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Faculdade de Arquitectura Universidade Técnica de Lisboa Unidade Curricular Materiais II Docente Carlos Mesquita Discentes Ana Rita Henriques, nº 7323 Catarina Antunes Coimbra, nº 7334 Joana Novais Cruz, nº 7363 Miguel Baptista, nº 7401 Nídia Luís Brás, nº 7406 Mi Arq 2º C - 1º Semestre - 2009/2010 Levantamento de Materialidades IADE e ISEG

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Faculdade de ArquitecturaUniversidade Técnica de Lisboa

Unidade Curricular Materiais II

Docente Carlos Mesquita

DiscentesAna Rita Henriques, nº 7323

Catarina Antunes Coimbra, nº 7334Joana Novais Cruz, nº 7363

Miguel Baptista, nº 7401Nídia Luís Brás, nº 7406

Mi Arq 2º C - 1º Semestre - 2009/2010

Levantamento de MaterialidadesIADE e ISEG

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Índice

III

IIIIVV

VIVII

Materiais PétreosMateriais MetalizadosMateriais VítreosMateriais de Madeira e DerivadosMateriais de Tintas e VernizesMateriais com Polímeros e Têxteis

Materiais CerâmicosVIIIMateriais Aglomerantes e Ligantes

II Identificação dos Materiais

I Introdução

III Conclusão

IV Bibliografia

II.II.II.

II.II.II.

II.

II.

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IntroduçãoI

No âmbito da disciplina, foi-nos requisitado este trabalho, na componente prática, com o intuito

de realizarmos um levantamento de materialidades distintas, das quais, nos foram leccionadas

durante os dois semestres de Materiais I e II.

O grupo decidiu que iria fazer um levantamento de dois edifícios distintos, na mesma zona de

Lisboa, com objectivos de funcionamento iguais, e utilizadores semelhantes. Escolhemos então o

ISEG e o IADE, na zona de Santos.

O primeiro é um Instituto Superior Público, integrante da nossa faculdade, do grupo da

Universidade Técnica de Lisboa, com uma arquitectura mais contemporânea, e rico em materiais

mais “leves” do aspecto visual, apostando em cores claras e espaços aparentemente amplos.

Um projecto iniciado pelo Arquitecto Manuel Aires Mateus, desenvolvido (com projecto de

execução) pelo Arquitecto Gonçalo Byrne. Este espaço não só integra uma parte construída e

recente, como também, a reabilitação e aproveitamento do espaço da Quinta das Inglesinhas.

O segundo, é um Instituto do Sector Privado, do grupo IADE, já existente à quarenta anos, com

antigas instalações no Chiado. É dum tipo de arquitectura mais pesada, com grandes marcações

de materialidades. O autor deste edifício é o arquitecto pós-modernista Tomás Taveira.

Originalmente chamado “Edifício Totobola”, pela sua estrutura, em fachada , de betão armado,

numa malha quadrangular, preenchida por cruzes, foi concebido para escritórios. Mas após

concluída a sua construção, o edifício nunca foi utilizado, tendo assim, sido abandonado por dez

anos. Só mais tarde, foi comprado pelo IADE por falta de espaço nas antigas instalações. Desde

então o edifício tem vindo a ser melhorado, conforme as necessidade dos alunos.

Ao longo do trabalho apresentaremos dez diapositivos para cada materialidade, das quais os

cinco primeiros estão dedicados ao IADE, e os cinco restantes ao ISEG.

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Mármore Moleano

Produto e TipoMármore moleano com acabamento polido.

Aplicação e ElementoBancada de atendimento da entrada principal do edifício.

Descrição e CaracterizaçãoÉ composta por duas peças: tampo e aba (que também se pode

denominar por avental ou simplesmente frente) que foram

cortadas e polidas, com a particularidade da quina boleada no

tampo. As peças poderão ter sido coladas com silicone ou com

cola de pedra, no sentido de se obter uma melhor colagem.

Estado actual de conservaçãoLocalizando-se num local de muita utilização pelo atendimento

público, devemos qualificar o elemento ao desgaste e a outro

tipos de riscos de danificação da pedra, pelo que concluímos

que não apresenta quaisquer patologias, apresentando um

bom estado de conservação.

Materiais PétreosII.I

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Materiais Pétreos

Mármore Estremoz

Produto e TipoOs tampos apresentam um acabamento polido.

Aplicação e ElementoTampos de lavatórios em Mármore Estremoz,

aplicados nas casas-de-banho do edifício.

Descrição e CaracterizaçãoOs tampos encontram-se colocados horizontalmente

sobre móveis de madeira lacada a branco.

Apresentam duas aberturas, nas quais se encostam

encastrados dois lavatórios encastrados pelo inferior

do tampo, bem com uma abertura para a colocação

das respectivas torneiras.

Estado actual de conservaçãoO tampo observado encontra-se fracturado na zona

mais frágil do tampo. Ou seja, contem uma abertura

longitudinal incontrolada que afecta ao longo da sua

espessura.

A fractura poderá ter sido causada por excesso de

carga ou defeito da pedra.

No segundo caso poderá ter sido colocado com a

fractura remendada.

Observam-se ainda manchas na pedra resultantes da

absorção de água ou outros produtos líquidos

desconhecidos.

Propostas e SoluçõesA pedra deveria ter sido tratada com um

impermeabilizante/selante para impedir a absorção de

água e de outros líquidos. Propõe-se a sua

substituição e correcta impermeabilização com

selante.

II.I

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Produto e TipoPeça de Mármore Estremoz com um acabamento

amaciado.

Aplicação e ElementoPatamar de soleira das escadas no interior do edifício.

Estado actual de conservaçãoNão apresenta desgaste apesar de se encontrar

colocado num lugar de franca passagem de público.

Apresenta apenas manchas de enegrecimento por

depósito de partículas e águas de lavagem com

produtos de limpeza, junto ao rodapé.

Propostas e SoluçõesPropõe-se um polimento da pedra no local para retirar

as incrustações de partículas depositadas e

aconselhando-se uma periódica e correcta limpeza.

Mármore Estremoz

Materiais PétreosII.I

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Mármore Moleano

Produto e TipoMármore Moleano com acabamento amaciado.

Aplicação e ElementoRevestimento da parede exterior , por ladrilhos 40x60cm, colocados

na maior dimensão e com a junta vertical desencontrada.

Descrição e CaracterizaçãoAparentam terem sido colados com cimento-cola sobre o reboco das

paredes.

Estado actual de conservaçãoEncontramos vários tipos de patologias:

Na fase de projecto ou execução não foi contemplado na pedra de

revestimento que faz o cobertor da escada, prevendo-se um

prolongamento pelo revestimento do muro com alguns centímetros

(~3-4cm) com a função de capeamento à superfície vertical do muro.

Na fase de execução do muro foi utilizado cimento-cola e não foram

convenientemente seladas as juntas dos ladrilhos, o que permitiu

circulação e acumulação de água por de trás do revestimento,

fragilizando a colagem por efeito de lixiviação e ciclos de

molhagem/secagem.

Deduz-se que não foi aplicado um produto hidrófogo à base de

silanos sobe a superfície das placas de moleanos (pedra calcária).

As restantes patologias são adquiridas após a construção, entre as

quais destacamos o provocado pelo depósito de partículas

resultantes da poluição dos centros urbanos, agravado pelo

aparecimento de microrganismos (fungos e líquenes) que se

desenvolveram sobre condições propícias de humidade e luz. A

colonização dos microrganismos está associada à existência da

água nas juntas.

Também se encontram algumas fissuras, por dilatações contracções

(higrotérmicas), havendo também a hipótese de ter sido por excesso

de carga nos cobertores da escada ou por insuficiente espessura da

junta.

Propostas e SoluçõesPropomos que haja uma limpeza ao espaço por uma empresa

especializada no sector, tratamento da pedra e juntas com produto

hidrófogo.

Colocação de uma pedra no cobertor com produza efeito de

capeamento ao muro.

Materiais PétreosII.I

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Mármore Moleano

Produto e TipoMármore Moleano amaciado com rasgos

Aplicação e ElementoFaixa anti-derrapante na zona de acesso pedonal ou

de veículos de transporte de cargas, em calçada,

rampeado, ao átrio principal exterior do edifício.

Descrição e CaracterizaçãoFaixa composta por três ladrilhos com a função de

produzir aderência ao pavimento.

Estado actual de conservaçãoVerifica-se desgaste da pedra por erosão mecânica por se

tratar de um local permanentemente utilizado.

O ladrilho central apresenta uma fractura originada por

assentamento do canto inferior direito da mesma peça. Esta

fracturou quando foi sujeita a esforço.

Propostas e SoluçõesSubstituir a peça e garantir correcto assentamento

nivelado.

Materiais PétreosII.I

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Mármore Moleano

Produto e TipoMármore moleano com acabamento amaciado,

aplicado em escadas exteriores.

Aplicação e ElementoPeças com 2mm de espessura, com faixa anti-

derrapante bujardada, após amaciado, nos cobertores

dos degraus em toda a extensão.

Descrição e CaracterizaçãoA estrutura da escada foi executada em betão armada,

regularizada com uma argamassa, e aplicadas as

pedras em moleanos nos cobertores e espelhos dos

degraus com cimento-cola.

Estado actual de conservaçãoEncontram-se juntas com depósito de microrganismos

por deficiente selagem da mesma. Detecta-se que a

peça que constitui o cobertor do degrau deveria ter

sido prolongada por mais alguns centímetros, por

forma a garantir o efeito de capeamento do cobertor ao

espelho impedindo o escorrimento e acumulação de

sujidades e água no espelho.

Propostas e SoluçõesCorrecção da aplicação do cobertor com o

prolongamento necessário, de forma a resolver o

problema em vista, com a aplicação de novas peças.

Materiais PétreosII.I

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Mármore Moleano

Produto e TipoMármore moleano com acabamento amaciado,

aplicado no murete da zona ajardinada.

Aplicação e ElementoFaixa de capeamento ao murete, por peças de

100x40cm

Descrição e CaracterizaçãoAs peças foram colocadas e coladas com cimento-

cola, sobre o reboco do murete de aparente alvenaria.

Estado actual de conservaçãoObserva-se uma junta com aparente largura inferior a

4mm, não devendo, por norma, exceder 1/3 da

espessura das placas, o que provocou esforço e

consequente fractura da pedra, pelo efeito de

gelividade, sendo o moleanos uma pedra porosa e

higroscópica e de fraca resistência, pois absorve a

água, não resistindo ao acréscimo de volume devido à

congelação, por acção de abaixamento de temperatura

em que a água contida nos poros da pedra solidifica

com consequente aumento de volume.

Verifica-se ainda, por acção conjugada da água,

sujidade e de organismos colonizantes (fungos e

líquenes) que lhe dá esta cor patine, agravada pelo

facto de ter sido devidamente selada logo após

execução do murete e colocação da pedra.

Propostas e SoluçõesPropomos a limpeza do espaço e substituição das

pedras partidas.

Materiais PétreosII.I

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Vidraço Ataíja

Produto e TipoRevestimento de pavimentos e rodapés por vidraço de

ataíja com acabamento amaciado, nas casas-de-

banho do edifício.

Aplicação e ElementoAplicado em mosaico de peças 30x30cm, e rodapé

assente sobre o mesmo, colado com cimento-cola,

sobre uma camada da argamassa regularizadora.

Estado actual de conservaçãoConsidera-se que se encontra em estado normal de

conservação apesar da regular utilização que poderá

causar erosão mecânica (desgaste).

Materiais PétreosII.I

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Lioz

Produto e TipoPedra de peitoril, ombreira, verga e soleira, dos vãos

do antigo Convento das Inglesinhas, agora parte do

ISEG.

Aplicação e ElementoLioz aplicado na época da sua construção, na

segunda do século XIX.

Descrição e CaracterizaçãoNo tempo da execução as argamassas utilizadas eram

combinações de areia e cal, com um processo de

secagem muito lento.

As peças tanto da porta, como das janelas,

apresentam o aparelho “picola”. Já a soleira da porta é

amaciada, de quina boleada, para o exterior, com dois

rasgos, para melhor e rápido escoamento da água.

Estado actual de conservaçãoA pedra encontra-se fissurada, por não ter sido selada,

o que originou infiltração de água, com o

desprendimento de alguns fragmentos.

Propostas e Soluções“Picar” e fazer limpeza da pedra por uma empreza

especializada.

Materiais PétreosII.I

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Materiais PétreosII.I

Lioz

Produto e TipoLioz amaciado

Aplicação e ElementoLioz aplicado na época da sua construção, na

segunda do século XIX, em degraus, pavimento, forro

e rodapés com trabalhos ornamentais em algumas das

peças.

Descrição e CaracterizaçãoNo tempo da execução as argamassas utilizadas eram

combinações de areia e cal, com um processo de

secagem muito lento.

Estado actual de conservaçãoApresenta erosões mecânicas ligeiras, sendo de

acentuar um fragmento resultante de uma fractura na

zona da soleira, posteriormente colado. Pela aparência

e pela pigmentação mais clara, conclui-se que esse

fragmento poderá ter acontecido ainda na fábrica, no

transporte, no armazenamento em obra ou na data da

colocação desta.

Propostas e SoluçõesLimpar, selar e reparar as juntas; e limpeza geral da

pedra por uma empresa especializada.

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Aço

Produto e TipoTubo de Aço pintado a tinta branca de esmalte

Aplicação e ElementoGuardas do corrimão da escada interior

Descrição e CaracterizaçãoDois perfis simples tubulares são sustentados

pontualmente por outros perfis tubulares que por

si são aparafusados aos cobertores das escadas.

A estrutura tubular foi posteriormente pintada

com um primário anticorrosivo (á base de

hidróxido de ferro) e provavelmente, e, no mínimo

três camadas (sub-capas e tinta de acabamento)

de tinta de esmalte branca.

Estado actual de conservaçãoNão são identificadas quaisquer patologias

relativamente aos tubos de aço ou ao sistema de

fixação (parafusos), mas é visível o

descascamento da tinta sobretudo nas zonas

curvas dos corrimões devido a uma intensiva

utilização dos utilizadores.

Propostas e SoluçõesDecapagem da pintura existente e repintura com

esquema de pintura compatível com o perfil da

superfície

Materiais MetalizadosII.II

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Aço Electrogalvanizado

Produto e TipoAço electrogalvanizado em chapa pintado a tinta

esmalte verde.

Aplicação e ElementoPortão de acesso exterior

Descrição e CaracterizaçãoEste portão em chapa deslizante é automático.

Funciona movido por um grupo moto-redutor que por

meio de uma engrenagem empurra uma régua de

cremalheira presa no portão de tal maneira que o

portão se move fechando ou abrindo, dependendo do

sentido de rotação do motor, que é reversível.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação.

Materiais MetalizadosII.II

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Liga de cobre

Produto e TipoLiga de cobre

Aplicação e ElementoChapas de liga de cobre moldadas e soldadas entre si

por forma a obter uma conduta tubular com diâmetro

aproximado de 1m com saída na fachada virada a sul

ao nível do 3º piso, cuja utilidade desconhecemos, por

nem sequer ter sido possível perceber a localização

da outra extremidade.

Descrição e CaracterizaçãoGrandes chapas de cobre redondas foram moldadas,

aparafusadas e forjadas no intuito de construir esta

grande conduta em cobre.

Estado actual de conservaçãoSão visíveis algumas marcas de oxidação , uma vez

que contém algum verdete (óxido cúprico), provocado

pelo contacto com ar húmido da atmosfera contendo

dióxido de carbono , que foi lentamente oxidando o

metal, ficando coberto por uma patina de cor azul

esverdeado

Propostas e Soluções

Limpar as zonas com verdete e proteger com verniz

apropriado.

Materiais MetalizadosII.II

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Alumínio lacado

Produto e TipoAlumínio lacado branco

Aplicação e ElementoGrelha do tecto falso aplicado nos corredores do

edifício.

Descrição e CaracterizaçãoGrelha metálica é formada por rectangulares de

pequenas dimensões.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação

Materiais MetalizadosII.II

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Aço Electrogalvanizado

Produto e TipoAço electrogalvanizado

Aplicação e ElementoGradeamento em rede metálica para protecção na

zona de cargas e descargas do edifício

Descrição e CaracterizaçãoA grelha do gradeamento metálico é formada por

varões ondulados ligados por tubo de pequenas

dimensões que une os varões dois a dois .

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação na generalidade ,

apresentando pontualmente, nas zonas de contacto

com o pavimento apresenta sinais de corrosão.

Propostas e SoluçõesDecapagem da pintura existente e repintura com

esquema de pintura compatível com o perfil da

superfície (primário, sub-capas e pintura de

acabamento)

Materiais MetalizadosII.II

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Materiais MetalizadosII.II

Aço Inox

Produto e TipoTubo de aço inox

Aplicação e ElementoAplicado como apoio para estacionamento das

bicicletas, no exterior do edifício.

Descrição e CaracterizaçãoEstes tubos curvos são soldados a um tubo maior que

sustenta uma das suas extremidades. A outra

extremidade é enterrada no solo, tal como o grande

tubo que os sustenta.

Estado actual de conservaçãoNão são identificadas quaisquer patologias por este

tipo de aço possuir a propriedade de resistir à corrosão

provocada pelo ar atmosférico ou por outros agentes

corrosivos como os vapores, ácidos, o ar atmosférico,

são largamente aplicados em situações semelhantes,

em que os elementos estão expostos a este fenómeno

que resulta da reacção do material ao meio ambiente.

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Materiais MetalizadosII.II

Aço Electrogalvanizado

Produto e TipoChapas de aço electrogalvanizado

Aplicação e ElementoSolução arquitectónica projectada em substituição do

corrimão

Descrição e CaracterizaçãoEsta aplicação serve para prevenir a queda de

pessoas na bomba da escada aberta.

Estado actual de conservaçãoPelo facto do elemento em questão se encontrar no

exterior, está sujeito a agentes atmosféricos, como a

água da chuva ou o vento. Constata-se que todo o

elemento não deve ter tido o tratamento inicial devido

que atenuassem esses factores de desgaste. Como

tal, verifica-se destacamento de tinta por excesso de

humidade e marcas de corrosão do aço.

Propostas e SoluçõesPropõe-se a decapagem da superfície, e devida

aplicação de primário e várias demãos de tinta com

efeito de selante e tratamento anti-corrosivo.

Em alternativa, pode ser retirada a chapa e colocado

um corrimão (por exemplo, em aço inoxidável).

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Materiais MetalizadosII.II

Aço Electrogalvanizado

Produto e TipoAço electrogalvanizado revestido a tinta.

Aplicação e ElementoEste material está aplicado num portão seccionado

basculante de acesso às garagens.

Descrição e CaracterizaçãoSão montados com molas galvanizadas para terem

uma resistência ás acções do tempo. Os painéis do

portão seccionado garantem um isolamento superior e

proporcionam um funcionamento suave, deslizante e

sem ruídos.

Estado actual de conservaçãoNão são identificadas quaisquer patologias , pois o

acabamento foi a aplicação de uma tinta, sendo consensual

que o aço electrogalvanizado fosforizado e pintado

apresenta uma elevada resistência à corrosão.

No entanto encontram-se alguns “grafitis”realizados por

acção humana, não apresentação actos de vandalismo ou

destruição.

Propostas e SoluçõesPropõe-se a simples pintura por forma a eliminar as

letras desenhadas a tinta em spray.

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Materiais MetalizadosII.II

Aço

Produto e TipoVarões redondos de aço, revestido a tinta.

Aplicação e ElementoAplicados num gradeamento exterior do ISEG.

Descrição e CaracterizaçãoOs tubos estão aplicados por soldagem sobre varões

quadrados de aço e são sustentados por tubos de aço

redondo fixados no solo.

Estado actual de conservaçãoEncontra-se me bom estado de conservação.

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3- Fotos

Materiais MetalizadosII.II

Bronze

Produto e TipoBronze com patine natural.

Aplicação e ElementoAplicação ornamentada no puxador.

Descrição e CaracterizaçãoUm bronze comum (que contém 10 -15% de estanho)

é bastante maleável, daí se puderem obter peças com

este nível de detalhe. Foi moldado ainda em estado

líquido. As suas propriedades de resistência são

superiores aos metais que o compõe. A sua grande

popularidade deve-se à sua enorme resistência

estrutural, à não corrosão atmosférica, à facilidade de

fundição e uma capacidade de acabamento que

permite excelente polimento ou o uso de diversas

cores e tipos de pátinas . Neste caso foi aplicada no

puxador uma patina de envelhecimento.

Estado actual de conservaçãoNão são identificadas quaisquer patologias, a não ser

os normais desgastes resultado da frequente

utilização.

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Materiais VítreosII.III

Vidraça de Parsol

Produto e TipoVidraça de Parsol ou Vidro Atérmico Filtrante

Aplicação e ElementoEstão aplicadas em todas as fachadas.

Descrição e CaracterizaçãoSão janelas de batente aplicadas em caixilhos de

alumínio de cor acobreada. A vedação das juntas

vidro-caixilho é assegurada por um mástique, que

garante a ausência de esforços mecânicos, tendo

também o efeito de selante.

Estes vidros permitem reduzir as radiações

ultravioletas, visíveis e infravermelhas, e a visibilidade

do espaço interior para o exterior, impedindo a

visibilidade do exterior para o interior.

Estado actual de conservaçãoNão foram identificadas quaisquer patologias.

Encontra-se em bom estado de conservação.

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Materiais VítreosII.III

Vidro polido temperado

Produto e TipoVidro polido temperado transparente e com aplicação

na horizontal que aparenta ser foscagem em areia.

Aplicação e ElementoMaterial aplicado em portas de dois batentes, sem

caixilho, de acesso à Administração do IADE.

Descrição e CaracterizaçãoEstes vidros têm larga aplicação na execução de

portas e painéis divisores de espaços, pela sua

elevada resistência mecânica e por se tornar uma

solução esteticamente agradável. O vidro temperado é

um vidro recozido que é reaquecido à temperatura

imediatamente abaixo do ponto de amolecimento e em

seguida, rapidamente arrefecido para induzir a

formação de tensões de compressão na superfície e

nos bordos do vidro, e tensões de tracção no interior.

O vidro tem três a cinco vezes a resistência do vidro

recozido a impactos e tensões térmicas, mas não pode

ser alterada após a sua fabricação. Em caso de

ruptura fragmenta-se em pedaços de pequenas

dimensões, sem arestas vivas, evitando ferimentos

profundos aos utilizadores.

Os apoios são ferragens, permitem um movimento

rotativo e são em aço inoxidável, bem como as

fechaduras e os puxadores.

Estado actual de conservaçãoBom estado.

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Materiais VítreosII.III

Vidro Temperado

Produto e TipoVidro temperado

Aplicação e ElementoVidro translúcido com uma aplicação de película

autocolante vinílica com efeito “bulhoso”, dando efeito

de foscado, impedindo a visibilidade entre

compartimentos.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação.

Propostas e SoluçõesSubstituir a película por uma outra de melhor

qualidade para um melhor efeito, mas com a mesma

função.

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Materiais VítreosII.III

Tijolo de Vidro

Produto e TipoTijolo de vidro 20x20x10 cm.

Aplicação e ElementoParede de tijolo no piso 0 de acesso ao edifício.

Descrição e CaracterizaçãoO processo de colocação tem um modo de procedimento que deve

ser seguido para correcta colocação .

Na execução foi revestida a base com uma camada de emulsão

asfáltica de cerca de 1mm, e observado um período de secagem de

2 horas. O fundo da “caixa”, os lados e a verga foi igualmente

revestido com emulsão asfáltica. Enquanto a emulsão está fresca

foi aplicado o material comprimível e colocado um papel forte que

deverá ultrapassar os dois lados da “caixa” de modo a impedir toda

a ligação entre o betão do painel e a construção envolvente. Foi

estendida uma primeira camada de continua argamassa sobre a

base e colocada da a primeira fiada de tijolos de vidro, tendo o

cuidado de manter um alinhamento perfeito. As juntas verticais e

horizontais devem ficar completamente cheias de argamassa.

Estendida uma camada de argamassa sobre a parte superior dos

tijolos é colocada nova camada de argamassa e a segunda

camada de tijolos , e sucessivamente até á última camada, tendo o

cuidado de remover das duas faces do painel a argamassa em

excesso, enquanto está fresca. Acabar as juntas com uma espátula

de madeira, comprimindo-as suficientemente para que as arestas

dos tijolos fiquem perfeitamente destacados. Limpar de novo os

tijolos.

Em caso algum os tijolos deverão ficar encostados. A junta deverá

ser suficiente para que, no mínimo 5mm de argamassa envolvam os

ferros e os separem do vidro. Como regra geral recomenda-se uma

largura aparente das juntas da ordem de 1 a 2 cm.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação.

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Materiais VítreosII.III

Vidro Aramado

Produto e Tipo Vidro aramado em caixilharia de alumínio anodizado

ou esmaltado (cor castanha)

Aplicação e ElementoJanelas existentes na fachada principal, para iluminar

as caves.

Descrição e CaracterizaçãoO vidro aramado é um vidro plano liso, ou estampado,

com uma grande rede quadrangular ou em

“diamante”,embutida no seu interior, para evitar o seu

estilhaçamento em caso de quebra ou calor excessivo.

É considerado um material de envidraçamento de

segurança.

Na colocação implica a vedação e fixação do vidro no

caixilho através de uma borracha de EPDM, ao

caixilho de alumínio PVC. Esta borracha permitirá a

substituição e troca do vidro sem que seja inutilizado.

Estado actual de conservaçãoEn contra-se em bom estado, mas com sujidade.

Propostas e SoluçõesPropõe-se a limpeza de manutenção deste vidro, pois

encontra-se com depósito acumulado, o que impede a

entrada da luz.

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Vidro Temperado

Produto e TipoVidro temperado aplicado em clarabóias, em forma

cúbica, de iluminação aos pisos inferiores.

Aplicação e ElementoVidro temperado em vidro duplo para impedimento de

sobreaquecimento.

Descrição e CaracterizaçãoAs placas de vidro foram aplicadas recorrendo a

pequenas ferragens, ao invés de caixilharias.

Os apoios são, normalmente reduzidos a ferragens.

Os cubos são encimados por uma placa metálica que

impede que a sujidade se infiltre nos pisos inferiores.

Estado actual de conservaçãoConsidera-se em bom estado de conservação.

Propostas e SoluçõesPropõe-se limpeza periódica de manutenção do

exterior e interior dos vidros.

Materiais VítreosII.III

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Vidraça de Parsol

Produto e TipoVidraça de Parsol ou Vidro Atérmico Filtrante

Aplicação e ElementoEstão aplicados nas janelas dos pisos não-térreos, nas

fachadas do edifício mais recente.

Descrição e CaracterizaçãoSão janelas de correr aplicadas em caixilhos de

alumínio cinzento. A vedação das juntas vidro-caixilho

é assegurada por um mástique, que garante a

ausência de esforços mecânicos, tendo também o

efeito de selante. Os calços são distribuídos ao longo

dos lados verticais da janela.

Estes vidros permitem reduzir as radiações

ultravioletas, visíveis e infravermelhas e a visibilidade

do espaço interior para o exterior impedindo a

visibilidade do espaço exterior para o interior.

Estado actual de conservaçãoNão foram identificadas quaisquer patologias.

Encontra-se em bom estado de conservação.

Materiais VítreosII.III

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Vidro Liso

Produto e TipoVidro liso e caixilho de madeira em postigo.

Aplicação e ElementoPostigo (janela de pequenas dimensões)

Descrição e CaracterizaçãoVidro aplicado em caixilho de madeira, com recurso à

utilização de pinázios, sem recurso a bite, solução

apenas válido para vidros com pequena espessura e

dimensão reduzida, aplicados em caixilharia de

madeira, como se exemplifica no no desenho

esquemático.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação

Materiais VítreosII.III

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Vidro Liso

Produto e TipoChapa de Vidro Duplo

Aplicação e ElementoFachada de vidro.

Descrição e CaracterizaçãoAplicado em caixilho metálico, fixado por bites e

calços como demonstrado nas figuras esquemáticas.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação

Materiais VítreosII.III

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Vidro Liso

Produto e TipoVidro liso polido.

Aplicação e ElementoAplicado nas janelas de dois batentes.

Descrição e CaracterizaçãoAs janelas são constituídas por vidro duplo e

caixilharia em alumínio esmaltado de cor castanha.

Aplica-se conforme demonstrado nas figuras

esquemáticas.

Estado actual de conservaçãoNão foram identificadas quaisquer patologias.

Encontra-se em bom estado de conservação.

Materiais VítreosII.III

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Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

Aglomerado de Madeira

Produto e TipoPlaca de aglomerado de madeira macia revestida de

lâmina de Faia.

Aplicação e ElementoPlaca de aglomerado de madeira de revestimento

laminado melaminico de faia colocada em tampos

fixos á parede com a função de mesa de trabalho.

Descrição e CaracterizaçãoO elemento consiste numa placa de aglomerado de

madeiras macias revestida por um laminado

melamínico (vulgarmente designado por Formica,

derivado do nome da empresa que comercializa este

material), com uma fina película de madeira de Faia

colada na superfície. Sobre esta película, é aplicado

um verniz celuloso baço.

Estado actual de conservaçãoO laminado melamínico de Faia confere um grande

grau de durabilidade ao elemento, evitando ocorrência

de deformações de madeira ou derivados, e a

protecção com verniz celuloso após secagem e

endurecimento da película forma uma camada

protectora contra a destruição da película de faia .

Bom estado de conservação .

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Mogno

Produto e TipoMogno

Aplicação e ElementoMóvel/Bancada para tapar aparelhos de ventilação do

edifício.

Descrição e CaracterizaçãoPlacas de mogno pintadas de branco. Às placas de

mogno natural é aplicado um primário , posteriormente

um tapa-poros e depois as camadas necessárias de

tinta de esmalte branca.

Estado actual de conservaçãoMau. Apresenta destacamento de tinta, especialmente

a nível do rodapé, além de sinais de desgaste e falta

de cuidado dos utilizadores do espaço, bem como de

possíveis infiltrações de água. Não aparenta ter sido a

melhor escolha de material para a execução deste

móvel/bancada.

Propostas e SoluçõesReparação/substituição das peças danificadas e

repintura geral do móvel com o seguinte esquema:

decapagem , aplicação de primário , posteriormente

um tapa-poros e depois as camadas necessárias de

tinta de esmalte branca.

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Pinho

Produto e TipoPinho

Aplicação e ElementoPlacas de contraplacado e peças estruturais em pinho

aplicados em estiradores

Descrição e CaracterizaçãoEstiradores cuja estrutura (pernas e apoios) é feita de

Pinho e cujos tampos são compostos por

contraplacado de Pinho.

Estado actual de conservaçãoOs tampos dos estiradores aparentam sinais de fraca

conservação e incorrecta utilização , na medida em

que se observa a falta de algumas fibras da madeira

do contraplacado.

A nível de apoios do estirador, estes estão bem

conservados sem patologias a apontas nas ripas que

compõem a estrutura do estirador

Propostas e SoluçõesSubstituição dos tampos ou revestimento dos

existentes por uma placa de melamina da mesma cor

do pinho ou de outra madeira esteticamente

compatível com a madeira da estrutura do estirador.

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Contraplacado de Pinho

Produto e TipoContraplacado de pinho

Aplicação e ElementoContraplacado de pinho aplicado nas cadeiras de sala

(equipamento fixo ao chão) .

Descrição e CaracterizaçãoCadeiras cujos assentos e encostos são compostos

por um contraplacado de pinho dobrado a quente.

Posteriormente, é aplicado um acabamento

envernizado brilhante.

Estado actual de conservaçãoDevido ao seu acabamento envernizado, o

contraplacado de pinho adquire uma grande

resistência aos esforços que lhe são aplicados, pelo

que a conservação das cadeiras em questão é muito

boa.

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Pinho Natural

Produto e TipoPinho natural

Aplicação e ElementoMoldura de painel para afixação de documentos.

Descrição e CaracterizaçãoÀ placa/painel o é anexada uma moldura, de ripas de

pinho natural, com tratamento de verniz do tipo tapa-

poros

Estado actual de conservaçãoO verniz atribui ao pinho uma grande resistência ao

desgaste. A acrescentar a isso o facto de a moldura

em questão não aparentar ter sido alvo de desgaste.

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Mogno maciço

Produto e TipoMogno maciço

Aplicação e ElementoCorrimão de escadas em mogno maciço.

Descrição e CaracterizaçãoCorrimão composto por perfis rectangulares de Mogno,

aos quais é aplicado um tapa-poros e posteriormente

uma camada de verniz

Estado actual de conservaçãoDevido ao seu tratamento envernizado, a madeira

utilizada no corrimão adquire uma maior resistência ao

pouco desgaste a que é sujeita, pelo que se encontra

num estado de conservação bastante razoável, sem

grandes patologias a assinalar

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Pinho

Produto e TipoRipas de pinho

Aplicação e ElementoCaixote do lixo.

Descrição e CaracterizaçãoCaixote do lixo com estrutura constituída por várias

ripas de madeira de pinho, sujeita a um acabamento

com um primário, e posteriormente, à aplicação de

uma tinta azul de esmalte em várias camadas

(subcapas e tinta de acabamento).

Estado actual de conservaçãoComo o elemento em questão se encontra no exterior,

está bastante sujeito a vários factores de desgaste,

como a água da chuva ou a erosão do vento. Como

tal, verificam-se destacamento de tinta nas ripas, bem

como pedaços de madeira em falta.

Propostas e Soluções

Substituição das ripas danificadas, pintura das ripas

substituídas e repintura das ripas existentes. O

esquema de pintura deve ser igual ao inicial nas

peças substituídas, e o esquema das peças repintadas

deve ser com uma decapagem primeiro e repetição do

esquema inicial : primário, 2 subcapas , no mínimo, e

camada final de tinta de acabamento de esmalte na

mesma cor inicial.

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Mogno Maciço

Produto e TipoMogno Maciço

Aplicação e ElementoPortas e ombreiras em mogno maciço envernizado

com acabamento mate , equipada com uma barra

antipânico pelo interior do compartimento (anfiteatro) .

Descrição e CaracterizaçãoPortas e ombreiras constituídas por madeira do tipo

Mogno envernizadas com um primário de tapa-poros e

duas camadas , no mínimo, de um verniz de

acabamento mate.

Estado actual de conservaçãoO correcto endurecimento das camadas de verniz

conferiu á superfície uma resistência aos factores de

desgaste a que se encontra exposta, o que em

combinação com a correcta utilização dos ocupantes

do edifício, apresentado uma bom estado de

conservação

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Mogno

Produto e TipoMogno

Aplicação e ElementoParedes e pavimento

Descrição e CaracterizaçãoPavimento em tacos de Mogno, tendo como acabamento

uma camada de tapa-poros e um verniz adequado a

pavimentos. Paredes forradas por placas de folheado de

Mogno, com acabamento em tapa-poros e, posteriormente,

verniz.

Estado actual de conservaçãoO pavimento de Mogno, sendo um local de muito

desgaste, encontra-se bastante riscado e, portanto, com

muitas falhas de verniz, resultantes da utilização do

espaço e não resulta de anomalias na aplicação.

O folheado de Mogno das paredes apresenta igualmente

algumas falhas de verniz, notando-se sob a forma de

diferenças de tonalidade e textura da madeira. Como estas

marcas aparecem, sobretudo, à altura dos braços e pernas

das cadeiras, dever-se-ão ao desgaste que estas

exercem, quando empurradas contra a parede. Também

isto não terá a ver com aplicações deficientes do material.

Propostas e Soluções

Envernizamento do pavimento e das placas de folheado

de mogno de revestimento das paredes.

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Mogno maciço pintado

Produto e TipoMogno maciço pintado a tinta de esmalte branca.

Aplicação e ElementoPorta exterior em mogno maciço pintada a tinta de

esmalte branco.

Descrição e CaracterizaçãoPorta exterior de madeira do tipo mogno, cujo

acabamento passa pela aplicação de um primário

tapa-poros e posteriormente duas subcapas, no

mínimo , e uma camada de tinta de acabamento uma

tinta branca de esmalte.

Estado actual de conservaçãoAs portas em questão encontram-se em muito mau

estado de conservação, denunciando a falta de

manutenção ao longo dos anos, ao existirem bastantes

pedaços de tinta destacada, expondo a madeira á

vista. Também a própria madeira, devido a esta falta

de repintura de manutenção, encontra-se danificada

apresentando algumas fibras soltas.

Propostas e SoluçõesDecapagem da pintura existente e repintura com

esquema de pintura como se se tratasse duma pintura

inicial: primário tapa-poros, 2 subcapas , no minimo, e

uma camada de tinta de acabamento em tinta de

esmalte branco mate.

Materiais de Madeira e DerivadosII.IV

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Tinta de esmalte

Produto e TipoTinta de esmalte brilhante, cor verde.

Aplicação e ElementoRevestimento e acabamento da guarda em metal

electrogalvanizado.

Descrição e CaracterizaçãoDepois de uma boa limpeza, para eliminação de toda a

ferrugem com uma escova de aço. Deve ainda ser feita

uma limpeza com um pano humedecido em aguarrás para

retirar algum resíduo de gordura . Posteriormente foi

aplicado um primário anti-corrosivo, duas camadas de

subcapa e uma camada de tinta de esmalte de

acabamento.

Estado actual de conservaçãoDetecta-se destacamento de tinta , e diversas zonas

enferrujadas.

Propostas e soluçõesRemover a pintura existente com escova de arame

manual ou rotativa, martelo (manual ou pnéumatico),

raspadeira, ou outro instrumento. Posteriormente aplica-se

uma camada de primário, duas camadas, no mínimo de

sub-capa ou aparelho, e uma camada de tinta de

acabamento de esmalte a cor verde.

Materiais de Tintas e VernizesII.V

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Tinta apropriada ao betão

Produto e TipoTinta apropriada à aplicação em betão no exterior, de cor

cinzenta.

Aplicação e ElementoAplicação utilizada como revestimento (acabamento), existente

na grelha do “totoloto” do edifício.

Descrição e CaracterizaçãoDe preferência a tinta deverá ser um produto bicomponente, á

base resinas epóxidicas (família de materiais poliméricos

termoendurecíveis) e endurecedores em dispersão aquosa,

combinados com monómeros derivados do carvão. Depois de

uma prévia lavagem química e sem restar pós, óleos, ou outro

material em desagregação, foi aplicada duas demãos através do

rolo de pêlo, trincha ou projecção à pistola, diluida conforme o

utensílio que terá sido utilizado.

Estado actual de conservaçãoEm geral, onde todo o edificio está pintado como exemplifica as

fotos, encontra-se perdas de adesão, maioritáriamente por

desgaste, ou destacamento, talvez por não terem deixado a tinta

a secar o devido tempo antes de se ter aplicado outra demão, ou

a falta de uma outra demão, pois o IADE, encontra-se numa zona

ligeiramente agressiva.

Propostas e SoluçõesPropõe-se a repintura da superfície. Primeiro realiza-se a

decapagem da pintura existente, regularizada aplica-se uma

camada de primário selante, duas camadas de sub-capa e uma

camada de tinta de acabamento cor cinzenta.

Materiais de Tintas e VernizesII.V

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Tinta de esmalte

Produto e TipoTinta de esmalte brilhante, de cor branca

Aplicação e ElementoTinta aplicada como revestimento da guarda da escada

em aço, com aplicação prévia de primário anti-

corrosivo.

Descrição e CaracterizaçãoNa pintura inicial foi realizada uma limpeza para

eliminação de toda a ferrugem e gordura . De seguida foi

aplicado um primário anti-corrossivo, para depois

serem aplicadas duas camadas de sub-capa e uma

camada de tinta de acabamento de esmalte a cor

branca.

Estado actual de conservaçãoMais uma vez nota-se uma perda de tinta, ou seja, um

destacamento, desta vez, não causado pela falta de um

primário, pois este é visível nas zonas desgastadas do

corrimão. Tal patologia não é de estranhar, pois o

corrimão encontra-se num dos locais onde passam

diariamente mais indivíduos. Sendo assim, concluímos

que existe então uma má manutenção.

Propostas e SoluçõesPropõe-se a repintura do corrimão, com decapagem,

aplicação de primário anti-corrosivo, duas camadas de

sub-capa, no mínimo, e uma camada de tinta de

acabamento de esmalte a cor branca.

Materiais de Tintas e VernizesII.V

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Tinta de esmalte

Produto e TipoTinta de esmalte brilhante de cor branca

Aplicação e ElementoEste material foi aplicado como revestimento e

acabamento da madeira.

Descrição e CaracterizaçãoPintura a tinta de esmalte branco que confere um

aspecto de pintura lacada. Depois de

convenientemente lixada toda a peça, por forma a

garantir melhor adesão das camadas posteriores, foi

dada uma demão de primário selante. Foi aplicado um

betume , preferencialmente o branco de chumbo com

espátula (betumadeira) . Após conveniente secagem

da camada de betume , a superfície foi lixada e foram

aplicadas duas camadas , no mínimo, de sub-capa ou

aparelho . Posteriormente foi aplicada uma camada de

tinta de acabamento de esmalte branca .

Estado actual de conservaçãoApresenta um desgaste bastante grande nos rodapes

desta natureza, que dificilmente poderia ter sido

prevenido, pois está exposto a uma erosão diária que

é bastante agressiva.

Propostas e SoluçõesPropõe-se uma repintura, sendo primeiro realizada

uma decapagem, com um esquema de pintura igual ao

da pintura inicial.

Materiais de Tintas e VernizesII.V

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Tinta de esmalte

Produto e TipoTinta de esmalte do tipo brilhante, cor creme.

Aplicação e ElementoRevestimento/Acabamento de dobradiça de metal

ferroso

Descrição e CaracterizaçãoNa pintura inicial foi realizada uma limpeza para

eliminação de toda a ferrugem e gordura . De seguida

foi aplicado um primário anti-corrosivo, para depois

serem aplicadas duas camadas de sub-capa e uma

camada de tinta de acabamento de esmalte a cor

branca.

Estado actual de conservaçãoÉ visível um destacamento de tinta nalgumas zonas,

que terá ocorrido muito provavelmente pela falta do

primário anti-corrosivo.

Propostas e SoluçõesPropõe-se a repintura do corrimão, com decapagem,

aplicação de primário anti-corrosivo, duas camadas de

sub-capa, no mínimo, e uma camada de tinta de

acabamento de esmalte a cor creme.

Materiais de Tintas e VernizesII.V

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Tinta de esmalte

Produto e TipoTinta de esmalte brilhante

Aplicação e ElementoRevestimento/Acabamento de aço soldado.

Descrição e CaracterizaçãoEsta tinta deu um acabamento com efeito decorativo

branco, num gradeamento de ferro. Foi aplicado da

mesma forma como nos casos anteriores de tinta de

esmalte. Na pintura inicial foi realizada uma limpeza

para eliminação de toda a ferrugem e gordura . De

seguida foi aplicado um primário anti-corrosivo, para

depois serem aplicadas duas camadas de sub-capa e

uma camada de tinta de acabamento de esmalte a cor

branca.

Estado actual de conservaçãoAinda encontra-se em bom estado.

Propostas e SoluçõesPropõe-se uma limpeza de manutenção, pois verifica-

se não existir limpeza períodica das superfícies

pintadas.

Materiais de Tintas e VernizesII.V

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Tinta de esmalte

Produto e TipoTinta de esmalte branca meio-brilho

Aplicação e ElementoRevestimento/ Acabamento de portas de madeiras.

Descrição e CaracterizaçãoPintura a tinta de esmalte branco . Depois de

convenientemente lixada toda a peça, por forma a

garantir melhor adesão das camadas posteriores, foi

dada uma demão de primário selante. Posteriormente

toda a superfície foi lixada e foram aplicadas duas

camadas , no mínimo, de sub-capa ou aparelho .

Posteriormente foi aplicada uma camada de tinta de

acabamento de esmalte branca meio-brilho.

Estado actual de conservaçãoApresenta sinais de desgaste diário e também tinta

estalada nos zonas de junção das peças de madeira

resultantes da secagem das respectivas peças de

madeira, e ao facto da tinta não apresentar

elasticidade suficiente para acompanhar o processo .

Propostas e SoluçõesPropõe-se a repintura da porta com um esquema de

pintura igual ao inicial, após decapagem da tinta

existente.

Materiais de Tintas e VernizesII.V

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Tinta de esmalte

Produto e TipoTinta de esmalte azul mate

Aplicação e ElementoRevestimento/Acabamento de madeira.

Descrição e CaracterizaçãoDepois de convenientemente lixada toda a peça, por

forma a garantir melhor adesão das camadas

posteriores, foi dada uma demão de primário selante.

Posteriormente toda a superfície foi lixada e foram

aplicadas duas camadas , no mínimo, de sub-capa ou

aparelho . Posteriormente foi aplicada uma camada de

tinta de acabamento de esmalte azul mate

Estado actual de conservaçãoNota-se zonas de desgaste da pintura

Propostas e SoluçõesAconselha-se uma repintura após a peça

devidamente lixada e limpa de pó, com um esquema

de pintura igual ao inicial.

Materiais de Tintas e VernizesII.V

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Materiais de Tintas e VernizesII.V

Tinta de esmalte

Produto e TipoTinta de esmalte cinza mate.

Aplicação e ElementoRevestimento/ Acabamento de chapa de aço.

Descrição e CaracterizaçãoA peça em metal necessitou inicialmente de uma boa

limpeza e de um primário ati-corrosivo, para não

permitir o contacto do metal com agentes corrosivos

como a humidade. Leva depois uma sub-capa para

servir de base à tinta de acabamento, um esmalte de

secagem ao ar e aplicável à trincha, o chamado

“sistema de pintura convencional”.

Estado actual de conservaçãoEncontra-se em bom estado, isto sem patologias,

contudo apresenta manchas de tons cinzentos e

acastanhados devido á acumulação de poeira e

sujidades, que poderia ser retirada com uma simples

limpeza. Tal, demonstra que existe falta de

manutenção nesta zona do ISEG.

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Materiais de Tintas e VernizesII.V

Tinta plástica

Produto e TipoTinta plástica

Aplicação e ElementoAcabamento de paredes exteriores, do edifício

reabilitado da Quinta das Inglesinhas.

Descrição e CaracterizaçãoFoi aplicada uma camada de selante, duas

demãos de tinta diluída (duas camadas de sub-

capa ou aparelho) e uma demão da tinta não

diluida (camada de tinta de acabamento).

Estado actual de conservaçãoEncontra-se perdas de adesão (destacamentos),

empolamentos , devido a contacto com água das

chuvas. Nalguns paramentos verifica-se a

presença de algas e líquenes provocado pelo

depósito de partículas resultantes da poluição dos

centros urbanos,) que se desenvolveram sobre

condições propícias de humidade e luz. A

colonização dos microrganismos está associada à

existência da água e condições higrotérmicas

ideias para o seu desenvolvimento e crescimento.

Propostas e SoluçõesPropõe-se repintura das paredes, após lavagem a

jacto de água para remoção da sujidade e

microorganismos existentes. O esquema de

pintura que se propõe, após a camada de selante

é de duas camadas de subcapa com tinta

hidrofugada, e uma camada de tinta de

acabamento .

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Borracha Sintética

Produto e TipoLadrilhos de borracha sintética.

Aplicação e ElementoRevestimento de pavimento e escadas.

Descrição e CaracterizaçãoEste produto encontrava-se aplicado em escadas,

corredores e instalações sanitárias. De cor verde e

com relevos circulares antiderrapantes, os elementos,

de 50x50 cm, são colocados com colas de contacto

sobre uma betonilha bem regularizada. A sua face

interior é, portanto, bem lisa para facilitar a colagem.

São pavimentos cómodos, fáceis de lavar, embora

menos resistentes que o vinilo.

Estado actual de conservaçãoRazoável, deterioração devido ao uso regular

(desgaste, enegrecimento e descoloração) e

ocasionais desprendimentos.

Propostas e Soluções

É aconselhável a substituição dos ladrilhos

danificados e uma manutenção geral.

Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

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Vinilo

Produto e TipoLadrilhos de plástico à base de vinilo.

Aplicação e ElementoRevestimento de pavimento.

Descrição e CaracterizaçãoAplicado nos corredores dos vários pisos, este

ladrilhos são lisos e de aspecto marmoreado (cor

branca raiados de cinza). As suas dimensões podem

ser de 229x229mm ou de 30x30cm e as suas

espessuras entre 1,6mm e 3,2mm. A vantagem dos

pavimentos de vinil é serem muito resistentes ao

desgaste , facilmente laváveis e podem ser encerados.

Não são atacados pela maior parte do óleos, gorduras

e ácidos. São aplicados por colagem, com colas de

contacto recomendadas pelo fabricante sobre uma

betonilha bem regularizada.

Estado actual de conservaçãoApresenta um estado de conservação razoável, apesar

de em locais de maior exposição ao público se

apresentar mais deteriorado (enegrecimento). No piso

subterrâneo, existem zonas em que apresenta

deteriorados por acção da água.

Propostas e SoluçõesAconselhava-se enceramento e substituição dos

ladrilhos danificados.

Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

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Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

Vinilo

Produto e TipoLadrilhos de plástico à base de vinilo.

Aplicação e ElementoRevestimento de paredes.

Descrição e CaracterizaçãoEste revestimento é constituído por uma camada de

superfície de vinil com acabamento satinado. Esta

resina sintética é produzida em qualquer cor sendo

que, neste caso, os painéis apresentam variadíssimas

cores, imitando inclusive madeira, e aspectos gráficos.

O reverso ou base, colocado na parede a revestir,

varia conforme o fabricante, podendo ser de papel,

fibras vegetais, espuma de plástico ou do mesmo vinil.

Estes últimos já contêm cola, denominando-se de

plásticos autoadesivos. Neste caso foi usado um

sistema de moldura de perfis de alumínio anodizado,

para uma melhor sustentação do revestimento.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação. É um produto durável,

muito resistente e lavável.

Propostas e SoluçõesPara a sua limpeza podem ser usados líquidos

específicos para vinil (difluid).

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Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

Nome do Material

Produto e TipoPolicarbonato alveolar.

Aplicação e ElementoClarabóia .

Descrição e CaracterizaçãoO policarbonato alveolar é produzido por extrusão,

formando chapas com cavidades internas (alvéolos),

encontradas em diferentes espessuras e estruturas de

alvéolos. Estas chapas de cor translúcido incolor. São

leves, de fácil transporte, manipulação e instalação e

podem ser curvadas a frio, como é o caso desta

clarabóia. São suportadas por perfis de alumínio,

formando quadriculas. As chapas deste produto são

especialmente adequadas para todas aquelas

aplicações que requeiram uma extraordinária

resistência à rotura, conjugada com a exigência de

inalterabilidade durante anos e um excelente

isolamento térmico. Apresentam, igualmente,

excelentes valores de transmissão lumínica.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação. É um produto que resiste

bem aos produtos químicos, à acção do fogo e da

prolongada exposição solar, tanto como aos impactos

das mais diversas temperaturas. É muito semelhante

ao vidro canelado, porém com uma combinação de

propriedades que o torna 200 vezes mais resistente.

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Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

Manta Polibolha Aluminizada

Produto e TipoManta Polibolha Aluminizada.

Aplicação e ElementoIsolante térmico ar condicionado.

Descrição e CaracterizaçãoEsta manta é composta por duas camadas de

alumínio, intercaladas por uma camada de bolhas

(camada alumínio + camada de isolante bolhas +

camada de alumínio). Empregada para subcobertura e

isolamento termoacústico, impermeabiliza, evita

condensação e impede a entrada de calor no verão,

mantendo a temperatura do local agradável e

proporcionando economia de energia com ar

condicionado. São produzidas em rolos com várias

espessuras, desde 1 a 10 mm. Quando usada em

espessuras a partir de 5 mm, evita a condensação,

pois não permite trocas bruscas de temperatura entre

o ambiente interno e o externo.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação. Esta manta é um

material impermeável, atóxico, leve e inquebrável.

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Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

Poliéster

Produto e TipoPoliéster.

Aplicação e ElementoBandas verticais orientáveis.

Descrição e CaracterizaçãoEncontrando-se nas mais variadas medidas de banda,

cores e padrões, sendo estas de cor creme opacas.

Encontrando-se ao longo das janelas, controlam a luz

a partir da possibilidade de orientar as bandas ou de

as recolher lateralmente, ao centro ou de ambos os

lados. São movimentadas manualmente por uma

corrente para orientar e um cordão para abrir e fechar.

Podem ser comandadas de forma automática, na

eventual aplicação do sistema.

Estado actual de conservaçãoRazoável, presença de algumas peças soltas que

deveriam ser substituídas. É um produto anti-estático,

de grande estabilidade e durável (resistente à pressão

e rasgões). No caso de limpeza deve-se simplesmente

retirar o pó com uma escova macia e limpar com um

pano húmido.

Propostas e Soluções..

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Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

PVC

Produto e TipoPVC (policloreto de vinila).

Aplicação e ElementoEstores interiores de puxar (venezianos).

Descrição e CaracterizaçãoEstes estores são constituídos por perfis em PVC

horizontais de cor branca, com larguras de 15 a 25

milímetros. Encontravam se interiormente em janelas,

ao longo de toda a sua extensão. Este tipo de estore é

fácil de instalar, tendo uma caixa fixada à parede, para

o suporte das lâminas. Esta caixa tem o mesmo

comprimento das lâminas e é em aço galvanizado

lacado, de elevada resistência à corrosão. Têm

excelente controlo da luz por rotação de lâminas,

accionadas da forma convencional por vareta e

cordões. Podem ser motorizados.

Estado actual de conservaçãoEste tipo de persiana é resistente e simples de limpar.

Encontram-se em bom estado de conservação,

apenas com alguns danos por má utilização.

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Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

EPDM

Produto e TipoEPDM

Aplicação e ElementoVedante de janelas.

Descrição e CaracterizaçãoDe cor preta, esta junta encontra-se à volta de todos

os caixilhos. É feita de EPDM extrudido de alta

elasticidade e vem com banda adesiva incorporada

para fácil e rápida colocação. Na sua aplicação, os

caixilhos devem estar limpos, secos e isentos de pó e

gordura para favorecer a adesão. Encontra-se à venda

em rolos de várias medidas. Vedar as janelas permite

o seu isolamento a nível térmico e acústico.

Estado actual de conservaçãoRazoável, certo desgaste devido ao uso diário. Este

produto é flexível e resistente à água.

Propostas e Soluções

Aconselha-se eventual substituição.

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Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

Vinil

Produto e TipoVinil.

Aplicação e ElementoTapete entrada.

Descrição e CaracterizaçãoDe cor cinza liso e dimensão considerável, encontra-

se encastrada no pavimento cerâmico. Este género de

tapetes são leves, resistentes e laváveis. Retêm a

sujidade e areias da passagem das pessoas, ajudando

a proteger o piso e são ainda anti-derrapantes.

Estado actual de conservaçãoRazoável, algo desgastado pelo uso constante e diário

ao encontrar-se numa entrada principal ao exterior do

edifício.

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Materiais com Polímeros e TêxteisII.VI

Poliéster

Produto e TipoPoliéster.

Aplicação e ElementoDegraus de escada interior.

Descrição e CaracterizaçãoEsta fita antiderrapante é constituída por um filme de

poliéster revestido com partículas abrasivas, através

de um sistema de resinas especiais. Uma camada de

adesivo e papel siliconizado são aplicados no reverso,

para uma aplicação simples e rápida. Tem por

medidas 50 mm por 20 mm e tem cor preta. Previne

derrapagens, quedas e escorregões.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação, este produto é de grande

durabilidade e pode ser substituído.

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Betão armado

Produto e TipoBetão armado pintado.

Aplicação e ElementoEstrutura à sustentação da fachada exterior do edifício.

Descrição e CaracterizaçãoA estrutura da fachada principal do edifício é constituída por

betão armado, pintado com tinta prateada de aspecto metálico.

Estado actual de conservaçãoVerifica-se, em várias partes da estrutura, destacamento de

tinta, originada, provavelmente, por infiltrações na estrutura de

betão armado, bem como por ausência manutenção da mesma

(não serem realizadas reparações na sua pintura). Também se

verificam algumas fendas pequenas na estrutura, ou ainda

pedaços de betão que se despegaram desta por corrosão de

armaduras de betão. A causa de deterioração poderá ser por

falha humana durante o projecto (má avaliação das cargas,

detalhe de execução errado ou insuficiente, modelação

inadequada da estrutura), por falha humana durante a

utilização (alterações estruturais, sobrecargas exageradas ,

alterações das condições do terreno de fundação), por acções

físicas (insolação, como exemplo).

Considera-se em fraco estado de conservação, com

necessidade de ser avaliada a gravidade do estado.

Propostas e SoluçõesPropõem-se consulta de empresa da especialidade de

reparação e manutenção de estruturas de betão armado para

avaliação da situação.

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Argamassa de cimento

Produto e TipoReboco de argamassa de cimento.

Aplicação e ElementoParedes interiores.

Descrição e CaracterizaçãoAs paredes interiores possuem um reboco composto

por uma argamassa de cimento, areia e água.

Estado actual de conservaçãoO reboco das paredes interiores encontra-se em bom

estado, excepto em casos de aparecimento de fendas

em paredes interiores. Estas fendas são localizadas

em zonas distintas da parede, com direcções e

inclinações diferenciadas . A forma como as fendas se

apresentam tem origem na deformação mínima do

componentes estruturais.

Propostas e SoluçõesAvaliação da situação por técnicos/empresas

especialistas na área de estruturas com competência

para correcta avaliação desta patologia .

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Argamassa de cimento

Produto e TipoArgamassa de colagem à base de cimento.

Aplicação e ElementoParedes interiores de alvenaria de tijolo (com juntas à

vista).

Descrição e CaracterizaçãoNo piso -1, existem paredes compostas por alvenaria

de tijolo cerâmico, ligados por uma argamassa de

colagem composta por cimento, areia e água. Esta

argamassa encontra-se à vista, nas juntas entre os

tijolos.

Estado actual de conservaçãoUma vez que as paredes de alvenaria em questão são

interiores, a sua exposição a elementos de desgaste é

muito diminuta. Desta forma, e como a sua localização

não é numa área movimentada ou exposta a

operações mecânicas que possam provocar

fenómenos de erosão relevantes, a argamassa

encontra-se em muito bom estado de conservação,

não apresentando fendas ou outro tipo de anomalias

de destaque.

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Cola de poliuretano

Produto e TipoCola poliuretânica de fixação de pavimentos de

borracha.

Aplicação e ElementoPavimento de borracha.

Descrição e CaracterizaçãoAs placas de borracha com formas circulares são

fixadas ao chão por meio de uma cola poliuretânica

que forma uma película isoladora de água, som e

vibrações.

Estado actual de conservaçãoUma vez que não foi feita uma manutenção regular do

pavimento de borracha que a cola em questão fixa ao

chão, deu-se a deterioração do material e,

consequentemente, uma redução nas capacidades de

presa do ligante. Como tal, surgem frequentemente

buracos na borracha, onde são visíveis resíduos secos

do ligante em questão.

Propostas e soluçõesRetirar o revestimento em placas de borracha e

substituição por outro igual ou idêntico.

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Argamassa de Cimento

Produto e TipoBetonilha de Argamassa de Cimento

Aplicação e ElementoBetonilha de argamassa de cimento autonivelante

utilizada no pavimento interior do piso -1.

Descrição e CaracterizaçãoCamada de betão aplicada sobre o pavimento, sobre

uma sub-base de materiais rochosos finos.

Estado actual de conservaçãoO pavimento de betonilha de argamassa de cimento é

utilizado em zonas de grande movimento,

normalmente vítimas de desgaste de objectos

pesados. Posto isto, o estado de conservação do piso

de betonilha em questão é bom.

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Argamassa de cal

Produto e TipoArgamassa de cal.

Aplicação e ElementoParede exterior revestida de ladrilhos cerâmicos com

utilização de argamassa de cal na colagem dos

ladrilhos.

Descrição e CaracterizaçãoArgamassa de cal para colagem de ladrilhos

cerâmicos a uma parede exterior.

Estado actual de conservaçãoExcluindo o facto de os ladrilhos cerâmicos se

encontrarem em estado de conservação muito

inaceitável, a argamassa de colagem encontra-se

relativamente bem conservada, nos locais onde ainda

suporta ladrilhos. Nos restantes locais, onde foi sujeita

às condições atmosféricas, apresenta um avançado

estado de decomposição, naturalmente, por não estar

protegida pelos ladrilhos em falta. Não é possível

verificar se estas patologias foram influenciadas na

altura de construção ou se a sua decomposição se

deve meramente à passagem do tempo e falta de

devida manutenção.

Propostas e SoluçõesConsulta de empresa de especialidade de

recuperação e reabilitação de edifícios antigos no

sentido de ser realizada uma avaliação da

possibilidade de fabrico/reprodução de ladrilhos para

substituição dos ladrilhos em falta. Em caso negativo

estudo de outra solução de revestimento.

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Betão armado

Produto e TipoTubo de betão armado.

Aplicação e ElementoTubo com função de clarabóia, localizado no exterior.

Descrição e CaracterizaçãoTubos constituídos por betão armado que têm como

função levar luz zenital para o interior do edifício

(portanto, como clarabóia).

Estado actual de conservaçãoO betão dos tubos em questão apresenta uma textura

bastante heterogénea, o que revela algumas

fragilidades relativamente ao seu estado de

conservação. Existem bastantes manchas negras no

betão, o que leva a crer que se criaram pelo depósito

de partículas e componentes do ar poluído. Este

depósito foi agravado pela humidade e água das

chuvas, criando condições para crescimento de fungos

e líquenes que tomam a cor verde no Inverno, e

preto/escuro no Verão. Isto deve-se às condições de

humidade na atmosfera. Esta patologia vai provocando

desagregação da camada superficial exterior do tubo.

Entendemos que na fase de cosntrução deveria ter

sido aplicado um verniz apropriado ou deveria ter sido

devidamente tratada e aplicada um tinta para

exteriores na superfície do tubo.

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Materiais Aglomerantes e Ligantes – CHAPA METÁLICAII.VII

Betão armado (revestido com chapa metálica)

Produto e TipoEstrutura de betão armado revestido com chapa metálica.

Aplicação e ElementoCaixote do lixo exterior.

Descrição e CaracterizaçãoCaixote do lixo modelado por uma estrutura de betão armado

que foi revestido com chapa metálica.

Estado actual de conservaçãoA chapa metálica que reveste a peça de betão foi sujeita a

processos de corrosão por infiltração de águas pluviais

acumuladas no interior do vaso agravada pela atmosfera poluída

e existente em meios urbanos que confere uma corrosividade

potencialmente elevada no metal utilizada na chapa de

revestimento. Isto é acrescido pela produção de lixiviados e

materiais cimentícios resultantes da passagem dessa água

pluvial acumulada do interior para o exterior do vaso, criando

depósitos nas lajetas do pavimento.

Propostas e SoluçõesSubstituição da chapa de revestimento ou pintura com uma tinta

de revestimento apropriada. A chapa de substituição deve ser

aplicada com um tratamento adequado em termos de resistência

à corrosão. Pode ser criada uma solução que fecha a abertura

do vaso impedindo o depósito de águas pluviais ou

impermeabilizando a superfície interior do vaso garantindo

nesta solução a saída das águas pluviais acumuladas.

Propomos ainda uma programação e realização de limpeza

periódica e reparação/renovação dos revestimentos protectores

escolhidos.

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Betão armado

Produto e TipoTampa de betão armado.

Aplicação e ElementoTampa de entrada de esgoto.

Descrição e CaracterizaçãoTampa de entrada de esgoto constituída por betão

armado, localizada no exterior do edifício.

Estado actual de conservaçãoA tampa de esgoto em questão possui um estado de

conservação razoável, na medida em que consegue

desempenhar a sua função de grande resistência ao

desgaste, mantendo a unidade.

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Materiais Aglomerantes e LigantesII.VII

Argamassa de Cimento

Produto e TipoPavimento em betonilha de argamassa de cimento

Aplicação e ElementoPavimento de entrada de garagem.

Descrição e CaracterizaçãoPavimento de entrada para uma garagem de auto viaturas, construído em

betonilha de argamassa de cimento

Estado actual de conservaçãoO pavimento encontra-se em estado de conservação razoável,

apresentando, porém, pequenas fissuras, resultantes da secagem rápida

na altura da sua execução originadas pelo facto da base (terreno natural)

ser demasiado absorvente. Isto leva a que, ao longo do tempo, a

argamassa continue a fendilhar sobre a vibração do pavimento, e terá

tendência a descolar . As superfícies absorventes, que “puxam demasiado

depressa”, provocam fendilhação superficial (fendas de menor escala) por

cura demasiado rápida e consecutiva retracção. Um boa solução é isolar a

betonilha da base introduzindo um filme de polietileno (plástico),

salientando-se que antigamente separavam-se estas massas das lajes de

estrutura (criando um “menisco”) com jornais e com as sacas de papel de

cimentos.

Estas betonilhas não devem ser executadas com menos de 3cm pois

fendilham e partem facilmente.

De seguida é colocada uma rede de capoeira que unifica e dispersa os

esforços internos na argamassa evitando fendilhação e quebra e vai

funcionar com uma armadura de ferro de laje a pequena escala.

Espalha-se a restante argamassa de enchimento sobre a rede em que a

malha tem de ficar bem embebida na argamassa pois as pontas de fora

darão pontos de ferrugem visíveis . Posteriormente espalha-se uma

aguada de cimento. A secagem demora semanas. quanto mais demorada

melhor o resultado (menor fendilhação).

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Paginação na diagonal

Materiais CerâmicosII.VIII

Grés Cerâmico

Produto e TipoLadrilho de grés cerâmico vidrado.

Aplicação e ElementoRevestimento de pavimento.

Descrição e CaracterizaçãoDe paginação na diagonal, estes ladrilhos têm forma

quadrangular, cor branca e vidrado liso. Como

geralmente o comprimento das superfícies das

divisões não correspondem a um número certo de

mosaicos inteiros, foram cortados alguns para o acerto

junto à parede. Para o assentamento destes

elementos, primeiro aplica-se uma camada de

betonilha de enchimento e regularização, seguido

geralmente de colas de ligantes mistos (cimentos com

resinas sintéticas), pois são as que se mantêm

flexíveis, acompanhando assim, qualquer deslocação

da base. As juntas entre os mosaicos, não devendo

ser inferiores a 2mm, são refechadas com um produto

apropriado que garanta elasticidade, impermeabilidade

e pouca retracção.

Estado actual de conservaçãoEncontravam-se aplicados em instalações sanitárias e

em boas condições, visto os mosaicos de grés serem

indicados para pavimentos expostos a tráfego intenso

e humidade. São então bastante resistentes, física e

mecanicamente, e também impermeáveis e de fácil

limpeza.

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Materiais Cerâmicos

Faiança

Produto e TipoAzulejos de faiança.

Aplicação e ElementoParamentos verticais.

Descrição e CaracterizaçãoEstes ladrilhos têm forma quadrangular, cor branca e

vidrado. Para se proceder ao assentamento dos

azulejos a superfície deverá encontrar-se limpa,

regularizada, seca e bem consistente. Os azulejos

podem ser aplicados sobre o reboco, tintas, placas de

construção ou alvenarias. A escolha do tipo de cola

está, então, dependente do tipo de superfície em que

irá ser aplicada e o local onde se encontra. Neste

caso, a cola utilizada foi a impermeável visto se

encontrarem em locais húmidos. Geralmente para fixar

os azulejos utiliza-se cimento cola corrente branco,

para não os manchar, deixando juntas de

aproximadamente 1mm.

Estado actual de conservaçãoAplicados em instalações sanitárias, encontram-se em

boas condições, pois são especialmente adequados

no revestimento de paredes em que a higiene, limpeza

e conservação sejam factores a considerar.

II.VIII

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Materiais Cerâmicos

Nome do Material

Produto e TipoAzulejos de faiança.

Aplicação e ElementoParamentos verticais.

Descrição e CaracterizaçãoEstes ladrilhos têm forma quadrangular, vidrado

brilhante e cor lilás com ocasionais faixas em rosa,

aplicada a tinta com esponja. Além do aspecto

estético, estes tipo de ladrilhos são usualmente

utilizados em instalações sanitárias como meio de

protecção e limpeza mais eficaz.

Estado actual de conservaçãoBom, sendo de referir muito pontuais escamações no

vidrado do azulejo, devido provavelmente a um

impacto provocado à sua superfície.

II.VIII

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À esq. - Planta e corte cotados do lavatório À dir. - Planta, corte cotados e axonometria do suporte do urinol

Materiais Cerâmicos

Grés cerâmico vidrado

Produto e TipoGrés cerâmico vidrado.

Aplicação e ElementoLoiças sanitárias: urinol e lavatório.

Descrição e CaracterizaçãoUsadas em instalações sanitárias , estas loiças são da

marca Valadares. O lavatório é branco e em forma de

elipse . É encastrado no tampo com grampos

metálicos ou colados com silicone adequado. O urinol,

também branco, é suspenso por uma estrutura em aço

galvanizado, autoportante.

Estado actual de conservaçãoBom estado de conservação.

II.VIII

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Alçados cotados do

sifão do urinol

Materiais Cerâmicos

Faiança

Produto e TipoFaiança.

Aplicação e ElementoLoiças sanitárias: lavatório, sanita, bidé e urinol .

Descrição e CaracterizaçãoUsadas em instalações sanitárias e de cor branca. O

lavatório é em forma de elipse e encastrado no tampo.

Para a colagem e vedação das várias loiças foi usado

silicone translúcido apropriado. A sanita e o bidé são

ainda aparafusados ao pavimento. O urinol, porém, é

suspenso por uma estrutura em aço galvanizado,

autoportante.

Estado actual de conservaçãoEm geral, boa conservação. O silicone do lavatório

encontra-se algo deteriorado e enegrecido,

aconselhando-se a sua substituição.

II.VIII

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Aparelho de meia-vez

Materiais Cerâmicos

Tijolo maciço de barro / Tijolo Burro

Produto e TipoTijolo maciço (ou tijolo burro) de barro.

Aplicação e ElementoAlvenaria de tijolo.

Descrição e CaracterizaçãoEstes tijolos têm por medida (standard) 22x11x7cm,

neste caso de acabamento liso e cor vermelha.

Utilizam-se sobretudo em alvenarias que ficarão à

vista, sendo esta do tipo de parede de meia-vez. Neste

caso os tijolos são colocados, com a sua face lateral

maior para o paramento. As juntas verticais devem

coincidir com o meio do tijolo, das fiadas superior e

inferior. As juntas não excedem 0,01 m de espessura.

A argamassa mais usada para o seu assentamento é

cimento e areia.

Estado actual de conservaçãoRazoável, apresenta desgaste na zona de rodapé

devido a estar exposto a circulação considerável.

Apesar de tudo, são tijolos muito resistentes, até à

compressão (sobrecargas).

Peça de Tijolo de Burro

II.VIII

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Materiais Cerâmicos

Grés Cerâmico

Produto e TipoLadrilho de grés cerâmico.

Aplicação e ElementoPavimento exterior.

Descrição e CaracterizaçãoEstes ladrilhos apresentam acabamento anti-

derrapante pitonado, aspecto encerado e cor

avermelhada. As dimensões mais usuais de cada

ladrilho são de 150x200x8mm. Para o seu

assentamento é necessária uma fundação de

alvenaria ordinária ou de uma laje de betão armado,

de modo a que a superfície do solo fique nivelada e

regularizada. A argamassa a utilizar no assentamento

dos ladrilhos é de cimento e areia fina em volumes

iguais, misturados em seco e amassados com pouca

água.

Estado actual de conservaçãoAplicado numa zona de acessos exteriores, apresenta

deterioração por uso frequente e exposição às

agressões ambientais, como desgaste e

enegrecimento.

Propostas e SoluçõesApesar do estado de conservação não ser o ideal,

ainda parece que com uma limpeza melhorada de

manutenção seja suficiente.

II.VIII

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Materiais Cerâmicos

Grés Cerâmico

Produto e TipoLadrilhos de grés cerâmico.

Aplicação e ElementoEscadas exteriores.

Descrição e CaracterizaçãoEstes ladrilhos rectangulares têm acabamento liso

encerado e cor avermelhada. Os elementos com

função de cobertor apresentam a aresta de contacto

buliada , sobrepondo-se aos com função de espelho.

Estes ladrilhos dão continuidade aos aplicados no

pavimento , referidos anteriormente. O ladrilho de grés

é bastante utilizado devido às inúmeras qualidades

que apresenta: sendo empregue em pequenas e

grandes construções nomeadamente pela facilidade

de limpeza e a alta resistência ao desgaste.

Estado actual de conservaçãoRazoável, apresenta deterioração por uso frequente e

exposição às agressões ambientais, como desgaste e

enegrecimento. Isto deve-se, de algum modo, a falta

de manutenção e limpeza do revestimento.

II.VIII

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Materiais Cerâmicos

Azulejo

Produto e TipoAzulejos de barro branco.

Aplicação e ElementoParamentos verticais exteriores.

Descrição e CaracterizaçãoAzulejos quadrados, com motivos florais azuis sobre

branco pintados à mão. Provavelmente, devido à sua

antiguidade, o seu processo de fabrico é artesanal,

denominada a via húmida. Além dos azulejos padrão,

à volta destes encontra-se também uma cercadura

(composta por uma só fileira de azulejos).

Estes azulejos foram colados à alvenaria com

argamassa de cal.

Estado actual de conservaçãoMuito deteriorados, devido à acção de água e de

outros agentes, apresentando diversas patologias:

aparecimento de fungos e pequenas plantas,

eflorescências, desprendimentos, fendas, fissuração,

roturas da superfície, escamação, marcas de alfinete,

variações de tonalidade.

Propostas e SoluçõesRecomenda-se uma limpeza melhorada de

manutenção , por se entender ainda poder ter

utilização por mais tempo.

II.VIII

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Telha cumeeira Telha passadeira/ventilaçãoTelha marselha comum

Materiais Cerâmicos

Barro

Produto e TipoTelha marselha de barro.

Aplicação e ElementoRevestimento de cobertura.

Descrição e CaracterizaçãoEsta é um tipo de telha cujo formato é de 26 por 45cm, com um peso

aproximado de 3 kg, sendo esta de cor vermelha. Aplica-se 11 a 12

telhas em cada metro quadrado de cobertura. Possui duplo encaixe e

é facilmente substituída. Esta cobertura apresenta também a

aplicação de telhas passadeira/ventilação e cume ou telhão de

cumeeira. Este telhado de quatro águas (cobertura inclinada

constituída por quatro vertentes que se intersectam definindo uma

cumeeira e quatro rincões) contém duas águas mestras e duas

tacaniças. A cobertura de telhas é aplicada, então, sobre um ripado

(ripas dispostas horizontalmente) suportado por um sistema de asnas

com escoras. A cumeeira e os rincões são assentes com argamassa.

Estado actual de conservaçãoRazoável. Apresenta acumulação de musgos e lixo, pois

possivelmente a inclinação das coberturas é insuficiente, não

havendo um correcto escoamento das águas. A consequência desta

situação são potenciais infiltrações, com interferência na eficácia de

funcionamento da cobertura, etc.

Propostas e SoluçõesPropõe-se a limpeza de manutenção do telhado. Manchado por algas

ou não, os telhados são limpos usando um de três métodos comuns.

Estes métodos são, lavagens da pressão, e a aplicação das soluções

contendo uma ou outra, do descorante do cloro ou do hidróxido de

sódio. Quando executadas correctamente estas técnicas limpam

telhados eficazmente sem os efeitos adversos significativos, mas

devem ser repetidos cada seis a 18 meses para manter a limpeza.

II.VIII

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ConclusãoIII

Apesar de muitos dos erros identificados serem de origem humana, tanto

a nível da construção, como a nível de utilização diária, a maioria deles não podiam

ser evitados, apesar de se poderem tomar algumas precauções de forma a evitar o

aparecimento de certas patologias.

Viemos a notar que o edifício mais recente, o ISEG, apresenta mais

problemas em relação ao IADE. Isto deve-se a opções do projectista, que não

precaveu certas condicionantes que evitassem tal situação.

Conclui-se ainda a importância deste trabalho para maior conhecimento

técnico destas materialidades e suas propriedades a aplicar no nosso futuro

profissional.

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MASCARENHAS, Jorge, Paredes:Paredes (2ªParte) e Materiais Básicos (1ªParte), Colecção Sistemas de Construção, VOL.3,

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MASCARENHAS, Jorge, Coberturas Planas, Juntas;Materiais Básicos (2ªParte); Materiais Ferrosos e Alumínio, Colecção

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BibliografiaIV

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www.divinalvidros.com.br

www.vidro-temperado-laminado.com

www.santosbarosa.pt

NOTA: Tendo conhecimento de que é obrigatório colocar a data e a hora em que estas páginas

foram consultadas, o grupo optou por não o fazer, pois o trabalho foi realizado nestes último mês e

a informação contida nestes sites não foi alterada. 5JAN2010