidentes da SBOT,Walter Albertoni, e do Congresso, Hélio Barrosodos Reis.

Programação Social

A Programação Social do 37º CBOT foi unani-midade entre os congressistas, com shows

todas as noites e atividades específicas voltadaspara o público infantil e acompanhantes duranteos quatro dias. O lema da Comissão Social,coordenada por Denise Garcia, foi Tudo paraTodos. "Nosso grande desafio foi fazer umaprogramação abrangente e com muitas opções,para que ninguém ficasse de fora", afirmou.Obviamente o ponto alto foi o show do 'rei' RobertoCarlos, que subiu ao palco no dia 29 emocionoua todos com seu carisma. Um dos momentos demaior emoção foi a homenagem feita a DonatoD'Angelo que, chamado ao palco, recebeu ocarinho do rei, de quem é amigo de longa data.

Outubro 2005

Sorteios

N o encerramento do Congressoforam realizados diversos

sorteios entre os inscritos, de pacotespara o próximo congresso a umautomóvel zero quilômetro. Oganhador do carro foi RicardoEsperidião, de Goiás (foto).

CBOT

Visite o seu portal www.sbot.org.br 7

Em Vitória foi feio olançamento do pró-

ximo Congresso daSBOT, que vai acon-tecer em Fortaleza,com uma grande

novidade: realização paralelacom o Congresso da SLAOT, fatoque irá proporcionar uma visi-bilidade ainda maior ao encontro.A Comissão Organizadora do38º CBOT montou um estande todo decorado e distribuiu brindespara os congressistas. O presidente do Congresso, Francisco Machado afir-mou que a capital cearense já possui uma das melhores infra-estruturasdo Nordeste para o turismo, com rede hoteleira, malha aérea e centrode convenções adequados. "Estamos trabalhando lado a lado com a pre-feitura para que novos investimentos sejam feitos na cidade. Nãovamos concorrer com nenhum outro evento, mas trabalhar muito paraoferecer o melhor congresso ao ortopedista", informou.

Congresso de Fortaleza

Diretoria 2006

Opresidente eleito para 2006,Arlindo Gomes Pardini Jr.

recebeu o medalhão que simbolizaa presidência da SBOT, durante aabertura solene do Congresso. Aposse oficial acontece somente emjaneiro, mas o trabalho já começou,com a realização de várias reuniõespara o planejamento das ativi-

dades para 2006. Uma delas ocorreu durante o congresso. Outrasreuniões importantes que ocorreram durante o CBOT, entre elas ada CET, para dirimir dúvidas dos candidatos ao TEOT, e da Comissão deMateriais, com representantes da Anvisa, para discutir a normatizaçãodo uso de implantes ortopédicos.

Eleições SBOT 2008

N a segunda feira, 31 de outubro hou-ve o pleito para a Diretoria 2008,

que culminou na eleição de Tarcísio EloyPessoa de Barros Filho para a presidênciada SBOT, com mais de 95% dos 1.452 votosválidos. Pela primeira vez na história doCBOT foram utilizadas urnas eletrônicassemelhantes às utilizadas nas eleiçõesparlamentares brasileiras (foto), cedidaspelo Tribunal Regional Eleitoral do EspíritoSanto. Após a divulgação do resul-tado oficial, o futuro presidente declarouque ele e sua diretoria vão honrar osvotos recebidos com muito trabalho ededicação e indicou o nome de OsvandréLech para presidir o 40º Congresso daSBOT, que vai acontecer durante suagestão, em Porto Alegre.

Outubro 2005

AssembléiaGeral

Na segunda-feira, 31 de outu-bro, a Diretoria 2005 convocou

a Assembléia Geral Ordinária. Opresidente da SBOT, Walter Alber-toni informou que a prestação dascontas da SBOT vai ocorrer no TEOTde Campinas, mas adiantou que osrelatórios serão acompanhados peloparecer técnico de um contadorprofissional. Em seguida deu umpanorama sobre as ações em-preendidas pela SBOT em 2005.Em seguida a Comissão Eleitoralapresentou os resultados oficiais daeleição para a presidência da SBOTem 2008 e o presidente do CBOTde Fortaleza, Francisco Machadorecebeu de Hélio Barroso dos Reisuma enorme bola, simbolizando oinício das atividades do próximoencontro.Durante a assembléia o presidentedo 37º Congresso da SBOT, HélioBarroso dos Reis fez um balançominucioso do evento. Segundo ele,o congresso envolveu um staffcomposto por mais de 1.200profissionais credenciados para osestandes, 150 seguranças, 42bombeiros, duas unidades deresgate, posto policial civil montadodentro do SESC e 350 profissionaisde apoio, entre outras medidas."Tivemos de trazer tudo de fora, doskits higiênicos às toalhas. Não haviaar condicionado nem frigobar nosquartos. Isso foi feito especificamentepara o congresso. Tivemos deconvencer o SESC a investir R$ 1,2milhão em infra-estrutura. Foi difícil

administrar tudo isso, mas valeuà pena", afirmou emocionado.O presidente eleito para 2006,Arlindo Pardini sugeriu um votode louvor em reconhecimentoaos esforços da Comissão Orga-nizadora, sendo apoiado portodos os presentes. Ao final,José Sérgio Franco afirmou queVitória, depois do CBOT, nunca maisserá a mesma.

Inscrições

Alguns recordes começaram aser batidos antes mesmo do

início do Congresso de Vitória.O número de inscrições pré-vias, feitas através da In-ternet foi de 1.531 e 1.800inscrições foram feitas no local.Ao todo, 3.522 congressistase 1.050 acompanhantes seinscreveram para o congresso,totalizando 4.572 participantes."Esses números superaramnossas previsões em pelo menos30%", afirmou o presidentedo congresso, Hélio Barrosodos Reis.

Jornal da SBOT

H

Jornal da SBOTEnvie seu e-mail: [email protected]

Donato D'ângeloDonato D'ângelocontinua ensinandocontinua ensinando

editor da RBO por 30 anos,ex-presidente da SBOT, educadorpor excelência, um dos "pais" dacirurgia do ombro, o carismá-tico "Professor" Donato D'Ângelo.Vidas que deram certo.Os dois – o "Rei" e o "Professor" –reencontraram-se mais uma vezna sessão de abertura do 37ºCBOT e receberam uma prolon-gada ovação de cinco mil pessoasem pé. Em meio a lindas cançõese um belíssimo espetáculo, haviauma mensagem simples: o valorda gratuidade e da bondadena medicina. O atendimento aoexcluído, geralmente com hono-rários injustos possui, sim, valore dignidade pessoais, e, acimade tudo, inclusão social. O "Rei"Roberto reconheceu isto diante denós. Obrigado, Professor Donato,por mais esta aula.

Osvandré Lech

Há 53 anos, omenino pobre,capixaba de

Cachoeiro do Itape-mirim, Roberto CarlosBraga, de 10 anos,sofreu um trauma gra-víssimo e necessitavade atendimento orto-pédico, inexistente nasua cidade. Sua vidacruzou-se com a de umjovem ortopedista,carioca de Petrópolis,Donato D'Ângelo, querecém havia chegado do trei-namento no Instituto Rizzoli,em Bologna, Itália, e que dis-punha de entusiasmo e amorà profissão suficientes para aten-der àquele menino num dosnove leitos de que dispunha,sob a administração do IAPC.Como a pequena enfermariaera de adultos, Donato con-seguiu que a mãe do meninoRoberto, dona Laura, se hospe-dasse também no hospital, emoutra dependência, para cuidardo filho enfermo. O tratamento,com a candura e a eficiência doprof. Donato, foi gratuito. Osanos se passaram. O menino setransformou no maior cantor damúsica brasileira, autor e intérpretede canções de amor cantadasgeração após geração, o "Rei"Roberto Carlos. O jovem orto-pedista se transformou num dosícones da Ortopedia Brasileira,

Donato D'ângelo, a esposa Wandarecebem o carinho Roberto Carlos.

Em qualquer congresso da áreamédica o espaço destinadopara a montagem dos estan-

des das empresas participantes éuma das maiores preocupações.Em Vitória, onde ocorreu o Con-gresso da SBOT, não foi diferente.Como não havia uma área de expo-sições no Complexo do SESC, emAracruz, o jeito encontrado pela Co-missão Organizadora foi improvisar."Montamos uma tenda com cinco milmetros de área, totalmente clima-tizada, com todos os recursos neces-sários para que os nossos parceiroscomerciais ficassem bem instalados.Deu trabalho, mas valeu à pena",declarou o presidente do Congresso,Hélio Barroso dos Reis. A julgar peloretorno dado pelas empresas, valeuà pena mesmo. O espaço reservadopara a instalação dos estandes,assim como a infra-estrutura deserviços e o atendimento disponibili-zado no local agradaram tanto queacabaram gerando uma nota deagradecimento com 45 assinaturaselogiando a organização do Con-gresso. "Os expositores que semprese posicionaram com o parceiros,

através desta trazem seus agradeci-mentos ao dr. Hélio Barroso dos Reispela coragem em disponibilizar umaestrutura condizente, que atendeuplenamente às necessidades detodos os participantes em relação aárea física e a todas as condiçõesoferecidas pela mesma", diz a nota.

A área de exposição do37º Congresso da SBOT,

ocorrido em Vitória,gerou um fato inédito: uma

nota de agradecimentoassinada pelas empresaselogiando a organização

pela infra-estruturadisponibilizada no local.

Empresas elogiamCBOTCBOT

Empresas elogiamCONGRESSO DA SBOT

Outubro 2005

ANova diretoria da AMB toma POSSE

DO HOMEM AO ROBÔCRIATURAS:

O

Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP 9

CRIATURAS:OPINIÃO

"A primeira regra de qualquer tecnologia utilizada nos negócios (eagora também na medicina) é que a automação aplicada a uma

operação eficiente aumenta a eficiência. A segunda, é que aautomação aplicada a uma operação ineficiente aumenta a

ineficiência". (Bill Gates em A Estrada do Futuro).

Ohomem, e principalmente omédico, acredita que tudopode!! Afinal ele foi criado

"à imagem e semelhança de Deus".Recentemente o jornal O Estado de S.Paulo publicou uma reportagem naqual informa que um brasileiro está àfrente de uma nova aplicação da mi-crorrobótica em cirurgia cardíaca."Com equipes de três centros depesquisa europeus, o médico AndréScattolin Faure, de 39 anos, desen-volve um microrrobô para tratarfibrilação atrial – tipo de arritmia,caracterizada pelo batimento cardíacoacelerado e irregular das câmarassuperiores do coração (os átrios).Participam do desenvolvimento doprotótipo centros da Bélgica, França eAlemanha, além de uma empresabritânica. O instrumento permitirámaior precisão do procedimento,menos riscos para pacientes, menortempo de cirurgia e de pós-operatório".(O Estado de S. Paulo).A Internet tem revolucionado os meiosde comunicação. O prontuárioeletrônico, cartões inteligentes, redesde área local e ampla com moni-toração remota de pacientes (car-diobip, telesocorro), transmissão deimagens digitais, vídeo, áudio esistemas de arquivamento e trans-

missão de imagens (PACS), sãoexemplos de recursos que otimizam agestão. No entanto, regras devem serseguidas para garantir principalmente,a segurança, tanto no arquivamentodos dados quanto no sigilo médico.Para tanto, o Conselho Federal deMedicina e a Sociedade Brasileira deInformática na Saúde criaram regraspara a certificação dos sistemasinformatizados, guarda e manuseio doprontuário médico. Outro importanteavanço nesta área refere-se atelemedicina, seja ela de ensino-aprendizagem através de video-conferência, sistemas de segundaopinião médica, tecnologias demultimídias interativas online parainformações clínicas, teletreinamento,telecirurgia e, principalmente, atravéscirurgia robótica a distância.

Neste campo, uma das maiorespreocupações, no momento em quese tenta introduzir conceitos e práticada humanização e acolhimento, seriade que a informação médica infor-matizada pode complementar, masnão poderá substituir o relacio-namento pessoal que deve existir entreo médico e o paciente. Neste sentido,o Conselho Regional de Medicina deSão Paulo entende que a Internet nãodeve ser um instrumento para con-

sultas, diagnósticos ou venda demedicamentos. A cirurgia robóticajá é uma realidade em cirurgiacardíaca, neurocirurgia, implante demarca-passo, com navegação emcirurgia ortopédica, principalmente emcolocação de próteses e guiandoosteotomias etc. Sem dúvida grandesavanços virão, porém, cuidado: seusnovos “anjos da guarda poderão seros robos ao lado.

Alcides Durigan Júnior

ESCOLAS MÉDICAS TRADICIONAISESCOLAS MÉDICAS TRADICIONAISESCOLAS MÉDICAS TRADICIONAISESCOLAS MÉDICAS TRADICIONAISESCOLAS MÉDICAS TRADICIONAIS

Entreviste seu paciente, anote a história.

Examine seu doente (tocando-o palpando-o auscultando-o), anote o exame físico.Vai operar? Explique detalhadamente acirurgia ao paciente!Visualize o ato cirúrgico em sua mente,planeje no papel e...pronto: você (médicoou Deus) está apto a realizar a cirurgia.No pós-operatório: verifique PA, pulso etemperatura.Ficou mal feito: culpa do médico.Ficou bem feito: graças ao Deus!

ESCOLAS MÉDICAS DO FUTUROESCOLAS MÉDICAS DO FUTUROESCOLAS MÉDICAS DO FUTUROESCOLAS MÉDICAS DO FUTUROESCOLAS MÉDICAS DO FUTURO(QUEM SABE DO PRESENTE)(QUEM SABE DO PRESENTE)(QUEM SABE DO PRESENTE)(QUEM SABE DO PRESENTE)(QUEM SABE DO PRESENTE)Acesse o prontuário eletrônico(o paciente digitou).Acesse o banco de imagens dos examesdo paciente.Vai operar? Explique como o paciente podeobter os dados da cirurgia na Internet.Adquira o "software", instale no robô, aperte"enter" e.....está feito o milagre da cura (pelomédico ou pela maravilha da tecnologia).Instale o "chip" para monitorar via internet.

Ficou mal feito: culpa do médico.Ficou bem feito: graças ao robô!

AMB

A cerimônia de posse da novadiretoria da Associação MédicaBrasileira foi realizada na noite

de 28 de outubro, no Teatro Abril, emSão Paulo. A presença de autoridadescomo o prefeito José Serra, o gover-nador Geraldo Alckmin e o ministroAgnelo Queiroz demonstraram aforça e a representatividade que classemédica ocupa hoje no cenárionacional.O presidente da AMB nas últimas duasgestões, Eleuses Vieira de Paiva abriua cerimônia agradecendo aos dire-tores da AMB, aos quais classificou de"colegas leais e éticos, que muitasvezes abandonaram consultórioslotados, atividades acadêmicas ecompromissos pessoais para sededicar a uma causa, a uma luta". Aunidade construída com o ConselhoFederal de Medicina, a atuação dasFederadas, Sociedades de Especiali-dade e Conselhos Regionais foram

citadas por ele como o diferencialpara os sucessos obtidos nessasgestões. Por fim, apresentou o novopresidente da AMB, José Luiz Gomesdo Amaral, que assumiu a diretoria daentidade para o triênio 2005-2008.José Luiz Gomes do Amaral, que deixaa presidência da APM também apósduas gestões seguidas, iniciou sua falaagradecendo a convivência comdiferentes pessoas – médicos, diretorese funcionários – e a oportunidade de,juntos, enfrentar desafios, corrigirfalhas e compartilhar sucessos."Substituir Eleuses na APM e, agora,na AMB, nunca foi uma de minhaspretensões. Talvez seja possívelidentificar em nós a mesma dedicaçãoàs causas da medicina, o mesmo res-peito ao médico e a mesma esperançade que um sistema de saúde social-mente justo seja construído em nossoPaís", constatou José Luiz. "Os obstá-culos não serão pequenos, mas po-

derei contar com umadiretoria credenciada e,acima de tudo, com aconfiança da sociedadee dos médicos. Delaemanará a força paradirigir uma entidadecomo a AMB. Disponho-me a servir, incan-savelmente, a medicinae a sociedade brasileira",finalizou.O presidente da Asso-ciação Paulista de Me-dicina, Jorge CarlosMachado Curi enfatizoua importância da par-ceria entre a AMB, oCFM e todas as outras entidadesmédicas. "Não há outra formade suplantar desafios como a aber-tura indiscriminada de cursos demedicina, a falta de vagas para resi-dência médica e de verbas para o

DO HOMEM AO ROBÔ

Nova diretoria da AMB toma POSSE

serviço público de saúde, alémdos desmandos no setor privado.Será necessário o empenho má-ximo de cada um de nós para re-verter este cenário sombrio”, des-tacou Curi.

Eleuses Paiva, José Luiz Gomes doAmaral, Jorge Curi e o governador de São

Paulo, Geraldo Alckmin, na posse dadiretoria da AMB.

Robodoc NursebotRobodoc Nursebot

Jornal da SBOT

CPublicação histórica

Regionais de Goiás e DistritoFederal realizaram exame

preparatório conjunto.

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REVISTA 70 ANOS

Publicação históricaCom mais de 400 imagens e

250 páginas, chega gratuita-mente ao ortopedista brasi-

leiro mais um resgate da história daOrtopedia Brasileira. O objetivo daobra foi reviver, com a maior fide-lidade possível, todos os momentosimportantes da SBOT desde a suafundação, em 1935, além de mostraro trabalho atual das diversas Co-missões, Comitês de Especialidades,Regionais, Sede Nacional, meios decomunicação e o trabalho dos ex-presidentes. Não faltou, também, ainclusão de todos os nomes queconstam no cadastro-geral da SBOT,fotos históricas, e a presença da novageração – aquela a qual caberá con-duzir os destinos da nossa instituiçãonum futuro próximo. O tempo de exe-cução deste projeto foi de apenas seismeses, graças à participação de 76

colaboradores de todos os cantos dopaís, ao apoio institucional de 14empresas que mantém parceria coma SBOT, e a coordenação dos editoresOsvandré Lech (RS) e Renato Graça(RJ). Típico de obras de cunho his-tórico, existem muitos pontos polê-micos e inacabados nesta publicação.

Algumas Regionais e Comitês, porexemplo, possuem uma história rica edetalhada que não foi possíveldescrevê-la na íntegra, devido aoespaço limitado. Por certo que emoutras publicações toda a riqueza dedetalhes poderá ser relembrada. Pelaimportância do assunto, os editoressolicitam que outras contribuições dahistória da Ortopedia Brasileira con-tinuem sendo enviadas para o acervoda SBOT.Walter Albertoni não mediu esforçospara que a obra “70 anos Construindoa Ortopedia Brasileira” chegasse àsmãos de todos os membros daSBOT. Para tanto, foram distribuídos3.526 exemplares durante o 37ºCongresso da SBOT e outros 5.010foram postados recentemente.

Osvandré Lech eRenato Graça

INFORMÁTICA

Para o presidente da Comissão de informática da SBOT, Pedro Péricles RibeiroBaptista, a constituição de um departamento específico na Sede Nacional permitiu

à SBOT incorporar novos recursos tecnológicos.

E m que contexto se deu acriação da Comissão deInformática da SBOT?

Como parte de um processo de mu-danças estruturais na nossa socie-dade. Uma das maiores preocu-pações da Diretoria 2005, desde suaposse, foi trazer para dentro daSBOT todas as áreas consideradasestratégicas ou confidenciais, comoo cadastro de membros, porexemplo. Não havia sentido, todasas vezes que necessitávamos dealguma informação termos derecorrer a terceiros. Hoje tudo égerenciado pela SBOT.

Há uma estrutura própria?A demanda fez com que fossenecessário constituir de um De-partamento de Informática dentroda Sede Nacional, subordinado àComissão de Informática e ge-renciado por um profissionalcontratado junto ao mercado, comconhecimentos específicos na áreade sistemas.

Além do cadastro, que outrasatividades a Comissão coor-denou?Estando de posse do nosso cadastro,foi possível agregar outros serviços,como o desenvolvimento do novo

site da Revista Brasileira de Orto-pedia, totalmente reformulado ecom um sistema de busca maissimplificado e eficaz, e a criaçãodo site do Congresso Brasileiro deOrtopedia e Traumatologia, queaconteceu em Vitória. Antes dessetrabalho, a cada ano era necessáriocontratar esse serviço no mercado,gerando um alto custo. Hoje, tudo éfeito dentro da SBOT, com todasegurança e praticamente sem custo,já que a mesma plataforma podeser utilizada pelos congressossubseqüentes. O Portal da SBOTna Internet, endereço a partir doqual os ortopedistas têm acessoa serviços como Biblioteca Virtual,por exemplo, também foi total-mente reformulado, num trabalhoque não tem previsão para acabar,já que se trata de um processodinâmico. Outra linha de atu-ação do Departamento de Infor-mática é dar suporte para ascomissões de Ensino e Treina-mento e Educação Continuada nodesenvolvimento de projetos deeducação à distância.

Com esse volume de trabalho aestrutura poderá ser ampliada?Na verdade isso já aconteceu. Ini-cialmente previmos a contratação de

Jornal da SBOT

REGIONAIS

Em dia com as novasTECNOLOGIAS

Em dia com as novasTECNOLOGIAS

um programador, mas foi precisoagregar outro profissional aodepartamento. Isso permitiu dar-mos início a outro projeto deforma paralela: a informatizaçãoda tesouraria. Depois de fina-lizado, a diretoria da SBOT po-derá fazer o acompanhamentodas finanças da nossa sociedadea partir de qualquer local doBrasil, com toda segurança etransparência.

Quais são as possibilidades queesse departamento trará paraa SBOT no futuro?São inúmeras, pois a cada dia sur-gem recursos mais avançados.O mais importante é que esta-mos preparados para adotá-losem benefício dos membros. Porexemplo, vamos implementar,num futuro próximo, mecanis-mos que permitem o contatotelefônico com qualquer partedo mundo, via internet, sem ne-nhum custo. Já estamos testandoeste sistema na Sede Nacional.Por isso tudo, a agenda de tra-balho já está totalmente com-prometida até o final de 2005,fato que tem levado a Comissãode Informática a estabelecerprioridades.

Renato Graça e Osvandré Lechcoordenaram o projeto. A Regional de São Paulo rea-

lizou, entre os dias 18 e 20de novembro, o curso prepa-ratório para o Exame da SBOT,que acontece em Janeiro. Oencontro aconteceu na cidade deItapeva (MG), e reuniu cerca de180 candidatos. O curso foicomposto por aulas, palestras eprovas simuladas. "Esse encontroé fundamental para que os alunosrevisem seus conhecimentos epossam realizar um bom exame",explicou o presidente da regionalda SBOT em São Paulo, Edgarddos Santos Pereira.

São PSão PSão PSão PSão PauloauloauloauloauloSão PSão PSão PSão PSão Pauloauloauloauloaulo

P receptores de Brasília e Goiâ-nia atuaram como exa-

minadores durante o 1º SimuladoIntegrado aos residentes de Goiáse do Distrito Federal, que tevecomo membros da comissãoorganizadora Sandro da SilvaReginaldo e Edegmar Costa pelaSBOT-GO e Aloísio Bonavides eÉriko Filgueira pela SBOT-DF (nafoto acima, os quatro da direitana fileira inferior da foto). Oseminário foi realizado emhotel-fazenda a meio caminhoentre as duas capitais, nos dias19 e 20 de novembro de 2005.

O simulado da SBOT-SP emItapeva, MG, teve

participação de 180candidatos ao TEOT.

Goiás eGoiás eGoiás eGoiás eGoiás eDistrito FederalDistrito FederalDistrito FederalDistrito FederalDistrito Federal

Goiás eGoiás eGoiás eGoiás eGoiás eDistrito FederalDistrito FederalDistrito FederalDistrito FederalDistrito Federal

Outubro 2005 Visite o seu portal www.sbot.org.br 11

PresidenteWalter Manna Albertoni

1º Vice-presidenteArlindo Gomes Pardini

2º Vice-presidenteMarcos Esner Musafir

Secretário-geralItiro Suzuki

1º SecretárioRenato Brito de A. Graça

2º SecretárioGlaydson Gomes Godinho

1º TesoureiroPedro Péricles R. Baptista

2º TesoureiroOsvandré Luiz C. Lech

Presidente doXXXVII CBOT-2005

Hélio Barroso dos Reis

DIRETORIA 2005

CONSELHO EDITORIAL

Editor-chefeCláudio Santili

Editores associados

Rene Abdalla

Geraldo Motta

Osvandré Lech

George Bitar

Rames Mattar

Glaydson Godinho

Editora SocialPatrícia Fucs

Projeto e Execução

In Focus Marketing Ltda.PABX: (011) 295-8115

E-mail: [email protected]

AdministraçãoMonaliza AnieriVera Lúcia Anieri

Designer gráficoVando Araújo

Jornalista ResponsávelAdimilson Cerqueira

MTb 21.597-SP

CTP e ImpressãoVan Moorsel,

Andrade & Cia. Ltda.

Tiragem8.000 exemplares

Periodicidade Mensal

Os artigos assinados não represen-tam, necessariamente, a posição

da diretoria da entidade. Épermitida a reprodução de artigos,

desde que citada a fonte.

ESPAÇO JURÍDICO

A Associação Médica Brasileira criou,em setembro, a Comissão deTrauma, composta por Izio Kowes,

Milton Steinman, Domingos FernandesDrumond, Renato Poggetti, Luis CarlosVon Bahten e Mario Mantovani comomembros titulares. Durante o primeiroencontro da Comissão, realizado em8 de novembro, na sede da AMB,em São Paulo, o grupo definiu umaagenda de trabalho para os próximosdois anos.Contribuir para a elaboração de umapolítica de atenção ao trauma,principalmente por meio de campanhaspermanentes de prevenção, além decongregar os médicos das mais dife-rentes especialidades envolvidas noatendimento ao traumatizado para adefesa da categoria em relação aoreconhecimento profissional, remune-ração justa e condições adequadas detrabalho estão entre os objetivos prin-cipais. A decisão da AMB vem fortalecer otrabalho já desenvolvido pela SBOT eoutras sociedades de especialidadesenvolvidas o projeto Trauma 2025,apresentado recentemente ao Minis-tério da Saúde.

MÉDICAÉTICA MÉDICAÉTICA

Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal:eventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOeventos oficiais SBOTTTTT, regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais., regionais, comitês e internacionais.

Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal www.sbot.org.br

Dez

Jan

II Simpósio Integrado deEspecialidades Ortopédicas (II SIEO)Belo Horizonte / MG • F: (31) 3273-3066

09 e 10

V Congresso Paranaense OrtopediaUmuarama / PR • F: (41) 3262-8023 / (44) 3362-1870

08 a 10

AGENDAE V E N T O S 2 0 0 5

42º Congresso Argentino de Ortopedia e TraumatologiaCalifórnia / EUA • www.icrs2006.org • F: 41-44-390 184005 a 08

UBC - Trauma 2006Banff / Canadá • www.cme.med.ubc.ca22 a 25

XII Congresso Brasileiro de Cirurgia do Joelho /Congresso Brasileiro de ArtroscopiaCosta do Sauipe / BA • F: (11) 3887-3237

13 a 16

Outubro 2005

Projeto Trauma

Projeto Trauma

OO dr. Paulo Rockett, tendo emvista carta publicada noJornal da SBOT, nº 61,

junho de 2005, página 10, solicita àAssessoria Jurídica da SBOT aná-lise site www.ortosom.com.br, emconsonância com o Código de ÉticaMédica.

PARECEREm correspondência enviada àSBOT e publicada no jornal daentidade, o dr. Mauro Meyer,presidente da Sociedade Brasileirade Terapia por Ondas de ChoqueAplicadas ao Sistema Músculo-esquelético, solicita avaliação dosite acima especificado, em faceda reprodução de reportagensexibidas em televisão com fundosensacionalista, visando regulari-zações. Primeiramente, é impor-tante destacar que o Código deÉtica Médica trata, no CapítuloXIII, artigos 131 a 134, sobre pu-blicidade médica, vedando ao pro-fissional, essencialmente, a divul-gação de assuntos médicos, emveículos de comunicação, de forma

sensacionalista, promocional ouinverídica, sem conteúdo informa-tivo e educativo. Paralelamente, aResolução CREMESP nº 97/ 2001contempla o "Manual de PrincípiosÉticos para Sites de Medicina eSaúde na Internet"; assim como aResolução CFM nº 1701/2003"Estabelece os critérios norteadoresda propaganda em Medicina".Com a citada normatização, pre-tende o órgão fiscalizador do exer-cício profissional – conhecedor doprogresso tecnológico – que os sitesde medicina ofereçam conteúdosfidedignos, corretos e de qualidade,vetando aos médicos a autopromoçãoe sensacionalismo, destinados àconcorrência desleal, bem como apropaganda de produto, em troca devantagem econômica.Ao abrir o site www.ortosom. com.br,verificamos que o mesmo esclarece atécnica, discorre sobre as indicaçõese o tratamento, as contra-indicações,vantagens e demais informações. Aonosso ver, o site em questão, em mo-mento algum fere os preceitoséticos defendidos pelo Código

e Resoluções. Ao contrário, o decoroda profissão é preservado, pois omesmo disponibiliza informaçõestécnicas e orientadoras, cuja des-crição, em absoluto, sugere concor-rência desleal, obtenção de lucro, ouintenção de auferir qualquer bene-fício. As entrevistas dadas ao longodo tempo são reproduzidas com aintenção de esclarecer o públicointeressado e, também o curioso, quevisitam a página, não revelando con-teúdo sensacionalista voltado ademonstrar técnica exclusiva, ou curasmilagrosas.Por fim, recomendamos ao editordo Jornal da SBOT que dê publi-cidade às conclusões da pre-sente manifestação, no mesmoespaço utilizado pelo remetente dacorrespondência, preservando aigualdade de direitos, sobretudoentre os associados, como práticacorriqueira, anteriormente utilizadaem caso similar.

Adriana C. Turri JoubertAssessora Jurídica

E V E N T O S 2 0 0 6

Annual MeetingChicago / EUA • www.aaos.org22 a 26

Mar

IV Congresso Brasileiro de Oncologia OrtopédicaFlorianópolis / SC • [email protected] a 26

Abr

CIOT - 2006HCFMUSP / SP • F: (11) 3069-6815 / 3062-169120 a 22

26º Congresso Brasileiro de Cirurgia da MãoSão Paulo / SP • F: (11) 3168-3538

20 a 22

Jornal da SBOTEnvie seu e-mail: [email protected] da SBOT

DEFESA PROFISSIONAL

atravessadores entre nós e os nossospacientes prejudica as relações diretas,a confiança, a liberdade de prescriçãoe de escolha e o próprio sigilo médico,que são características inalienáveisno exercício da nossa profissão",declarou. Um dos principais temas foia criação do Departamento Jurídicoda SBOT, proposto pela Comissão deDefesa Profissional. O advogado LuizTélvio Valim defendeu a criação deuma rede jurídica em todo o Brasilvisando o primeiro atendimento aoortopedista em caso de processo porerro médico. "Em alguns casos medi-das tomadas de forma errada no iníciopodem acabar com as possibilidadesde sucesso no futuro, arruinando

completamente a peça jurídica. Porisso creio que a SBOT está no caminhocerto ao discutir a criação destedepartamento", disse ele.Neumar Macedo, membro da Co-missão Nacional de Defesa da Re-gulamentação do Ato Médico do CFMfez um balanço sobre como está adiscussão da Lei do Ato Médico e atramitação do projeto no CongressoNacional. Segundo ele, o projeto nãofoi a votação por causa do ambientepolítico desfavorável no segundo se-mestre desde ano. O presidente daComissão Nacional de Implantaçãoda CBHPM, Samir Bitar falou sobre acontratualização e sobre como está aimplantação da CBHPM no Brasil. Elerebateu as críticas de que a CBHPMainda não aconteceu. "Um projeto tãocomplexo como este não poderia, nemera essa nossa intenção, ser impostoàs empresas sem um amplo debate eisto já está acontecendo". O presidenteda Associação Médica do EspíritoSanto, Hélio Barroso dos Reis lembrouque no seu Estado, oito cooperativasjá adotaram a CBHPM de formaintegral e que uma já a adotou noâmbito do SUS.Samir Bitar afirmou que o que se buscacom a CBHPM e a com a Contratua-lização é mudar o rumo da relaçãoentre médicos e operadoras no País."Nosso trabalho é muito maior do

Jornal da SBOT

que simplesmente implantar umatabela ou assinar um novo contrato.Estamos quebrando paradigmas eé um engano achar que não avan-çamos. Convencer as empresas, ogoverno e a sociedade da importânciadestes projetos era o maior desafio eisso nós já fizemos", concluiu.O presidente da SBOT, WalterAlbertoni lembrou da importância daaprovação do projeto que converte aCBHPM em lei. “Devemos estar prepa-rados para retomar o trabalho quevínhamos desenvolvendo na Câmarados Deputados e no Senado Federal".José Luiz Gomes do Amaral afirmouque a inclusão da área sindical noprocesso será importante parareestruturar as relações de trabalhodos médicos com as empresas. "Antesnão podíamos fazer isso, mas hojetemos um instrumento de negociaçãomais consistente", finalizou.

Fórum de Defesa Profissional reuniu, em Vitória, especialistas em direitomédico e representantes das entidades médicas nacionais para a discussão

de temas relativos ao exercício da medicina.

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O questionamento foi feito pelo ortopedista Itamar Sofiado Canto, ex-presidente da Sociedade de Ortopedia eTraumatologia do Rio Grande do Sul, posicionando-secontra o termo 'erro médico', que tem sido evocado noseventos de Defesa Profissional. "Creio que deveríamosadotar este termo apenas quando ficar provado que elerealmente ocorreu. O mais adequado é 'mau resultado',porque na maioria dos casos é o que acontece. Aodiscutirmos o 'erro médico' é como se admitíssimos deantemão nossa culpa", afirmou. O assunto geroudiscussão e até o presidente da AMB, José Luiz Gomes

do Amaral se manifestou favoravelmente à sugestão do ortopedista gaúcho.

'Erro Médico' ou 'Mau Resultado'?'Erro Médico' ou 'Mau Resultado'?

OO Congresso de Vitória foipalco para mais uma roda-da de discussões sobre

temas como CBHPM, Erro Médico,Contratualização e a criação doDepartamento Jurídico da SBOT. Oencontro foi realizado na segunda-feira, 31 de outubro, durante oCongresso de Vitória, sendocoordenado pelo presidente daComissão de Defesa Profissional,George Bitar. No encontro, opresidente da AMB, José Luiz Gomesdo Amaral afirmou que as ameaçasenfrentadas pelos médicos na atuali-dade são concretas e se contrapõemaos princípios básicos que norteiam oexercício da medicina. "A presença de

Frederico Genuino, Samir Bitar, José LuizGomes do Amaral, George Bitar, NeumarMacedo, Luiz Telvio Valim e Hélio Barrosodos Reis, na abertura do Fórum da SBOT.

O presidente da AMB, José LuizGomes do Amaral e George Bitar.