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FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO Universidade Estadual de Campinas AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009-2013 AVALIAÇÃO INTERNA e PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A metodologia utilizada para o desenvolvimento da presente avaliação interna está fundamentada no sistema de avaliação desenvolvido pela Pró-reitoria de Desenvolvimento Universitário da Unicamp, que é composta por questões relativas aos seguintes temas: Ensino de graduação e de Pós-Graduação; Pesquisa; Extensão e Gestão Acadêmica e Administrativa Inicialmente, a comissão de avaliação interna, designada pelos departamentos (docentes) e pela administração central (funcionários) da FEC, elaborou uma versão preliminar das respostas às referidas questões. Na seqüência, os coordenadores de cada área (graduação, pós-graduação, extensão e pesquisa) complementaram as respostas e, por fim, a diretoria detalhou questões que ainda necessitavam de informações complementares, resultando nos documentos finais da avaliação interna. Colaboraram também nessa fase coordenadores anteriores. A partir do documento da Avaliação Interna, foi elaborada a versão preliminar do Planejamento Estratégico (Planes) da FEC para os próximos 4 anos, tendo como base também as revisões do Planes/FEC e do Planes/Unicamp para o período 2011-2015. 1.1 Comissão de Avaliação Interna Professores: Paulo Sérgio Franco Barbosa - Diretor Marina Sangoi de Oliveira Ilha – Diretora Associada - Presidente Carlos Eduardo Marmorato Gomes – DAC Maria Gabriela Caffarena Celani - DAC José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa - DES Luiz Carlos Marcos Vieira Junior - DES Carlos Alberto Bandeira Guimarães - DGT Maria Teresa Françoso - DGT Carlos Alberto Mariotoni - DRH José Gilberto Dalfré Filho - DRH Emília Wanda Rutkowski - DSA Ricardo de Lima Isaac - DSA Observação: DAC – Departamento de Arquitetura e Construção; DES – Departamento de Estruturas; DGT – Departamento de Geotenica e Trasnportes; DRH – Departamento de Recursos Hídricos; DSA – Departamento de Saneamento e Ambiente.Funcionários: Dulcinéa de Oliveira Ortega – Finanças Edmilson Roberto – ATU Eduardo Estevam da Silva - CPG Elaine Lopes de Sales Francisco – Recursos Humanos Tânia Claudia Laudeauzer da Silva – Informática

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FACULDADE  DE  ENGENHARIA  CIVIL,  ARQUITETURA  E  URBANISMO  Universidade  Estadual  de  Campinas  

   

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2009-2013

AVALIAÇÃO INTERNA e PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO A metodologia utilizada para o desenvolvimento da presente avaliação interna está fundamentada no sistema de avaliação desenvolvido pela Pró-reitoria de Desenvolvimento Universitário da Unicamp, que é composta por questões relativas aos seguintes temas: Ensino de graduação e de Pós-Graduação; Pesquisa; Extensão e Gestão Acadêmica e Administrativa

Inicialmente, a comissão de avaliação interna, designada pelos departamentos (docentes) e pela administração central (funcionários) da FEC, elaborou uma versão preliminar das respostas às referidas questões.

Na seqüência, os coordenadores de cada área (graduação, pós-graduação, extensão e pesquisa) complementaram as respostas e, por fim, a diretoria detalhou questões que ainda necessitavam de informações complementares, resultando nos documentos finais da avaliação interna. Colaboraram também nessa fase coordenadores anteriores.

A partir do documento da Avaliação Interna, foi elaborada a versão preliminar do Planejamento Estratégico (Planes) da FEC para os próximos 4 anos, tendo como base também as revisões do Planes/FEC e do Planes/Unicamp para o período 2011-2015.

1.1 Comissão de Avaliação Interna

Professores: Paulo Sérgio Franco Barbosa - Diretor Marina Sangoi de Oliveira Ilha – Diretora Associada - Presidente Carlos Eduardo Marmorato Gomes – DAC Maria Gabriela Caffarena Celani - DAC José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa - DES Luiz Carlos Marcos Vieira Junior - DES Carlos Alberto Bandeira Guimarães - DGT Maria Teresa Françoso - DGT Carlos Alberto Mariotoni - DRH José Gilberto Dalfré Filho - DRH Emília Wanda Rutkowski - DSA Ricardo de Lima Isaac - DSA Observação: DAC – Departamento de Arquitetura e Construção; DES – Departamento de Estruturas; DGT – Departamento de Geotenica e Trasnportes; DRH – Departamento de Recursos Hídricos; DSA – Departamento de Saneamento e Ambiente.Funcionários: Dulcinéa de Oliveira Ortega – Finanças Edmilson Roberto – ATU Eduardo Estevam da Silva - CPG Elaine Lopes de Sales Francisco – Recursos Humanos

Tânia Claudia Laudeauzer da Silva – Informática

FACULDADE  DE  ENGENHARIA  CIVIL,  ARQUITETURA  E  URBANISMO  Universidade  Estadual  de  Campinas  

    Extensão da Comissão – Coordenadores: Alberto Luiz Francato (Graduação em Engenharia Civil – gestão 2010-atual) Evandro Z. Monteiro (Graduação em Arquitetura e Urbanismo – Gestão 2012-atual) Ana Maria R. de G. Monteiro (Graduação em Arquitetura e Urbanismo – Gestão 2010-2012) Silvia M. Pina (Graduação em Arquitetura e Urbanismo – Gestão 2002/2005 e Pós-graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade – Gestão 2011-2014) Prof. Dr. Daniel de Carvalho Moreira (Pós-graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade – Gestão 2014-2016) José Roberto Guimarães (Pós-graduação em Engenharia Civil – Gestão 2013-atual) Edevar Luvizotto (Extensão e Eventos – Gestão 2013-atual) Orlando Fontes Lima Junior (Extensão e Eventos – Gestão 2010 a 2013). Stelamaris Rolla Bertoli (Pesquisa – Gestão 2012 – atual)

Campinas, 13 de Outubro de 2014.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avaliação Interna - FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

Ensino de Graduação – Engenharia Civil | Código 12 | Responsabilidade: Exclusiva

 

I. Avaliação Interna dos Cursos de Graduação

Ingresso – Perfil do aluno Ingressante por curso

1.1. De que modo as informações sobre o perfil acadêmico dos alunos ingressantes são divulgadas nas Unidades de Ensino e Pesquisa que oferecem aulas para os alunos do curso, em particular para os docentes que ministram aulas para os ingressantes?

O site da Comvest é a principal fonte de divulgação. Além disso, os alunos ingressantes têm no primeiro semestre a disciplina CV151 – Introdução a Engenharia Civil (EC) e nesta disciplina aproveita-se para detectar informações valiosas sobre o perfil dos alunos ingressantes. A coordenadoria de graduação do curso de Engenharia Civil, de posse destas informações, desenvolve um trabalho que visa dar suporte ao contínuo trabalho de ajustes na grade curricular (para novos alunos) como também trabalhar com o corpo docente as necessidades dos novos alunos do curso.

1.2. De que modo a formação prévia e o perfil acadêmico interferem no sucesso do aluno, no desempenho no decorrer do curso e na taxa de sucesso ao término do curso?

O acesso da unidade a informações mais específicas (exemplo: evolução do CR de cada aluno, notas no vestibular sem bônus algum, entre outros) possibilitariam um acompanhamento mais próximo do desempenho dos alunos.

A Tabela 1-EC apresenta o desempenho dos alunos ingressantes no curso de EC, no período dessa avaliação. Dos 80 alunos ingressantes em cada ano, verifica-se que dos 27 primeiros colocados no vestibular em cada ano (30% dos ingressantes), a porcentagem que se mantém nesse grupo (considerando-se o coeficiente de rendimento referente ao final do ano de 2013 em todos os casos) é variável ao longo dos anos de desenvolvimento do curso para cada turma em análise, com uma média igual a 16,3% (13 alunos). Assim, em geral, verifica-se que há uma melhoria do desempenho do aluno em relação a sua turma de ingresso ao longo do desenvolvimento do curso, quando confrontadas as notas obtidas no vestibular e o coeficiente de rendimento (CR). A porcentagem de alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas e que participam desse grupo é inferior a 9% (7 alunos), sendo em média 5% 94 alunos).

Tabela 1-EC: Parcela das 30% melhores notas no vestibular em cada ano e que se manteve nessa posição quando analisado o Coeficiente de Rendimento (CR) referente a dezembro de 2013. Número de ingressantes em cada ano: 80. Nota: sem considerar os alunos ingressantes por meio do Profis (Programa de Formação Interdisciplinar Superior)

ANO Período do curso em que o aluno ingressante no ano em análise se encontrava quando o CR foi calculado

Alunos Ensino Médio em escola pública

2009 5. ano 15 18,8% 4 5,0%

2010 4. ano 15 18,8% 7 8,8%

2011 3. ano 14 17,5% 4 5,0%

2012 2. ano 12 15,0% 2 2,5%

2013 1. ano 9 11,3% 3 3,8%

média 13 16,3% 4 5,0% Fonte: Comissão de Vestibulares e Diretoria Acadêmica da Unicamp.

De sua vez, quando considerados os 27 últimos colocados no vestibular em cada ano (30% dos ingressantes, Tabela 2-EC), verifica-se que a porcentagem que se mantém nesse grupo

(considerando-se o coeficiente de rendimento referente ao final do ano de 2013 em todos os casos) também é variável ao longo dos anos de desenvolvimento do curso para cada turma em análise. A porcentagem de alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas e que participam desse grupo é também inferior a 4%, sendo em média 1,5%.

Tabela 2: Parcela das 30% notas mais baixas no vestibular em cada ano e que se manteve nessa posição quando analisado o Coeficiente de Rendimento (CR) referente a dezembro de 2013. Número de ingressantes em cada ano: 80. Nota: sem considerar os alunos ingressantes por meio do Profis (Programa de Formação Interdisciplinar Superior)

ANO Período do curso em que o aluno ingressante no ano em análise se encontrava quando o CR foi calculado

Alunos Ensino Médio em escola pública

2009 5. ano 15 9,0% 1 1,3%

2010 4. ano 15 11,0% 3 3,8%

2011 3. ano 14 8,0% 1 1,3%

2012 2. ano 12 6,0% 1 1,3%

2013 1. ano 9 10,0% 0 0,0%

média 13 8,8% 1,2 1,5% Fonte: Comissão de Vestibulares e Diretoria Acadêmica da Unicamp.

1.3. Comentar o perfil socioeconômico dos alunos, o modo como esta informação é divulgada/utilizada na/pela Unidade e se os programas de Ações Afirmativas da UNICAMP contemplam as necessidades dos alunos.

Entre 2009 e 2013, em média, 39,6% dos alunos matriculados no curso de EC são de famílias com renda acima de 15 salários mínimos (SM). Nesse mesmo período, somente em média 7,4% vem de famílias com renda entre 3 e 5 SM. Entre 2009 e 2013, em média, 52 alunos usufruíram de algum auxilio econômico propiciado pela Unicamp a cada ano (Tabela 2-EC).

Tabela 3: Número de alunos com algum tipo de auxílio econômico em cada ano. Número total médio de alunos matriculados em cada ano: 400

ANO Alunos

2009 26 6,5%

2010 42 10,5%

2011 78 19,5%

2012 60 15,0%

2013 54 13,5%

1.4. Para o conjunto dos alunos estrangeiros, regulares, especiais ou em intercâmbio, comentar possíveis motivações destes alunos para a escolha do curso, tecendo considerações sobre se a busca, no geral, se dá espontaneamente ou por indução de alguma instituição, brasileira ou estrangeira. E como estão as rotinas internas à Unidade e as da Administração Central para apoiar o ingresso do aluno estrangeiro.

O curso de EC tem sido muito procurado por estudantes estrangeiros para atividades de intercâmbio e/ou duplo-diploma. A motivação destes estudantes advém de vários fatores como: maior exposição do Brasil na mídia internacional na última década; pesquisadores e pós-graduandos brasileiros nas diversas grandes universidade do mundo; o contato com os estudantes brasileiros em atividades de intercâmbio no exterior e das políticas de internacionalização implementadas pela Unicamp. A coordenadoria de graduação criou

procedimentos para receber e orientar os estudantes estrangeiros como forma de dirimir dúvidas sobre a escolha de disciplinas; colaborar nos processos de aproveitamentos de estudos; ajudar a inserção social do estudante nos grupos de estudos; orientações gerais sobre o funcionamento da Unicamp e também colaborar sobre questões relacionadas a segurança pessoal e questões culturais brasileiras. Além disso, é intenção da unidade implementar um programa de tutoria entre os alunos brasileiros do curso, de maneira a apoiar inicialmente o aluno estrangeiro no país. Seria importante contar com funcionários com o domínio da língua inglesa na unidade.

2. Currículo do Curso

2.1. Estrutura curricular e carga horária

2.1.1. Avaliar a consistência entre estrutura curricular do curso e as diretrizes curriculares do MEC. Justificar a necessidade de currículo mais extenso, se for o caso.

As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia foram instituídas pela Resolução CNE/CES Nº 11, de 11 de março de 2002, complementadas pela Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação na modalidade presencial. Na primeira resolução são explicitados quais são os conhecimentos requeridos para o exercício das competências e habilidades gerais de um engenheiro, bem como estipula os conteúdos do currículo.

Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade. O núcleo de básicos deve conter cerca de 30% da carga horária mínima, o núcleo de conteúdos profissionalizantes cerca de 15% de carga horária mínima e o núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades.

A formação do engenheiro inclui, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 180 (cento e oitenta) horas. Também destaca-se a obrigatoriedade do trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de conhecimento. Os estágios e atividades complementares dos cursos de graduação na modalidade presencial, não deverão exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, salvo nos casos de determinações legais em contrário. Carga horária mínima dos cursos de graduação em engenharia, na modalidade presencial é igual 3.600 horas, com limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos.

O catálogo do curso de EC da Unicamp está, atualmente, estruturado em cinco ênfases, o aluno deve obter um total de 282 créditos, correspondentes a 4.230 horas de atividades supervisionadas, além de dedicar 90 horas a atividades à distância, perfazendo o total de 4.320 horas, que podem ser integralizadas em 10 semestres (5 anos), sendo o prazo máximo de integralização 16 semestres. Pela análise do currículo pleno os conteúdos mínimos dos núcleos básicos e profissionalizante são contemplados com cargas horárias maiores que os mínimos exigidos pelas diretrizes curriculares. A carga horária total supera a mínima em 630

horas (17,5%), fato este devido basicamente à estrutura do curso baseada em ênfases, com um aumento significativo no núcleo de conteúdos específicos. É obrigatório o Estágio Supervisionado e o Trabalho Final de Curso.

Assim verifica-se que a carga horária do curso de EC da Unicamp é superior à mínima exigida por razões de garantir uma formação completa ao futuro engenheiro, com possibilidade de fornecer condições de cursar disciplinas de interesse em ênfases no último ano do curso.

A avaliação contínua da execução do currículo vem sendo desenvolvida pela comissão e coordenação do curso de EC e existiram alterações nas ênfases desde a sua criação, tais como oferta de mais disciplinas eletivas em várias delas; fusão de linhas de uma mesma ênfase; identificação de disciplinas existentes dentro de uma única ênfase e que poderiam ser transformadas em transversais entre as ênfases, entre outras. Desde a sua implantação em 2007 e até o ano 2013, três turmas já foram formadas com o currículo baseado em ênfases, sendo intenção da Unidade iniciar um processo de análise mais ampla do currículo a partir do ano de 2015.

2.1.2. A Unidade se fez representar em missões no exterior visando a análise curricular implantada em outras instituições? Qual o reflexo deste tipo de ação na atualização curricular do curso?

A coordenadoria tem mantido contato com instituições de renome internacional como por ex.: MIT e Harvard na busca por formas alternativas de estruturas curriculares, bem como novas formas de ensino de engenharia. Como exemplo desta atividade pode-se citar como a organização de uma semana de estudos sobre esta temática em que participaram cerca de 30 professores de engenharia (Unicamp, ITA e UNIFEI) em Boston/EUA com professores de Harvard e MIT. Os reflexos destas ações ocorrem por meio de experimentações de novas formas de oferecimento de disciplinas, tentativas de maior envolvimento dos discentes no desenvolvimento dos conteúdos, tentado ganhar do corpo discente uma postura mais ativa e não plenamente receptiva.

Além disso ocorrem visitas de coordenadores de graduação a instituições de ensino no exterior, bem como de membros da direção e chefias de departamento, com a finalidade de desenvolver convênios de intercâmbio na área de graduação e de pesquisas, mas não especificamente para buscar subsídios para discussões sobre reforma curricular.

Contudo, ainda que os docentes em suas viagens acadêmicas internacionais realizem trocas de experiências didático-pedagógicas, considera-se a realização de missões com este fim é de suma importância e deve ser incentivada, fomentada e realizada periodicamente.

2.1.3. Comentar o quanto a estrutura curricular e a carga horária contemplam as atividades complementares/interdisciplinares.

No currículo atual, o aluno pode cursar 7 créditos de disciplinas eletivas dentre qualquer disciplina oferecida pela Unicamp e 2 créditos dentre 3 disciplinas de Tópicos Especiais de Humanidades, num total 105 horas. Estes 9 créditos oferecem ao estudante a oportunidade de se interagir com outras áreas do conhecimento, maior vivência universitária, uma formação mais humanitária e envolvida com os problemas sociais.

As atividades complementares compreendem estágios supervisionados (12 créditos), trabalhos finais de curso (7 créditos), num total de 285 horas. A porcentagem da carga horária de disciplinas fora da Engenharia civil representa 3,15% do total do curso.

A formação complementar é oferecida aos alunos em cinco ênfases distintas que são de livre escolha dos alunos e representa 12,63% da carga horária total do curso. Destaca-se que em qualquer uma das ênfases escolhidas pelos estudantes é garantido uma formação completa que lhe confere a atuação plena como engenheiro civil, não tendo portanto nenhuma restrição de atuação profissional como engenheiro civil diante das atribuições de acordo com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Além dessas atividades, existem palestras técnicas que são ministradas na FEC, visitas com tutoria de docentes, entre outras atividades.

Vale destacar que os alunos de EC organizam a cada ano uma Semana de Engenharia Civil, a qual contempla diferentes atividades: palestras técnicas, oficinas, cursos de curta duração, entre outras atividades). A partir de 2013, os alunos têm realizado também uma feira de iniciação científica, a qual conta com a participação dos docentes que apresentam temas para que os alunos interessados desenvolvam projetos.

2.1.4. Comentar o quanto a estrutura curricular e a carga horária encorajam o aluno para a prática do estudo individual.

A carga horária total do curso é distribuída em aulas teóricas, experiências em laboratórios e atividades práticas, ministradas em sala de aula e laboratórios. Além disso o curso de EC tem várias disciplinas que envolvem o desenvolvimento de projetos, tal tarefa requer muito trabalho do corpo discente em atividades desenvolvidas a distância. Desde o início do curso, por meio da disciplina CV151 – Introdução a Engenharia Civil, trabalha-se com o aluno a importância do desenvolvimento de técnicas de estudos individuais e em grupo, que servem de apoio ao desenvolvimento de projetos. A grade horária está organizada de modo a ter espaços livres para estudo individual, priorizando o horário da manhã em todos os semestres. Exceção para o último ano, em que as aulas são concentradas em alguns dias da semana, para viabilização de estágios supervisionados.

2.1.5. Qual o reflexo do processo de avaliação interna das disciplinas na qualidade do ensino de Graduação e no aperfeiçoamento curricular do curso?

São realizadas duas avaliações de curso durante o ano letivo (uma por semestre), conforme estabelecido no calendário de graduação da Unicamp, bem como avaliações dos docentes realizadas junto aos alunos, aplicadas no terço final de cada semestre pela coordenadoria de graduação.

Os resultados das avaliações de curso são encaminhados para discussões dentro da Comissão de Graduação e, quando pertinentes, com é o caso de assuntos relacionados com a infra-estrutura física, à diretoria, dando subsídios às mudanças e melhorias do curso, bem como a futuras reformas curriculares e melhorias do espaço físico.

As avaliações docentes feitas pelos alunos são utilizadas pela Coordenadoria de Graduação com diversas finalidades e dentre elas destacam-se: avaliar o desempenho das disciplinas e propor mudanças caso a avaliação demonstre a existência de problemas; subsidiar o diálogo com docentes e avaliar em semestres consecutivos a efetividade de alterações e melhorias; fornecer respostas ao corpo discente de ações tomadas na busca

por melhorias necessárias verificadas nas avaliações das disciplinas e também a contribuir para a emissão de pareceres sobre as atividades de graduação dos docentes em seus relatórios periódicos. Os resultados são também encaminhados aos docentes, contemplando o seu desempenho individual e em relação ao conjunto de docentes do seu departamento. As avaliações insatisfatórias resultam no contato direto com o docente, a chefia do departamento e a diretoria com o objetivo de identificar a origem e tentar sanar os problemas identificados.

Embora não se tenha informações sobre a adesão dos alunos ao PAG, acredita-se que ainda não seja expressivo o número de alunos que participam. Destaca-se que o sistema de avaliação docente realizado pelo curso de EC é anterior ao PAG.

2.1.6. Identificar melhorias implantadas no ensino de Graduação em função das recomendações das últimas Avaliações Institucionais (1999-2003 e 2004-2008). Utilizar os esses resultados das avaliações anteriores de cada um dos cursos de Graduação da Unidade para o período 2009-2013.

Na avaliação externa referente ao período 1999-2003, não foram apontados aspectos específicos do curso de EC a serem melhorados. A comissão demonstrou preocupação com a possibilidade do uso de alunos em estágio docente se constituir em política alternativa à substituição de docentes, com possíveis conseqüências para a qualidade do ensino de graduação na FEC como um todo.

Já na última avaliação externa (2004 a 2008) foi citada a adequação dos processos pedagógicos adotados no curso, indicando a existência de espaços para melhorias, notadamente em relação ao uso mais intensivo do uso de laboratórios nas disciplinas de graduação, bem como aumento de aulas práticas e de atividades de campo e atualização das salas de informática. Quanto ao processo de avaliação docente foram colocadas restrições quanto à aplicação dos questionários, pois não há uma relação clara entre a avaliação e a implementação das sugestões que os alunos fazem. Comenta sobre a falta de áreas de vivência para os alunos, a necessidade de mais salas de estudo e de que a dispersão dos prédios da faculdade torna mais difícil a convivência dos alunos.

Com relação às melhorias implantadas decorrentes das duas avaliações externas citadas, vale destacar que:

houve um grande esforço por parte da unidade no sentido de garantir a responsabilidade e presença dos docentes em todas as disciplinas do curso que contam com alunos em estágio docente (PED).

estão sendo implantadas algumas melhorias em laboratórios como forma de proporcionar atividades práticas associadas às disciplinas, merecendo destaque a reforma de equipamentos didáticos de ensaio em laboratórios, melhorias nas instalações visando segurança, ergonomia e atualização tecnológica. Os laboratórios de informática têm sido mantidos atualizados em questões de software e hardware. Contudo, há ainda necessidade de melhoria e atualização dos laboratórios existentes na FEC, à luz das melhores instituições estrangeiras. Vale destacar que a FEC está iniciando, em conjunto com outras entidades de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, um levantamento das necessidades de novos laboratórios e atualização dos existentes. A primeira medida concreta nesse sentido

é a discussão desse tema dentro do evento GRECE 2014 (Graduate Research and Education in Civil Engineering), organizado pela faculdade em agosto de 2014;

o sistema de avaliação com questionários ganhou uma metodologia de síntese de informações por meio de gráficos de barras que ajuda a traçar um panorama geral da disciplina avaliada;

o novo plano diretor da Faculdade contempla uma ampliação das áreas de vivência para os alunos e uma menor dispersão dos prédios. Com a completa implementação do novo bloco 07, inaugurado em 2013, haverá uma melhoria nas salas de informática e uma maior disponibilização de salas de estudo para os alunos nas salas que originalmente eram ocupadas pelas coordenações de pós e de graduação, assim como as salas de defesas de teses e dissertações;

em 2014 foi aprovada na congregação da FEC a alocação de uma área com aproximadamente 300 m2 para alocação de um canteiro experimental na FEC, sendo necessários agora os recursos para a sua efetiva implantação. Trata-se de um projeto que conta com a participação ativa dos alunos dos dois cursos de graduação da faculdade.

2.1.7. Analisar a evolução do número de reprovações tanto nas disciplinas próprias quanto nas disciplinas de serviço. Descrever os mecanismos já adotados e a efetividade dos mesmos na redução do número de reprovações por disciplinas.

Os dados apresentados para análise não permitem uma avaliação de uma série histórica, pois o currículo do curso sofreu um grande rearranjo das disciplinas com a implementação da opção por ênfases. Contudo, de forma geral, percebe-se uma considerável diminuição das taxas médias de reprovação, tal fato deve-se principalmente ao maior preparo do estudante que ingressa no curso no novo cenário em que o curso de EC passou a ser de alta demanda e também às sucessivas adequações dos catálogos que fazem o rearranjo das disciplinas procurando sempre equalizá-las em função da dificuldade dos conteúdos envolvidos, importância na formação profissional e adequabilidade da carga horária.

A redução da diminuição da taxa de reprovação é uma preocupação da coordenadoria do curso de EC, uma vez que envolve o uso de recursos públicos e a efetiva formação profissional do estudante. Assim destaca-se que o objetivo é, em todas as disciplinas, capacitar o estudante com o conteúdo proposto na disciplina da melhor maneira com eficácia e eficiência.

2.1.8. Analisar a evolução do número de formandos e da taxa de evasão do curso, com base no número de ingressantes na turma. Descrever os mecanismos já adotados para reduzir a evasão do curso.

No período entre 2009 e 2013 o número de formandos por ano foi, em média, igual a 71,4, para um número de ingressantes igual a 80. O número médio de alunos evadidos no período é 10,4 por ano, variando de 16 em 2009 a 6 em 2013, demonstrando claramente uma tendência de queda.

Considerando-se um período maior de análise (Tabela 4), entre 2004 e 2013, verifica-se a tendência de aumento no número de alunos concluintes do curso de EC da FEC.

Tabela 4: Número de alunos concluintes em relação ao número de alunos ingressantes - Curso de Engenharia Civil

Ano de conclusão/turma ingressante

Número de alunos concluintes no ano

Vagas oferecidas na turma padrão ingressante

Alunos concluintes em relação à turma ingressante (%)

2004 – 35a turma 55 70 78,6 2005 – 36a turma 53 70 75,7 2006 – 37a turma 67 70 95,7 2007 – 38a turma 72 80 90,0 2008 – 39a turma 62 80 77,5 2009 – 40a turma 74 80 92,5 2010 – 41a turma 53 80 66,3 2011 – 42a turma 88 80 110,0 2012 – 43a turma 85 80 106,3 2013 – 44a turma 54 80 67,5 Total 663 770 86,1

O curso tem sido muito procurado nos períodos em que são oferecidas vagas remanescentes e alguns estudantes tem ingressado no curso por este caminho. A diminuição da taxa de evasão tem dois pontos que merecem destaque: a reorganização curricular que implementou disciplinas desde o primeiro semestre com conhecimentos profissionalizantes ou específicos para engenharia civil e o progressivo aumento da relação candidatos/vaga nos vestibulares do período. Como mecanismo para tentar diminuir a evasão do curso destaca-se: o apoio institucional oferecido pela coordenadoria na solução de dúvidas e orientações gerais sobre o curso e o apoio psico-pedagógico oferecido pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE).

2.1.9. Comentar sobre em que medida o currículo contempla ou deveria contemplar disciplinas em inglês ou em outro idioma; comentar em que medida o duplo-diploma internacional é uma possibilidade de qualificação da formação dos alunos da Unidade.

Não há disciplinas oferecidas em inglês ou outro idioma. A questão do duplo-diploma se insere no processo de internacionalização do ensino superior, e a possibilidade de obtê-lo via intercâmbio com instituições de ensino de comprovada excelência no exterior tem se tornado uma ferramenta útil na qualificação da formação dos alunos. A FEC já possibilita a obtenção de duplo diploma com algumas instituições estrangeiras.

2.2. Avaliação Global do curso

2.2.1. Se o curso integra o ENADE, qual a avaliação que a Unidade faz da qualidade do exame e do sucesso dos seus alunos?

No período de 2009 a 2013 o curso de EC participou do ENADE de 2011, obtendo conceito 3 e CPC faixa igual a 4, em uma escala que varia de 1 a 5. O conceito 4 é considerado bom, contudo, o mesmo pode estar aquém da nota real que poderia ser obtida pois, segundo o depoimento de estudantes que participaram do exame, vários deles não responderam toda a prova, pelo simples fato de que a nota obtida não comprometer nenhum aspecto do futuro profissional.

2.2.2. Com relação à relevância e reconhecimento acadêmico do curso de graduação fazer uma avaliação global comparando-o com similares na área no Brasil e no exterior.

O Curso de EC da Unicamp tem sido reconhecido com sendo de excelência na formação de seus alunos. A relação candidato vaga no vestibular da UNICAMP tem crescido nos últimos 10 anos. Em 2004 a relação candidato vaga era igual a 8,7 chegando em 2013 a 51,9. O curso de EC da FEC está entre os três cursos mais concorridos da Unicamp e é o curso de EC mais concorrido do país.

O bom desempenho dos profissionais egressos do Curso de EC nas diferentes áreas de atuação atesta a qualidade e a relevância do curso, bem como o bom desempenho dos alunos em atividades no exterior também indicam a excelência do curso de EC, nada ficando a dever aos similares do Brasil e do Exterior.

O curso de EC da Unicamp está entre os melhores cursos de Engenharia Civil do país segundo o Guia do Estudante da Editora Abril, sendo classificado com 5 estrelas na referida avaliação.

2.2.3. Comentar sobre em que medida atividades no exterior ou com alunos ou professores estrangeiros na UNICAMP impactam a qualidade desejável e a percebida dos cursos da Unidade.

A questão da “internacionalização” tem tido uma importância crescente nas discussões sobre o ensino superior em vários países e, ultimamente, também nos chamados países em desenvolvimento. Isto se deve basicamente ao avanço do processo de globalização e da noção de sociedade do conhecimento global. Neste contexto, atividades de intercâmbio acadêmico em todos os seus aspectos são de importância fundamental para a qualidade dos cursos de graduação. As atividades de intercâmbio proporcionam a aquisição de conhecimentos em que não se tem especialistas na academia brasileira. O lado oposto também é verdadeiro, muitos estudantes estrangeiros ficam bastante satisfeitos com as disciplinas cursadas no curso de graduação em engenharia civil da Unicamp. Contudo, ainda existem barreiras que dificultam o aproveitamento integral dos créditos cursados no exterior e vice-versa, o que pode desestimular os alunos na realização dessa atividade, uma vez que pode resultar em aumento significativo da duração total do curso.

O impacto de professores estrangeiros é limitado a palestras ou pequenas participações em alguma disciplina por professores visitantes vindos por meio de projetos de pesquisa.

3. Corpo Docente e Auxiliares didáticos

3.1. Descrever os critérios utilizados para a distribuição do corpo docente nas atividades didáticas de graduação.

Por áreas de conhecimento e carga didática.

3.2. Analisar o envolvimento do corpo docente com as atividades didáticas de graduação com base na distribuição da carga didática.

A dedicação semanal média dos docentes da FEC variou, de 2009 a 2013, de 8,06 a 9,24 horas semanais. Contudo, devido às especificidades, nem todos os docentes atuam nos dois cursos de graduação da faculdade. Assim, o número de horas aula semanais apresenta uma certa variabilidade, sendo, contudo, em geral, elevado.

3.3. Justificar a demanda e a forma de atendimento a estudantes especiais e descrever em que medida esta demanda contribui para a sobrecarga de trabalho docente

De 2009 a 2013 aumentou o número total de alunos especiais e de alunos estrangeiros (. Esses números representam o total em dois semestres. A demanda se justifica em parte pelos convênios com universidades estrangeiras e nacionais e, em parte, pelos engenheiros civis que solicitam revalidação de diploma e são orientados a cursar determinadas disciplinas.

3.4. Descrever os mecanismos existentes para o reconhecimento da excelência no exercício docente.

O mecanismo que vem sendo pela unidade é o prêmio de reconhecimento docente instituído recentemente pela UNICAMP. Considera que aquelas unidades que contam com mais de um curso de graduação, principalmente com diferentes especificidades, deveriam contempladas com mais um prêmio.

3.5. Avaliar a contribuição do Programa de Estágio Docente - PED nas atividades didáticas.

O estágio docente caracteriza-se uma contribuição significativa especialmente em disciplinas de projeto e com alta demanda. Tem-se verificado um grande interesse nos estudantes de pós graduação pelo exercício docente quando participam do PED. A avaliação realizada nas disciplina pela coordenadoria de graduação também se aplica aos estagiários (bolsistas PED) e seus desempenhos têm sido muito satisfatórios.

3.6. Caracterizar a contribuição efetiva do Programa de Apoio Didático - PAD para a qualidade da atividade didática do curso e aprimoramento da formação acadêmica do aluno.

O programa de apoio didático fornece contribuições efetivas em atividades como plantões tira dúvidas, apoio nas aulas laboratoriais, apoio na elaboração de apostilas e exercícios. O Bolsista PAD, por se tratar de um aluno de graduação, tem uma proximidade muito grande dos estudantes e tem sido uma ótima maneira de colaborar para o sucesso no desenvolvimento das disciplinas.

A Unidade teve experiências positivas com a alocação de PAD inter-cursos (AU & EC e vice-versa), portanto, acredita-se que esta prática deveria ser estimulada e facilitada pela Unicamp.

3.7. Na perspectiva de ampliar os horizontes de referência na formação do aluno de Graduação da Unidade, avaliar o interesse e as formas existentes para atrair e/ou reter professores estrangeiros.

A diretoria tem realizado expedições em universidades de renome internacionais e nestas ocasiões tem divulgado folhetos institucionais que mostram as características principais do curso de graduação em engenharia civil. Os concursos para contratação de novos docentes tem sido divulgados em meios de comunicação de alcance internacional. Contudo, deve-se destacar que há dificuldades por parte dos estrangeiros em atender às exigências de documentos constantes nos editais de concurso da UNICAMP.

4. Infraestrutura e orçamento disponível para os Cursos de Graduação

4.1. Avaliar a adequação da infraestrutura disponível para o curso: salas de aula, laboratórios, bibliotecas, acervo bibliográfico, laboratórios de informática, espaço para estudo individual e em grupo, espaço de vivência, espaços para associações estudantis e empresas juniores.

A unidade possui uma infra-estrutura adequada em termos de salas de aula, contudo, com a crescente utilização de laptops são necessárias mais tomadas, as quais precisam ser ainda instaladas. Salas que apresentam problemas acústicos serão reformadas em um futuro próximo, sendo que algumas já possuem recursos alocados.

Os laboratórios precisam ser atualizados e ampliados. A FEC dispõe de uma área para a implantação de novos laboratórios e de um projeto de um edifício que comporta vários laboratórios, contudo, não dispõe ainda dos recursos necessários para a sua implementação.

A efetiva ocupação do novo bloco 07, a partir da finalização da implantação da infra-estrutura de telecomunicações (encontra-se atualmente na fase de início dos trabalhos da empresa contratada), permitirá a ampliação dos laboratórios de informática e a alocação de espaços para espaços para trabalhos em grupos.

A nova infra-estrutura de telecomunicações do bloco 7 compreenderá cabeamento óptico, cabeamento metálico, ativos (switches routers CORE e switches de borda), instalação de novo data center e interligação aos demais prédios da FEC, além da configuração da rede de dados, incluindo VLANS e reconfigurações da rede local já existente proporcionando, proporcionanado a todos os prédios da FEC a opração em backbone com tráfegos isolados departamentais através de VLANS integradas à infra-estrutura de Rede de Dados e Telefonia já existentes. A contratação prevê a instalação de novo link de backbone óptico ligando a FEC ao CCUEC a 10Gb; a instalação de 7 novos links de backbone ópticos a 1 Gb ligando o novo core do bloco 7 aos demais prédios da FEC (laboratórios, maquetaria, Bloco 6 (salas de aula), anexo do bloco 6 -prédio do Apoio Operacional e aos prédios dos gabinetes dos docentes, na Avenida Albert Einstein. No bloco 7 será implantado cabeamento estruturado para um total de 616 pontos em categoria 6, além de um espelhamento em cabo telefônico interligando o BLOCO 7 à infra-estrutura de telefonia já existente do bloco 6, permitindo ao bloco 7 operar com linhas telefônicas convencionais na rede de cabeamento estruturado.

Os espaços para de vivência, estudo individual e em grupos ainda são poucos, contudo, estão previstos dentro do plano diretor da faculdade, que vem sendo progressivamente implantado a partir da realocação dos espaços decorrentes da ocupação do bloco 07. O centro acadêmico, a atlética do curso de EC e a empresa júnior, que agrega os dois cursos de graduação da FEC, possuem espaço próprio.

A biblioteca é compartilhada com as outras unidades, com acervo bibliográfico adequado.

4.2. Avaliar a disponibilidade de recursos orçamentários e extra-orçamentários destinados aos cursos de Graduação.

Existem recursos orçamentários destinados às atividades de graduação na unidade, como por exemplo, para proporcionar visitas técnicas e aquisição de materiais específicos para o curso de graduação. Em termos de recursos extra-orçamentários, a unidade recebe auxílios

oriundos do programa FAEPEX da universidade, que são destinados a várias atividades relacionadas à graduação, para infra-estrutura e apoio em programas específicos. Contudo, a modernização de laboratórios de ensino, como envolve recursos de maior porte, não é devidamente atendida por estas linhas de financiamento.

4.3. Bibliotecas e acervos

Descrever a adequação dos acervos e das bibliotecas para a qualidade do curso.

A Biblioteca da Área de Engenharia (BAE), que é compartilhada com os demais cursos de engenharia, possui um acervo adequado com as principais referências em termos de conteúdo para o desenvolvimento de um curso de graduação em EC de qualidade.

A biblioteca vem mantendo ao longo dos últimos anos um programa de atualização da coleção voltada aos cursos de EC e de AU, via aquisição de novos exemplares (uma média de 920 exemplares nos últimos 10 anos), sendo que em 2013 foram adquiridos 1.403 exemplares.

Não existe informação de quanto deste volume de exemplares é voltado especificamente para a graduação. Também não existe registro sobre as retiradas de livros e textos pelos alunos de graduação, diferentemente do que ocorre nas bibliotecas relacionadas às disciplinas básicas ministradas pelos institutos, onde a demanda pela bibliografia listada nos programas das disciplinas é alta.

5. Atividades Extracurriculares dos alunos de Graduação

5.1. Descrever os tipos de atividades extracurriculares exercidas pelos alunos de Graduação e quais as contribuições para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos mesmos.

As atividades extracurriculares são compostas basicamente por estágios em empresas ligadas à engenharia civil, sem supervisão, e de iniciação científica com apoio de agências de fomento. Os estágios são um componente importante na formação dos alunos, seja pela vivência profissional que proporciona como pela possibilidade de complementação de conteúdos ministrados na graduação.

Não existe uma avaliação mais completa do impacto dos programas de Iniciação Científica na formação e desenvolvimento acadêmico do aluno, mas é consenso no meio acadêmico que esta atividade contribui para uma melhor formação dos mesmos.

A coordenadoria incentiva a iniciativa dos docentes em organizar visitas técnicas com o corpo discente, patrocinando meios de transporte. Anualmente o corpo discente organiza a Semana de Engenharia Civil (segundo semestre) e tal atividade tem se revelado muito proveitosa para os alunos. Outro ponto a ser destacado é a atuação da empresa junior (PROJEC) junto à comunidade local.

5.2. Avaliar a importância do Programa de Iniciação Científica e da Iniciação Tecnológica na formação dos alunos.

Os alunos que participam dos Programas de Iniciação Científica apresentam, em geral, um melhor desempenho nas demais atividades curriculares do Curso, sendo que alguns deles tem se engajado em Programas de Pós Graduação. No Programa PIBIC/PIBIT-UNICAMP a FEC tem-se destacado como uma das unidades com o maior número de bolsas recebidas.

Existem projetos com bolsas de iniciação científica oferecidas pela FAPESP e em projeto de P&D.

5.3. Os alunos têm participado de atividades no exterior. Em que medida tais experiências resultam em créditos convalidados para efeitos de cumprimento curricular? Qual a avaliação que as coordenações de curso fazem sobre a importância dessas atividades na formação geral do aluno? Avaliar o Programa Ciência sem Fronteiras na formação do aluno da Unidade.

Consta para o ano de 2013 que 45 alunos estiveram no Exterior. Convênios/acordos de cooperação Brafitec (7) e Duplo Diploma (12), contam com acompanhamento / supervisão e aproveitamento de créditos realizados pela coordenadoria do curso de graduação; já o Programa Ciência sem Fronteiras, com maior número de participantes (26) e também, na medida do possível, faz-se os devidos aproveitamentos de estudos. Os alunos conseguem convalidar créditos quando as disciplinas cursadas no exterior possuíam conteúdo e carga horária compatível com disciplinas constantes da grade curricular. A coordenadoria avalia tais atividades como de grande importância e procura orientar o estudante antes da saída para o intercâmbio, com vistas a maximizar o aproveitamento de estudos sem prejudicar a escolha de disciplinas que não apresentam conteúdo semelhante em disciplinas de origem na Unicamp e que possam trazer diferenciais a estes alunos. Todas as ênfases têm duas disciplinas na forma de tópicos com ementas livres e que portanto absorvem conteúdos interessantes, com afinidade na ênfase, mas que não tem ementa semelhante na Unicamp.

O programa Ciência sem Fronteiras é um programa iniciado em 2011 e que busca por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade do Brasil, e portanto, está inserido na questão da internacionalização. Ainda não existe dados para avaliar os egressos do curso para avaliar o impacto do programa na formação geral dos alunos, pois o programa é recente.

6. Empregabilidade

6.1. A Unidade tem algum mecanismo para acompanhamento dos egressos? Se sim, é efetivo?

O SAE tem mecanismos que visam acompanhar a vida dos egressos, contudo nem todos os estudantes se cadastram no sistema e proporcionam o preenchimento do banco de informações. A coordenadoria tem procurado por informações por meio das redes sociais sobre os seus egressos.

6.2. Analisar o desempenho profissional dos egressos considerando a sua forma de inserção profissional.

Por meio de informações levantadas junto aos ex-alunos pode-se constatar que os egressos do Curso de Engenharia Civil têm se destacado em concursos públicos tais como: PETROBRÁS, EMBRAER, CETESB, SABESP, METRO, etc. É sabido que em processos de seleção das empresas privadas os alunos da FEC são procurados com regularidade e hoje há egressos da FEC em posição de destaque em empresas tais como: VALE, MRS, ALL, ODEBRECHT, CAMARGO CORREA, MRV, CCR.

Em linhas gerais, a empregabilidade dos egressos tem sido muito satisfatória e existem engenheiros civis formados pela Unicamp atuando em escritórios de engenharia e em

construtoras no pais e no exterior, em prefeituras e outros órgãos públicos, na carreira docente e também participando de programas de pós-graduação. Além disso, alguns dos nossos ex-alunos atuam no mercado como profissionais liberais.

6.3 Avaliar a importância da experiência internacional durante a Graduação para inserção profissional do egresso dos cursos da Unidade.

O número de formandos que tiveram a oportunidade de realizar intercâmbios e já concluíram a graduação ainda é pequeno e não permite análises estatísticas mais detalhadas. Contudo, a partir de algumas informações pontuais obtidas diretamente com os alunos verifica-se que a vivência no exterior lhe conferem um diferencial que em muitos processos seletivos se torna o ponto de desempate.

7. Indicadores de Reconhecimento da Qualidade do Curso

7.1. Descrever/listar prêmios e distinções recebidas pela Unidade, pelos docentes ou pelos alunos decorrentes das atividades de Graduação.

A universidade concede um prêmio relacionado às atividades de graduação aos docentes, o qual recomenda-se que seja ampliado, de forma a contemplar um prêmio por curso de graduação de cada unidade, principalmente quando os cursos possuem perfil diferenciado, como é o caso da FEC.

Em todas as formaturas, o CREA e o Instituto de Engenharia confere um prêmio ao melhor aluno dentre os formandos.

8. Internacionalização

8.1. A Unidade se fez representar em missões no exterior visando a análise curricular implantada em outras instituições? Qual o reflexo deste tipo de ação na atualização curricular do curso?

A coordenadoria do curso de EC tem mantido contato com instituições de renome internacional como por ex.: MIT e Harvard na busca por formas alternativas de estruturas curriculares, bem como novas formas de ensino de engenharia. Como exemplo desta atividade pode-se citar como a organização de uma semana de estudos sobre esta temática em que participaram cerca de 30 professores de engenharia (Unicamp, ITA e UNIFEI) em Boston/EUA com professores de Harvard e MIT. Os reflexos destas ações ocorrem por meio de experimentações de novas formas de oferecimento de disciplinas, tentativas de maior envolvimento dos discentes no desenvolvimento dos conteúdos, tentado ganhar do corpo discente uma postura mais ativa e não plenamente receptiva. Além disso ocorrem visitas de coordenadores de graduação a instituições de ensino no exterior, bem como de membros da direção e chefias de departamento, com a finalidade de desenvolver convênios de intercâmbio na área de graduação e de pesquisas, ainda que não especificamente para buscar subsídios para discussões sobre reforma curricular.

8.2. Comentar sobre em que medida a Unidade desenvolve ações de caráter internacional voltadas aos seus cursos de Graduação.

A unidade procura formular novas propostas de convênios com universidades no exterior como forma de auxiliar atividades de intercâmbio dos estudantes, padronizar o tratamento dado aos estudantes que retornam do intercâmbio e duplo diploma nas análises de

aproveitamento de estudos, assim como o atendimento ao estudante estrangeiro que chega ao Brasil e precisa organizar a sua grade de disciplinas.

8.3. Comentar sobre a existência na Unidade ou a conveniência em se ter a atuação pessoas com atribuições específicas de lidar com as questões da internacionalização, tanto acadêmica (duplo-diploma, intercâmbio, disciplinas em outro idioma, eventos internacionais para graduandos) quanto administrativa (vistos, documentos, comunicações, convênios, moradia etc.).

Tal suporte acadêmico é dado pela Secretaria de Graduação quanto às questões acadêmicas e pela VRERI, nas questões administrativas. No nível da coordenadoria de graduação, a secretaria está preparada para o recebimento de documentos e fornecimento de informações necessárias no âmbito acadêmico. Contudo, tendo em vista as necessidades de língua inglesa e todos os trâmites relacionados com a internacionalização, considera-se uma importante medida a atuação de pessoas especificamente para este fim.

9. Cada Unidade deve analisar a contribuição e efetividade das disciplinas que ela ministra para os cursos de outras Unidades.

O item 9 será respondido apenas por Unidades com disciplinas para outros cursos com índice de reprovação por turma acima de 10%.

9.1 A Unidade conhece o perfil dos alunos para os quais ministra disciplinas, em particular se estes alunos já adquiriram background suficiente para cursar as disciplinas.

A unidade conhece o perfil dos alunos das duas disciplinas de serviço em que houve reprovação superior a 10%, o background é suficiente. Ressalta-se que a disciplina CV043 - Engenharia do Ambiente, de caráter geral, sem pré-requisito, com aulas teóricas, é ministrada para turmas do PROFIS contendo 85 alunos ou mais; CV343 – Topografia, oferecida para os cursos de Geologia e de Engenharia Agrícola, e que tem como pré-requisito GN108 - Cartografia Sistemática, contempla turmas menores, uma vez que envolve atividades de laboratório/campo.

9.2 Que mecanismos a Unidade implantou para o acompanhamento do desempenho dos alunos de outros cursos e para os quais a Unidade ministra disciplinas. Estes mecanismos tem se mostrado efetivos?

As disciplinas de serviço oferecidas pela unidade também passam pelo mesmo sistema de avaliação das disciplinas do curso de graduação em engenharia civil.

9.3 Qual o procedimento de escolha de docentes que ministram disciplinas para outros cursos? Este mecanismo está baseado no sucesso do processo ensino/aprendizagem?

São exatamente os mesmos professores que ministram tais conteúdos em disciplinas equivalentes do Curso de Engenharia Civil. Não existem avaliações feitas pela Unidade sobre estes cursos, que são avaliados pelas unidades responsáveis pelos mesmos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avaliação Interna - FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

Ensino de Graduação - Arquitetura e Urbanismo (Noturno) | Código 48 | Responsabilidade: Exclusiva

 

I. Avaliação Interna dos Cursos de Graduação

Ingresso – Perfil do aluno Ingressante por curso

1.1. De que modo as informações sobre o perfil acadêmico dos alunos ingressantes são divulgadas nas Unidades de Ensino e Pesquisa que oferecem aulas para os alunos do curso, em particular para os docentes que ministram aulas para os ingressantes?

O site da Comvest é a principal fonte de divulgação. Além disso, estas informações são divulgadas nas reuniões pedagógicas do curso que são realizadas semestralmente entre a coordenação de graduação e os docentes que atuam no curso de Arquitetura e Urbanismo (AU).

1.2. De que modo a formação prévia e o perfil acadêmico interferem no sucesso do aluno, no desempenho no decorrer do curso e na taxa de sucesso ao término do curso?

A homogeneidade das turmas, seja pela formação prévia (ensino médio) ou pelo perfil sócio-econômico tem reflexo direto no desempenho e no aproveitamento das turmas do curso de AU. O acesso da unidade a informações mais específicas (exemplo: evolução do CR de cada aluno, notas no vestibular sem bônus algum, entre outros) possibilitariam um acompanhamento mais próximo do desempenho dos alunos.

Como o período de análise é inferior a uma execução do curso, que possui uma duração de 6 anos, não se tem informações acerca do termino do curso. Em geral, verifica-se que há uma melhoria do desempenho acadêmico do aluno ao longo do desenvolvimento do curso. A Tabela 1-AU apresenta o desempenho dos alunos ingressantes no curso de AU, no período dessa avaliação. Dos 30 alunos ingressantes em cada ano, verifica-se que dos 10 primeiros colocados no vestibular em cada ano (30% dos ingressantes), a porcentagem que se mantém nesse grupo (considerando-se o coeficiente de rendimento referente ao final do ano de 2013 em todos os casos) é variável ao longo dos anos de desenvolvimento do curso para cada turma em análise, com uma média igual a 13,3% (4 alunos). Assim, em geral, verifica-se que há uma melhoria do desempenho do aluno em relação a sua turma de ingresso ao longo do desenvolvimento do curso, quando confrontadas as notas obtidas no vestibular e o coeficiente de rendimento (CR).

A porcentagem de alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas e que participam desse grupo é inferior a 7% (2 alunos), sendo nula na maioria dos anos analisados.

Tabela 1-AU: Parcela das 30% melhores notas no vestibular em cada ano e que se manteve nessa posição quando analisado o Coeficiente de Rendimento (CR) referente a dezembro de 2013. Número de ingressantes em cada ano: 30. Nota: sem considerar os alunos ingressantes por meio do Profis (Programa de Formação Interdisciplinar Superior)

ANO Período do curso em que o aluno ingressante no ano em análise se encontrava quando o CR foi calculado

Alunos Ensino Médio em escola pública

2009 5. ano 4 13,3% 0 0,0%

2010 4. ano 1 3,3% 0 0,0%

2011 3. ano 7 23,3% 2 6,7%

2012 2. ano 4 13,3% 2 6,7%

2013 1. ano 4 13,3% 0 0,0%

média 4 13,3% 0,80 2,7% Fonte: Comissão de Vestibulares e Diretoria Acadêmica da Unicamp.

De sua vez, quando considerados os 10 últimos colocados no vestibular em cada ano (30% dos ingressantes, Tabela 2-AU), verifica-se que a porcentagem que se mantém nesse grupo (considerando-se o coeficiente de rendimento referente ao final do ano de 2013 em todos os casos) também é variável ao longo dos anos de desenvolvimento do curso para cada turma em análise. A porcentagem de alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas e que participam desse grupo é também inferior a 7%, sendo nula em alguns dos anos analisados.

Tabela 2-AU: Parcela das 30% notas mais baixas no vestibular em cada ano e que se manteve nessa posição quando analisado o Coeficiente de Rendimento (CR) referente a dezembro de 2013. Número de ingressantes em cada ano: 30. Nota: sem considerar os alunos ingressantes por meio do Profis (Programa de Formação Interdisciplinar Superior)

ANO Período do curso em que o aluno ingressante no ano em análise se encontrava quando o CR foi calculado

Alunos Ensino Médio em escola pública

2009 5. ano 3 10,0% 1 3,3% 2010 4. ano 3 10,0% 1 3,3% 2011 3. ano 3 10,0% 0 0,0% 2012 2. ano 5 16,7% 0 0,0% 2013 1. ano 6 20% 2 6,7%

média 4 13,3% 0,80 2,7% Fonte: Comissão de Vestibulares e Diretoria Acadêmica da Unicamp.

Deve-ser destacar que a maior homogeneidade dos perfis acadêmicos dos alunos no momento da entrada, tendo como base a grande seletividade no Vestibular, não tem necessariamente o mesmo padrão ao longo das avaliações no decorrer do curso.

1.3. Comentar o perfil socioeconômico dos alunos, o modo como esta informação é divulgada/utilizada na/pela Unidade e se os programas de Ações Afirmativas da UNICAMP contemplam as necessidades dos alunos.

Entre 2009 e 2013, em média, 31,8% dos alunos matriculados no curso de AU são de famílias com renda acima de 15 salários mínimos (SM). Nesse mesmo período, somente 8,6%, em média, vêm de famílias com renda entre 3 e 5 SM. Entre 2009 e 2013, em média, 13 alunos usufruíram de algum auxilio econômico propiciado pela Unicamp a cada ano (Tabela 2-AU).

Tabela 2-AU: Número de alunos com algum tipo de auxílio econômico em cada ano. Número total médio de alunos matriculados em cada ano: 190.

ANO Alunos

2009 9 4,8%

2010 14 7,3%

2011 12 6,6%

2012 12 6,3%

2013 17 8,7%

A coordenação e os docentes que ministram disciplinas dos primeiros anos orientam os alunos a buscarem suporte nos diversos programas oferecidos pelo SAE-UNICAMP. Contudo, a unidade se ressente de um relatório específico por curso para subsidiar o

acompanhamento e avaliação da efetividade das Ações afirmativas que a UNICAMP tem promovido.

1.4. Para o conjunto dos alunos estrangeiros, regulares, especiais ou em intercâmbio, comentar possíveis motivações destes alunos para a escolha do curso, tecendo considerações sobre se a busca, no geral, se dá espontaneamente ou por indução de alguma instituição, brasileira ou estrangeira. E como estão as rotinas internas à Unidade e as da Administração Central para apoiar o ingresso do aluno estrangeiro.

O acompanhamento dos processos de alunos estrangeiros pela coordenação do curso indica que a motivação decorre majoritariamente pelo alcance do curso de AU no âmbito de acordos de cooperação e congressos que contam com a participação dos nossos docentes. Além disso, os convênios que a UNICAMP mantém com instituições de ensino superior internacionais, como por exemplo o Politécnico de Turim e de Milão, em que a experiência exitosa dos primeiros alunos têm proporcionado um fluxo contínuo de estudantes. O mesmo pode ser dito em relação a cursos espanhóis e latino-americanos.

A unidade mantém um controle dos pedidos de alunos estrangeiros, o que auxilia o contato da coordenação do curso com os mesmos. Além disso, é intenção da unidade implementar um programa de tutoria entre os alunos brasileiros do curso, de maneira a apoiar inicialmente o aluno estrangeiro no país. Seria importante contar com funcionários com o domínio da língua inglesa na unidade.

2. Currículo do Curso

2.1. Estrutura curricular e carga horária

2.1.1. Avaliar a consistência entre estrutura curricular do curso e as diretrizes curriculares do MEC. Justificar a necessidade de currículo mais extenso, se for o caso.

Segundo a RESOLUÇÃO Nº 2, DE 18 DE JUNHO DE 2007 do MEC, o curso de Arquitetura e Urbanismo deve ter no mínimo 3.600 horas-aula. O curso da FEC possui 4560 horas-aula, que são, na prática, 3.800 horas-aula presenciais. Assim, o curso atende aos requisitos mínimos do MEC em termos de carga horária. Contudo, alguns requisitos previstos na referida legislação, tais como: canteiro experimental, atividades extra-curriculares (visitas, viagens de estudo, entre outras) ficam fortemente prejudicadas face ao período de oferecimento do curso de AU (noturno). Em 2013, foi criado o Núcleo Docente Estruturante do curso de AU, que tem como objetivo “acompanhar e atuar no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico e do currículo do curso”.

2.1.2. A Unidade se fez representar em missões no exterior visando a análise curricular implantada em outras instituições? Qual o reflexo deste tipo de ação na atualização curricular do curso?

Existiram visitas de docentes a instituições estrangeiras, mas não especificamente para buscar subsídios para discussões sobre reforma curricular. Contudo, ainda que os docentes em suas viagens acadêmicas internacionais realizem trocas de experiências didático-pedagógicas, considera-se a realização de missões com este fim é de suma importância e deve ser incentivada, fomentada e realizada periodicamente.

2.1.3. Comentar o quanto a estrutura curricular e a carga horária contemplam as atividades complementares/interdisciplinares.

Conforme comentado na questão 2.1.1, o oferecimento do curso de AU no período noturno limita a oferta e a realização de vários outras atividades, incluindo visitas, disciplinas eletivas, viagens de estudo, etc. Mesmo a Iniciação Científica fica limitada a aqueles alunos que se interessam em desenvolver as atividades no período diurno, principalmente aqueles que não estão estagiando. Os alunos começam a se envolver com trabalhos como desenhistas já no primeiro ano do curso pois dispõem do dia inteiro para tanto. Isso tem desmotivado o oferecimento de palestras, visitas e outras atividades por parte do corpo docente, pois os alunos, na sua expressiva maioria, não comparecem e nem participam. O próprio convívio na universidade fica restrito ao horário noturno, fazendo com que os alunos não usufruam de toda a riqueza de atividades oferecidas pelas diferentes unidades da UNICAMP.

Vale destacar que os alunos de AU organizam a cada ano uma Semana de Arquitetura, a qual contempla diferentes atividades: palestras técnicas, oficinas, cursos de curta duração, entre outras atividades).

2.1.4. Comentar o quanto a estrutura curricular e a carga horária encorajam o aluno para a prática do estudo individual.

Não há espaço planejado na grade curricular do curso para estudo individual, pois a execução do currículo já é muito limitada (período noturno e sábado de manhã).

2.1.5. Qual o reflexo do processo de avaliação interna das disciplinas na qualidade do ensino de Graduação e no aperfeiçoamento curricular do curso?

São realizadas duas avaliações de curso durante o ano letivo (uma por semestre), conforme estabelecido no calendário de graduação da Unicamp.

Os resultados das avaliações de curso são encaminhados para os docentes, para a Comissão de Graduação e para a diretoria, dando subsídios às mudanças e melhorias do curso, bem como reformas curriculares e melhorias do espaço físico. Tem havido presença significativa de docentes nessas reuniões de avaliação semestrais e quando um problema é apresentado pelos alunos sobre a disciplina que ministra no semestre corrente, o próprio docente tem oportunidade de se pronunciar e se comprometer com superação de possíveis problemas. Esta tem sido uma forma eficiente de melhorias do ensino. Além disso, nas reuniões pedagógicas realizadas semestralmente são retomados os resultados da avaliação do período anterior.

Embora o sistema PAG esteja ainda em implantação na universidade, o curso de AU o utiliza para a avaliação das suas disciplinas. Também vários docentes realizam avaliações internamente as suas disciplinas.

2.1.6. Identificar melhorias implantadas no ensino de Graduação em função das recomendações das últimas Avaliações Institucionais (1999-2003 e 2004-2008).

A avaliação externa referente ao período de 1999-2003 apontou as seguintes necessidades, indicadas pelo corpo discente: maior contato com arquitetos do mercado, realização de visitas técnicas monitoradas, maior disponibilidade de periódicos específicos de AU na biblioteca, implantação de um canteiro experimental e maior abordagem do conteúdo de urbanismo no currículo. Além disso, na avaliação geral, a comissão externa

demonstrou preocupação com a possibilidade do uso de alunos em estágio docente (PED) se constituir em política alternativa à substituição de docentes, com possíveis conseqüências para a qualidade do ensino de graduação, não somente no curso de AU como na faculdade como um todo.

Por sua vez, na avaliação externa referente ao período de 2004-2008 foram destacados os seguintes aspectos: necessidade de revisão das disciplinas de Teoria e Projeto; necessidade de aumento da participação das disciplinas de urbanismo e de paisagismo no currículo; necessidade urgente de novas contratações de professores arquitetos e urbanistas, de modo a dar identidade ao curso, adequando cada vez mais o seu projeto pedagógico. Além disso, partir da conversa com o corpo discente, a comissão externa citou a necessidade de aumentar a cobertura das disciplinas de história e ciências sociais. Por fim, a avaliação externa indicou também que os temas dos Trabalhos Finais de Graduação (TFG) do curso estavam restritos às áreas de projeto de arquitetura e desenho urbano. Conforme constou na manifestação posterior da unidade durante aquele processo de avaliação, a análise detalhada dos TFG do curso de AU demonstra “discussões aprofundadas não somente nestas duas áreas como também em áreas de urbanismo, patrimônio, paisagismo e técnicas construtivas”. Ao longos do últimos anos, inclusive, tem se verificado um maior interesse por parte dos alunos na seleção de temas relacionados às temáticas urbanas.

Com relação às melhorias implantadas decorrentes das duas avaliações externas citadas, vale comentar que:

conforme já destacado nas respostas anteriores, o oferecimento do curso apenas em um período tem enfrentado dificuldades, pois a grade fica limitada apenas ao horário noturno. O maior contato com arquitetos do mercado, a realização de visitas técnicas, entre outras atividades tem que ser realizadas em um período distinto do oferecimento das disciplinas, o que tem feito com que muitos alunos não participem, principalmente porque começam a se envolver com trabalhos como desenhistas já no primeiro ano do curso, antes mesmo do período regular;

o número total de arquitetos que atuam hoje no curso de AU, incluindo os docentes do Instituto de Artes e do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas da UNICAMP é 21. Além disso, três vagas novas foram atribuídas à faculdade associadas a disciplinas dos dois cursos de graduação da FEC, as quais, em conjunto com outras duas vagas decorrentes de aposentadoria, Irão compor um novo grupo de professores para o curso AU;

na reestruturação curricular ocorrida em 2011 foi criada uma nova disciplina na área de Urbanismo a ser oferecida para os alunos do décimo semestre. Além disso, dois arquitetos foram contratados em 2013 e 2014 para a área de urbanismo, o que traz oportunidades de ampliação e consolidação dessa área no curso. Contudo, a permanência do curso no período noturno, com a grade restrita a 4 horas diárias, limita muito as possibilidades de crescimento, a não ser em detrimento de outros conteúdos. A oferta de disciplinas eletivas, não somente nesse tema, mas em quaisquer outros também fica bastante limitada por conta disso;

o número de periódicos específicos de AU na biblioteca vem sendo constantemente ampliado, destacando-se que os alunos tem, inclusive, permissão para a retirada e não somente consulta na biblioteca. No entanto, percebe-se a necessidade de ampliação para outras temáticas, como por exemplo, Urbanismo;

em 2014 foi aprovada na congregação da FEC a alocação de uma área com aproximadamente 300 m2 para alocação de um canteiro experimental na FEC, sendo agora necessário alocar recursos para a sua implantação. Trata-se de um projeto que conta com a participação da coordenação, dos alunos dos dois cursos de graduação da faculdade e da diretoria atual;

houve um grande esforço por parte da unidade no sentido de garantir a responsabilidade e presença dos docentes em todas as disciplinas do curso que contam com alunos em estágio docente (PED). Este esforço deve ser também estendido para as disciplinas oferecidas pelos institutos participantes do curso de AU.

2.1.7. Analisar a evolução do número de reprovações tanto nas disciplinas próprias quanto nas disciplinas de serviço. Descrever os mecanismos já adotados e a efetividade dos mesmos na redução do número de reprovações por disciplinas.

A maioria das reprovações se dão nas disciplinas da área de Teoria e Projeto, Fundações, Hidráulica, Sistemas prediais, Estatística e Cálculo, sendo que estas duas últimas são disciplinas de serviço. Vale destacar, contudo, que tratam-se de ocorrências pontuais e não sistemáticas. A coordenação faz um acompanhamento cuidadoso nos casos reincidentes, o que tem contribuído para diminuir as ocorrências.

2.1.8. Analisar a evolução do número de formandos e da taxa de evasão do curso, com base no número de ingressantes na turma. Descrever os mecanismos já adotados para reduzir a evasão do curso.

O número de formandos é muito irregular, variando de 12 a 37 no período de 2009 a 2013. A evasão variou entre 4 e 9 alunos no mesmo período. O tempo médio de titulação variou de 13 a 15,5 semestres, sendo 12 o ideal. A cada seis anos, em média, o número de evasões é de aproximadamente 31,8, ou seja, superior a uma turma completa. Acredita-se que a duração do curso (6 anos) e o período de oferecimento estejam fortemente relacionados com estes indicadores. Essa avaliação, ainda que informal, se constituiu em uma das principais motivações para a proposição do oferecimento do curso de AU no período integral.

A Tabela 3 apresenta o número de alunos concluintes em relação ao número de alunos ingressantes desde a primeira turma formada, em 2004, até 2013. Aproximadamente 72,3%, em média, dos alunos ingressantes se formaram.

Tabela 3: Número de alunos concluintes em relação ao número de alunos ingressantes - Curso de Arquitetura e Urbanismo da FEC.

Ano de conclusão/turma ingressante

Número de alunos concluintes no ano

Vagas oferecidas na turma padrão ingressante

Alunos concluintes em relação à turma ingressante (%)

2004 – 1a turma 12 30 40,0 2005 – 2a turma 23 30 76,7 2006 – 3a turma 21 30 70,0 2007 – 4a turma 22 30 73,3 2008 – 5a turma 33 30 110,0 2009 – 6a turma 19 30 63,3 2010 – 7a turma 37 30 123,3 2011 – 8a turma 17 30 56,7 2012 – 9a turma 21 30 70,0 2013 – 10a turma 12 30 40,0 Total 217 300 72,3

2.1.9. Comentar sobre em que medida o currículo contempla ou deveria contemplar disciplinas em inglês ou em outro idioma; comentar em que medida o duplo-diploma internacional é uma possibilidade de qualificação da formação dos alunos da Unidade.

Não há disciplinas oferecidas em inglês ou outro idioma. Considera-se que o duplo-diploma internacional é uma oportunidade muito interessante, inclusive já tivemos dois alunos brasileiros já formados nessa modalidade (Politécnico de Turim) e existem dois alunos outros brasileiros cursando disciplinas dentro do duplo-diploma, um com a Itália e outro com a França. Atualmente contamos com três alunos do Politécnico de Turim no curso de AU da FEC-UNICAMP.

2.2. Avaliação Global do curso 2.2.1. Se o curso integra o ENADE, qual a avaliação que a Unidade faz da qualidade do exame e do sucesso dos seus alunos?

Em 2011 o curso obteve nota 3 no ENADE, contudo existem indicativos que esta nota não seja representativa do desempenho dos alunos, pois alguns relataram que não responderam a toda a prova.

2.2.2. Com relação à relevância e reconhecimento acadêmico do curso de graduação fazer uma avaliação global comparando-o com similares na área no Brasil e no exterior

A relação candidato vaga no vestibular do curso de AU UNICAMP tem se mantido alta desde a sua criação. Em 2013 a relação candidato vaga chegou a 97,1. Em 2009 a relação candidato vaga era igual a 8,65 chegando em 2013 a 47,7. Trata-se do segundo curso mais concorrido dentre todos os oferecidos pela Unicamp, ficando apenas atrás do curso de Medicina. Em 2014 a relação candidato vaga subiu novamente, alcançando 104 c/v/. De longe, o curso de AU é o mais concorrido do país e, com base em prospecção em sites das melhores universidades internacionais, acredita-se, que seja o curso de Arquitetura e Urbanismo mais concorrido do mundo ocidental também.

O curso de AU da Unicamp está entre os melhores cursos de Arquitetura de Urbanismo do país segundo o Guia do Estudante da Editora Abril, sendo classificado com 5 estrelas na referida avaliação.

2.2.3. Comentar sobre em que medida atividades no exterior ou com alunos ou professores estrangeiros na UNICAMP impactam a qualidade desejável e a percebida dos cursos da Unidade.

O intercâmbio no exterior, ampliado com o Programa Ciência sem Fronteiras, tem contribuído para a melhora da formação e do repertório arquitetônico dos alunos. O lado oposto também é verdadeiro, muitos estudantes estrangeiros ficam bastante satisfeitos com as disciplinas cursadas no curso de graduação em arquitetura e urbanismo da Unicamp. Contudo, ainda existem barreiras que dificultam o aproveitamento integral dos créditos cursados no exterior e vice-versa, o que pode desestimular os alunos na realização dessa atividade, uma vez que pode resultar em aumento significativo da duração total do curso.

O impacto de professores estrangeiros é limitado a palestras ou pequenas participações em alguma disciplina por professores visitantes vindos por meio de projetos de pesquisa.

Contudo, estas atividades são normalmente desenvolvidas no período diurno e a participação dos alunos tem sido limitada por conta disso.

3. Corpo Docente e Auxiliares didáticos 3.1. Descrever os critérios utilizados para a distribuição do corpo docente nas atividades didáticas de graduação.

Por área de conhecimento e carga didática.

3.2. Analisar o envolvimento do corpo docente com as atividades didáticas de graduação com base na distribuição da carga didática.

A dedicação semanal média dos docentes da FEC, contemplando os dois cursos de graduação variou, de 2009 a 2013, de 8,06 a 9,24 horas semanais. Contudo, devido às especificidades, nem todos os docentes atuam nos dois cursos de graduação. Por exemplo, a orientação de TFG e as disciplinas de teoria de projeto contam somente com docentes arquitetos e urbanistas. Assim, o número de horas aula semanais da FEC apresenta uma certa variabilidade, sendo, contudo, em geral, elevado.

3.3. Justificar a demanda e a forma de atendimento a estudantes especiais e descrever em que medida esta demanda contribui para a sobrecarga de trabalho docente.

De 2009 a 2013 aumentou o número total de alunos especiais (23 para 48) e de alunos estrangeiros (16 para 30). Esses números representam o total em dois semestres. Considerando 24 alunos especiais em um semestre, eles representam cerca de 13% do total de alunos regulares, ou seja, 3 a 4 alunos em cada turma, mais de 10% do tamanho da turma, em média. A demanda se justifica em parte pelos convênios com universidades estrangeiras e nacionais e, em parte, pelos arquitetos que solicitam revalidação de diploma e são orientados a cursar determinadas disciplinas.

3.4. Descrever os mecanismos existentes para o reconhecimento da excelência no exercício docente.

O mecanismo que vem sendo pela unidade é o prêmio de reconhecimento docente instituído recentemente pela UNICAMP. Considera que aquelas unidades que contam com mais de um curso de graduação, principalmente com diferentes especificidades, deveriam contempladas com mais um prêmio.

3.5. Avaliar a contribuição do Programa de Estágio Docente - PED nas atividades didáticas.

O estágio docente caracteriza-se uma contribuição significativa, especialmente em disciplinas de projeto. Tem se verificado um grande interesse pelos estudantes de pós graduação pelo exercício docente quando participam do PED.

3.6. Caracterizar a contribuição efetiva do Programa de Apoio Didático - PAD para a qualidade da atividade didática do curso e aprimoramento da formação acadêmica do aluno.

O programa de apoio didático fornece contribuições efetivas em atividades como plantões tira dúvidas, apoio nas aulas laboratoriais, apoio na busca de referências projetuais e exercícios. O Bolsista PAD, por se tratar de um aluno de graduação, tem uma proximidade muito grande com os estudantes e essa tem sido uma ótima maneira de colaborar para o sucesso no desenvolvimento das disciplinas. A Unidade teve experiências positivas com a

alocação de PAD inter-cursos (AU & EC e vice-versa), portanto, acredita-se que esta prática deveria ser estimulada e facilitada pela Unicamp.

3.7. Na perspectiva de ampliar os horizontes de referência na formação do aluno de Graduação da Unidade, avaliar o interesse e as formas existentes para atrair e/ou reter professores estrangeiros.

A diretoria tem realizado expedições em universidades de renome internacionais e nestas ocasiões tem divulgado folhetos institucionais que mostram as características principais do curso de graduação em arquitetura e urbanismo. Os concursos para contratação de novos docentes tem sido divulgados em meios de comunicação de alcance internacional. Inclusive, a Unidade contou com a inscrição de candidatos estrangeiros no últimos concursos realizados. Contudo, deve-se destacar que há dificuldades por parte dos estrangeiros em atender às exigências de documentos constantes nos editais de concurso da UNICAMP.

4. Infraestrutura e orçamento disponível para os Cursos de Graduação 4.1. Avaliar a adequação da infraestrutura disponível para o curso: salas de aula, laboratórios, bibliotecas, acervo bibliográfico, laboratórios de informática, espaço para estudo individual e em grupo, espaço de vivência, espaços para associações estudantis e empresas juniores.

A unidade possui uma infra-estrutura adequada em termos de salas de aula, contudo, com a crescente utilização de laptops são necessárias mais tomadas, as quais precisam ser ainda instaladas. Salas que apresentam problemas acústicos serão reformadas em um futuro próximo, sendo que algumas já possuem recursos alocados.

Os laboratórios precisam ser atualizados e ampliados. A FEC dispõe de uma área para a implantação de novos laboratórios e de um projeto de um edifício que comporta vários laboratórios, contudo, não dispõe ainda dos recursos necessários para a sua implementação.

A efetiva ocupação do novo bloco 07, a partir da finalização da implantação da infra-estrutura de telecomunicações (encontra-se atualmente na fase de início dos trabalhos da empresa contratada), permitirá a ampliação dos laboratórios de informática e a alocação de espaços para espaços para trabalhos em grupos.

A nova infra-estrutura de telecomunicações do bloco 7 compreenderá cabeamento óptico, cabeamento metálico, ativos (switches routers CORE e switches de borda), instalação de novo data center e interligação aos demais prédios da FEC, além da configuração da rede de dados, incluindo VLANS e reconfigurações da rede local já existente proporcionando, proporcionanado a todos os prédios da FEC a opração em backbone com tráfegos isolados departamentais através de VLANS integradas à infra-estrutura de Rede de Dados e Telefonia já existentes. A contratação prevê a instalação de novo link de backbone óptico ligando a FEC ao CCUEC a 10Gb; a instalação de 7 novos links de backbone ópticos a 1 Gb ligando o novo core do bloco 7 aos demais prédios da FEC (laboratórios, maquetaria, Bloco 6 (salas de aula), anexo do bloco 6 -prédio do Apoio Operacional e aos prédios dos gabinetes dos docentes, na Avenida Albert Einstein. No bloco 7 será implantado cabeamento estruturado para um total de 616 pontos em categoria 6, além de um espelhamento em cabo telefônico interligando o BLOCO 7 à infra-estrutura de telefonia já existente do bloco 6, permitindo ao bloco 7 operar com linhas telefônicas convencionais na rede de cabeamento estruturado.

Os espaços para de vivência, estudo individual e em grupos ainda são poucos, contudo, estão previstos dentro do plano diretor da faculdade, que vem sendo progressivamente implantado a partir da realocação dos espaços decorrentes da ocupação do bloco 07. Nesse sentido, recentemente, foi alocada uma área maior para o centro acadêmico e a associação atlética do curso de AU. A empresa júnior, que agrega os dois cursos de graduação da FEC, possui espaço próprio.

A biblioteca é compartilhada com as outras unidades, com acervo bibliográfico adequado. A implantação de uma biblioteca específica para o curso de AU demanda não somente a disponibilização de espaço, mas a alocação de funcionário, o que deve ser avaliado em um futuro próximo com a administração central da Unicamp.

O prédio da FEC está localizado em uma área periférica do campus ( não há nenhuma faculdade ou centro em funcionamento ao norte dele), sendo necessário provê-lo de maior segurança para o funcionamento do curso de AU no período noturno, com a alocação de um maior número de vigias e também o fechamento de algumas áreas.

Por fim, deve-se destacar a importância da abertura do restaurante universitário próximo à FEC para o jantar, o que atenderia não somente aos alunos do curso de AU, mas todos aqueles existentes nas proximidades.

4.2. Avaliar a disponibilidade de recursos orçamentários e extra-orçamentários destinados aos cursos de Graduação.

Existem recursos orçamentários destinados às atividades de graduação na unidade, como por exemplo, para proporcionar visitas técnicas e aquisição de materiais específicos para o curso de graduação. Em termos de recursos extra-orçamentários, a unidade recebe auxílios oriundos do programa FAEPEX da universidade, que são destinados a várias atividades relacionadas à graduação, para infra-estrutura e apoio em programas específicos. Contudo, a modernização de laboratórios de ensino, como envolve recursos de maior porte, não é devidamente atendida por estas linhas de financiamento.

4.3. Bibliotecas e acervos Descrever a adequação dos acervos e das bibliotecas para a qualidade do curso

A Biblioteca da Área de Engenharia (BAE), que é compartilhada com os demais cursos de engenharia, possui um acervo adequado com as principais referências em termos de conteúdo para o desenvolvimento de um curso de graduação em AU de qualidade.

A biblioteca vem mantendo ao longo dos últimos anos um programa de atualização da coleção voltada aos cursos de EC e de AU, via aquisição de novos exemplares (uma média de 920 exemplares nos últimos 10 anos), sendo que em 2013 foram adquiridos 1.403 exemplares.

Não existe informação de quanto deste volume de exemplares é voltado especificamente para a graduação. Também não existe registro sobre as retiradas de livros e textos pelos alunos de graduação, diferentemente do que ocorre nas bibliotecas relacionadas às disciplinas básicas ministradas pelos institutos, onde a demanda pela bibliografia listada nos programas das disciplinas é alta.

5. Atividades Extracurriculares dos alunos de Graduação

5.1. Descrever os tipos de atividades extracurriculares exercidas pelos alunos de Graduação e quais as contribuições para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos mesmos.

A maioria dos alunos tem como atividade extra-curricular o estágio em escritório de arquitetura ou a iniciação científica. Foi criado em 2013, por iniciativa dos alunos e apoio da coordenação o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU), em que são desenvolvidos projetos arquitetônicos para entidades assistenciais sem fins lucrativos. A FEC conta também com a empresa júnior (PROJEC), que agrega alunos dos dois cursos de graduação. Contudo, com o oferecimento do curso no período noturno, essas atividades ficam muito limitadas.

Não existe uma avaliação mais completa do impacto dos programas de Iniciação Científica na formação e desenvolvimento acadêmico do aluno, mas é consenso no meio acadêmico que esta atividade contribui para uma melhor formação dos mesmos.

5.2. Avaliar a importância do Programa de Iniciação Científica e da Iniciação Tecnológica na formação dos alunos.

Os alunos que participam dos Programas de Iniciação Científica apresentam, em geral, um melhor desempenho nas demais atividades curriculares do Curso, sendo que alguns deles tem se engajado em Programas de Pós Graduação. No Programa PIBIC/PIBIT-UNICAMP a FEC tem-se destacado como uma das unidades com o maior número de bolsas recebidas. Existem projetos com bolsas de iniciação científica oferecidas pela FAPESP e em projeto de P&D.

5.3. Os alunos têm participado de atividades no exterior. Em que medida tais experiências resultam em créditos convalidados para efeitos de cumprimento curricular? Qual a avaliação que as coordenações de curso fazem sobre a importância dessas atividades na formação geral do aluno? Avaliar o Programa Ciência sem Fronteiras na formação do aluno da Unidade.

Os dados mostram 26 alunos do curso AU em intercâmbio entre 2012 e 2014. A grande maioria dos intercâmbios AU foram pelo programa Ciência sem Fronteiras. Não há informações sobre o número de créditos convalidados, mas tendo em vista o número de alunos que atrasaram a data de formatura após o intercâmbio, vê-se que existem barreias que dificultam o aproveitamento dos estudos realizados no exterior. Não existe um mecanismo formal de avaliação da importância dessa atividade, mas os docentes concordam que ela é muito positiva em termos de formação de repertório dos alunos.

6. Empregabilidade 6.1. A Unidade tem algum mecanismo para acompanhamento dos egressos? Se sim, é efetivo?

O SAE tem mecanismos que visam acompanhar a vida dos egressos, contudo nem todos os estudantes se cadastram no sistema. A coordenação do curso AU faz apenas um acompanhamento informal dos egressos.

6.2. Analisar o desempenho profissional dos egressos considerando a sua forma de inserção profissional.

Em linhas gerais, a empregabilidade dos egressos tem sido muito satisfatória e existem arquitetos e urbanistas formados pela Unicamp atuando em escritórios de arquitetura e em construtoras no país e no exterior, em prefeituras e outros órgãos públicos, na carreira

docente e também participando de programas de pós-graduação. Além disso, alguns dos nossos ex-alunos atuam no mercado como profissionais liberais.

6.3 Avaliar a importância da experiência internacional durante a Graduação para inserção profissional do egresso dos cursos da Unidade.

O número de formandos que tiveram a oportunidade de realizar intercâmbios e já concluíram a graduação ainda é pequeno e não permite análises estatísticas mais detalhadas. Contudo, a partir de algumas informações pontuais obtidas diretamente com os alunos verifica-se que a vivência no exterior lhe conferem um diferencial que em muitos processos seletivos se torna o ponto de desempate.

7. Indicadores de Reconhecimento da Qualidade do Curso 7.1. Descrever/listar prêmios e distinções recebidas pela Unidade, pelos docentes ou pelos alunos decorrentes das atividades de Graduação.

A universidade concede um prêmio relacionado às atividades de graduação aos docentes, o qual recomenda-se que seja ampliado, de forma a contemplar um prêmio por curso de graduação de cada unidade, principalmente quando os cursos possuem perfil diferenciado, como é o caso da FEC.

Além disso, diversos alunos e professores do curso AU receberam prêmios. Alguns exemplos são citados abaixo:

2009:

Menção Honrosa categoria Projeto Profissional na VIII Bienal Internacional de Arquitetura-SP, pelo projeto do Sistema de Adensamento Sustentável para a Unicamp, desenvolvido pelo Escritório Modelo da FEC, sob orientação dos professores Leandro Medrano e Gabriela Celani;

3º Lugar na Exposição Internacional de Projetos de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da 8ª Bienal Intenacional de Arquitetura de São Paulo, Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento de São Paulo, sob orientação da profa. Ana Maria Goes Monteiro

2010:

Trabalho de IC orientado pela profa. Gabriela Celani recebeu prêmio de inovação da Inova;

Destaque no Prêmio Soluções para cidades - 2010, Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP / Instituto de Arquitetos do Brasil Seção São Paulo, conferido à profa. Ana Maria Goes Monteiro;

Menção honrosa no concurso Ópera Prima, concedida à Juliano Teixeira, formada em AU pela FEC em 2009, pelo seu TFG - Trabalho Final de Graduação, orientado pela profa. Ana Maria Goes Monteiro;

2011:

Aluna Giovana Feres e prof. Leandro Medrano foram premiados no 23º concurso Ópera Prima;

Seleção para participação na exposição virtual da IX Bienal Internacional de Arquitetura-SP do projeto do Museu de Artes Visuais desenvolvido pelo Escritório Modelo da FEC, sob orientação dos profs. Leandro Medrano e Gabriela Celani.

8. Internacionalização 8.1. A Unidade se fez representar em missões no exterior visando a análise curricular implantada em outras instituições? Qual o reflexo deste tipo de ação na atualização curricular do curso?

Ainda que não especificamente para buscar subsídios para discussões sobre reforma curricular ocorrem visitas de coordenadores de graduação a instituições de ensino no exterior, bem como de membros da direção e chefias de departamento, com a finalidade de desenvolver convênios de intercâmbio na área de graduação e de pesquisas.

8.2. Comentar sobre em que medida a Unidade desenvolve ações de caráter internacional voltadas aos seus cursos de Graduação.

A unidade procura formular novas propostas de convênios com universidades no exterior como forma de auxiliar atividades de intercâmbio dos estudantes, padronizar o tratamento dado aos estudantes que retornam do intercâmbio e duplo diploma nas análises de aproveitamento de estudos, assim como o atendimento ao estudante estrangeiro que chega ao Brasil e precisa organizar a sua grade de disciplinas.

8.3. Comentar sobre a existência na Unidade ou a conveniência em se ter a atuação pessoas com atribuições específicas de lidar com as questões da internacionalização, tanto acadêmica (duplo-diploma, intercâmbio, disciplinas em outro idioma, eventos internacionais para graduandos) quanto administrativa (vistos, documentos, comunicações, convênios, moradia etc.).

Tal suporte acadêmico é dado pela Secretaria de Graduação quanto às questões acadêmicas e pela VRERI, nas questões administrativas. No nível da coordenadoria de graduação, a secretaria está preparada para o recebimento de documentos e fornecimento de informações necessárias no âmbito acadêmico. Contudo, tendo em vista as necessidades de língua inglesa e todos os trâmites relacionados com a internacionalização, considera-se uma importante medida a atuação de pessoas especificamente para este fim.

9. Cada Unidade deve analisar a contribuição e efetividade das disciplinas que ela ministra para os cursos de outras Unidades.

O item 9 será respondido apenas por Unidades com disciplinas para outros cursos com índice de reprovação por turma acima de 10%.

9.1 A Unidade conhece o perfil dos alunos para os quais ministra disciplinas, em particular se estes alunos já adquiriram background suficiente para cursar as disciplinas.

Não se aplica para o curso de Arquitetura e Urbanismo.

9.2 Que mecanismos a Unidade implantou para o acompanhamento do desempenho dos alunos de outros cursos e para os quais a Unidade ministra disciplinas. Estes mecanismos tem se mostrado efetivos?

Não se aplica para o curso de Arquitetura e Urbanismo.

9.3 Qual o procedimento de escolha de docentes que ministram disciplinas para outros cursos? Este mecanismo está baseado no sucesso do processo ensino-aprendizagem?

Não se aplica para o curso de Arquitetura e Urbanismo.

       

Avaliação Interna - FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

Ensino de Pós-Graduação Stricto sensu - Engenharia Civil (Integral) |

Responsabilidade: Exclusiva

   

 Cursos de responsabilidade exclusiva da Unidade A tabela PG1 apresenta as notas obtidas nas avaliações dos programas de pós-graduação oferecidos pela FEC. PG1: Programas de mestrado, doutorado e mestrado profissional da Unidade de responsabilidade exclusiva. Faculdade  de  Engenharia  Civil  

Programas  de  Pós-­‐Graduação  (responsabilidade  exclusiva)  

Avaliação  CAPES  Nome  do  Programa  

2001/2003   2004/2006   2007/2009   2010/2012  

Arquitetura,  Tecnologia  e  Cidade       −   −   −   4  

Engenharia  Civil       5   4   4   4  

Total  de  Programas:  2  Data:  15/01/2014    Fonte:  CAPES      

Cursos de responsabilidade compartilhada da Unidade PG2: Programas de mestrado, doutorado e mestrado profissional da Unidade de responsabilidade compartilhada Não se aplica.

1. Se houver Centros ou Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa que cooperaram com a Unidade de forma significativa com o Ensino de Pós-Graduação, descrever a sua contribuição. A FEC tem recebido colaboração do NIPE (Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético), do NIED (Núcleo de Informática Aplicada ao Ensino), do CEPETRO (Centro de Estudos do Petróleo) e CEPRE (Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação), contudo não no âmbito do ensino de pós-graduação. Há docentes da FEC que participam do conselho científico do CEPETRO e do NIPE.

No caso do CEPETRO, a colaboração tem sido por meio da concessão de bolsas de estudo e de auxílios para participação em eventos de alunos envolvidos com o Laboratório de Mecânica Computacional (LabMeC) do Departamento de Estruturas. Está prevista a contratação futura de pesquisadores, os quais poderão oferecer disciplinas e orientar alunos, caso sejam credenciados no programa de pós-graduação em Engenharia Civil.

Com o NIED e com o CEPRE têm sido desenvolvidos projetos de pesquisa que já envolveram alunos de iniciação científica e um aluno de pós-graduação do CEPRE.

2. Panorama das Avaliações do Programa pela CAPES 2.1. Analisar a avaliação da CAPES e discutir as diretrizes para superação das dificuldades visando melhorar a avaliação ou manter o padrão já alcançado. A partir da avaliação do triênio 2007-2009, foram desenvolvidas diferentes estratégias para a melhoria da avaliação da CAPES, merecendo destaque: o lançamento do programa de priorização e incentivo às publicações qualificadas da FEC (Publiq-FEC), dos programas de colaboração internacional (International Collaborative Programs at FEC – COLLABI-FEC) e o estabelecimento de diretrizes gerais do programa, tais como os novos critérios de credenciamento e recredenciamento dos docentes e a reestruturação das áreas de

concentração, tendo em vista a criação do programa de Arquitetura, Tecnologia e Cidade (ATC), com vários docentes do programa de Engenharia Civil (EC) passando a atual exclusivamente no novo programa.

Vale destacar que muitos alunos do programa de EC exercem atividades profissionais em paralelo com a formação, em um momento de mercado aquecido e, portanto, não conseguem liberação das empresas para um período fora do país.

Como resultado dessas iniciativas e do esforço de alunos, docentes e funcionários da FEC, verificou-se uma melhora progressiva de todos os indicadores, conforme apresentado no Quadro 1, ainda que isso não tenha se traduzido no aumento do conceito global atribuído pela CAPES na avaliação do triênio.

Quadro 1: Resumo comparativo das avaliações CAPES.

Item Conceito triênio 2007-2009

Conceito triênio 2010-2012

1 Proposta do programa BOM BOM 2 Corpo Docente BOM BOM 3 Corpo Discente, Teses e Dissertações REGULAR MUITO BOM 4 Produção intelectual FRACO BOM 5 Inserção social MUITO BOM MUITO BOM

A seguir apresentam-se os principais pontos apontados pela CAPES, no último triênio, como passíveis de melhoria, bem como as correspondentes ações em desenvolvimento:

1 - planejamento do programa: foi planejado para Agosto de 2014 na FEC o seminário internacional intitulado International Workshop on Research Frontiers and Challenges to Graduate Education in Civil Engineering, com presença de renomados pesquisadores nacionais e do exterior (destaque: prof. Rafael Bras, Pró-Reitor da Georgia Tech, prof. William Russel, Pró-Reitor da Princeton University, Prof. Feniosky Pena-Mora, da Univ. Columbia, prof. Alexander Puzrin, do ETH-Zurich), para promover ainda mais a interlocução internacional, o diagnóstico e a reflexão sobre a pesquisa futura e a formação nas diversas áreas do programa.

2 - infraestrutura para pesquisa: há uma deficiência crônica em investimentos em áreas construídas para laboratório que não tem acompanhado os investimentos obtidos por pesquisadores através de convênios com empresas e projetos financiados por agências de fomento. A despeito da boa capacidade de captação de recursos de agencias dos docentes, há limitações de área física construída para abrigar os equipamentos e pessoal para desenvolvimento dos projetos.

3 - diversificação da formação dos docentes: um fator importante com impacto na composição do corpo docente é a política de renovação qualificada que resultou na contratação de docentes com formação de doutorado no exterior (exs. Prof. Ana Bortoleto-Ph.D. na Tokyo Universiy; prof. Luiz Carlos Vieira, com Ph.D. na John Hopkins University; prof. Gustavo Siqueira, com Ph.D. na Université de Sherbrooke" (Quebec), Canadá; prof. Cilmar Bazaglia, com Ph.D. na Universidade Técnica de Lisboa; Daniel Cóstola, Ph.D. pela Technische Universiteit Eindhoven, Holanda). Destaca-se também a política consistente de envio de docentes já contratados para realização de pós-doutorado no exterior ( 10 entre 2010 e 2013).

4 - ampliação das publicações qualificadas por docentes e discentes: a implantação do programa PUBLiQ-FEC que visa intensificar disseminação bem qualificada (periódicos indexados) da produção bibliográfica do programa. A experiência de três anos de existência do PUBLiQ-FEC tem apresentado resultados positivos, com oficinas de treinamento regulares sobre a escolha de bons periódicos na área, suporte à preparação de manuscritos, tradução profissional de artigos para a língua inglesa e outras etapas importantes do processo de submissão e acompanhamento da avaliação.

5 – inserção internacional – foi criado o COLLABI-FEC (International Collaborative Programs at FEC) que visa dar suporte à ampliação da interlocução acadêmica internacional de docentes, pesquisadores e alunos de pós-graduação da FEC. Essa iniciativa vem trazendo resultados efetivos para a interlocução docente, visitas e participação de docentes estrangeiros em projetos de pesquisa colaborativos, cursos, mini-cursos e eventos acadêmicos.

2.2. Como este curso ou programa se insere em termos qualitativos e quantitativos no cenário brasileiro e em comparação com outros centros desenvolvidos do exterior? Embora inserido no Estado de São Paulo, onde já existem em regiões próximas outros programas de pós-graduação o Programa da FEC UNICAMP tem uma grande demanda potencial em função da região em que está inserido.

Em termos de produção intelectual apurada no último triênio avaliado pela CAPES (2010-2012), o programa de Engenharia Civil da Unicamp se coloca em posição de 2º lugar na produção de artigos (102) em periódicos nos estratos A1-B2 (QUALIS) dentre os 99 programas da área de Engenharia-I; com indicadores por docente permanente muito competitivos e superiores a pelo menos três programas dos 10 programas nota 5.

A formação de recursos humanos registra 51 defesas de doutorado no triênio (2ª posição dentre os 99 programas avaliados) e 130 defesas de Mestrado (3ª posição), definindo um índice ORI elevado. A produção de artigos de autoria e coautoria de alunos/egressos é também um ponto forte, já classificado como Muito Bom pela CAPES. O quadro 2 adiante mostra o comparativo entre os programas das Engenharias I nos dois últimos triênios avaliados.

Quadro 2- Comparativo entre Produções do Programa EC-Unicamp nos Últimos Triênios Avaliados Triênio 2007-2009 Triênio 2010-2013 No. Artigos A1-B2 29 (16º Lugar dentre os

99 programas do País) 102 (2º Lugar dentre os 99 programas do País; fica junto da UFRGS e atrás da UFRJ)

Teses de Doutorado 61 (2º Lugar dentre os 99 programas do País)

51 (2º. Lugar, só atrás da UFRJ)

 

O número de teses de doutorado defendidas na FEC no período de 2009 a 2013 cresceu 81,1%, ou seja, uma taxa de crescimento bastante superior à verificada na Unicamp como um todo, sendo que no caso das demais Engenharias houve, no mesmo período, um

decréscimo desse indicador (Tabela 1).   Este crescimento foi planejado para consolidar o doutorado, permitindo incrementar o número de publicações qualificadas em periódicos. Vale destacar que em 2012 houve a criação do programa de pós-graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade, sendo que o número de defesas apresentadas na referida tabela contempla também as defesas de teses dentro do novo programa.

Tabela 1: Número de teses de doutorado defendidas na FEC (observação: contempla as teses defendidas a partir de 2012 dentro do programa de Arquitetura, Tecnologia e Cidade)

Qüinqüênio 2004-2008

Qüinqüênio 2009-2013

Taxa de Crescimento (%)

FEC 53 96 81,1 Todas as demais Engenharias da Unicamp 938 841 -10,3 Toda a Unicamp 3946 4314 9,3

Fonte: Anuário Estatístico AEPLAN/Unicamp

De sua vez, observa-se um declínio na formação de Mestres no ultimo qüinqüênio, quando comparado ao anterior (Tabela 2). Duas razões para explicar esse declínio: a) a menor procura pelo Mestrado no período 2009-2013, diante do aquecimento do mercado de trabalho para Engenheiros Civis e Arquitetos e Urbanistas no Brasil; b) a maior ênfase do programa na consolidação do doutorado, que surtiu efeito e resultados concretos.

Tabela 2: Número de dissertações de mestrado defendidas na FEC (observação: contempla as teses defendidas a partir de 2012 dentro do programa de Arquitetura, Tecnologia e Cidade)

Qüinqüênio 2004-2008

Qüinqüênio 2009-2013

Taxa de Crescimento (%)

FEC 260 217 -16,5

Todas as demais Engenharias da Unicamp 1445 1670 15,6

Toda a Unicamp 5.818 6.362 9,4 Fonte: Anuário Estatístico AEPLAN/Unicamp

O triênio 2010-2013 registra duas premiações importantes - o prêmio CAPES de melhor tese de doutorado em Engenharias I em 2012 (1ª premiação a uma tese de programa com conceito inferior a 6, desde que a premiação foi instituída em 2006) e um prêmio internacional concedido pela 1ª vez a uma tese defendida no Brasil (Global Academic Advancement Award, concedido pelo Supply Chain Council ao nosso aluno de doutorado Paulo Sérgio de Arruda Ignácio, 2012). Houve ainda três premiações de trabalhos de alunos em Congressos.

O corpo docente cada vez se torna mais capacitado, com 9 Pós-Doutorados no exterior no triênio 2010-2012, e com funções de liderança em 4 entidades científicas nacionais (presidência/vice/diretoria); 1 regional e 2 internacionais. A maior parte deles (28 em 41) teve atuação como revisor de periódicos bem classificados no QUALIS das Engenharia I (16 títulos A1; 7 A2; 9 B1 e 5 B2) e também, 16 docentes permanentes integraram o Comitê Editorial de 13 periódicos distintos. Ainda sobre o corpo docente permanente, na média do triênio, 40,6% teve bolsa produtividade em pesquisa, e vêm assumindo de forma equilibrada o oferecimento de disciplinas, a produção intelectual e a orientação; e também o ensino de graduação e orientação de Iniciações Científicas (180 concluídas no triênio, com a liderança atual nas estaduais paulistas no segmento Iniciação Científica Junior).

A qualidade da produção no último triênio avaliado é evidenciada pelas citações no Web of Science e Scopus, em patamar similar à de pesquisadores produtividade do CNPq (pesquisa em amostra de 33 pesquisadores, categoria I-B e I-C, de programas nacionais nota 5, 6 e 7).

Considerando não apenas o triênio, a média histórica de citações por artigo é bastante considerável (Web of Science: 7,76 citações/artigo; Scopus: 8,64 citações/artigo), as quais são ligeiramente superiores às medias de países de longa tradição em pesquisa em Eng. Civil, que reúne as universidades no topo do ranking de excelência acadêmica (exs. USA: 7,64 ; UK: 7,48 na base SCOPUS/Scimago para o período de 1996 a 2012, área de Engenharia Civil e Estrutural).

Por último, a posição da área de Eng. Civil da Unicamp é destacada dentre as Faculdades do País—apenas 4 faculdades do Brasil aparecem no ranking QS internacional das universidades (2013), estando a Eng. Civil da Unicamp entre essas. Quando considerada a idade das instituições, a Eng. Civil da Unicamp aparece na posição no. 1 com idade abaixo de 50 anos, pois as demais ranqueadas têm mais de 100 anos.

2.3. Identificar as melhorias implantadas no programa em função das recomendações das últimas Avaliações Institucionais (1999-2003 e 2004-2008). Estas refletiram na melhoria do conceito da Avaliação da Capes? Justificar. Na avaliação do período de 1999-2003, a comissão externa indicou os seguintes pontos como passíveis de melhorias: número de bolsas pequeno em relação à demanda; implementação da representação dos discentes nas diversas instâncias da UNICAMP; desequilíbrio na produção dos docentes; publicação ainda baixa de artigos em periódicos científicos qualificados; intercâmbio internacional ainda modesto em algumas áreas.

No período de 2004-2008, os principais pontos fracos levantados pela avaliação externa foram: o equilíbrio entre a produção intelectual e o número de orientações dos docentes (embora expressiva a publicação de artigos em anais de eventos científicos, a distribuição era desequilibrada entre os docentes do programa e essa situação se agravava quando considerada a publicação em periódicos); inexistência de processo de avaliação de docentes por parte dos alunos e a baixa inserção internacional do programa. Vale destacar que a comissão externa considerou que o relatório capes refletia a realidade do programa, contudo, questionou a nota 4,0, a qual é inferior a que deveria ter sido atribuída.

As ações implementadas a partir das avaliações institucionais não foram suficientes para o aumento da nota na avaliação trienal subseqüente da CAPES (2007-2009), em que o conceito chegou a ser rebaixado (nota 3). Contudo, a FEC entrou com um recurso junto à CAPES e conseguiu a manutenção da nota 4,0. Ao final de 2010, uma série de atividades foram iniciadas, conforme destacado na questão 2.1, as quais implicaram em melhorias significativas em dois itens importantes da avaliação (corpo discente, teses e dissertações e produção intelectual). Dentre as atividades implementadas, merece destaque o estabelecimento de critérios para o credenciamento e demais regulamentações que regem o funcionamento do programa e o PubliqFEC, um programa de incentivo à produção qualificada da FEC, com treinamentos para a redação científica e recursos financeiros para a tradução profissional dos artigos para a língua inglesa, o qual resultou em um impacto significativo da produção docente, sendo que o número total de artigos publicados aumentou em 68,1% no período 2007-2012, passando de 0,63

artigo/docente/ano em 2007 para 1,10 artigos/docente/ano em 2012, ou seja, uma variação de 74,6%. A partir de 2013 o aceite de artigo para publicação em periódico qualificado é exigência para a solicitação de defesa de doutorado, o que deverá contribuir para o aumento desse indicador.

O programa vem implementando ações para melhoria de sua estrutura técnico-científica, contudo, as melhorias são graduais e envolvem redistribuição de áreas, mudanças no processo seletivo de alunos, estabelecimento de critérios mínimos de credenciamento no programa e descredenciamento de docentes externos à Instituição. Este processo está em fase de implementação, observando-se ainda necessidade de melhoria no número de publicações em periódicos, distribuição equilibradas de carga horária e publicações, endogenia de formação e regionalidade na composição de bancas. (apreciação final da Comissão de Avaliação da CAPES/Engenharias I).

Os esforços envidados fizeram com que o programa de Engenharia Civil da FEC fizesse jus à nota 5,0. O recurso enviado pela faculdade à CAPES motivou a elevação dos conceitos de alguns itens, porém, ainda não foi suficiente para a elevação da nota atribuída ao mesmo. Um dos pontos críticos que determinou a não elevação da nota foi o critério considerado pela Comissão de Avaliação de Engenharias I quanto ao conceito de docente ativo, introduzido na avaliação deste triênio 2010-2012 que é utilizado no denominador de diversos itens de avaliação. Considera-se docente ativo aquele que tiver atuação em 2 ou mais atividades da Pós (ministração de disciplinas, orientação ou publicações). Com base neste critério, o número de docentes do programa da EC da FEC passou de 41 (informado pelo programa no DATA CAPES) para 51 (considerado pela CAPES com a introdução do conceito de docente ativo). Dessa forma, a despeito da maior produção intelectual do programa, diversos indicadores per capita não tiveram o mesmo crescimento, prejudicando os resultados da avaliação.

3. Corpo Docente 3.1. Qual a relação entre o número de alunos e o número de docentes credenciados no programa? Comentar os critérios utilizados para o credenciamento e descredenciamento de docentes na Pós-Graduação e justificar a porcentagem de docentes/pesquisadores em RDIDP não credenciados. Os critérios vigentes para o credenciamento e recredenciamento docente contemplam quatro indicadores (ver Tabela 1): a) número de artigos publicados em periódicos científicos, arbitrados e indexados, qualificados pelo Qualis-CAPES entre os níves B3 e A1, na área de ENGENHARIAS I; b) trabalho científico publicado como capítulo de livro ou artigo completo publicado em anais de congresso com arbitragem; c) número de créditos ministrados em disciplinas de pós-graduação e d) número de orientações concluídas.

Para o credenciamento, os indicadores são contabilizados nos três anos imediatamente anteriores ao pedido de credenciamento.

Para o recredenciamento do quadro docente pleno, os indicadores são analisados a cada três anos, triênio coincidente com as avaliações da CAPES. No caso dos docentes participantes, o recredenciamento é analisado anualmente, na primeira quinzena do mês de dezembro.

O Quadro 2 apresenta um resumo dos critérios atualmente adotados para o credenciamento e recredenciamento docente no programa de EC, outros detalhes sobre o credenciamento podem ser visualizados na resolução CPG-FEC 111-2011, disponível em: http://www.fec.unicamp.br/arqs/20121107085630-resolucaocpgfec-111-2011.pdf.

Quadro 2: Critérios de credenciamento e recredenciamento docente – programa EC Produção Científica

(Publicações) Disciplinas Orientações

concluídas Observações

Pleno 2 artigos em periódicos científicos, arbitrados e indexados, qualificados pelo Qualis-CAPES entre os níves B3 e A1, na área de ENGENHARIAS I + 3 trabalhos científicos publicados como capítulo de livro ou artigo completo publicado em anais de congresso com arbitragem, sendo pelo menos 1 com discente do programa no recredenciamento

9 créditos para 3 turmas diferentes

1 mestrado ou doutorado

Vínculo funcional com a UNICAMP. Aprovação pela CPG

Participante 1 artigo em periódico científico, arbitrado e indexado, qualificado pelo Qualis-CAPES entre os níves B3 e A1, na área de ENGENHARIAS I + 3 trabalhos científicos publicados como capítulo de livro ou artigo completo publicado em anais de congresso com arbitragem

9 créditos para 3 turmas diferentes no recredenciamento

Aprovação pela CPG

Visitante Período limitado. Aprovação pela CPG

Atualmente o programa possui 60 docentes credenciados, com 190 alunos, sendo 90 em mestrado e 100 em doutorado, do que resulta em uma média de 3,2 alunos/docente. Contudo, esta distribuição não é homogênea entre as áreas de concentração e nem mesmo entre os docentes de uma mesma área de concentração.

Três docentes em RDIDP não estão atualmente credenciados no programa de pós-graduação em Engenharia Civil por não atenderem aos critérios publicação em periódicos. A Engenharia Civil sempre teve como tradição a priorização de publicações em congressos científicos, o que vem gradativamente se modificando ao longo dos últimos anos. O PUBLiQ-FEC, descrito no item 2.1, tem sido um grande catalisador para o aumento da publicação em periódicos qualificados. Os docentes em RDIDP descredenciados não atendem aos requisitos definidos na norma do PPG-EC.

3.2. Quais os incentivos ou a forma de reconhecimento acadêmico para a participação dos docentes/pesquisadores na Pós-Graduação? A progressão na carreira acadêmica está fortemente vinculada à atuação em atividades em graduação e pós-graduação, incluindo orientação em todos os níveis (iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado), com ênfase na produção bibliográfica qualificada, obtenção de recursos de agências de fomento e da indústria, relacionamento com a comunidade científica nacional e internacional, e atividades de extensão.

O Publiq-FEC, descrito no item 2.1, se propõe a auxiliar os docentes e alunos a aumentar a sua produção qualificada, item considerado no credenciamento docente, sendo em um incentivo muito importante para a participação na pós-graduação.

3.3. A Unidade se fez representar em missões no exterior visando uma análise do perfil dos cursos ou das atividades implantadas em outras instituições? Qual o reflexo deste tipo de ação no aperfeiçoamento do programa? Em geral, as viagens de docentes ao exterior referem-se à participação em eventos científicos, a reuniões ou estudos relacionados a pesquisas em desenvolvimento, à realização de atividades de pós-doutoramento ou visitas técnicas visando conhecer as instalações e as pesquisas que estão sendo realizadas, como parte de prospecção para o estabelecimento de cooperação acadêmica, além das atividades típicas de projetos de cooperação científica internacional (missões de estudo e missões de trabalho).

Entre 2012 e 2013 a Diretoria da FEC esteve em visita a centros da Europa (Politenico de Milão, ETH-Zurich, Barcelona Tech, Instituto Superior Tecnico da Univ. Tecnica de Lisboa ) e USA (Case Western University, Columbia University, Princeton University) para conhecimento das instituições e prospecção de oportunidades de interlocução acadêmica. Em Set./2012 foi formada uma missão que visitou o ETH-Zurich, visando conhecer melhor esta instituição, com representantes de todas as áreas da Pós-Graduação da Eng. Civil da FEC. Como resultado efetivo dessas iniciativas, registram-se as vindas de professores visitantes das instituições visitadas (prof. Stefano Mambretti e prof. Stefano Malavasi do Politecnico de Milão; prof. Eduardo Julio, do IST-Lisboa; prof. Jorge Matos, do IST-Lisboa; prof. Alexander Puzrin do ETH-Zurich; prof. Guillaume Habert do ETH-Zurich, prof. Warren Powel da Univ. Princeton e prof. Feniosky Pena-Mora, da Columbia University), para ministraçao de palestras, mini-cursos e algumas participações mais longas (aulas em disciplinas existentes da Pós-Graduação). Destaca-se também a participação do prof. Guillaume Habert do ETH-Zurich em projeto temático coordenado pela profa. Gladis Camarini da FEC, em parceria com grupo da FEQ(profa. Marisa Beppu).

3.4. Há colaboradores estrangeiros participando dos programas? Em que porcentagem? A participação de professores estrangeiros no curso vem aumentando, conforme destacado em item anterior, principalmente na forma de palestras em disciplinas ministradas por visitantes em curtos períodos. A colaboração tem se dado mais na forma de estágios de nossos alunos em instituições estrangeiras por meio de programas de doutorado sanduíche, ou desenvolvimento de atividades em comum à distância, resultando em coautoria de publicações e mesmo de orientação.

4. Corpo Discente 4.1. O número de alunos ingressantes é compatível com o tamanho do quadro docente? O número médio de alunos ingressantes é compatível com o número de docentes credenciados, cerca de 1,5/docente/ano. Contudo, há áreas mais procuradas do que as outras o que se deve, em alguns casos, ao aquecimento/desaquecimento das diferentes áreas do mercado da Engenharia Civil no país.

4.2. Quais as formas de divulgação dos programas de Pós-Graduação e qual o perfil geográfico dos ingressantes? Há alunos provenientes do exterior?

A divulgação do programa de EC é feita principalmente por meio da página da FEC na internet, sendo que os processos seletivos são também divulgados por meio de mensagens eletrônicas enviadas pelos docentes para associações científicas, que agregam pesquisadores de diferentes regiões do país.

A maioria dos estudantes de pós-graduação em EC provém da cidade de São Paulo. Contudo, há alunos de todas as regiões do país, sendo que a maioria ainda é da região sudeste. Existem poucos alunos estrangeiros no programa de EC, os quais representam menos de 2,5% do total de alunos. Está sendo planejada para o 2º. Semestre/2014 estratégia específica de divulgação do programa em países selecionados da America Latina, com visitas de professores e divulgação junto a algumas instituições do Peru, Colombia, Equador e Argentina.

4.3. Avaliar a adequação do número de bolsas disponíveis para as atividades do programa. Conforme descrito no item 2.1, vários alunos do programa de EC exercem atividades profissionais em paralelo com a formação, mesmo que na área acadêmica. As regras de acúmulo de bolsa com remuneração da FEC determinam que o bolsita pode ter até 8 horas semanais de atividades de docência ou em projetos com empresas, em áreas compatíveis com seu projeto de pesquisa. Em função exposto, a demanda por bolsas tem sido menor do que a oferta (atualmente, das 92 bolsas concedidas em 2013, estão disponíveis e não ocupadas 17 de Mestrado e 08 de Doutorado).

4.4. Os temas das teses e dissertações são relevantes no cenário nacional e internacional? O PPG-EC contempla várias áreas da Engenharia Civil, sendo que os trabalhos são relevantes tanto em nível nacional como internacional, o que pode ser demonstrado pelo número de artigos publicados tanto em congressos como em periódicos nacionais e internacionais.

4.5. As teses e dissertações orientadas são divulgadas em veículos com expressão nacional e/ou internacional?

O Quadro 3 apresenta a quantidade de artigos publicados com alunos ou egressos, no período de 2009 a 2012, classificados de acordo com o Sistema Qualis da CAPES, na área Engenharias I.

Quadro 3: Artigos Publicados com Alunos/Egressos - 2009 a 2012

A1 A2 B1 B2 B3 B4 B5 C Sem Qualis Soma Artigos

A1-B3 2009 1 0 0 2 2 3 2 0 5 5

2010 0 1 3 12 8 4 0 1 0 24

2011 1 4 5 7 5 7 11 3 0 22

2012 4 1 5 13 3 9 7 4 0 26 Nota-se que o número de artigos publicados teve um aumento gradativo e significativo entre os anos de 2009 e 2012. No ano de 2009 foram publicados um total de 15 artigos cujos

autores eram os orientadores e alunos ativos ou egressos do Programa de Pós-Graduação da FEC. No entanto, dez (10) deles eram classificados no sistema Qualis-Capes entre os níveis A1 e C, e cinco (5) deles não eram pontuados pela CAPES. Já no ano 2012 foi publicado um total de 46 artigos científicos com alunos egressos, em periódicos classificados entre A1 e C, resultando num aumento de 360%. É importante salientar que nesse ano todos os artigos eram classificados pela CAPES.

Agora quando se considera o extrato de classificação da CAPES entre A1 e B3, que é o mais importante para a avaliação dos programas de pós-graduação pela CAPES, nota-se que houve um aumento de 420%, ou seja, o número de artigos publicados com alunos ativos e egressos em 2009 era de apenas cinco (5), enquanto que em 2012 esse valor saltou para vinte e seis (26).

Além disso, o Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) disponibiliza todas as teses e dissertações disponíveis para acesso na Biblioteca Digital da Unicamp, a qual, desde a sua criação em 2002, está associada em nível nacional ao Projeto da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT/MCT), e em nível internacional à Network Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD).

No site da FEC, todas as teses e dissertações defendidas e finalizadas, disponíveis no SBU, podem ser acessadas através dos seguintes endereços:

Dissertações: http://www.fec.unicamp.br/itf/index_1.php?pg=711.php&secaoGeral=12

Teses: http://www.fec.unicamp.br/itf/index_1.php?pg=712.php&secaoGeral=12

4.6. Algumas das teses ou dissertações geraram inovação tecnológica ou com impacto social? Sim. A preocupação com o depósito e o licenciamento de patentes tem crescido dentro da FEC. Deve-se observar que esta cultura é recente no âmbito brasileiro, mas verifica-se um grande potencial, dado o número de pesquisas que geram tecnologias inovadoras. No período foram identificadas cinco solicitações de registros de patentes de produtos e três de programas computacionais.

Algumas dissertações apresentam impacto social, envolvendo melhorias de produtos e serviços para a população baixa renda, principalmente em duas áreas de concentração: construção/ habitação de interesse social e saneamento e ambiente.

4.7. Em que medida os alunos de mestrado e de doutorado têm participado de atividades no exterior e qual o resultado em créditos convalidados para efeitos de cumprimento dos requisitos curriculares? No período de 2009 a 2013 foram realizados cinco estágios de pesquisa de pós-graduandos no exterior, a maioria deles alunos de uma área de concentração do programa de EC.

4.8. Avaliar o impacto dos vários programas de estágio discente no exterior na formação dos alunos e na implantação de projetos de cooperação internacional. O Programa teve no período cinco alunos que realizaram estágio discente no exterior, sendo quatro de doutorado e um de mestrado.

Os alunos ganharam em muito com os conhecimentos trazidos do exterior. Concretamente, as pesquisas em andamento ganharam grande impulso com as novas perspectivas e as novas reflexões trazidas do exterior. Tendo em vista os benefícios acadêmicos e científicos oriundos destas oportunidades, o Programa considera como muito bom o resultado obtido com os estágios em pesquisa realizados no exterior.

4.9. Há participantes na Unidade em programas de cotutela? Em que proporção? Comente a importância. Não houve na FEC programas de cotulela.

4.10. Os alunos brasileiros demonstram capacidade adequada de expressão escrita em língua estrangeira para o exercício pleno da atividade de pesquisa em sua área de atuação? Os alunos estrangeiros demonstram capacidade adequada de escrita e expressão em língua estrangeira? O Centro de Ensino de Línguas - CEL é capaz de suprir as demandas dos cursos da Unidade? O Programa exige capacidade de interpretação de textos em inglês dos candidatos, não havendo nenhuma exigência quanto à habilidade em escrita nesse idioma. O candidato estrangeiro precisa apresentar atestado de proficiência em português do CELP-BRAS, além de demonstrar a mesma capacidade que o aluno brasileiro com relação ao idioma inglês. O Centro de Estudos de Linguagem-CEL atende aos alunos individualmente, não havendo interferência da Coordenação do Programa.

4.11. Justificar a presença de alunos especiais em função da disponibilidade de recursos e de docentes. Os candidatos são orientados a cursar disciplinas chave como alunos especiais. Apenas após apresentarem evidências de que se engajarão em um programa de mestrado ou doutorado, e terem sido aprovados em um processo seletivo, os mesmos passam para a categoria de alunos regulares.

Semestralmente, cerca de 300 alunos participam do Programa na condição de estudante especial.

5. Indicadores de Reconhecimento da Qualidade do Curso 5.1. Descrever/listar prêmios e distinções recebidas pela Unidade, pelos docentes ou pelos alunos, decorrentes das atividades de Pós-Graduação. A relação dos prêmios recebidos por docentes e alunos de pós-graduação da FEC no período contemplado nesse relatório são: • PRÊMIO CAPES DE TESE 2012, concedido à aluna Sayonara Maria de Moraes Pinheiro

(programa de Eng. Civil-UNICAMP) recebeu o Prêmio Capes de Tese 2012 da área de Engenharias I pela tese de doutorado Gesso Reciclado: Avaliação de Propriedades para Uso Em Componentes. Destaque: 1ª. Premiação de doutorado a um programa das Engenharias I com conceito inferior a 6 desde que a premiação foi instituída (2006);

• Global Academic Advancement Award, concedido pelo Supply Chain Council, entidade sediada em Miami (EUA) e que congrega cerca de 800 empresas dentre as de maior peso no chamado PIB global. Prêmio (1º lugar) concedido ao aluno de doutorado Paulo Sérgio de Arruda Ignácio, área de Transportes, 2012 (1ª Premiação da Entidade à uma tese defendida no Brasil);

• Melhor Artigo da conferência internacional SASBE 2012 - 4th CIB International Conference on Smart and Sustainable Built Environments. Challenges and response from the industry and society, concedido à aluna Marcela R. M. Saade (Mestrado), Título do Artigo: Proposition and preliminary analysis of a core set of indicators to describe material eco-efficiency of Brazilian buildings, Autores: Saade, M.R.M. ; Silva, M. G. ; SILVA, V. G. ; FRANCO, H. G. ; SCHWAMBACK, D. ; LAVOR, B. ; Emerald Publishers & CIB W116 Smart and Sustainable Built Environments, 2012;

• Melhor artigo da TEMA 1: Metodologias de Concepção e Avaliação de Projetos, SBQP-2011 PROARQ/FAU/UFRJ, 2011, concedido ao aluno Max Lira Veras Xavier de Andrade (doutorado). Título do Artigo: O processo digital de geração da forma baseado no desempenho com suporte em BIM: o caso do Smithsonian Institution Courtyard Enclosure, Autores: Max Lira Veras Xavier de Andrade, Regina Coeli Ruschel;

• Terceiro lugar - categoria mestrado - no Prêmio Holcim ANTAC, 2010, concedio ao aluno Francisco G. Figueiredo (Mestrado), sob orientação da profa. Vanessa Gomes da Silva;

• Destaque do ano em reconhecimento aos serviços prestados ao IBRACON, Prêmio Gilberto Molinari, concedido pelo IBRACON,2011 ao Prof. José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa;

• Greenbuilding 2012 Scholarship (over 5300 applicants; competition ratio: 1/97), United States Green Building Council, 2012, concedido à Profa. Vanessa Gomes da Silva.

6. Infraestrutura 6.1 Avaliar o nível de adequação da infraestrutura de salas de aula, laboratórios, bibliotecas, acervo bibliográfico, laboratórios de informática, espaço para estudo individual e em grupo, disponível para o programa. A unidade possui uma infra-estrutura adequada em termos de salas de aula, contudo, com a crescente utilização de laptops são necessárias mais tomadas, as quais precisam ser ainda instaladas. Salas que apresentam problemas acústicos serão reformadas em um futuro próximo, sendo que algumas já possuem recursos alocados.

Os laboratórios precisam ser atualizados e ampliados. A FEC dispõe de uma área para a implantação de novos laboratórios e de um projeto de um edifício que comporta vários laboratórios, contudo, não dispõe ainda dos recursos necessários para a sua implementação.

A efetiva ocupação do novo bloco 07, a partir da finalização da implantação da infra-estrutura de telecomunicações (encontra-se atualmente na fase de início dos trabalhos da empresa contratada), permitirá a ampliação dos laboratórios de informática e a alocação de espaços para espaços para trabalhos em grupos, com projeto de novo layout já definido e recursos alocados.

A nova infra-estrutura de telecomunicações do bloco 7 compreenderá cabeamento óptico, cabeamento metálico, ativos (switches routers CORE e switches de borda), instalação de novo data center e interligação aos demais prédios da FEC, além da configuração da rede de dados, incluindo VLANS e reconfigurações da rede local já existente proporcionando, proporcionanado a todos os prédios da FEC a opração em backbone com tráfegos isolados departamentais através de VLANS integradas à infra-estrutura de Rede de Dados e Telefonia já existentes. A contratação prevê a instalação de novo link de backbone óptico ligando a FEC ao CCUEC a 10Gb; a instalação de 7 novos links de backbone ópticos a 1 Gb ligando o novo core do bloco 7 aos demais prédios da

FEC (laboratórios, maquetaria, Bloco 6 (salas de aula), anexo do bloco 6 -prédio do Apoio Operacional e aos prédios dos gabinetes dos docentes, na Avenida Albert Einstein. No bloco 7 será implantado cabeamento estruturado para um total de 616 pontos em categoria 6, além de um espelhamento em cabo telefônico interligando o BLOCO 7 à infra-estrutura de telefonia já existente do bloco 6, permitindo ao bloco 7 operar com linhas telefônicas convencionais na rede de cabeamento estruturado.

Os espaços para de vivência, estudo individual e em grupos ainda são poucos, contudo, estão previstos dentro do plano diretor da faculdade, que vem sendo progressivamente implantado a partir da realocação dos espaços decorrentes da ocupação do bloco 07. O centro acadêmico, a atlética do curso de EC e a empresa júnior, que agrega os dois cursos de graduação da FEC, possuem espaço próprio.

A biblioteca é compartilhada com as outras unidades, com acervo bibliográfico adequado.

6.2 Os laboratórios são equivalentes aos melhores centros de pesquisa na área? Embora os docentes tenham procurado recursos de agências de fomento para equipar os laboratórios em nível compatível com os correspondentes em instituições com que mantém contato, este objetivo ainda precisa ser alcançado. Além dos custos elevados, é importante ressaltar as dificuldades com a importação de equipamentos e sua manutenção.

O investimento em laboratórios é um fator determinante para melhoria do escopo e profundidade das pesquisas. Este é um item que precisa atenção.

7. Recursos 7.1. Avaliar a disponibilidade dos recursos para cursos/programas de Pós-Graduação e as principais fontes de financiamento. A tabela PG7 apresenta os demonstrativos financeiros dos recursos diretos e indiretos enviados pela CAPES ao programa. Além disso, foram obtidos das Agências de Fomento, por meio de projetos de pesquisa, os seguintes valores:

• 2009 – 30 Financiamentos - R$ 1.524.901,91; • 2010 – 31 Financiamentos – R$ 13.678.645,01; • 2011 – 12 Financiamentos – R$ 6.404.784,05; • 2012 – 11 Financiamentos – R$ 1.310.498,14; • 2013 – 30 Financiamentos - R$ 1.382.659,92.

7.2. Os programas captaram recursos de agências de fomento do exterior ou de organizações internacionais? A captação de recursos de agencias de fomento internacional tem sido feita principalmente por meio de projetos em parceria com instituições do exterior. Seguem exemplos das diversas áreas do programa. Prof. Antônio Carlos Zuffo (coordenador); RALCEA - Rede Latino-Americana de Centros de Conhecimento no Sector da Água. Esta rede congrega 17 centros de pesquisas da América Latina e Europa em uma rede de colaboração em pesquisa com os temas envolvendo água, saneamento e mudanças climáticas. Apoio: European Commission; Valor: 2,5 milhões de Euros; 2011-2015.

Prof. José Gilberto Dalfré Filho (coordenador). Desenvolvimento de Um Equipamento para Simulação de Erosão Devido a Mistura Água Sólida em Concretos De Alto Desempenho; Equipe: Gianandrea Vittorio Messa, Arnaldo Righini; Jefferson Cutrim Rocha; Colaborador Internacional: Prof. Stefano Malavasi,apoio exterior: Politécnico de Milão, 2012-atual prof. Lucila Labaki (coordenadora). Projeto Eficiente de Áreas Verdes em Meios Urbanos - Avaliação de Propostas Voltadas à Obtenção da Sustentabilidade Ambiental de Áreas Metropolitanas de Campinas e de Mendoza, Entidade do Exterior: Laboratorio de Ambiente Humano y Vivienda/CONICET, Mendoza, Argentina. (Argentina), Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Doutorado: (1); apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, 2011-atual; apoio exterior: CONICET prof. Lucila Labaki (coordenadora),Projeto CAPES/PROBRAL: Bioclima Térmico em Diferentes Configurações Típicas Urbanas. O caso do Brasil e da Alemanha, Equipe: Loyde Vieira de Abreu, Demostenes Ferreira da Silva Filho, Giuliana del Nero Velasco, Colaborador Internacional: prof. Andreas Matzarakis (Universität Freiburg) , Número de orientações: 3,Financiador: CAPES- Cooperação/DAAD, 2012-atual. Prof. Orlando Fontes Lima Junior(participante); LogGlobal - Improving Global Supply Chains. Rede com UFSC, UNICAMP e BIBA - Bremer Institut für Produktion und Logistik GmbH (Production Logistics), Universidade de Bremen, Alemanha. Neste projeto são abordados problemas de transporte (modal e intermodal) e suas implicações logísticas, modelos de roteirização dinâmica de veículos, aspectos organizacionais relacionando produção e logística nas cadeias de suprimento globalizadas, além de outros. Apoio: CAPES, Finep E DFG - Deutsche Forschungsgemeinschaft (German Research Foundation). Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (5); 2010-atual.

Prof. Paulo Sérgio Franco Barbosa (coordenador). Hidro Risco: Tecnologias de Gestão de Riscos Aplicadas a Sistemas de Suprimento Hídrico e de Energia Eletrica; projeto temático apoiado pela FAPESP, 2010-2014, Equipe: prof. Mario Thadeu Leme de Barros (investigador principal, EPUSP); Prof. Renato Zambon(EPUSP);Prof. Alberto Francato; Dr. João Eduardo Lopes (Pós-Doc). Colaborador internacional, com publicações associadas: Prof. William Yeh (UCLA) apoio: FAPESP/ NSF.

Prof. Paulo Sérgio Franco Barbosa, Security-Constrained Unit Commitment Model with Security Assessment Approach Considering AC Flow Restrictions, Equipe: Marcos Leone Filho (Pós-Doc no exterior,2012-13); Joao Rodolfo Cortes Pires (Pós-Doc), Colaborador Internacional: Prof. Warren Powel, Dept. of Operations Research, Princeton University, apoio: FAPESP, 2012-2013; apoio exterior: Princeton University.

Profa. Vanessa Gomes da Silva, Sustainable communities design and alternative construction opportunities; Univ. of Pittsburgh, Equipe internacional: Scott Shrake; Cassie Thiel;Melissa M. Bilec;Amy E. Landis . Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Doutorado: (2). Financiador(es): National Science Foundation –NSF; Mascaro Center for Sustainable Innovation,2010

8. Avaliar o impacto dos programas de capacitação para a docência (Programa de Estágio Docente - PED) na qualificação profissional do pós-graduando. Os pós-graduandos que participaram do programa PED mostraram-se bastante motivados para os trabalhos relativos a plantões de dúvidas e aulas de exercícios, além do suporte à correção de exercícios, sendo normalmente bem avaliados pelos alunos, resultando em benefícios para sua formação. Alguns têm se oferecido para atuar como PED em semestres subsequentes, mesmo sem a correspondente bolsa. A experiência tem se mostrado

benéfica tanto para aqueles que vão atuar em instituições de ensino quanto para aqueles que vão trabalhar em empresas, onde os benefícios se apresentam na forma de desinibição e facilidade para a exposição de ideias e discussão de projetos ao grupo de trabalho ou em reuniões envolvendo clientes.

9. Empregabilidade 9.1. A Unidade tem algum mecanismo para acompanhamento dos egressos? Se sim, é efetivo? Há um mecanismo da Universidade (Sistema de Egressos da PRPG) que permite conhecer a posição do egresso imediatamente após a defesa, não havendo acompanhamento a longo prazo. Recentemente, com as comemorações dos 45 anos do curso de Engenharia Civil e 15 do curso de Arquitetura e Urbanismo, iniciou-se um programa de acompanhamento com a elaboração de um formulário a ser enviado aos egressos visando manter um banco de dados com informações atualizadas sobre suas atividades profissionais.

9.2. Analisar o desempenho profissional dos egressos considerando a sua forma de inserção profissional no Brasil e no exterior. Como resultado da pesquisa citada no item anterior constatou-se que alguns dos ex-alunos do curso de pós-graduação em engenharia Civil tornaram-se professores e pesquisadores em instituições de pesquisa (INPE e ANAC), incluindo posição administrativa (exs. Prof. Eduardo Modena, atual Reitor do Instituto Federal de São Paulo; José Floriano de Azevedo Marques Neto, atual Secretário de Habitação da Prefeitura de São Paulo); outros são sócios ou estão como diretores e coordenadores de empresas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avaliação Interna - FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

Ensino de Pós-Graduação Stricto sensu - Arquitetura, Tecnologia e Cidade (Integral) | Responsabilidade: Exclusiva

 

 

II. Avaliação Interna das Atividades de Ensino da Pós-Graduação

 

Cursos de responsabilidade exclusiva da Unidade

Programa Arquitetura, Tecnologia e Cidade [mestrado e doutorado]

Faculdade  de  Engenharia  Civil  

Programas  de  Pós-­‐Graduação  (responsabilidade  exclusiva)  

Avaliação  CAPES  Nome  do  Programa  

2001/2003   2004/2006   2007/2009   2010/2012  

Arquitetura,  Tecnologia  e  Cidade       −   −   −   4  

Engenharia  Civil       5   4   4   4  

Total  de  Programas:  2  Data:  15/01/2014    Fonte:  CAPES      

Cursos de responsabilidade compartilhada da Unidade

Não há programas de responsabilidade compartilhada

1. Se houver Centros ou Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa que cooperaram com a Unidade de forma significativa com o Ensino de Pós-Graduação, descrever a sua contribuição.

Cooperação com Centro de Estudos de Desenvolvimento Econômico – CEDE [IE/UNICAMP]: realização de palestras e oferta, no I semestre 2012, para os alunos do programa ATC da disciplina Política Econômica e Desenvolvimento Urbano [HO-030] do programa de pós graduação em Desenvolvimento Econômico [IE/UNICAMP]. Participam dessa cooperação os professores doutores Cláudio Schuller Maciel [IE], Humberto Miranda do Nascimento [IE], Silvia Mikami G. Pina[FEC] e Ermínia Therezinha Menon Maricato [FAU/USP e visitante IE/UNICAMP].

2. Panorama das Avaliações do Programa pela CAPES

A avaliação da CAPES foi referente ao ano de 2012, ano de implantação do programa

Arquitetura, Tecnologia e Cidade (ATC). Naquele ano, os pós-graduandos que assim o

decidiram foram transferidos do programa Engenharia Civil (EC) para continuarem seus

trabalhos no programa ATC com a manutenção dos prazos de integralização iniciais. Nesta

perspectiva, a CAPES avaliou, em termos gerais, o programa ATC como Muito Bom pelo

resultado positivo do esforço institucional em sua implementação, compreendendo as

tratativas de transferência dos alunos, seleção de novos alunos e consolidação da estrutura

curricular à promoção e incentivos de intercâmbio nacional e internacional, bem como à

produção docente na área.

2.1. Analisar a avaliação da CAPES e discutir as diretrizes para superação das dificuldades visando melhorar a avaliação ou manter o padrão já alcançado.

A CAPES credita ao jovem Programa ATC um futuro promissor pelo esforço demonstrado no

seu primeiro ano de funcionamento. O programa possui um bom número de docentes em

atuação exclusiva, ou seja, 14. Quarenta e nove pós graduandos migraram para o novo

programa: 21 mestrandos e 28 doutorandos (Tabelas 1 e 2 extraídas, respectivamente, das

Tabelas PG3 e PG-5 do S-Integra/UNICAMP). Desses, 12 mestrandos e 9 doutorandos

defenderam seus trabalhos nos primeiros dois anos. Entretanto, a conclusão desses trabalhos

ainda está sendo revertida em artigos científicos. Soma-se a isso o fato que a maior parte

da produção anterior dos docentes permaneceu contabilizada para o programa de onde

migraram — programa de pós-graduação em Engenharia Civil, área de concentração em

Arquitetura e Construção.

Por ser a produção atual do programa ainda relativamente baixa é mister que projetos de

incentivo à publicação, tais como o PubliFEC tenham um canal direcionado aos pós-

graduandos ATC.

Tabela 1: Número de ingressantes, matriculados, concluintes (mestrado e doutorado) e tempo médio de titulação – Programa ATC.

1-Mestrado 3-Doutorado

Ano

Ingr

essa

ntes

Tran

sfer

ênci

as

Mat

ricul

ados

Form

ados

Ingr

essa

ntes

Tran

sfer

ênci

as

Mat

ricul

ados

Form

ados

2012 18 19 39 3 9 27 36 3

2013 6 - 41 9 3 - 35 6

Fonte: Tabela PG-3 do S-Integra/UNICAMP

Tabela 2 - Número de orientações de dissertação e de teses concluídas, por ano – Programa ATC. Ano Orientador Tipo Mestrado Data Ingresso Doutorado Data Ingresso

Daniel De Carvalho Moreira Docente 1 ago/10 0 Lucila ChebelLabaki Docente 0 1 ago/08 Mauricio Roriz Colaborador 0 1 mar/08 Nubia Bernardi Docente 1 mar/10 0 Regina Andrade Tirello Docente 1 reingresso 0

2012

Silvia Aparecida Mikami Goncalves Pina Docente 0 1 reingresso TOTAL 3 3

Doris Catharine Cornelie K Kowaltowski Docente 0 1 mar/08 Edison Favero Docente 0 1 mar/09 Evandro Ziggiatti Monteiro Docente 1 reingresso 0 Francisco Borges Filho Docente 1 mar/10 0 Lauro Luiz Francisco Filho Docente 1 mar/11 0 Leandro Silva Medrano Docente 0 1 mar/08

Colaborador 1 ago/11 1 set/10 Lucila Chebel Labaki

Docente 1 ago/10 1 ago/07 Maria Gabriela Caffarena Celani Docente 1 mar/11 0 Nubia Bernardi Docente 1 mar/11 0 Paulo Sergio Scarazzato Docente 1 ago/11 0 Regina Coeli Ruschel Docente 1 mar/11 0

2013

Rozely Ferreira Dos Santos Docente 0 1 mar/08 TOTAL 9 6

Fonte: Tabela PG-5 do S-Integra/UNICAMP

2.2. Como este curso ou programa se insere em termos qualitativos e quantitativos no cenário brasileiro e em comparação com outros centros desenvolvidos do exterior?

Com aprovação pelo CNE em 04.10.11 [DOU, 28.11.11, seção 1, pag.16], o programa ATC

recebeu nota inicial 4,0, que foi mantida quando da avaliação do triênio 2010-2012 em

razão da insuficiência de tempo para modificação dos parâmetros iniciais.

Nove programas inseridos na área de avaliação de Arquitetura e Urbanismo receberam

nota 4,0 [Tabela 3, extraída da Tabela PG22 do S-Integra/UNICAMP]. Esses programas

possuem de 6 anos (UFPB) a 42 anos (USP).

A Figura 1 apresenta o total de artigos publicados em periódicos por estrato do Qualis-

Capes dos 14 docentes que atuam exclusivamente no programa ATC. Apesar de pequena,

a produção do programa na forma de artigos em periódicos já está presente em seu

primeiro ano de existência.

Tabela 3 - Programas nota 4,0 CAPES da área de avaliação Arquitetura e Urbanismo, triênio

2010-2012

Ano inicio Instituição Nome do Programa

Mestrado Doutorado

PUCCAMP Urbanismo 1997 2013

UFAL Dinâmica do Espaço Habitado 2003 2013

UFF Arquitetura e Urbanismo 2002 2012

UFPB/JP Arquitetura e Urbanismo 2008 ---

UFRN Arquitetura e Urbanismo 1999 2007

UFSC Arquitetura e Urbanismo 2001 2010

UNB Arquitetura e Urbanismo 1995 2003

UNICAMP Arquitetura, Tecnologia e Cidade 2012 2012

USP Arquitetura e Urbanismo 1972 1980

Figura 1 - Distribuição de artigos publicados em periódicos dos Programas nota 4 – Capes

2010-2012

Como referência, à titulo de ilustração, apresenta-se o número de teses de doutorado defendidas na FEC no período de 2009 a 2013, o qual cresceu 81,1%, ou seja, uma taxa de crescimento bastante superior à verificada na Unicamp como um todo, sendo que no caso das demais Engenharias houve, no mesmo período, um decréscimo desse indicador (Tabela 4).   Este crescimento foi planejado para consolidar o doutorado, permitindo incrementar o número de publicações qualificadas em periódicos. Vale destacar que os números apresentados na referida Tabela contemplam também as defesas ocorridas dentro do programa em ATC, criado em 2012.

Tabela 4: Número de teses de doutorado defendidas na FEC (observação: contempla as teses defendidas a partir de 2012 dentro do programa de Arquitetura, Tecnologia e Cidade)

Qüinqüênio 2004-2008

Qüinqüênio 2009-2013

Taxa de Crescimento (%)

FEC 53 96 81,1 Todas as demais Engenharias da Unicamp 938 841 -10,3 Toda a Unicamp 3946 4314 9,3

Fonte: Anuário Estatístico AEPLAN/Unicamp

De sua vez, também a título de ilustração, observa-se um declínio na formação de Mestres na FEC no ultimo qüinqüênio, quando comparado ao anterior (Tabela 5). Duas razões para explicar esse declínio: a) a menor procura pelo Mestrado no período 2009-2013, diante do aquecimento do mercado de trabalho para Engenheiros Civis e Arquitetos e Urbanistas no Brasil; b) a maior ênfase do programa na consolidação do doutorado, que surtiu efeito e resultados concretos.

Tabela 5: Número de dissertações de mestrado defendidas na FEC (observação: contempla as dissertações defendidas a partir de 2012 dentro do programa de Arquitetura, Tecnologia e Cidade)

Qüinqüênio 2004-2008

Qüinqüênio 2009-2013

Taxa de Crescimento (%)

FEC 260 217 -16,5

Todas as demais Engenharias da Unicamp 1445 1670 15,6

Toda a Unicamp 5.818 6.362 9,4 Fonte: Anuário Estatístico AEPLAN/Unicamp

2.3. Identificar as melhorias implantadas no programa em função das recomendações das últimas Avaliações Institucionais (1999-2003 e 2004-2008). Estas refletiram na melhoria do conceito da Avaliação da Capes? Justificar.

O credenciamento do programa recomendou: “incentivo à produção docente na área de

arquitetura e urbanismo, em vista do histórico anterior de produção de alguns docentes.” A

transição das atividades dos docentes que atuam no programa ATC e participavam do

programa de pós-graduação em Engenharia Civil é gradual, uma vez que requer a

alteração de linhas de pesquisa, das participações em congressos, dos periódicos para

publicação, da área de submissão de projetos de pesquisa e do perfil discente

pretendidopara a seleção de mestrado e doutorado. Além disso, as áreas apresentam

especificidades, sendo que os critérios e as particularidades da área de Arquitetura e

Urbanismo são diferentes daqueles da área de Engenharia Civil.

3. Corpo Docente 3.1. Qual a relação entre o número de alunos e o número de docentes credenciados no programa? Comentar os critérios utilizados para o credenciamento e descredenciamento de docentes na Pós-Graduação e justificar a porcentagem de docentes/pesquisadores em RDIDP não credenciados.

Quando do credenciamento do programa, todos os docentes atuantes no programa

Engenharia Civil tiveram a opção de migrar para o novo programa ATC. Do conjunto de

docentes credenciados, metade passou a atuar exclusivamente no Programa ATC e a

outra metade manteve credenciamento também no Programa EC. A área Arquitetura e

Construção do programa EC, de onde vieram a grande maioria dos docentes, mantinha

uma média de 4,1 alunos/docente.

A resolução CPPG-ATC 90/2013 estabelece o número máximo de 8 orientandos por

decente.

Como um programa novo, ATC tem incrementado a cada nova chamada o seu processo

seletivo, com uma melhoria sensível na qualidade dos candidatos e com uma procura de

abrangência mais nacional e internacional. Entretanto, como o curso de graduação de

Arquitetura e Urbanismo da FEC ainda não está consolidado no quesito corpo docente, a

contratação de novos docentes doutores virá a ampliar também o corpo docente do

programa ATC, que refletirá na relação atual de 3,5 alunos/docente credenciado.

Os critérios de credenciamento e descredenciamento de docentes foram estabelecidos

pela resolução CPPG-ATC 90/2013. Espera-se que o docente pleno apresente no triênio

produção igual ou superior a dois artigos em periódicos científicos especializados arbitrados

e indexados, qualificados como Qualis – CAPES entre os estratos A1 e B3, na área de

Arquitetura e Urbanismo, bem como dois artigos completos em anais de congresso ou dois

livros ou capítulos de livro. Além disso, espera-se que o professor pleno ministre três

disciplinas de pós-graduação do programa ATC no mesmo período de três anos, além de

ter orientado duas dissertações ou teses nos três anos imediatamente anteriores ao

credenciamento.

3.2. Quais os incentivos ou a forma de reconhecimento acadêmico para a participação dos docentes/pesquisadores na Pós-Graduação?

O maior incentivo de longo prazo é a valorização proporcionada pela ascensão na

carreira, com exigência de produções e participação na Pós-Graduação para ter chance

de ascensão.

As produções da Pós-Graduação no programa ATC são, muitas vezes, distintas daquelas do

programa de Eng. Civil. Portanto, a Faculdade deverá reconhecer tais diferenças e

reconhecer o valor próprio das produções do programa ATC.

3.3. A Unidade se fez representar em missões no exterior visando uma análise do perfil dos cursos ou das atividades implantadas em outras instituições? Qual o reflexo deste tipo de ação no aperfeiçoamento do programa?

No período anterior à criação do programa ATC, os docentes envolvidos com esse processo

organizaram missões para universidades norte-americanas — University of Pittsburgh e Rose-

Hulman Institute of Technology. A diretoria da FEC organizou uma missão à ETH Zürich com

as chefias de departamento, sendo que as cooperações já foram iniciadas na área de

Construção / materiais na forma de um projeto temático FAPESP, com participação de

professores do ETH Zurich. Além disso, docentes do programa estiveram em diversas

atividades junto a instituições internacionais na Espanha, Estados Unidos da América e

México.

3.4. Há colaboradores estrangeiros participando dos programas? Em que porcentagem?

Houve participação de colaboradores estrangeiros por meio de palestras, participação

pontuais em disciplinas ministradas na Pós-Graduação ATC e em bancas.

Dois docentes da Universidade de Lisboa foram credenciados como professores visitantes

para co-orientar uma dissertação de mestrado e ministrar uma disciplina, respectivamente.

Ambos participaram também de bancas de defesa e proferiram palestras.

Do Laboratório Nacional de Engenharia Civil [LNEC] de Lisboa vieram 3 docentes que

participaram de banca e proferiram palestras para os alunos do Programa.

Também houve participação de um professor da Universität Freiburg [Alemanha] em uma

banca de defesa, o qual ministrou também uma palestra.

4. Corpo Discente 4.1. O número de alunos ingressantes é compatível com o tamanho do quadro docente?

O programa tem progressivamente aumentado o número de ingressantes. A Tabela 4,

elaborada a partir das Tabelas PG3 e PG18 do S-Integra/UNICAMP, apresenta a relação de

orientados por docente nos anos de 2012 e 2013.

Contudo seria oportuno uma política mais agressiva de divulgação para captação de bons

alunos, de modo que os docentes pudessem estabelecer uma relação mais próxima de

oito orientandos/docente.

Tabela 4 – Numero de alunos ingressantes e matriculados por docente credenciado no

programa ATC.

Mestrado Doutorado Total

Ano

Ingr

essa

nte

Tran

sfer

ênci

a

Mat

ricul

ado

Ingr

essa

nte

Tran

sfer

ênci

a

Mat

ricul

ado

ingr

essa

nte

mat

ricul

ado

doce

ntes

Ingr

essa

nte

/ doc

ente

Mat

ricul

ado

/ doc

ente

2012 18 19 39 9 27 36 27 75 23 1,2 3,3

2013 6 41 3 35 9 76 22 0,4 3,5

Fonte: Tabelas PG-3 e PG-18 do S-Integra/UNICAMP

4.2. Quais as formas de divulgação dos programas de Pós-Graduação e qual o perfil geográfico dos ingressantes? Há alunos provenientes do exterior?

O programa ATC é divulgado pelos canais oficiais da UNICAMP, da FEC [página oficial e

Facebook] e nas páginas eletrônicas informativas da área. Além disso, é solicitado aos

docentes que encaminhem material de divulgação a todos os seus parceiros nacionais e

internacionais. Conta-se também com a divulgação espontânea realizada pelos

estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo e os de pós-graduação em ATC,

principalmente nas redes sociais.

Mesmo sendo um programa jovem, conta com procura internacional [~5% dos

matriculados], prioritariamente latino-americana e italiana. Entretanto, não há uma política

específica de apoio a estes candidatos, seja por meio de bolsas nacionais, seja para

atendimento às demandas de cada país na concessão de bolsas internacionais. Por sua

vez, a maioria da procura nacional pelo programa ATC advém do estado de São Paulo

[~70% dos matriculados], seguido por outros estados da região Sudeste e, em menor

proporção, pelas regiões sul e nordeste.

4.3. Avaliar a adequação do número de bolsas disponíveis para as atividades do programa.

O programa contava em 2013 com 7 bolsas de demanda social — 4 para doutorado e 3

para mestrado. Este número é insuficiente para permitir o salto necessário na relação

aluno/docente em direção à melhoria do programa [ver resposta 3.1]. Há 18 bolsas FAPESP

concedidas para mestrandos.

Tabela 5 - Número de bolsas de demanda social concedidas para mestrado e doutorado

2012 2013

Mestrado 2 3

Doutorado 2 4

Fonte: Tabela PG-6 do S-Integra/UNICAMP

4.4. Os temas das teses e dissertações são relevantes no cenário nacional e internacional?

Os docentes que migraram para o programa ATC já trabalhavam com temas relevantes,

pertinentes e aderentes às pesquisas em arquitetura e urbanismo no país. Esse, inclusive, foi

um dos motivos para organizarem o novo programa.

4.5. As teses e dissertações orientadas são divulgadas em veículos com expressão nacional e/ou internacional?

A divulgação ainda é incipiente, em razão do momento inicial do programa, porém está na

agenda do programa o incremento da produção na forma de artigos em periódicos.

4.6. Algumas das teses ou dissertações geraram inovação tecnológica ou com impacto social?

A grande maioria dos trabalhos advindos das teses e dissertações defendidos até o

momento ainda não foram divulgados em forma de trabalhos científicos ou se tornaram

ações práticas, contudo, o potencial é grande pela trajetória dos docentes credenciados

no programa.

4.7. Em que medida os alunos de mestrado e de doutorado têm participado de atividades no exterior e qual o resultado em créditos convalidados para efeitos de cumprimento dos requisitos curriculares?

Até o momento, houve intercâmbio para Texas A&M University [EUA], Universidad

Politecnica de Madrid [ES], Universität Bauhaus, Weimar [DE] e Núcleo de Estudos Urbanos e

Territoriais do LNEC de Lisboa.

4.8. Avaliar o impacto dos vários programas de estágio discente no exterior na formação dos alunos e na implantação de projetos de cooperação internacional.

Os pós-graduandos que participaram dos programas de estágio discente no exterior ainda

estão desenvolvendo seus trabalhos finais, portanto não há elementos suficiente para uma

análise desse tipo.

4.9. Há participantes na Unidade em programas de cotutela? Em que proporção? Comente a importância.

Não.

4.10. Os alunos brasileiros demonstram capacidade adequada de expressão escrita em língua estrangeira para o exercício pleno da atividade de pesquisa em sua área de atuação? Os alunos estrangeiros demonstram capacidade adequada de escrita e expressão em língua estrangeira? O Centro de Ensino de Línguas - CEL é capaz desuprir as demandas dos cursos da Unidade?

Há uma certa dificuldade de expressão escrita em língua estrangeira seja dos brasileiros em

relação ao inglês [única língua estrangeira obrigatória no programa ATC], seja dos

estrangeiros em relação ao português.

O programa possui 2 alunas falantes de espanhol, provenientes da Espanha e da Nicarágua

e já teve dois outros, um do Uruguai e outro do Peru. Os pós-graduandos têm dificuldades

de compatibilizar a sua grade com a do CEL, quando procuram por vagas para a disciplina

Português para estrangeiros. Para os pós-graduandos brasileiros, as dificuldades são ainda

maiores para a maioria das línguas estrangeiras.

4.11. Justificar a presença de alunos especiais em função da disponibilidade de recursos e de docentes.

Os alunos especiais são selecionados como potenciais pós-graduandos que podem ser

melhor avaliados ao longo do primeiro semestre de matrícula nessa categoria. Nessa

perspectiva, alguns alunos estrangeiros têm cursado disciplinas antes de se inscreverem

como candidatos ao programa ATC. O número de alunos especiais selecionado por

disciplina tende a não superar o número de alunos regularmente matriculados.

5. Indicadores de Reconhecimento da Qualidade do Curso 5.1. Descrever/listar prêmios e distinções recebidas pela Unidade, pelos docentes ou pelos alunos, decorrentes das atividades de Pós-Graduação.

• Melhor Artigo da conferência internacional SASBE 2012 - 4th CIB International Conference on Smart and Sustainable Built Environments. Challenges and response from the industry and society, concedido à aluna Marcela R. M. Saade (Mestrado), Título do Artigo: Proposition and preliminary analysis of a core set of indicators to describe material eco-efficiency of Brazilian buildings, Autores: Saade, M.R.M. ; Silva, M. G. ; SILVA, V. G. ; FRANCO, H. G. ; SCHWAMBACK, D. ; LAVOR, B. ; Emerald Publishers & CIB W116 Smart and Sustainable Built Environments, 2012;

• Melhor artigo da TEMA 1: Metodologias de Concepção e Avaliação de Projetos, SBQP-2011 PROARQ/FAU/UFRJ, 2011, concedido ao aluno Max Lira Veras Xavier de Andrade (doutorado). Título do Artigo: O processo digital de geração da forma baseado no desempenho com suporte em BIM: o caso do Smithsonian Institution Courtyard Enclosure, Autores: Max Lira Veras Xavier de Andrade, Regina Coeli Ruschel;

• Terceiro lugar - categoria mestrado - no Prêmio Holcim ANTAC, 2010, concedio ao aluno Francisco G. Figueiredo (Mestrado), sob orientação da profa. Vanessa Gomes da Silva;

• Greenbuilding 2012 Scholarship (over 5300 applicants; competition ratio: 1/97), United States Green Building Council, 2012, concedido à Profa. Vanessa Gomes da Silva.

6. Infraestrutura 6.1 Avaliar o nível de adequação da infraestrutura de salas de aula, laboratórios,bibliotecas, acervo bibliográfico, laboratórios de informática, espaço para estudo, individual e em grupo, disponível para o programa.

A unidade possui uma infra-estrutura adequada em termos de salas de aula, contudo, com a crescente utilização de laptops são necessárias mais tomadas, as quais precisam ser ainda instaladas. Salas que apresentam problemas acústicos serão reformadas em um futuro próximo, sendo que algumas já possuem recursos alocados.

Os laboratórios precisam ser atualizados e ampliados. A FEC dispõe de uma área para a implantação de novos laboratórios e de um projeto de um edifício que comporta vários laboratórios, contudo, não dispõe ainda dos recursos necessários para a sua implementação.

A efetiva ocupação do novo bloco 07, a partir da finalização da implantação da infra-estrutura de telecomunicações (encontra-se atualmente na fase de início dos trabalhos da empresa contratada), permitirá a ampliação dos laboratórios de informática e a alocação de espaços para espaços para trabalhos em grupos.

A nova infra-estrutura de telecomunicações do bloco 7 compreenderá cabeamento óptico, cabeamento metálico, ativos (switches routers CORE e switches de borda), instalação de novo data center e interligação aos demais prédios da FEC, além da configuração da rede de dados, incluindo VLANS e reconfigurações da rede local já existente proporcionando, proporcionanado a todos os prédios da FEC a opração em backbone com tráfegos isolados departamentais através de VLANS integradas à infra-estrutura de Rede de Dados e Telefonia já existentes. A contratação prevê a instalação de novo link de backbone óptico ligando a FEC ao CCUEC a 10Gb; a instalação de 7 novos links de backbone ópticos a 1 Gb ligando o novo core do bloco 7 aos demais prédios da FEC (laboratórios, maquetaria, Bloco 6 (salas de aula), anexo do bloco 6 -prédio do Apoio Operacional e aos prédios dos gabinetes dos docentes, na Avenida Albert Einstein. No bloco 7 será implantado cabeamento estruturado para um total de 616 pontos em categoria 6, além de um espelhamento em cabo telefônico interligando o BLOCO 7 à infra-estrutura de telefonia já existente do bloco 6, permitindo ao bloco 7 operar com linhas telefônicas convencionais na rede de cabeamento estruturado.

Os espaços para de vivência, estudo individual e em grupos ainda são poucos, contudo, estão previstos dentro do plano diretor da faculdade, que vem sendo progressivamente implantado a partir da realocação dos espaços decorrentes da ocupação do bloco 07.

6.2 Os laboratórios são equivalentes aos melhores centros de pesquisa na área?

Todos os laboratórios de pesquisa possuem equipamentos sofisticados e um número razoável deles equivale aos melhores centros de pesquisa da área, entretanto não conseguem atender plenamente os pós-graduandos por falta de funcionários que

acompanhem as atividades dos estudantes e/ou por falta de instalações físicas adequadas.

7. Recursos 7.1. Avaliar a disponibilidade dos recursos para cursos/programas de Pós-Graduação e as principais fontes de financiamento.

Por ser um programa recém implantado, não é possível avaliar se os recursos disponíveis

neste momento são suficientes para atender todas as demandas, posto que é a partir de

agora que a maioria delas começaram a surgir na sua plenitude, como por exemplo,

solicitação de membros externos de banca ou viagens para apresentação de trabalhos em

encontros científicos. Houve um incremento de aproximadamente 24% na verba PROAP

entre o primeiro e o segundo ano, mantido o mesmo valor no terceiro ano de existência do

programa ATC.

7.2. Os programas captaram recursos de agências de fomento do exterior ou de organizações internacionais?

Os programas de cooperação internacional captaram recursos tanto de agências de

fomento do exterior quanto nacional. Há três em vigência: Universidade Técnica de Lisboa

[Pt], University of California/Texas A&M University [EUA] e Instituto de Ciências Humanas,

Sociales y Ambientales [Ar].

8. Avaliar o impacto dos programas de capacitação para a docência (Programa de Estágio Docente)

Vinte e sete e vinte e dois por cento, respectivamente em 2012 e 2013, dos pós-graduandos

matriculados puderam participar do PED (Tabela 6, elaborada a partir da Tabelas PG-10 do

S-Integra/UNICAMP). Similarmente ao que ocorre com os alunos PED do programa de Eng.

Civil, a experiência tem sido muito positiva, com reforço ao aprendizado da docência em

serviço, sob supervisão de professor.

Tabela 6 – Número de alunos do programa ATC envolvidos no Programa de Estágio Docente - PED

PED B PED C Ano - semestre

Com bolsa Sem bolsa Com bolsa Sem bolsa total

2012 - I 1 - 3 3 7 2012 - II - - 7 6 13 2012 - total 1 - 10 9 20 2013 - I - - 4 4 8 2013 - II 1 1 2 5 9 2013 - total 1 1 6 9 17

total 2 1 16 18 37

Fonte: Tabela PG-10 do S-Integra/UNICAMP

9. Empregabilidade 9.1. A Unidade tem algum mecanismo para acompanhamento dos egressos? Se sim, é efetivo?

Até o momento não há, porém esta iniciativa será tomada juntamente com o programa de Pós em Eng. Civil.

9.2. Analisar o desempenho profissional dos egressos considerando a sua forma de inserção profissional no Brasil e no exterior.

Ainda é pequeno o número de formados, com amostra insuficiente para análise.

Avaliação Interna - FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

Atividades de Pesquisa

III. Avaliação Interna das Atividades de Pesquisa

1. Produção Acadêmica da Unidade 1.1 Se houver Centros ou Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa que cooperaram com a Unidade de forma significativa com as Atividades de Pesquisa, descrever a sua contribuição.

A FEC tem recebido colaboração do CEPETRO, do NIPE, do NIED. Por sua vez, há docentes da FEC que participam do conselho científico do CEPETRO e do NIPE.

No caso do CEPETRO, a colaboração tem sido por meio da concessão de bolsas de estudo e de auxílios para participação em eventos de alunos envolvidos com o Laboratório de Mecânica Computacional (LAbMEC) do Departamento de Estruturas. Está prevista a contratação futura de pesquisadores, os quais poderão oferecer disciplinas e orientar alunos, caso sejam credenciados no programa de pós-graduação em Engenharia Civil.

Com o NIED e com o CEPRE têm sido desenvolvidos projetos de pesquisa que já envolveram alunos de iniciação científica e um aluno de pós-graduação do CEPRE.

1.2 Comente os seguintes aspectos: 1.2.1 A produção acadêmica é quantitativa e qualitativamente consistente com a Missão, Visão e objetivos estratégicos definidos pela Unidade?

O PLANES vigente da FEC estabelece a necessidade do desenvolvimento técnico-científico, socioambiental e econômico regional, nacional e global. As linhas de pesquisa da FEC traduzem o compromisso dos docentes pesquisadores da Unidade em conciliar o desenvolvimento de pesquisas de caráter regional, que contribuam diretamente com ciência, tecnologia e inovação voltadas para a solução de problemas inerentes ao contexto socioeconômico e ambiental brasileiro ou latino-americano, com pesquisas de ponta de interesse da comunidade científica global e, portanto, publicáveis em periódicos indexados de alto impacto. Tal postura reflete a vocação da FEC em atender às demandas regionais imediatas da sociedade que a financia (paulista, brasileira) e, ao mesmo tempo, destacar-se como produtora de CT&I de ponta no cenário internacional.

1.2.2 Existem estratégias de incentivo e apoio ao aumento e qualificação da produção?

A FEC criou em 2011 o programa PUBLIQ-FEC visando a disseminação qualificada (periódicos indexados de alto impacto e classificados entre os segmentos A1 a B3 no Qualis CAPES) da produção científica. A experiência dos 3 anos de existência desse programa na Faculdade tem sido um sucesso, com auxilio para a tradução dos artigos e com oficinas de treinamento regulares sobre a escolha de periódicos adequados à linha de pesquisa do trabalho, sobre a qualidade da redação científica, as fases típicas da submissão e o acompanhamento do manuscrito submetido, entre outros aspectos, o que tem se traduzido na melhoria dos indicadores de produção da FEC. Para ilustrar, a Tabela 1, apresentada no item 1.3, apresenta a evolução das publicações da FEC ao longo dos últimos anos. O PREMIAFEC é um outro programa de incentivo, o qual prevê uma premiação para os alunos que são autores de artigos publicados em periódicos qualificados, na forma de auxilio à participação em congressos científicos.

Desde a sua implantação, o PREMIA-FEC premiou os seguintes artigos:

2012 (1ª Edição)

#CAIO ALEXANDRE AUGUSTO RODRIGUES DA SILVA (Área de Saneamento e Ambiente). Artigo: Degradation of Flumequine by Photocatalysis and Evaluation of Antimicrobial Activity, publicado no Chemical Engineering Journal (A1 Engenharias I), orientação de José Roberto Guimarães;

#LÍDIA SANCHES BERTOLO (Área de Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais). Artigo: Identifying change trajectories and evolutive phases on coastal landscapes. Case study: São Sebastião Island, Brazil, publicado no Landscape and Urban Planning (A1 Engenharias I), orientação de Rozely Ferreira dos Santos

#VANESSA FÁTIMA DE MEDEIROS TAKAHASHI (Área de Arquitetura e Construção. Artigo: Relação entre atributos acústicos e características arquitetônicas de salas de concerto aplicando o método da síntese da forma, publicado na Revista Ambiente Construído (B2 Engenharias I), orientação de Stelamaris Rolla Bertoli

2014 (2ª Edição)

#LUCCAS ERICKSON DE OLIVEIRA MARINHO (Área de Saneamento e Ambiente). Artigo: Application of Reclaimed Wastewater in the Irrigation of Rosebushes, na revista Water, Air and Soil Pollution (A1 Engenharias I), orientação de Bruno Coraucci Filho

#JEAN RODRIGO GARCIA (Área de Estruturas e Geotécnica). Artigo: Experimental and numerical analysis of foundation pilings partially embedded in rock, na Rem: Revista Escola de Minas, (B2 Engenharias I), orientação de Paulo José Rocha de Albuquerque.

#CÁSSIA BARTSCH NAGLE (Arquitetura, Tecnologia e Cidade). Artigo: Métodos de análise de projetos habitacionais: uma discussão sobre o método I+D+VS, na revista Gestão & Tecnologia de Projetos ((B2 Arquitetura e Urbanismo), orientação de Leandro Medrano.

1.2.3 Existem estratégias de incentivo e apoio para um maior equilíbrio da produção entre os docentes, grupos de pesquisa e departamentos?

Não há uma estratégia específica para este fim, contudo, várias discussões a este respeito vem ocorrendo na Comissão de Pós-graduação. Atualmente, a RESOLUÇÃO CPG/FEC-111/2011 (Deliberação Congregação nº 214/2011 e nº 166/2012 - Alteração) regula os critérios mínimos para credenciamento docente, a qual contempla a produção do docente, orientações, defesa, entre outros critérios. Esta Deliberação está em rediscussão nas áreas de concentração e na Comissão de Pós-graduação, para garantir um aumento contínuo planejado e melhor distribuído entre as diferentes linhas de pesquisa da FEC.

1.2.4 Existem estratégias relacionadas à nucleação de novos grupos e/ou expansão dos grupos existentes?

Não há uma estratégia específica para este fim, contudo, desde 2011 foi instituída na FEC a Comissão de Vagas Docentes-Local (CVD local) para a sistematização de contratações docentes na FEC. Esta Comissão elege, a partir de critérios que foram discutidos intensamente, as contratações futuras. É interessante notar que a CVD local estabeleceu que as áreas de pesquisa são a base para a contratação, desta forma visando fortalecer as áreas de ponta em pesquisa no país e no mundo. Os critérios levam em consideração, com

as respectivas ponderações, desde a carga didática de uma linha de pesquisa, até o potencial de orientações, defesas, publicações, captações de pós-doutorandos e sua inserção nacional/mundial.

1.2.5 Existem estratégias de incentivo à internacionalização das atividades da Unidade?

Sim, no entanto falta uma formalização dos instrumentos de incentivo. A Unidade está cadastrando quais são os professores e universidades internacionais que estão colaborando com a Unidade. A Unidade também está divulgando os editais para incentivo à internacionalização publicados pela Vice-reitoria Executiva de Relações Internacionais. Porém, os incentivos são na maioria divulgados e/ou estabelecidos informalmente dentro da Unidade. As atividades de ensino que promovem a internacionalização da unidade estão restritas a workshops e palestras, não possuindo um programa para incentivo de criação de cursos de longa duração (semestrais) que promova a internacionalização da Unidade.

Um indicativo da internacionalização é o número de docentes que exercem a função de revisor de periódicos internacionais, que já é muito significativo, conforme abaixo relacionado:

Periódicos QUALIS A1 (16 títulos classificados nas Eng. I):

• Automation in Construction (profa. Maria Gabriela Celani, revisor); • Applied Catalysis. B, Environmental (prof. José R. Guimarães, revisor); • Chemical Engineering Journal (prof. José R. Guimarães, revisor); • Computers and Operations Research (prof. Mario Cavicchia, revisor); • Engineering Structures (profa. Miriam Gonçalves Miguel, revisor); • Energy Policy (prof. Paulo Barbosa, revisor); • European Journal of Operation Research (prof. A.C. Zuffo, revisor); • Journal of Cleaner Production (profa. Marina Ilha, revisor); • Journal of Construction Eng. and Mgt-ASCE (prof. Ariovaldo Denis Granja;revisor) • Journal of Hydrology (prof. José Anderson Batista, revisor); • Journal of the American Water Resources Association (prof. Paulo Barbosa, revisor); • Journal of Environmental Management (profa. Vanessa Silva, revisor); • Journal of Hazardous Materials (prof. José Roberto Guimarães, revisor); • Materials Science and Engineering (profa. Gladis Camarini, revisor); • Materials Letters, ed. Elsevier (profa. Gladis Camarini, revisor); • Science of the Total Environment (prof. José Roberto Guimarães, revisor)

Periódicos QUALIS A2 (7 classificados nas Eng. I):

ACI Structural Journal (prof. Armando L.Moreno Jr.; prof. José Luiz O. Antunes, revisores);

Journal of Comput. and Applied Mathem. (prof. Mario Cavicchia, revisor);

• Journal of Water Resources Planning and Mgt –ASCE (prof. Paulo Barbosa, revisor); • Microchemical Journal (prof. José Roberto Guimarães, revisor); • Spectrochimica Acta. Part B, Atomic Spect. (prof. Silvana Moreira, revisor); • Structural Engineering and Mechanics (prof. José Luiz O. e Sousa, revisor); • Water International (prof. Zuffo e Prof. Paulo Barbosa, revisores)

Periódicos QUALIS B1 (9 classificados nas Eng. I):

• Acta Scientiarum. Biological Sciences (prof. Edson Ap. Abdo Nour, revisor); • Brazilian Journal of Chemical Eng. (prof. José R. Guimarães, revisor); • Brazilian Journal of Biology (profa. Rozely Ferreira dos Santos, revisor); • Engenharia Sanitária e Ambiental (prof. Adriano Luiz Tonetti, prof. Bruno Coraucci Filho,

revisor); • Journal of Construction Engineering and Management-ASCE (prof. Nilson Tadeu Mascia,

revisor); • Journal of Petroleum Science and Eng. (prof. José L.O.Antunes, revisor); • Materials Research (Prof. Armando Lopes Moreno Jr e profa. Gladis Camarini, revisores); • Proceedings of the Institution of Civil Engineers. Structures and Buildings (prof. Nilson Tadeu

Mascia, revisor); • X-Ray Spectrometry (prof. Silvana Moreira, revisor)

Periódicos QUALIS B2 (5 classificados nas Eng. I):

• Ambiente Construído (prof. Alberto Francato, profa. Marina Ilha, profa. Lucila Chebel Labaki, revisores);

• Revista Brasileira de Recursos Hídricos (prof. Tiago Zenker Gireli e prof. José Anderson Batista, revisores);

• Revista IBRACON de Estruturas e Materiais RIEM (profa. Lucila Labaki, profa. Vanessa Silva, prof. Armando Lopes Moreno Jr., profa. Gladis Camarini, revisores);

• Soils & Rocks (prof. Paulo José da Rocha Albuquerque, revisor); • The Journal of Solid Waste Technology and Management (profa. Eglé Novaes Teixeira,

revisor)

1.2.6 As linhas de pesquisa estão alinhadas com as estratégias nacionais?

As linhas de pesquisa indicadas no site da FEC para o Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, organizadas por áreas de concentração, totalizam 14 (quatorze), quais sejam:

1. Edificações 2. Materiais e componentes de construção 3. Análise do comportamento de estruturas 4. Análise do comportamento de materiais para estruturas 5. Interação solo-estrutura 6. Métodos numéricos em problemas de engenharia 7. Sistemas estruturais 8. Engenharia hidráulica e materiais especiais 9. Hidrologia e gestão de recursos hídricos 10. Planejamento energético e sistemas elétricos 11. Planejamento regional, patrimônio e paisagem 12. Gestão em saneamento e ambiente 13. Tecnologias em saneamento e ambiente 14. Infraestrutura, planejamento, logística e geotecnologia

As linhas de pesquisa indicadas no site da FEC para o Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade são três:

15. Teoria e metodologia do projeto e da cidade 16. Conforto ambiental do edifício e da cidade 17. Tecnologia e gestão do ambiente construído.

No que se refere às “estratégias nacionais”, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) elaborou a publicação Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015 e Balanço das Atividades Estruturantes 2011. O documento, organizado pela Secretaria Executiva, descreve os desafios, eixos de sustentação, programas prioritários, fontes de recursos e metas da estratégia nacional (conhecida pela sigla ENCTI) para os próximos quatro anos (disponível em http://www.mct.gov.br/upd_blob/0218/218981.pdf):

Dentre os 05 (cinco) desafios elencados na ENCTI, as linhas de pesquisa da FEC se alinham diretamente com dois deles:

• Ampliação das bases para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono: fontes renováveis de energia, economia verde, reciclagem de materiais, tecnologias mais limpas, minimização de impactos ambientais, entre outros, são temas abordados em pelo menos 12 das 17 linhas (1, 2, 4, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 16 e 17)

• Superação da pobreza e redução das desigualdades sociais e regionais: tecnologias assistivas, novas tecnologias urbanas e habitacionais, construção de uma economia verde e sustentável, solução de problemas ambientais no meio urbano (e.g., combate a enchentes e deslizamentos), entre outros, são temas abordados em pelo menos 11 das 17 linhas (2, 5, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17).

Dentre os 04 (quatro) Eixos de Sustentação da ENCTI, os dois programas de Pós-graduação da FEC contribuem diretamente, na totalidade de suas linhas de pesquisa, com o quarto eixo, qual seja, a “formação e capacitação de recursos humanos”, que tem como objetivo “ampliar o capital humano capacitado para atender as demandas por pesquisa, desenvolvimento e inovação em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do País”, especificamente com 03 (três) das 11 (onze) principais estratégias associadas: 5) apoio ao Plano Nacional de Pós-Graduação e ao Programa de Fomento de Engenharias; 9) implementação do Programa Nacional de Estímulo à Formação de Engenheiros — PNEFE; 10) estímulo à recuperação da competência brasileira em engenharia consultiva.

A atuação da FEC em pesquisa se insere diretamente nos Programas prioritários para os setores portadores de futuro, em “Fomento da economia verde” (Energia renovável, Biodiversidade, Mudanças climáticas, Oceanos e zonas costeiras) e, principalmente, em C,T&I para o Desenvolvimento Social, com destaque para Tecnologias para cidades sustentáveis, que tem como objetivo “desenvolver e difundir tecnologias que contribuam para que as cidades sejam economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente sustentáveis”, sendo as principais estratégias associadas:

1) apoio a inovações tecnológicas para o desenvolvimento de projetos de cidades sustentáveis, em especial nas áreas de habitação popular, saneamento básico, redução das emissões de carbono e fontes alternativas de energia;

2) apoio ao desenvolvimento e aplicação de tecnologias para a coleta, tratamento e reciclagem de resíduos sólidos, especialmente de resíduos eletroeletrônicos cujo reaproveitamento também pode constituir fonte de geração de emprego e renda.

1.3. Analisar a evolução da produção acadêmica/tecnológica/cultural/artística da Unidade nos últimos três quinquênios 1999-2003, 2004-2008 e 2009-2013.

As tabelas 1, 2 e 3 mostram a evolução da produção acadêmica, tecnológica, cultural e artística da FEC.

Tabela 1 – Produção acadêmica, tecnológica, cultural e artística da FEC no período de 2004 a 2006. fonte: Planilha de Indicadores CAPES

Periódicos Internacionais

Periódicos Nacionais

Periódicos Locais

Total Internacional

Total Nacional + Local

Anais DP

Te Di Di/Te A B C A B C A B C 60 12 170 14,17 19 15 3 25 23 9 17 10 2 37 86 573

 

Tabela 2 – Produção acadêmica, tecnológica, cultural e artística da FEC no período de 2007 a 2009. fonte: Planilha de Indicadores CAPES

Periódicos DP Te Di Di/Te A1 A2 B1 B2 B3 Total artigos

em periódicos

Soma artigos em periódicos A1-B2

Anais

60 55 135 2,21 9 9 5 6 16 125 29 600    

Tabela 3 – Produção acadêmica, tecnológica, cultural e artística da FEC no período de 2010 a 2012. fonte: Planilha de Indicadores CAPES

Periódicos DP Te Di Di/Te A1 A2 B1 B2 B3 Total artigos

em periódicos

Soma artigos em periódicos A1-B2

Anais

41 51 130 2,55 17 13 22 50 29 201 102 512

1.4. Como se destacou a Unidade em termos da qualidade da produção acadêmica e dos meios que a veiculam:

(a.) Excelente, próximo dos melhores padrões internacionais;

(b.) Muito bom, abaixo dos melhores padrões internacionais, mas bem acima da média brasileira;

(c.) Bom, comparável aos melhores padrões brasileiros;

(d.) Regular, comparável à média brasileira;

(e.) Ruim, produção muito abaixo da média brasileira dentro da área.

Justificar a alternativa assinalada fazendo referência à(s) produção(ões) intelectual(is) da Unidade listada de produção intelectual.

A produção intelectual no triênio 2010 a 2012 coloca o programa em posição de 2º lugar na produção de artigos (102) em periódicos nos extratos A1-B2 (QUALIS), dentre os 99 programas da área de Engenharia I, ficando em na mesma posição da UFGRS e somente atrás da UFRJ (ambas as instituições com cursos de eng. Civil centenários). Os indicadores por docente permanente (PQD1) bastante competitivos, já superiores a três programas dos 10 programas classificados com conceito 5-CAPES. A qualidade da produção é evidenciada pelas citações no Web of Science e Scopus (fonte: Scimagojr, Engenharia Civil e Estrutural, período de 1996-2013) em patamar similar à de pesquisadores produtividade do CNPq (amostra de 33, categoria I-B e I-C, de programas nota 5, 6 e 7).

Os números de artigos publicados em Periódicos A1 a B3 (QUALIS: área da Engenharias I) entre 2009 e 2013, de acordo com o Anuário de Pesquisa, foram:

2009: 45 artigos, sendo 21 Qualis de A1 a B3;

2010: 51 artigos, sendo 40 Qualis de A1 a B3;

2011: 63 artigos, sendo 48 Qualis de A1 a B3;

2012: 53 artigos, sendo 44 Qualis de A1 a B3;

2013: 89 artigos, sendo 57 Qualis de A1 a B3;

Total de publicações 301 artigos dos quais 210 artigos nas categorias Qualis de A1 a B3

O número de artigos publicados neste extrato no triênio avaliado pela CAPES (2010-2012) representa um crescimento de 154% com relação ao triênio anterior, o que evidencia a articulação docente para o crescimento da divulgação científica na unidade.

Considerando não apenas o triênio, a média histórica de citações por artigo é bastante considerável (Web of Science: 7,76 citações/artigo; Scopus: 8,64 citações/artigo), as quais são ligeiramente superiores às medias de países de longa tradição em pesquisa em Eng. Civil, que reúne as universidades no topo do ranking de excelência acadêmica (Exs. USA: 7,64 ; UK: 7,48 na base SCOPUS/Scimago para o período de 1996 a 2012, área de Engenharia Civil e Estrutural).

Por último, a posição da área de Eng. Civil da Unicamp é destacada dentre as Faculdades do País—apenas 4 faculdades do Brasil aparecem no ranking QS internacional das universidades (2013), estando a Eng. Civil da Unicamp entre essas. Quando considerada a idade das instituições, a Eng. Civil da Unicamp aparece na posição no. 1 com idade abaixo de 50 anos, pois as demais ranqueadas têm mais de 100 anos.

Quando comparado com as demais Engenharias da Unicamp ou mesmo com toda a Unicamp, é notável o crescimento da produção científica da FEC em termos do número de artigos publicados em periódicos de circulação internacional (Tabela 4), com um crescimento de 175% entre 2009 e 2013, em relação ao qüinqüênio anterior. Mesmo com o deslocamento da publicação de artigos para os periódicos internacionais, verifica-se que o número de artigos publicados em periódicos de circulação nacional (Tabela 5) teve um crescimento entre 2009 e 2013.

Vale destacar que o numero de artigos extraídos do Anuário de Pesquisa da Unicamp (tabelas 4 e 5 adiante) inclui a produção de toda a Faculdade, na categoria Artigos publicados em periódicos especializados arbitrados, os quais não são necessariamente

classificados no Qualis-CAPES. Além disso, incluem a produção dos docentes da Faculdade não pertencentes à Pós-Graduação e também a produção de artigos em periódicos do tipo magazine.

Tabela 4: Número de artigos publicados em periódicos de circulação internacional.

Qüinqüênio 2004-2008

Qüinqüênio 2009-2013

Taxa de Crescimento

FEC 72 198 175,0% Todas as demais Engenharias da Unicamp. 1.616 2.962 83,3% Toda a Unicamp 9.637 14.059 45,9%

Fonte: Anuário de Pesquisa PRP/Unicamp

Tabela 5: Número de artigos publicados em periódicos de circulação nacional.

Qüinqüênio 2004-2008

Qüinqüênio 2009-2013

Taxa de Crescimento

FEC 101 115 13,9% Todas as demais Engenharias da Unicamp 787 776 -1,4% Toda a Unicamp 4.342 5.145 18,5%

Fonte: Anuário de Pesquisa PRP/Unicamp

1.5. Com relação à produção acadêmica, há participação de colaboradores de outras instituições brasileiras e estrangeiras?

Sim. Considerando os 78 artigos publicados indexados pelo Web of Science entre 2009 e 2013, 32% foram publicados em parceria com instituições nacionais e 15% em parceria com instituições internacionais.

2. Infraestrutura 2.1. Descrever e avaliar a política da unidade para a distribuição de espaço físico para a pesquisa.

A Comissão de Espaço Físico foi criada por meio da Portaria FEC nº 10/2000, de 17 de agosto de 2000. Em 26 de setembro de 2003 foi aprovada na 176ª Reunião Ordinária do Conselho Interdepartamental as normas para utilização temporária da área experimental da FEC. Atualmente todos os pedidos de utilização de área são enviados à Diretoria da Faculdade, que os submete primeiramente à Comissão de Espaço Físico para avaliação. Estes assuntos são deliberados na Reunião do Conselho Interdepartamental e na Congregação da FEC. Após a aprovação dos pedidos pela Congregação, quando a utilização da área demanda reformas ou mesmo elaboração de projetos para implementação a documentação é enviada à Coordenadoria de Projetos da FEC, para demais providências. A atual gestão da Diretoria da Faculdade criou a Mesa Gestora por meio das Portarias FEC nº 24/2011, nº 26/2011, nº 32 /2011 e nº 04/2013, vigente, composta por representantes da Coordenadoria de Projetos, Comissão de Espaço Físico, Seção de Gestão de Facilidades, Diretoria de Finanças e Compras e Diretoria de Informática, cujo objetivo é de gerenciar a melhoria contínua na execução dos projetos e nas reformas da FEC, adotando o ciclo de desenvolvimento PDCA (planejar, executar, verificar e agir). A realização da reunião da Mesa Gestora ocorre sob demanda.

2.2. Os laboratórios de pesquisa são equivalentes aos melhores centros de pesquisa na área?

Não. Embora docentes tenham procurado recursos de agências de fomento para equipar os laboratórios em nível compatível com os correspondentes em instituições com que mantém contato, este objetivo ainda não foi alcançado. Além dos custos elevados, é importante ressaltar as dificuldades com a importação de equipamentos e sua manutenção. Deve-se citar que, durante o triênio, houve um investimento via editais de infraestrutura à pesquisa, o que elevou a qualidade dos mesmos. Há projeto para novo prédio de laboratórios, porém, até o momento, não se dispõe dos recursos necessários para a sua construção.

3. Recursos para a pesquisa 3.1. Com relação aos recursos obtidos de agências financiadoras, a disponibilidade destes recursos pode ser considerada:

(a.) Amplamente adequada – todo projeto com mérito obteve financiamento compatível com sua execução plena.

(b.) Adequada – há poucos projetos meritórios sem financiamento ou com financiamento insuficiente.

(c.) Moderadamente insuficiente – uma proporção substancial dos projetos foi adequadamente financiada, mas a disponibilidade de recursos é fator limitante na produção intelectual da Unidade.

(d.) Insuficiente – poucos projetos encontraram financiamento adequado.

Justificar a alternativa assinalada.

Não encontramos dados suficientes para verificar este tópico. A percepção desta equipe se aproximou do explicitado na letra C

4. Inovação e impacto social 4.1. Identificar, se for o caso, os impactos preponderantes da produção intelectual da Unidade na sociedade, incluindo a realização de convênios, contratos com entidades externas e a apropriação em geral dos resultados de pesquisa pela sociedade.

Nota-se que durante o período em análise a unidade manteve a parceria e realização de convênios com a indústria, universidades nacionais e internacionais. Totalizando quarenta contratos de prestação de serviço e trinta e dois convênios com universidades, centros de pesquisa e empresas para realização de projetos de investigação científica. Os números são significativos e demonstram o impacto da unidade no desenvolvimento da sociedade. No triênio 2010-2012 os valores totalizaram pouco mais que R$ 23 milhões.

4.2. Com relação à produção em inovação tecnológica, especialmente aquela incorporada em depósito e licenciamento de patentes, a produção da Unidade foi:

(a.) Excelente, próxima dos melhores padrões internacionais.

(b.) Muito boa, abaixo dos melhores padrões internacionais, mas bem acima da média brasileira.

(c.) Boa, comparável aos melhores padrões brasileiros.

(d.) Regular, comparável à média brasileira.

(e.) Ruim, muito abaixo da média brasileira dentro da área.

(f.) Não se aplica às áreas de pesquisa da Unidade.

Justificar a alternativa assinalada.

A preocupação com o depósito e o licenciamento de patentes tem crescido dentro da FEC. Deve-se observar que esta cultura é recente no âmbito brasileiro, mas verifica-se um grande potencial, dado o número de pesquisas que geram tecnologias inovadoras. No período foram identificadas 5 solicitações de registros de patentes de produtos e 3 de programas computacionais, que também apresentam impacto social, envolvendo melhorias de produtos e serviços para a população baixa renda. No período foram identificados os seguintes registros de patentes:

• UNICAMP. Medrano, Leandro Silva (FEC); Feres, Giovana Savietto (FEC); Kit tipo cápsula para montagem de abrigo, processo de montagem de abrigo e abrigo portátil emergencial assim obtido. Brasil PI1104012-2. 31 ago 2011, INPI.

• UNICAMP. Mascia, Nilson Tadeu (FEC); Souza, Fabio Albino de (FEC); Chapas de madeira incorporada com partículas de nanosílica, com elevada resistência e dureza. Brasil PI1105298-8. 22 dez 2011, INPI.

• UNICAMP. Vieira, Luana Kann Kelch (FEC); Gireli, Tiago Zenker (FEC); QUEBRA-MAR MODULAR FLUTUANTE DE GARRAFA PET. Brasil BR 20 2012 010127 6. 27 abr 2012, INPI.

• UNICAMP. Harris, Ana Lúcia Nogueira de Camargo (FEC); Dispositivo, método para confecção de objetos a partir da cura de massas moldáveis e produtos assim obtidos. Brasil BR 11 2013 012271 4. 17 mai 2013, INPI.

• UNICAMP. Harris, Ana Lúcia Nogueira de Camargo (FEC); Sakaragui, Denise Sayuri (FEC); Bergamini, Gabriella (FEC); Medina, Bruno Eduardo (FEEC); Pissolatti, Andre Luis (IFGW); Sistema modular para elementos de fachada dinâmicos, método de operação do sistema e uso do mesmo. Brasil BR 10 2013 023106 1. 10 set 2013, INPI.

Também foram identificados os seguintes registros de Programas de Computador no período:

• UNICAMP. Silva, Maria Cecilia Amorim Teixeira da (FEC); Carvalho, Leonardo da Silva (FEC); Alves, Vânia (FEAGRI); SILOS. Engenharia Civil, Área de Estruturas, concreto armado e silos. Brasil 00094672. 26 fev 2009.

• UNICAMP. Requena, Joao Alberto Venegas (FEC); Forti, Tiago Luís Duarte (FEC); Forti, Nádia Cazarim da Silva (FEC); AutoTorre. Engenharia Civil, de estruturas, de estruturas de aço, metálicas, Torres de Telecomunicações. Brasil 00098302. 29 jul 2009.

• UNICAMP. Trabanco, Jorge Luiz Alves (FEC); Amarante, Rogério Rodrigues (FEC); GravSur. - Conversão de leituras do dial da Lacoste & Romberg para valor equivalente em mGal; - Cálculo da correção da maré usando a fórmula de Longman; - Cálculo da deriva dinâmica e estática entre as leituras de um circuíto; - Cálculo da gravidade normal com a fórmula Somigliana; - Cálculo de anomalia Free Air; - Cálculo de anomalia Bouguer; - Ajustamento das observações de circuítos gravimétricos pelo método do mínimos quadrados; - Controle de qualidade visual de leituras de uma estação gravimétrica pelo desvio padrão entre as leituras; - Cálculo da triangulação de pontos com coordenadas distribuídas de forma irregular tipo Delaunay; - Interface amigavel, GUI, gráfica com conceitos de SIG (Sistema de Informações Geográficas); - Importação e explortação de arquivos; - Compativel com os gravímetros Lacoste&Romberg modelo G, Scintrex CG5; - Inovação de

combinar vários circuitos em um único arquivo de trabalho. Brasil BR 51 2013 000215 0. 12 mar 2013.

5. Impacto e reconhecimento acadêmico 5.1. Descrever/listar prêmios e distinções recebidas pela Unidade, pelos docentes ou pelos alunos decorrentes das atividades de produção acadêmica, tecnológica ou artística.

Abaixo, são descritos os prêmios/distinções recebidos pela Unidade referente às atividades ligadas à pesquisa:

PRÊMIO CAPES DE TESE 2012: Aluna Sayonara Maria de Moraes Pinheiro (programa de Eng. Civil-UNICAMP) recebeu o Prêmio Capes de Tese 2012 da área de Engenharias I pela tese de doutorado Gesso Reciclado: Avaliação de Propriedades para Uso Em Componentes. Destaque: 1ª. Premiação de doutorado a um programa das Engenharias I com conceito inferior a 6 desde que a premiação foi instituída (2006).

Global Academic Advancement Award, concedido pelo Supply Chain Council, entidade sediada em Miami (EUA) e que congrega cerca de 800 empresas dentre as de maior peso no chamado PIB global. Prêmio (1º lugar) concedido ao aluno de doutorado Paulo Sérgio de Arruda Ignácio, área de Transportes, 2012 (1ª Premiação da Entidade à uma tese defendida no Brasil)

Marcela R. M. Saade (aluna de Mestrado, Unicamp), Melhor Artigo da conferência internacional SASBE 2012 - 4th CIB International Conference on Smart and Sustainable Built Environments. Challenges and response from the industry and society, Título do Artigo: Proposition and preliminary analysis of a core set of indicators to describe material eco-efficiency of Brazilian buildings, Autores: Saade, M.R.M. ; Silva, M. G. ; SILVA, V. G. ; FRANCO, H. G. ; SCHWAMBACK, D. ; LAVOR, B. ; Emerald Publishers & CIB W116 Smart and Sustainable Built Environments, 2012.

Max Lira Veras Xavier de Andrade (aluno de doutorado). Título do Artigo: O processo digital de geração da forma baseado no desempenho com suporte em BIM: o caso do Smithsonian Institution Courtyard Enclosure, Melhor artigo da TEMA 1: Metodologias de Concepção e Avaliação de Projetos, SBQP-2011 PROARQ/FAU/UFRJ, 2011. Autores: Max Lira Veras Xavier de Andrade, Regina Coeli Ruschel.

Francisco G. Figueiredo, aluno de Mestrado, sob orientação da profa. Vanessa Gomes da Silva, Terceiro lugar - categoria mestrado - do Prêmio Holcim ANTAC, 2010

Prof. José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa, Prêmio Gilberto Molinari: destaque do ano em reconhecimento aos serviços prestados ao IBRACON, concedido pelo IBRACON,2011.

Profa. Vanessa Gomes da Silva, Greenbuild 2012 Scholarship (over 5300 applicants; competition ratio: 1/97), United States Green Building Council, 2012.

5.2. Caracterizar o nível de inserção internacional da Unidade em termos de colaborações em produção intelectual, experiências no exterior, visibilidade internacional e intercâmbios realizados: 5.2.1 Produção intelectual da Unidade com coautores estrangeiros.

Segundo a PRP-CCUEC/Web of Science durante o período desta avaliação somente foram publicados 2 (dois) artigos indexados com coautor estrangeiro a cada ano. Este número é muito baixo e recomenda-se que seja analisado no plano estratégico da Unidade.

5.2.2 Atividades dos docentes no exterior.

Segundo o DGRH via S-Integra, 6 (seis) professores pediram afastamento para trabalhar/pesquisar em entidades no exterior. Visitas de curta duração de docentes da Unidade à entidades no exterior não estão documentadas, mas entende-se que também podem trazer benefícios para a Unidade. Porém a lista de docentes que realizaram Pós-Doc no exterior é mais longa, conforme se segue:

• Ano de 2012 (3 docentes): Prof. Carlos A. Mariotoni, Universitat Politècnica de València;Prof. Diógenes Costa, Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, Portugal;Profa. Gladis Camarini, Universitat Politècnica de València, Instituto de Ciência e Tecnologia Del Hormigon

• Ano de 2011(1 docente):Armando L. Moreno Junior, Michigan State University • Ano de 2010 (5 docentes):Gabriela Celani (Univ. Tecnica de Lisboa) ; • José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa (Univ. Torino);Paulo José R. Albuquerque (Univ.

Politécnica da Catalunya,Barcelona);Paulo Barbosa (Harvard University, School of Eng.and Applied Sciences);Vanessa Gomes da Silva (Univ. Pittsburg, Swanson School of Eng.)

• Ano de 2009: Doris Kowaltowski (Univ. Newcastle Upon Tyne, Inglaterra).

5.2.3 Visitas de pesquisadores, professores e delegações estrangeiras.

A Unidade está recebendo regularmente a visita de vários pesquisadores e professores do exterior. A resposta da questão 6.3 traz maiores detalhes. Os dados mostram que há interesse de pesquisadores internacionais de colaborar com a Unidade.

5.2.4 Participação dos docentes em corpos editoriais de periódicos indexados.

Segundo a PRP-CCUEC / Web of Science 5 (cinco) docentes participam do corpo editorial de periódicos indexados.. Não obstante, a lista completa enviada no último DATACAPES é bem maior, considerando o cadastro em outras bases de indexação, conforme se segue adiante:

• profa. Doris Kowaltovski, Membro do Comitê Editorial, Ambiente Construído (ISSN 1678-8621), revista da Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído  

• Prof. Edson Abdo Nour, Membro do Comitê Editorial, Revista Brasileira de Ciências Ambientais(ISSN 1808-4524 ), revista do ICTR - Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos

• Profa. Eglé Novaes Teixeira, Membro da Comissão Editorial, Engenharia Sanitária e Ambiental (ISSN 1413-4152 ), revista da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

• Profa. Emilia Rutkowski, Membro do Comitê Editorial, Revista DAE (ISSN 0101-6040)  • José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa (Editor), Revista IBRACON de Estruturas e Materiais

(ISSN 1983-4195), revista do Instituto Brasileiro de Concreto • prof. José Roberto Guimarães, Membro da Comissão Editorial, Engenharia Sanitária e

Ambiental (ISSN 1413-4152 ), revista da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária • Prof. Luiz Carlos de Almeida, membro do Comitê Editorial, Revista IBRACON de Estruturas

e Materiais (ISSN 1983-4195), revista do Instituto Brasileiro de Concreto • Profa. Marina Ilha, Membro do Comitê Editorial, Ambiente Construído (ISSN 1678-8621),

revista da Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído  • Profa. Marina Ilha, Membro do Comitê Editorial, Brazilian Journal of Byosystems

Engineering.  • Profa. Maria Gabriela Celani, Membro do Comitê Editorial Permanente, Revista PARC-

Pesquisa em Arquitetura e Construção(ISSN: 1980-6809),revista eletrônica (http://www.fec.unicamp.br/~parc/sobre.htm)  

• Prof. Nilson Tadeu Mascia, Membro do Corpo Editorial, Scientia Forestalis (ISSN 1413-9324), editora da USP , Institute of Forest Research and Studies, Piracicaba,SP.

• Prof. Paulo S. F. Barbosa, Membro do Corpo Editorial, ISRN Renewable Energy, Hidawi Publising Co (ISSN: 2090-746; doi:10.1155/5917)  

• Prof. Paulo José da Rocha Albuquerque, Membro do Corpo Editorial, Geotecnia (Lisboa),ISSN 0379-9522 , Sociedade Portuguesa de Geotecnia  

• Profa. Regina Coeli Ruschel, Gestão & tecnologia de projetos (ISSN 1981-1543), IAU-USP  • Profa. Rozely Ferreira Santos, Membro do Corpo Editorial, Revista Saneamento Ambiental

(ISSN 0103-8478) • Vanessa Gomes da Silva, Membro do Corpo Editorial, Smart and Sustainable Built

Environment(ISSN 2046-6099),ed. Emerald

5.2.5 Organização de eventos no Brasil e no exterior, descrevendo a forma de participação

A unidade promoveu 105 eventos científicos, culturais e artísticos, vinculados à pesquisa e ensino de curta e longa duração em todas as áreas que a unidade atua.

5.3. Analisar a proporção de bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq dentro da Unidade.

Atualmente a FEC conta com 18 docentes com bolsa de produtividade de pesquisa, em seus diferentes extratos. Ou seja, mais de 25% dos docentes da Unidade contam com este recurso.

6. Corpo docente e de pesquisadores 6.1. Qual o perfil etário dos docentes da Unidade e como isto impactará no futuro as atividades de pesquisa?

Atualmente, aproximadamente 20% do corpo docente da FEC conta com o direito de solicitar a aposentadoria. Estima-se que em 5 anos, aproximadamente 50% dos docentes contarão com este direito, podendo se aposentar a qualquer momento. Assim, avalia-se que, mesmo contando com uma reposição de “1 para 1”, a FEC terá uma mudança de perfil docente brusca, com docentes recém contratados iniciando suas pesquisas e seus grupos. Comparativamente, os novos docentes exigirão um tempo para se estabilizar na carreira e atingirem um grau mais elevado nas diversas dimensões da vida acadêmica, embora muitos deles já vêm com participação nas publicações. Este impacto na transição de faixa etária será sentido pela FEC tanto nos indicadores de produção e atividades de

graduação, pós-graduação e administrativa, podendo trazer impacto positivo diante da renovação que se faz e da seletividade dos concursos, incluindo a seleção de vários candidatos com Ph.D. em boas universidades do exterior.

6.2. Quais as formas de definição dos perfis dos docentes a serem contratados?

Uma iniciativa importante que terá impacto muito positivo na composição futura do corpo docente do PPGEC é a renovação dos docentes que vêm se aposentando. Tal renovação vem sendo feita por meio de ampla divulgação das vagas em âmbito nacional e internacional (colegas de universidades estrangeiras, journals, entidades acadêmicas, etc). Os concursos de ingresso na UNICAMP tem a opção de o candidato prestar as provas em língua inglesa, o que potencializa a seleção e a renovação do quadro com candidatos internacionais. Os resultados desta política de renovação qualificada já são alentadores, tendo havido boa seletividade nos últimos oito concursos realizados entre 2010 a 2012, com um número de candidatos oscilando entre cinco a vinte candidatos por vaga. Em especial, em 2013, houve a contratação de 4 novos docentes com formação de doutorado no exterior, contribuindo para minimizar a mencionada endogenia do programa. Visto que a definição dos docentes a serem contratados depende dos meios de divulgação da vaga aberta, entende-se que as vagas abertas devem ser divulgadas também em sites como www.higheredjobs.com e www.linkedin.com. Os sites mencionados são acessados continuadamente por profissionais qualificados que podem estar interessados em vagas na Unidade.

6.3. A Unidade recebeu ou recebe professores visitantes estrangeiros? Quais as principais atividades que os mesmos realizam na Unidade?

Sim, este fato vem ocorrendo rotineiramente, com a visita de pesquisadores internacionais à FEC, associadas a projetos de pesquisa conjuntos e convênios:

INTERLOCUÇÃO INTERNACIONAL – 2010

UCLA: prof. William Yeh - a convite do professor Paulo Sérgio Franco Barbosa

Harvard University: prof. John Briscoe - a convite do prof. Paulo Sérgio Franco Barbosa

Stanford University: Martin Lechner - a convite da professora Vanessa Gomes da Silva

Universidad de Buenos Aires: prof. Silvia de Schiller - a convite da professora Vanessa Gomes da Silva

Universidad Nacional de Córdoba: profa. Laura Ofelia Amarilla - a convite do prof. André Munhoz de Argollo Ferrão

Benemérita Universidad Autónoma de Puebla: prof. Humberto Morales Moreno - a convite do prof. André Munhoz de Argollo Ferrão

Universidad Politécnica de Cataluña: prof. Joaquín Sabaté Bel - a convite do prof. André Munhoz de Argollo Ferrão

INTERLOCUÇÃO INTERNACIONAL – 2011

Professor Stefano Mambretti, Politecnico de Milão, 17 a 22/11/2011

A convite do prof. José Gilberto Dalfré Filho. Ministrou palestras aos alunos de Pós-Graduação e participou de discussão de colaboração acadêmica sobre os temas da Otimização de Redes Hidráulicas e Transientes Hidráulicos.

Dr. Giancarlo Tonoli, Politecnico di Milano, em 04/08/2011

A convite da prof. Maria Gabriela C. Celani. Ministrou palestra sobre o tema: The changed mental conception of the architectural object: New design technologies and alterations of the contemporary aesthetical paradigm.

Professor Rafael Sacks, TECHNION (Israel), em 28/07/2011

A convite da prof. Regina C. Ruschel. Atividades realizadas: apresentação dos projetos de pesquisa de ambas as universidades e discussão de oportunidades de cooperação, tais como: elaboração de projetos de Mestrado e Doutorado casados entre TECHNION e UNICAMP; participação de alunos de graduação da TECNION no programa Junior Year Abroad, na UNICAMP.

Prof.Dr. Jose Luis Lopes Garcia - Professor Titular da UPM-Universidade Politecnica de Madrid, em 30/06/2011.

A convite do prof. Carlos Alberto Mariotoni. Ministrou palestra intitulada Infra-estrutura para as Olimpíadas: aspectos da experiência da Espanha e a organização brasileira.

Professores Stein Wallace (Lancaster University), William Yeh (Universidade da California, Los Angeles) e Andres Ramos (Pontificia Universidade Catolica de Comillas, Espanha) 21 a 24/02/2011.A convite dos professores Paulo Sergio F. Barbosa e Alberto Luiz Francato. Evento International realizado: Workshop on Operation Planning of Large-Scale Hydrothermal Systems, em 24/02/2011. Palestras ministradas: a) Modelos Matemáticos para Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos (prof. Andrés Ramos); b) Otimização Estocástica de Sistemas Hidrotérmicos (prof. William Yeh); c) Formação de Preço e Aspectos de Cenarização em Sistemas de Produção de Energia Elétrica (prof. Stein Wallace)

Professora Terry Knight – School of Architecture and Planning - MIT, Estados Unidos, 04 a 12/01/2011.

A convite da prof. Maria Gabriela C. Celani. Participação em disciplina de Pós-Graduação, sobre o tema: Gramática da forma no projeto.

INTERLOCUÇÃO INTERNACIONAL – 2012

Prof. Stefano Malavasi, Instituto Politécnico de Milão, 23 a 27/07/2012

A convite do prof. José Gilberto Dalfré Filho. Participou de disciplina de Pós-Graduação, abordando o tema: Válvulas hidráulicas.

Prof. Eduardo Nuno Brito Santos Júlio, Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de Lisboa, em março, outubro e novembro de 2012.

A convite da professora Maria Cecilia Amorim Teixeira da Silva. Atividades realizadas: palestra ministrada, participação em banca e participação em disciplina de Pós-Graduação abordando o tema: Reabilitação de estruturas.

Dr. Andreas Matzarakis do Instituto de Meteorologia da Universidade de Freiburg – Alemanha, 15 a 18/05/2012.

A convite da professora Lucila Chebel Labaki. Atividades realizadas: participação em banca e realização de seminário.

Dr. Fernando Marques da Silva, LNEC - Lisboa, 11 a 13/06/2012.

A convite da professora Lucila Chebel Labaki. Atividades realizadas: participação no evento Workshop sobre ventilação natural.

INTERLOCUÇÃO INTERNACIONAL – 2013

Dr. Eric N. Villegas - US Environmental Protection Agency

A convite do prof. José Roberto Guimarães para participar de evento Seminário Internacional Protozoários Patogênicos (Cryptosporidium spp., Giardia spp., Toxoplasma gondii) em Água (Apoio: FAPESP)

6.4. Os docentes têm colaborações acadêmicas com outros centros de pesquisa do exterior?

Sim, esta colaboração tem se dado de forma contínua e tem crescido na medida do incentivo da UNICAMP. Pode-se citar, a partir dos docentes coordenadores:

Antonio Carlos Zuffo - Participação como coordenador – Brasil, da Rede Internacional de Pesquisa - Rede latino-americana de centros de conhecimento no sector da água – RALCEA – 2012

Ariovaldo Denis Granja - Project Production Systems Laboratory (P2SL) - Cooperação Científica Internacional com o Prof. Glenn Ballard - University of California – Estados Unidos – 2012 - Cooperação Científica Internacional - com a Profa. Zofia Rybkowski - College of Architecture at Texas A&M University – 2012 - Rede internacional de pesquisa Zero-Energy Mass Custom Home Network (ZEMCH Network) sob a coordenação do Prof. Masa Noguchi – 2010

Carlos Alberto Mariotoni - Intercâmbio Técnico-Cientifico com bolsa Catedra Santander junto a Universidade Politécnica de Madrid – UPM e Universidade Politécnica de Valencia - UPV – Espanha – 2012

Doris C. C. K. Kowaltowski -Projeto A produção habitacional nos países em desenvolvimento: a autoconstrução de moradias no Brasil e na Turquia, com a participação da FEC-UNICAMP, do Prof. Dr. Peter Kellett pela Universidade de Newcastle, upon Tyne na Inglaterra e pela Profa. Dra. Hülya Turgut Yildiz na Universidade Técnica de Istambul – ITÜ – 2010.

José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa - Projeto de cooperação internacional Desenvolvimento, caracterização e utilização de materiais cimentícios reforçados com fibras: concretos convencionais, projetados, auto-adensáveis, no âmbito do convênio de Cooperação firmado entre o Ministerio de Educación, Cultura y Deporte (MECD) da Espanha, e MEC/CAPES para o desenvolvimento de programas de formação, aperfeiçoamento e atualização de conhecimentos para pós-graduados e professorado universitário. Participam a Escuela Tècnica Superior D'Enginyers de Camins, Canals y Ports de Barcelona, de la Universitat Politècnica de Catalunya (ETSECCPB-UPC), a Escola Politécnica

da Universidade de São Paulo (EPUSP), e a Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (FEC-UNICAMP) – 2010

Lucila Chebel Labaki - Programa de Cooperação Internacional CAPES-Probral (Alemanha): Bioclima térmico em diferentes configurações típicas urbanas. O caso do Brasil e da Alemanha - Universidade de Freiburg (coordenador pela Alemanha: Prof. Andreas Matzarakis) – 2010 - Colaboração com a Argentina (FAPESP/CONICET) Instituição: Laboratorio de Ambiente Humano y Vivienda. INCIHUSA (Instituto de Ciencias Humanas, Sociales y Ambientales).CRICYT-CONICET (Mendoza) – Argentina - 2012. - Colaboração com a Universidade de Colima - Red de Arquitectura Bioclimatica (PROMEP) – México – 2011.

Leandro Palermo Júnior - Desenvolvimento de projeto de pesquisa em conjunto com o Prof. Luiz Carlos Wrobel - Universidade de Brunel - Londres – 2012

Mario Conrado Cavichia - Convenio de cooperação acadêmica entre Unicamp-FEC e a Ecole Nationale Superieure de Saint Etienne-França, tendo como objeto a cooperação acadêmica em todos campos de interesse comum – 2010.

Paulo Sérgio Franco Barbosa - Intercambio Institucional com a Universidade de Princeton – Estados Unidos – 2012 Security-constrained Unit Commitment Model with security assessment approach considering AC flow restrictions - Participação de Pós-Doutorado Marcos Leonel Filho e do docente da Universidade de Princeton Prof. Warren Powel - Projeto de pesquisa e desenvolvimento intitulado Gestão Integrada de Riscos em Sistemas Hidro-Eletro-Energéticos, patrocinado pela AES-Tietê, sob supervisão da ANEEL, com duração de 2 anos, o qual inclui colaboração com equipe de pesquisadores da Universidade de São Paulo (03 docentes) e da School of Engineering and Applied Science- Harvard University (03 docentes) – 2010 – 2012. - Projeto temático FAPESP (coordenador) intitulado HidroRisco: Tecnologias de Gestão de Riscos Aplicadas a Sistemas de Suprimento Hídrico e de Energia Elétrica, em parceria com grupo da Escola Politécnica da USP, apoiado pela FAPESP. Tal projeto tem forte ênfase na coloboração internacional, tendo havido participação e visita na FEC em 2010 e 2011 do prof. William Yeh (UCLA). Também houve visita do prof. John Briscoe (Harvard University, School of Engineering and Applied Sciences) que trabalha no tema conexo (Water Security) com o qual o grupo iniciou colaboração. E ainda, iniciou-se interlocução com o prof. Dara Enthekabi do MIT, que recebeu a nossa visita no MIT - 2010

Ademais, a complementação de formação e a interlocução internacional por meio das experiências de Pós-Doutorado no exterior tem sido uma prática regular desde o ano 2000, sendo 10 delas no período 2009-2013, conforme se vê adiante:

Ano de 2012 (3 docentes): Prof. Carlos Alberto Mariotoni, Universitat Politècnica de València Prof. Diógenes Costa, Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve, Portugal; Profa. Gladis Camarini, Universitat Politècnica de València, Instituto de Ciência e Tecnologia Del Hormigon;

Ano de 2011(1 docente): Armando Lopes Moreno Junior, Michigan State University;

Ano de 2010 (5 docentes): Gabriela Celani (Univ. Tecnica de Lisboa ; José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa (Univ. Torino); Paulo José R. Albuquerque (Univ. Politécnica da Catalunya,Barcelona); Paulo Barbosa (Harvard University, School of Eng.and Applied Sciences); Vanessa Gomes da Silva (Univ. Pittsburg, Swanson School of Eng.);

Ano de 2009: Doris Kowaltowski (Univ. Newcastle Upon Tyne, Inglaterra).

6.5. A Unidade tem atraído pós-doutores do Brasil e do exterior? Através de quais mecanismos?

Não há ainda uma forma sistematizada de atração, estando por conta, atualmente, das iniciativas individuais dos docentes.

6.6. Avaliar a contribuição dos pós-doutores para o desenvolvimento da Unidade: 6.6.1 A atuação na supervisão dos pós-doutores têm contribuído de maneira relevante para a produção intelectual sob os aspectos qualitativo e quantitativo.

A atuação dos pós-doutores tem sido mais qualitativa, na ajuda à orientação de trabalhos de mestrado e doutorado (ainda que informalmente) no programa de pós-graduação. Quantitativamente é a produção de material didático e também de artigos em periódicos, congressos nacionais e internacionais.

6.6.2 A atividade de supervisão dos pós-doutores tem contribuído de maneira relevante para a formação de pesquisadores.

Sim, como foi respondido na questão anterior, a participação dos pós-doutores nas pesquisas dos alunos de pós-graduação é relevante.

6.6.3 A Unidade disponibilizou infraestrutura adequada para o desenvolvimento das atividades dos pós-doutores.

Não há salas para abrigar esses colaboradores. Eles normalmente ficam alojados nas salas dos professores ou nos laboratórios. Contudo, conforme apresentado no item 2.1, na alocação dos espaços disponibilizados a partir da transferência da diretoria e administração da FEC para um novo prédio, existe um espaço destinado aos pós-doutores..

6.6.4 Houve um esforço institucional na Unidade de incentivo ao recrutamento de pós-doutores.

Não há ainda uma política de atração para estes colaboradores.

Avaliação Interna - FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

Atividades de Extensão e ações comunitárias

1. Se houver Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa ou outros órgãos que cooperaram com a Unidade de forma significativa com as atividades de extensão, descreva sua contribuição.

Não existem centros e núcleos cooperando com a FEC em ações comunitárias e de extensão. A coordenação e comissão de extensão buscam a divulgação e incentivo a dessas práticas quando do conhecimento de editais e afins. Considera-se uma preocupação que deva ser considerada como estratégica para fortalecer as ações de extensão da FEC.

2. Mecanismos de gestão das ações de extensão.

2.1 Os procedimentos para planejamento, aprovação, acompanhamento e avaliação e distribuição de recursos para as ações de extensão estiveram claramente definidos?

Sim, estiveram claramente definidos. Todos os procedimentos que envolvem aprovação, avaliação, acompanhamento, planejamento e distribuição de recursos para ações de extensão segue uma política interna de aprovação nas seguintes instâncias: Conselho dos Departamentos, Comissão de Extensão (composta de representantes de todos os departamentos da Unidade) e Congregação.

2.2 Os tipos de ações de extensão praticadas foram consistentes com os objetivos estratégicos e prioridades definidas pela Unidade?

As ações de extensão são norteadas por procedimentos que seguem os trâmites descritos no item anterior considerando o Planejamento Estratégico da Unidade. Destaca-se a proposta da atual direção da Unidade, a ser consolidada como meta de planejamento, da formação de um Núcleo de Apoio a Parcerias com Empresa e a Comissão de Extensão de incentivo a ações com a comunidade local e regional.

2.3 Os recursos financeiros oriundos das ações de extensão foram utilizados de forma criteriosa e transparente pela Unidade?

Como mencionado no item 2.1, os procedimentos relacionados à Extensão seguem a política interna de trâmites por várias instâncias de forma a manter transparência em todos os processos.

Os recursos de AIU, provenientes dos cursos de extensão, (atualmente 15% do valor do curso), são divididos em partes iguais entre a Diretoria, Departamento Responsável pelo curso e a Extensão. Estes recursos são prioritariamente destinados a eventos, manutenção e ampliação da infraestrutura da extensão e dos Departamentos. Os recursos de Convênios são administrados pela FINOC - Seção de Finanças, Orçamento e Convênios e pela Diretoria da FEC e, prioritariamente, alocados em ações que envolvam a Extensão, por solicitação da Comissão de Extensão. Destaca-se, nesse sentido, o estabelecido como meta de planejamento da Comissão de Extensão atual, que aprovou a destinação de recursos oriundos da extensão para equipar uma sala de informática, para uso prioritário dos cursos de extensão e a ampliação do auditório de eventos da Unidade.

2.4 O envolvimento nas ações de extensão foi amplamente contemplado no processo de avaliação dos relatórios de atividades dos docentes?

As atividades de extensão compõem a avaliação do relatório de atividade docentes em forma igualitária às demais, administração, ensino e pesquisa. Destaca-se que na maioria das vezes as atividades de pesquisa e ensino são beneficiadas pelas ações e recursos oriundos da extensão.

3. Avaliar o nível de adequação da infraestrutura de salas de aula, laboratórios e acervo bibliográfico disponível para as ações de extensão.

Em compartilhamento com a graduação e pós-graduação, as salas de aula e o acervo bibliográficos disponíveis a extensão são bons, este segundo em constante atualização por meio da representação da unidade junto ao BAE – Biblioteca da Área das Engenharias. Com o aumento do oferecimento dos cursos de extensão, que utilizam Laboratórios de Informática, há previsão, no planejamento estratégico da unidade, de criação de uma sala de aula com 30 microcomputadores, para uso prioritário da Extensão, como mencionado no item anterior.

4. Analisar e comentar as ações de extensão realizadas pela Unidade no período 2009-2013. Considerar, também, as realizadas pelas empresas juniores, pelos centros acadêmicos, atléticas etc.

O aumento do número de ações e de captação de recursos decorrentes das atividades de extensão é crescente no período. O número médio de cursos de extensão no quinquênio é bem maior que o anterior. Considera-se, portanto, adequada a participação docente.

O número de alunos matriculados em cursos de Extensão da FEC (Tabela 1) cresceu aproximadamente 45% entre 2009 e 2013, quando comparado com o qüinqüênio anterior, enquanto que nas demais Engenharias e na Unicamp como um todo houve um decréscimo.

Tabela 1: Número de alunos matriculados em cursos de Extensão da FEC.

Qüinqüênio 2004-2008

Qüinqüênio 2009-2013

Taxa de Crescimento

FEC 1177 1701 44,5% Todas as demais Engenharias da Unicamp 9.784 6.672 -31,8% Toda a Unicamp 49.463 38.329 -22,5%

Fonte: Anuário Estatístico AEPLAN/Unicamp

Os valores arrecadados pela extensão da FEC (Tabela 2) cresceram cerca de 80% entre 2009 e 2013 em relação ao qüinqüênio anterior, valor expressivo quando comparado com o crescimento das demais Engenharias e da Unicamp como um todo no mesmo período.

Tabela 2: Valores Arrecadados na Extensão (milhares de R$).

Qüinqüênio 2004-2008

Qüinqüênio 2009-2013

Taxa de Crescimento

FEC R$ 2.290 R$ 4.142 80,9% Todas as demais Engenharias da Unicamp R$ 21.040 R$ 21.376 1,6% Toda a Unicamp R$ 70.779 R$ 81.856 15,7% Fonte: Anuário Estatístico AEPLAN/Unicamp

Em relação às atividades de extensão comunitária, considera-se modesta a participação da unidade, com a média de apenas um projeto ao ano. Este valor poderia ser bem maior dada a forte relação social que apresentam os cursos de engenharia e arquitetura.

Nesse sentido, merece destaque a aprovação, em Julho 2014, de dois projetos de extensão comunitária de docentes da FEC com financiamento pelo Ministério de Educação e Cultura.

A extensão tem atuado no apoio aos centros acadêmicos nas atividades relacionadas às semanas de engenharia civil, arquitetura e urbanismo e, na organização da UPA.

Como aspecto de planejamento estratégico está o envolvimento das empresas juniores da engenharia civil e da arquitetura, na formação do Núcleo de Apoio a Parcerias com Empresas, conforme descrito no item 2.2.

5. Avaliar o envolvimento dos docentes, alunos e funcionários nas ações de extensão em termos do esforço investido nestas ações e do equilíbrio deste envolvimento na comunidade interna da Unidade.

Em relação aos docentes, existem participações em convênios em cursos de extensão e de especialização, entretanto estas ações não são bem distribuídas entre os Departamentos. Convênios costumam envolver funcionários administrativos e técnicos de laboratório, os alunos de graduação e pós-graduação muitas vezes estão envolvidos em eventos e em atividades comunitárias decorrentes de editais da PREAC. Os funcionários participam na organização de eventos.

6. Avaliar a relevância e a qualidade dos cursos e programas oferecidos pela Unidade através da Escola de Extensão – EXTECAMP e o impacto destas atividades nas atividades de ensino e pesquisa. Indicar se há participação de estudantes estrangeiros nestes cursos.

A participação da unidade em cursos de extensão é constante e expressiva. Verifica-se que o número de alunos cresceu consideravelmente no período e, considera-se este um indicador do interesse e da qualidade dos cursos promovidos pela Extensão

No que se refere à participação de alunos estrangeiros, nos últimos dois anos, pelo menos quatro estudantes estrangeiros participaram dos cursos de extensão da FEC.

7. Avaliar a participação da Unidade nos projetos de Ciência e Arte nas Férias, na UPA (Universidade de Portas Abertas) e na Iniciação Científica Júnior.

Há participação da unidade regularmente na UPA. Há também algumas iniciativas individuais de professores em iniciação científica Júnior, embora, reconhecidamente essa atividade em particular deva ser considerada no planejamento estratégico da unidade, para que se possam criar mais oportunidades e envolvimento principalmente em relação aos colégios técnicos da Unicamp. No que se refere ao projeto de Ciência e Arte nas Férias não há, atualmente, o envolvimento da Unidade. A FEC tem com a liderança atual nas estaduais paulistas no segmento Iniciação Científica Junior na área de Engenharia Civil.

8. Avaliar a integração entre o ensino e pesquisa e as ações de extensão considerando o estabelecimento de novas linhas de pesquisa, reorganização curricular, novos cursos, entre outros.

A FEC tem como característica marcante o desenvolvimento de trabalhos multidisciplinares, em que as atividades de ensino, pesquisa e extensão destacam-se pela amplitude de conhecimento na formação profissional, pelos notórios esforços de cooperação nas áreas de pesquisa, além da integração entre os cursos de graduação e pós-graduação com outras instituições de ensino e pesquisa.

9. Produtividade acadêmica das ações de extensão

9.1. Avaliar o volume de produção intelectual decorrente das ações de extensão.

Os convênios realizados, principalmente os que se relacionam a pesquisa e desenvolvimento (P&D), sempre apresentam em seu Relatório Final a produção científica gerada durante sua vigência. Todo o Relatório Final é apreciado pela Comissão de Extensão da Unidade, que tem observado relevante produção científica decorrente desses convênios.

Destacam-se artigos em periódicos, em eventos nacionais e internacionais, dissertações e teses. Por sua vez, os Cursos de Extensão, principalmente as Especializações, muitas vezes geram Monografias. Não se tem quantificado essa produção, porém existe o propósito como atividade a ser incluída no planejamento da extensão.

10. Identificar as melhorias implantadas nas ações de Extensão da Unidade em função das recomendações das últimas Avaliações Institucionais (1999-2003 e 2004-2008).

Em termos de Recursos Humanos, a Secretaria passou a ter 02 funcionários atuando em horários de trabalho que permitem o atendimento manhã-tarde-noite. Isso facilitou o contato com o público externo, principalmente para os Cursos de Extensão, pois a grande maioria das pessoas que frequentam os cursos, trabalha durante o dia e conseguem encontrar a Secretaria funcionando no horário noturno. Para os Eventos isso também é positivo, pois os organizadores podem contar com o auxílio dos funcionários

Outro fator de melhoria, a ser destacado, foi a definição de procedimentos e criação de manuais de apoio às atividades de extensão, disponibilizados no site da extensão da FEC. Como perspectiva futura remete-se, mais uma vez, a formação do Núcleo de Apoio às Parcerias, importante como estratégia à extensão.

11. Relevância das ações de extensão realizadas pela Unidade junto aos segmentos sociais que são alvos ou parceiros dessas atividades.

Considera-se modesta a participação da unidade, embora em ascensão nos últimos observada pelas submissões de projetos a editais da PREAC. Também cabe ressaltar, a participação em editais como ProExt MEC (1 aprovado em 2014), com forte característica de inserção dos partícipes da sociedade local e regional. A coordenadoria de extensão tem dado suporte a essas atividades na fase de elaboração de projetos e na divulgação dos editais.

11.1 As ações de extensão foram relevantes do ponto de vista social, econômico e político para o país?

A participação da extensão é relevante nesses aspectos, seja pelos convênios de prestação de serviços, pesquisa e desenvolvimento, seja pelos cursos de extensão e especialização, uma vez que, as atividades de engenharia civil e de arquitetura e urbanismo, possuem fortes impactos sobre os aspectos sociais, políticos e econômicos do país.

11.2 As ações de extensão foram relevantes para a comunidade regional e local?

A participação de moradores tanto de Campinas quanto da RMC, e do Estado de SP é significativa nos Cursos de Extensão e Eventos, destaca-se também o envolvimento de segmentos da sociedade regional e local em projetos relacionados aos editais da PREAC, como já mencionado.

11.3 As ações de extensão interagiram com órgãos públicos e privados e segmentos organizados?

Sim, tem se observado a participação de empresas públicas e privadas nos oferecimentos de Cursos de Extensão, realização de Convênios e nos Eventos realizados pela Unidade.

11.4 As ações de extensão, na sua maioria, não tiveram o caráter de interação com órgãos externos, públicos ou privados?

As atividades de extensão da Unidade buscam ter sempre o caráter de interação com o público externo à Universidade.

11.5 O conhecimento envolvido nas ações de extensão foi apropriado, utilizado e reproduzido pelos parceiros?

Não existe um procedimento que permita quantificar, apenas sinalizadores como aumento na procura dos cursos de extensão e especialização; os cursos são bem avaliados pelos alunos. No caso particular dos convênios com empresas do setor de energia, Petrobrás por exemplo, estes são avaliados por entidades como a ANEEL e ANP.

11.6 Não se tem claro em que medida o conhecimento envolvido nas ações de extensão foi apropriado (tomar posse) pelos parceiros?

Vide resposta a questão anterior.

11.7 Os resultados das ações de extensão foram considerados no planejamento e na tomada de decisão da Unidade nas áreas de ensino, extensão e pesquisa?

As ações de extensão fazem parte do planejamento estratégico da unidade.

V.  Avaliação  Interna  das  Atividades  de  Gestão  

1.1.  Avaliar  a  relevância  e  a  eficácia  da  estrutura  organizacional  da  Unidade  enfocando:    

a.  os  departamentos  ou  equivalentes;    

b.  as  áreas  administrativas;    

c.  os  colegiados,  para  as  atividades  fim  da  Unidade.    

A Certificação da FEC foi aprovada pela Deliberação CAD nº 76/2013 e publicada no DOE de 19/03/2013, tendo apresentado pontos positivos na nova estrutura da FEC.

Um ajuste necessário na estrutura do Departamento de Geotecnia e Transportes seria a aprovação pela Congregação do Laboratório Veículo Via e a sua inclusão na Certificação pela CAD – Câmara de Administração, bem como a inclusão do Laboratório de Investigação não Destrutiva – LIND, do Departamento de Geotecnia e Transportes, já aprovado na 2ª Reunião Extraordinária da Congregação, de 26/05/2014.

A FEC conta hoje com 5 departamentos com número de docentes diferenciado e existem demandas pontuais para estudos de rearranjo departamental, sendo que este assunto poderá acolhido pela Congregação, dentre outros assuntos na prioridade de execução do Planes.

1.2.  A  correlação  entre  o  tamanho  do  quadro  de  docentes,  funcionários  e  alunos  é  compatível  com  as  instituições  de  referência  brasileiras  e  internacionais?

Apesar da FEC ter tido novas contratações nos últimos anos, o corpo docente ainda é pequeno quando comparado, por exemplo, com as Escolas de Engenharia Civil e de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (Campus são Paulo e Campus de São Carlos) em 2012. A Tabela 1 apresenta o número de docentes e de vagas na graduação dessas instituições comparativamente à FEC.

Tabela 1: Número de docentes e de vagas na graduação (data-base: 2012).

Instituição/Faculdade Curso Número de Docentes

Número de Vagas na Graduação

Número de Docentes / Vaga na Graduação

Arquitetura e Urbanismo 37 45 Engenharia Civil 84 60 Engenharia Ambiental ND 40

USP-São Carlos

Total 121 145 0,83 Engenharia Civil 108 120 Engenharia Ambiental ND 40

Arquitetura e Urbanismo 147 150 0,82

USP-POLI E USP-FAU

Total 255 310

UNICAMP/FEC Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo

73 110 0,66

ND – não disponibilizado Fonte:

O tamanho do corpo docente da FEC equivale a um pouco mais de 60% do existente na USP de São Carlos e aproximadamente 29% do existente na USP São Paulo. Disso resulta professores com maior sobrecarga didática, uma menor cobertura das áreas de conhecimento; menor flexibilidade para interlocução internacional e de

desenvolvimento de convênios de pesquisa e desenvolvimento; e menores chances de explorar novas áreas da Engenharia Civil e da Arquitetura e Urbanismo. Além disso, dificulta a oferta de maior número de vagas, seja na graduação ou na pós-graduação.

1.3.  Se  houver  Centros  ou  Núcleos  Interdisciplinares  de  Pesquisa  ou  outros  órgãos  que  cooperaram  com  a  Unidade  de  forma  significativa,  descrever  a  sua  contribuição.  

A FEC tem recebido colaboração do CEPETRO, do NIPE, do NIED. Por sua vez, há docentes da FEC que participam do conselho científico do CEPETRO e do NIPE.

No caso do CEPETRO, a colaboração tem sido por meio da concessão de bolsas de estudo e de auxílios para participação em eventos de alunos envolvidos com o Laboratório de Mecânica Computacional (LAbMEC) do Departamento de Estruturas. Está prevista a contratação futura de pesquisadores, os quais poderão oferecer disciplinas e orientar alunos, caso sejam credenciados no programa de pós-graduação em Engenharia Civil.

Com o NIED e com o CEPRE têm sido desenvolvidos projetos de pesquisa que já envolveram alunos de iniciação científica e um aluno de pós-graduação do CEPRE.

2.  Gestão  e  atividades  administrativas  

2.1  -­‐  A  Unidade  implantou  processos  modernos  de  gestão,  com  procedimentos  definidos  e  informatizados?  

Sim, foram adotados novos processos informatizados, a maioria deles desenvolvidos pela Diretoria de Informática da FEC. Foi também desenvolvida por empresa especializada externa uma sistematização do processo de compras da Faculdade, no qual o próprio usuário introduz as informações sobre o produto/serviço a ser comprado, a fonte de recursos (orçamentário, AIU, PROAP-CAPES, etc) e outras informações; o que agilizou bastante o processamento dos pedidos, com redução do prazo de compras.

Destaca-se também a informatização introduzida na Coordenação de Extensão da FEC, onde ficam disponibilizadas no site as principais etapas de formalização da tramitação de um convênio com empresa, e dos cursos de extensão, com disponibilização de formulários, etc. Houve razoável redução dos prazos de aprovação dos convênios e cursos de extensão.

Diante do grande número de alunos dos cursos de Pós-Graduação da FEC (cerca de 400), houve investimento na reorganização administrativa da Secretaria dos Cursos de Pós-Graduação, com novas rotinas e informações sistematizadas disponíveis no site, sobre o processo de matrícula, pedido de banca examinadora, prazos, etc, o que contribuiu para reduzir em muito as demandas por atendimento pessoal na secretaria/coordenação, além de reduzir os pedidos com erros e retrabalho.

2.2.  Quais  formas  de  apoio  administrativo  estão  disponíveis  para  o  corpo  docente  em  suas  atividades  de  docência  e  de  pesquisa?  São  efetivas?  

Os docentes recebem apoio administrativo dos Departamentos, da Administração da Faculdade, bem como das Coordenadorias de Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa e tem demonstrado serem efetivas.

2.3.  Os  funcionários  estão  preparados  para  trabalhar  com  gestão  de  processos?  

A Unicamp oferece cursos de gestão de processos apenas aos Assistentes Técnicos e Supervisores de Seção. Os Secretários e demais funcionários não foram contemplados com este curso. Entende-se que este curso, mesmo com uma carga horária menor devesse ser oferecido a todos os funcionários, em forma de qualificação continuada.

Nesse sentido, a FEC, por meio da coordenação de eventos e extensão da Faculdade, ofereceu, em uma iniciativa pioneira na Unicamp, um curso de Gestão de Serviços (FEC-0701) para os funcionários, o qual contou com funcionários de outros setores e unidades da Unicamp. O objetivo desse curso é discutir os principais conceitos de gestão em serviços.

A ementa, desenvolvida em 32 horas, contempla os seguintes temas: contexto e a importância da logística no setor de serviços no cenário atual e internacional; conceitos básicos de logística e caracterização dos principais componentes da cadeia logística; gestão dos sistemas logísticos como diferencial competitivo; qualidade e produtividade no serviços logísticos; administração de materiais; o fluxo de informações como elemento integrador da cadeia logística; a importância da estrutura organizacional e dos recursos humanos em serviços; e as tendências dos sistemas logísticos em serviços.

O curso foi oferecido em um Período de um ano, com 1 aula por mês, para que os alunos pudessem trabalhar em projetos nas suas áreas na FEC contemplando os conhecimentos adquiridos. Vinte e nove funcionários da FEC participaram do oferecimento que ocorreu entre 30/05/2012 a 29/05/2013.

2.4.  A  estrutura  organizacional  facilita  os  trâmites  internos  de  processos,  convênios,  etc.  para  apoio  à  pesquisa?  

A estrutura atual, aprovada pela Deliberação CAD nº 76/2013 e publicada no DOE de 19/03/2013 atende a logística dos trâmites internos de processos, pela Diretoria de Recursos Humanos; e apoio à pesquisa, pela Coordenadoria de Pesquisa.

Sugere-se um estudo visando a possibilidade de transferência da atividade de convênio à Coordenadoria de Extensão e Eventos da Faculdade, tanto nas rotinas de formalização do processo, quanto do acompanhamento financeiro.

2.5.  Qual  o  tempo  médio  gasto  pelo  corpo  docente  em  reuniões  e  atividades  administrativas?  

O tempo gasto pelo corpo docente em atividades administrativas é relevante e certamente excessivo comparado às atividades fins (ensino, pesquisa e extensão), o que pode trazer algumas dificuldades ao desenvolvimento das demais atividades.

Na revisão do Planejamento Estratégico da FEC (2011/2015) foi apontada como melhoria para o desenvolvimento do trabalho acadêmico pelos docentes:

- diminuição de reuniões burocráticas;

- diminuição de preenchimento de formulários;

- ênfase no planejamento anual;

- incentivo ao docente para se dedicar ao Ensino, Pesquisa e Extensão.

A Diretoria atual deu passos significativos para atender a essas metas, por meio das seguintes iniciativas, dentre outras:

a) Reuniões bem planejadas da Congregação da Faculdade, sempre antecedidas de reuniões do Conselho Interdepartamental (onde a pauta era discutida com as Chefias Departamentais), com calendário anual bem definido e anunciado no início de cada ano; com duração delimitada e horário entre 14 e 17 h (poucas reuniões ultrapassaram este horário);

b) Articulação entre as reuniões dos Conselhos dos Departamentos, Comissões de Graduação, Pós-Graduação e Extensão, com calendário anual devidamente concatenado para permitir o fluxo do encaminhamento das decisões;

c) Planejamento das atividades regulares anuais, disponibilizado no início de cada ano, com previsão de solicitações regulares aos Departamentos (exs. Solicitações de docentes para promoção por mérito; inscrições aos prêmios Zeferino Vaz e prêmio de reconhecimento acadêmico)

 

VI.  Recursos  Humanos  

1. Quadro de Pessoal 1.1.  Avaliar  se  o  desenvolvimento  na  carreira  dos  contratados  nos  últimos  dez  anos  tem  correspondido  à  progressão  planejada.  A  evolução  do  perfil  etário  destes  quadros  está  nas  tabelas.  

Na revisão do Planejamento Estratégico da FEC 2011/2015 foram definidas estratégias visando a melhoria das condições da FEC para proporcionar aos novos contratados uma infraestrutura mínima, para que os novos docentes contratados pudessem se desenvolver no Ensino, na Pesquisa e na Extensão.

Avalia-se que estas ações foram implementadas e refletiram positivamente no crescimento da Faculdade, com um significativo aumento das publicações e na qualidade dos Cursos da FEC.

1.2.  Avaliar  este  quadro  em  termos  das  várias  atividades  desenvolvidas  pelo  corpo  docente  e  identificar  as  áreas  críticas  para  a  sustentabilidade  das  atividades.  

A FEC instituiu uma comissão local de vagas docentes, composta pelos chefes de departamento, a qual vem estudando as necessidades de contratações de docentes na FEC, tendo em vista aposentadorias ocorridas no passado e também equilibrar a carga didática na faculdade como um todo. Os concursos realizados recentemente foram mais abrangentes, no sentido de permitir a atuação do docente contratado em diferentes disciplinas dentro de uma mesma área. Vagas decorrentes de aposentadorias recentes têm sido repostas na universidade como um todo, o que se considera uma medida muito importante. Contudo, ainda existem áreas que contam com apenas um docente, o que dificulta a gestão da carga didática e inviabiliza o afastamento do referido docente para, por exemplo, realização de pós-doutoramento no exterior.

 2.  Processos  de  seleção  do  corpo  docente  e  gestão  de  quadro  docente  2.1.   Os   processos   seletivos   realizados   no   período   desta   avaliação   foram   competitivos,   atraindo  candidatos  bem  qualificados?  

Sim, a FEC vem se empenhando na ampla divulgação bem qualificada de seus concursos da carreira docente, o que ampliou o número e a qualidade dos candidatos.

A renovação dos docentes vem sendo feita por meio de ampla divulgação das vagas em âmbito nacional e internacional (jornais de grande circulação; colegas de universidades estrangeiras, journals, associações acadêmicas, etc). Os resultados desta política de renovação qualificada já são alentadores, tendo havido boa seletividade nos últimos oito concursos realizados entre 2010 a 2012, com um número de candidatos oscilando entre 5 a 20 candidatos por vaga. Em especial, em 2013, houve a contratação de 4 novos docentes com formação de doutorado no exterior, contribuindo para minimizar a mencionada endogenia do programa de Pós-Graduação.

2.2.  As  contratações  têm  contemplado  o  fortalecimento  dos  grupos  mais  atuantes  ou  o  foco  foi  a  abertura  de  novas  linhas  de  atuação?  

As novas contratações visam o fortalecimento de áreas e a reposição de quadro (aposentadorias).

2.3.  As  contratações  têm  contemplado  áreas  estratégicas  que  são  fracas  ou  ausentes  na  UNICAMP?  

As contratações têm contemplado as prioridades de cada momento,em especial aquelas relacionadas à carga didática na graduação. Não tem havido espaço na cota de vagas para que as contratações avancem a ponto de cobrir novas áreas estratégicas.

2.4.  A  capacidade  didática  tem  sido  critério  importante  na  seleção  do  docente?  

Sim, esta preocupação sempre existiu na FEC e recentemente está refletida nas normas para concurso da carreira docente da Unidade, com o aumento do peso da prova didática de 1,0 para 1,5.

2.5.  Os  docentes  tem  demonstrado  capacidade  para  obtenção  de  recursos  para  fomento  das  pesquisas?  

O corpo docente tem participado ativamente dos Editais de Órgãos de Fomento, com obtenção de recursos.

2.6.  Analisar  e  comentar  o  processo  de  avaliação  dos  docentes.  Considerar  os  procedimentos  e  os  indicadores  de  qualidade  mais  relevantes  utilizados  neste  processo  de  avaliação.  

No Relatório Docente são exigidos requisitos mínimos pelos órgãos superiores da Universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão), que estão em reestudo. Na FEC há um entendimento de que as atividades de graduação deveriam ser mais valorizadas, porém, sem deixar de cumprir requisitos mínimos em outras dimensões da vida acadêmica, em especial a pesquisa e a pós-graduação.

3. Processos de seleção dos funcionários e gestão do quadro  

3.1.  Os  processos  seletivos  realizados  no  período  desta  avaliação  foram  competitivos,  atraindo  candidatos  bem  qualificados?  

Sim, uma vez que os editais de concurso público trazem uma exigência de qualificação cada vez maior, e foi prioridade, resultando em muitos esforços da gestão da Diretoria e dos Departamentos quanto à busca de um número maior de candidatos bem qualificados. Outro fator que atrai candidatos qualificados é o leque de oportunidades que a Unicamp oferece aos seus funcionários. Contudo, cabe destacar que alguns setores seriam mais bem atendidos e teriam uma menor rotatividade caso o processo seletivo fosse especificamente para a função, como é o caso de compras.

3.2.  Os  perfis  dos  candidatos  atendem  a  demanda  da  Unidade  em  todos  os  tipos  de  atividades?  

Sim, os candidatos aprovados e convocados atenderam os perfis definidos em edital. Contudo, conforme destacado na questão anterior, alguns setores seriam mais bem

atendidos e teriam uma menor rotatividade caso o processo seletivo fosse especificamente para a função, como é o caso de compras.

3.3.  Em  que  medida  o  quadro  atual  está  qualificado  para  as  atividades  de  apoio  ao  ensino,  à  pesquisa,  à  extensão  e  à  gestão  por  processos  em  um  cenário  de  incremento  da  informatização  de  processos?  Qual  o  contingente  de  funcionários  que  dominam  língua  estrangeira?  

A Unicamp possui a AFPU – Agência de Formação Profissional da Unicamp, que proporciona qualificação continuada. Em relação ao domínio de língua estrangeira, especificamente o inglês há uma grande demanda na Universidade e na FEC, aguardando vagas.

3.4.  Analisar  e  comentar  o  processo  de  avaliação  dos  funcionários.  Este  processo  tem  levado  à  busca  permanente  por  qualificação  profissional?  

O processo de avaliação de funcionários está em reestudo. Segundo a Reitoria, em 2015 deverá ser aplicado o novo modelo. Entende-se que este processo atual de avaliação não atende nem à Universidade e nem aos funcionários.

3.5.  Quais  as  áreas  críticas  da  Unidade?  

Falta de uma política de reposição de funcionários que se aposentam, já que na Unicamp foi adotada a reposição automática apenas para os docentes que se aposentam , o que não ocorre com os funcionários. Já existem diversas situações críticas, quando os funcionários ficam sobrecarregados ou na melhor das hipóteses o funcionário aposentado é substituído temporariamente por estagiário. Em qualquer uma das situações há queda significativa na qualidade do trabalho e na qualidade de vida dos funcionários.

VII.  Recursos  orçamentários  e  extra-­‐orçamentários    1. Analisar   a   evolução   do   percentual   do   orçamento   destinado   à   unidade   e   sua  

relação  com  a  evolução  no  número  de  alunos  atendidos.  

Houve uma diminuição significativa da participação no percentual sobre o total da universidade, tanto da dotação inicial quanto da final (diminuição de 3,7%) apesar dos aumentos anuais dos recursos. A FEC conta hoje com dois cursos de graduação, dois programas de pós-graduação e com vários cursos de Extensão, atendendo a um contingente muito maior de alunos. Além disso, entende-se que a Faculdade deveria receber uma percentagem maior para fazer frente ao aumento da área construída/usada que gerou necessidades tais como limpeza, manutenção de equipamentos, móveis, utensílios.

 2.  O  orçamento  qualificado  segue  uma  sistemática  definida  há  quase  dez  anos.  Na  visão  da  Unidade,  esta  forma  continua  adequada?  

Esta forma não tem se apresentado adequada, pois houve uma considerável expansão física da unidade, portanto uma nova sistemática deveria ser apresentada que levasse em consideração o novo espaço, a renovação e modernização de equipamentos e programas, tomando por base as informações contidas no planejamento estratégico da unidade.

 3.   Há   mecanismos   de   distribuição   entre   os   docentes   (e/ou   departamentos   ou  equivalentes   da   Unidade)   dos   recursos   orçamentários?   Como   estes  mecanismos  são  avaliados  pela  comunidade?  

Sim, há mecanismos de distribuição e estes são bem aceitos pela comunidade. Os recursos orçamentários do Programa de Qualificação Orçamentária (PQO) destinados às unidades de ensino e pesquisa são recebidos pela Unidade por meio do seu centro orçamentário em subprogramas:

a) Apoio à Qualidade e produtividade em Pesquisa - PAQPP e b) Apoio ao Ensino de Graduação – PAEG

Deve-se enfatizar que na FEC o valor recebido no subprograma PAQPP é dividido entre os 05 departamentos. O valor destinado a cada departamento é o resultado da parcela creditada (trimestralmente), dividida pelo número total dos docentes da FEC em regime RDIDP, multiplicado pelo número de docentes em RDIDP de cada departamento.

O valor recebido no subprograma PAEG, que também é creditado em parcelas trimestrais, é dividido somente entre os dois cursos de Graduação, cabendo aos dois

Coordenadores a responsabilidade de autorizar as despesas e solicitações que lhes são encaminhadas.

 4.   A   unidade   capta   recursos   extra-­‐orçamentários   através   de   quais  mecanismos?  Qual  o  nível  de  sobrecarga  de  trabalho  que  esta  ação  produz  sobre  as  atividades  dos  docentes?  

Os recursos extra-orçamentários são obtidos por meio de formalização de convênios e cursos de extensão, além de serviços de pequena monta. Muitos docentes, para realização de suas pesquisas, buscam recursos através das agências de fomento (CAPES/FAPESP/CNPq) com a elaboração de projetos.

Os docentes que desenvolvem trabalhos nos convênios e cursos de extensão acabam tendo uma carga maior de trabalho. Apesar da sobrecarga os docentes mantiveram o nível de suas atividades acadêmicas com boa qualidade .

 5.   De   que   modo   são   distribuídos   os   recursos   extra-­‐orçamentários   oriundos   de  taxas  e  outros  overheads?  Quais  são  as  principais  alocações?  

Os recursos extra-orçamentários oriundos de taxas são distribuídos entre a Diretoria da Faculdade e o Departamento gerador na proporção de 50% para cada, no caso de Convênios e Contratos. No caso de cursos de extensão, os recursos são distribuídos entre a Diretoria da Faculdade, o Departamento Gerador e a Coordenadoria de Extensão.

A Diretoria procura aplicar os recursos de formar a atender toda Faculdade, possibilitando a realização de eventos, cobertura de despesas emergenciais, despesas com a qualificação dos funcionários e realização de projetos de incentivo e promoção, ex. PublicFEC.

Os Departamentos utilizam a parcela que lhes cabe para realização de eventos, cobertura de despesas de manutenção com laboratórios e secretarias e também para melhoria dos seus equipamentos. A Coordenadoria de Extensão tem utilizado os recursos para as despesas de manutenção e melhoria dos equipamentos.

Avaliação Interna - FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

Infraestrutura

VIII. Infraestrutura

1. Considerar a distribuição da infraestrutura predial em 2013 da tabela abaixo.

1.1. Na coluna C é apresentado o total do espaço físico para salas de aula e bibliotecas

e a porcentagem desses espaços em relação ao total da área da Unidade. Detalhar o

total do espaço físico alocado e a porcentagem em relação ao total da área da Unidade

para i) Salas de aula para a Graduação; ii) Salas de aula de Pós- Graduação; iii)

Bibliotecas.

A área total da FEC contabiliza 10830m2 e está distribuída conforme apresentado na Tabela 1. A biblioteca em uso pela FEC é a Biblioteca da Área das Engenharias (BAE) e não faz parte da área da faculdade, por isso não está contemplada na referida Tabela. Não foram computados nesse total as áreas de circulação vertical (escadas).

Tabela 1: Distribuição das áreas da FEC.

FEC - FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA (A)

DEMAIS LABORATÓRIOS (B)

ANO ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA

(m2) Área Construida

(m2) Participação

(%) Área Construída

(m2) Participação

(%)

2013 10830 838 7,74 2401 22,17

SALAS DE AULAS (C) SALAS PARA DOCENTES (D) DEMAIS DEPENDÊNCIAS (E)

Área Construida (m2)

Participação (%) Área Construida

(m2) Participação

(%) Área Construida

(m2) Participação

(%)

2240 20,69 1068 9,86 4282 39,54

Data: 31/12/2013 Fonte: CPROJ

1.2. Na coluna B é apresentado o total do espaço físico para Laboratórios, Biotérios,

Centros Históricos e Edifícios Tombados e a porcentagem desses espaços em relação

ao total da área da Unidade. Detalhar o total do espaço físico alocado e a

porcentagem em relação ao total da área da Unidade para Laboratórios para

Pesquisa.

A FEC disponibiliza 22,17% do seu espaço físico (dados da CPROJ) para laboratórios de pesquisa, contudo, vários dos laboratórios de pesquisa também são utilizados para ensino. Vale destacar que a área dos laboratórios de

informática não foram consideradas nesse valor e foram inseridos na coluna (A). A Tabela 2 apresenta o detalhamento dos laboratórios de cada departamento.

Tabela 2: Laboratórios da FEC e respectivos usos.

Depto. Laboratório Uso Uso compartilhado com gabinete do professor?

LMC - Laboratório de Materiais de Construção Ensino e Pesquisa

LACAF - Laboratório de Conforto Ambiental e Física Ensino e Pesquisa

LAMPA - Laboratório de Arquitetura e Metodologia de Projeto e Automação

Pesquisa

LEPSIS - Laboratório de Ensino e Pesquisa em Sistemas Prediais

Pesquisa

LABINUR - Laboratório de Investigações Urbanas Pesquisa Sim LAFORMA - Laboratório de Estudos da Forma Arquitetônica

Pesquisa Sim

LABCOR - Laboratório de Conservação e Restauro em Arquitetura

Ensino e Pesquisa

Sim

LAPAC - Laboratório de Automação e Prototipagem para Arquitetura e Construção

Ensino e Pesquisa

LAGERCON - Laboratório de Gerenciamento da Construção

Pesquisa Sim

LQS - Laboratório da Qualidade e Sustentabilidade do Ambiente Construído

Pesquisa

LARES - Laboratório de Aglomerantes e Resíduos Pesquisa Sim LEAC - Laboratório de Estudos em Arquitetura Contemporânea

Pesquisa Sim

DAC

LRVA - Laboratório de Realidade Virtual e Aumentada Pesquisa LES - Laboratório de Estruturas Ensino e

Pesquisa

LABCOM - Laboratório de Computação Ensino e Pesquisa

LABCON - Laboratório de Concreto Pesquisa Sim LABMET - Laboratório de Metálicas Pesquisa Sim LABMAD - Laboratório de Madeira Ensino e

Pesquisa Sim

LMFRAT - Laboratório de Mecânica da Fratura Pesquisa Sim LABMEC - Laboratório de Mecânica Pesquisa Sim LABEAC - Laboratório de Engenharia Assistido por Computador

Pesquisa

LABTUBE - Laboratório de Estruturas Tubulares de Aço e Mistas

Pesquisa Sim

DES

LABMEM - Laboratório de Modelagem Estrutural e Monitoração

Pesquisa

LMSE - Laboratório de Mecânica dos Solos e Estradas Luiz Eduardo Meyer

Ensino e Pesquisa

LTG - Laboratório de Topografia e Geodésia Ensino e Pesquisa

LALT - Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes

Pesquisa

DGT

LCD - Laboratório de Cartografia Digital Ensino e Pesquisa

LHMF - Laboratório de Hidráulica e Mecânica dos Fluidos Ensino e Pesquisa

LHC - Laboratório de Hidráulica Computacional Pesquisa Sim LH - Laboratório de Hidrologia Ensino e

Pesquisa

LABORE - Laboratório de Engenharia e Empreendimentos Pesquisa Sim

DRH

LAPLA - Laboratório de Planejamento Ambiental Pesquisa

LENER - Laboratório de Eletricidade e Energia Pesquisa LADSEA - Laboratório de Apoio Multicritério à Decisão Orientada e Sustentabilidade Empresarial e Ambiental

Pesquisa Sim

Tabela 2: Laboratórios da FEC e respectivos usos (continuação).

LABSAN - Laboratório de Saneamento: Ensino e Pesquisa

LABPRO - Laboratório de Protótipos Ensino e Pesquisa

LABPBIO - Laboratório de Processos Biológicos Ensino e Pesquisa

LABPOX - Laboratório de Processos Oxidativos Avançados

Pesquisa

LABRES - Laboratório de Resíduos Pesquisa FLUXUS - Laboratório Fluxus Ensino e

Pesquisa

LABFRX - Laboratório de Fluorescência de Raio X Pesquisa LABREUSO - Laboratório de Monitoramento de Reusos de Águas Residuárias e de Lodos

Pesquisa

DSA

LABETA - Laboratório da Estação de Tratamento de Água Ensino e Pesquisa

1.3. Na coluna E é apresentado o total do espaço físico para demais dependências e a

porcentagem desses espaços em relação ao total da área da Unidade. Detalhar o total

do espaço físico alocado e a porcentagem em relação ao total da área da Unidade para

i) Salas para Seminários; ii) Salas/locais de estudo para alunos iii) Administração; iv)

Outros (descrever).

A FEC disponibiliza 3% de sua área para salas de seminários, onde estão incluídos auditórios e sala da congregação. Salas/locais de estudo para alunos contabilizam 2% da área total da FEC. A Administração utiliza 3% da área total. Em “outros” foram também contabilizadas áreas de entidades estudantis, as quais equivalem a 2% da área total da FEC.

2. Esta distribuição é adequada e compatível com centros de referência do Brasil e do exterior?

A comparação apresentada na Tabela 3 mostra que a FEC está com valores per capita bem abaixo que as duas escolas de Engenharia da USP, qualquer que seja a métrica utilizada, ou seja, tomando o número de docentes, o número de alunos de graduação ou o número de alunos de Pós-Graduação. Vale destacar que a FEC possui dois cursos de graduação e que não foram considerados, por exemplo, os dados da FAU-USP e do IAU-USP na referida Tabela. Esta comparação evidencia a necessidade de expandir a área construída da FEC, para atender às múltiplas necessidades, algumas delas atualmente bastante limitadas em termos de área construída.

Tabela 3: Área da FEC em comparação a outras escolas do estado de são Paulo.

Valores Per Capita No. de alunos

matriculados

Unidade /

Instituição

Área Total

Construída

(m2)

N. de

docentes

Grad. Pós

m2/docente m2/aluno Grad

m2/aluno Pós

FEC-Unicamp 10830 80 662 398 135,4 16,4 27,2

EP-USP 141.500 457 4520 1574 309,6 31,3 89,9

EESC-USP(S.Carlos) 76.358 230 2564 1346 332,0 29,8 56,7

3. Há critérios estabelecidos para alocação de espaço físico e quais são os órgãos que

deliberaram sobre este assunto?

A Comissão de Espaço Físico foi criada por meio da Portaria FEC nº 10/2000, de 17 de agosto de 2000.

Em 26 de setembro de 2003 foi aprovada na 176ª Reunião Ordinária do Conselho Interdepartamental as normas para utilização temporária da área experimental da FEC.

Atualmente todos os pedidos de utilização de área são enviados à Diretoria da Faculdade, que os submete primeiramente à Comissão de Espaço Físico para avaliação. Estes assuntos são deliberados na Reunião do Conselho Interdepartamental e na Congregação da FEC.

Após a aprovação dos pedidos pela Congregação, quando a utilização da área demanda reformas ou mesmo elaboração de projetos para implementação a documentação é enviada à Coordenadoria de Projetos da FEC, para demais providências.

A atual gestão da Diretoria da Faculdade criou a Mesa Gestora por meio das Portarias FEC nº 24/2011, nº 26/2011, nº 32 /2011 e nº 04/2013, vigente, composta por representantes da Coordenadoria de Projetos, Comissão de Espaço Físico, Seção de Gestão de Facilidades, Diretoria de Finanças e Compras e Diretoria de Informática, cujo objetivo é de gerenciar a melhoria contínua na execução dos projetos e nas reformas da FEC, adotando o ciclo de desenvolvimento PDCA (planejar, executar, verificar e agir). A realização da reunião da Mesa Gestora ocorre sob demanda.

4. Há recursos disponíveis para manutenção da infraestrutura física, incluindo

pequenas manutenções? Quais as dificuldades que a Unidade encontra para manter

suas instalações?

Atualmente a FEC conta com o recurso alocado pela UNICAMP para a Manutenção Predial. A liberação deste recurso é anual e se dá em razão da idade de cada prédio e sua metragem. O recurso não utilizado em um ano passa para o ano seguinte. Para se ter uma idéia, em 2014 recebemos da Reitoria R$ 192.091 para utilização em manutenção, que somados aos saldos dos anos

anteriores (R$301.075) nos dá uma verba de R$423.890,.36. Este recurso só pode ser utilizado para manutenção - pintura, telhas, calhas, encanamento hidráulico, elétrica.

A grande dificuldade é conseguir recursos para desenvolver novas reformas necessárias e inerentes ao desenvolvimento da Faculdade. Como parte das obras voltadas para garantir acessibilidade total às suas instalações, foi inaugurado no dia 05 de setembro de 2012 o elevador que dá acesso aos pavimentos superiores do prédio de salas de aula da Faculdade, localizado na Rua Saturnino de Brito, antes atendido somente por escadas. Esse é marco muito importante do projeto de acessibilidade total da FEC, pois já permite acesso a quase 70% das edificações localizadas naquela área.

5. A Unidade se utiliza de salas de aula de uso comum? Se sim, quais são e como estão

estas instalações?

Sala de uso comum são utilizadas pelos alunos frequentando cursos oferecidos no ciclo básico. As instalações não são avaliadas pela FEC, já que são avaliadas pelo centro responsável pelo ciclo básico. Para maiores informações o ciclo básico deve ser consultado diretamente pela coordenadoria da universidade.

Comentário Geral - Fechamento:

Em consonância ao Planejamento Estratégico da FEC (5.3.14-A – Planejar e implementar o uso e a ocupação da área física e da infraestrutura, bem como estabelecer programas para a sua manutenção), visando à conclusão das instalações definitivas da Faculdade, que teve sua mudança do Campus de Limeira para o Campus de Campinas no ano de 1989, há necessidade de buscar recursos tanto para a construção do Bloco 8 (aproximadamente 2.900 m2), para abrigar os cinco Departamentos da FEC: DAC, DES, DGT, DRH e DSA, bem como para a aplicação em melhorias na infraestrutura da Faculdade de uma maneira geral, e buscar também recursos para serem aplicados no plano de expansão da Faculdade. Com a construção do bloco 8, os docentes terão seus gabinetes mais próximos das salas de aula, facilitando o acesso e interação com os alunos dos cursos.

Está prevista também a instalação de uma plataforma ligando o nível do Auditório ao térreo dos Blocos 6A e 6B, de onde parte o elevador recém-inaugurado. Com ela, todo o conjunto FEC será acessível!

Por enquanto, o acesso de PNE ao elevador pode ser feito junto à Seção de Facilidades da FEC, que conta com pátio de estacionamento e área de manobras. Esse percurso é curto, coberto e nivelado.

Também estão previstos mais dois acessos ao conjunto: a entrada Norte, junto à rua de pedestres, onde haverá estacionamento preferencial para PNE e idosos e outro, a entrada Leste, junto à Rua 01, atualmente em fase final de obras, junto à porção mais alta da FEC. Com eles as possibilidades de acesso ao conjunto serão ampliadas ainda mais, com conforto e segurança.

Anexo:

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA PELA UNIDADE

Questão A a. Descreva a forma como foram organizados os trabalhos, cronograma de trabalho, listas das pessoas a serem entrevistadas etc. Os trabalhos da comissão de avaliação externa foram divididos em três dias:

Dia 1: o Manhã: apresentação geral da faculdade pelo diretor,

com a presença da diretoria associada, chefes de departamentos e coordenadores de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão; apresentação da programação sugerida para os três dias da avaliação; apresentação e conversa com os alunos da pós-graduação em Engenharia Civil; apresentação da Extensão; e visita ao prédio de salas de aula e áreas administrativas, acompanhada pelo diretor da faculdade;

o Tarde: apresentação e conversa com os alunos da pós-graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade; apresentação da Pesquisa; reunião da trabalho da comissão

Dia 2: o Manhã: visita aos laboratórios da faculdade; o Tarde: visita à Coordenadoria de Projetos - CProj;

apresentação e conversa com os alunos do curso de graduação em Engenharia Civil; apresentação e conversa com os alunos do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo;

Dia 3 o Manhã: visita à Biblioteca da área de Engenharias e reunião

de trabalho da comissão; o Tarde: reunião de trabalho da comissão e encerramento.

As visitas aos laboratórios, as quais foram previamente organizadas em conjunto com chefes de departamento, coordenadores e supervisores de cada laboratório, foram acompanhadas pela presidente e pelo secretário da comissão interna de avaliação. Questão B b. Comente sobre como transcorreram os trabalhos Os trabalhos transcorreram de forma tranqüila e organizada. Houve alguns atrasos, mas todos dentro da normalidade. Como a faculdade tem dois cursos de graduação e dois programas de pós-graduação, os trabalhos foram bastantes intensos nos três dias de avaliação.

Questão C c. Sugestões de melhorias O número de questões, tanto da avaliação interna como da externa é muito grande, o que demanda muitas horas de dedicação da comissão externa. Sugere-se agrupar algumas questões similares e também estender os trabalhos por pelo menos mais um período.

Avaliação Externa Ensino de Graduação

QUESTÃO A A. Os currículos dos cursos estão atualizados, otimizados e são compatíveis com as melhores universidades do país e do exterior? Qual a percepção do corpo docente e dos alunos sobre este assunto? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL A carga horária do curso de EC da Unicamp é de 4.320 horas (superior a mínima exigida nas Diretrizes Curriculares Nacionais - 3.600), que podem ser integralizadas em 10 semestres (5 anos), sendo o prazo máximo de integralização 16 semestres. A carga horária total supera o mínima em 630 horas, devido basicamente à existência de ênfases no último ano do curso. É obrigatório o estágio Supervisionado e o trabalho Final do Curso, como atividades complementares, em atendimento as Diretrizes Curriculares e uma boa formação. O aluno pode cursar 7 créditos de disciplinas eletivas dentre qualquer disciplinas oferecida pela Unicamp e 2 créditos dentre 3 disciplinas de tópicos Especiais de Humanidades, num total de 105 horas, como atividades interdisciplinares - maior vivência universitária. Além dessas atividades, existem palestras técnicas ministradas na FEC, visitas com tutoria de docentes, organização a cada ano de uma Semana de Engenharia Civil, pelos estudantes e mais recentemente (2013) uma feira de iniciação científica. Ao longo do curso é encorajada a prática de desenvolvimento de técnicas de estudos individuais e em grupo, incluindo o desenvolvimento de projetos. A grade curricular do curso de EC não foi fornecida diretamente a comissão externa. O currículo atual foi implantado em 2007. Avaliação contínua da execução do currículo vem sendo desenvolvida pela comissão e coordenação do curso, já tendo existido alterações por exemplo nas ênfases, desde a sua criação. A coordenadoria tem mantido contato com instituições de renome internacional como por exemplo MIT e Harvard na busca por formas alternativas de estruturas curriculares, bem como novas formas de ensino de engenharia e participação dos alunos. Exemplo: semana de estudos em Boston/USA sobre esta temática com grupo de professores da Unicamp e professores de Harvard e MIT. Ocorrem visitas de coordenadores de graduação a instituições de ensino no exterior. Os resultados das avaliações de curso e as avaliações dos docentes tem sido utilizadas pela Comissão de Graduação e Coordenadoria de Graduação para a contínua melhoria da qualidade do curso e das aulas ministradas. É registrada a intenção da Unidade iniciar um processo de análise mais ampla do currículo a partir do ano de 2015. Na revisão dos Planes existem projetos (Renova, Integra, Collab, Amplia e Premia / FEC) nos quais tem vários objetivos visando a melhoria da qualidade da graduação de engenharia civil, infraestrutura e a maior integração dos cursos de engenharia civil e de arquitetura e urbanismo. A comissão externa reconhece os esforços realizados e o planejamento estabelecido. Considera fundamental o processo de análise mais ampla do currículo estabelecido para ser realizada a partir do ano de 2015. É fundamental neste processo a participação de uma adequada representação estudantil. Neste sentido, por exemplo, avaliar a flexibilização do currículo, que atualmente parece relativamente pequena; carga horária total e o período de um ano para as ênfases, que podem estar diminuindo o tempo de estudo e atividades extras curriculares; Implantar efetivamente os projetos propostos de revisão dos planes.

A Comissão Externa recomenda que seja implantado uma sistemática de acompanhamento em cada Projeto de Revisão dos Planes das metas e métricas específicas estabelecidas para cada Objetivo / Estratégia / Programa/linhas de Ação para todos os projetos previstos. No caso do curso de graduação em EC este processo seria acompanhado pela Comissão de Graduação. A avaliação geral de todas as tividades seria acompanhada pela Diretoria da FEC através de uma Comissão específica. RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO O curso de Arquitetura e Urbanismo possui em termos gerais uma estrutura não muito diferente da estrutura curricular tradicional em cursos de Arquitetura, em particular em países de expressão latina, muito embora seja um pouco mais distante da estrutura tradicional que encontramos na tradição anglo-saxónica, onde tipicamente os cursos apresentam uma vertente mais declaradamente tecnológica. O curso cumpre a necessária cobertura transdisciplinar incluindo áreas de representação e desenho, teoria e projeto, estruturas, materiais e construção, urbanismo, informática e história da arquitetura e da cidade. O curso possui ainda uma formação base de conhecimentos fundamentais em Matemática e Estatística disponibilizada pela formação comum da UNICAMP que constitui uma mais-valia nem sempre achada nos seus pares no Brasil e Portugal. A integração do curso de Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Engenharia Civil constitui portanto uma oportunidade para desenvolver uma formação pouco comum no Brasil e mais aproximada das estruturas curriculares anglo-saxónicas. Para que esta distinção possa ficar clara e poder ser uma mais-valia efetiva,é necessário incentivar uma boa integração e colaboração entre as disciplinas de engenharia e as de arquitetura (com enfoque no Projeto) mas de um modo compreensivo de modo a que os alunos entendam o valor acrescentado na formação e utilidade dessa partilha. Julgamos que para tal deveria ser feito um esforço por parte dos docentes das disciplinas de engenharia em fazer chegar a informação de forma adequada ao estudante de arquitetura entendendo para tal que a sua linguagem é distinta da do estudante de engenharia. Nesse sentido alguma recomendações podem ser apontadas: Quanto à estrutura curricular verifica-se que a disciplina de 'Estruturas VII: Sistemas Estruturais' surge um pouco tardiamente no curso. Tratando-se de uma disciplina destinada a desenvolver conhecimentos sobre os tipos de estrutura disponíveis para a resolução de problemas de estruturação do edificado, este conhecimento que no caso do arquiteto surge ligado a uma resolução mais empírica do problema estrutural e previamente ao cálculo - previamente porque a conceptualização da forma surge primeiro ligada à resolução do programa do que à resolução da estrutura - seria então desejável que essa formação surgisse antes de enveredar pelo cálculo que apenas mais tarde vem confirmar ou não a validade do conceito em projeto. A troca na sequência de ensino com a disciplina de Estática e a disciplina de Concreto parece portanto mais adequada e potencialmente promover uma melhor aceitação entre os estudantes de arquitetura. É claro, que os conteúdos das disciplinas deverão também adaptados em função dessa premissa adequando a exposição ao receptor. O tema dos sistemas estruturais poderia ser revisitado mais tarde no contexto de outra disciplina (p. ex.: Sistemas Arquitectónicos). Muito embora a carga horária seja já um pouco acima das 3600 horas (3800 horas presenciais) a estrutura curricular do curso é um pouco pobre ainda na área específica de Urbanismo e de ciências sociais que geralmente reforçam e suportam áreas específicas do urbanismo. Considerando o interesse (no nosso ponto de vista correto) em estruturar um curso de 'Arquitetura e Urbanismo', um maior enfoque em disciplinas de urbanismo será particularmente necessário. Tal enfoque deverá ser acompanhado tanto

pela criação de mais alguns conteúdos disciplinares nesta área como na criação de esforços para a contratação de um corpo docente mais especializado nesta área. Comparando com os curriculos típicos europeus compete-nos ainda apontar uma abordagem muito reduzida quanto aos temas de património, reabilitação e restauro. O ponto que gera mais insatisfação a todos os níveis é o fato de se tratar de um curso noturno pois inviabiliza a desejada interação com os alunos de engenharia e dificulta a criação de sinergias. Por outro lado, o ensino noturno permite que alguns alunos se iniciem com trabalho desenhista em atelier promovendo alguma experiência mais profissionalizante ainda durante o curso. O contraponto é poder desviar a dedicação dos alunos prejudicando a sua progressão no curso. A Comissão ficou ainda com a ideia de que alguns docentes de engenharia não reconhecem o mesmo aproveitamento pelos alunos de Arquitetura e os alunos também dizem sentir que os conteúdos não estão dirigidos a eles, mas sim a estudantes de engenharia. Assim, se a FEC tem realmente por interesse promover o potencial colaborativo existente pela convivência dos dois cursos, partirá muito do esforço dos docentes a tentativa de adequação de conteúdos à linguagem e interesse específico do seu público alvo. O coordenador do curso expressou uma elevada satisfação relativamente à atual estrutura do curso muito embora tenha reconhecido a maioria dos pontos acima apontados que podem ser objeto de melhoria. As críticas apontadas acima já expressam as opiniões transmitidas pelos alunos. QUESTÃO B B. Há redundâncias de conteúdos das disciplinas da Unidade? Qual a percepção do corpo docente e dos alunos sobre este assunto? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL A comissão não teve oportunidade de analisar em detalhes os programas de cada disciplina para poder avaliar detalhadamente esta questão. No entanto na estrutura curricular acessada no website não se encontra redundância aparente. Da parte da coordenação do curso e dos estudantes fica confirmada esta percepção. Pode ser verificada na grade curricular diversidade de opções de disciplinas. A questão de avaliação da existência de redundância das disciplinas deve ser portanto um dos itens a serem considerados quando do processo de análise mais ampla do currículo a ser realizada pela FEC a partir de 2015 e proposta nos projetos de revisão dos planes(RENOVA, Integra, Collab, Amplia / FEC). RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO A Comissão não teve oportunidade de analisar em detalhe os programas de cada disciplina para poder avaliar detalhadamente esta questão. No entanto, na estrutura curricular apresentada não se encontram redundâncias aparentes. Da parte da coordenação do curso e dos alunos ficou confirmada essa percepção. Lamenta-se a menor disponibilidade de disciplinas eletivas em comparação com o curso de EC, mas salienta-se que a mesma oferta de EC pode ser complementar dependendo

dos interesses dos estudantes como forma de personalização da formação via das disciplinas efetivas. Todavia para tal dever-se-ia ter maior flexibilidade na estrutura curricular abrindo mais créditos para eletivas. QUESTÃO C C. O conteúdo e a forma como são ministradas as disciplinas de serviços do currículo destes cursos é adequada e contribui substancialmente para o processo de aprendizagem? Qual a percepção do corpo docente e dos alunos sobre este assunto? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL A comissão externa não teve acesso direto ao conteúdo e a forma como são ministradas as disciplinas de serviços do curso EC. Entretanto pelas informações dos documentos da avaliação interna, do coordenador do curso e dos alunos, esforços tem sido realizados para minimizar os problemasas / dificuldades existentes particularmente na parte inicial do curso (básico). Redução das taxas médias de reprovação tem ocorrido, principalmente devido ao maior preparo dos estudantes que ingressam no curso (alta demanda) e também sucessivas adequações dos catálogos e a participação de engenheiros em ministrar disciplinas do básico (física e matemática). Entretanto esta atuação pode vir a sofrer descontinuidade com a futura aposentadoria dos atuais professores que exercem esta função na FEC. A comissão externa recomenda o permanente diálogo e planejamento destas atividades com os correspondentes departamentos - professores responsáveis pelas disciplinas de serviços, de forma a garantir que o conteúdo apresente os conceitos básicos, a melhor interação com a engenharia civil e adoção de métodos pedagógicoa que mottivem os alunos e aumente a sua aprendizagem. RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Os alunos manifestaram algumas dificuldades com estas disciplinas dizendo sentir que o modo como são leccionadas é muito distante das suas necessidades. No entanto, a Comissão não obteve informação objetiva para se poder pronunciar detalhadamente sobre este assunto. A Comissão recomenda adoção de métodos pedagógicos adequados às áreas de interesse dos alunos. QUESTÃO D D. A infraestrutura é compatível com as melhores universidades do país? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL A FEC em princípio apresenta uma boa estrutura entretanto existem ainda importantes necessidades de melhoria como podem ser vistas no documento da avaliação interna (exemplo: itens 4.1 e 4.2) e nos projetos de revisão dos planes (exemplo: Amplia/FEC). A comissão externa está de pleno acordo as medidas propostas pela avaliação interna e reitera a importância da sua implementação. Várias dos pontos colocados foram também registrados pelos estudantes. Por exemplo: verbas para melhoria, organização e manutenção dos laboratórios de ensino.

RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO A Comissão Externa reitera as observações feitas pela avaliação interna salientando ainda a existência de salas equipadas com prancheta e régua de paralelas, hoje em dia já pouco comuns, mas que continuam a proporcionar espaços adequados para os primeiros passos de aprendizagem do desenho técnico. Apesar de reconhecerem a qualidade da Maqueteria existente, os alunos de Arquitetura manifestaram a necessidade de ter mais espaços de trabalho para a execução de maquetes, preferencialmente com uma relação próxima com a atual Maqueteria dada a qualidade do seu equipamento e em particular o suporte do Laboratório de Prototipagem. A graduação beneficia muito com as melhorias dos espaços laboratoriais obtidas por via dos auxílios aos programas de pesquisa e projetos existentes. Recomenda-se dar continuidade a este esforço de melhoria de modo a manter a infraestrutura atualizada. Os alunos afirmam que a biblioteca possui poucos títulos especializados nesta área. QUESTÃO E E. Há processos organizados de acompanhamento e tempo hábil para atividades extraclasse dos alunos como forma de melhoria do processo de aprendizagem? Os alunos se sentem motivados a participar deste tipo de atividades? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL As atividades extracurriculares apresentadas pelo curso de EC são compostas basicamente por estágios em empresas ligadas a engenharia, sem supervisão, e de iniciação científica com apoio de agências de fomento. A coordenadoria incentiva a iniciativa dos docentes a organizar visitas técnicas com o corpo discente, patrocinando meios de transporte. Anualmente o corpo discente organiza a Semana de Engenharia Civil (segundo semestre). Existe também a atuação de empresa junior (PROJEC) junto a Comunidade local. De uma maneira geral é considerado que estas atividades são proveitosas para os alunos. Entretanto não foi apresentado nenhum processo específico de acompanhamento (item 5.1 - AI). Os alunos que participam dos Programas de Iniciação Científica apresentam, em geral, um melhor desempenho nas demais atividades curriculares do Curso, sendo que alguns deles tem se engajado em Programas de Pós Graduação. No Programa PIBIC/PIBIT-UNICAMP a FEC tem-se destacado como uma das unidades com o maior número de bolsas recebidas. Existem projetos com bolsas de iniciação científica oferecidas pela FAPESP e em projeto de P&D (item 5.2 - AI). RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Muito embora a Comissão Externa reconheça empenho e interesse nos comentários dos alunos o horário noturno foi apontado como desmotivador e desmobilizador de ações e atividades extra classe.

A visita da Comissão Externa, tendo coincidido com a 'Semana da Arquitetura' - atividade extra curricular destinada a promover as atividades próprias do curso de gradução em arquitetura - foi possível observar uma intensa atividade e empenho por parte dos estudantes de arquitetura, o que sem dúvida sublinha o seu interesse em envolver-se em atividades extra-classe. QUESTÃO F F. As iniciativas implantadas ou as propostas feitas para a redução do tempo de titulação são adequadas, viáveis e necessárias? Há um plano de metas com métricas bem estabelecidas e com compromisso dos docentes em executá-las? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL Pelas informações constante no item 1.2, em geral, verifica-se que não há uma relação direta entre o desemmpenho do aluno em relação a sua turma de ingresso ao longo do desenvolvimento do curso, quando confrontadas as notas obtidas no vestibular e o coeficiente de rendimento (CR). Podendo efetivamente ocorrer uma melhoria do desempenho do aluno em relação a sua turma de ingresso. No período entre 2009 e 2013 o número de formandos por ano foi, em média, igual a 71,4, para um número de ingressantes igual a 80. O número médio de alunos evadidos no período é 10,4 por ano, variando de 16 em 2009 a 6 em 2013, demonstrando claramente uma tendência de queda (item 2.1.8). Considerando-se um período maior de análise (Quadro 4), entre 2004 e 2013, verifica-se a tendência de aumento no número de alunos concluintes do curso de EC da FEC. O curso tem sido muito procurado nos períodos em que são oferecidas vagas remanescentes e alguns estudantes tem ingressado no curso por este caminho. A avaliação de curso durante o ano letivo (uma por semestre) bem como as avaliações dos docentes realizadas junto aos alunos, tem permitido através da coordenadoria de graduação, discussòes dentro da Comissão de Graduação e quando pertinente com a Diretoria da FEC (assuntos de infraestrutura física) subsídios às mudanças e melhorias do curso, bem como a futuras reformas curriculares e melhorias do espaço físico. A redução da diminuição da taxa de reprovação nas disciplinas é uma preocupação da coordenadoria do Curso de EC. Estas medidas com certeza trabalham no sentido da redução do tempo de titulação. Na revisão dos Planes existem projetos (Renova, Integra, Collab, Amplia e Premia / FEC) nos quais tem vários objetivos visando a melhoria da qualidade da graduação de engenharia civil, infraestrutura e a maior integração dos cursos de engenharia civil e de arquitetura e urbanismo. É claro que a implantação das propostas com certeza irá influenciar no tempo de titulação, entretanto não foi encontrado nas propostas da revisão dos planes um item específico sobre a redução do tempo de titulação com plano de metas e métricas bem estabelecidas e compromissos dos docentes, RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO A Comissão de Avaliação não teve conhecimento de medidas tomadas para redução de tempo de titulação. No entanto, compete-lhe referir que a duração total de 12 semestres, em particular considerando o fato de o curso se desenrolar em período noturno, constitui certamente uma agravante na dificuldade observada de conclusão do curso nesse mesmo período.

Mais se refere, que comparando com os cursos europeus da mesma área, este tempo excede em média um a dois semestres o tempo utilizado na maioria dos casos europeus. Deve-se sublinhar que tal excesso, pode também ter uma leitura positiva: sendo a arquitetura uma atividade muito dependente da prática e eminentemente transdisciplinar o acréscimo de um ano de estudos acresce um ano de prática e um ano de possibilidade de ampliação do universo de áreas de complementaridade à prática transdisciplinar do arquiteto. Assim, caso este acréscimo seja bem aplicado em termos de acréscimo de experiência e acréscimo de conhecimento, só poderá ser bem visto em termos da qualidade final da formação. Evidentemente, a dificuldade aumenta e com ela o tempo de conclusão. Questão G G. As iniciativas implantadas ou propostas feitas para a redução da evasão são adequadas, viáveis e necessárias? Há um plano de metas com métricas (padrões, objetivos) bem estabelecidas e com compromisso dos docentes em executá-las? Esta questão deverá ser considerada apenas se a evasão dos cursos for superior a 5%. Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL No período entre 2009 e 2013 o número de formandos por ano foi, em média, igual a 71,4, para um número de ingressantes igual a 80. O número médio de alunos evadidos no período é 10,4 por ano, variando de 16 em 2009 a 6 em 2013, demonstrando claramente uma tendência de queda (item 2.1.8). Considerando-se um período maior de análise (Quadro 4), entre 2004 e 2013, verifica-se a tendência de aumento no número de alunos concluintes do curso de EC da FEC. O curso tem sido muito procurado nos períodos em que são oferecidas vagas remanescentes e alguns estudantes tem ingressado no curso por este caminho. A avaliação de curso durante o ano letivo (uma por semestre) bem como as avaliações dos docentes realizadas junto aos alunos, tem permitido através da coordenadoria de graduação, discussòes dentro da Comissão de Graduação e quando pertinente com a Diretoria da FEC (assuntos de infraestrutura física) subsídios às mudanças e melhorias do curso, bem como a futuras reformas curriculares e melhorias do espaço físico. A redução da diminuição da taxa de reprovação nas disciplinas é uma preocupação da coordenadoria do Curso de EC. Estas medidas com certeza trabalham no sentido da redução da taxa de evasão. A diminuição da taxa de evasão tem dois pontos que merecem destaque: a reorganização curricular que implementou disciplinas desde o primeiro semestre com conhecimentos profissionalizantes ou específicos para engenharia civil e o progressivo aumento da relação candidatos/vaga nos vestibulares do período. Como mecanismo para tentar diminuir a evasão do curso destaca-se: o apoio institucional oferecido pela coordenadoria na solução de dúvidas e orientações gerais sobre o curso e o apoio psico-pedagógico oferecido pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE). Na revisão dos Planes existem projetos (Renova, Integra, Collab, Amplia e Premia / FEC) nos quais tem vários objetivos visando a melhoria da qualidade da graduação de engenharia civil, infraestrutura e a maior integração dos cursos de engenharia civil e de arquitetura e urbanismo. Existe claramente um compromisso de atuar continuamente para minimizar as taxas de evasão do curso de graduação.

RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO A Comissão não obteve informação sobre a existência de plano de redução da evasão. Não obteve também qualquer informação sobre o sucesso por disciplina. O sucesso por disciplina pode ser indiciador de alguma dificuldade específica que esteja a dificultar a progressão dos alunos pelo que tal estudo deveria ser efetuado tendo por consequência a elaboração de ações de apoio ou intervenção destinadas à promoção de um melhor grau de sucesso nessa disciplina. Questão H H. Há iniciativas já consolidadas de uso sistemático de novas mídias para otimizar o processo de aprendizagem? Há propostas para este tipo de desenvolvimento? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL Existem propostas para este tipo de desenvolvimento. A coordenadoria do curso de EC tem colocado o objetivo de buscar a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, incluindo contato com instiutições de renome internacional, como por exemplo MIT e HARVARD na busca por forma de alternativas de estruturas curriculares, bem como novas técnicas de ensino de engenharia (item 2.1.2). O corpo discente tem sido convocado para participar deste processo de melhorias. A implantação dos projetos de revisão dos planes (RENOVA, Integra, Collab, Amplia / FEC) permitirá de uma maneira geral a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Deve ser registrado que é previsto no projeto de revisão dos planes - RenovaFEC o Objetivo - Avaliar periodicamente o currículo e incentivar o emprego de técnicas de ensino-aprendizagem na graduação, pós e extensão; Estratégia específica - E1.6. Incentivo às iniciativas de desenvolvimento e implantação de novas tecnologias educacionais e inovações curriculares; assim como Programas/Linhas de Ação - LA4.1. Estimular a implantação de novas tecnologias de ensino e aprendizagem. Devido a importância do processo ensino-aprendizagem e do uso sistemático de novas mídias a Comissão Externa recomenda que durante processo de análise mais ampla do currículo estabelecido para ser realizada a partir do ano de 2015, que este objetivo seja incluído neste trabalho. Com certeza será necessáiro implantar um programa de estímulo e capacitação dos professores. É fundamental neste processo a participação de uma adequada representação estudantil. RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Um dos aspetos apontados como desconfortável foi o fato de as salas de informática se encontrarem no edifício dos gabinetes dos Professores e portanto afastado dos restantes espaços letivos. Está no entanto prevista uma ampliação dos laboratórios de informática no edifício recentemente construído. O laboratório de prototipagem LAPAC parece também muito ativo, dando conjuntamente com a maqueteria um apoio muito expressivo à execução de trabalhos. Os alunos parecem bastante empenhados e motivados pela tecnologia disponibilizada no laboratório. QUESTÃO I

I. Quais são os estímulos dados aos alunos para que realizem estágios no exterior? O modo como estas atividades são convalidadas é adequado? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL Consta para o ano de 2013 que 45 alunos estiveram no Exterior. Convênios/acordos de cooperação Brafitec (7) e Duplo Diploma (12), contam com acompanhamento / supervisão e aproveitamento de créditos realizados pela coordenadoria do curso de graduação; já o Programa Ciência sem Fronteiras, com maior número de participantes (26) e também, na medida do possível, faz-se os devidos aproveitamentos de estudos. Os alunos conseguem convalidar créditos quando as disciplinas cursadas no exterior possuíam conteúdo e carga horária compatível com disciplinas constantes da grade curricular. A coordenadoria avalia tais atividades como de grande importância e procura orientar o estudante antes da saída para o intercâmbio, com vistas a maximizar o aproveitamento de estudos sem prejudicar a escolha de disciplinas que não apresentam conteúdo semelhante em disciplinas de origem na Unicamp e que possam trazer diferenciais a estes alunos. Todas as ênfases têm duas disciplinas na forma de tópicos com ementas livres e que portanto absorvem conteúdos interessantes, com afinidade na ênfase, mas que não tem ementa semelhante na Unicamp. A coordenadoria considera que ainda não existem dados suficientes para avaliar os egressos do curso do programa Ciência sem Fronteiras (considerado programa recente) no sentido de avaliar o impacto deste programa na formação geral dos alunos. Não há disciplinas oferecidas em inglês ou outro idioma. Entretanto a questão do duplo-diploma se insere no processo de internacionalização do ensino superior, e a possibilidade de obtê-lo via intercâmbio com instituições de ensino de comprovada excelência no exterior tem se tornado uma ferramenta útil na qualificação da formação dos alunos. A FEC já possibilita a obtenção de duplo diploma com algumas instituições estrangeiras (item 2.1.9). O suporte acadêmico para a internacioalização é dado pela Secretaria de Graduação quanto às questões acadêmicas e pela VRERI, nas questões administrativas. No nível da coordenadoria de graduação, a secretaria está preparada para o recebimento de documentos e fornecimento de informações necessárias no âmbito acadêmico. Contudo, tendo em vista as necessidades de língua inglesa e todos os trâmites relacionados com a internacionalização, considera-se uma importante medida a atuação de pessoas especificamente para este fim. Os projetos de revisão dos planes, tais como RENOVA e Collab/FEC) apresentam propostas de melhorias nesta temática. A comissão externa reconhece os esforços realizados e o planejamento estabelecido. Recomenda o permaente estudo para encontrar a flexibilização adequada do currículo de forma a absolver as experiências internacionais de mérito reconhecido. Neste sentido, é fundamental neste processo de adequação do currículo, a participação de uma adequada representação estudantil que tem vivenciado experiências proveitosas no exterior. RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Os dados fornecidos à Comissão de avaliação indicam a existência de 26 alunos em intercâmbio entre 2012 e 2014 através do programa ciência sem fronteiras. Os mesmos dados indicam que estes alunos se atrasam geralmente na conclusão do curso. Não existem dados objetivos que permitam apontar a causa deste atraso. A necessidade de uso de uma outra língua, nomeadamente o inglês parece também ser um problema, em particular porque não havendo aulas lecionadas em inglês no curso de AU a contrapartida em programas de intercâmbio fica também reduzida. As mesmas dificuldades com a língua inglesa parecem também reduzir a vontade de sair. Não é do conhecimento da Comissão de avaliação a existência de cursos de apoio ou para desenvolvimento da língua inglesa. Como recomendação, e há semelhança de outras Universidades seria útil a existência de cursos de apoio para aprendizagem e desenvolvimento da expressão oral e escrita na língua inglesa bem como de apoio à escrita científica em inglês. QUESTÃO J J. Quais são os estímulos dados aos alunos para que realizem atividades de extensão universitária, atividades culturais, artísticas e esportivas e se e como estas atividades são convalidadas/reconhecidas/registradas? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL As atividades complementares compreendem estágio Supervisionado (12 créditos) e trabalho Final do Curso (7 créditos) num total de 285 horas. O aluno pode cursar 7 créditos de disciplinas eletivas dentre qualquer disciplinas oferecida pela Unicamp e 2 créditos dentre 3 disciplinas de tópicos Especiais de Humanidades, num total de 105 horas, como atividades interdisciplinares - maior vivência universitária, uma formação mais humanitária envolvida com os problemas sociais. Anualmente o corpo discente organiza a Semana de Engenharia Civil (segundo semestre). Existe também a atuação de empresa junior (PROJEC) junto a Comunidade local. A FEC teve recentemente um projeto de extensão aprovado no programa PROEXT 2015 / MEC. Pelas informações disponíveis parece ser efetivamente recomendado maior ênfase do Curso nestas questões (extensão universitária, atividades culturais, artísticas e esportivas) ao longo da formação dos graduandos em engenharia civil. A Comissão externa recomenda que as atividades complementares / extraclasses possam ser suficientemente abrangentes de forma a permitir atividades de extensão universitária (na forma de apoio a comunidades / sociedade), atividades culturais, artísticas e esportivas. Existem universidades nacionais e internacionais que realizam campeonatos esportivos internos. RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO A estrutura noturna do curso prejudica gravemente a coordenação de atividades extra curriculares com o período de oferecimento do curso.

Apesar desse fator é de salientar que a maioria dos alunos faz um estágio extra-curricular em escritório de arquitetura ou faz a iniciação científica. De elogiar a iniciativa dos alunos de criar o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU) para desenvolvimento de projetos arquitetónicos para entidades assistenciais sem fins lucrativos. A empresa junior PROJEC agrega ainda alunos dos dois cursos de graduação o que permite que os estudantes possam estabelecer colaborações em regime de profissionalizante. O impacto da iniciação científica na formação do aluno embora não esteja devidamente avaliado é apontado pelos docentes como positivo conferindo-lhes alguma preparação para a inserção nos programas de pós-graduação. QUESTÃO K K. O Reconhecimento externo destes cursos (através das suas múltiplas formas) reflete a qualidade e o credencia como um curso de nível internacional? Resposta: CURSO DE GRADUAÇÃO ENGENHARIA CIVIL A universidade concede um prêmio relacionado às atividades de graduação aos docentes, o qual recomenda-se que seja ampliado, de forma a contemplar um prêmio por curso de graduação de cada unidade, principalmente quando os cursos possuem perfil diferenciado, como é o caso da FEC (item 7.1 - AI). Em todas as formaturas, o CREA e o Instituto de Engenharia confere um prêmio ao melhor aluno dentre os formandos. Considerando o documento da avaliação interna (item 2.2.2) o Curso de EC da Unicamp tem sido reconhecido como sendo de excelência na formação de seus alunos. O curso de EC atualmente está entre os três cursos mais concorridos da Unicampe (relação candidato vaga 51.9 em 2013) e é o curso de EC mais concorrido do país. O bom desempenho dos profisionais egressos em diferentes áreas de atuação e dos alunos em atividades no exterior também são indicativos da excelência do curso de EC. O curso da Unicamp está entre os melhores cursos de EC do país segundo o Guia do Estudante da Editora Abril - Conceito 5 estrelas. No caso do Exame ENADE de 2011 o curso de EC obteve o conceito 3 e CPC faixa igual a 4, em uma escala que varia de 1 a 5. Estes conceitos segundo o item 2.2.1 da AI podem estar aquém da nota real devido a possível redução de interesse dos alunos em uma participação efetiva e completa. Na revisão dos Planes existem projetos (Renova, Integra, Collab, Amplia e Premia / FEC) nos quais tem vários objetivos visando a melhoria da qualidade da graduação de engenharia civil, amplair sua internacionalização, infraestrutura e a maior integração dos cursos de engenharia civil e de arquitetura e urbanismo. A Comissão Externa reconhece os esforços empreendidos e recomenda o permanente trabalho de melhoria, atualização dos currículos, relacionamento / cooperação nacional / internacional, aperfeiçoamento dos laboratórios e do processo de ensino-aprendizagem. A revisão dos Planes contembla estes objetivos, sendo recomendado o

acompanhamento dos trabalhos, estabelecimento de metas e processo de avaliação, premiando os bons exemplos. RESPOSTA - CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO O conjunto de prémios recebidos denota um reconhecimento de qualidade por parte de entidades externas. Muito embora 2 dos prémios ou seleção de trabalhos tenha sido obtida no âmbito de Bienais Internacionais, dizem todos respeito a eventos no estado de São Paulo. Não existe a indicação de o curso de AU receber alunos estrangeiros. A procura por alunos estrangeiros seria certamente um indicador de reconhecimento embora se deva ter em consideração que a localização geográfica é pouco atrativa para estudantes estrangeiros. Considerando que a produção científica do corpo docente é também um fator de internacionalização, a produção científica dos docentes parece ser apesar de tudo o melhor indicador relativamente ao reconhecimento externo do curso. A Comissão ficou também com a sensação de que os alunos têm uma relativa facilidade em ingressar em ateliers de arquitetura sendo esse aliás um dos fatores de evasão. Tal aspeto será também indicador de que os estudantes têm uma formação atrativa para o mercado.

Avaliação Externa Ensino de Pós-Graduação

Stricto sensu

QUESTÃO A A. A avaliação da Capes reflete adequadamente o desempenho global de cada curso/programa de pós-graduação da Unidade? As propostas sugeridas pela Unidade são adequadas para a superação dos problemas? O que pensam sobre este assunto os alunos e docentes credenciados? Resposta: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL O Programa obteve conceito 4 nas três últimas avaliações da Capes. A Coordenação do Programa recorreu do resultado da avaliação do triênio 2010-2012, com base em uma abrangente argumentação, que incluiu a apresentação de diversos indicadores, especialmente relacionados à produção científica. A Comissão da Capes responsável pela reconsideração acatou a alteração de conceitos anteriormente atribuídos a itens específicos, mas estas não foram suficientes para a alteração final do conceito, o que foi ratificado pelo CTC. Após a reconsideração, o Programa recebeu, dentre os cinco quesitos da avaliação, dois conceitos Muito Bom (Corpo discente, teses e dissertações e Inserção social) e três Bom (Proposta do Programa; Corpo docente e Produção Intelectual). Provavelmente, os conceitos atribuídos a "Corpo docente" e "Produção intelectual" (55% do peso para o conceito final) tenham sido responsáveis pela não alteração do conceito 4 na avaliação da reconsideração. Em relação aos esforços empreendidos pelos gestores da FEC para a superação dos problemas suscitados pela avaliação, estes são claros, sobretudo quanto: (i) ao incentivo à inserção internacional, inclusive na contratação de novos docentes com prévia experiência internacional e ao apoio à realização de estágios pós-doutorais pelos atuais docentes; (ii) à melhoria da infraestrutura; (iii) ao estabelecimento de critérios indutores para credenciamento e recredenciamento de orientadores; (iv) à ampliação da produção científica. Nesse último aspecto, a introdução de programa de treinamento para a preparação de manuscritos e o apoio à tradução de artigos são iniciativas muito positivas. Nesse sentido, já se pode observar a evolução da produção de artigos científicos em periódicos de alta qualificação, nitidamente quando se comparam os triênios 2010-2012 e 2007-2009 (131 x 45 artigos em periódicos A1 a B3, com menor corpo docente no segundo período), e com tendência a ligeira elevação no período seguinte (57 artigos A1-B3 em 2013 e 45 publicados e aceitos até setembro/2014, com corpo docente ainda mais reduzido). A Comissão incentiva que a FEC mantenha seus esforços para o aprimoramento do Programa, buscando a elevação de seu conceito, e que os integre mais claramente a seu Planejamento Estratégico. Pela percepção da comissão, há um comprometimento visível da coordenação do curso e da direção da FEC com a melhoria da PG em Engenharia Civil e claras preocupações dos alunos em cont PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, TECNOLOGIA E CIDADE (ATC) O programa está dividido em 3 linhas de pesquisa: 1- Metodologia e Teoria do projeto e da cidade; 2- Gestão e Tecnologia do Ambiente Construído; e 3- Conforto Ambiental no Edifício e na Cidade. Dada a indicação de que não existe uma distribuição equitativa de pesquisadores pelas 3 linhas de pesquisa estando a maioria concentrada na 1ª linha de pesquisa e ainda considerando que a diferença entre a 2ª e 3ª linhas de pesquisa não é

muito clara, talvez fosse mais correto juntá-las formando uma só linha de pesquisa de enfoque na Tecnologia e Ambiente, mantendo a linha em Metodologia e Teoria do projeto. Relativamente aos docentes são indicadas pela Avaliação interna algumas fragilidades nomeadamente: - o excesso de carga didática na graduação (em período noturno); idem para carga administrativa - distribuição não equilibrada de alunos/docente - desequilíbrio entre linhas de pesquisa - alguma concorrência do programa de EC nas linhas de pesquisa focadas na construção - desequilíbrio de representatividade dos arquitetos na comissão PG-ATC Relativamente aos alunos apontaram-se as seguintes fragilidades: - o número de bolsas é insuficiente - os estudantes dividem o seu tempo entre estudo e trabalho - dificuldades na expressão da língua inglesa que criam dificuldades acrescidas na formação de uma cultura de publicação científica já tradicionalmente mais fragilizada nestas áreas - faltam ambientes de estudo e permanência para os estudantes de pós-graduação e a sala de informática de é considerada pequena para o efeito - a orientação é muito individual - alguns estudantes apontam a falta de iniciativas que permitam maior interação e intercâmbio entre as várias equipas de pesquisa e as várias linhas de pesquisa - pouca parceria entre laboratórios - dificuldade no acesso a periódicos e outras publicações especializadas na área e em particular em urbanismo - dificuldades apontadas quanto ao incentivo à co-orientação externa - foi apontado no entanto que as recentes alterações quanto à aceitação de participações em bancas via skype ou video-conferência que têm suprido algumas dessas dificuldades. Alguns temas surgiram nas conversas com os estudantes que permitiram à Comissão Externa formular algumas sugestões. 1 Promover encontros entre estudantes de pós-graduação e orientadores incluindo apresentações relativas às pesquisas em curso a fim de partilhar alguns conhecimento e promover colaborações e sinergias entre as várias áreas de pesquisa e pesquisadores. 2 Para o mesmo efeito foi apontado como positivo criar fluxogramas de consulta fácil no website da FEC que permitam fazer uma leitura das diferentes linhas de pesquisa e também dos seus cruzamentos. 3 Seria também desejável promover parcerias entre os Laboratórios como forma de incentivar a interdisciplinaridade entre arquitectura e EC. 4 Sugere-se ainda a promoção de iniciativas que possam colmatar as falhas nas áreas de urbanismo como seminários, workshops e outras atividades que possam aproximar os estudantes destas matérias e de outros pesquisadores especializados nestas áreas. 5 Um aspeto muito interessante mencionado pelos estudantes foi a importância dada à banca de qualificação e em particular à participação na banca de um convidado externo especialista na matéria. O contributo que tal convidado pode dar para o futuro

desenvolvimento da tese foi referido como sendo (e tendo mesmo já sido registado como) crucial e muitas vezes responsável por uma reorientação mais lúcida da pesquisa. Dificuldades foram no entanto apontadas para suportar as despesas com os professores visitantes, muito embora a alternativa da arguição possa ser efetivada por video conferência. No entender da Comissão externa será de continuar a incentivar este tipo de ação pois é crer que a influência nos resultados é realmente visível. Questão B B. A infraestrutura é compatível com as melhores universidades do país? É adequado o modo a Unidades está resolvendo ou propondo soluções para estes problemas? Resposta: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL A Comissão observou nítido comprometimento da direção atual da FEC com o aperfeiçoamento da infraestrutura, especialmente quanto à expansão das edificações, à melhoria das salas de aula e às novas instalações para os laboratórios de informática. Há ainda aperfeiçoamentos na infraestrutura predial a serem implementados, como os apontadas no relatório de avaliação interna (tomadas para laptops, espaço de convívio para o corpo discente, salas para estudo individual e em grupo). A observação mais relevante sobre a infraestrutura realizada pela Comissão de Avaliação Externa refere-se aos laboratórios. Foi visitado um conjunto deles, em particular os instalados nos galpões localizados no espaço central da área ocupada pela FEC, que atendem ao ensino da graduação e da pós-graduação e à pesquisa. As instalações para a pesquisa têm abrangência, atualidade e avanço variáveis para cada área da Engenharia Civil, mas no geral se observa a necessidade de investimento institucional nesse campo, para assegurar o desenvolvimento de pesquisas avançadas, compatíveis com um curso que se pretende de nível internacional. Assim, verifica-se a necessidade de atenção dos gestores da FEC e da Unicamp em dois sentidos. O primeiro deles relacionado ao espaço físico, que requer configuração mais apropriada para a instalação dos laboratórios e extensão mais compatível com as necessidades. O segundo refere-se à modernização de equipamentos e à aquisição de outros mais sintonizados com pesquisas de nível mais avançado. Mesmo se reconhecendo que esse último aspecto está muito subordinado às iniciativas dos pesquisadores, em captarem recursos em agências de fomento e por meio de outros convênios, seria desejável uma atuação institucional para dar suporte a essas iniciativas, considerando a importância desse aspecto para o fortalecimento da pós-graduação. No Planejamento Estratégico, identifica-se a previsão do Projeto AmpliaFEC, que prevê "implantar melhorias e expandir os laboratórios de ensino e pesquisa". Seria talvez o caso de se considerar a implantação de um projeto especificamente voltado para o fortalecimento dos laboratórios, dada a sua relevância e a possível restrição que pode provocar no avanço da pesquisa em algumas áreas. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, TECNOLOGIA E CIDADE (ATC) Foram indicadas por várias vezes problemas acústicos nas salas de aula sendo já intento da FEC tomar iniciativas para a sua correção. No entanto, na sua maioria as salas são indicadas para atividades letivas normais. Os laboratórios de informática são desatualizados e necessitam expansão. Foi apontado por professores e alunos o fato de estes laboratórios serem pequenos para as necessidades da FEC. No entanto, julga-se que essa necessidade será brevemente suprida com a instalação dos novos laboratórios no bloco recentemente concluído.

Muito embora alguns dos laboratórios de engenharia possam não estar atualizados, na perspetiva da colaboração com pesquisas mais centradas em problemas arquitetónicos poder-se-á dizer que o maior potencial reside na coexistência que deveria ser potenciadora de iniciativas de colaboração interdisciplinar. A maquetaria e em particular o LAPAC estão bem equipados com equipamento de ponta conferindo aos alunos um excelente suporte às suas pesquisas e trabalhos. Embora de acordo com a informação careça de pessoal técnico de apoio especializado, o número de utilizadores (alunos) é bastante menor do que o normal observado em outras faculdades europeias, o que neste caso permite suprir um pouco a falta de pessoal técnico com o trabalho dos alunos. A Coordenadoria de Projetos constitui uma plataforma de ligação à profissão que permite um envolvimento muito direto dos estudantes em trabalhos de aplicação direta e prática dos conhecimentos adquiridos no curso. Questão C C. Os alunos participam de atividades de pesquisa no exterior e são incentivados a isto? O modo como estas atividades são convalidadas/registradas/acompanhadas é adequado? Resposta: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Conforme consta do relatório de avaliação interna, foram realizados cinco estágios de pesquisa, quatro de doutorado (supostamente doutorados sanduíche) e um de mestrado, no período de 2009 a 2013, ou seja, uma média de um programa por ano (0,8/doutorando.ano). Além disso, o relatório aponta que a maior parte dos cinco alunos estão concentrados em uma única área de concentração. Os dados apresentados sugerem a necessidade de ampliação dessas iniciativas, tanto na quantidade de alunos envolvidos em programas de pós-graduação sanduíche (para uma estimativa de cerca de 80 defesas de doutorado em cinco anos, quatro estágio no exterior corresponderia a apenas 5% dos alunos). Além disso, seria necessária a diversificação do envio de estudantes para a realização de estágios no exterior entre as áreas de concentração e as linhas de pesquisa. A Comissão recomenda atenção especial da Unicamp para este ponto. Na revisão do Planes, há a previsão do Projeto CollabiFEC, que é muito genérico nesse aspecto. Poder-se-ia considerar a abertura de uma linha de ação específica para incentivar a realização de doutorados sanduíche, em vista de seu potencial para qualificar a qualidade das teses, em ampliar a interlocução internacional e em potencializar a produção científica em periódicos de alto nível. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, TECNOLOGIA E CIDADE (ATC) Considerando o cariz recente do curso de pós-graduação ATC será de considerar que existem já algumas iniciativas de participação em atividades de pesquisa no exterior que denotam um empenho de internacionalização e colaboração internacional do programa. Tal esforço está de parabéns mas será de continuar a incentivar tentando consolidar programas de pesquisa e colaboração internacionais construindo relações de colaboração mais resilientes e duradouras. Foi mencionada (por estudantes e professores) a existência de algumas bancas onde convidados externos terão contribuído de modo positivo com conselhos e orientações úteis para os pesquisadores candidatos. Trata-se pois de uma prática a louvar e a incentivar.

Seria desejável garantir que as atividades desenvolvidas em programas de colaboração com outras instituições externas ficassem registadas com regularidade em publicações que testemunhem a natureza e valor científico dessas atividades. Questão D D. Qual o porcentual de docentes da Unidade que participam regularmente e amplamente das atividades de pós-graduação? A forma como a unidade administra este assunto é adequada? Resposta: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Esta informação não foi oficialmente fornecida para a Comissão de Avaliação Externa. Pode-se supor, estimativamente, um total de 54 docentes potencialmente participantes da pós-graduação (total de docentes dos departamentos DES, DGT, DRH e DSA, que constam da homepage da FEC, mais sete docentes do DAC que atuam no Programa). Desta forma, os 36 docentes permanentes do PPGEC corresponderiam a dois terços daquele total. Obviamente, o não credenciamento ou recredenciamento de docentes doutores para atuar na pós-graduação stricto sensu pode ser gerador de conflitos, sendo que o mais adequado seja que critérios para credenciamento e recredenciamento na PG exerçam principalmente papel indutor e incentivador para a pesquisa avançada, no lugar de constituírem um instrumento punitivo. No entanto, a percepção da Comissão é de que a FEC vem conduzindo de forma adequada a situação, na medida em que os critérios a serem implementados vêm sendo discutidos com todo o corpo docente e este têm sido divulgados amplamente, cabendo à coordenação do Programa a aplicação dos critérios de forma objetiva. A Comissão recomenda que tal estratégia seja mantida, sempre com atenção para evitar mudanças bruscas de critérios e para não descuidar de medidas que permitam a reincorporação de docentes ao Programa. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, TECNOLOGIA E CIDADE (ATC) Comparando o número de docentes ativos no curso de graduação com os docentes de pósgraduação, existe uma porcentagem considerável de docentes lecionando apenas o curso de graduação. Será de esperar que esta realidade se altere com a mencionada contratação de novos docentes e outros eventuais ajustes que o curso possa sofrer nos anos mais próximos. A relação aluno/docente com o valor de 3,5 parece ser normal na corrente situação prevendo-se que tenda a aumentar um pouco. QUESTÃO E E. O Reconhecimento externo destes cursos (através das suas múltiplas formas) reflete a qualidade e o credencia como um curso/programa de nível internacional? Resposta: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL O Programa de Engenharia Civil tem tido exposições internacionais, por meio da realização de eventos (destaque para o seminário internacional sobre a pós-graduação em engenharia civil, em agosto/2014); missões de professores estrangeiros junto ao Programa; algumas experiências de doutorados sanduíche, já destacadas anteriormente; participação em alguns projetos internacionais, e o recebimento de alguns alunos estrangeiros, sobretudo latino-americanos. Este é um quesito em que há espaço para ampliação, cabendo esforços institucionais para tanto, a exemplo do

projeto CollabiFEC. Obviamente, a maior visibilidade e reconhecimento internacional do curso estão também associados à melhoria do seu conceito na avaliação da CAPES. Como esforço institucional passível de ser implementado, a comissão recomenda maior investimento na inserção dos docentes em projetos em rede financiados internacionalmente, o que pode potencializar publicações, intercâmbio de alunos e intercâmbio de docentes. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, TECNOLOGIA E CIDADE (ATC) A Comissão externa não possui dados objetivos que permitam avaliar especificamente como as diversas formas de publicação espelham as atividades específicas do curso de pós-graduação ATC. Apenas houve acesso aos dados relativos aos números de teses finalizadas. Como o programa é recente. Em número absoluto não se encontra qualquer expressão significativa nesse valor mas será de apontar com interesse a nítida tendência crescente. Ainda uma nota positiva para a avaliação da CAPES com conceito 4 logo no primeiro triênio. QUESTÃO F F. Há alguma forma organizada de oferta à estudantes do exterior para realizarem mestrado e doutorado no Brasil? Resposta: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Não se observaram estratégias distintas das oficiais, a exemplo da PEC-PG, no Programa em análise. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, TECNOLOGIA E CIDADE (ATC) Não existe nenhuma forma de oferta que mereça destaque. A Comissão externa gostaria de sublinhar 2 aspetos importantes relativos a esta questão. 1. A língua portuguesa será sempre uma limitação à eventual atratividade da FEC, pois tirando os países de expressão portuguesa e eventualmente os da América Latina, para os restantes países a limitação da língua será provavelmente determinante. A oferta de aulas em inglês teria de ser considerada de um modo mais sério. Alternativamente, podem ser delineadas estratégias mais orientadas aos países de expressão portuguesa e espanhola - trata-se de um universo de oferta que apesar de tudo cobre um porcentual expressivo da oferta mundial. Tal política necessitaria de estratégia de divulgação e programa específico.

Pesquisa e Inovação

QUESTÃO A A. Quais os temas de pesquisa mais representativos da unidade e em que medida os mesmos estão alinhados com políticas nacionais e com os grandes temas da pesquisa internacional? Resposta: Conforme o relatório de avaliação interna, são 14 as linhas de pesquisa do PPGEC e três os do PPGATC. No primeiro caso, há certo desbalanceamento entre áreas, conforme a apresentação realizada pelo coordenador do Programa (cinco na AC Estruturas e Geotecnia, quatro em Recursos Hídricos, Energéticos e Ambientais, dois em Construção e em Saneamento e Ambiente, e um em Transporte. Algumas LP têm denominação muito abrangente e quase coincidem com áreas de concentração (e.g., Hidrologia e gestão de recursos hídricos; Infraestrutura, planejamento, logística e geotecnologia). No caso do PPGATC, este optou por não se organizar em áreas de concentração e, portanto, as três linhas de pesquisa refletem adequadamente a nucleação dos docentes que atuam no Programa. Em uma avaliação geral, dada a amplitude dos temas englobados pelas linhas de pesquisa, pode-se afirmar que estão alinhados com as temáticas representativas da pesquisa internacional na área. Algumas delas podem estar sintonizadas também com as políticas nacionais, mas este enquadramento é mais pertinente a temas de pesquisa mais aplicados, como os voltados para a gestão e o planejamento. O relatório de avaliação interna afirma que "as linhas de pesquisa da FEC traduzem o compromisso dos docentes pesquisadores da Unidade em conciliar o desenvolvimento de pesquisas de caráter regional, que contribuam diretamente com ciência, tecnologia e inovação voltadas para a solução de problemas inerentes ao contexto socioeconômico e ambiental brasileiro ou latino-americano, com pesquisas de ponta de interesse da comunidade científica global...". Porém, a contribuição das pesquisas para a "solução de problemas regionais, nacionais e latino-americanos" não fica evidenciada pela relação das LP. As visitas aos laboratórios e o título de alguns trabalhos publicados mostram que em alguns casos a preocupação regional transparece. Em relação à inserção nas políticas nacionais, o relatório de avaliação interna enquadra diversas LP em dois dos cinco desafios identificados na publicação Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015, o relacionado à sustentabilidade ambiental e o relacionado ao combate à pobreza e redução das desigualdades, enquadrando-se também em alguns dos Programas Prioritários para os Setores Portadores de Futuro, propostos na referida publicação. De acordo com alguns testemunhos coletados, as três linhas de pesquisa do PPGATC possuem uma dedicação desigual. Uma forte incidência na linha de Teoria e Metodologia deixando as restantes duas linhas de pesquisa com poucos docentes dedicados. Foi ainda indicada uma reduzida incidência nas áreas do urbanismo e planejamento urbano. Nesse sentido, pareceria mais sensato conjugar as linhas 'Conforto ambiental do edifício e da cidade' e 'Tecnologia e gestão do ambiente construído' numa só linha e criar uma linha de pesquisa em urbanismo e planejamento do território. Acima de tudo deve-se sublinhar que os temas da cidade são há já muitos anos os temas predominantes na maioria das Faculdades de Arquitectura e Urbanismo, pelo que seria de esperar uma maior dedicação a estas matérias na FEC. Veja-se por exemplo a grande dedicação aos temas de planejamento regional e dos territórios nacionais produzida pelas universidades inglesas e holandesas, bem como os temas de tratamento de dados em grandes bases de dados regionais, dois temas que seriam de esperar no Brasil por necessidade. A Comissão Externa deixa assim a recomendação de que se deveria fazer um esforço através de promoção de eventos nestas áreas para a criação progressiva de uma maior massa crítica nesta área.

QUESTÃO B B. A produção científica/acadêmica/artística está bem representada pelos indicadores existentes para a área? Como se pode comparar o desempenho das pesquisas e as melhores instituições brasileiras e estrangeiras? Resposta: Da planilha elaborada pela comissão constituída pela CAPES para a avaliação dos programas de PG para a área de Engenharias I, pode-se verificar que o PPGEC da Unicamp apresenta com uma relação de 0,73 artigos em periódicos A1 e A2/docente e de 1,27 artigos A1+A2+B1/docente. Para ambos os indicadores, é o 11º lugar em 39 programas nível 4 e se situa entre os menores valores dos Programas de nível 5. O relatório da Comissão de Avaliação Interna destaca que, considerando-se periódicos até B2, o Programa é o segundo lugar dentre os 99 da área, o que é verdadeiro. De fato, a inclusão dos artigos B2 nas comparações melhora o desempenho do Programa, que, para a produção per capita, considerando os 41 docentes da planilha, passa a ser o sexto dentre os 39 classificados com nível 4 e superior a três dos 10 Programas nível 5. No recurso apresentado pelo Programa para a CAPES, solicitando reconsideração sobre o conceito 4, são apresentados outros dados, ressaltando a qualidade a quantidade da produção do programa, inclusive das citações recebidas. Eventualmente, o Programa teria desempenho melhor com a redução do denominador (a coordenação atual informa a participação de 36 docentes permanente, inferior aos 41 considerados pela CAPES). Entretanto, a comissão entende que há espaço para a melhoria qualitativa e quantitativa do conjunto da produção do Programa, cabendo esforços institucionais específicos para isto. Os dados apresentados relativamente às atividades de pesquisa não distinguem as atividades desenvolvidas especificamente no programa de arquitetura a não ser por via dos dados fornecidos relativamente aos programas de pós-graduação. No relatório da avaliação interna é possível verificar que um elevado número de atividades de pesquisa tiveram lugar na área de arquitetura e urbanismo (com mais expressão em arquitetura) nomeadamente alguns prémios, o que revela que essa atividade tem alguma relevância. Assim seria do interesse do programa de arquitetura identificar isoladamente qual a sua produção científica. A Comissão Externa pensa ainda que seria ainda mais interessante identificar as atividades que pelo seu envolvimento interdisciplinar seriam impossíveis de claramente incluir numa ou noutra área de pesquisa mas que antes pelo contrário incorporam um programa nitidamente interdisciplinar. QUESTÃO C C. As atividades de pesquisa resultam em ações de inovação visando setores públicos, privados ou do terceiro setor? Resposta: A avaliação interna destaca a a existência de convênios com a indústria, além de com outras universidades nacionais e internacionais, resultando na captação de recursos totalizando R$ 23 milhões no triênio 2010-2012. Ressalta ainda que a "preocupação com o depósito e o licenciamento de patentes tem crescido dentro da FEC", identificando o registro de cinco patentes e três programas de computador no período. A Comissão entende que são iniciativas positivas e que o projeto proposto RelacionaFEC pode estimular tal tipo de produção.

QUESTÃO D D. A infraestrutura física disponível para as atividades de pesquisa é adequada? Quais são as principais lacunas e os principais pontos fortes da Unidade? Analisar em função da visita às instalações em conjunto com a opinião dos docentes e pesquisadores. Resposta: Transcreve-se a seguir a avaliação apresentada para o item B da avaliação da pós-graduação: 1. Engenharia Civil: A Comissão observou nítido comprometimento da direção atual da FEC com o aperfeiçoamento da infraestrutura, especialmente quanto à expansão das edificações, à melhoria das salas de aula e às novas instalações para os laboratórios de informática. Há ainda aperfeiçoamentos na infraestrutura predial a serem implementados, como os apontadas no relatório de avaliação interna (tomadas para laptops, espaço de convívio para o corpo discente, salas para estudo individual e em grupo). A observação mais relevante sobre a infraestrutura realizada pela Comissão de Avaliação Externa refere-se aos laboratórios. Foi visitado um conjunto deles, em particular os instalados nos galpões localizados no espaço central da área ocupada pela FEC, que atendem ao ensino da graduação e da pós-graduação e à pesquisa. As instalações para a pesquisa têm abrangência, atualidade e avanço variáveis para cada área da Engenharia Civil, mas no geral se observa a necessidade de investimento institucional nesse campo, para assegurar o desenvolvimento de pesquisas avançadas, compatíveis com um curso que se pretende de nível internacional. Assim, verifica-se a necessidade de atenção dos gestores da FEC e da Unicamp em dois sentidos. O primeiro deles relacionado ao espaço físico, que requer configuração mais apropriada para a instalação dos laboratórios e extensão mais compatível com as necessidades. O segundo refere-se à modernização de equipamentos e à aquisição de outros mais sintonizados com pesquisas de nível mais avançado. Mesmo se reconhecendo que esse último aspecto está muito subordinado às iniciativas dos pesquisadores, em captarem recursos em agências de fomento e por meio de outros convênios, seria desejável uma atuação institucional para dar suporte a essas iniciativas, considerando a importância desse aspecto para o fortalecimento da pós-graduação. No Planejamento Estratégico, identifica-se a previsão do Projeto AmpliaFEC, que prevê "implantar melhorias e expandir os laboratórios de ensino e pesquisa". Seria talvez o caso de se considerar a implantação de um projeto especificamente voltado para o fortalecimento dos laboratórios, dada a sua relevância e a possível restrição que pode provocar no avanço da pesquisa em algumas áreas. 2. Arquitetura: No programa de arquitetura o laboratório que nitidamente se mostra mais avançado e em estreito envolvimento com as atividades de pesquisa é o LAPAC, o qual se encontra equipado com equipamento de fabricação digital atualizado e utilizado a todos os níveis desde a graduação à pesquisa avançada. Em contrapartida o laboratório de informática necessita de melhorias e alargamento para acomodar as necessidades. A Coordenadoria de Projetos CPROJ, não sendo essencialmente dedicada à pesquisa permite na sua atividade a aplicação à prática de propostas, métodos, técnicas ou afins desenvolvidas nas atividades de pesquisa. Reconhece-se assim um elevado potencial nesta infraestrutura que deveria ser bem explorado em colaboração com projetos de pesquisa e inovação. QUESTÃO E E. A infraestrutura de apoio aos docentes pesquisadores é adequada? Quais são as principais lacunas e os principais pontos fortes da Unidade? Analisar em função da visita às instalações em conjunto com a opinião dos docentes e pesquisadores. Resposta:

A Comissão entende que a resposta a esta questão é equivalente à fornecida à questão anterior (D). QUESTÃO F F. Existem e são adequadas as iniciativas para aumentar a produção acadêmica e para internacionalizar esta produção? Resposta: Identificam-se iniciativas claras dos gestores da FEC para estimular a produção acadêmica e a internacionalização da Faculdade, a saber: (i) o incentivo à inserção internacional, inclusive na contratação de novos docentes com prévia experiência internacional e ao apoio à realização de estágios pós-doutorais pelos atuais docentes; (ii) a melhoria da infraestrutura; (iii) o estabelecimento de critérios indutores para credenciamento e recredenciamento de orientadores; (iv) a ampliação da produção científica, sobretudo por meio da introdução de programa de treinamento para a preparação de manuscritos e o apoio à tradução de artigos. Nesse sentido, já se pode observar a evolução da produção de artigos científicos em periódicos de alta qualificação, nitidamente quando se comparam os triênios 2010-2012 e 2007-2009 (131 x 45 artigos em periódicos A1 a B3, com menor corpo docente no segundo período), e com tendência a ligeira elevação no período seguinte (57 artigos A1-B3 em 2013 e 45 publicados e aceitos até setembro/2014, com corpo docente ainda mais reduzido). Portanto, observa-se que a direção da FEC e as coordenações dos programs de PG e a coordenação de pesquisa têm um diagnóstico claro das necessidades e têm adotado as medidas cabíveis. Caberá agora aos corpos docente e discente darem resposta aos incentivos de caráter institucional. QUESTÃO G G. O Reconhecimento externo das pesquisas realizadas (através das suas múltiplas formas) se dá em nível nacional e internacional? Resposta: A pesquisa em engenharia civil tem tido certo reconhecimento nacional e eventualmente internacional, entretanto pouco homogêneo entre pesquisadores e linhas de pesquisa. Há alguns docentes com número elevado de citações nacionais e internacionais em seus artigos científicos. Discentes da FEC receberam prêmios, com destaque para o Prêmio CAPES de Teses 2012 e ao Global Academic Advancement Award. Vários docentes são membros de corpos editoriais de periódicos, entretanto apenas três de periódicos internacionais. A FEC conta ainda com 18 docentes com bolsa de produtividade de pesquisa, correspondendo a mais de 25% dos docentes da Unidade, mas com certa concentração no nível 2 da bolsa. A Comissão entende que este é um processo resultante da qualidade e visibilidade das atividades de pesquisa desenvolvidas e que um maior reconhecimento será obtido mediante o avanço nessas atividades, conforme destacado em outras partes deste relatório. No âmbito da pesquisa em arquitetura e considerando que a informação disponibilizada não distingue claramente a pesquisa em engenharia civil da pesquisa em arquitetura a Comissão entende que não existem motivos para parecer diferente salvaguardando as diferenças óbvias quanto ao número de pesquisadores em cada área e quanto à idade dos cursos de pós-graduação. O output em arquitetura parece no entanto acompanhar proporcionalmente o da engenharia. Mais exígua de acordo com os testemunhos ouvidos parece ser a produção específica na área de urbanismo.

QUESTÃO H H. Como se dá a relação entre projetos financiados por agências públicas, por empresas públicas ou privadas, por órgãos públicos e por entidades do terceiro setor? Há uma distribuição adequada destes fomentos em relação às oportunidades existentes? Resposta: Não se identificaram, no relatório interno e nas apresentações realizadas para a comissão de avaliação interna, dados suficientes para esta avaliação. Em relação à captação de recursos em agências de fomento, a avaliação interna classifica como "moderadamente insuficiente ¿ uma proporção substancial dos projetos foi adequadamente financiada, mas a disponibilidade de recursos é fator limitante na produção intelectual da Unidade", justificando que não foram encontrados "dados suficientes para verificar este tópico. A percepção desta equipe se aproximou do explicitado na letra C". QUESTÃO I I. Há na unidade busca organizada e sistemática de pós-doutores no exterior? Resposta: A informação da avaliação interna é de que "não há ainda uma forma sistematizada de atração, estando por conta, atualmente, das iniciativas individuais dos docentes". A percepção da comissão de avaliação externa coincide com esta informação. QUESTÃO J J. A participação de professores e pesquisadores do exterior nas colaborações acadêmicas segue padrões internacionais? Resposta: Este é um esforço crescente na unidade, com a visita frequente de professores e pesquisadores estrangeiros para a ministração de palestras, a participação em eventos, a discussão de potenciais colaborações, o oferecimento compartilhado de disciplinas, a participação em bancas. Há um número razoável de cooperações acadêmicas da FEC com instituições estrangeiras. Este é um tópico que está compatível com as pesquisas desenvolvidas na Faculdade.

Extensão e Ações Comunitárias

QUESTÃO A A. A produção intelectual resultante das ações de extensão está bem representada em termos de volume e relevância junto aos diversos segmentos sociais que são alvos? Resposta: A principal atividade de extensão na FEC é a realização de cursos. Dentre os cursos oferecidos, incluem-se diferentes cursos de extensão e alguns cursos de especialização. O aumento do número de ações e de captação de recursos decorrentes das atividades de extensão é crescente no período. O número médio de cursos de extensão no quinquênio é bem maior que o anterior. É considerado pela coordenação adequada a participação docente. O número de alunos matriculados em cursos de Extensão da FEC cresceu aproximadamente 45% entre 2009 e 2013, quando comparado com o qüinqüênio anterior, enquanto que nas demais Engenharias e na Unicamp como um todo houve um decréscimo. Em relação às atividades de extensão comunitária, considera-se modesta a participação da unidade, com a média de apenas um projeto ao ano. Este valor poderia ser bem maior dada a forte relação social que apresentam os cursos de engenharia e arquitetura. Nesse sentido, merece destaque a aprovação, em Julho 2014, de projeto de extensão comunitária de docentes da FEC com financiamento pelo Ministério de Educação e Cultura. Como aspecto de planejamento estratégico está o envolvimento das empresas juniores da engenharia civil e da arquitetura, na formação do Núcleo de Apoio a Parcerias com Empresas, como descrito no item 2.2. Nos projetos de revisão dos Planes - Premia, Relaciona e Divulga / FEC apresentam atividades de extensão, incluindo parcerias na promoção de eventos e criar núcleo de apoio relacionamento universidade-empresa. Em relação a produção intelectual nos Cursos de Extensão, principalmente as Especializações, muitas vezes geram Monografias e alguns casos podem gerar artigos em periódicos, em eventos nacionais e internacionais. A coordenação expressa que não se tem quantificado essa produção, porém existe o propósito como atividade a ser incluída no planejamento da extensão. Os casos especiais de convênios realizados, principalmente os que se relacionam a pesquisa e desenvolvimento (P&D), sempre apresentam em seu Relatório Final a produção científica gerada durante sua vigência. Todo o Relatório Final é apreciado pela Comissão de Extensão da Unidade, que tem observado relevante produção científica decorrente desses convênios. Considerando todo o potencial da FEC nos dois segmentos de Engenharia Civil e Arquitetura e urbanismo, incluindo os escritórios técnicos da instituição e dos estudantes, a Comissão Externa recomenda uma discussão ampla do papel da Extensão em toda a sua amplitude na FEC. As exigências são grandes em relação ao corpo docente e ao corpo discente, portanto o planejamento da distribuição das atividades de ensino, pesquisa e extensão é função de planejamento e estímulos institucionais. O dimensionamento da Relação Institucional / Empresa / Sociedade - Segmentos Sociais e Convênios de Pesquisa e Desenvolvimento deve ser valorizado e estimulado com adequados critérios, com respeito ao papel a ser desempenhado em cada unidade e seus professores, técnicso e alunos, considerando os demais compromissos da unidade.

QUESTÃO B B. As atividades de extensão resultam em ações de inovação visando setores públicos, privados ou do terceiro setor? Resposta: A participação de moradores tanto de Campinas quanto da RMC, e do Estado de SP é considerada significativa nos Cursos de Extensão e Eventos e nos projetos relacionados aos editais da PREAC. É Considerada modesta a participação da unidade junto aos segmentos sociais, embora em ascensão nos últimos anos observada pelas submissões de projetos a editais da PREAC. Também cabe ressaltar, a participação em editais como ProExt MEC (1 aprovado em 2014), com forte característica de inserção dos partícipantes da sociedade local e regional. A coordenadoria de extensão tem dado suporte a essas atividades na fase de elaboração de projetos e na divulgação dos editais. A participação da extensão é considerada relevante, seja pelos convênios de prestação de serviços, pesquisa e desenvolvimento, seja pelos cursos de extensão e especialização, uma vez que, as atividades de engenharia civil e de arquitetura e urbanismo, possuem fortes impactos sobre os aspectos sociais, políticos e econômicos do país. É sempre buscado o caráter de interação com o público externo à Universidade. Tem se observado a participação de empresas públicas e privadas nos oferecimentos de Cursos de Extensão, realização de Convênios e nos Eventos realizados pela Unidade. Não existe entretanto um procedimento que permita quantificar se o conhecimento envolvido nas ações de extensão foi apropriado ou tomado posse, utilizado e reproduzido pelos parceiros, apenas sinalizadores como aumento na procura dos cursos de extensão e especialização; os cursos tem sido bem avaliados pelos alunos. No caso particular dos convênios com empresas do setor de energia, Petrobrás por exemplo, estes são avaliados por entidades como a ANEEL e ANP. portanto não é possível uma avaliação direta se as atividades de extensão resultam em ações de inovação visando setores públicos, privados ou do terceiro setor. A Comissão Externa recomenda a inclusão nos projetos de revisão dos planes de um estudo mais específico sobre a relevância, impacto e inovação das atividades de extensão nos setores parceiros - públicos, privados, comunidades ou do terceiro setor. QUESTÃO C C. Os cursos e programas oferecidos através da escola de extensão são de relevância e de qualidade? Resposta: Dentre os cursos oferecidos, incluem-se diferentes cursos de extensão e alguns cursos de especialização. Tem havido uma crescente atração de alunos, com aumento de 44,5% entre 2004-2008 (1177 alunos) e 2009-2013 (1701 alunos). Os elementos a que a comissão teve acesso dificultam avaliar a relevância e a qualidade das atividades oferecidas. Eventualmente, a procura aos cursos pode operar como um indicador desses quesitos.

QUESTÃO D D. Os mecanismos de gestão das ações de extensão e a infraestrutura de salas de aula, laboratórios e acervo dão sustentabilidade aos objetivos e metas do Planejamento Estratégico para a Extensão? Resposta: A reunião mantida com o Coordenador de Extensão da FEC e a visita às instalações da Faculdade indicam adequados procedimentos de gestão e adequada infraestrutura para o desenvolvimento das atividades atualmente implantadas. QUESTÃO E E. Comente sobre a participação e envolvimento de docentes, funcionários e alunos nas ações de extensão da Unidade? Resposta: A percepção da Comissão é semelhante ao expresso na relatório de avaliação interna: "Em relação aos docentes, existem participações em convênios em cursos de extensão e de especialização, entretanto estas ações não são bem distribuídas entre os Departamentos". Sobre a participação de funcionários, entende-se que funcionários administrativos e técnicos de laboratório podem apoiar as atividades. Não ficou clara para a Comissão a intensidade e a forma com que alunos de graduação e de pós-graduação se envolvem. A aprovação de projetos no âmbito do Edital MEC-PROEXT pode ser um interessante mecanismo para o exercício de atividades de extensão com maior envolvimento de alunos e funcionários.

Recursos Humanos e Infraestrutura

QUESTÃO A A. Existe um equilíbrio na distribuição das diversas atividades exercidas pelos docentes (docência graduação e pós-graduação, pesquisa, extensão e atividades administrativas)? Resposta: A Comissão Externa não teve uma reunião com todos os professores da FEC. Portanto não foi possível ter acesso diretamente a posicionamento / informações dos professores. De uma maneira geral ficou evidente a necessidade de um maior equilíbrio das diversas atividades e particularmente de reestuturação de Departamentos. A maior importância para a Área de Arquitetura e Urbanismo seria um dos pontos, o outro seria uma reorganização dos Departamentos de Engenharia Civil, podendo vir a permitir uma otimização de todas as atividades desenvolvidas na FEC. Além disso a Comissão não tem muito mais a apontar para além dos aspectos mencionados pela avaliação interna. QUESTÃO B B. Existem mecanismos que garantam a qualidade das contratações docente? (verificar questão 2 do formulário de Recursos Humanos) Resposta: A Avaliação interna expressa que o tamanho do corpo docente da FEC tem limitações, resultando em professores com maior sobrecarga didática, uma menor cobertura das áreas de conhecimento; menor flexibilidade para interlocução internacional e de desenvolvimento de convênios de pesquisa e desenvolvimento; e menores chances de explorar novas áreas da Engenharia Civil e da Arquitetura e Urbanismo. Além disso, dificulta a oferta de maior número de vagas, seja na graduação ou na pós-graduação. Na questão 2 do formulário de Recursos Humanos da Avaliação interna é apresentado esforços pela FEC procurando implantar um planejamento adequado com sistema de divulgação / busca / seleção para ter bons candidatos quando de abertura de concurso. Existe também processo de acompanhamento das atividades dos docentes. É recomendado que estas iniciativas, que são pertinentes, sejam devidamente organizadas com regras, diretrizes, padrões e implantadas como mecanismo efetivo administrativo na FEC e devidamente discutidas e divulgadas em toda comunidade da FEC. A divulgação dos concursos deve ser ampla e interna e externa (nacional e internacional) à UNICAMP. QUESTÃO C C. Existem ações de apoio ao desenvolvimento profissional/acadêmico dos docentes? (verificar questão 1.1 do formulário de Recursos Humanos) Resposta: Considerando a Avaliação Interna a FEC apresenta ações de apoio ao desenvolvimento profissional/acadêmico dos docentes. Por exemplo, na questão 1.1 - Recursos Humanos - é registrado que estratégias foram definidas visando a melhoria das condições da FEC para proporcionar aos novos contratados uma infraestrutura mínima para desenvolver todas as atividades - ensino, pesiqsa e extensão.

No caso dos projetos de revisão dos planes, por exemplo, projetos Valoriza e Premia FEC, existem objetivos / estratégias relativas ao desenvolvimento dos docentes. QUESTÃO D D. É possível identificar critérios para a distribuição dos espaços físicos e infraestrutura para a execução das atividades administrativas e acadêmicas? Eles são efetivos? O que pensam os docentes destes tipos de critérios? (verificar questões 2 e 3 do formulário de Infraestrutura) Resposta: Pelas informações constante do formulário de Infraestrutura da avaliação interna existe a necessidade de expandir a área construída da FEC, paraatender às múltiplas necessidades. É registrado também a existência de procedimentos para solicitação, avaliação e providências no assunto de infraestrutura, através da Diretoria da Faculdade, Comissão de Espaço Físico e pela Congregação, junto com a Coordenadoria de Projetos da FEC. Nos projetos de revisão dos planes tem como exemplo o AmpliaFEC. A Comissão Externa teve a oportunidade de visitar várias instalações da FEC e foi possível verificar a existências de uma boa infraestrutura de uma maneira geral, verificar a importância das novas instalações construídas para o bom desenvolvimento dos trabalhos na FEC, entretanto, foi também verificada a existência de espaços limitados em algumas áreas, por exemplo, no prédio dos professores e nos laboratórios de ensino e pesquisa. Este maior espaço nos laboratórios permitirá uma melhor organização e a expansão de equipamentos. Deve ser também registrado que alguns laboratórios de Engenharia Civil precisam de uma maior atualização de equipamentos particularmente para o desenvolvimento de pesquisa de maior envergadura e nível internacional. QUESTÃO E E. O Planejamento Estratégico e a Avaliação Institucional da Unidade são utilizados como ferramenta de gestão e de tomada de decisões na Unidade? A comunidade conhece o planejamento e há um bom sistema de divulgação das decisões tomadas com base nestes? (verificar questão 1 do formulário de Planejamento Estratégico) Resposta: Pelas informações constante do formulário de planejamento estratégico a unidade FEC trabalha de forma sistemática na elaboração do planejamento estratégico, procurando envolver toda a comunidade acadêmica. Esforços foram realizados nesta última revisão, apesar de algumas dificuldades relatadas. É considerado ser um avanço a associação da Avaliação institucional ao planejamento estratégico. A Comissão externa concorda com esta avaliação. A avaliação externa ficou mais enriquecida com o conhecimento dos dois trabalhos - avaliação interna e o projeto de revisão dos planes.

QUESTÃO F F. Comente sobre a percepção dos docentes sobre a forma como as rotinas impostas pela administração central da Unicamp impactam as atividades-fim da Unidade. Considere também os aspectos relacionados à Qualidade de Vida no campus (transporte, segurança, estacionamentos, entre outros). Resposta: Não ocorreu reunião direta com a comunidade docente da FEC. Pelas informações constante da avaliação interna existem várias inciativas / esforços em realização de forma a minimizar as dificuldades administrativas, assim como, otimizar o roteiro dos processos administrativos. Nos projetos de revisão dos planes, como por exemplo, AdministraFEC, ValorizafEC, existem objetivos / estratégias para melhorar as condições administrativa da FEC. por exemplo: "Racionalizar os processos administrativos: - mapear e propor melhorias nos fluxos e processos administrativos, tendo como princípio a mentalidade enxuta; - incrementar a informatização de procedimentos administrativos; fomentar a capacitação continuada de funcionários." A Comissão Externa está de acordo com os esforços realizados e o encaminhamento dado nos projetos de revisão dos planes pela FEC.

Organização do Processo da Avaliação Institucional Externa

pela Unidade

QUESTÃO A A. Descreva a forma como foram organizados os trabalhos, cronograma de trabalho, listas das pessoas a serem entrevistadas etc. Resposta: Os trabalhos da comissão de avaliação externa foram divididos em três dias: Dia 1: - Manhã: apresentação geral da faculdade pelo diretor, com a presença da diretoria associada, chefes de departamentos e coordenadores de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão; apresentação da programação sugerida para os três dias da avaliação; apresentação e conversa com os alunos da pós-graduação em Engenharia Civil; apresentação da Extensão; e visita ao prédio de salas de aula e áreas administrativas, acompanhada pelo diretor da faculdade; - Tarde: apresentação e conversa com os alunos da pós-graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade; apresentação da Pesquisa; reunião da trabalho da comissão Dia 2: - Manhã: visita aos laboratórios da faculdade; - Tarde: visita à Coordenadoria de Projetos - CProj; apresentação e conversa com os alunos do curso de graduação em Engenharia Civil; apresentação e conversa com os alunos do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo; Dia 3: - Manhã: visita à Biblioteca da área de Engenharias e reunião de trabalho da comissão; - Tarde: reunião de trabalho da comissão e encerramento. As visitas aos laboratórios, as quais foram previamente organizadas em conjunto com chefes de departamento, coordenadores e supervisores de cada laboratório, foram acompanhadas pela presidente e pelo secretário da comissão interna de avaliação. QUESTÃO B B. Comente sobre como transcorreram os trabalhos Resposta: Deve ser elogiada a iniciativa e o programa de Avaliação Institucional da Unicamp. O plano de atividades estava bem organizado e bem preparado tendo permitido um decorrer normal dos trabalhos. Apenas se lamenta o atraso na recepção dos resultados da avaliação interna que tornou a preparação dos trabalhos da avaliação externa um pouco mais dificultado. Deve ser registrado que de forma a atender a várias perguntas do formulário da avaliação externa, faltou a reunião com os professores da FEC de forma a captar a sua percepção e informações complementares do corpo docente. QUESTÃO C C. Sugestões de melhorias Resposta: No processo de avaliação externa a Comissão recomenda que o período de avaliação na Unidade, particularmente a FEC, seja de quatro dias. o tempo de três dias foi limitado. O maior tempo permitiria uma maior integração da Comissão externa e todo o entendimento dos materiai existente e o processo efetivo de avaliação. Acreditamos que o produto final poderia ser de miaor qualidade. Foi realizado o melhor possível! A Comissão Externa recomenda que seja implantado uma sistemática de acompanhamento em cada Projeto de Revisão dos planes das metas e métricas

específicas estabelecidas para cada Objetivo / Estratégia / Programa/linhas de Ação para todos os projetos previstos. No caso do curso de graduação em EC este processo seria acompanhado pela Comissão de Graduação. A avaliação geral de todas as tividades seria acompanhada pela Diretoria da FEC através de uma Comissão específica.