FACULDADE MARIA MILZA BACHARELADO EM ODONTOLOGIA …
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FACULDADE MARIA MILZA
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
KELLE DURVALINA BARBOSA ALMEIDA GAMA
TÉCNICAS APLICADAS NA CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL
Governador Mangabeira – Ba
2020
KELLE DURVALINA BARBOSA ALMEIDA GAMA
TÉCNICAS APLICADAS NA CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL Monografia apresentado no Curso de Bacharelado em Odontologia da Faculdade Maria Milza, como requisito parcial para obtenção do título de graduado. Prof. Olival Teixeira Malta Orientador
Governador Mangabeira – Ba 2020
Ficha catalográfica elaborada pela Faculdade Maria Milza, com os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
Bibliotecárias responsáveis pela estrutura de catalogação na publicação: Marise Nascimento Flores Moreira - CRB-5/1289 / Priscila dos Santos Dias - CRB-5/1824
Gama, Kelle Durvalina Barbosa Almeida G184t
Técnicas aplicadas na correção do sorriso gengival / Kelle Durvalina Barbosa Almeida Gama. - Governador Mangabeira - BA , 2020.
46 f.
Orientador: Olival Teixeira Malta.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Faculdade Maria Milza, 2020 .
1. Periodontia. 2. Sorriso Gengival. 3. Sorriso Gengival - Técnicas Corretivas. I. Malta, Olival Teixeira, II. Título.
CCD 617.632
KELLE DURVALINA BARBOSA ALMEIDA GAMA
TÉCNICAS APLICADAS NA CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL
Aprovado____/____/___
BANCA DE APRESENTAÇÃO
____________________________________ Profº Orientador - Esp. Olival Teixeira Malta
FAMAM
____________________________________ Bruno Costa Matos
Membro avaliador da Instituição
____________________________________ Tainara Bastos de Almeida Costa Membro avaliador da Instituição
____________________________________ Dra. Andréa Jaqueira da Silva Borges
Professora de TCC- FAMAM
Governador Mangabeira – Ba
2020
Dedico este trabalho, aos meus pais, Walnei Gama e Antônia Barbosa Meus maiores incentivadores!!!
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por me dá saúde e força para conseguir
vencer todos os obstáculos
Aos meus pais através do amor incondicional, paciência e pelo auxílio em
todas as dificuldades
Gratidão também pelo meu orientador Olival Malta depositar tamanho
incentivo, correções, diretivas e todo apoio dado.
A professora de TCC Andréa Jaqueira em virtude da sua disponibilidade para
ajudar e esclarecimentos de todas as dúvidas durante todo processo.
RESUMO
Uma das primeiras técnicas para correção do sorriso gengival foi, por muito tempo, a gengivoplastia, com intuito de proporcionar um contorno gengival estético. A partir dos avanços tecnológicos, foi observado que a exposição do sorriso gengival poderia da hiperfunção da musculatura do lábio superior, surgindo à técnica de toxina botulínica, que é menos invasiva e de efeito terapêutico. Porém existem outras técnicas cirúrgicas mais invasivas e de efeito definitivo, que são as cirurgias de reposicionamento do lábio e ortognática. Nesse contexto, a pesquisa teve como objetivo: explorar na literatura indexada as técnicas da correção do sorriso gengival e trazer as suas especialidades. A pesquisa consiste em uma revisão de literatura integrativa desenvolvida através da busca de documentos científicos realizada no período de agosto 2019 a abril de 2020 disponíveis em base de dados eletrônica da Biblioteca Virtual em Saúde e Scientific Electronic Library Online. Como critérios de inclusão: textos completos disponíveis online no idioma português e inglês, podendo ser artigos, monografias, teses. Os descritores foram: sorriso gengival; periodontia; sorriso e gingival smile; periodontics; Smile. Foram selecionados 14 artigos, após utilização de todos os critérios de seleção estabelecidos para o estudo. A pesquisa traz como resultados que as principais formas de correção do sorriso gengival estão diretamente relacionadas a cirurgia como a Gengivoplastia e gegivectomia são os tratamentos mais comuns, bem como surge a opção em utilizar a Toxina Botulínica em casos específicos que envolve a musculatura do lábio superior. Entretanto, é de suma importância o diagnóstico correto para que se possa lançar mão da melhor forma de tratamento possível. Conclui-se que devido à grande quantidade de técnicas corretivas do sorriso gengival, deve-se está ciente de suas características visando escolha correta para um tratamento satisfatório. Palavras-chave: Gengiva. Dentes. Lábio. Periodontia.
ABSTRACT
One of the first techniques for correcting the gingival smile was, for a long time, gingivectomy, in order to provide an aesthetic gingival contour. From technological advances, it was observed that the exposure of the gingival smile could from the hyperfunction of the upper lip muscles, arising from the botulinum toxin technique, which is less invasive and therapeutic effect. However, there are other more invasive and definitive surgical techniques, which are lip repositioning and orthognathic surgeries. In this context, the research aimed to: explore in the indexed literature the techniques of gingival smile correction and bring their specialties. The research consists of a review of integrative literature developed through the search of scientific documents conducted from August 2019 to April 2020 available in electronic database of the Virtual Health Library and Scientific Electronic Library Online. As inclusion criteria: full texts available online in the language Portuguese and English, and can be articles, monographs, theses. The descriptors were: gingival smile; periodontics; smile and gingival smile; periodontics; Smile, smile. Fourteen articles were selected after using all selection criteria established for the study. The research brings as results that the main forms of correction of gingival smile are directly related to surgery as gengivoplastia and gegivectomy are the most common treatments, as well as the option to use Botulinum Toxin in specific cases involving the upper lip musculature. However, the correct diagnosis is of paramount importance so that the best possible form of treatment can be used. It is concluded that due to the large amount of corrective techniques of the gingival smile, one should be aware of its characteristics aiming at correct choice for a satisfactory treatment. Keywords: Gum. Teeth. Lip. Periodontics.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Distribuição, segundo ano de publicação, quantidades e porcentagem dos documentos encontrados acerca da técnica aplicada na correção do sorriso gengival... .................................................................................................................. 30 Quadro 2 – Principais técnicas de correção do sorriso gengival nos estudos selecionados nas bases de dados SCIELO e BVS no período de 2015 – 2020 ...... 31 Quadro 3 - Importância das técnicas de correção do sorriso gengival nos estudos selecionados nas bases de dados SCIELO e BVS no período de 2015 – 2020 ....... 34 Quadro 4 – Artigos selecionados para o estudo nas bibliotecas SCIELO e BVS no período de 2015 a 2020 ............................................................................................ 42
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Estratégia de busca dos artigos nas bases da Scientific Eletronic Library Online – SCIELO e Biblioteca Virtual da Saúde – BVS.... ......................................... 28
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
JAC - junção amelo-cementária
SNAP-25 - Proteína 25 associada a sinaptossoma
FDA - Food and Drog Administration
PBE - Prática Baseada em Evidencias
TBA - Toxina botulínica tipo A
BT- Toxina botulínica
SG - Sorriso gengival
BTX-A - Toxina botulínica tipo A
RC - Relação Cêntrica
MIH - Máxima Intercuspidação Habitual
BVS - Biblioteca Virtual em Saúde
MEDLINE - Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
PBE - Prática Baseada em Evidencias
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÂO ...................................................................................................... 10 2 REVISÂO DE LITERATURA ................................................................................ 12 2.1 PARÂMETROS DE UM SORRISO HARMÔNICO .............................................. 12 2.2 SORRISO GENGIVAL ........................................................................................ 14 2.3 TECNICAS CORRETIVAS DO SORRISO GENGIVAL ...................................... 16 2.3.1 Toxina botulínica ........................................................................................... 17 2.3.2 Gengivoplastia e gengivectomia .................................................................. 20 2.3.3 Cirurgia de reposicionamento labial ............................................................ 21 2.3.4 Cirurgia ortognática ...................................................................................... 23 3 METODOLÓGICOS .............................................................................................. 25 3.1 TIPO DE ESTUDO ............................................................................................. 25 3.2 LOCAIS DAS BUSCAS E DESCRITORES ........................................................ 25 3.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS TÍTULOS ....................................................... 25 3.4 ORGANIZAÇÃO E TÉCNICA DE ANÁLISE DOS DADOS ................................ 28 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 30 4.1 CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA ........................................... 30 4.2 DESCREVER AS TÉCNICAS MAIS RELEVANTES PARA CORREÇÃO DO SORRISO GENGIVAL .............................................................................................. 31 4.3 ENFATIZAR A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DE CORREÇÃO PARA HARMONIZAÇÃO E ESTÉTICA DO SORRISO ....................................................... 33 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 36 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37 APÊNDICE A - MODELO DE QUADRO ESQUEMÁTICO DOS DOCUMENTOS SELECIONADOS PARA O ESTUDO ........................................................................ 42
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1 INTRODUÇÃO
A busca por um sorriso harmônico e estético tem se tornado cava vez mais
evidente, com isso eleva-se o nível de exigências e principalmente expectativa dos
pacientes que visam alcançar um sorriso de aparência natural e consequentemente,
alinhado conforme suas linhas e traços inerentes aos lábios e face em um contexto
geral (DALL’MAGRO, 2015).
Diante disso, enfatiza-se que para o sorriso ser considerado estético, envolve
vários fatores, ou seja, deve apresentar uma harmonia desde os lábios, gengiva,
forma, cor, até a disposição e alinhamento dos elementos dentários. No entanto,
visando buscar a harmonia e estética, depara-se com o sorriso gengival que
constitui uma alteração caracterizada pela exposição excessiva das gengivas
durante os movimentos do lábio superior para o sorriso (ALBERT; MIOSO;
CESERO, 2019).
O sorriso gengival possui etiologia isolada, podendo ser caracterizado devido
a vários fatores enfatizando-os em: hiperfunção do musculo elevador do lábio
superior, lábio curto, hiperplasia hormonal, medicamentosa ou decorrente de placa
bacteriana, crescimento vertical excessiva da maxila, erupção passiva alternada,
coroa clínica curta, dentre outros fatores que podem desencadear o sorriso gengival
(FARIA et al., 2015).
O diagnóstico do sorriso gengival é de fundamental importância visto que
quando ao sorrir mostra uma pequena quantidade de gengiva, na estética é
aceitável e até considerada como um fator de jovialidade, mas quando a exposição é
mensurada acima de 3 mm de gengiva, passa a ser diagnosticado como sorriso
gengival (KITAYAMA, 2016).
Assim, deve-se efetuar uma avaliação estética extra e intra-oral com intuito de
determinar as causas da exposição gengival em excesso e as possíveis formas de
tratamento. Deve-se verificar no exame extra oral a simetria facial, altura facial, linha
dos lábios, comprimento dos lábios e da sua mobilidade. Sobre o exame intra-oral,
busca-se a análise dos tecidos moles e do biótipo periodontal, da linha gengival e
das margens gengivais individuais, bem como forma do dente e das proporções dos
dentes anteriores superiores (KITAYAMA, 2016).
Todos esses critérios no diagnóstico do sorriso gengival, dar-se-ão devido há
uma crescente busca para melhoria do sorriso, adquirir simetria facial, dentes
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brancos e com o tamanho ideal, uma harmonia em relação aos lábios e contorno
gengival. Está procura acontece pela questão da individualidade e necessidade
distinta de cada paciente. Foram desenvolvidas diversas técnicas de correção do
sorriso gengival, sendo necessária uma análise minuciosa para escolha da técnica
adequada e assim resultar no sucesso do procedimento e reconhecimento do
paciente (VIEIRA et al., 2018).
Para cada indivíduo existem tratamentos e técnica especifica como exemplo,
quando o motivo está relacionado à hiperatividade do lábio superior pode ser
utilizadas três técnicas que são: miectomia, reposicionamento labial e o uso da
toxina botulínica. Sendo o Botox bastante utilizado justamente por ser não invasivo
em comparação à outras técnicas (SENISE et al., 2018).
Nessa perspectiva, o interesse pelo tema surgiu devido a identificação na
área estética e também por se tratar de uma paciente com sorriso gengival o que
despertou a observação da diversidade das técnicas. Além disso, por ter
acompanhado o estudo, tendo foco da possibilidade na contribuição nos
esclarecimentos dúvidas e aperfeiçoamento do conhecimento na área estética da
futura profissão odontologia.
Nesse contexto, o estudo pretendeu responder ao seguinte problema: como a
literatura indexada aborda as técnicas da correção do sorriso gengival a partir das
suas especialidades? Assim, traz como objetivo geral: explorar na literatura
indexada as técnicas da correção do sorriso gengival a partir das suas
especialidades.
Para tanto, visando contemplar o objetivo mencionado acima, foram
elencados os seguintes objetivos específicos: caracterizar a produção científica
quanto ao número de artigos, tipo do trabalho, ano de publicação e local; descrever
as técnicas mais relevantes para correção do sorriso gengival; enfatizar a
importância das técnicas de correção para harmonização e estética do sorriso.
Diante do exposto, este estudo justificou-se por apresentar a grande valia do
conhecimento para a comunidade acadêmica, pois mostra aos estudantes a grande
quantidade de técnicas e as suas relevâncias.
Já no meio profissional, salienta uma abordagem mais especifica sobre as
técnicas que vem sendo utilizadas na correção do sorriso gengival. Nesse trabalho
também direciona as pessoas que querem melhorar a aparência do sorriso
desmitificando as técnicas menos invasivas até as cirúrgicas.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 PARAMETROS DE SORRISO HARMÔNICO
A busca pelo sorriso perfeito tem uma grande relação com a harmonia entre o
posicionamento, a forma e as cores dos dentes, assim como uma relação entre
dentes, gengiva e lábios. Para ter um sorriso bonito é necessário, que seja efetuado
uma análise eficaz e minuciosa das características da face, visando reproduzir uma
adequada simetria, sendo muitas vezes necessário um tratamento interdisciplinar
para conseguir um resultado favorável e que satisfaça o paciente (VIEIRA et al.,
2018).
Ultimamente a procura por procedimentos estéticos tem crescido bastante. As
pessoas vão à procura pelo sorriso sem defeitos. Os procedimentos odontológicos,
bem como os profissionais da área, além de almejarem o princípio de promoção de
saúde, buscam a estética do sorriso, uma forma de comunicação e socialização que
exprime diversos sentimentos como autoestima do paciente (PEDRON et al., 2016).
Na odontologia ganhou destaque o conceito de simetria que justamente é a
igualdade entre as porções da face dividindo-a em lado esquerdo e direito e assim
fazendo a análise do que foi observado. Assim, fazendo esse comparativo a partir da
linha entre os elementos dentais homólogos (CHICHE; PINAULT, 1998).
Como descrito por Robbins (1999) para realização de um diagnóstico correto
é necessário entender sobre estética facial. O parâmetro inicial é a observação da
altura da face. Fazer mensuração em repouso, o comprimento do terço médio da
face deve ser igual ao comprimento do terço inferior.
Nesse contexto, a linha média da face é observada por uma linha que vem do
ponto glabela, pela ponta do nariz, tubérculo e filtro labial até a ponta do mento
(ARNETTE; BERGMAN, 1993; CONCEIÇÃO et al., 2005).
Entretanto, enfatiza-se ainda que a linha média dentária tem duas divisões:
superior e inferior. A linha média superior deve ter alinhamento com o filtro médio do
lábio superior. É preciso analisar relação cêntrica (RC) e em Máxima
Intercuspidação Habitual (MIH), observando se contêm contatos prematuros e mal
oclusões, que é a partir desses contatos que surgem a alteração da oclusão ou até
mesmo provocando desvios ou deslizamentos (NAINI, 2014).
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A autoria acima sustenta ainda que na linha média do terço inferior tem
relação com à linha média facial superior e às estruturas do segmento anterior da
mandíbula. No posicionamento dento alveolar pode ter defeitos como: diastemas,
alguma anomalia que gera o crescimento da mandíbula levando ao desvio.
Corroborando, percebe-se ainda que a linha média correta é de extrema
importância para um sorriso estético. Porém, a relação das linhas médias
esqueléticas e dentárias estão relacionadas a fatores etiológicos e alterações no
desenvolvimento craniofacial. Os desvios maiores que 3 mm compromete a estética
levando a necessidade de tratamentos cirúrgicos ou ortodônticos para correção
dentária (ARNETTE; BERGMAN, 1993; CONCEIÇÃO et al., 2005).
Entretanto, a exposição dento-gengival acontece justamente pelo
descortinamento labial que é durante o ato de sorrir através da neuromusculação
ocorre um afastamento dos cantos da boca assim permitindo analise das relações
Inter labiais e a exposição (MONDELLI, 2003).
Através desse ponto de vista, a condição periodontal é bastante relevante,
pois, com o contorno gengival com saúde ocorre o preenchimento de todas as
ameias na região cervical dos dentes e assim, não invadindo do espaço biológico e
evitando patologias periodontais. O espaço biológico que é à base do sulco gengival
e crista do osso alveolar onde tem referência de limites subgengivais de 1 a 3 mm
garantindo segurança (COHEN, 2008).
Portanto, a linha do sorriso ou curvatura incisal é uma linha imaginária das
bordas incisais dos incisivos superiores e a ponta da cúspide dos caninos. Na
curvatura do lábio é dívida: convexo e côncavo. O arco convexo é acompanhado da
curvatura do lábio inferior durante o sorriso, onde grau de curvatura, reforçando a
expressão do paciente, enquanto um arco côncavo tende a gerar impacto negativo
com aspecto de “V” invertido entre os dentes. A margem incisal visível em posição
de repouso do lábio superior, na maioria das vezes, é de 1 a 3 mm (CONCEIÇÃO et
al., 2005; MONDELLI, 2003; MENDES; BONFANTE, 1994).
Em se tratando da quantidade de exposição dos dentes varia com a idade e
sexo. A quantidade média de dentes expostos decresce com a idade para os dentes
superiores e aumenta para os inferiores. Quanto mais as margens são expostas,
mais jovem o paciente parece. Num paciente jovem a quantidade de margem incisal
dos incisivos superiores é de aproximadamente 2 a 3 mm, enquanto numa idade
mais avançada a margem incisal encontra-se desgastada e não fica exposta. Em
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média as mulheres expõem mais os dentes superiores do que os homens 3,40mm
para as mulheres e 1,91mm para os homens em média (BARATIERI, et al., 2015;
CONCEIÇÃO, et al., 2005; MONDELLI, 2003; MENDES; BONFANTE, 1994).
Quanto à classificação para as formas dos dentes naturais em relação aos
contornos básicos agrupam-se três categorias: quadrado, triangular e oval. Dentes
quadrados apresentam normalmente um contorno incisal reto, com largura mesio-
distal proporcionalmente maior quando comparado as formas ovóide e triangular. Os
ângulos incisal denotam um contorno proximal com linhas mesial e distal paralelas,
com convexidade leve e linha cervical rasa, conferindo um aspecto fechado às
ameias incisais (ADOLFI, 2002; MAGNE; BELSER, 2003).
Assim, um dos procedimentos mais procurado é o contorno gengival
harmônico, que grande número de pacientes com excesso gengival relata
insatisfação com o sorriso. A periodontia, é a área de extrema importância na
odontologia pelo fato de ser responsável pelo cuidado na preservação da
sustentação dos dentes e da saúde dos tecidos moles circunvizinhos, busca um
equilíbrio funcional e estético, sendo fundamental ter uma boa saúde periodontal
para conseguir o sorriso adequado. Logo, é importante a realização de um
planejamento odontológico integrando as diferentes áreas, que seja capaz de
diagnosticar, prognosticar, planejar e executar adequadamente os procedimentos de
reabilitação oral (VIEIRA et al., 2018).
Diante desse ponto de vista, pela grande procura do sorriso harmônico foram
desenvolvidas várias modalidades terapêuticas para correção do sorriso gengival,
dentre elas: a gengivectomia e gengivoplastia, a miectomia e a cirurgia ortognática,
sendo as duas últimas mais invasivas e com elevada morbidade. Surgiu também a
utilização da toxina botulínica, que se trata de um método mais conservador, efetivo,
rápido e seguro, quando comparado aos procedimentos cirúrgicos, porém é um
método com prazo de validade (PEDRON et al., 2018).
2.2 SORRISO GENGIVAL (SG)
O sorriso é o cartão de visita do paciente onde vai expressar as suas
emoções, sensualidade e autoconfiança. É um meio também de integração e
comunicação. Quando sorrimos, o lábio superior move-se apicalmente, expondo os
dentes anteriores e margens gengivais. Dessa forma é considerado normal 1 a 2
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mm de gengiva ficar aparente. Quando ocorre uma exposição do tecido gengival
maior que 2 mm, considera-se como sorriso gengival (SG). Vários fatores etiológicos
têm sido propostos por conta do sorriso gengival, pode-se dividi-los em: dentários,
gengival, ósseo e muscular (FARIA et al., 2015).
Outrossim, o sorriso tem exposição dento gengival classificados em: alto;
faixa continua maior ou igual a 3 mm de tecido gengival assim mostrando toda coroa
do elemento dentário. O sorriso médio é a exposição de 75 a 100% da coroa e
papilas interdentais; enquanto sorrisos que expõem até 75% da coroa anatômica,
sem exposição de tecido gengival são considerados baixos. Indivíduos do sexo
feminino apresentaram maior prevalência de sorrisos altos e médios, enquanto no
sexo masculino, os sorrisos médios e baixos foram mais prevalentes (PUPPIN,
2002; SILVA, 2014).
Portanto, o caso de sorriso gengival relacionado com etiologia dentária,
normalmente acontece pelos incisivos superiores com overbite a forma de
tratamento pode ser mecânica com a intrusiva (RIBEIRO et al., 2014).
Já a análise do sorriso alto é realizada através da borda inferior do lábio
superior, limita a exposição dos elementos dentais superiores anteriores e
posteriores e de tecido gengival durante o sorriso. A exposição considerada normal
é ¾ da altura da coroa para 2 mm de gengiva. Essa grande gama de variação
gengival é justamente por causa do comprimento maxilar vertical, coroa dos incisivos
superiores, elevação do sorriso e dos lábios (MONDELLI, 2003).
Nesse aspecto, a visibilidade do periodonto depende da posição da linha de
sorriso, que é definida como a relação entre o lábio superior e a visibilidade do
tecido gengival e dentes. A exposição excessiva do periodonto caracteriza o
chamado sorriso gengival ou gomoso (FARIA et al., 2015; RIBEIRO et al., 2014).
Com isso, para estabelecer um diagnóstico correto é classificar
adequadamente o nível gengival, respeitando algumas variáveis importantes como:
gênero, idade e saúde periodontal. Existe uma grande influência no quesito idade
pela influência da perda de tonicidade muscular, com uma menor visibilidade dos
dentes superiores e tendência de exposição dos inferiores (CAZUMBA et al., 2017;
RIBEIRO et al., 2014).
Através disso, na análise muscular é realizada avaliando o comprimento labial
e a contração labial ao sorriso espontâneo. Quando o comprimento labial, estão
normais a única causa é a hipercontração labial. Mas existe a etiologia óssea pelo
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grande excesso vertical maxilar, que é caracterizado pelo um aumento vertical
levando a exposição gengival (CAZUMBA et al., 2017).
Como descrito por Nunes et al. (2020) muitas vezes o aparecimento
exagerado da gengiva é devido hiperfunção muscular, sendo indicada a terapêutica
da aplicação de toxina botulínica, sendo o tratamento de primeira escolha pela
facilidade e segurança das aplicações, efeito rápido, além de ser um método mais
conservador quando comparado aos procedimentos cirúrgicos.
Outro ensinamento de Pedron et al. (2018) há uma diversidade de
classificação ao sorriso gengival: anterior, posterior, misto e assimétrico, envolvendo
grupos musculares diferentes. A necessidade para essa classificação é justamente
para dar base maior da musculatura labial e por conta de uma correta aplicação da
toxina botulínica.
Do ponto de vista de Pedron et al. (2017) a toxina botulínica mais utilizada é o
Botox do tipo A, é feita a análise minuciosa para saber a dosagem especifica a ser
aplicada é assim conseguir paralisação muscular certa e assim ter um resultado
satisfatório.
Outro ensinamento de Pedron et al. (2018) dizem que para sorriso simétrico é
necessário observar: o tamanho da coroa clinica dos dentes e a gengiva. Para ajuda
e tratamento dessa desarmonia existe a cirurgia gengivoplastia, que é um
procedimento estético onde o paciente deve ter um periodonto saudável.
Com isso, para fazer o levantamento do diagnóstico do sorriso gengival são
necessários alguns exames: facial, intra bucal e periodontal. Para um tratamento
adequado podemos optar também por exames radiográficos, sondagem óssea
transgengival e tomografia computadorizada de feixe cônico (PEREIRA FILHO et al.,
2020).
2.3 TÉCNICAS CORRETIVAS DO SORRISO GENGIVAL (SG)
A simetria do sorriso tem relação com o lábio, dentes e gengiva. Existem
diversos motivos que levam ao sorriso gengival: a hiperplasia gengival, erupção
passiva alterada, extrusão dento - alveolar anterior, crescimento vertical excessiva
da maxila, lábio curto e hiperatividade do lábio superior. Os tratamentos de
reposicionamento labial e o uso da toxina botulínica são técnicas relacionadas a
hiperatividade do lábio superior (SENISE et al., 2018).
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Porém, quando o diagnóstico for excesso gengival, podemos optar por
gengivoplastia/gengivectomia e em casos de crescimento vertical excessivo
provocado por um componente esquelético e que proporciona ao paciente, na
maioria das vezes o perfil dolicofacial, indica-se o tratamento ortodôntico ou cirurgia
ortognática que é mais invasiva (SENISE et al., 2018).
Segundo Nunes et al. (2020) o diagnóstico correto depende de alguns fatores
que levam a exposição gengival. Pelo que foi observado em literatura o tratamento
adequado para coroas clínicas curtas seria a gengivoplastia, gerando coroas clínicas
maiores. Contudo, nos casos de excesso vertical da maxila é indicado a cirurgia
ortognática, com intuito de gerar a impactação maxilar através de osteotomias. No
caso de hiperfunção muscular do lábio superior, que eleva o lábio excessivamente,
esta pode ser corrigida minimizando a força da musculatura, tendo como melhor
indicação a aplicação de toxina botulínica.
2.3.1 Toxina Botulínica (TB)
Uma das técnicas utilizada na correção do sorriso gengival é a toxina
botulínica, bastante usada na estética, aplicada por meio de injeções
intramusculares para ter uma melhoria nas marcas de expressão e como forma
terapêutica. O cirurgião-dentista possui conhecimento sobre as estruturas de cabeça
e pescoço, pode e deve tratar patologias da face e cavidade oral de forma
conservadora e segura com a aplicação da toxina botulínica, desde que possua
treinamento específico e conhecimento sobre sua utilização (MARCIANO et al.,
2014).
Assim, a toxina botulínica (TB) serve para potencializar a função de inibição
neuromuscular, onde ocorrer um bloqueio ou falta de produção de acetilcolina que é
uma substância responsável pela contração muscular, dessa forma, impedindo essa
ação. É uma substância sintetizada pela bactéria anaeróbica Clostridium botulinum.
Existem 7 tipos de toxinas botulínicas (A a G) sendo que a mais utilizada é a do tipo
A grande vantagem de aplicação da BTX-A é o tempo curto de recuperação
permitindo conforto ao paciente (SOUZA; CORNÉLIO; GAZE, 2018).
Diante desse contexto, pode-se destacar que no Brasil existem quatro marcas
comerciais que tem autorização pela ANVISA para usar em tratamento terapêutico
são: Botox, DysportTM, Xeomin e Prosigne (OKAJIMA, 2013).
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Para tanto, a toxina que é bastante utilizada é a tipo A, ela é um pó hidrofílico
armazenado a vácuo, estéril e estável. A reconstituição ocorre a partir da injeção
suave do diluente (cloreto de sódio a 0,9%) no interior do frasco, devendo ser
armazenada de 2 a 8 ºC e utilizada em 4 h a 8 h, com o propósito de garantir sua
eficácia. De acordo com esses motivos citados, procurar um profissional e assim
conseguir um resultado satisfatório e usar a dosagem especifica para cada indivíduo
(PEDRON et al., 2017).
Turcato e Peruffo (2019) quando afirmam que o sorriso gengival tem
classificação de acordo com seus músculos: anterior, posterior, misto e assimétrico.
No sorriso gengival anterior os músculos envolvidos são os elevadores do lábio
superior e da asa nasal, já os principais músculos envolvidos no sorriso gengival
posterior são os zigomáticos maiores e os zigomáticos menores.
De acordo com a literatura as mulheres têm a probabilidade maior de expor
mais a gengiva do que os homens. Por outro lado, em indivíduos mais velhos a linha
do lábio abaixa significantemente, podendo atingir redução de até 2 mm. Nesses
mesmos pacientes a linha inferior também muda significantemente e os dentes
inferiores são proporcionalmente mais exibidos. O comprimento do lábio superior
pode chegar a aumentar em quase 4 mm para os indivíduos mais velhos, enquanto,
a elevação do lábio superior se altera menos (CAZUMBA et al., 2017).
Portanto, na aplicação (TBA), acontece uma ligação da cadeia forte do
ingrediente ativo da toxina botulínica com a membrana celular do nervo motor,
ligação essa que é cadenciada por uma molécula não identificada, porém com alta
afinidade. Seguidamente a escolha do local de aplicação extra bucal, onde acontece
internalização, que faz a proteína da toxina penetrar na membrana celular do nervo
motor, levando a endocitose (FRANCESCON, 2014).
Compreende-se ainda que em seguida acontece a dessensibilização química,
como consequência acontece a paralisia das fibras do músculo afetado, depois
reativação do músculo e regeneração neuronal. Em torno de 48 horas após a
aplicação, que começa a ser evidenciado, no 15º dia de aplicação, é notada sua
máxima e total estabilidade, podendo ter seu tempo estipulado de duração entre 4 a
6 meses (FRANCESCON, 2014; NEWMAN, 2016).
Como descrito por Silva (2014) a dosagem correta a ser aplicada tanto para
casos moderados a severos é de 2,5 unidades por 0,1cc injetadas no máximo em
quatro locais. Esta dosagem é considerada suficiente, o que ocorre variação é o
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número de locais de injeção, sendo dois e quatro locais de aplicação para aqueles
que apresentam 3 a 5 mm e mais de 5mm de exposição, respectivamente. Com
exposição menor que 3 mm não se recomenda o uso de toxina botulínica pelo risco
de sobrecorreção e insatisfação do paciente.
Através dessa abordagem, o modo e a dosagem de aplicação dependem do
tipo do sorriso gengival (SG). No tratamento de SG anterior, faz a aplicação de 1 a 2
unidade biológica da toxina botulínica tipo A (TBA). O local de aplicação é em cada
lado do sulco nasogeniano, por aplicação intramuscular, 1 cm lateral e inferior à asa
nasal, com objetivo de paralisação do musculo levantador do lábio superior e da asa
nasal (AYRES, 2016).
Já, no caso SG posterior é feito dois pontos intradérmicos em cada lado, em
direção látero-superior (sobre os músculos zigomáticos maior e menor): o primeiro,
sobre o sulco nasogeniano na área de maior contração; o outro, 2 cm lateralmente
na altura do trago, injetando-se 1 unidade biológica em cada ponto. No SG misto é
aplicado o produto em todos os pontos descritos anteriormente. Em SG assimétrico
é corrigido o lado de maior contração como no SG misto, porém com aplicação em
número menor de pontos no lado de menor contração com aplicação de menor
quantidade (AYRES, 2016; SOUZA; CORNÉLIO; GAZE, 2018).
Em se tratando da TBA existem algumas contraindicações relevantes como:
gestantes, lactantes, pacientes que sejam diagnosticados com doenças que
envolvem os músculos, doenças neurológicas, alérgicos a albumina, pacientes com
distúrbios neuromusculares e doenças autoimunes (FRANCESCON, 2014;
PASCOTTO; MOREIRA, 2005).
Esse tratamento pode ocorrer efeitos colaterais transitórios como
abaixamento da pálpebra superior, xerostomia, dor de cabeça, hematomas, diplopia
e fraqueza muscular adjacente, disfagia, vômito, prurido, hipotensão, náuseas,
descontrole da salivação que possui grande semelhança com a gripe (AMANTEA et
al, 2003; FRANCESCON, 2014; OKAJIMA, 2013).
Neste contexto, destaca-se que as vantagens da BT são de facilidade técnica,
o baixo índice de complicações e o efeito praticamente imediato e natural; tendo
como principal desvantagem a manutenção do resultado por um curto período de
tempo (SENISE et al., 2018).
Como descrito por Pedron et al. (2017) existem controvérsias na literatura
sobre a consulta de revisão. Pois, afirma que deveria aplicar doses baixas e
20
retoques posteriores, se houver necessidade. Isso acontece pela questão da
consulta de revisão ter efeito vacina assim estimulando a imunigenicidade, que são
estímulos de anticorpos em humanos causados por doses de toxina.
Na opinião de Aoki (2001) explicou que a aplicações de TBA com doses
superiores a 200U em intervalos entre as injeções menores ou iguais há um mês
pode gerar o efeito vacina.
Outro ensinamento de Rocha Neto e Damm (2009) demonstrou que a
formação de anticorpos tem grande relação com a quantidade da dose e frequência
de aplicação da toxina assim para não acontecer o efeito vacina é necessário
aguardar para fazer a nova aplicação do Botox.
2.3.2 Gengivoplastia e Gengivectomia
A gengiva é fundamental para um belo sorriso de maneira tão importante
quanto os dentes. O tratamento do sorriso gengival vem sendo cada vez mais
desmistificado e apresenta maior procura e aceitação por parte dos pacientes. Do
ponto de vista periodontal, pode-se realizar gengivoplastia e gengivectomia com
bísel interno ou externo, com ou sem osteotomia, dependendo da etiologia e
características periodontais do paciente (SILVA, 2016).
Através desse ponto de vista, a gengivectomia e a gengivoplastia são
técnicas cirúrgicas que como princípio devolver aos tecidos gengivais suas
características funcionais de normalidade. A diferença dessas duas técnicas é que a
gengivectomia faz a redução de excesso de tecido gengival, ou seja, eliminação da
bolsa de tecido mole. Já gengivoplastia é para alteração do contorno da gengiva
(SOUZA; CORNÉLIO; GAZE, 2018).
Para tanto a cirurgia muco gengival estética que é gengivoplastia técnica pela
qual é faz um remodelamento da gengiva que é realizada nos casos de excesso do
tecido gengival. Gengivectomia é uma técnica cirúrgica onde o paciente não está
com saúde periodontal, onde o maior objetivo é a eliminação de bolsa periodontal.
Essas bolsas podem aparecer por diversos motivos como: processos inflamatórios,
hormonais, congênitos ou induzidos por medicamentos e higienização bucal
deficiente (SOUSA et al., 2003).
Essas cirurgias plásticas periodontais têm foco em alterar ou remodelar
contorno gengival junto ao dente. Ambas as técnicas são cirurgia ressectiva estética,
21
sendo consideradas de fácil execução, existindo vários resultados favoráveis em
casos de coroa clinica curta, profundidade de sondagem a partir de 3mm e com
extensa faixa de gengiva queratinizada, melhorando assim a estética dental É na
gengivoplastia que faz-se a remoção do tecido queratinizado (MORAES; MELO,
2019).
Dessa forma mostrando uma coroa clinica aumentada, reduz a altura do
sorriso gengival, melhora largura/altura da coroa dental e assim melhorando a
harmonia do sorriso. A gengivoplastia tem grande eficiência tanto na adequação
gengival em relação a estética dental e também para manter um periodonto
saudável (MORAES; MELO, 2019; ROCHA et al., 2019).
Em relação a gengivectomia é indicado o tratamento quando 2 mm crista
óssea alveolar apical da JAC e quando o problema é inflamação na gengival ou
acúmulo de tecido (FARIA et al., 2015).
Porém, destaca-se que é necessária uma avaliação minuciosa levando em
consideração a quantidade que deve permanecer de gengiva queratinizada após a
cirurgia. Na técnica citada acima ela faz exposição da coroa, sendo aplicada nos
casos de aumento de volume gengival. O primeiro passo da gengivectomia é a
marcação, utilizando uma sonda periodontal, do ponto mais apical da JAC
produzindo um ponto sangrante. Depois, faz-se a incisão, a nível das referências
marcadas anteriormente, em bisel externo (ROCHA et al., 2019).
Com isso, a primeira incisão deve ser reta e refletindo o contorno gengival
normal, em alguns casos é necessário usar o guia cirúrgico que pode ser feito com
resina composta ou resina acrílica (DUTRA et al., 2015).
Além disso, deve-se fazer a remoção do tecido somente na cervical do dente
com o objetivo de manter a papila Interdentária Se existir pigmentação e o paciente
quiserem continuar com a coloração tem que fazer incisão em bisel interno
(CUNLIFFE; GREY, 2008).
2.3.3 Cirurgia de Reposicionamento Labial
O reposicionamento labial é uma cirurgia que se faz a remoção duas faixas de
mucosa de 10 mm de altura do fundo de vestíbulo, com preservação do freio. A
mucosa é reposicionada coronalmente e suturada. Essa técnica trata
adequadamente quando se tem hiperfunção do músculo levantador do lábio superior
22
crescimento vertical excessivo da maxila, assim tendo uma diminuição na
quantidade de exposição gengiva (DUTRA et al., 2015; ROCHA et al., 2019).
Essa técnica limita os músculos elevadores do sorriso e também ser uma
profundidade diminuída do vestíbulo através da retirada com objetivo dessa técnica
consiste em limitar a retração dos músculos elevadores do sorriso e diminuir a
profundidade do vestíbulo por meio da tira da mucosa do vestíbulo superior e fazer a
sutura da mucosa labial até a junção muco gengival (ROCHA et al., 2019).
Corroborando, destaca-se ainda que existem alguns casos que também é
optado a cirurgia de reposicionamento labial como: um excesso de exposição da
gengiva pode ser causada tanto pela posição elevada do osso maxilar, excedendo
verticalmente, quanto pelo tamanho inadequado do lábio superior (JANANNI;
SIVARAMAKRISHNAN; THOMAS, 2014)
Existiu a proposta da realização cirúrgica que é a miectomia, onde é feito uma
ressecção parcial bilateral do músculo elevador do lábio superior, sendo assim
bastante invasiva. Existem efeitos negativos como: possibilidade de parestesia e de
recidiva do sorriso gengival após esse tratamento (OLIVEIRA et al., 2008).
Na visão de Moraes e Melo (2019) citaram o passo a passo cirúrgico é:
realizar duas incisões de espessura parcial, horizontais e paralelas, entre as linhas
de ângulo mesiais dos primeiros molares, direito e esquerdo. A incisão inicial é feita
ao nível da junção muco gengival e a outra incisão ao nível da mucosa labial, 10-12
mm apicalmente da inicial. Oliveira et al. (2008) afirmaram que a quantidade de
tecido removido deverá ser o dobro da quantidade de exposição gengival que é
necessária ser reduzida, com uma remoção máxima de 10 a 12 mm.
Com isso, percebe-se que a cirurgia de reposicionamento do lábio é mais
invasiva sendo uma técnica de bastante sucesso, pois promove a diminuição na
quantidade de exposição gengival. Esse procedimento só terá finalidade se a causa
for hiperfunção do músculo levantador do lábio superior (ROCHA et al., 2019).
Entretanto, com intuito de fazer esse tratamento deve ser analisado se a
gengiva inserida se encontra adequada. Como desvantagens mesmo sendo raros
reportados na literatura incluem a parestesia e a paralisia transitória (JANANNI;
SIVARAMAKRISHNAN; THOMAS, 2014).
23
2.3.4 Cirurgia Ortognática
A maioria das cirurgias ortognatias em grandes quantidades dos casos
ocorrem pela deformidade dento facial denominado ‘‘Face Longa’. Nesta
deformidade facial, a maxila superior se expõe alongada no sentido vertical e ocorre
uma exibição dos dentes quando o paciente permanece com os lábios relaxados e,
quando este sorri espontaneamente, sobrevém uma exposição excessiva da
gengiva (PINTO, 2016; ROCHA et al., 2019).
Portanto, quando o paciente sente dificuldade em selar os lábios ou apoiar o
lábio superior no inferior para tornar o sorriso mais harmônico a pode optar pela
ortognática pois essa terapêutica consegue reduzir por conta que na maioria dos
casos é por questões ósseas. E uma simples correção da deformidade óssea pode
trazer uma harmonia entre os dentes e os lábios com o paciente em repouso
(PINTO, 2016).
Diante desse ponto de vista, para obter sucesso depende estreita cooperação
entre o cirurgião e o ortodontista em todas as fases do tratamento, desde o
planejamento pré-operatório até a finalização da oclusão. Pode ser feito um
planejamento virtual de computadores permite analisar mais precisamente a
deformidade dento facial e o planejamento pré-operatório (TURCATO; PERUFFO,
2019).
Além disso, reforça-se que nas Cirurgias ortognaticas é tratado o excesso
vertical da maxila, onde é feita a remoção da fatia de osso maxilar e a maxila
impactada até uma posição predeterminada. Tem alguns casos, a mandíbula poderá
auto girar em oclusão e não requerem cirurgia. Porém, por vezes é necessário
realizar osteotomia mandibular a fim de estabelecer uma relação de oclusão
favorável (ROBBINS, 1999).
Outro ensinamento de Garber e Salama (1996) classificaram a maxila vertical
para ajudar na escolha da terapêutica correta A classificação consiste em três graus
de exposição gengival, em que no grau I esta é de 2 a 4mm, no grau II de 4 a 8 mm
e por fim no grau III igual ou superior a 8mm.
Outrossim, no caso da cirurgia ortognática, a opção para tratamento do
crescimento maxilar vertical de grau II e III. É realizada a remoção da porção de
osso maxilar e a maxila é impactada numa nova posição, pré-determinada
anteriormente. Em determinados casos, em que a mandíbula não se movimenta
24
para atingir oclusão, poderá ser necessário realizar uma osteotomia mandibular
(TURCATO; PERUFFO, 2019).
Cabe destacar ainda que as desvantagens desse procedimento é o custo alto
e o pós-operatório pode também ocorrer complicações físicas e psicológicas. A
dificuldade da nova aparência e a parestesia são as mais comuns. É recomendando
que cirurgião e o ortodontista discorram o mais detalhadamente possível sobre a
cirurgia ortognática por conta se houver insatisfação do paciente ele já está instruído
pode ser corrigida com o tratamento ortodôntico (PIRES; SOUZA; MENEZES, 2010).
25
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1 TIPO DE ESTUDO
O estudo é caracterizado como uma revisão de literatura integrativa,
constituída e fundamentada por meio do uso de artigos científicos de estudos
teóricos e empíricos de bases eletrônicas.
A revisão integrativa é um método de pesquisa que proporciona uma síntese
de conhecimento, no âmbito da Prática Baseada em Evidencias (PBE), envolve a
busca de estudos na literatura e sua avaliação crítica, o reconhecimento e descrição
dos dados advindos das publicações, permitindo a inclusão de métodos diversos
para análise do conteúdo (PRODANOV, 2013).
A revisão de literatura integrativa é apresentada como uma opção que visa
proporcionar um levantamento do que há de mais contemporâneo sobre a temática
na literatura possibilitando dessa maneira, uma concentração das informações mais
atualizadas em um único corpus textual de fácil acesso.
3.2 LOCAIS DAS BUSCAS
O estudo bibliográfico foi realizado nas bases de dados eletrônicos da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na Scientific Electronic Library Online (SCIELO),
tendo como recorte temporal o período de 2015 a maio de 2020.
Esta delimitação foi estabelecida em virtude de que os estudos na área da
saúde, em especial na área das técnicas de minimizar o sorriso gengival, que se
apresenta cada vez mais inovador, principalmente com a inserção dos recursos
tecnológicos nesse ambiente da odontologia.
3.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS TÍTULOS
Para a seleção dos artigos nas bases de dados já descritas anteriormente, os
critérios de inclusão foram os seguintes: artigos, monografias, teses e estudos de
casos que abordam a temática, com resumos disponíveis e acessos aos conteúdos
em sua íntegra pelo meio online na língua portuguesa e inglesa, publicados no
26
recorte temporal de 2015 a 2020. Os descritores utilizados foram: sorriso gengival;
periodontia; sorriso e gingival smile; periodontics; Smile.
É importante ressaltar que neste estudo foram excluídos artigos que
contemplassem outros idiomas, que não sejam em inglês ou português; ou por
apresentarem o seu ano de publicação fora do período estipulado no estudo ou
documentos que não estivessem disponíveis na íntegra (apenas resumos).
Para a busca dos artigos nas bases de dados eletrônica, foi realizada uma
estratégia que teve como finalidade combinar os descritores: (“sorriso gengival”) e
(“periodontia”) e (“sorriso”), inicialmente a busca foi realizada com os descritores em
português e, em seguida realizou-se a busca com descritores em inglês (“gingival
smile”) AND (“periodontics”) AND (“Smile”) e por fim, aplicou-se os critérios de
seleção dos artigos já descritos anteriormente.
A pesquisa bibliográfica nas bases de dados foi realizada de agosto de 2019
a maio de 2020, obedecendo a metodologia proposta pela pesquisa. Inicialmente
procedeu-se à pesquisa na plataforma de dados eletrônico Scientific Electronic
Library Online (SCIELO), com a utilização dos seguintes descritores na língua
inglesa e em português: sorriso gengival; periodontia; sorriso. E posteriormente
realizou a busca com os mesmo descritores na base de dados Biblioteca Virtual de
Saúde (BVS).
Para a seleção dos artigos nas bases de dados já descritas anteriormente,
utilizou-se um recorte temporal de 2015 a 2020. Enfatizando que para a busca do
artigo o descritor principal correspondeu em: Sorriso Gengival (gingival smile); e para
o cruzamento com o descritor principal os seguintes descritores secundários:
Periodontia; Sorriso. E na língua Inglesa: periodontics; Smile.
Cabe destacar que quando utilizado o descritor principal “Sorriso Gengival” na
língua portuguesa foram encontrados na Scientific Electronic Library Online, 11
publicações e na língua Inglesa encontrou-se 15 publicações. Pesquisou-se o
mesmo descritor na base de dados BVS, sendo encontrado 126 publicações em
português e 232 em inglês.
“Para realizar o cruzamento entre os descritores nas bases de dados SCIELO
e BVS foi-se necessário utilizar os filtros “Texto completos disponíveis”, ” pesquisa
com Humanos”, “ Tipo de documento”: Artigo, Tese e Monografia; “Idioma”:
Português, Inglês; “Ano de publicação”: 2015 a 2020, bem como, aplicou-se os
27
critérios de exclusão em relação a utilização dos filtros: trabalhos repetidos,
trabalhos que não enquadra ao tema.
Assim, em se tratando do cruzamento dos descritores “Sorriso gengival” AND
“periodontia”, na SCIELO, foram obtidos, com os filtros, 1 publicações e o
cruzamento em inglês “Gingival smile” AND “periondontics” localizou-se 1
publicação. Sobre o mesmo cruzamento, a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)
chegou-se ao resultado de 15 publicações em português e 17 publicações em
inglês.
Em relação ao cruzamento dos descritores “Sorriso Gengival” AND “Sorriso”,
enfatizando a utilização dos filtros já descritos anteriormente, a SCIELO apresentou
11 publicações em português e “Gingival smile” AND “smile” apresentou 15
publicações, enquanto a BVS apresentou 126 documentos na língua português e
232 na língua inglesa.
Diante desse contexto, pode-se obter uma amostra final selecionada para
desenvolvimento desta revisão de literatura integrativa, composta por um total de 14
publicações, sendo destas 05 encontradas na plataforma do SCIELO e 09 na
Biblioteca virtual BVS, conforme fluxograma apresentado na Figura 1.
Compreende-se a importância de visualizar brevemente o desenvolvimento
do processo de seleção dos artigos nas bases de dados, através de um esquema
ilustrativo representando a descrição de cada etapa para a seleção dos títulos
selecionados para o estudo torna mais clara essa seleção, assim abaixo segue um
esquema representativo das buscas na Scielo e BVS. (Figura 1).
28
Figura 1 – Estratégia de busca dos artigos nas bases da Scientific Eletronic Library Online – SCIELO e Biblioteca Virtual da Saúde – BVS.
3.4 ORGANIZAÇÃO E TÉCNICA DE ANÁLISE DOS DADOS
Após a identificação dos títulos nos periódicos on-line selecionados para o
estudo foi realizada uma leitura flutuante de todo o material para que se tenha um
panorama do conjunto das informações e assim verificar a relação desses com o
objeto pesquisado.
Scientific Eletronic Library Online BVS
Sorriso gengival / Gingival smile (Total 11/ 15)
FILTRO - Texto completo; - Período: 2015 a 2020; - Limite: Humano; - Idioma: Português/Inglês; - Tipo: Artigo, Monografia e Tese
Periodontia(01)
Sorriso (11)
Periodontics (01)
09 Excluídos Repetição
Smile (15)
Total: 14 13
Biblioteca Virtual de Saúde Online
TOTAL DE ARTIGOS SELECIONADOS: 14
0 01
05 06
0 01
09 06
Utilizados: 05
Cru
za
me
nto
Excluídos Selecionados
Sorriso gengival / Gingival smile (Total 126/ 232)
FILTRO - Texto completo; - Período: 2015 a 2020; - Limite: Humano; - Idioma: Português/Inglês; - Tipo: Artigo, Monografia e Tese
Periodontia(15)
Sorriso (126)
Periodontics (17)
27 Excluídos Repetição
Smile (232) (6)
Total: 36 3619
08
114
09
225 07
Utilizados: 09
Cru
za
me
nto
Excluídos Selecionados
07
12
08
29
Assim, foi feita uma leitura exploratória de todo o material para saber se os
artigos obtidos nas bases contemplam com a temática minimização do sorriso
gengival, respeitando-se os critérios de inclusão estabelecidos.
Posteriormente, as características específicas dos artigos (Número, Título,
Autor, Ano, Abordagem Principal, Resultados e Conclusões) foram organizadas em
um quadro (Quadro 4), conforme Apêndice A.
Em seguida, foi feita uma leitura analítica dos artigos que possibilitou
selecionar e identificar o conteúdo manifesto e o conteúdo latente presentes nos
artigos, buscando-se similaridades, complementaridades e controvérsias entre os
autores sobre cada temática.
Posteriormente, foram identificados núcleos de sentido, o que facilitou a
elaboração das categorias representativas das informações extraídas do material, a
partir das sínteses das ideias principais.
Nessa perspectiva, e mediante reconhecimento, seleção e ordenação das
informações dos artigos, foram feito o processo de leitura do material, ou seja, as
leituras interpretativas, consideradas mais complexas, tendo em vista que as
mesmas viabilizarão o entendimento e compreensão em relação ao que o autor
afirma com o problema para o qual se almeja resposta.
30
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Cabe destacar os documentos que foram utilizados para o desenvolvimento
desta revisão de literatura, com isso é importante ressalvar que cada uma das
publicações foi analisada de acordo com os critérios pré-estabelecidos, e a amostra
final constituiu-se de 14 trabalhos científicos. É de suma importância enfatizar que
04 publicações foram encontrados na plataforma online BVS e 10 na biblioteca
virtual SCIELO. Encontra-se presente no apêndice A um quadro síntese sobre as
informações destes artigos incluídos na revisão integrativa, tais quais: numeração do
artigo, autoria, título, seus respectivos objetivos e ano de publicação.
Com intuito de caracterizar os documentos utilizados para o desenvolvimento
do presente estudo, fez-se necessário realizar um levantamento quanto ao ano de
publicação dos documentos, assim compreende-se que o ano de 2019 representou
com maior índice de publicações utilizadas para o estudo, correspondendo a 42,85%
das publicações, o ano de 2020 representou 21,45% das publicações e o ano de
2018 com 7.14% das publicações e, os anos de 2015 e 2016 com 14,28%
respectivamente dos documentos utilizados no estudo como pode-se observar no
Quadro 1 a seguir.
Quadro 1 - Distribuição, segundo ano de publicação, quantidades e porcentagem dos documentos encontrados acerca da técnica aplicada na correção do sorriso gengival.
Ano de publicação Número de artigos Porcentagem aproximada
2015 02 14,28%
2016 02 14,28%
2018 01 7,14%
2019 06 42,85%
2020 03 21,45%
Fonte: Dados da pesquisa, 2020.
Em relação ao local de produção dos trabalhos científicos, é observado que
92,86% (13) documentos foram publicado no Brasil, apenas 01 (7,14%) das
publicações foram realizadas em outro País (Portugal), além disso, todas as
31
publicações foram redigidas na língua Português, sendo respectivamente 02 desta
em Paraíba, 02 em Roraima, 02 em Santa Catarina, e 01 em cada cidade/Estado
respectivamente Rio Grande do Sul, Ceará, Paraná, Brasília, Araçatuba, Portugal.
Em relação ao tipo de estudo dos trabalhos científicos, foram analisados que os
documentos caracterizavam como revisões de literatura, estudo de caso e casos
clínicos.
Desta forma, procurou-se obter o desenvolvimento do estudo a partir de duas
categorias: (1) Descrever as técnicas mais relevantes para correção do sorriso
gengival; (2) Enfatizar a importância das técnicas de correção para harmonização e
estética do sorriso.
4.2 DESCREVER AS TÉCNICAS MAIS RELEVANTES PARA CORREÇÃO DO
SORRISO GENGIVAL
Pode-se destacar as diversas técnicas utilizadas para correção gengival,
entretanto deve-se ponderar, avaliando criteriosamente cada paciente para que seja
utilizado a técnica mais adequada possível com intuito de realizar o tratamento de
forma eficaz.
Diante desse contexto, é importante ressalvar que grande parte dos
documentos selecionados para o estudo abordaram o tema, 10 artigos dos 14
usados no estudo traziam estas técnicas de correção do sorriso gengival como parte
do seu conteúdo. Sendo que destes, 06 foram advindos da plataforma do SCIELO e
04 do BVS, como demonstrado no Quadro 2 a seguir.
Quadro 2 - Principais técnicas de correção do sorriso gengival nos estudos selecionados nas bases de dados SCIELO e BVS no período de 2015 – 2020.
Autoria Técnicas Relevantes
02, 03, 05, 06, 07, 08, 11, 12 Reposicionamento labial
01, 05, 06, 07, 08, 09, 12 Aplicação de toxina botulínica
03, 05, 06, 07, 08, 10, 13, 14 Gengivoplastia
01, 02, 04, 05, 06, 09, 10, 14 Gengivectomia
Fonte: Dados da pesquisa, 2020.
Evidencia-se no quadro acima, que (10 documentos) ressaltavam a cerca das
principais técnicas de correção do sorriso gengival uma vez que implica em melhorar
32
a estética do sorriso através de ajustes que podem ser realizados desde os tecidos
moles até cirurgias de correção ortodôntica.
A técnica de reposicionamento labial citada por 05 dos documentos
selecionados para o estudo teve uma evolução no decorrer dos anos, ou seja, foi
descrita pela primeira vez em 1973 por Rubenstein e Kostianovsky, como um
procedimento realizado em cirurgia plástica. Posteriormente, esta técnica foi
modificada e inseriu-a na odontologia para a correção do sorriso gengival
(DOCUMENTOS 01, 03, 04, 06, 07, 08).
Nesse contexto, o reposicionamento do labial, visa minimizar a quantidade de
exposição gengival durante o sorriso. Diante disso, cabe salientar que o Lábio
Superior é reposicionado numa localização mais apical à original o que acaba por
limitar a retração dos músculos elevadores do sorriso (DOCUMENTOS 01, 03, 04,
06, 07, 08).
Alberti, Mioso e Cesero (2019) – autoria 02 – destacam que a aplicação da
toxina botulínica na correção do sorriso gengival tem como finalidade a redução da
função dos músculos elevadores do Lábio superior, esse que é paralisado e,
consequentemente, diminui a exposição dos tecidos de suporte dentário (gengiva)
mediante utilização dessa técnica.
Diante desse contexto, é importante ressaltar que a Toxina Botulínica
(Botox®) tem sido utilizada desde 1970 como agente terapêutico no tratamento de
condições associadas a dor e desordens neuromusculares, porém, apenas em 2002,
que a (FDA) aprovou a sua utilização com um propósito estético (DOCUMENTOS
01, 02 03, 05, 06, 07).
Rocha et al. (2019) – autoria 04 - O mecanismo de ação da Toxina Botulínica
possui a finalidade de agir no interior da estrutura nervosa levando à clivagem da
(SNAP-25), por ação de enzimas proteolíticas internas. Esta proteína tem um papel
fundamental na libertação de acetilcolina no interior das vesículas que se encontram
ao longo das terminações nervosas.
Pinto (2016) – autoria 01 e Dall’Magro (2015) – autoria 03 – dizem que desta
forma, a libertação de acetilcolina é inibida, impedindo a contração muscular. Diante
disso obtém-se a paralisação do músculo envolvido. Assim, quando aplicada nos
músculos responsáveis pela elevação do Lábio Superior, há uma inibição da
contração dos mesmos, o que permite a reduzir a exposição gengival. E em
33
contrapartida, pode ainda de forma simultânea ocorrer uma diminuição do sulco
nasolabial.
Souza, Cornélio e Gaze (2018) – autoria 06 – ressalvam sobre a técnica
gengivoplastia, tem como finalidade adequar a arquitetura de forma, posição e
contorno do tecido gengival para estar em harmonia com os dentes, lábios e face,
porém deve-se estar sempre atento para não comprometer a saúde do periodonto
de suporte e proteção.
Assim, a gengivoplastia visa ainda efetuar redução de margens gengivais
espessas e hiperplásicas devido condições hormonais, congênitas, bem como por
processo inflamatório ou medicamentoso, essa técnica visa criar ou desenvolver um
contorno gengival harmônico restabelecendo sulcos e papilas interdentais
(DOCUMENTOS 01, 02, 03, 04, 06, 07).
Souza, Cornélio e Gaze (2018) – autoria 06 – Em relação a gengivectomia é
realizada quando existe quantidade de tecido gengival suficiente para que, após a
sua remoção, a margem gengival livre fique a 3 mm da crista óssea alveolar. Para a
realização de gengivectomia deverão estar presentes três principais condições:
localização da crista alveolar óssea em relação à JAC de, aproximadamente, 1,5 a 2
mm, espessura adequada de osso alveolar e banda de gengiva queratinizada larga.
4.3 ENFATIZAR A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS DE CORREÇÃO PARA
HARMONIZAÇÃO E ESTÉTICA DO SORRISO
Diante do elevado grau de exigência pela estética do sorriso, associados aos
padrões sociais e variações individuais, considera-se estética quando identifica-se
uma completa harmonia da face por completo, ou seja, harmonia entre lábios,
gengiva, forma, cor e disposição dos elementos dentários.
Nesse contexto, é de suma importância que dentre os 14 artigos utilizados
nesse estudo, identificou-se que 10 documentos trazem em seu conteúdo alguma
abordagem acerca da estética do sorriso, bem como destacarem a importância de
correções que vai além da estética, mas também ser para corrigir funções
fisiológicas (oclusão, mastigação), correção de hiperfunção muscular e alinhamento
do contorno do sorriso mediante utilização de cirurgias plásticas gengivais, conforme
pode-se identificar a importância das técnicas de correção no Quadro 3.
34
Quadro 3 - Importância das técnicas de correção do sorriso gengival nos estudos
selecionados nas bases de dados SCIELO e BVS no período de 2015 – 2020.
Autoria Importância das Técnicas
04, 05, 06, 08, 12, 13 Estética do sorriso
06, 07, 08, 09, 10, 13, 14 Funções Fisiológicas
01, 03, 07, 08, 10, 12 Correção de Hiperfunção muscular
02, 03, 04, 05, 06, 07, 11, 12 Alinhamento do contorno do sorriso
Fonte: Dados da pesquisa, 2020.
Diante dos estudos acerca da temática, pode-se destacar que uma
porcentagem que chega a 10% da população, podem apresentar exposição
excessiva de gengiva, sendo enfatizado o público de 20 e 30 anos de idade com
predisposição. As mulheres constituem-se no público com maior prevalência, uma
vez que a idade é fator importante para sua regressão gradualmente do
aparecimento de flacidez nos lábios superiores e inferiores, acarretando na redução
da exposição dos incisivos superiores e um aumento da exposição dos incisivos
inferiores (DOCUMENTOS 02, 03, 04, 05, 08, 13).
As técnicas de correção e/ou alinhamento do sorriso gengival, visa fornecer
uma exposição adequada dos dentes, com intuito de modificar o complexo
dentogengival através de procedimentos cirúrgicos estéticos aplicados nos casos de
pacientes que apresentam exposição excessiva de gengiva durante o sorriso
(DOCUMENTOS 03, 04, 05, 08, 11, 12, 14).
Em se tratando da estética aceitável do sorriso, destaca-se que a exposição
‘deve ser de até 3 mm de gengival além dos limites cervicais do dente. Assim, o
sorriso é considerado como gengival se mais de 3 mm de gengiva se torna visível
durante um sorriso moderado. Porém, o sorriso gengival é considerado, dependendo
da quantidade de tecido mole que estiver exposta, ou seja, como esse excesso está
disposto em relação aos dentes e lábios e, essencialmente, da autopercepção do
paciente (DOCUMENTOS 05, 06, 07, 08, 10, 11, 12, 13).
Campagnolo et al. (2020) – autoria 11 - Diversos são os fatores eu podem
proporcionar o desenvolvimento do sorriso gengival, a hiperfunção muscular do lábio
superior, pode está diretamente relacionado com o sorriso gengival, uma vez que é
responsável em elevar o lábio de forma excessiva, entretanto essa disfunção
35
muscular pode ser corrigida através de mecanismos que tem a finalidade de
minimizar a força da musculatura.
Cristóvam et al. (2019) – autoria 12 - A correção do contorno gengival visando
deixa-lo harmônico, é uma das técnicas que tem como principal aliada a periodontia,
antes de efetuar a plastia gengival deve-se avaliar rigorosamente a saúde dos
tecidos moles circunvizinhos responsáveis pela preservação da sustentação dos
dentes.
Moraes, Melo (2019) – autoria 13 - A saúde dos tecidos periodontais é de
fundamental importância e responsável em proporcionar um equilíbrio funcional e
estético do sorriso, assim, deve-se sempre optar pela conduta multiprofissional,
visando efetuar um planejamento adequado em relação ao tratamento do sorriso
gengival.
Através disso, cabe destacar que a reabilitação estética tem como finalidade
deixar o sorriso harmônico, assim correlacionar diversas áreas da odontologia com
intuito de chegar-se ao alinhamento torna-se fundamental, pois, além da estética,
deve-se prezar pelas funções fisiológicas (mastigação, oclusão) (DOCUMENTOS
04, 05, 06, 09, 11, 13, 14).
Diante disso, utiliza-se as áreas de ortodontia, para correção do alinhamento
dos dentes, periodontia, visando efetuar analise dos tecidos de suportes, as cirurgias
são realizadas visando efetuar correções ósseas e/ou ortognáticas a depender da
situação (DOCUMENTOS 08, 11, 12, 13, 14).
36
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o desenvolvimento do estudo pode-se compreender que a estética do
sorriso depende muito da personalidade do paciente e seus valores sociais. Com
isso é de suma importância a realização adequada do planejamento de tratamento
individualizado e integrado para cada tipo de sorriso gengival, que é determinado
quando realizado um diagnóstico correto e eficaz.
Nesse contexto, cabe destacar que o estudo abordou a problemática
norteadora: como a literatura indexada aborda as técnicas da correção do sorriso
gengival a partir das suas especialidades? Sendo identificado que há disponível
diversas modalidades terapêuticas, entretanto cabe ao profissional cirurgião-dentista
aguçado para que se possa propor o melhor tratamento possível.
Deve-se considerar que das formas de tratamento/correção do sorriso
gengival mais utilizadas na atualidade são a gengivectomia, gengivoplastia que
podem ser aplicadas de forma individual ou combinação das duas técnicas.
Dependendo do diagnostico, enfatiza-se ainda a cirurgia ortognática para os casos
mais complexos que acarreta em procedimento invasivo e com elevada morbidade.
Além disso, cabe salientar ainda acerca da utilização da toxina botulínica como
opção terapêutica que possui método menos invasivo sendo considerado efetivo
rápido e seguro, em comparação aos demais tratamentos.
Através do estudo, verifica-se ainda que a exposição de forma excessiva de
gengiva, denominada como sorriso gengival, proporciona incomodo a muitos
pacientes devido a aparência influenciar de forma negativa o bem-estar e,
consequentemente, vida social. Assim, o profissional deve conhecer tanto a etiologia
e diagnostico, quanto preponderantemente as possíveis técnicas de correção do
sorriso, visando a elaboração de um correto plano de tratamento.
37
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42 APENDICES A - MODELO DE QUADRO ESQUEMÁTICO DOS DOCUMENTOS SELECIONADOS PARA O ESTUDO Quadro 4 – Artigos selecionados para o estudo nas bibliotecas MEDLINE e BVS no período de 2015 a 2020.
Nº
Titulo Autor Ano Objetivo
01 Técnicas de Correção do
Sorriso Gengival
PINTO 2016 Explorar as diferentes técnicas para a correção do sorriso
gengival descritas na literatura, expondo para o efeito a
etiologia e o diagnóstico associados.
02 Reabilitação Estética De
Paciente Com Sorriso
Gengival: Relato De Caso
Clínico
ALBERTI; MIOSO;
CESERO
2019 apresentar um protocolo clínico de uma reabilitação oral
com correção de sorriso gengival.
03 Tratamento do sorriso
gengival com toxina
botulínica tipo A: relato de
caso
DALL’MAGRO 2015 o sorriso é a mais bela das expressões faciais e está
diretamente relacionado com bem-estar, felicidade, prazer
entre outros.
04 Harmonização Do Sorriso
Através Da Cirurgia Plástica
Periodontal: Um Relato De
Caso
ROCHA et al., 2019 Descrever a harmonização do sorriso, através da cirurgia
plástica gengival em uma condição descrita como sorriso
gengival
05 Influência da exposição
gengival na estética do
DUTRA et al., 2015 este estudo se propôs a avaliar a influência da quantidade
de exposição gengivalna estética do sorriso para os sexos
43
sorriso feminino e masculino, e se existe diferença de opinião entre
ortodontistas, clínicos gerais e pessoas leigas
06 Gengivoplastia Comguia
Cirúrgico –Correção Sorriso
Gengival Relato De Caso
Clínico
SOUZA; CORNÉLIO;
GAZE
2018 demonstrar um caso clínico de correção do sorriso gengival
por meio do procedimento cirúrgico periodontal de
Gengivectomia e Gengivoplastia.
07 Correção Do Sorriso
Gengival Por Intermédio De
Cirurgia Plástica
Periodontal: Gengivoplastia
e gengivectomia
TURCATO;
PERUFFO
2019 discorre sobre técnicas de cirurgia plástica periodontal,
abrangendo aspectos como, etiologia, diagnóstico e
tratamento do sorriso gengival.
08 Harmonização Do Sorriso
Com Gengivoplastia E
Resina Composta: Relato
De Caso
SOUSA et al., 2019 demonstrar através de um caso clínico, o resultado da
associação de gengivoplastia, clareamento dentário e
utilização de resina composta direta em caso de
fechamento de diastemas e sorriso gengival.
09 Utilização do Digital Smile
Design para a correção da
estética vermelha do sorriso
com técnica cirúrgica
suficientemente invasiva
NUNES et al., 2020 relatar um caso clínico de correção da estética vermelha do
sorriso com cirurgia plástica periodontal planejada com
auxílio do digital smile design (DSD).
44
10 Gengivectomia com
finalidade estética: relato de
dois casos clínicos
PEREIRA FILHO et al., 2020 Discutir os resultados do procedimento de aumento de
coroa clínica com finalidade estética, apresentando dois
casos clínicos de pacientes com hiperplasia gengival e
erupção dental passiva alterada
11 Uso Da Toxina Botulínica
Para A Correção Do Sorriso
Gengival - Relato De Caso
CAMPAGNOLO et al., 2020 avaliar clinicamente a eficácia da aplicação da
toxina botulínica para correção de sorriso gengival e os
benefícios proporcionados ao indivíduo
através dessa técnica
12 Correção de contorno
gengival pelas técnicas de
gengivectomia convencional
e minimamente invasiva
CRISTÓVAM et al., 2019 relatar um caso clínico de correção do sorriso por meio de
cirurgia plástica periodontal
13 Cirurgias Periodontais Para
Aumento De Coroa Clínica:
Principais Técnicas
MORAES; MELO 2019 apresentar as principais técnicas de aumento de coroa
clínica por meio de uma revisão de literatura, abrangendo o
período de 2001 a 2019 e utilizando as bases de dados
PubMed, Google Acadêmico e SciELO.
14 Diagnóstico E Tratamento
Do Sorriso Gengival
KITAYAMA, Suemy
Simplício
2016 discutiu o diagnóstico do sorriso gengival e as suas
principais formas de tratamento.