FACULDADE DE ECONOM IA UNIVERSIDADE DE COIMBRA - … · Imagem da capa: Fotografia da autora, 2012...
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FACULDADE DE ECONOMIA ‐ UNIVERSIDADE DE COIMBRA
Desafios na sociedade de informação
Trabalho realizado na unidade curricular de Fontes de Informação Sociológica
Docente: Paulo Peixoto
Ano lectivo: 2012/2013
Imagem da capa: Fotografia da autora, 2012
Ana Cristina Fonseca
Coimbra 2012
ÍNDICE
1. Introdução ........................................................................................................... 1
2. Os desafios da sociedade de informação ............................................................ 3
2.1. A publicidade e os jovens ........................................................................ 3
2.2. Os idosos e o silêncio da informação ...................................................... 6
2.3. O poder da guerra de palavras numa guerra militar .............................. 10
3. Descrição Detalhada da Pesquisa ........................................................................ 11
4. Avaliação da página da Internet .......................................................................... 12
5. Ficha de Leitura.................................................................................................... 14
6. Conclusão ............................................................................................................ 18
7. Referências Bibliográficas .................................................................................... 19
Anexo A
Página da Internet avaliada
Anexo B
Texto de suporte da ficha de leitura
Desafios na sociedade de informação
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1. INTRODUÇÃO
Através da avaliação contínua da disciplina de Fontes de Informação Sociológica do primeiro ano da licenciatura de sociologia, decidi optar pelo tema “Desafios na sociedade de informação” de entre a possibilidade de escolha de mais dois temas “A Europa e os migrantes no século XXI” e “Envelhecimento e dinâmicas sociais”. Assim, a escolha do meu tema deteve‐se essencialmente na vontade de querer explorar mais relativamente aos desafios que esta nova sociedade de informação pode trazer aos indivíduos.
De entre todos os textos disponibilizados na página da disciplina de Fontes de Informação Sociológica relativamente aos desafios da sociedade de informação, a minha decisão recaiu sobre o texto do autor Vladimir Volkoff cujo titulo do livro é Pequena história da desinformação – do cavalo de Tróia à Internet. Assim, Vladimir Volkoff demostra através da sua obra que o ser humano é um consumidor ativo de informação e por isso de tão bem a conhecer, muitas vezes altera‐a, com o intuito de satisfazer os seus desejos e interesses. Então isto quer dizer que a informação não é algo garantido e muito menos totalmente verídico. Em suma o autor na sua obra analisa as grandes operações de desinformação da história que vão desde o mítico cavalo de tróia à tão recente internet.
Ora, a primeira coisa que me chamou a atenção foi definitivamente o título do livro de Volkoff. O conceito desinformação era definitivamente algo novo para mim, por isso despertou logo a minha atenção. Assim foi feita a minha escolha relativamente ao texto e tema a trabalhar.
Com este trabalho pretendo abordar três pontos que na minha opinião, são fundamentais para a compreensão do conceito de desinformação ou excesso de informação
Então para tentar explorar da melhor forma possível os desafios da informação nos dias de hoje vou focar este trabalho em três temas: a publicidade alimentar e os consumidores adolescentes; os idosos como vítimas do silêncio de informação e por fim o poder da guerra de palavras numa guerra física.
No primeiro tópico, irei descrever como a publicidade alimentar chega aos adolescentes ou classes mais influenciáveis da sociedade e quais os impactos da sua chegada. No segundo ponto irei abordar qual a relação entre o silêncio de informação, ou seja, a falta de informação e o número assaltos ao domicílio em pequenas povoações. Por fim, tenho como objetivo demostrar que através das palavras, da persuasão é possível vencer, por exemplo, uma batalha, manipulando o adversário através da intoxicação.
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Todas as referências iram ser realizadas no estilo Chicago Décima Quinta Edição, citando livros, revistas, artigos, teses de doutoramento e sites da Internet.
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2.1. PUBLICIDADE E JOVENS
Comecemos então por definir o termo publicidade. Publicidade é o “conhecimento público, divulgação, difusão” (Varios Autores s.d.) de mensagens cujo objetivo principal não é informar, nem esclarecer, mas sim influenciar. Então desde já é possível deduzir que a publicidade não é a divulgação de informações necessariamente corretas ou verídicas. A publicidade pode ser definida quanto: ‐ À maneira como é divulgada e a forma como chega ao público; ‐ Aos objetivos que se propõe atingir; ‐ À via que utiliza.
Quanto à forma como a publicidade pode ser difundida, esta pode ser aberta ou fechada. Considera‐se a forma da publicidade aberta quando esta é reconhecida como publicidade logo à primeira vista. Considera‐se a publicidade fechada quando o consumidor não se apercebe logo de imediato que se encontra perante um anúncio de publicidade. Dentro deste tipo de publicidade existe ainda a publicidade dissimulada, oculta e sublimar. A publicidade dissimulada é quando, “um anúncio está “camuflado”, por exemplo num jornal, sob a forma de notícia” (C. Afonso, Publicidade, Adolescentes e Alimentação 1994a), um exemplo de publicidade oculta quando alguma pessoa famosa se associa a alguma marca como consumidor e por fim como publicidade sublimar temos como exemplo o refrigerante Coca‐Cola, que visa essencialmente atingir o inconsciente “a pessoa capta a mensagem sem se aperceber” (C. Afonso, Publicidade, Adolescentes e Alimentação 1994b).
Quanto à forma como a informação chega ao público a publicidade pode ser: ‐privada ‐ coletiva (diferentes anunciantes com a mesma campanha em seu benefício) ‐ associada (anunciantes de produtos diferentes focados na mesma campanha).
Relativamente aos seus objetivos a publicidade tem cinco categorias: ‐De lançamento (coloca‐se algum produto novo no mercado) ‐De expansão (o produto atinge novos mercados) ‐De manutenção (manter o seu estatuto no mercado) ‐De recordação (para não cair no esquecimento) ‐ De prestígio (os anúncios não focam o produto, mas sim a empresa) Por fim em relação à via utilizada a publicidade pode ser direta em que ocorre um envio individual do produto que se quer promover e pode ser também indireta neste tipo de via a mensagem destina‐se a mais que uma pessoa, ou a uma classe.
Todo este processo de difusão de informação tem como objetivo principal o alcance de determinados fins comerciais e atua principalmente no irracional, ou seja, na parte mais inconsciente da pessoa, onde as mensagens mais irracionais podem chegar.
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Tomemos como exemplo o slogan do refrigerante Coca‐Cola em 1927 Pure as Sunlight, ora provavelmente nem os produtores deste refrigerante acreditam verdadeiramente na completa pureza desta bebida, mas no entanto, o que interessava não era se a Coca‐Cola era pura, no sentido de saudável, mas sim influenciar a inconsciência dos consumidores que o era.
Assim, sendo o principal objetivo da publicidade influenciar, existem por norma grupos mais vulneráveis para tal fim. Sendo a adolescência a passagem entre duas fases etárias de extrema importância, da infância à fase adulta, é natural que o adolescente seja influenciável pois “esta etapa tem como tarefa principal o desenvolvimento da identidade pessoal” (Pires e Brandão 2011) e a imitação dos diferentes papéis dos outros faz parte da criação da identidade do adolescente.
É praticamente automático um jovem, depois da escola ou trabalho, quando chega a casa, sentar‐se no sofá e ligar a televisão, faz parte da rotina. E como elemento da rotina a televisão influencia‐nos, marca a nossa forma de pensar e responder a certas filosofias de vida por parte dos outros indivíduos. Então a publicidade televisiva tornou‐se um fenómeno marcante na nossa comunicação (Shmidt 1991). Os assuntos do dia‐a‐dia da sociedade são marcados pelo que a televisão nos expõe, somos por isso indivíduos frequentemente influenciados pela comunidade televisiva.
Ora, mas para além da influência que a televisão tem nos adolescentes para materiais físicos, como a vontade de querer usar roupas de marca, ou ter o telemóvel mais recente, os programas televisivos podem também influenciar o adolescente num ponto em que se passa uma simples vontade de querer para uma necessidade de querer ter. Então para além das influências dos grupos, da família, dos valores fisiológicos, das experiências pessoais ou conhecimentos, existe também a influência da televisão (Carvalho 2009)
A ANACOM realizou em Setembro de 2011 um estudo (Lima e Cardoso 2011) no qual pretendia analisar as tendências de consumo e apropriação de televisão em Portugal em comparação com outros meios de comunicação e outras plataformas. Assim, cerca de 99.0% dos indivíduos, em Setembro de 2011, tem algum tipo de aparelho de televisão em casa. E a esmagadora maioria considera que a televisão é a plataforma mais importante para se obter informações sobre acontecimentos recentes ou acontecimentos que já aconteceram há algumas horas.
Com este estudo, podemos então perceber que a televisão é já uma componente indispensável na vida de praticamente toda a sociedade, por isso se entende o seu alargado espetro de atuação tanto em adultos como, principalmente, nos jovens, que despendem grande parte do seu tempo focados num ecrã.
Então quais as possíveis consequências de toda esta absorção de informação? Com o consumo de televisão vem necessariamente o encontro dos indivíduos com a
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publicidade. E como a publicidade tem influência nos comportamentos podem surgir alguns problemas, principalmente com os jovens.
Existem de facto, determinadas massas televisivas produzidas para expor, difundir determinados alimentos unicamente com fins comerciais. A televisão é então uma das muitas novas tecnologias que influenciam grande parte dos jovens de hoje.
A alimentação na adolescência é de extrema importância daí ser também de extrema importância a educação e informação alimentar nesta idade. Assim, as mensagens publicitárias, já que têm uma relação tão próximas com os jovens, deveriam ser um meio de transmissão de bons conceitos e comportamentos alimentares, no entanto, muitas vezes, os produtos publicitados não são saudáveis (Cabral 1989) e apenas existem para fins lucrativos.
Então, podem surgir nos jovens duas doenças que derivam essencialmente da má publicidade, pois esta pode levar “à total ou parcial identificação do consumidor com o ambiente que rodeia o produto” (C. Afonso 1994)
Através da exposição de apenas 30 segundos de publicidades variadas os jovens tornam‐se vulneráveis às políticas dos media. Ou seja, a exposição de alimentos inofensivamente calóricos de uma forma “natural” torna os jovens consumidores dos produtos publicitados e por isso vítimas do excesso de informação. Daqui podem resultar distúrbios alimentares como a obesidade, que tem como base, para além de outros factores, como a má repartição do tempo, a influência causada pelos maus anúncios televisivos. Ora, com tanto tempo a ver televisão, os jovens ficam sem tempo para o desporto que é vital para uma saúde inquestionável.
Existe também o outro lado do problema. Quando a má publicidade traz o patamar que a alimentação perfeita é não comer, e os jovens na formação da sua identidade imitam esta atitude, encontramos o outro extremo dos distúrbios alimentares. A criação do mito que a magreza é sinal de beleza é já uma generalização e tem uma incidência cada vez maior principalmente nas adolescentes.
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2.2. OS IDOSOS E O SILÊNCIO DA INFORMAÇÃO
Se separarmos o conceito por palavras, o silêncio da informação é a falta, ou quando existe, a omissão de informação.
Especificamente no caso dos idosos o silêncio no campo da informação pode trazer vários problemas tanto a nível físico como a nível psicológico. Esta fase da vida que surge a partir dos cinquenta anos é uma etapa que se caracteriza essencialmente “pelo isolamento social e pelo surgimento de sentimentos de inutilidade” (Pires e Brandão, PSI 12 B Parte 2, Psicologia 12º ano Ensino Secundário 2011b). Então é natural que a informação chegue a esta classe de uma forma fácil. Como vimos, 99% da população portuguesa tem televisão, factor de elevada importância para combater a solidão. No entanto, essa quantidade de população é apenas uma amostra, não existiam inquiridos de aldeias isoladas nem terras que não estão comtempladas no mapa.
Segundo dados no INE num estudo realizado à situação demográfica em Portugal entre 2007 e 2009 existe uma diminuição bastante significativa da taxa de natalidade, de 11% para 9.4%. “A taxa bruta de natalidade segue, assim, a evolução contrária nos últimos anos em alguns países com níveis de natalidade fracos” (Carrilho e Patrício 2010)
QUADRO I
NATALIDADE E FECUNDIDADE EM PORTUGAL 2001‐2009 FONTE: http://www.ine.pt, 2008
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Com estes resultados podemos concluir que o número de idosos em Portugal tem vindo a aumentar “o processo de envelhecimento da população portuguesa expresso no índice de envelhecimento, que é hoje de 112 idosos por cada 100 jovens e em 2046 será de 238 pessoas com mais de 65 anos por cada 100 até aos 14 anos” (Instituto Nacional de Estatística 2008) no entanto as políticas de adaptação dos mesmos à então sociedade de informação continuam em estado latente.
GRÁFICO I
Nº DE IDOSOS COM TELEVISÃO EM PORTUGAL FONTE OBERCOM, 2011
Quais as consequências da falta de informação em idosos?
O que faz disto um problema é a desigualdade que existe na quantidade de informação disponível entre as principais fachas etárias. Ora se os idosos têm, a maior parte deles, um grande défice de informação já os adultos tem informação disponível a mais que pode ser utilizada de uma forma imprópria vitimizando os idosos.
A utilização de informações erradas ou dissimuladas podem levar os idosos a sofrerem graves consequências. Foquemo‐nos em dois exemplos: ‐ Assaltos ao domicílio ‐ Compra de produtos inexistentes Existem vários contextos para uma pessoa idosa poder ser vítima de crime, ou seja, muitas vezes uma pessoa idosa como já se encontra frágil fisicamente devido essencialmente ao avanço da idade e sobretudo ao isolamento que é vítima o contexto em que ocorre o crime é diferente do idoso que não sofre isolamento. O idoso pode ser vitimizado através: ‐Família;
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‐Instituições; ‐Na rua; ‐Na sua casa ‐ quando este vive sozinho. Quando o indivíduo sofre de violência em casa diz‐se que este é vítima de violência doméstica. Nestas situações o indivíduo tem uma diminuta significância pessoal para a família, tendo por isso uma relação muito fria com a maior parte das pessoas à sua volta, pois sentem‐se sempre algo a mais na vida dos outros. Estes componentes tornam o individuo mais favorável à vitimização, o que ajuda muito o papel dos agressores.
Em contexto de instituição, a pessoa idosa pode ser vítima de crime no momento em que lhe tiram a sua liberdade e a sujeitam às regras e horários das instituições. Acompanhado deste sentimento vem o de abandono por parte da família e a falta de intimidade pessoal.
Ora, mas quando o idoso vive só em sua casa, os casos de vitimização podem ser um pouco mais complicados. Quando a pessoa não tem nenhum familiar ou amigo que a visite esta fica consequentemente mais isolada e um alvo mais fácil para comportamentos criminais, como assaltos, burlas ou mesmo violência física.
Existem por fim, crimes em contexto de rua quando os agressores se apercebem da rotina do idoso e o assaltam. (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima 2002)
Tomemos como exemplo a notícia do Jornal de Notícias de 5/11/12 que relata o assalto a um casal de idosos nas Caldas da Rainha, enquanto este dormia foi assaltado por dois indivíduos que os agrediram e levaram as suas peças em ouro e outros objetos (Jornal de Notícias 2012b).
Este exemplo pode demostrar a falta de informação por parte dos idosos. Ora, neste exemplo o assalto realizou‐se fora do contexto de isolamento total do idoso.
Com isto quero dizer que muitas vezes nos locais mais isolados, em que existem muitos poucos habitantes nalguma aldeia, a maior parte das pessoas passam, por necessidade, grande parte do seu tempo sozinhas e por conseguinte sem acesso a informação. Neste contexto ocorrem a maior parte dos crimes.
Um conjunto de indivíduos num grupo mais ou menos numeroso batem à porta de um idoso e passam por aquilo que não são, pedem dinheiro e os idosos dão. Tudo a favor de uma causa ou instituição que não existe.
Existe também a possibilidade de o individuo ser vítima de falta de informação quando adquire produtos que não existem, ou seja, quando o idoso é vítima de burla.
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A formação de negócios ou produtos que não existem é cada vez mais comum por parte dos assaltantes e tem como objetivo principal extorquir o máximo de dinheiro à população idosa que essencialmente por falta de informação não percebe quando está a ser enganada. Mais uma vez este tipo de crimes é mais frequente quando a pessoa está em casa sozinha e vive num local mais isolado.
Tomemos a notícia de 14 de Novembro do Jornal de Notícias como exemplo. “Uma mulher de 85 anos foi burlada […] em Ponte de Lima, ao entregar a dois falsos médicos cerca de 50.000 euros em dinheiro que guardava em casa […].O caso ocorreu na freguesia da Ribeira, concelho de Ponte de Lima, cerca das 11 horas, com a abordagem à idosa, que vive sozinha com o marido […]” (Jornal de Notícias 2012a).
Assim concluo que a realidade de informação dos idosos é exatamente o oposto da realidade de informação dos jovens e adultos.
Esta disparidade de quantidade e qualidade de informação trás implicações sérias para os idosos, podendo essas implicações terem efeito nas próprias vidas dos mesmos.
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2.3. O PODER DA GUERRA DE PALAVRAS NUMA GUERRA MILITAR
Ora segundo Vladimir Volkoff, em Pequena história da desinformação – do cavalo de Tróia à Internet existe um tipo de informação falaciosa que tem como principal objetivo atingir o adversário – em cenário de guerra ‐ fornecendo‐lhe informações erradas para que o adversário tome as decisões errados e nós as corretas.
Então se é possível fornecer aos outros informações erróneas relativamente a algum assunto favorecendo‐nos ao mesmo tempo porque não utilizar isso no dia‐a‐dia? Utilizar informações falsas é errado pois embora haja um favorecimento de pelo menos uma das partes, a utilização frequente desta forma de passar mensagens pode prejudicar uma sociedade ou até mesmo um país inteiro, gerando um conflito permanente.
Assim, em tempos de guerra e de incertezas sociais é muito fácil recorrer à manipulação da informação tendo como principal tutor a emoção (Romano 2008). Ou seja, quando tudo aparenta perdido, quando as incertezas reinam na sociedade, os indivíduos tomam muitas das suas decisões baseados na emoção.
Embora a objetividade devesse ser a característica principal da informação difundida tal era de impossível concretização pois não é possível a um individuo desligar‐se do social onde pertence.
Então a linguagem pode ser uma forma de vitimizar alguém, pode ser uma forma de terrorismo pois exerce sobre as pessoas “violência simbólica ou psicológica”. “As palavras são como doses minúsculas de veneno que podemos engolir sem darmos conta” (Romano 2008).
Portanto é muito fácil ser‐se vítima das palavras basta só existir uma boa capacidade de persuasão de um dos lados e o “veneno” está lançado.
No caso específico de uma situação de guerra o controlo da informação que é difundida é um elemento essencial para que não sejam vistas ou ouvidas mensagens ou noticias que possam abalar o “nosso” lado. Toda a magnitude que a linguagem possa causar deve ser para o lado do inimigo.
Durante a II Guerra Mundial, por exemplo, a intoxicação foi vital para o desmembramento militar da Jugoslávia ou durante o golpe de estado de 24 de Abril de 1994 quando a tão famosa música nacional de José Afonso passou nas rádios portuguesas, iniciou‐se a revolução. Ambos começaram através da circulação de ideias falsas e ambos acabaram com o derrube do adversário.
Em suma, a informação pode ser então uma arma muito poderosa que deve ser bem gerida pois através dela é possível influenciar tanto o indivíduo como a sociedade. Tudo depende dos interesses do informador.
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3. DESCRIÇÃO DETALHADA DA PESQUISA
A pesquisa para a realização deste trabalho baseou‐se em procura de documentos na Internet utilizando assim estudos do Instituto Nacional de Estatística mais especificamente sobre a taxa de fecundidade e natalidade em Portugal e a quantidade de idosos com televisão em casa, de teses de Licenciatura e Doutoramento disponíveis na íntegra em PDF; pesquisa no catálogo da biblioteca da FEUC na tentativa de encontrar alguma livro relacionado com a sociedade de informação e na biblioteca do CES. Então depois da tentativa de pesquisa de livros da biblioteca da FEUC e do CES percebi que em livros não iria encontrar muita informação, por isso cingi‐me à utilização dos documentos recolhidos na Internet, aos dados do INE, a artigos de jornais e à informação recolhida no texto do livro utilizado para a ficha de leitura Pequena história da desinformação – do cavalo de Tróia à Internet de Vladimir Volkoff, 2000.
Assim, para encontrar a informação na internet, uma vez que foi o meu poço principal de informação, tentei pesquisar no motor de busca Google as palavras principais dos meus subtítulos. No meu primeiro subtítulo “Publicidade e Jovens” procurei no Google a palavra publicidade tentando depois relacioná‐la com os jovens e os problemas da atualidade característicos da idade da adolescência.
Seguidamente para o segundo subtítulo designado “ Os idosos e o silêncio de informação” foquei‐me essencialmente na situação dos jovens isolados que por falta de informação aceitam produtos ou confiam em pessoas que apenas estão interessadas em exercer corrupção nos idosos. Para este subtema para além das fontes da internet já referidas (INE e trabalhos académicos) utilizei uma notícia do Jornal de Notícias de Novembro de 2012 com o objetivo de demostrar a realidade publicitada já pelos jornais.
Finalmente no último subtítulo “O poder da guerra de palavras numa guerra militar” tentei demostrar o papel da intoxicação numa guerra militar. Como a força das palavras pode vencer a força física em contexto de guerra. A utilização de factos históricos relativamente à recorrência da persuasão nas guerras militares foi um factor determinante.
Então juntamente com toda a informação recolhida em trabalhados académicos na internet conciliei utilizando como principal linha de orientação, os tópicos do excerto do livro Pequena história da desinformação – do cavalo de Tróia à Internet. Através do surgimento da informação que eu considerava mais pertinente surgiu também a possibilidade de analisar e expor dois estudos do INE para ajudar a complementar o trabalho.
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4. AVALIAÇÃO DA PÁGINA DA INTERNET
A página da internet que eu decidi abordar designa‐se Sociedade da informação – Wikipédia, a enciclopédia livre.
Escolhi esta página para avaliar pois foi uma das primeiras páginas que utilizei para tentar perceber qual o contexto do tema do meu trabalho. No entanto não utilizei esta página para citar, daí ela não aparecer nas referências bibliográficas.
A página está disponível no site:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_da_informa%C3%A7%C3%A3o .Encontra‐se em português no entanto é possível encontrá‐la numa enorme variedade de outras línguas. É uma página editada por qualquer pessoa uma vez que é uma enciclopédia livre, não tenho por isso um autor específico. Daqui se retira já o subcritério da fiabilidade que se inclui dentre do critério da validade de uma página. Ora, é óbvio que não se pode por qualquer conteúdo na página sem qualquer relação com o tema, no entanto, as informações tem sempre a hipótese de ser fiáveis ou não. Logo o prestígio do autor é muito baixo, pois nem se sabe quem é o autor. Relativamente à validade é ainda possível falar de autenticidade e acessibilidade.
Assim, a autenticidade desta página é garantida pois é constantemente actualizada pelos diversos utilizadores, a sua última utilização foi de 17 de Outubro de 2012 (12h51min), logo foi actualizada à relativamente pouco tempo. A sua acessibilidade é também bastante boa uma vez que é muito fácil aceder ao site, a informação está bem sinalizada sendo por isso muito fácil chegar até aos diversos tópicos existentes (“sociedade de informação”; “adaptação do homem a um novo paradigma da sociedade”…) existindo sete ligações externas, sendo por isso muito rápido encontrar toda a informação relativamente ao tema e também informações relacionadas.
É uma página que embora tenha uma grande amplitude uma vez que consegue abranger uma grande variedade de assuntos não tem um alcance muito elevado na minha opinião uma vez que esta página não se destina a por exemplo crianças, existem termos demasiados complexos para a devida compressão do assunto em causa.
Relativamente à profundidade da página é algo também um pouco negativo pois aborda os assuntos de uma forma muito superficial, apenas o suficiente para escolhermos um tema ou o outro. A avaliação é semelhante relativamente ao conteúdo do site, uma vez que a página pode tanto conter informações verdadeiras ou falsas, mais uma vez devido à facilidade de edição da página e relativamente ao formato da página devido à inexistência de conteúdo áudio, apenas existe leitura.
Em contrapartida tem avaliação positiva relativamente à pertinência do período de tempo uma vez que é uma página que cobre a informação durante um vasto período de tempo, à integridade da informação, pois considero que toda a informação exposta é objetiva e neutra, não existindo juízos de valor específicos.
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Em relação à categoria, singularidade da página penso que o tem uma vez que mais nenhuma página tem, tendo por isso uma avaliação positiva, tal o grau de recuperação da informação, no site da wikipédia é possível recuperar a informação que já não está disponível online, devido à opção “histórico”.
Relativamente grafismo esta é uma página com incapacidade de aumentar o tamanho das letras do texto o que pode dificultar a compreensão a alguns leitores, no entanto um aspeto mais positivo é relativo à cor da página do site. Este tem o fundo branco com letras pretas, uma cor neutra que permite uma melhor concentração e consequente uma maior absorção da informação pesquisada. Nesta página da Internet existe apenas uma imagem que, na minha opinião, não elucida muito o tema.
Por fim, este é um sítio sem qualquer tipo de publicidade, outro aspeto positivo, que ajuda numa melhor concentração.
Para concluir avalio este sítio Sociedade da informação – Wikipédia, a enciclopédia livre com uma avaliação boa pois os apetos positivos sobrepõem‐se aos aspetos negativos.
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5. FICHA DE LEITURA
Título do Livro: “Pequena história da desinformação ‐ do cavalo de Tróia à Internet”
Autor: Vladimir Volkoff
Localização: Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Local da publicação: Lisboa
Ano da publicação: 2000
Editora: Editorial Notícias
Páginas consultadas: 19‐46
Assunto: Posição da sociedade relativamente à informação pública, o que pode afetar a informação que recebemos, tipos de informação e desinformação.
Palavras‐chave: informação, comunicação, intervenientes na transmissão da informação, desinformação, sociedade moderna.
Resumo: O mundo está rodeado de factos, no entanto grande parte deles não são informação. Segundo Vladimir Volkoff (primeiro escritor dedicado à questão do que é “politicamente correto”), existem três tipos de falácias de informação, contudo não consideradas desinformação: publicidade, propaganda e intoxicação. Desinformação é pois, um tipo de informação falsa, manipulação voluntariamente. Desde a idade média ou cavalo de tróia até aos dias de hoje ou internet, a credibilidade do que circula à nossa volta é muito duvidosa e depende, para além do informador, do informado e do canal da informação, de muitos outros factores externos que nos são facilmente controláveis a favor dos nossos interesses. Desenvolvimento: Na nova sociedade em que vivemos existe então demasiada circulação de informação que não nos permite compreender afinal o que é verdadeiro e o que o é. Ora, se existe tanta informação, de onde provém ela? De agentes destacados para cumprir determinados objectivos e irem de encontro a interesses muito específicos. Assim, a informação que nos é transmitida tem como principais intervenientes: o informador‐ o agente que nos transmite a informação, real ou manipulada, dependendo dos interesses e dos fins para o qual está destacado; o canal de informação que pode influenciar fortemente a informação que nos é transmitida, pois mesmo que não exista malícia por parte de quem nos transmite a informação, o canal de informação pode falhar e distorcer a informação involuntariamente através de ruídos durante a transmissão de informação ao telefone, por exemplo e por fim, o último agente que intervém na transmissão de informação é designado informado.
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Este agente tal como os dois anteriores pode também provocar alterações na informação de uma forma involuntária, por exemplo através da subjectividade natural do ser humano, o que se pode tornar um problema grave quando a informação já se encontra modificada através dos processos anteriores. Portanto, o que deveria chegar até ao informado como informação, chega muitas vezes já tão modificado que pode ser considerado desinformação. Em suma, a informação nunca pode ser totalmente verdadeira pois depende de vários fatores externos à própria noção de informação; nunca é totalmente objetiva, devido à subjetividade proveniente do ser humano, pois é ele que manipula a informação e por fim, a informação mais viável é aquela que tem mais realidades sobre o mesmo facto, ou seja, se um determinado facto tem diferentes opiniões de pessoas diferentes, quer dizer que não existiu combinação de ideias entre as diferentes pessoas, logo a informação é mais verdadeira. Assim, a objetividade apenas é considerada na informação de caráter científico, onde a mesma experiência realizada por vários experimentados leva sempre aos mesmos resultados. Tudo o que tem origem na opinião pública não tem, segundo o autor, qualquer tipo de rigor ou veracidade. A desinformação é então, o transporte de informação voluntariamente errada de um agente para outro, tendo o primeiro interesses consideráveis na passagem de informação errónea, pois isso ajuda a cometer atos colectivos ou a difundir juízos desejados pelos desinformadores. Mas, no entanto, podemos distinguir dois tipos de desinformação, a desinformação, deliberada e a não deliberada. Ou seja, antes de qualquer malícia por parte do desinformador, existem só os interesses profissionais na transmissão de informação destorcida da realidade, por exemplo, pretende‐se obter da opinião pública certas atitudes para se executar certas ações. Depois existe a informação que é totalmente falsa e provém de desinformadores voluntariamente desinformados e com interesse em propagar informação errada, passamos então da desinformação não deliberada a deliberada. Consideremos agora três processos que poderiam ser considerados desinformação, pois são uma alusão falsa à realidade, mas no entanto não o são. O que há de comum entre estes três processos é o facto de eles não deixarem ver para além daquilo que nos é transmitido, devido essencialmente à capacidade de persuasão dos seus intervenientes. Comecemos então pela propaganda.
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A propaganda pressupõe a transmissão a um determinado público de uma informação que lhe deve ser útil e que o informador não toma nunca como falsa, pois aquela é a única realidade que lhe é exposta, não a podendo por isso tomar como falsa. No entanto, com o passar dos anos a definição de propaganda passou a ter um sentido mais pejorativo e passou a significar o domínio da opinião e das ideias públicas. Um exemplo de propaganda é a propaganda política. O que difere então a propaganda da desinformação é o facto desta de apresentar a rosto descoberto, ou seja, não se realiza por processos ocultos, aliás o grande objectivo da propaganda é mesmo a absorção da informação pelo maior número de pessoas possíveis. Agora, a publicidade, outro processo de transmissão de informação falsa, é em alguns aspetos semelhante à propaganda pois também visa a transmissão da sua informação ao maior número de pessoas possíveis, mas, no entanto, esta não procura a veracidade a cem por cento, pois o seu objetivo principal não é informar mas sim, influenciar, exercer uma ação psicológica sob o público. Por isso, tal como a propaganda esta tem carácter pejorativo e explora também, mas de uma forma mais intensa, o irracional, ou a imaginação do seu público, com informações utópicas. A publicidade tem assim fins políticos e comerciais. Por fim, o último processo é a intoxicação. Este conceito surge como algo bastante negativo, quase como um envenenamento para a informação. Assim, o objectivo principal da utilização deste processo na manipulação da informação é a afetação do adversário de uma forma muito subtil. Ou seja, utilizar a intoxicação significa fornecer ao nosso adversário informações erradas que o levarão mais tarde a cometer erros que nos irão beneficiar a nós, transmissores das informações falsas. Este processo é muito utilizado na tática militar, por exemplo. Concluindo, a desinformação é então a manipulação da opinião pública por processos ocultos e com objetivos políticos. Por conseguinte, um dos exemplos mais conhecidos de desinformação é o cavalo de Tróia. Ora, segundo Virgílio, os gregos, depois de dez anos de cerco a Pallas, cidade de Tróia, decidiram, para conseguirem conquistar a cidade, construir um cavalo de madeira, esconder militares gregos lá dentro e coloca‐lo às portas da cidade, assim, conseguiriam entrar muito mais facilmente em Pallas e conquistá‐la. Tudo isto se passou então sem qualquer explicação de nenhuma das partes, ou seja, tudo se realizou por processos ocultos, no entanto, as evidências existiam. Existia um misterioso cavalo de madeira gigante oferecido pelo povo inimigo, então, naquela altura, existia a capacidade de se protegerem contra a futura tomada de posse dos gregos pela cidade, havia portanto a capacidade de se protegerem contra a desinformação. No entanto, a influência da opinião pública fez toda a diferença para a introdução do cavalo na cidade, Sinone influenciou os Troianos com a opinião que aquele cavalo era uma oferenda dos gregos à deusa da cidade. Assim entrou o cavalo de madeira na cidade, assim conquistaram os gregos Tróia.
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Em suma, desta história concluímos que: o cavalo de madeira foi o suporte para a desinformação; o tema da desinformação era a proteção de Pallas pelos Troianos e a opinião pública (Sinone) influenciou fortemente o desfecho desta história. Um desinformado é então levado muitas vezes a tornar‐se desinformador, involuntariamente, mas uma falta de vontade que depois o conduz à propagação da informação de uma forma irracional. Outro exemplo de desinformação, mas menos épico é o exemplo do Sun Tzu. Sun Tzu foi um general chinês que era apologista da guerra sem combate, ou seja, para este general, a forma mais eficaz de vencer o inimigo era através da desinformação. Assim, o general sabia que para derrotar um país, para destruir a sua identidade bastava deixar de acreditar nos seus valores mais nucleares, como os valores tradicionais e isto bastava, já nem era preciso as más intenções de outros intervenientes. Exemplo desta desacreditação, através da desinformação: a superioridade da Igreja cristã sobre o paganismo. Foi também com a manipulação da informação que Filipe II da Macedónia conseguiu vencer o seu principal inimigo, Demóstenes, em Atenas. Esquino, agente de Filipe, forneceu ao seu companheiro informação sobre o também seu inimigo Demóstenes. Assim, através da manipulação de opinião Filipe consegui alcançar os seus objetivos e vencer o inimigo. Através da desinformação também a igreja conseguiu sobreviver durante muito tempo. Manipulando a opinião pública, passando a ideia de instituição perfeita através de processos ocultos. Muitos destes processos tinham como objetivo principal favorecer a política pois era ela que sustentava a igreja. Em suma, conclui‐se que, embora a sociedade esteja sobcarregada de informação, devido a vários fatores externos à própria noção de informação, apenas uma pequena quantidade pode ser considerada cem por cento verdadeira. A outra quantidade é informação criada por desinformadores que se focam em modificá‐la tornando‐a utópica e irracional para interesses políticos e comerciais. Linguagem: Considerei este texto bastante acessível e com uma linguagem bastante fácil. Consegui por isto, uma ótima retenção da informação o que me facilitou uma melhor compreensão do texto. Pontos fracos e fortes: Durante a leitura deste texto não encontrei qualquer dificuldade em ler e compreender a informação presente, talvez pela utilização frequente de exemplos muito concretos e também pela estruturação do texto por pontos. Achei este texto portanto, muito interessante e útil, para a compreensão dos seus conceitos fulcrais. Por fim, por ter sido este um dos primeiros escritores a tratar o tema da desinformação e do que se pode considerar “politicamente correto”, considero este texto inovador, pois ao invés de o autor apenas tentar definir informação, define também a desinformação.
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6. CONCLUSÃO
A escolha deste tema foi realizada essencialmente pela curiosidade do título do livro. Já a escolha da imagem da capa teve como principal objetivo demostrar como o Homem se deixa consumir pela informação que vai tomando conhecimento ao longo da vida.
Durante a elaboração deste trabalho, um dos meus maiores objetivos foi expor o tema de forma a elucidar os leitores para a nova sociedade que emerge nos dias de hoje, a sociedade de informação.
Comecei por realizar uma ficha de leitura relativamente a um livro de Vladimir Volkoff que relata pequenas histórias sobre a sociedade de informação e alguns elementos que a caracterizam, como a publicidade, a intoxicação e propaganda.
Neste trabalho deparei‐me imensas vezes com o conceito de desinformação, conceito não muito bem definido, pois não quer dizer exatamente o contrário do conceito de informação. Resume‐se à transmissão de informações falsas de uma forma propositada, no entanto como o conceito de informações falsas é muito subjetivo não existe com clareza a diferença entre informação e desinformação.
Os conceitos de publicidade, falta de informação e informação nas pessoas mais idosas e a intoxicação fizeram também parte do meu estudo, considerei importante a referencia a estes dois tópicos uma vez que os três são derivados da transmissão errónea de informações sem nunca chegar ao conceito de desinformação.
As dificuldades que eu considero terem sido mais relevantes na elaboração deste trabalho prendem‐se essencialmente com a recolha de informação relevante para os tópicos escolhidos. Contudo o balanço da realização deste trabalho é bastante positivo pois adquiri informações uteis para a minha vida futura académica.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXO B
Capítulo do livro utilizado para a ficha de leitura
Volkoff, Vladimir (2000), Pequena história da desinformação – do cavalo de Tróia à Internet. Lisboa: Editorial Notícias, 19‐46